ABDI e Prefeitura de Londrina terão acordo de cooperação para compras públicas em inovação

O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, reuniu-se em Brasília com representantes da Prefeitura de Londrina (PR) para ajudar o município a realizar compras públicas em inovação. Na ocasião, ficou acertado que a Agência e a Prefeitura farão um acordo de cooperação técnica para esse fim. Estiveram presentes a deputada federal Luísa Canziani (PSD/PR), o secretário municipal de Gestão Pública de Londrina, Fábio Cavazotti, e o presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Alex Canziani.

A parceria possibilitará que a Agência forneça serviços de consultoria aos gestores públicos municipais para iniciar a contratação de encomenda tecnológica. No encontro, Luísa Canziani pontuou que a cidade de Londrina poderá se tornar referência no uso das compras públicas para estimular a inovação. Já Cappelli destacou que é importante que mais gestores públicos tenham acesso à informação e capacitação técnica para realizar esse investimento estratégico.
 

Atualmente, a Prefeitura de Londrina participa da primeira camada do programa Hubtec, cuja porta de entrada é a Plataforma CPIN. Por meio dela, o programa fornece capacitação para orientar o gestor público no processo de tomada de decisão para a execução compras públicas, auxiliando-o desde a identificação da demanda até a escolha do instrumento adequado de contratação pública. A segunda camada de atuação do Hubtec, por sua vez, oferece uma atuação customizada realizada no âmbito do escritório do programa.
 

O assessor especial da ABDI e líder do Hubtec, André Rauen, explica que a encomenda tecnológica é um instrumento utilizado pelo gestor público para contratar a realização de pesquisa de inovação, na tentativa de encontrar uma solução para uma demanda socialmente relevante. “Nas encomendas tecnológicas, o Estado assume parte do risco do setor privado”, pontuou. “Nesse sentido, o Hubtec dá o aval paralegal e técnico para a tomada de decisão dos gestores, fornecendo segurança jurídica e técnica à gestão do projeto”, completou.
 

Na última semana, o Programa Compra Londrina, iniciativa da prefeitura paranaense que incentiva as empresas locais a disputarem negócios em órgãos públicos, foi o vencedor do prêmio Smart City Expo Curitiba Brazilian Awards, na categoria Equidade Social. A premiação visa reconhecer os projetos que promovem o protagonismo cidadão.

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Lactec e Parque Tecnológico Itaipu Paraguai assinam convênio de cooperação

Colaboração internacional vai explorar possibilidades para realizar consultorias técnicas e avanços em testes, análises e ensaios

Foto: Franciele Diniz/Lactec

O Lactec, um dos maiores centros de pesquisa, tecnologia e inovação do Brasil, recebeu nos dias 20 e 21, a visita da comitiva do Parque Tecnológico Itaipu Paraguai (PTI-PY). O objetivo foi a assinatura de um Convênio de Cooperação Internacional que visa fortalecer o ecossistema de inovação em energia no país vizinho, marcando um importante passo rumo ao avanço tecnológico da região.

O objetivo principal das visitas foi explorar oportunidades de colaboração para a realização de consultorias técnicas especializadas, testes, ensaios entre outros serviços envolvendo o setor, além de fornecer suporte técnico à Administración Nacional de Eletricidad (ANDE). Durante as reuniões e visitas, o presidente do Lactec, Luiz Fernando Vianna, os diretores Carlos Eduardo Ribas e Kátia Peroni, juntamente com toda a equipe de alta tensão do Lactec, recepcionaram a comitiva.

Na opinião de Vianna, as discussões evidenciam o comprometimento das duas instituições em promover a inovação e o desenvolvimento tecnológico na área de energia. “A cooperação é o caminho mais eficiente para o avanço tecnológico, especialmente entre nações vizinhas e entidades historicamente ligadas, como acontece neste cenário”, avaliou. 

O encontro do PTI-PY com a equipe do Lactec foi um momento de estreitamento de laços e colaboração entre as instituições. Entre os visitantes estavam Carolina Villasanti, Diretora Técnica do PTI Paraguai, Frankz Peter Lindstrom, Chefe de Laboratório do PTI Paraguai, Oswaldo Martinez, da Superintendência de Manutenção de Transformadores da Itaipu, Mírian Medina, Chefe de Departamento de Normatização da ANDE, e Hugo Yedros, do Departamento de Manutenção da ANDE.

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Startup do Paraná leva cultura maker para as escolas

Parte do portfólio da Leonora Ventures, Let’s Go Maker entrou no mercado em 2023 e espera faturar R$ 400 mil até o final do ano

Fundada em Pato Branco (PR), a Let ‘s Go Maker nasceu com o ideal de transformar a educação no Brasil. A companhia trabalha com ações que promovem a criatividade, experimentação e colaboração entre os alunos por meio de projetos utilizando tecnologias como IoT, impressão 3D, drones, realidade virtual e aumentada, entre outras. Prestes a completar um ano, a edtech espera expandir o negócio para novos mercados e se aproximar do seu público-alvo para conquistar novos clientes, mirando faturamento de R$ 400 mil em 2024.

Em estágio inicial, a Let ‘s Go Maker ainda não recebeu aportesmas estará pronta para os investimentos até o final do último trimestre. A Leonora Ventures, que apostou na empreitada, vai trabalhar inicialmente o fortalecimento da marca e portfólio, a ampliação de canais e o desenvolvimento de novas soluções.

“Buscamos diminuir o déficit educacional promovendo o empreendedorismo social e o empoderamento tecnológico por meio de cursos de formação tecnológica, kits educacionais, espaços makers e Fab Labs, eventos de sensibilização, maratonas de prototipagem e hackathons. Nosso objetivo é tornar a cultura maker acessível para a educação básica, fortalecendo a inovação, o empreendedorismo e a criatividade”, compartilha Henrique Camargo, Founder da Let ‘s Go Maker.

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Mulheres ocupam mais de 70% dos cargos de liderança em empresa de TI

Do total de 14 líderes que compõem o quadro da Gateware, 10 são do sexo feminino, em conformidade com um dos pilares da companhia, que é da diversidade de gênero

A cada ano são realizadas pesquisas sobre diversidade de gênero nas empresas e o que se constata é que o número de mulheres na liderança dos negócios vem aumentando. Na provedora de soluções e serviços de tecnologia de informação Gateware, com sede em Curitiba e atuação em vários estados do país, a diversidade é uma realidade e a quantidade de mulheres à frente dos setores está muito acima da média, algo que é incomum no mercado de trabalho brasileiro.

Por lá, dos 14 cargos de liderança da empresa, 10 são ocupados por mulheres. Uma delas, a COO Niviani Rudek, conta que a diversidade de gênero é um dos pilares da empresa de tecnologia, por isso, 70% dos cargos de liderança são ocupados por elas. “A diversidade é garantir com que, na diferença, a sua combinação garanta a melhor solução para os problemas. Com isso, a organização só tem a ganhar”, afirma Niviani.  

O comportamento da Gateware acompanha a tendência de crescimento da presença das mulheres nos cargos de liderança. No último 8 de março, o IBGE divulgou que 39,3% dos cargos gerenciais no país são ocupados por mulheres. Outro estudo recente, com 381 empresas brasileiras, divulgado em 2023 pelo Insper e Talenses Group, aponta que 17% das mulheres eram CEOs em 2022 (4 pontos percentuais acima da pesquisa anterior, de 2019), 34% vice-presidentes (11 pontos percentuais acima da pesquisa anterior) e 21% nos conselhos, com crescimento de 5 pontos percentuais em relação a 2019).

Há ainda uma constatação importante, de que a presença feminina representa resultados 20% melhores para as empresas, conforme relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Segundo Niviani, as equipes multidisciplinares costumam ser mais criativas, pois trazem soluções mais rápidas, com entregas céleres, além de gerar novas ideias. “Tendo mulheres nesta composição, estas capacidades podem ser potencializadas”, explica.

Equidade de gênero

Ao final de 2023, a Gateware assinou o Pacto Global da ONU no Brasil, reafirmando o compromisso em adotar práticas éticas e sustentáveis, com objetivo de manter a busca por soluções que atendam às necessidades não somente dos clientes, mas que gerem um impacto positivo no meio ambiente e na sociedade.

O Pacto é um convite para que as empresas reflitam sobre as próprias ações e se comprometam em adotar medidas que contribuam com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Um deles é referente à Igualdade de Gênero. A ODS 5 tem a meta de alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas até 2030.

“Entre os vários pontos a serem alcançados, estão o de garantir a participação plena e efetiva das mulheres e a igualdade de oportunidades para a liderança em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, econômica e pública. Neste sentindo, estamos bastante à frente, com uma ampla liderança feminina em nossa companhia”, afirma Niviani, que esteve à frente das operações junto com a gestora de mudanças organizacionais, Viviane Juraski.

Nem todas as empresas de tecnologia, no entanto, podem comemorar o alcance deste patamar. Apesar de um crescimento de 60% na participação feminina nos últimos cinco anos, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), a representação feminina ainda é substancialmente menor em comparação aos profissionais masculinos.

São impressionantes 83,3% de homens ocupando cargos de tecnologia em relação a 12,3% de mulheres, segundo o CAGED. Os índices chamam a atenção para um mercado de TI que precisa desafiar estereótipos, promover a inclusão e capacitar mulheres para liderar a inovação tecnológica, aponta Niviani.

A Project Management Officer (PMO) da Gateware, Karina Sena, é um exemplo de destaque nesse desafio. Ela é a única mulher que está alocada em um time de TI em uma multinacional, onde predominam homens na atuação. Karina equilibra o trabalho com a criação dos dois filhos adolescentes e aprendeu a lidar com situações estressantes por meio do autoconhecimento e da compreensão das emoções humanas.

“Contei com a sensibilidade de uma recrutadora que percebeu minhas habilidades e, de alguma forma, foi persistente até a minha contratação para a vaga. A Gateware abriu todas as portas, foi uma empresa totalmente ativa em me perceber e continuou na mesma intenção de me posicionar de acordo com a minha experiência”, revela Karina.

A pauta é muito debatida, mas ainda é preciso sair das conversas e colocar a questão em prática. Para a COO da Gateware, é preciso transpor uma barreira cultural, para que as mulheres estejam de fato presentes nas empresas de tecnologia e de todos os outros segmentos.

“É necessário um ambiente mais agregador em muitas empresas. É falsa a crença de que as mulheres são mais destinadas a profissões ligadas às ciências humanas e os homens às exatas. Ambos têm as mesmas capacidades e elas podem ser líderes, ter voz ativa e participação efetiva nas decisões, tanto quanto eles”.

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Curitiba recebe Solana Build Station no HotMilk

O Superteam Brasil, organização voltada a ajudar os projetos mais promissores no ecossistema Solana no Brasil a serem lançados e crescerem, anuncia a realização de uma Build Station, em Curitiba . As Build Station são estações de apoio presenciais para os competidores do Hackathon Global da Solana e reúnem inscritos e membros da comunidade Solana em workshops e mentorias, com o intuito de ajudar equipes em seus projetos.

A Build Station acontece na quarta-feira, 27 de março, a partir das 9h, no Hot Milk, Hub de inovação da PUCPR. A Build Station irá receber professores, alunos e coordenadores, além de desenvolvedores e interessados em participar do Hackathon da Solana. As inscrições são gratuitas, abertas ao público e podem ser feitas pelo site.

O Hackathon Global da Solana, Renaissance, está em sua nona edição. Com mais de R$5 milhões em prêmios e capital semente, as inscrições são gratuitas, as participações são online e os interessados em participar podem se inscrever pelo site do Superteam

A Fundação Solana é uma organização sem fins lucrativos com sede em Zug/Suíça dedicada à descentralização, adoção e segurança da rede Solana, que é a segunda maior blockchain programável, conhecida por sua eficiência, escalabilidade e rapidez. 

Atualmente, a Fundação está promovendo o Hackathon  Renaissance, competição online global que conta com mais de R$5 milhões em prêmios. Sendo 250 mil reais para o grande vencedor, além dos prêmios das trilhas e especiais que variam entre 20 e 100 mil reais. Dentre os vencedores, um grupo de 10-15 equipes será selecionado para participar de uma aceleradora na qual cada time receberá R$1.25 milhões de capital semente.

O Superteam é a DAO responsável pela expansão internacional da Solana e recebe fundos e suporte da Solana Foundation para ajudar no crescimento da comunidade da Solana em determinados países.

Atualmente, o Superteam está presente em 12 países: Brasil, Índia, Vietnã, Reino Unido, Alemanha, Turquia, Nigéria, México, EAU e, mais recentemente, Malásia, Bálcãs e Filipinas. Seus membros têm acesso a oportunidades exclusivas de desenvolvimento profissional e empreendedorismo, além de suporte e autonomia para liderar o próprio crescimento.

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Cobol: Por que uma linguagem dos anos 60 ainda domina o setor bancário?

Desenvolvida originalmente para sistemas financeiros, linguagem é a preferida por governos, instituições e bancos com salários médios de R$ 20.000

Você já se perguntou por que, com tantas novidades tecnológicas, algumas linguagens de programação antigas ainda são usadas? O Cobol (Common Business Oriented Language) é um exemplo disso. Desenvolvida pela IBM, RCA e Sylvania Eletric Produts em 1959 nos EUA para a criação de sistemas financeiros, a linguagem que sobrevive ao tempo foi a principal utilizada por governos e instituições financeiras. Porém, encontrar jovens profissionais que a dominem, no entanto, está cada vez mais escasso. 

Apesar do desafio, Nimrod Riftin, CEO da Belago Technologies, destaca que essa linguagem mantém sua relevância mesmo depois de décadas. A exemplo disso, os maiores bancos do país como Caixa, Banco do Brasil, Bradesco e Itaú, além de instituições globais como JPMorgan, Citigroup e Wells Fargo, utilizam da linguagem tech.

Afinal, por que ele ainda é tão relevante? A resposta é simples: confiabilidade, escalabilidade e segurança. Uma pesquisa global da empresa de TI Micro Focus revelou que nove em cada 10 organizações ainda o utilizam, com base em entrevistas com mais de 1.000 profissionais de 49 países. Além disso, estima-se que entre 775 e 850 bilhões de linhas de código Cobol sejam usadas diariamente em todo o mundo.

E não para por aí: Os aplicativos Cobol podem ser facilmente migrados para ambientes mais contemporâneos, como a nuvem, .NET e JVM, além de continuarem sendo suportados em plataformas tradicionais, como mainframes, Linux, UNIX e Windows.

Para bancos, seguradoras e outras empresas, o Cobol continua em uso principalmente devido à sua longa presença nos sistemas existentes. Mudar completamente para outras linguagens seria uma tarefa complexa e custosa, devido a sua integração nos processos e infraestrutura de TI. No entanto, sua adoção nos dias atuais é limitada, especialmente com o surgimento de linguagens mais recentes, como Java e Python, que oferecem alternativas mais flexíveis e adaptáveis para as novas demandas tecnológicas. 

Atualmente, o mercado não dispõe de muitos desenvolvedores com habilidades em Cobol devido a sua natureza mais antiga e a diminuição do uso em novos projetos. Essa necessidade, combinada com a escassez de profissionais, cria oportunidades bem remuneradas. Os salários para programadores Cobol no Brasil podem atingir até R$24.000, com uma remuneração média de R$21.500. Os dados foram baseados em 28 salários coletados de forma confidencial no Glassdoor.  “É uma área de atuação promissora para quem busca posição diferenciada no mercado de tecnologia”, comenta Nimrod Riftin.

Apesar disso, o Cobol ainda é mantido por essas organizações, aproveitando sua compatibilidade com sistemas mainframe e a capacidade de funcionar em diversas plataformas, o que permite uma transição gradual para novas tecnologias, como a computação em nuvem.

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Mais de 65 mil pessoas devem passar pelo Aeroporto Internacional Afonso Pena neste feriado de Páscoa

A CCR Aeroportos, que administra o terminal, prevê movimentação 21% maior entre os dias 28 e 31 de março, comparado ao mesmo período em 2023

Tradicionalmente, a Sexta-feira Santa e o Domingo de Páscoa são responsáveis por um aumento expressivo na movimentação de aeroportos em todo o país. Na capital paranaense, não é diferente. Levando em conta o principal aeroporto do Estado, o Aeroporto Internacional Afonso Pena, segundo a CCR Aeroportos, administradora do terminal, a expectativa é de mais de 65 mil passageiros, num total de 660 pousos e decolagens, entre os dias 28 a 31 de março. A movimentação esperada é 21% maior do que a do mesmo período em 2023, quando pouco mais de 53 mil pessoas utilizaram o aeroporto, num total de 583 pousos e decolagens. 

Neste período, que vai desde a quinta-feira (28) até o domingo de Páscoa (31), serão 329 operações de decolagens nacionais e internacionais, e 331 operações de pousos nacionais e internacionais. De acordo com o gerente do Aeroporto Internacional Afonso Pena, Eden Pisani Junior, a equipe de operações do aeroporto está preparada para atender da melhor forma possível o movimento extra durante o feriado de páscoa.

“E a equipe do aeroporto está pronta para atender os passageiros, e as medidas de prevenção já foram tomadas para que este feriado tão especial, seja uma experiência ainda mais encantadora a todos aqueles que vão se deslocar através de nossos portões para encontrar amigos,  familiares e aproveitar os destinos turísticos”, afirmou Eden. 

Em todos os 14 aeroportos com voos comerciais administrados pela CCR Aeroportos no Brasil, são esperadas, aproximadamente, 230 mil pessoas entre os dias 28 e 31 de março. 

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Candidatos a vagas de TI cresceram 100% em 2023 comparado com o ano anterior, segundo dados do BNE

O número de profissionais buscando uma vaga no setor de Tecnologia da Informação (TI) dobrou de 2022 para 2023. De acordo com um levantamento feito pelo Banco Nacional de Empregos (BNE), o número de currículos cadastrados na plataforma passou de 43.866 para 88.032. 

Ainda segundo com o Banco, as pesquisas por empregos na área também aumentaram em 125% no mesmo período, passando de 276.401 em 2022 para 624.054 em 2023.  De acordo com José  Tortato, COO do BNE, o aumento da procura por oportunidades do setor deve-se, entre outros fatores, à constante evolução do mercado e a integração da tecnologia à vida pessoal e profissional. “Isso faz com que haja um aumento na demanda por profissionais cada vez mais qualificados e, por outro lado, aumenta o interesse dos profissionais por essa área”, diz.

Entre as vagas mais buscadas pelos candidatos em 2023 estão as funções de desenvolvedor e analista de suporte. Já as vagas com maior número de currículos cadastrados foram de desenvolvedor e técnico de TI.

Em 2022, as três vagas com mais currículos enviados foram de técnico de TI e técnico de informática. Naquele ano, as áreas mais pesquisadas pelos candidatos foram de desenvolvedor e técnico de informática. 

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Sanepar digitaliza 3 milhões de serviços com terminais de autoatendimento

Em meio à crescente digitalização dos serviços, a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) deu um salto significativo ao adotar terminais de autoatendimento da empresa de tecnologia Imply® em diversos municípios do estado. Além de aprimorar a experiência do cliente, a parceria estratégica impulsionou a eficiência operacional e facilitou mais de 3 milhões de atendimentos em 2023, entre 290 mil pagamentos de contas e 483 mil emissões de segunda via.

Desde a implementação, em maio de 2018, os terminais têm simplificado tarefas que antes exigiam deslocamento e tempo dos paranaenses. Ao todo, mais de 20 serviços da Sanepar podem ser acessados em horários convenientes para o consumidor. Entre os mais demandados, destacam-se: consultas de débitos e histórico de consumo; emissão de segunda via; pagamentos e atualização de cadastros.

O CEO da Imply®, Tironi Paz Ortiz, expressa satisfação com o sucesso da cooperação: O marco de mais de 3 milhões de atendimentos realizados através dos nossos terminais de autoatendimento, em 2023, é um testemunho claro da aceitação e eficácia da solução. É muito gratificante ver como a tecnologia está contribuindo para a modernização e aprimoramento da experiência dos clientes. Estamos comprometidos em continuar a apoiar a Sanepar e outras organizações em suas jornadas de transformação digital, oferecendo soluções ágeis e eficientes que atendam às suas necessidades”

“A medida garante comodidade, facilidade e segurança”, elogia Claudio Stabile, Presidente da Sanepar. Já a Coordenadora Comercial, Vanessa Marochi, ressalta a importância da parceria: “O projeto é muito relevante para a Sanepar, com o foco na satisfação dos clientes. Os serviços são fornecidos de forma intuitiva, com inovação e tecnologia. A Imply® ofereceu a melhor combinação financeira e tecnológica para atender nossa demanda”.

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Gestão de inovação: por que é essencial para qualquer empresa?

Liderança focada nos pilares de inovação é fundamental para ampliar competitividade do mercado
 

Segundo o IBGE, mais de 2,7 milhões de empresas surgiram entre janeiro e agosto de 2023. Entretanto, cerca de 48% encerram suas atividades em 3 anos. “Um dos motivos da quebra das empresas é a falta de inovação. Todo negócio precisa se renovar e reinventar para continuar sobrevivendo. Para resolver esse gap de mercado, é essencial que as organizações incentivem a inovação”, opina Hermínio Gonçalves, CEO da SoftExpert Brasil, empresa que oferece soluções para a gestão integrada da conformidade, inovação e transformação digital.

A gestão de inovação é o processo organizacional de planejamento e coordenação relacionados à criação de novas ideias, processos e serviços, além de desempenhar papel crucial para um crescimento empresarial sustentável. A metodologia de liderança atribui adaptabilidade ao mercado e competitividade entre os concorrentes. A cultura da novidade e da reinvenção abre caminhos cruciais para o potencial de uma organização, uma vez que os clientes estão cada vez mais exigentes e seletivos com as companhias que contratam.
 

Para entender melhor sobre o assunto, Hermínio Gonçalves, CEO da SoftExpert Brasil, citou aspectos positivos de como a inovação pode ser aliada no momento de gerir empresas:
 

Diferenciação competitiva

A inovação pode impulsionar a criação de novos produtos e processos dentro da empresa, se adaptando às necessidades do cliente e oferecendo soluções e serviços personalizados para cada um. Dessa forma, amplia o potencial das estratégias corporativas e proporciona uma experiência melhor para a carteira de clientes.

Eficiência operacional

A incorporação de tecnologias inovadoras, assim como a automatização de processos, otimiza a eficiência operacional da empresa, reduzindo a possibilidade de erros e incentivando a melhoria contínua dos produtos e serviços. Como consequência, há a redução dos custos por meio de processos menos burocráticos e a facilitação no mapeamento de crescimento empresarial.
 

Engajamento

O ambiente de trabalho tende a ficar mais inspirador. Isso acontece pois os colaboradores são estimulados a se expressarem com novas ideias. Dessa forma, o engajamento aumenta, assim como a retenção de talentos na organização.
 

Mapeamento e adaptação

A gestão que traz ideias e inovações apresenta maior chance de adaptação às métricas estabelecidas pelo mercado e contribui para que a organização antecipe cenários e desafios. Com isso, permite repensar estratégias e realocar recursos de forma rápida, com maior assertividade.
 

Para tornar o processo de inovação mais eficiente, a SoftExpert criou uma solução para a gestão da inovação: o SoftExpert ICM. Com o produto, as empresas podem ouvir seus colaboradores, coletar dados, definir critérios de avaliação e tomar decisões de forma muito mais eficiente, além de facilitar o processamento de insights e definição de prioridades, tornando as ideias em novas fontes de receita para a companhia.

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Serpro assina convênio para modernizar sistema tributário municipal de Curitiba

O Serpro, a Prefeitura de Curitiba e o Instituto das Cidades Inteligentes (ICI) assinaram um convênio que prevê a modernização do sistema tributário da capital paranaense.

“A parceria proporcionará assessoria e consultoria em tecnologias semelhantes às que já são desenvolvidas pelo Serpro, no modelo fazendário, para o governo federal. Nós temos o Siafi, que é um sistema de referência para os municípios e para o estado, e essa tecnologia vai ser espelhada localmente, com desenvolvimento pelo ICI”, contou Alexandre Amorim, presidente do Serpro.

Segundo Amorim, o Instituto desenvolverá uma nova solução baseada na infraestrutura tecnológica do município, porém tomando como referência o Siafi. “É olhar para a prática do tributo federal e adaptar uma solução para o tributo municipal”, disse.

O prefeito de Curitiba, Rafael Greca, afirmou que a assinatura do acordo é um momento de muito orgulho para a cidade. “Estamos recebendo o presidente do Serpro para que possamos aplicar aqui as ferramentas fiscais do governo federal, utilizando a inteligência artificial. Vai ser mais um fruto da inovação para Curitiba”, declarou.

Cooperação

O acordo prevê colaboração entre as partes para realizar pesquisas, levantamentos, exploração e provas de conceito focadas na definição de técnicas, algoritmos, modelos de dados e arquiteturas de soluções computacionais voltadas à melhoria, agilização e inovação nos sistemas informatizados de gestão tributária, fiscal, financeira e contábil no âmbito municipal. Prevê também a formação de base de conhecimento que suporte a análise e modelagem de tais novas soluções.

A parceria foi formalizada no gabinete do prefeito no Smart City Expo Curitiba 2024, evento realizado no Centro de Eventos Positivo. Assinaram o documento o prefeito Rafael Greca, o vice-prefeito e secretário estadual das Cidades, Eduardo Pimentel, e o presidente do Serpro, Alexandre Amorim.

Junto com o prefeito e o vice estavam o secretário de Administração, Gestão de Pessoal e Tecnologia da Informação (Smap), Alexandre Jarschel de Oliveira, o presidente da Agência Curitiba e futuro secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Inteligência Artificial de Curitiba, Dario Paixão, o presidente do Instituto das Cidades Inteligentes, Maurício Pimentel, e o sócio-diretor do iCities, hub de negócios em cidades inteligentes, Roberto Marcelino.

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Primeiro complexo privado de inovação do Vale do Pinhão é apresentado no Smart City Curitiba

Imagens do projeto preliminar do Verse360

As incorporadoras AGL e HIEX apresentaram, nesta quarta-feira (20), no Smart City Curitiba 2024, o projeto do Verse360, primeiro empreendimento privado do Vale do Pinhão voltado à transformação do bairro Rebouças em pólo industrial de inovação da capital paranaense.

A convite do prefeito, Rafael Greca, o projeto do empreendimento, que terá 14 mil m² e 12 pavimentos, foi revelado ao público no evento que é a versão brasileira do maior encontro de cidades inteligentes do mundo, na mesma semana em que a Prefeitura de Curitiba inaugurou o Pinhão HUB e o Governo do Paraná anunciou a criação da Fábrica das Ideias.

A construção do complexo de inovação será possível em função das mudanças no uso do solo do bairro, a partir da nova Lei de Zoneamento de Curitiba. O Rebouças passou de antigo distrito industrial para uma área de uso misto. “O Rebouças é o bairro da ferrovia, que, em 1943, virou o bairro industrial de Curitiba e, em 65, perdeu a função, quando o saudoso prefeito Jaime Lerner fundou a Cidade Industrial. O Rebouças é um conjunto de prédios vazios e um ativo urbano a ser ocupado. Não é por acaso que estamos na antiga fábrica de farinha da família Fontana, que depois foi fábrica de erva mate e agora é o Pinhão HUB. O governador lança hoje a ideia de transformar a velha fábrica da cervejaria Glória, que depois foi Brahma, na Fábrica das Ideias, que será uma incubadora para gente que virá de todo o interior do Paraná para estudar, aprender e viver como os millenials gostam: perto de seus empregos”, disse Greca.

O prefeito comemorou o investimento pioneiro das incorporadoras e o projeto vanguardista do empreendimento. “Renovar o bairro Rebouças com um projeto da qualidade do Verse360, que tem a assinatura do Dr. Piquet, que é um dos mentores do bairro @22 de Barcelona e nosso querido amigo, é uma ocasião de criar inovação e renovação na nossa amada Curitiba. Com isso, nós avançamos em direção ao futuro”, completou.

A inspiração para o Verse360 vem do distrito 22@ de Barcelona, celeiro de inovação da capital catalã, onde estão as sedes de gigantes da tecnologia como Amazon e T-Systems. No pólo de inovação europeu trabalham cerca de 90 mil pessoas, atualmente. O projeto do empreendimento da AGL e HIEX será desenvolvido por meio de um conselho estratégico que tem, entre os membros, o ex-CEO do distrito 22@, Josep Piqué, doutor em Ecossistemas de Inovação. “Estou em Curitiba para acompanhar o projeto do Verse360, que é um universo de inovação que vai somar talento e tecnologia. O projeto vai incorporar toda a experiência de Barcelona aqui no Vale do Pinhão. Será um epicentro de inovação, onde as pessoas vão trabalhar e interagir para criar um futuro próspero”, declarou.

Também integrante do conselho estratégico do Verse360, o fundador da Global Business Innovation Intelligence, Carlos Olsen, participou da apresentação e falou sobre a história do distrito @22. “Esse empreendimento privado está trazendo a oportunidade de transferirmos uma experiência que já foi vivenciada em Barcelona para a cidade de Curitiba. O 22@ está situado em uma região que, assim como o bairro Rebouças, foi uma área industrial que teve momentos de glória, mas que, com os anos, ficou extremamente degradada. A prefeitura de Barcelona decidiu dar um novo destino a essa área e o mesmo começa a acontecer em Curitiba. Estamos em um momento de profunda transformação, em que é importante que as cidades saibam revelar, desenvolver e atrair talentos. O @22 teve essa visão da  sociedade do conhecimento e está atraindo os maiores talentos da Europa. Isso é resultado da tríplice hélice, com governo, iniciativa privada e academia unidos na mesma visão da inclusão social, sustentabilidade e conhecimento”, afirmou.

O Verse360, que tem a assinatura Work, Live & Breathe, terá studios para moradia estudantil e executiva, espaços de negócios para startups e empresas ligadas à pesquisa e inovação; salas para aulas e eventos corporativos, auditórios e praça para apresentações artísticas e encontros culturais. Vai oferecer, ainda, uma rede de serviços. “A gente vai colocar isso de pé e há muito trabalho a ser feito. O Verse360 vai muito além do posicionamento das nossas incorporadoras, assim como a mudança no Rebouças vai muito além da questão da nova demarcação urbana. O que quero, no futuro, é que a gente veja que o Verse360 é só uma pequena parte da transformação da região. A intenção é participar disso, gerar mais empregos, mais ideias, mais produtos, mais tecnologias, mais soluções. Esse é o grande propósito do projeto”, resumiu o sócio e diretor da AGL, Luiz Antoniutti. “É um presente que estamos preparando para Curitiba. Dentro dessa linha de desenvolvimento de um bairro muito próximo do Centro, o Verse360 vem para trazer uma nova perspectiva para o bairro e para a cidade”, complementou o diretor-presidente do Grupo RAC, do qual a HIEX Empreendimentos é parte, Ricardo Cansian.

Localizado no Rebouças, o Verse360 será construído no terreno em frente ao Pinhão HUB, espaço público de inovação da Prefeitura de Curitiba no Vale do Pinhão. “O bairro será transformado a partir do Pinhão HUB, da Fábrica de Ideias e desse novo empreendimento. A viabilidade desse projeto surgiu com a nova Lei de Zoneamento, como aconteceu em Barcelona. Através de uma mudança no uso do solo, hoje o 22@ tem mais de 90 mil empregos dentro desse distrito. Para transformar uma cidade inteligente é preciso ter visão de futuro. Assim como os telefones viraram plataformas e os carros estão se transformando em plataformas, a nossa proposta é que esse empreendimento, além de ser um hardware, de tijolo e cimento, seja uma grande plataforma de tecnologia, de consolidação e de conexão de talentos e um ecossistema como um todo, o que traduz esse conceito de vida em 360 graus”, conclui a consultora de Inovação e Transformação Digital, Cris Alessi, membro do conselho do Verse360, diretora de projetos da Fundação de Apoio da Universidade Federal do Paraná e ex-presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação.

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