Abertas inscrições para o Prêmio ACP de Sustentabilidade 2025

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A edição 2024 do Prêmio contou com 6 destaques em 3 categorias que englobam os critérios ESG

A Associação Comercial do Paraná (ACP) anuncia a abertura das inscrições para o Prêmio ACP de Sustentabilidade 2025, iniciativa que reconhece as melhores práticas empresariais inovadoras ao desenvolvimento sustentável no Estado. Alinhada à Agenda 2030 e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), a premiação é promovida em conjunto com o Conselho de Ação para Sustentabilidade Empresarial (CASEM) da entidade.

O prêmio valoriza ações que geram impacto positivo na sociedade e no meio ambiente. A primeira edição, realizada em 2024, contou com 36 projetos inscritos, dos quais 15 chegaram à final e 12 foram premiados em três categorias: Promoção à Economia Circular, Combate às Mudanças Climáticas e Inclusão Social e Diversidade. As mesmas categorias foram mantidas em 2025, alinhando-se respectivamente aos princípios 12, 13, 5 e 10 das ODSs.

Para o Presidente da ACP, Antônio Gilberto Deggerone, a premiação fortalece a mobilização por um futuro mais sustentável. “A sociedade já compreende a importância desse movimento, e vamos continuar incentivando e inserindo boas práticas em sustentabilidade. A natureza agradece e o ACP contribui com o desenvolvimento sustentável de nossa cidade e de nosso Estado”, afirma.

“Essa iniciativa reforça o compromisso da ACP com a ideia de que o sucesso econômico e a preservação ambiental caminham juntos. As categorias escolhidas refletem a urgência de práticas responsáveis”, acrescenta o coordenador do CASEM, Edilson Ribeiro. As inscrições abertas e podem ser realizadas por empresas de todo o Estado em https://bit.ly/inscricao-premioacp

KPMG: Fusões e aquisições sobem 5% na região Sul

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A região Sul do Brasil registrou 61 fusões e aquisições no primeiro trimestre deste ano, uma alta de 5% na comparação com o mesmo período do ano de 2024, quando foram registradas 58 transações. Os dados constam de uma pesquisa da KPMG com 43 setores da economia brasileira. Segundo o conteúdo, em janeiro, fevereiro e março, foram realizadas as seguintes operações nas seguintes Unidades Federativas da localidade: Paraná (21), Rio Grande do Sul (21) e Santa Catarina (19).

“O Paraná e o Rio Grande do Sul tiveram aumentos significativos nas operações e Santa Catarina, embora com baixa, também trouxe sua contribuição nesse cenário. A alta desse período demonstra a importância da Região Sul para os dados do país .”, afirma João Panceri, sócio de Mercados Regionais da KPMG no Brasil.

Os setores de tecnologia que tiveram negociações no primeiro trimestre na Região Sul foram os seguintes: da informação (26); engenharia de produtos (2); supermercados (5); hotéis e restaurantes (3); alimentos, bebidas e fumo (5); peças automotivas (1), companhias de internet (1), veículos usados (1), publicidade e editoras (1); metalurgia e siderurgia (1); indústria extrativista (1) madeira e papel (1), empresas de energia (4), empresas de serviços (2). instituições financeiras (2) transporte (1) e imobiliário (1), educação (1), hospitais e laboratórios de análises clínicas (1) e telecomunicações e mídia (1).

Das 61 operações realizadas na Região Sul no primeiro trimestre, 43 foram domésticas, ou seja, realizadas entre empresas brasileiras; 11 envolvemam estrangeiros adquirindo capital de companhia no país (tipo CB1); 4 foi de organização de capital brasileiro comprando, de estrangeiros, capital de empresa estabelecido no exterior (tipo CB2); 2 de empresa de capital majoritário brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecido no Brasil (tipo CB3); e 1 de empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecido no exterior (tipo CB5).

Fusões e aquisições da Região Sul
Região Sul1 Tri 20241 Tri 2025
Paraná1821
Rio Grande do Sul1721
Santa Catarina2319
Total Sul5861
Total Brasil350330

Cenário brasileiro: fusões e aquisições registraram queda de 6% no primeiro tri

As empresas brasileiras realizaram 330 operações de fusões e aquisições no primeiro trimestre deste ano, segundo uma pesquisa da KPMG. Trata-se de uma leve queda de 6% se compararmos com o mesmo período do ano passado quando foram fechados 350 negócios no país. O estudo é feito trimestralmente com 43 setores da economia.

“O levantamento da KPMG mostrou que houve uma pequena desaceleração no ritmo de compra e venda das empresas no país se levarmos em conta os mesmos meses de 2024, mantendo uma atividade de fusões e aquisições praticamente estáveis. Isso se deve a alguns fatores, principalmente, questões geopolíticas internacionais e a dinâmica do mercado que é mais fraca nos períodos iniciais do ano. A tendência é que esse movimento se recupere nos próximos trimestres”, analisa o sócio da KPMG, Paulo Guilherme Coimbra.

Buscas por elétricos usados crescem 60% no primeiro semestre de 2025 no Paraná, aponta Webmotors

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BYD Seal é o elétrico usado mais visitado do Brasil no 1º semestre
(Imagem: Ricardo Rollo)

As buscas por carros 100% elétricos usados cresceram 60% no primeiro semestre de 2025 no Paraná. É isso que aponta os dados de um levantamento do Webmotors Autoinsights, ferramenta que fornece dados e informações sobre o mercado automotivo brasileiro, com base no número de visitas de usuários da plataforma entre janeiro e junho de 2025 em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Entre os eletrificados, este foi o segmento que mais cresceu no período. Na sequência, estão os Híbridos Usados (56%), Elétricos 0KM (36%) e Híbridos 0KM (35%). “Os dados mostram que o interesse dos brasileiros nos eletrificados como um todo segue crescendo, com maior força principalmente nos usados. É um indicativo de que o preço desses veículos ainda é uma barreira, que pode ser superada com o Usado, que se torna uma porta de entrada ao brasileiro no mundo dos eletrificados” , analisa Eduardo Jurcevic, CEO da Webmotors .

Entre os modelos mais buscados no período, o BYD Dolphin Mini encabeça a lista dos 0KM 100% elétricos, enquanto o BYD Seal lidera entre os usados. Do lado dos híbridos 0KM, o Audi RS6 é o que mais recebeu visitas, e entre os usados o Volvo XC60 lidera.

ELÉTRICOS 0KM MAIS VISITADOS DO PARANÁ(JAN A JUN DE 2025)ELÉTRICOS USADOS MAIS VISITADOS DO PARANÁ(JAN A JUN DE 2025)
BYD Dolphin MiniSelo BYD
Selo BYDPorsche Taycan
BYD GolfinhoBYD Golfinho
Hyundai KonaBYD Dolphin Mini
BMW i7Audi E-Tron
Volvo EX30Volvo XC40
CAOA Chery IcarVolvo EX30
Chevrolet Blazer EVGWM Ora 03
Audi Q6 E-TronBYD Yuan Plus
BYD Yuan ProMini Cooper
HÍBRIDOS 0KM MAIS VISITADOS DE SANTA CATARINA(JAN A JUN DE 2025)HÍBRIDOS USADOS MAIS VISITADOS DE SANTA CATARINA(JAN A JUN DE 2025)
Audi RS6Volvo XC60
Rei BYDToyota Corolla
Audi A5Porsche Cayenne
BMW 330eAudi A3
BYD Song ProGWM Haval H6
CAOA Chery Tiggo 7 PROPorsche Panamera
Volvo XC90Audi A5
Volvo XC60BYD Song Plus
Honda CivicBMW X5
GWM Haval H6Toyota RAV4

PMEs online do Paraná faturaram R$ 134,5 milhões no 1º semestre de 2025

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Ao todo, 1,6 milhão de itens foram comercializados no período

As pequenas e médias empresas online do Paraná movimentaram R$ 134,5 milhões no primeiro semestre de 2025, o que representa um aumento de 27% em comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, foram comercializados 1,6 milhão de produtos, um crescimento de 6,5% em relação aos primeiros seis meses de 2024. Os dados são da Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder na América Latina. 

“O primeiro semestre não conta com grandes eventos para o varejo como a Black Friday e o Natal, mas datas especiais como o Dia das Mães e o Dia dos Namorados são muito relevantes para o mercado. Além delas, o Carnaval, a Páscoa e outras também foram bem exploradas pelos empreendedores da Nuvemshop que se organizaram com antecedência e exploraram ganchos de forma criativa. Isso contribuiu muito para o bom faturamento do semestre”, comenta Luiz Natal, gerente de plataforma da Nuvemshop. 

O número total de pedidos atingiu 466 mil, 16% a mais ante o mesmo período de 2024, com ticket médio de R$ 288,50. Já em relação aos meios de pagamento, o Pix (48%) lidera, seguido pelo cartão de crédito, que representa 46% dos pedidos pagos. 

Para a análise foram consideradas as vendas realizadas de 1º de janeiro a 30 de junho de 2025 pela base de lojistas paranaenses da Nuvemshop.

Dürr celebra parceria com a Selettra e projeta novas soluções em tecnologia

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Empresas somam know-how em hub no Paraná para captação de talentos e desenvolvimento de softwares

A Dürr, presente no Brasil há 60 anos e que oferece um portfólio completo de produtos para tecnologias de pintura, linhas de montagem final, tecnologias ambientais, eficiência energética e produtos de medição e processos, reforçou sua parceria com a Selettra Automação e Robótica, ao firmar um “Acordo de Cooperação” durante o evento que marcou a criação de um Parque Tecnológico da Indústria, em junho, em Curitiba. Esse novo local é uma aposta da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) para estimular a inovação tecnológica e promover o crescimento econômico do estado, por meio de parcerias e uso de recursos locais, como inteligência e infraestrutura.

Com a Selettra, a Dürr encontrou um parceiro confiável e altamente especializado na área de automação e tecnologia de transportadores móveis e flexíveis. A parceria de confiança combina o amplo know-how em automação e mobilidade para soluções de automação industrial. Isso permite que a Dürr atenda ao mercado de forma ainda mais precisa com soluções sob medida, especialmente na área de AGVs e AMRs pesados com capacidades de carga acima de 6.000 kg, bem como aplicações especiais para a fabricação de veículos comerciais, como caminhões, ônibus e máquinas agrícolas.

“A parceria estratégica com a Selettra se baseia em numerosos projetos que executamos juntos para os mercados brasileiro e internacional. A Selettra é referência na integração de tecnologias para mobilidade industrial e produção flexível, áreas nas quais a Dürr também desenvolve soluções interessantes”, destaca Paulo Sentieiro, vice-presidente de Vendas e Marketing da Dürr Brasil.

Ele acrescenta que as equipes de ambas as empresas têm muito a oferecer, abrindo caminho para novos negócios, mercados e oportunidades. “Para a Selettra, é uma porta de entrada para a expansão internacional; para a Dürr, é uma oportunidade para um intercâmbio profissional dinâmico em pé de igualdade. A Selettra traz novos talentos, tecnologias e software, enquanto a Dürr traz experiência global em P&D, produção e gestão de projetos, reunida no Centro de Excelência Dürr em Turim”, explica Sentieiro.

A Selettra gera soluções de robótica móvel por meio de tecnologia e inovação, com foco especial na customização. Para atender à demanda crescente e à necessidade de flexibilidade no transporte de materiais, desenvolve robôs autônomos adaptados a diferentes ambientes e processos industriais, proporcionando mais eficiência, segurança e escalabilidade às operações. “A parceria com a Dürr se concretiza devido ao alinhamento cultural das empresas e um objetivo comum de excelência tecnológica e inovação. Ambas valorizam a entrega de soluções eficientes e de alta qualidade para a indústria. A conexão reside na complementaridade de suas especializações e na visão compartilhada de contribuições a produção para a era da Indústria 4.0, conectada, flexível e adaptada, priorizando o sucesso do cliente”, ressalta Sidnei Gularte, fundador e CEO da Selettra.

Desenvolvimento e oportunidades

As empresas estão desenvolvendo um conjunto de software para automação e gestão de frotas de AGVs e AMRs de Alta Capacidade de Carga (High Load Capacity AMR – Automatic Guided Vehicles and Autonomous Mobile Robots), equipamentos de transporte interno que se movimentam de forma autônoma para otimizar os processos de produção e logística.

A tecnologia e a infraestrutura do parque industrial, também conhecida como Hub de Mobilidade, serão utilizadas para esse fim. Além disso, a parceria abre novas oportunidades na área de fabricação de aeronaves, onde soluções de intralogística personalizadas e automação flexíveis são cada vez mais procuradas. O portfólio da Selettra complementa perfeitamente a oferta de intralogística da Dürr, fornecendo soluções abrangentes e específicas para o futuro.

O espaço desse Habitat busca fortalecer a competitividade industrial, estimular a inovação tecnológica e promover o crescimento econômico. “É um espaço de estudos de mobilidade, com diversos atrativos, como laboratórios para o desenvolvimento de protótipos e infraestrutura. Isso nos coloca próximos a pessoas em pleno desenvolvimento intelectual e de conhecimento de novas tecnologias”, ressalta Sentieiro. O Parque conta com o Centro Universitário (UNISENAI) em suas dependências, além de parceria com a UFPR.

Força automotiva

O fato de o Paraná ser um dos maiores polos automotivos do Brasil reforça todo o investimento em tecnologia nessa área. Por ser ainda um Hub de inovação, a expectativa também fica por conta da tecnologia de ponta da Dürr que, em parceria com a Selettra, pode resultar em soluções inovadoras para mobilidade e logística industrial no país. “É um encontro de empresas e pesquisadores para contribuir a modernização do setor produtivo, com sustentabilidade e transformação de diversos setores da cadeia produtiva brasileira”, sintetiza Gularte.

O Parque Tecnológico da Indústria foi lançado oficialmente em junho, quando foram apresentadas soluções para mobilidade, tecnologias de baterias e os AGVs. O evento contou com a presença de investidores, empresários do setor automotivo e de tecnologia, além de estudantes e profissionais em formação técnica, todos específicos nas tendências da Indústria 4.0 e na mobilidade elétrica.

Gateware, empresa tech do Paraná, projeta crescimento de 20% em 2025 após reestruturação comercial

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Com atuação consolidada em alocação de profissionais de tecnologia, gestão de projetos e gestão de mudanças, empresa reformula estratégia comercial e amplia presença nacional

A Gateware, empresa referência em soluções de tecnologia, mudanças organizacionais e desenvolvimento de software, projeta um crescimento de 20% em 2025 em relação ao ano anterior. O avanço é resultado direto de uma reestruturação estratégica inovadora a partir do quarto trimestre de 2024, que fortaleceu a atuação comercial, modernizou processos internos e abriu caminho para novas frentes de mercado, especialmente na região Centro-Oeste.

De acordo com o CEO da Gateware, Francisco Ferreira, a liderança da empresa concorda com a necessidade de implementar as mudanças a partir do quarto trimestre de 2024. “Nosso objetivo é ampliar a participação no mercado de gestão de mudanças organizacionais e alocação de profissionais de tecnologia, com inúmeras diferenciais frente à concorrência. Também apontamos a região Centro-Oeste como um mercado promissor”, explica Francisco Ferreira, CEO da Gateware.

Segundo o executivo, a supervisão envolveu a troca de liderança na área de negócios, a criação de uma nova estrutura de vendas e o fortalecimento do controle de processos e métricas de desempenho. “Além de ampliar a presença nossa em novas regiões, queremos recuperar as margens de lucro observadas em 2022, com um incremento de até 30%”, completa Ferreira.

A empresa atende contas como Ambev, ABInBev, BRF, Match Group, Americanas, Electrolux, Avivar Alimentos e outros. Com sede em Curitiba e presença em São Paulo, Rio de Janeiro, Argentina e EUA, a Gateware é signatária do Pacto Global da ONU no Brasil, parceira SAMSUNG SDS e a única consultoria que detém o selo SAP Partner Open Ecosystem, participando nas frentes de PMO Gestão de Projetos, GMO Gestão de Mudanças, Body Shop, Alocação de Profissionais, Células e Squads de Tecnologia, além de ser uma desenvolvedora do LivID: aplicativo que realiza Prova de Vida, Recadastramento Digital e Consulta de Óbito.

Positivo Tecnologia traz novos talentos com grande experiência na indústria para reforçar seu Conselho

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Raymundo Peixoto assume a presidência do Conselho de Administração e Rogerio Rizzi ocupa a coordenação do Comitê de Estratégia e Novos Negócios do Conselho de Administração

A Positivo Tecnologia anuncia a chegada de duas novas lideranças na direção executiva. Raymundo Peixoto ocupa o cargo de presidente do Conselho de Administração e Rogerio Rizzi assume a função de coordenador do Comitê de Estratégia e Novos Negóciosdo Conselho de Administração. Os dois profissionais, que possuem ampla capacitação e atuação consolidada no ecossistema de tecnologia baseada em hardware, chegam com os objetivos de fortalecer a governança corporativa, consolidar a estratégia de diversificação de negócios e tornar a empresa brasileira de tecnologia ainda mais preparada para um crescimento sustentável e de longo prazo.
 

Raymundo Peixoto é engenheiro mecânico aeronáutico graduado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), com formação executiva pela Harvard Business School e Fundação Dom Cabral. Possui mais de 36 anos de experiência no mercado de tecnologia, sendo grande parte como vice-presidente da Dell Technologies para a América Latina. Sua trajetória contempla também passagens por empresas como Oracle e IBM. É também sócio e fundador das consultorias bRAYn e V&P. Ao ser nomeado como presidente do Conselho de Administração da Positivo Tecnologia, Raymundo assume a função até então exercida por Alexandre Dias. Na presidência desde 2018, Alexandre Dias repassa o cargo e se mantém no Conselho de Administração como conselheiro independente.
 

Já Rogerio Rizzi, nomeado como coordenador do Comitê de Estratégia e Novos Negóciosdo Conselho de Administração, é formado em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e possui MBA pela Northwestern University – Kellogg School of Management. Foi vice-presidente de estratégia corporativa da HPnos Estados Unidos com foco em M&A, R&D, IoT, serviços e transformação digital. Também já atuou em empresas como SAP,Monitor Group,Promon e Accenture. Foi membro independente do Conselho de Administração da Techtools Ventures e do Conselho Fiscal da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Atualmente é vice-presidente de Estratégia Corporativa da Okta, empresa de desenvolvimento de softwarepara cybersecurity,localizada em São Francisco, na Califórnia.
 

Nos últimos anos, a Positivo Tecnologia tem registrado avanços significativos nos negócios. A implementação da estratégia de diversificação tem se mostrado bem-sucedida, com destaque no segmento corporativo. Em 2024, 68% da receita da Companhia foi gerada em Commercial, unidade B2B voltada para empresas e instituições públicas. Os negócios voltados ao segmento corporativo, como os serviços gerenciados de TI, vendas e locação de PCs, além de servidores e soluções de pagamento, seguem apresentando resultados favoráveis. No primeiro trimestre de 2025, representaram 48% da receita, sendo serviços gerenciados de TI responsáveis por metade dessa fatia.
 

Os números apontam um dos mais recentes acertos da Positivo Tecnologia: a criação da Positivo S+. A empresa de serviços gerenciados de TI foi criada em 2024, a partir da compra da Algar Tech MSP, a qual se juntou aos negócios da Positivo Tech Services, unidade da Positivo Tecnologia de suporte técnico a empresas. Além disso, a Companhia está focada em desenvolver produtos e serviços com inteligência artificial.
 

Em um cenário marcado por disrupções tecnológicas, aumento de eficiência operacional e desafios da transformação digital, a Positivo Tecnologia está comprometida em oferecer soluções com inteligência artificial. Dentre elas, destacam-se os AI PC (Artificial Intelligence Personal Computers), servidores de alto desempenho, sistemas de virtualização e hiperconvergência, aplicações e licenciamento on-premises e em nuvem, assim como os demais serviços gerenciados de TI. “A nossa Companhia vive uma nova fase de transformação acelerada, guiada pela inovação, pela inteligência artificial e pelo firme compromisso com os nossos clientes. A chegada do Raymundo e do Rizzi representa um reforço estratégico importantíssimo. Com suas experiências globais e visões apuradas de negócio, temos certeza de que ambos engrandecerão ainda mais o nosso quadro de liderança. Vão contribuir de forma decisiva para consolidarmos nossa posição como o parceiro ideal para aqueles que buscam soluções tecnológicas eficientes, alinhadas aos desafios e oportunidades da era da IA”, conclui Hélio Bruck Rotenberg, um dos fundadores e presidente da empresa.

Fuga de talentos em TI: 5 caminhos para reverter o cenário, segundo relatório do Observatório Softex

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A formação de especialistas em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) no Brasil não tem acompanhado a crescente demanda do mercado — e o cenário se agrava com a fuga constante de talentos qualificados para o exterior. Esse é o alerta do novo artigo “Formação no Setor de TIC e Fuga de Cérebros: Desafios e Perspectivas para o Desenvolvimento Tecnológico”, da série Observando, publicada pelo Observatório Softex, unidade de pesquisa e inteligência estratégica que apoia a formulação de políticas públicas para o setor. Com base em dados de fontes confiáveis, o estudo analisa os gargalos na formação, retenção e migração de talentos e aponta caminhos para enfrentar esse desafio, destacando a importância de uma articulação mais efetiva entre universidades, setor produtivo e governo.


Fuga de cérebros: uma ameaça silenciosa

“A fuga de cérebros no setor de TIC reflete o apetite global por profissionais altamente qualificados, especialmente em uma indústria tão estratégica”, explica Rayanny Nunes, Coordenadora de Inteligência e Design de Soluções da Softex. Ela ressalta que países em desenvolvimento formam talentos que acabam atuando em nações desenvolvidas, o que representa uma perda significativa de capital humano. “Trata-se de um fenômeno multifacetado, impulsionado por desigualdades estruturais e motivado por fatores como melhores condições de trabalho, reconhecimento profissional, qualidade de vida e acesso a oportunidades de pesquisa e inovação.”

Diferenças salariais, baixos investimentos em P&D, falta de reconhecimento e infraestrutura precária estão entre as principais causas da evasão de talentos, segundo o levantamento. As consequências são profundas: a perda de profissionais qualificados reduz a capacidade de inovação, desestimula investimentos estratégicos e aumenta a dependência de tecnologias estrangeiras. O estudo chama atenção ainda para o crescimento da migração de especialistas em áreas de ponta como inteligência artificial – incluindo um número crescente de mulheres – especialmente em regiões como a América do Sul, enquanto países como Canadá, Alemanha e Japão registram saldos positivos na atração de talentos.


5 caminhos para reverter o cenário

Para o Brasil, os desafios são ainda maiores. O país aparece nas últimas posições de rankings internacionais de competitividade digital, com desempenho fraco em habilidades digitais e pouca atratividade para profissionais estrangeiros. O estudo destaca a necessidade urgente de políticas públicas que fortaleçam a formação especializada, promovam a valorização dos profissionais e criem condições estruturais para que eles permaneçam e prosperem no país. A retenção é apontada como um desafio estratégico, que depende de cinco pilares: educação de qualidade, desenvolvimento profissional, remuneração competitiva, qualidade de vida e políticas públicas eficazes.

Embora a remuneração seja um fator central, o estudo ressalta que outros aspectos como estabilidade, benefícios, flexibilidade e reconhecimento são igualmente decisivos. Políticas públicas bem estruturadas podem transformar a evasão em circulação produtiva de conhecimento, como demonstram os exemplos de países como Índia e Cingapura. No Brasil, instrumentos como a Lei do Bem e a Lei de Informática são importantes, mas ainda há espaço para ampliar a digitalização e a competitividade do setor.

“O levantamento deixa claro que mais do que conter a evasão, o Brasil precisa se tornar um país onde talentos queiram permanecer, crescer e inovar, se posicionando como protagonista na economia digital global”, conclui Rayanny Nunes.

Neste cenário, governos, empresas e instituições de ensino devem agir de forma articulada, com investimentos em inovação, currículos modernos, planos de carreira atrativos e ambientes de trabalho conectados às tendências tecnológicas.

Para baixar gratuitamente a íntegra do artigo acesse https://softex.br/observatorio-softex/

Pesquisa do Gartner revela que 45% das empresas com alta maturidade em Inteligência Artificial mantêm projetos de IA operacionais por pelo menos três anos

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Quarenta e cinco por cento dos líderes de empresas com alta maturidade de Inteligência Artificial (IA) disseram que suas iniciativas de IA permanecem em produção por três anos ou mais para garantir impacto e valor sustentados, de acordo com uma pesquisa do Gartner, Inc. Isso se compara a apenas 20% em companhias com baixa maturidade. 

A pesquisa revelou que a escolha de projetos de IA com base no valor para os negócios e na viabilidade técnica, juntamente com o estabelecimento de estruturas de governança e práticas de engenharia robustas, garante a longevidade dos projetos de IA em empresas com alta maturidade. 

O levantamento foi realizado no quarto trimestre de 2024 para entender como as empresas adotam a IA e a Inteligência Artificial Generativa (GenAI). Um total de 432 entrevistados de companhias nos Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Índia e Japão participaram da pesquisa. O Gartner avaliou a maturidade de IA de uma empresa com uma pesquisa de sete perguntas baseada no Modelo de Maturidade de IA do Gartner, um framework estruturado para avaliar e aprimorar os recursos de uma companhia para alavancar a IA. Cada área foi classificada do Nível 1 (“planejamento/começo”) ao Nível 5 (“liderança”). As empresas com alta maturidade obtiveram uma pontuação média de 4,2 a 4,5, enquanto as com baixa maturidade obtiveram uma média de 1,6 a 2,2. 

“A confiança é um dos diferenciais entre o sucesso e o fracasso de uma iniciativa de IA ou GenAI”, diz Birgi Tamersoy, Diretor Analista Sênior do Gartner.  

A pesquisa constatou que, em 57% das companhias com alta maturidade, as unidades de negócios confiam e estão prontas para usar novas soluções de IA, em comparação com apenas 14% das empresas com baixa maturidade. “Criar confiança nas soluções de IA e GenAI impulsiona fundamentalmente a adoção e, como a adoção é o primeiro passo para gerar valor, ela influencia significativamente o sucesso”, afirma Tamersoy. 

Disponibilidade e qualidade dos dados desafiam a implementação da IA 

Independentemente da maturidade de IA, a disponibilidade e a qualidade dos dados estão entre os principais desafios da implementação da IA, conforme identificado por 34% dos líderes de empresas com baixa maturidade e 29% das com alta maturidade, respectivamente. Para as companhias com alta maturidade, 48% dos líderes identificaram as ameaças à segurança como uma das três principais barreiras de implementação, enquanto 37% dos líderes de empresas de baixa maturidade disseram que encontrar o caso de uso certo era uma das principais barreiras. 

Principais barreiras para a implementação da IA

Implemente métricas para obter resultados ideais de IA

A pesquisa também revelou que a criação de métricas contribui para a eficácia da IA. As companhias com alta maturidade podem gerar impactos de alto nível em seus projetos de IA ao longo do tempo porque quantificam regularmente os benefícios de suas iniciativas de IA e avaliam o sucesso por meio de várias métricas. O levantamento constatou que 63% dos líderes de empresas com alta maturidade executam análises financeiras sobre fatores de risco, realizam análises de retorno sobre o investimento (ROI) e medem concretamente o impacto sobre o cliente, o que, em troca, os ajuda a sustentar o sucesso da IA.  

Nomeie um líder de Inteligência Artificial dedicado para promover a inovação em IA e desenvolver a infraestrutura de IA

Noventa e um por cento dos líderes de empresas com alta maturidade disseram que já nomearam líderes de IA dedicados. Como parte de sua função, os líderes de IA priorizam o fomento da inovação em IA (65%), a entrega de infraestrutura de IA (56%), a criação de organizações e equipes de IA (50%) e o desenvolvimento de arquitetura de IA (48%). 

Em empresas com alta maturidade, quase 60% dos líderes afirmaram ter centralizado seus recursos de estratégia, governança, dados e infraestrutura de IA para aumentar a consistência e a eficiência dentro de suas companhias. “Isso reflete uma abordagem estratégica para gerenciar recursos e iniciativas de IA, o que requer equipes de IA dedicadas”, disse Tamersoy. 

Temas como ameaças à segurança na implementação da IA e outros que exploram o cenário em evolução de riscos e estratégias, além de insights práticos ​​sobre como lidar com os desafios de ambientes cibernéticos cada vez mais complexos serão destaque na Conferência Gartner Segurança & Gestão de Risco, que será realizada nos dias 05 e 06 de agosto, em São Paulo (SP).

Empreendimento no Paraná recebe o Selo Alphaville Sustentável

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A Alphaville, maior urbanizadora da América Latina, investiu R$ 6,7 milhões em programas ambientais em 2024, de acordo com o recém-divulgado Relatório de Biodiversidade da companhia. A palavra foi projetada para ações de conservação de recursos naturais e de desenvolvimento urbano responsável nas regiões de seus empreendimentos.

Um dos programas de destaque é o Selo Alphaville Sustentável, que reconhece e incentiva as melhores práticas sustentáveis e inovadoras aplicadas em canteiros de obras de empreendimentos sociais e comerciais da marca. A premiação destaca as equipes que implementam medidas concretas para a preservação ambiental e o uso responsável de recursos naturais.

Obras do Parque Alphaville Campinas, da Cidade Alpha Ceará e do Alphaville Paraná foram as vencedoras do Selo em 2024. Controle dos resíduos e integração das práticas sustentáveis à rotina do canteiro, ações sociais que fortalecem comunidades, além do reaproveitamento de materiais e controle de recursos hídricos, foram as principais ações que premiaram os projetos. A empresa contabilizou 353 toneladas de resíduos reciclados e materiais reaproveitados nas obras somente no último ano.

As ações ambientais de Alphaville vão além das exigências legais e mostram o compromisso da companhia com a preservação da fauna e da flora. Para saber mais, acesse o Relatório de Sustentabilidade da companhia.

Outlets do Grupo Tacla conquistam ouro e prata no Prêmio Abrasce 2025 e consolidam liderança no varejo premium

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Empreendimentos se destacam nas categorias Outlet Centers, reafirmando a força do grupo no setor

O cenário do varejo brasileiro testemunha a cada ano a consolidação e o amadurecimento do segmento de outlets, um modelo de negócio que tem se provado resiliente e atrativo para consumidores e marcas. É neste contexto de franco crescimento que o Grupo Tacla se destaca, celebrando uma conquista de prestígio que reforça sua liderança e visão estratégica: os Prêmios ABRASCE 2025, conferidos pela Associação Brasileira de Shopping Center e a principal premiação do setor de shopping centers no Brasil. O grupo garantiu quatro troféus com projetos inovadores e resultados expressivos. O grande destaque foi para a categoria Outlet Centers, em que o Grupo recebeu ouro com o Porto Belo Outlet Premium e prata com o City Center Outlet Premium, reafirmando sua posição de liderança nesse segmento no Brasil.

Em 2024, o Grupo Tacla anunciou a expansão dos dois empreendimentos — um   investimento que concretiza os planos de crescimento, com novos espaços destinados a lojistas. “Os outlets não apenas atraem consumidores em busca de ofertas, como também aqueles interessados em experiências de compra diferenciadas. Com uma seleção diversificada de marcas de prestígio e um ambiente repleto de oportunidades, esses empreendimentos desafiam as convenções do varejo tradicional, oferecendo itens de alta qualidade”, afirma o empreendedor Bernardo Tacla.

No ano passado, a área bruta locável (ABL) dos outlets no Brasil alcançou 346 mil metros quadrados, representando um crescimento de 24% em relação ao ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). 

Participação no Prêmio Abrasce 2025

Na categoria Ouro, o case O Gigante do Sul: os maiores desempenhos de vendas da América Latina em um só Outlet consagrou o Porto Belo Outlet Premium como referência continental. O reconhecimento veio após uma temporada histórica, em que o empreendimento superou recordes: crescimento de 115% nas vendas, aumento superior a 400% nas excursões e um impressionante índice de 96,2% de conversão em compras entre turistas estrangeiros — especialmente argentinos. Com mais de 20 marcas internacionais entre suas âncoras, o outlet consolidou-se como um destino turístico completo, unindo lazer, turismo e consumo com infraestrutura de excelência. 

“A gente sonhou grande, se conectou com o turismo e entregou uma experiência que virou modelo no país. Receber esse prêmio é a confirmação de que estamos no caminho certo”, comemora o superintendente do Porto Belo Outlet Premium, Michael Domingues. 

Já o City Center Outlet Premium, em Campo Largo (PR), garantiu a prata com o criativo case Dia do Consumidor – Acerte a Senha e Ganhe. A  campanha interativa celebrou o Dia do Consumidor ao desafiar os clientes a acertar o código de um cadeado para ganhar um kit exclusivo, com cafeteira Nespresso, cápsulas, caneca personalizada, vale-compras de R$ 200 na Nike e uma mochila da Adidas. 

A ação engajou o público e reforçou o posicionamento do outlet como referência em promoções com valor agregado. “O prêmio reconhece não apenas a performance comercial dos nossos outlets, mas também a dedicação em criar experiências únicas, que conectam marcas, consumidores e territórios. É uma conquista de toda a equipe e uma validação do nosso compromisso com a inovação no varejo e no entretenimento”, conta a gerente de Marketing do City Center Outlet Premium, Fernanda Hickson.

Mais premiações para o Grupo Tacla

Além do destaque entre os outlets, o Grupo Tacla também foi reconhecido pelo trabalho realizado no Jockey Plaza Shopping, em Curitiba. O empreendimento conquistou prata na categoria Gestão de Pessoas, com o projeto Dia do Vendedor Lojista: Jockey celebra quem faz acontecer, que homenageou os colaboradores das lojas com uma programação voltada ao bem-estar, ao reconhecimento e à valorização. 

Na categoria Eventos e Promoções, o Jockey levou bronze com o case Parque dos Youtubers Rafa & Luiz, atração inédita inspirada no universo digital dos influenciadores mirins. A ação movimentou o shopping durante as férias de janeiro, com 35 mil crianças participantes, e gerou R$ 1,8 milhão em faturamento.

Edital BNDES-Finep tem R$ 57,4 bi em propostas para implantação e apoio a centros de PD&I no Brasil

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O edital do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em conjunto com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), para selecionar propostas para atração, implantação ou expansão de Centros de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PD&I) no Brasil, recebeu 618 propostas que somam R$ 57,4 bilhões em investimentos. Desse total, R$ 51,9 bilhões são recursos pleiteados junto às duas instituições financeiras.

Do total de propostas, 368 (59,5%) têm como foco exclusivo a implantação de novos centros que representam investimentos de R$ 37,8 bilhões – o equivalente a 65,9% do valor apresentado, dos quais R$ 34,7 bilhões seriam financiados por BNDES e FINEP. São 201 (32,5%) propostas com investimentos previstos (totais ou parciais) nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, totalizando R$ 16,1 bilhões (28%) em investimentos.

As propostas apresentadas também indicam a contratação de 4.501 mestres e 2.754 doutores, totalizando 7.255 pesquisadores qualificados. Cada proposta prevê, em média, 11,7 pesquisadores qualificados. Todas as propostas indicam a contratação mais de 28 mil funcionários para compor as equipes, representando uma média de 46 novos profissionais por proposta.

“A ampliação da área dedicada a PD&I representa uma mudança estrutural na capacidade do país de inovar, com potencial de aumentar a competitividade da indústria nacional e, em última linha, gerar desenvolvimento para o país. O conhecimento científico aplicado tem potencial para transformar estruturalmente os negócios, tornando-os desenvolvedores de cada vez mais novos projetos, além de gerar oportunidades para mestres e doutores”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Para o presidente da Finep, Luiz Antônio Elias, a atração de centros de pesquisa e desenvolvimento é fundamental para o Brasil, pois impulsiona a inovação, o crescimento econômico, e aumenta a produtividade e a competividade. “Em um mundo em profundas transformações tecnológicas disruptivas, nações mais desenvolvidas têm no avanço da pesquisa e inovação as bases para a construção de uma sociedade mais justa e soberana, e de uma economia do conhecimento. Para a Finep, apoiar esses projetos significa fortalecer a indústria nacional, expandir as fronteiras do conhecimento, gerar empregos qualificados e promover o desenvolvimento sustentável em todas as regiões do país”, afirma.

A chamada pública, cujo orçamento originalmente anunciado é de R$ 3 bilhões, prevê o uso de diferentes instrumentos financeiros, incluindo crédito, participação acionária, recursos não-reembolsáveis para projetos cooperativos entre empresas e instituições tecnológicas e subvenção econômica, operados pelo BNDES ou pela Finep. Foram apresentadas propostas de empresas nacionais e, também, de multinacionais com sede em  diversos países, como Alemanha, Japão, Coréia do Sul, Holanda, Singapura, Suíça, Estados Unidos, Itália e Luxemburgo, entre outros.

Centros de PD&I – São instalações que compreendem laboratórios, plantas piloto, plantas de demonstração e outras instalações de uso exclusivo para atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação. Suas atividades abrangem desde pesquisa básica e aplicada até o desenvolvimento de produtos, testes, validação, além de colaboração com universidades e instituições científicas.

No cenário internacional, os incentivos governamentais são fundamentais para atrair centros de PD&I de empresas multinacionais. Países como China e Índia oferecem incentivos diretos voltados a setores estratégicos, como eletrônica e farmacêutica. Japão e Holanda oferecem benefícios fiscais. No Reino Unido empresas de pequeno e médio porte, podem obter incentivos fiscais de até 175%, enquanto  grandes empresas recebem 130%.