Últimos dias de inscrições para programa de talentos da Pipefy

Programa Young Guns Business oferece vagas para 18 profissionais nesta chamada

A Pipefy, startup de gerenciamento de processos presente em mais de 150 países, anuncia a abertura de mais uma edição de seu tradicional programa de trainees, o Young Guns. Em sua primeira edição de 2021, o programa busca talentos para integrar a área de vendas da empresa.

Candidatos de todo Brasil podem se inscrever, uma vez que as vagas são para trabalho remoto. Para participar, não há formação específica, e podem se candidatar graduandos, recém-formados ou quem está em fase de transição de carreira. Os principais requisitos são paixão por vendas e desejo de causar impacto.

Em 2021, a Pipefy estima aumentar em 40% o time de colaboradores. Buscando ampliar a diversidade, a empresa se une a Transempregos, maior banco de dados de currículos e vagas trans no Brasil, e incentiva a inscrição de pessoas transgênero no programa.

A empresa acredita no empoderamento profissional para mudanças através do produto. Para isso, pretende criar um ambiente diverso, inclusivo e que cause pertencimento, em todas as posições, áreas e oportunidades.

Segundo Giovanni Riva, coordenador do programa, o Young Guns é a grande porta de entrada não só para a área de vendas, mas para outras áreas da empresa. “Hoje, 65% do time comercial é composto por profissionais que passaram pelo programa. Além disso, temos muitos casos de profissionais que terminaram o programa e migraram para times como Marketing, Produto e Customer Success, inclusive chegando a posições de liderança”, conta.

Serão selecionados 18 profissionais nesta chamada. As inscrições estarão abertas até domingo dia 21 de fevereiro pelo site do programa, e a partir de abril os profissionais escolhidos iniciam suas jornadas na Pipefy.

Entre os benefícios oferecidos pela Pipefy estão: trabalho remoto, Gympass, planos de saúde, odontológico e oftalmológico para funcionários e seus dependentes, reembolso para aulas de idiomas, entre outros.

Para Guilherme Bezerra, líder de equipe e desenvolvimento de vendas e Young Guns Business Alumni, “o programa é um reflexo direto da cultura da Pipefy, uma incrível jornada de desenvolvimento que proporciona maturidade profissional a todos que participam. Tive o prazer de fazer parte de uma das primeiras edições do Young Guns Business, e sou extremamente grato por todas as experiências que tive, principalmente a experiência de trabalhar no Vale do Silício. Eu realmente descobri minha paixão por tecnologia e agora eu lidero a equipe de vendas e posso ver outros jovens profissionais abrindo um caminho semelhante.”

Programa Young Guns Business

Inscrições: de 1 a 21 de fevereiro, pelo site https://www.pipefy.com/young-guns-business/

Entrevistas finais: de 15 a 21 de março

Início na Pipefy: Abril de 2021

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Como analisar os dados da exportação

Por Helmuth Hofstatter, fundador da LogComex

Entender o mercado com a análise de dados de exportação é uma tarefa extremamente necessária para tomar decisões mais assertivas, porém, ela também pode ser complexa.

Afinal, as informações estão espalhadas em diversas fontes e, dessa forma, fica mais difícil ter uma visão completa e fiel à realidade para elaborar uma boa estratégia de exportação.

Porém, o questionamento que muitos profissionais de comércio exterior que trabalham com a exportação se fazem é: como realizar análises pertinentes ao negócio se há uma distribuição de dados tão diversificada e um acesso tão dificultado?

Separei algumas dicas de como estudar o mercado de exportação de maneira muito mais significativa para a sua empresa. Confira:

Entenda melhor sua concorrência

Ter acesso aos dados dos reais exportadores de um determinado produto pode trazer uma visibilidade extremamente valiosa das atividades do mercado e, consequentemente, da sua concorrência.

Porém, realizar essas pesquisas manualmente pode ser uma tarefa bastante trabalhosa — além de bem pouco assertiva.

Essa dor que os profissionais atuantes da exportação possuem no estudo do mercado pode ser resolvida com uma ferramenta de Big Data que contenha dados de real exportador.

Analise as rotas de exportação

Entender quais são as rotas mais utilizadas pelo mercado pode trazer insights preciosos para a sua estratégia. Mas, como?

Bom, se um concorrente está utilizando uma rota diferente do comum, esse pode ser um forte indicativo de que há uma excelente oportunidade que a sua empresa não está aproveitando para exportar um determinado produto.

Dessa forma, estar atento às rotas, produtos e volumes exportados é um passo essencial na elaboração de uma boa estratégia de exportação.

Estude dados históricos

Comparar dados de exportação por período é outra iniciativa importante para o entendimento assertivo do mercado internacional.

Na estatística, a Lei dos grandes números aponta exatamente isso: 

“Quando um experimento se repete um grande número de vezes, a probabilidade (na definição pela frequência relativa) de um evento tende para a probabilidade teórica”.

Por isso, é essencial estudar frequentemente os acontecimentos anteriores. Afinal, essa prática auxilia na elaboração de avaliações preditivas, que são extremamente proveitosas para a estratégia empresarial.

Utilize um software de dados de exportação

Como os dados estão espalhados por diversas fontes, as análises se tornam mais complexas. Porém, a utilização de um software de dados de exportação oferece uma visão mais unificada e centralizada das informações, além de facilitar — e muito — seu entendimento.

Ainda, o ambiente da exportação é composto por operações e informações muito dinâmicas. Visualizar essas informações de maneira mais didática também simplifica a compreensão dos dados.

A Logcomex é uma empresa que desenvolve soluções tecnológicas para o comércio exterior. O Big Data Exportação, plataforma de dados para exportadores e agentes de carga, possibilita análises completas do mercado.

A plataforma foi reformulada para atender ainda mais os atuantes da exportação. Novas informações foram incluídas e, ainda, a visibilidade está mais dinâmica, pois agora conta com dashboards intuitivos.

Confira as possibilidades que o novo Big Data Exportação oferece:

Alguns dos filtros são:

HSCODE;

Exportador;

Porto de origem e destino;

Tipo de carga;

Tipo de contêiner;

Média de valores de frete.

Também é possível visualizar na sua pesquisa dashboard contendo:

A quantidade de embarques;

Ranking de exportadores;

Ranking de armadores;

Informações de mercadoria;

Informações de origem e destino;

Gráfico Year to Date: uma comparação Year to Date de acordo com os filtros incluídos na pesquisa e com o período pesquisado.

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Indústrias devem iniciar a transformação digital o quanto antes

Por Adriana Klemann Rohweder

Vivemos em uma sociedade cada vez mais digital, e essa digitalização tem transformado as indústrias. Para se manterem competitivas e vivas, todas precisarão ingressar nessa jornada, mais cedo ou mais tarde – o melhor, é claro, é que seja o quanto antes.

A maturidade digital de uma empresa pode contribuir para um maior crescimento e sucesso, mas transformar digitalmente uma empresa implica enfrentar vários desafios.

É preciso ativar valor por meio de uma forte colaboração entre o negócio e a tecnologia. E não basta escolher tecnologias de ponta achando que elas são a solução moderna para qualquer tipo de problema: o segredo para se viabilizar a transformação digital está no equilíbrio entre fatores humanos, técnicos e de negócio, descobrindo onde a junção desses fatores encontra a área comum entre o que é viável, desejável e factível para a organização.

Empresas que iniciam uma jornada de transformação digital mudam a forma de pensar e agir: estimulam a autonomia e a colaboração, o aprendizado contínuo, a melhoria dos processos de trabalho e o desenvolvimento de habilidades digitais na organização. Também buscam conectar-se a seus clientes realizando entregas personalizadas e de valor.

A transformação digital também contribui para a melhora de todo o fluxo de informação da companhia, atingindo positivamente colaboradores, fornecedores, produtos e clientes. 

Aqui quero dar um conselho: não se preocupe com o quanto a jornada será longa e difícil. Preocupe-se em iniciá-la o mais breve possível e de forma perseverante, e esforce-se em continuar nela. Saiba que o segredo é não trilhar esse caminho sozinho, mas acompanhado de todos os colaboradores, clientes e fornecedores do seu negócio.

Na Ibema, usamos a tecnologia para otimizar operações e negócios, engajar clientes, empoderar colaboradores e transformar produtos e serviços – por isso defendo uma transformação abrangente, que traga mudança de mindset em toda a empresa e, por que não, externamente também.

Com uma campanha de ideias para a transformação digital, recebemos mais de 120 sugestões de melhorias, entre as quais três foram premiadas. Agora temos a intenção de detalhar e implantar essas ideias, bem como considerar todas as demais em um portfólio para desenvolvimentos futuros.

Uma boa forma de começar é criar um squad específico para a Transformação Digital, que integre profissionais de várias áreas, com diversas formações, de forma a interagir com todos os colaboradores na busca por ideias que tragam ganhos significativos para toda a cadeia de relacionamento da empresa, sejam eles financeiros ou qualitativos.

Aqui na Ibema já temos o nosso squad de transformação digital, entre vários outros, que tem por objetivo auxiliar na estruturação da jornada de Transformação Digital da empresa.

É preciso uma aldeia inteira para efetivamente mudar uma cultura. Vamos juntos?

Adriana Klemann Rohweder, mestre em Administração e Logística, formada em Ciências da Computação e gerente de TI, Projetos e Riscos da Ibema.

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Simples Nacional – empresas podem renegociar dívidas com a Receita

Uma ótima notícia para as empresas tributadas pelo Simples Nacional é que desde o último dia 11 de fevereiro já está valendo a Portaria nº 1.696, que possibilita novas condições para transação de tributos federais vencidos no período de março a dezembro de 2020 e não pagos em razão dos impactos econômicos decorrentes da pandemia relacionada ao coronavírus (COVID-19).

“Essa é uma alternativa muito relevante para as empresas, que podem adequar suas condições evitando problemas futuros que possam levar a exclusão do Simples Nacional, incluído os tributos inscritos em dívida ativa da União”, explica o diretor tributário da Confirp Consultoria Contábil, Richard Domingos.

O prazo para negociação dos débitos inscritos em dívida ativa da União terá início em 1º de março de 2021 e permanecerá aberto até as 19h (horário de Brasília) do dia 30 de junho de 2021.

Poderão ser negociados (desde que inscritos em dívida ativa da União até 31 de maio de 2021), os seguintes valores:

• débitos de pessoa jurídica: débitos tributários (federais e previdenciários) vencidos no período de março a dezembro/2020;

• débitos do Simples Nacional: os débitos apurados na forma do Simples Nacional, vencidos no período de março a dezembro/2020, devidos por ME e EPP; e

• débitos de pessoa física: os débitos relativos ao Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), relativo ao exercício de 2020.

Análise da capacidade econômica do devedor:

A análise dos impactos econômicos nos contribuintes (devedores) que forem negociar e a capacidade de pagamento fica a cargo da PGFN (conforme Portaria PGFN n° 14.402/2020).

Modalidades de transação tributária:

As modalidades previstas são as de “transação excepcional” e de celebração de “Negócio Jurídico Processual” para pessoas físicas e jurídicas.

Considerações finais:

Aplicam-se às modalidades de negociação previstas acima (transação da pandemia), no que não lhe for contrário, as normas contidas nas Portarias PGFN nº 14.402/2020 (transação excepcional) e da Portaria nº 18.731/2020 (transação excepcional do Simples Nacional), em especial em relação às condições e procedimentos de adesão, compromissos exigidos e hipóteses e procedimentos de rescisão do acordo.

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Justiça confirma ação da Afrebras por transparência e obriga Paraná a exibir benefícios fiscais

A Segunda Câmara Cível do TJPR (Tribunal de Justiça do Paraná) manteve decisão que acatou pedido da Afrebras (Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil) para condenar o estado a informar detalhes dos protocolos de intenções que firmou com seis grandes empresas de bebidas. A decisão é do dia 5 de fevereiro deste ano.

Na prática, conforme explicou a Afrebras, o protocolo de intenções favorece as empresas Petrópolis, Kaiser, Ambev, Londrina Bebidas, CRBS e SPAL, com benefícios fiscais milionários que violam o princípio da isonomia. Dessa forma, segundo a entidade, o Estado prejudica pequenas e médias empresas de bebidas regionais.

Representada pelo advogado Oksandro Gonçalves, a Afrebras, que reúne mais de 100 indústrias de bebidas regionais no país, informou ao Judiciário que o Estado não cumpriu pedido de notificação judicial anterior para repassar aos dados, requisitado por meio da Lei de Acesso à Informação.

“Na situação em questão, entendo que há a necessidade de apresentação dos Protocolos de Intenção formalizados entre o Estado do Paraná e as empresas Petrópolis, Kaiser, AMBEV, Londrina Bebidas, CRBS e SPAL”, diz o voto do relator, desembargador Stewalt Camargo Filho, reafirmando a resposta ao pedido da Afrebras.

O juiz substituto em 2º grau Carlos Mauricio Ferreira e o desembargador Antonio Renato Strapasson seguiram o voto do relator. A necessidade de resposta se impõe “dado que há interesse social em averiguar os pormenores dos benefícios oferecidos às produtoras em questão, em especial ante às afirmações da apelada de que as mesmas benesses não lhe foram ofertadas”, como afirma outro trecho da decisão.

Neste caso, o Tribunal de Justiça não acatou recurso do Estado do Paraná que visava invalidar a sentença da 5ª Vara da Fazenda Pública da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba, proferida pela juíza Patrícia de Almeida Gomes Bergonse.

No recurso, o Tribunal de Justiça rejeitou as alegações do Estado, anteriormente apresentadas à magistrada, de que a Caec/Saif (Coordenação de Assuntos Econômicos do Setor de Análises de Incentivos Fiscais) havia respondido à notificação judicial.

No entanto, a resposta foi uma negativa para repassar as informações solicitadas pela Afrebras. O Estado afirmou, na ocasião, que “o sigilo das informações tem por objeto proteger tanto os direitos à intimidade, privacidade dos cidadãos e questões que envolvem o Estado, aí incluso o sigilo fiscal”.

Além disso, diante da violação ao princípio da publicidade que rege a administração pública, o Tribunal de Justiça também rejeitou alegação do Estado de que sua negativa de informação visava preservar a situação econômica e financeira das empresas contempladas pelo protocolo de intenções.

Outra decisão

Esta é a segunda decisão judicial apenas no mês de fevereiro que acata pedido da Afrebras, para a entidade fortalecer seu compromisso de representar as empresas associadas e garantir justiça tributária a todas.

No dia 9 de fevereiro, a conseguiu liminar da Justiça que manda o Estado de Goiás suspender a exigência de indústrias instalarem equipamentos para aplicação dos selos fiscais eletrônico e de controle em água mineral. A decisão é da juíza Lívia Vaz da Silva, da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual de Goiânia.

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Startup lança curso gratuito para empreender no mundo digital

Nascida de uma spin-off dentro da Empari Global Innovation, um grupo de empresas de software de Maringá, a Treeunfe Tecnologia atua há quatro anos como emissor de notas fiscais eletrônicas com o propósito de transformar dados fiscais em inteligência de negócios para alavancar vendas e melhorar a gestão das empresas.

Pensando em ajudar quem quer empreender, mas não sabe por onde começar, ou precisa de uma ideia de negócio ou infoproduto para vender, a Treeunfe está lançando um curso gratuito, totalmente online, com aulas ao vivo e certificado de conclusão.

O curso que ‘Do Básico ao Empreendedor’, será ministrado duas vezes por semana, com uma hora de duração em cada ocasião. O curso, com duração de um mês, terá uma turma por bimestre, com a primeira turma começando em março de 2021. 

O curso visa melhorar a capacidade empreendedora para criar e desenvolver uma carteira de clientes, usuários de softwares de gestão e emissão de documentos fiscais. Os participantes terão uma visão mais eficaz sobre quais técnicas podem alavancar um negócio, aprendendo a ofertar, negociar de forma digital e alinhar expectativas na construção de carteiras de clientes fortes e duradouras.

O conteúdo programático inclui aulas de noções de empreendedorismo, como ganhar dinheiro com software, tributação para PMEs, soluções da Treeunfe, como vender, atendimento, marketing digital e plataformas de parceiros.

Para Paulo Assis, CEO da Treeunfe, esse curso representa uma ótima oportunidade para quem quer se aprimorar ou mesmo mudar de segmento. “Estamos muito felizes por oferecer essa oportunidade para quem deseja aprender ou aprimorar técnicas e habilidades consagradas e muito desejadas pela indústria como um todo”.

Os interessados devem submeter o cadastro ao programa Parceria da Treeunfe em https://bit.ly/parceria-treeunfe.

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Paraná possui mais de 1,4 mil startups que geram 12 mil empregos

O Paraná possui atualmente 1.434 startups que geram mais de 12 mil empregos em 87 cidades, o que torna o estado um dos principais ecossistemas de inovação do Brasil. Os números do Mapeamento das Startups Paranenses 2020/2021, do Sebrae/PR, foram divulgados nessa terça-feira (09/02), em evento digital transmitido ao vivo.

Esse total representa um aumento de 39% (402 novas empresas) em relação ao último levantamento realizado em 2019. Mesmo com a pandemia, 374 novas startups foram criadas apenas em 2020, número que apresenta um crescimento contínuo desde 2015 e, sendo o maior desde 2014, quando a apuração foi iniciada. Além disso, 685 empresas (47,7%) ainda possuem menos de dois anos de operação.

“Esse crescimento expressivo demonstra o potencial do Paraná para atrair investimentos e gerar a ofertas de produtos e serviços diferenciados, mesmo em meio a uma crise. As startups são empresas que podem gerar alto impacto em todas as cadeias produtivas, o que contribui para a geração de novos empregos, renda e inovação”, destaca o diretor de Operações do Sebrae/PR, Júlio Cezar Agostini.

Nos últimos anos, o Paraná passou a ter dois unicórnios (empresas com valor de mercado de mais de US$ 1 bilhão): a plataforma de pagamentos Ebanx, em novembro de 2019, e a plataforma de venda de móveis e materiais de construção MadeiraMadeira, em janeiro de 2021. O Paraná está entre os quatro estados brasileiros com unicórnios no país, ao lado de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

A sétima edição do levantamento feito pelo Sebrae/PR anualmente para mapear o ecossistema de inovação paranaense, contou com a participação de representantes de 1.434 startups para o levantamento, entre os dias 5 e 27 de novembro de 2020. O estudo completo pode ser conferido neste link (https://www.sebraepr.com.br/startup-mapeamento/).

Confira um resumo sobre os perfis das startups paranaenses:

Setores

Especialmente por conta da preocupação com a saúde, foram criadas 35 novas startups de saúde e bem-estar em 2020. O setor, que conta com 121 empresas, é o segundo com mais startups no estado, perdendo apenas para aquelas relacionadas ao agronegócio, com 141. Ao todo, as startups estão divididas em 28 verticais e segmentos, além da categoria “outros”.

Localização

Em relação à localização, o estudo apontou que Curitiba é a cidade com mais startups, com 422; seguido de Londrina, com 180; Pato Branco, com 126; Maringá, com 105; e Cascavel, com 89. O estudo aponta ainda que cerca de dois terços do total de startups não estão na capital ou próximas a ela, com destaques para as regiões Norte e Sul do estado. Ao todo, 87 dos 399 municípios paranaenses registaram pelo menos uma startup.

Perfis e empregos gerados

O estudo traz ainda outras segmentações sobre os perfis daqueles que fundaram as startups paranaenses. Em relação à idade, 62,5% têm entre 26 e 40 anos e 77,3% são homens. Além disso, 74,3% delas contam com até 5 funcionários e 37,9% possuem sede própria, enquanto outros 35,7% exercem as atividades dentro de suas próprias casas.

Em relação aos postos de trabalho, as startups empregam 12.056 pessoas no Paraná, sendo que 2.918 delas estão trabalhando nas 10 empresas que mais geram empregos (8 em Curitiba e Região Metropolitana e 2 em Ponta Grossa e Maringá). Além disso, embora a Regional Leste (Curitiba e região e litoral) concentre 31% das startups do estado, em relação aos empregos gerados essa porcentagem sobe para 59,1% (7.189 trabalhadores).

Investimentos e faturamento

Entre as empresas entrevistadas, 298 (20,8%) disseram que já receberam algum tipo de investimento. Ao todo, 142 receberam um investimento-anjo, 92 participaram de programas de aceleração e 77 receberam capital-semente (séries A, B e C). Se forem considerados também os investimentos feitos pelos próprios fundadores, o número de respostas vai para 631 startups. Dessas, 400 receberam investimentos de até R$100 mil e 129 delas entre R$100 e R$500 mil.

Em relação ao faturamento, 473 empresas (40,8% do total de respondentes) não possuem faturamento e 251 startups (21,6%) faturam até R$81 mil (teto do microempreendedor individual). Além disso, há 127 startups com faturamento até R$ 4,8 milhões e 35 negócios com faturamento superior a essa quantia. Por conta disso, são enquadradas como médias e grandes empresas.

Mais conteúdos

Além do detalhamento sobre os números gerais, o levantamento também aponta pequenos perfis e realiza análises sobre os ecossistemas de inovação de cada uma das seis regionais do estado: Leste, Norte, Sul, Oeste, Noroeste e Centro.

O material apresenta ainda startups destaques para ficar de olho: 16 empresas que foram vencedoras do StartupPR Conecta Awards, prêmio entregue durante o Conecta 2020, além de quatro finalistas do programa Capital Empreendedor, do Sebrae Nacional.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

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2021: o ano da policanalidade no varejo

Por Elói Assis, diretor de varejo e distribuição da TOTVS

2020 foi um ano totalmente atípico e de muitas mudanças e aprendizados para todos os setores, mas poucos tiveram tanto impacto quanto o varejo. Ninguém poderia prever tamanha crise econômica, causada pela pandemia, que fez com que varejistas fechassem as portas e se movessem rapidamente para acelerar o processo de transformação digital para sobreviver. É sempre um exercício em futilidade fazer previsões, mas com os aprendizados de 2020, é possível traçar alguns caminhos que tendem a ser essenciais para o setor.

As vendas online tiveram um salto enorme em 2020 e essa mudança de comportamento do consumidor veio para ficar. Uma pesquisa realizada com consumidores pela EbitNielsen, no quarto trimestre, aponta que as vendas do e-commerce no Brasil em 2021 devem crescer 26%, o que levaria o setor a um faturamento de R﹩ 110 bilhões. Além disso, dos consumidores que compraram online, 95% indicaram que pretendem continuar comprando por meio de sites e aplicativos, mesmo depois da pandemia.

O ano de 2021 é de incertezas sobre confinamento, vacinação, expansão ou redução do vírus, fim do auxílio emergencial e desemprego em níveis elevados. Isso impõe limites a toda economia e, cada vez mais, terá sucesso quem estiver onde o cliente está – muitas vezes na sua casa, em seu celular, mas não navegando pelo app ou site mobile da loja, mas sem dúvida, usando seu próprio WhatsApp ou redes sociais. Diante desse cenário, acredito fortemente que chegou a hora do que chamo de “policanalidade” no varejo.

Nos últimos anos, muito temos ouvido falar da necessidade de ser omnichannel, que resumidamente significa juntar múltiplos canais para fazer uma gestão unificada. Mas quantos canais o varejo explora hoje? Majoritariamente, temos na verdade uma “bicanalidade”, representada pela oferta da loja física e do site de e-commerce. Para entrar nessa nova era que foi muito testada em 2020, explorando novas formas de vender, o varejista deve lançar mão de uma série de novos meios para alcançar um consumidor cada vez mais disperso.

Daí nasce a “policanalidade”, onde o varejo vai além dos tradicionais dois canais de vendas e oferece ao cliente a possibilidade de consumir pelos mais diferentes canais de vendas. Pensando que os consumidores estarão mais preocupados com compras sem contato, abaixo alguns canais que serão atrativos para os próximos anos.

1. WhatsApp: instalado em praticamente 99% dos smartphones no Brasil, durante a pandemia quem não se pegou procurando o WhatsApp de alguma loja para tirar dúvidas, receber mais informações sobre um produto ou serviço, catálogos, etc? Pois bem, agora a ferramenta já liberou até catálogo, links para direcionar e finalizar a venda, oferecendo maior conforto ao público que prefere a interação com um atendente. Da mesma forma, outras plataformas de chat, como Facebook Messenger, Telegram e outros, também passam a permitir operações de consulta de catálogos, preços e vendas.

2. Lives: em meio à explosão de lives que tomaram o lugar de eventos presenciais durante a pandemia, uma nova tendência de consumo chama atenção. Alguns têm chamado de “live commerce”, outros de “live shopping”, que se resume no conceito de aproveitar transmissões em vídeo, seja de cantores, pessoas públicas e influenciadores, ou até mesmo empresas, para comercializar produtos. Imagine, por exemplo, estar assistindo à sua cantora favorita e poder comprar o batom que ela está usando sem perder nenhum minuto da transmissão.

3. Marketplaces: impossível falar do varejo na pandemia sem pensar na nova versão online dos shoppings, os marketplaces. Essas plataformas ganharam extrema relevância, permitindo que pequenos e médios varejistas conseguissem muito rapidamente vender online, mesmo sem dispor de site e estrutura logística, por exemplo. E dado o alto fluxo que já trafega em suas plataformas, viram naturais geradores de “tráfego” digital para os produtos dos varejistas que lá estão.

4. Facebook e Instagram: por fim, e não menos importantes, estão as redes sociais. Por serem canais onde há forte presença de consumidores de diversos tipos, grandes marcas já vêm apostando suas fichas para se destacarem nesses canais. Ambos já possuem integração de lojas e catálogos para impulsionar ainda mais as vendas. O ponto forte aqui é procurar onde o seu cliente já está e disponibilizar mais uma forma rápida e segura de compra.

5. QR Code e carteiras digitais: e não podemos encerrar sem falar dos pagamentos sem contato, como o PIX, recém-lançado pelo Banco Central, assim como as carteiras digitais. Apesar de não serem exatamente um “canal” de vendas, a existência delas passou a simplificar ao mesmo tempo em que aumentou a segurança dos pagamentos a distância, evitando a digitação de dados de cartão de crédito, substituindo por códigos de barras bidimensionais que são gerados uma única vez para cada transação. Muitas vezes, eles passam a ser um jeito rápido de gerir uma venda por canais ainda não integrados aos sistemas dos varejistas.

Independente do seu segmento dentro do varejo, este ano será marcado por novos canais. Mas, ainda que tenha sido prejudicada pelo distanciamento social, a experiência de loja continuará sendo a grande protagonista – e deve seguir forte em 2021. É o momento de pensar em como não ter um espaço convencional, mas sim que agregue valor ao cliente, como por exemplo lojas que proveem serviços adicionais ligados ou não ao seu produto.

Não podemos mais ser pegos de surpresa, então é hora de estar pronto para as adversidades, manter o propósito da sua marca bem definido e estar aberto para experimentar, descobrir e aprender, sendo capaz de reagir com agilidade às mudanças de um mundo dinâmico. Que venha 2021 cheio de novidades e um varejo verdadeiramente “policanal”.

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IBM anuncia novos sistemas de armazenamento em Flash com capacidade superior para ajudar a transição para nuvem híbrida

A IBM (NYSE: IBM) anunciou hoje novos sistemas de armazenamento flash para enrty-level e de alta velocidade, bem como upgrades de nuvem híbrida e centrada em contêineres para ajudar empresas de todos os tamanhos e necessidades a obter armazenamento acessível de classe empresarial.

A necessidade de armazenamento econômico e de alta capacidade está aumentando. De acordo com a IDC¹, a criação global de dados deve crescer para 143 zetabytes até 2024. Essa necessidade é ampliada pelas transformações digitais aceleradas que a pandemia alimentou. O estudodo IBM Institute for Business Value, COVID-19 and the future of business, revelou que 59% das empresas pesquisadas aceleraram seus planos de transformação digital devido à pandemia.

“As necessidades de dados das empresas tornaram-se ainda mais críticas desde a pandemia”, disse Deney Dentel, presidente e CEO da Nordisk Systems, uma empresa Converge, parceiro de negócios IBM Premiere. “Ter disponibilidade de dados de nível empresarial, escalabilidade massiva e flexibilidade para acessar e gerenciar dados em nuvens híbridas é fundamental. A atualização da IBM para a linha FlashSystem e sua integração contínua de nuvem híbrida e recursos de contêiner são exatamente o que precisamos para manter os negócios funcionando em um alto nível, conforme a economia e a dinâmica da força de trabalho evoluem.”

“À medida que a adoção da nuvem híbrida acelera em todo o mundo, o armazenamento modernizado fornece a base para esta infraestrutura”, disse Denis Kennelly, gerente geral do IBM Storage. “Os sistemas que oferecem disponibilidade global de dados, resiliência, automação e serviços de dados de classe empresarial são mais críticos do que nunca. O anúncio de hoje foi projetado para trazer esses recursos para organizações de qualquer tamanho.”

IBM FlashSystem 5200 – Simplificando o armazenamento

O novo FlashSystem 5200 é um dos sistemas de armazenamento mais poderosos da IBM, considerando suas dimensões, e foi projetado para fornecer recursos de armazenamento de classe empresarial para organizações de qualquer tamanho. E embora tenha desempenho e capacidade superior ao seu antecessor, o FlashSystem 5100, o novo 5200 tem um preço base que é em média 20% mais baixo (dependendo da configuração). Outros atributos principais incluem:

• Nuvem híbrida e contêineres: o IBM FlashSystem 5200, como todo o portfólio de armazenamento em flash IBM, oferece suporte para Red Hat OpenShift, Container Storage Interface (CSI) para Kubernetes, Ansible Automation e Kubernetes, bem como para ambientes VMWare e bare metal .

• Recursos de classe empresarial: O sistema também vem com IBM Storage Insights, que pode dar aos usuários visibilidade em ambientes de armazenamento complexos para ajudá-los a tomar decisões informadas, e IBM Spectrum Virtualize, que permite aos usuários consolidar e gerenciar o armazenamento como se fosse um grupo, projetado para melhorar o desempenho e reduzir despesas operacionais. Também estão incluídos recursos de resiliência de dados, como o IBM HyperSwap, que oferece suporte para failover automático no caso de um incidente.

• Capacidade: o FlashSystem 5200 começa com 38 TB de capacidade de dados e pode crescer para oferecer 1,7 PB² em um formato compacto de 1U para ambientes com espaço limitado, equivalente a quase 1 bilhão de páginas de texto impresso2.

• Velocidade: embora o FlashSystem 5200 tenha metade do tamanho dos sistemas de armazenamento tradicionais, ele oferece I/O máxima 66% maior do que seu antecessor e 40%³ mais produtividade de dados a 21 GB/s, e foi projetado para ajudar os clientes a economizar tanto capital quanto despesas operacionais.

Além do FlashSystem 5200, a IBM também anunciou dois modelos adicionais para a série, projetados para oferecer desempenho aprimorado: FlashSystem 5015 e 5035, ambos sistemas 2U, para organizações com requisitos de desempenho e crescimento menos exigentes, mas com os mesmos recursos avançados do IBM Spectrum Virtualize e IBM Storage Insights.

Promovendo a nuvem híbrida em toda a gama de armazenamento

IBM anunciou planos para continuar avançando nos recursos de nuvem híbrida em seu portfólio de armazenamento.

Quando estiver amplamente disponível em março, a empresa adicionará suporte para IBM Cloud Satellite no portfólio FlashSystem, IBM SAN Volume Controller, IBM Elastic Storage System e IBM Spectrum Scale. O IBM Cloud Satellite foi projetado para permitir que as empresas criem, implementem e gerenciem serviços em nuvem em qualquer lugar – em qualquer nuvem pública, nas instalações (on-premise) e na borda (at the edge) – de forma rápida e simples. O IBM Cloud Satellite será entregue como um serviço a partir de um único painel, será gerenciado por meio da nuvem pública da IBM e está atualmente em versão beta.

Além disso, a IBM anunciou planos para atualizar o IBM Spectrum Virtualize for Public Cloud, software que permite aos clientes replicar ou migrar dados de sistemas de armazenamento heterogêneos entre ambientes on-premise e IBM Cloud ou Amazon Web Services. A IBM planeja estender os mesmos recursos para o Microsoft Azure, começando com um programa beta no terceiro trimestre de 2021.

¹IDC Worldwide Global DataSphere Forecast, 2020-2024.
²Com desduplicação e compactação aplicadas, com base em testes internos da IBM.
³Métricas de desempenho baseadas em testes internos da IBM de um FlashSystem 5200 com 12 módulos FlashCore, cache de 512 GB e portas FC de 8×32 Gb e um FlashSystem 5100 com 12 módulos FlashCore, cache de 576 GB e portas FC de 8×32 Gb.

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Complexo de inferioridade – Por João Carlos Marchesan

O impressionante crescimento industrial chinês conseguiu, no arco de trinta anos, transformar a China na fábrica do mundo, tirou da pobreza mais de quinhentos milhões de pessoas e fez do país asiático a segunda potência mundial, demostrando, mais uma vez, não somente a importância da industrialização no desenvolvimento de um país, mas seu papel insubstituível na geração de empregos de qualidade, na capacidade de gerar P&D, e inovação e de propiciar o surgimento de um setor de serviços sofisticados.

O fato da China, não satisfeita de dominar a produção industrial em volume, querer assumir também a liderança em termos de tecnologia e qualidade, intenção explicitada, em 2015,  em seu programa “Made in China 2025” que propõe alcançar, até 2025, o estado da arte em dez setores industriais estratégicos, fez surgir,  entretanto, preocupações políticas nos principais países industrializados, que passaram a olhar com desconfiança o gigante chinês e a assumir posições defensivas ou antagônicas.

Assim, Donald Trump, em 2016, baseou sua campanha eleitoral no lema de “fazer a América grande novamente”, com o apelo de trazer as indústrias americanas de volta e, com elas, seus empregos. Conseguiu, com isto, ampliar seu apoio, em termos de votos, nos estados do “cinturão da ferrugem”, onde o desemprego industrial estava mais agudo, em função do processo de migração da produção para outros países, em particular para a China, e ganhou a eleição para a presidência dos EUA.

A Alemanha, igualmente preocupada com a crescente concorrência chinesa em bens industriais, que não mais se limita a produtos baratos, mas começa a disputar espaço com os equipamentos alemães mais sofisticados, resolveu defender suas empresas industriais e, no início de 2019, Peter Altmaier, seu ministro da Economia, submeteu à aprovação do governo um projeto intitulado “Estratégia Industrial Alemã 2030” como resposta aos movimentos das forças econômicas globais e em defesa de sua indústria.

As políticas adotadas, não somente pelos Estados Unidos e pela Alemanha, mas pela maioria dos países industrializados em resposta à perda de empregos qualificados e a uma certa estagnação econômica que ocorreu em função da migração de empresas e empregos para países em desenvolvimento, principalmente, para o sudeste asiático, tem como característica comum a defesa da indústria, reconhecendo nela um elemento fundamental para seu desenvolvimento econômico.

Vale a pena destacar, no documento alemão, as justificativas apresentadas por seu ministro da Economia ao defender o projeto, “Estratégia Industrial Nacional 2030”, como uma orientação de política industrial para a Alemanha e União Europeia. Com uma franqueza incomum, ele partiu da constatação de que a pujança da economia alemã deriva, em grande parte, da capacidade de sua indústria em manter a liderança tecnológica de seus produtos, conhecidos no mundo todo por sua qualidade e desempenho.

Mais especificamente, Altmaier reconhece, com todas as letras, que, há mais de setenta anos, o bem estar do povo alemão e sua qualidade de vida, não foram e não são consequência de uma dádiva divina e sim da quantidade e qualidade dos empregos que a competitiva indústria alemã permite oferecer. Esta prosperidade, construída ao longo dos anos pelo entendimento entre os setores econômicos, a sociedade alemã e o Estado, depende, essencialmente, da manutenção da competitividade de sua indústria.

Os exemplos da importância da indústria no processo de desenvolvimento dos países ricos, não se resumem aos citados acima. Na realidade, a história dos países desenvolvidos se confunde com a história de sua industrialização e do papel do Estado neste processo, o que  desmente a discussão  de que “nosso caminho não é o da indústria manufatureira, a não ser aquela ligada ao beneficiamento de produtos naturais”.

Essa discussão, iniciada por um destacado integrante da equipe econômica, exuma velhas ideias que se supunham mortas e enterradas. Ressuscita, duzentos anos depois, a teoria das vantagens comparativas para defender a tese de que o Brasil tem que se contentar em extrair minérios, plantar soja e criar bois, coisas nas quais ele é competitivo, e deixar de lado a indústria que é coisa de país desenvolvido.

Ele diz que até podemos ter alguma indústria desde que esta se resuma a processar commodities, sem muita complicação, deixando de lado veleidades de fabricar aviões, equipamentos, automóveis e outras coisas mais sofisticadas. Estas ideias revelam uma mentalidade neocolonialista e, no fundo, denotam um certo complexo de inferioridade.

Na contramão da reavaliação da importância do papel do Estado, que está ocorrendo no mundo todo, ele defende que o Estado não deve gastar recursos com atividades que não dão retorno. P&D e inovação, neste caso, não deveriam ser apoiados pelo setor público, em função do alto risco. Desenvolvimento de vacinas, muito menos, Teorias   econômicas e ideologias à parte, teríamos que nos perguntar, tal como fez o ministro alemão, quem, ou o que, irá garantir o bem estar e a prosperidade da sociedade brasileira.

É público e notório que tanto a indústria extrativa quanto o agronegócio   são exemplos na criação de empregos, mas este modelo econômico pode resolver o problema da Australia, uma nação com vinte e cinco milhões de habitantes, menos do que a população da Grande São Paulo, mas ele não serve para um país com 220 milhões de habitantes. Neste caso, quem irá criar os empregos necessários, em quantidade e qualidade, para resolver os problemas da pobreza, da desigualdade de renda, e para o desenvolvimento do país?

João Carlos Marchesan, administrador de empresas, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ

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Empresa do Paraná é pioneira na adoção do Open Banking

O Open Banking foi lançado oficialmente nesta semana pelo Banco Central. Mas desde o ano passado uma empresa do Paraná é pioneira na adoção da plataforma aberta. A fintech Contabilizei, de Curitiba, se associou em julho ao mineiro Banco BS2 para aplicar o primeiro case transacional de Open Banking do Brasil. A parceria permite a abertura simplificada e gratuita de contas para os clientes pessoa jurídica. O processo é até 50% mais rápido do que a média do mercado, pois elimina a necessidade de realizar novos cadastros ou upload de mais documentos. Hoje mais de 30.000 empresas do simples nacional já estão atuando nessa modalidade e se beneficiando da parceria entre o BS2 e a Contabilizei.

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Buysoft fatura R$ 43,6 milhões e fecha 2020 com aumento de 15,8% em rentabilidade

Se no ano de 2019 a Buysoft, uma das maiores empresas de licenciamento de software e soluções em TI do Brasil, contabilizou 125% de crescimento e 1365% de aumento na rentabilidade, algo que parecia impossível de superar, os resultados de 2020 demonstram que a tendência de crescimento segue inabalável.

Nem o novo coronavírus e nem os efeitos do isolamento social conseguiram impedir o crescimento expressivo da empresa que tem como core business a tecnologia da informação, que muito contribuiu para a produtividade e a segurança do trabalho remoto em meio à pandemia.

A empresa fechou 2020 com R$ 43,6 milhões de faturamento, crescimento ano a ano de 13,3% e 15,8% de aumento da rentabilidade em comparação com o ano anterior. Mesmo com a grande variação cambial puxando para baixo a rentabilidade, a Buysoft obteve um crescimento expressivo contra um 2019 que já havia sido muito bom.

Com 36% do crescimento concentrado em soluções de transformação digital para a área de Arquitetura, Engenharia e Construção Civil, o principal destaque foi a modernização de empresas varejistas, construtoras e prefeituras e órgãos governamentais com os processos BIM.

Outros 26% do crescimento se devem a soluções que despertam o trabalho criativo, sobretudo online, em áreas como fotografia, design, vídeo e Web, o que contribui para uma experiência única dos profissionais desse segmento.

O segmento de Digital Workplace também foi destaque no quesito aumento de crescimento, com 13% de participação no resultado graças a ferramentas de ponta que melhoram a produtividade e modernizam processos de negócios, permitindo a colaboração entre equipes utilizando a computação em nuvem.

Com mais de 80% dos dias trabalhados em modelo Home Office em 2020, manter a produtividade e os resultados positivos mesmo fora do escritório foi um dos principais desafios. A decisão pelo trabalho 100% remoto foi tomada antes de qualquer exigência das autoridades públicas e teve como resultado um desempenho surpreendente e fora da curva de alguns colaboradores.

Se por um lado trabalhar na própria casa permitiu que algumas pessoas aproveitassem de um maior foco e concentração, filhos pequenos e distrações exigiram trabalho adicional por parte dos gestores para manter o foco e os resultados de alguns colaboradores. Para isso, foi fundamental usar corretamente as tecnologias disponíveis, como o Microsoft Teams, que permitiu manter a colaboração entre os times, mesmo à distância.

De acordo com Clemilson Correia, fundador e CEO da Buysoft, a decisão de não protestar nenhum cliente inadimplente durante a pandemia foi uma das mais acertadas e motivo de orgulho. “Fizemos dezenas de prorrogações de títulos e fomos parceiros no momento que eles mais precisavam. Além disso, distribuímos mais de 10 mil licenças de software gratuitamente em parceria com a Microsoft Corporation para permitir que as empresas trabalhassem remotamente utilizando tecnologias de ponta, sem qualquer custo adicional”.

“Para apoiar ainda mais nossos clientes, parcelamos novas compras com prazos de até 36 vezes e conseguimos, por meio de recursos e estratégias próprias, dar uma carência de até 90 dias para que os clientes começassem a pagar as suas compras”, conclui o executivo.

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