Senac PR realiza Semana de Estudos e Pesquisas “Queijos do Paraná”

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Produtos vencedores da 2ª edição do Prêmio Queijos do Paraná serão as estrelas do cardápio

Chegou a hora de provar os queijos premiados da segunda edição do Prêmio Queijos do Paraná. Os restaurante-escola do Senac PR realizam de 24 a 27 de junho uma semana toda dedicada aos vencedores da edição de 2025. Durante a 37ª Semana de Estudos e Pesquisas Queijos do Paraná todo o cardápio servido nos restaurantes do Senac de Curitiba, Caiobá, Foz do Iguaçu e Maringá levará algum queijo vencedor como ingrediente principal acompanhado de outros insumos paranaenses.

O Prêmio Queijos do Paraná é promovido por um comitê composto por cinco entidades: Senac PR, Sistema FAEP, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Sebrae-PR e Sindileite-PR. O principal objetivo é dar visibilidade aos queijos produzidos no Paraná, colocando-os em posição de destaque, valorizando a cadeia produtiva como um todo. “Ao apresentar modos de utilizar os queijos na gastronomia estamos valorizando os nossos produtos. O queijo pode ser utilizado em diversos preparos doces e salgados e nossos instrutores e professores se debruçam diariamente na criação de novos pratos utilizando ingredientes genuinamente paranaenses, entre eles os queijos vencedores do Prêmio Queijos do Paraná”, explica o assistente de gerente do Senac Curitiba Centro, Kaio Trevizan.

 A missão do Senac é educar para o trabalho, de forma inovadora e inclusiva, em atividades do comércio de bens, serviços e turismo. E é exatamente isso que as Semanas de Estudos e Pesquisas do Senac proporcionam aos alunos. Toda edição algum profissional fala sobre a gastronomia escolhida, seja um chef de cozinha internacional ou algum especialista no assunto.

Na quarta-feira (25), Nelson Yukio Hirat, da Frimesa, irá ministrar um workshop sobre as particularidades e diferenciais do queijo Super Ouro, o parmesão gold. O workshop é gratuito e aberto ao público, a partir das 19h no Restaurante-escola do Senac Curitiba Centro, localizado na Rua André de Barros, 750.

Cardápio

Quem visitar os restaurantes-escola do Senac PR durante essa semana poderá provar diversas delícias como o Aligot de queijos paranaenses acompanhado de ragu de cordeiro de Cantuquiriguaçu; Strudel com queijo colonial e frutas vermelhas; Croquete de cracóvia com queijo cacciocavalo; Tomates com ricota fresca e nozes caramelizadas; Flan pâtissier de gorgonzola e maçã caramelizada em mel de Jataí; Escalope de mignon na crosta de queijo azul e castanha do Brasil com legumes ao forno; entre outros preparos.

Primeiro dia do Alimenta 2025 reúne lideranças do setor de proteína animal no Brasil

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Especialistas analisaram as vantagens produtivas no país e desafios que o setor precisa enfrentar para expandir o mercado

Começou nessa segunda-feira (16), o Alimenta 2025 – Congresso e Feira Internacional da Proteína Animal, que acontece até o dia 18 de junho em Curitiba (PR), no Campus da Indústria da FIEP (Federação das Indústrias do Estado do Paraná). O evento reúne representantes de todos os elos da cadeia produtiva de proteína animal, com o objetivo de discutir o futuro do setor, promover negócios e fortalecer a imagem do Brasil como potência agroindustrial.

O Painel de Lideranças – Desafios da Economia e Mercado das Proteínas Animais reuniu representantes de agroindústrias e entidades do setor para discutir o cenário atual e as perspectivas da produção brasileira.

Coordenado por José Antonio Ribas Júnior, o debate contou com a participação de Ricardo Santin (presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal – ABPA); Roberto Kaefer (presidente do Alimenta 2025 e do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná – Sindiavipar); Jacir Dariva (presidente da Associação Paranaense de Suinocultores – APS); Losivanio de Lorenzi (presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos – ACCS); Valdecir Folador (presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul – ACSURS); Elias José Zydek (presidente executivo da Frimesa Cooperativa Central), Fábio Stumpf (vice-presidente de Agropecuária e Qualidade na BRF); Arene Trevisan (diretor executivo da Seara Alimentos) e Irineo da Costa Rodrigues (presidente da Lar Cooperativa).

Entre os temas abordados, destacou-se a importância do Paraná na produção de proteína animal, principalmente frangos, segmento em que o estado é o maior produtor nacional, responsável por quase 35% da produção brasileira e por cerca de 40% das exportações do país.

Roberto Kaefer destacou que esses resultados se devem, entre outros fatores, ao fato de o Estado contar com indústrias modernas, investimentos em tecnologia e biosseguridade, a capacidade de oferecer produtos de alta qualidade e de poder contar com o trabalho sério de órgãos com a Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), que desenvolve um trabalho responsável no que diz respeito à sanidade.

Outro ponto debatido foi a análise do cenário produtivo no Brasil, que possui vantagens comparativas, como solo fértil, estrutura e produção de grãos em larga escala. Mas enfrenta desafios nas vantagens competitivas, com entraves como carga tributária, logística e falta de segurança jurídica. Os especialistas defenderam a busca por alternativas para reduzir essas desvantagens e reforçaram a necessidade de acompanhar as demandas do mercado consumidor.

O painel também tratou dos projetos de expansão para o setor. Para o presidente da ABPA, Ricardo Santin, a biosseguridade é um desafio mundial que exige cautela e mudanças na mentalidade do produtor. Santin destacou o protagonismo crescente do Brasil no cenário global. “Temos água, terra, clima e um povo que sabe lidar com isso. É preciso olhar para trás para não repetir erros do passado”, afirmou.

Outros pontos debatidos foram a necessidade de previsibilidade, ambiente favorável a investimentos e maior integração entre os elos da cadeia produtiva. Problemas estruturais como juros altos, carga tributária elevada, falta de mão de obra, infraestrutura logística e burocracia trabalhista também foram apontados entre os desafios que precisam ser superados pelo setor.

Ainda na programação do primeiro dia, o economista Marcos Troyjo conduziu a palestra Cenário global das proteínas animais: passado, presente e futuro. Economista e diplomata brasileiro, Troyjo foi presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (o banco dos BRICS) e é membro do Conselho do Futuro Global do Fórum Econômico Mundial.

Para Eliana Panty, organizadora do evento, a realização do Alimenta 2025 em Curitiba representa um momento estratégico para o setor de proteína animal. O presidente do Alimenta, Roberto Kaefer, reforça a relevância do encontro. “Essa inovação de realizar o Alimenta é para dizermos ao Paraná e para o Brasil que as proteínas são muito importantes na economia”.

O Paraná, sede do evento, é um dos maiores produtores de aves, suínos e peixes. “Temos que mostrar isso através de uma ação como essa, uma feira, um congresso, pra que a gente possa discutir temas muito fortes ligados ao nosso setor, principalmente na questão da biosseguridade, que precisamos reforçar cada vez mais”, pontuou Kaefer.

O Alimenta 2025 segue até quarta-feira (18), com programação voltada à inovação, sustentabilidade e expansão global do setor.

PIB do Paraná cresce 5% no 1º trimestre, quase o dobro da média nacional e acima dos EUA

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O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná cresceu 5% no 1º trimestre de 2025 na comparação com o mesmo período do ano passado. O índice, divulgado nesta segunda-feira (16) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) , com base nos dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é quase o dobro da média nacional (2,8%) e posiciona o Estado acima de potências globais, como Estados Unidos (2,1%) e os principais países europeus.
 

De acordo com o levantamento, o valor total do PIB do Paraná de janeiro a março foi de R$ 210,9 bilhões. Deste montante, R$ 37,9 bilhões são oriundos da atividade agropecuária, o que equivale a 18%. Outros R$ 41,4 bilhões foram produzidos pela indústria (19,6%) e R$ 108,1 bilhões pelo setor de serviços (51,3%), sendo os R$ 23,5 bilhões restantes de impostos (11,1%).
 

Segundo o Ipardes, o bom desempenho do 1º trimestre está ligado, sobretudo, às atividades de refino de petróleo, produção de veículos automotores, máquinas e equipamentos e geração de energia elétrica, que apresentaram fortes acréscimos de produção no 1º trimestre de 2025, no confronto com os três primeiros meses do ano passado.

Fonte IBGE

O maior crescimento estadual aconteceu no setor agropecuário, que registrou alta de 13,08% no 1º trimestre, acima da média nacional de 10,17%. O resultado foi impulsionado, principalmente, pelo desempenho das cooperativas paranaenses, que lideram a produção recorde de carne de frango, suína e bovina nos três primeiros meses de 2025. Outro indicador é o milho, que mesmo com perdas climáticas deverá ter a maior safra da história neste ano.

A indústria também apresentou desempenho expressivo, com crescimento de 5,92%, superior ao índice nacional de 2,4%. O avanço tem sido impulsionado pela instalação de novas fábricas em diversas regiões do Estado, atraídas por um ambiente favorável aos negócios, que combina infraestrutura moderna, segurança jurídica e incentivos fiscais. Entre os setores de destaque estão o automotivo, farmacêutico, alimentício, madeireiro, eletrônico e a agroindústria de alta tecnologia.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Itaipu Parquetec apresenta robô Spot na inauguração do Parque Tecnológico da Indústria em Curitiba

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O Itaipu Parquetec marcou presença na inauguração do Parque Tecnológico da Indústria, realizada no Campus da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), em Curitiba. O evento, que ocorreu nesta última quarta-feira (11), reuniu lideranças do setor produtivo, acadêmico e tecnológico para celebrar a criação de um novo polo de inovação voltado à indústria brasileira.

Durante o showcase de abertura, o destaque da participação do Itaipu Parquetec foi a demonstração ao vivo do Spot, robô da Boston Dynamics que vem redefinindo padrões globais em inspeção, segurança operacional e coleta de dados em ambientes industriais. A ação reforçou a atuação do Parque em robótica aplicada à indústria e destacou a importância da parceria com a Boston Dynamics — da qual o Itaipu Parquetec é business partner oficial no Brasil.

“Estar presente na inauguração foi uma forma de contribuir com a discussão sobre o futuro da indústria e, ao mesmo tempo, apresentar soluções que já estão prontas. Então, a demonstração do Spot foi uma maneira concreta de mostrar como tecnologias de ponta, como a robótica, podem ser aplicadas de forma estratégica nas rotinas industriais. Mais do que expor uma solução, se tratou de participar de um movimento que une inovação, colaboração e visão de longo prazo para transformar o setor produtivo”, destacou diretor de negócios e empreendedorismo do Itaipu Parquetec, Eduardo de Miranda.

A apresentação foi realizada em uma agenda exclusiva com a diretoria da Fiep, evidenciando como a robótica avançada pode transformar a indústria. O Spot é um robô móvel autônomo projetado para executar rotinas automatizadas de monitoramento em locais de difícil acesso ou com risco à integridade humana. Equipado com sensores de visão, câmeras térmicas, LiDAR e inteligência embarcada, o Spot opera continuamente em ambientes industriais, oferecendo dados estruturados em tempo real por meio da plataforma Orbit, sistema da Boston Dynamics para gerenciamento remoto, agendamento de missões e visualização de dados.

Além da tecnologia de ponta, o diferencial da iniciativa está na estrutura de apoio nacional. O Itaipu Parquetec oferece suporte técnico, capacitação, implantação e manutenção local do Spot. Com laboratórios próprios, rede 5G privada, ambientes de testes industriais e uma forte atuação em inovação, o Itaipu Parquetec se consolida como uma ponte entre soluções globais e as necessidades da indústria brasileira.

Olist inaugura novo escritório em Curitiba

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A Olist, ecossistema de soluções para PMEs, acaba de inaugurar seu novo escritório em Curitiba, reforçando mais um importante capítulo em sua trajetória de crescimento e inovação. O espaço fica no bairro Alto da Glória, em Curitiba, reconhecida nacional e internacionalmente como uma das cidades mais inteligentes do mundo, destacando-se pela combinação de políticas públicas inovadoras, sustentabilidade e desenvolvimento tecnológico. 

O Vale do Pinhão, ecossistema local que reúne startups, universidades, investidores e o poder público, consolida a capital paranaense como referência em inovação. De acordo com dados do Sebrae/PR, divulgados em 2023, a cidade já abriga mais de 600 startups de diversos portes e setores, um crescimento expressivo, que multiplicou por sete o número de empresas deste perfil em menos de uma década. Esse ambiente cria condições ideais para que empresas como a Olist expandam suas operações e fortaleçam conexões estratégicas. 

Para Tiago Dalvi, CEO da Olist, o novo escritório representa mais do que uma mudança de endereço: “Essa inauguração simboliza a nossa evolução e o fortalecimento da nossa cultura. Queremos oferecer um ambiente moderno, acolhedor e colaborativo, que estimule a criatividade e a conexão entre as pessoas, impulsionando ainda mais o nosso propósito de empoderar o comércio.” 

O novo espaço foi planejado para atender ao modelo de trabalho híbrido da empresa, com infraestrutura que favorece encontros presenciais, reuniões estratégicas e ações voltadas ao bem-estar dos colaboradores.

Empresas brasileiras respondem por 7 em cada 10 contratações de profissionais da alta liderança no setor agro, revela Michael Page

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Companhias nacionais ampliam participação de 50% para 70% no primeiro quadrimestre, impulsionadas por profissionalização e sucessão familiar

As empresas brasileiras estão liderando o recrutamento de profissionais da alta liderança no setor agro. É o que aponta levantamento realizado pela Michael Page, uma das maiores consultorias especializadas em recrutamento de média e alta gerência, parte do PageGroup. De acordo com a consultoria, a participação das companhias nacionais na contratação de líderes no agronegócio saltou de 50% nos quatro primeiros meses de 2024 para 70% no primeiro quadrimestre deste ano.

Segundo Stephano Dedini, diretor-executivo da Michael Page, esse avanço reflete o movimento consistente de profissionalização nas empresas brasileiras. “Nos últimos dois anos, observamos uma mudança clara no perfil do contratante. Enquanto as multinacionais adotam uma postura mais cautelosa diante do cenário macroeconômico global, as empresas nacionais estão acelerando sua maturidade organizacional, com foco em governança, planejamento sucessório e preparação para novos ciclos de crescimento”, afirma.

O executivo conta que as empresas buscam profissionais que aliem conhecimento técnico e ampla visão de negócios, capazes de conduzirem essas empresas para posições de destaque nos mercados em que atuam. O perfil desse executivo deve ser de alguém que possua olhar estratégico, gerenciamento de equipes e planejamento de negócios. Os salários estão a partir de R$ 30 mil.

O perfil das empresas que estão recrutando líderes é de médio e grande porte, com faturamento até R$ 1 bilhão. Elas atuam majoritariamente no interior do estado de São Paulo e no Centro-Oeste, em setores como grãos (soja e milho), implementos agrícolas e sistemas de automação do mercado de agricultura de precisão.

Ainda segundo o levantamento, as posições de alta liderança no agronegócio responderam por 20% das contratações do segmento no primeiro quadrimestre deste ano.

“O agronegócio nacional vive um momento de transição geracional e ampliação da governança. Isso abre espaço para a entrada de executivos preparados para enfrentar desafios complexos e acelerar o crescimento de forma sustentável”, completa Dedini.

Confira os cargos mais demandados pelas empresas:

Líder de RH

O que faz: o líder de RH no setor agropecuário ocupa uma posição estratégica, liderando a gestão de pessoas de forma alinhada aos objetivos do negócio. Esse profissional é responsável por desenvolver e implementar estratégias que consideram as particularidades do setor, como a sazonalidade da produção e as equipes distribuídas em diversas localidades. Além disso, o líder de RH no agro deve ser capaz de gerenciar equipes distribuídas e diversas, promovendo uma cultura de inovação, colaboração e sustentabilidade. Deve incentivar práticas que visem o bem-estar dos colaboradores, ao mesmo tempo em que utiliza dados e métricas de desempenho para aprimorar a gestão de pessoas, baseando suas decisões em informações precisas. Esse foco na transformação digital e na melhoria da gestão de pessoas é essencial para garantir que a empresa se mantenha competitiva e alinhada às exigências do mercado.

O papel do RH no agro vai além da gestão tradicional de pessoas. Ele envolve a adaptação às inovações tecnológicas e a preservação da cultura organizacional, ao mesmo tempo em que oferece suporte durante processos delicados como a sucessão familiar, que é uma tendência crescente no setor. Nesse contexto, o RH atua no planejamento sucessório, preparando sucessores com habilidades de liderança e conhecimento técnico, além de mediar conflitos familiares e garantir uma governança clara e eficiente. A preservação dos valores da empresa, ao mesmo tempo em que se adapta às novas demandas do mercado, é uma tarefa importante para o RH, que deve assegurar a continuidade e o crescimento sustentável da organização.

Perfil da vaga: precisa ser um líder estratégico, com forte vivência em gestão de cultura, desenvolvimento de liderança e com a capacidade de se adaptar às mudanças do setor, sempre buscando soluções que favoreçam o crescimento e a competitividade da empresa. Deve estar sempre atualizado com as inovações e tendências do setor, compreendendo as novas tecnologias, práticas sustentáveis e as mudanças nas dinâmicas de trabalho, para implementar soluções de RH que estejam alinhadas com o cenário. A transformação que o setor agropecuário está vivendo, impulsionada pela inovação tecnológica e pelo crescente foco em sustentabilidade, exige que o líder de RH tenha uma postura adaptável e dinâmica, tornando-se um facilitador na integração de novas tecnologias. Isso inclui promover treinamentos contínuos e desenvolver habilidades digitais em toda a força de trabalho, garantindo que os colaboradores estejam preparados para as mudanças.

Média salarial: R$ 35 mil a R$ 65 mil

Motivo para a alta: a transformação digital, que está remodelando a forma como o agro opera, exige que as empresas do setor invistam em pessoas com habilidades técnicas e comportamentais mais avançadas, adaptadas às novas tecnologias. Nesse cenário, o RH tem um papel fundamental em gerenciar a transição digital, capacitando as equipes e promovendo uma cultura de inovação. Além disso, o agro está cada vez mais preocupado com práticas de sustentabilidade, diversidade e inclusão, o que requer a implementação de políticas e programas dedicados a esses temas. O desafio de atração e retenção de talentos também é um fator crescente, especialmente considerando a escassez de mão de obra qualificada no campo. O RH, então, se torna crucial para garantir que as empresas agropecuárias consigam atrair e manter profissionais altamente capacitados e alinhados aos valores da empresa. Outro motivo para o aumento da demanda por profissionais de RH no agro é o processo de sucessão familiar em muitas empresas do setor. O planejamento sucessório e a implementação de uma governança eficiente são fundamentais para garantir a continuidade e o crescimento do negócio, o que coloca o RH em uma posição estratégica.

Diretor agrícola

O que faz: profissional responsável por garantir que toda a operação de cultivo, manejo e transporte do campo para a indústria sejam realizados com a máxima eficiência. Responsável por grandes volumes de Capex e Opex para operacionalizar o dia a dia do campo e para investimentos em tecnologias que poderão reduzir gargalos, riscos ou problemas de campo. Tem que ter uma visão holística para trabalhar múltiplas frentes de trabalho e manter a perfeita sincronia das atividades.

Perfil da vaga: ter conhecimento do tipo de produção é um fator muito importante, mas hoje em dia os perfis mais desejados nessa posição têm que ter adaptabilidade, liderança, gestão de P&L (Lucros e Perdasd) e alguém que esteja antenado nas tendências e novas tecnologias do setor. Saber arriscar controlando os riscos. Uma habilidade comportamental muito demandada nesse cargo é a tomada de decisão rápida.

Média salarial: R$ 40 mil a R$ 60 mil

Motivo para a alta: o mercado agro está tendo uma onda muito forte de inovação com diversas startups trazendo novos produtos, insumos e máquinas para ajudar o agricultor a tomar decisão de forma mais rápida e eficiente. Esse perfil de profissional ainda não é comum neste mercado conservador e muitas empresas estão buscando profissionais com essas habilidades para conseguirem entregar maior produtividade e ganho de escala de forma rápida.

Diretor industrial

O que faz: profissional responsável por garantir que a(s) fábrica(s) esteja operando dentro dos padrões de qualidade, segurança e eficiência. Controla os indicadores operacionais e acompanha o desenvolvimento dos colaboradores. Responsável por padronização das fábricas por meio de benchmarking das áreas. Deve garantir os treinamentos técnicos para a formação da equipe. Responsável por projetos de inovação e automatização da fábrica a fim de buscar maior eficiência.

Perfil da vaga: candidatos com habilidades de liderança e influência são muito requisitados nesse cargo, pois precisam atingir os resultados através do time. Além disso, estão sendo demandados perfis atentos a novas tecnologias e que consigam entender como elas ajudam a atingir melhores resultados com tomada de decisão mais precisa e rápida.

Média salarial: R$ 40 mil a R$ 60 mil

Motivo para a alta: o mercado tem se transformado muito rápido e os principais motivos para as trocas de diretores industriais tem sido a busca por líderes que conseguem desenvolver pessoas e criar planos de sucessão dentro da estrutura e, ao mesmo tempo, ter um olhar para o negócio pensando estrategicamente em oportunidades tanto de redução de custos quanto de aumento de produtividade.

Diretor financeiro – CFO

O que faz: esta é uma posição que normalmente se reporta ao CEO e é responsável pelo planejamento e execução econômica e pelo gerenciamento de informações financeiras. Além de CFO, é comumente chamado de Diretor de Finanças ou VP de Finanças. Reportam para essa posição os Controllers, Gerentes de Tesouraria, Gerentes de Auditoria e Gerentes de Administração. Com uma situação de crédito mais complexa no agro, além do forte movimento de implementação de governanças corporativa nas empresas nacionais, o CFO ganhou papel de protagonismo importante. O olhar de eficiência, controles e processo está sendo cada vez mais forte no setor.

Perfil da vaga: no agro, temos a dinâmica diferente entre o Agrícola e o Agroindustrial, que aumenta bastante a complexidade da gestão financeira, principalmente em demonstrações contábeis e análise de custos operacionais. O olhar de custos e previsibilidade, gestão de indicadores financeiros, controle de crédito e caixa são muito sensíveis no setor. Além de supervisionar o controle gerencial, incluindo a definição de procedimentos e o planejamento dos processos orçamentários, buscando a eficiência e a governança do negócio. Para poder elaborar as políticas de desenvolvimento da empresa, um CFO deve ser capaz de gerar e analisar relatórios de investimento e viabilidade do projeto, assim como realizar o planejamento estratégico e apoiar o negócio a atingir suas metas financeiras.

Média salarial: R$ 30 mil a R$ 60 mil

Motivo para a alta: o agro passa por um momento de profissionalização nas empresas familiares, além de estarmos em um ciclo com foco em eficiência e a diminuição de crédito.

Empresas da região Sul ensinam boas práticas para atuar num mercado imprevisível

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Casos de sucesso apontam caminhos para o desenvolvimento do setor da construção

Inovação, gestão cuidadosa e determinação. Essas qualidades pautaram as histórias apresentadas aos empresários do ramo da construção no primeiro dia da Construa Sul, em Curitiba (PR). O evento vai até esta sexta-feira (13) e é organizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Além de reunir representantes das mais de 90 entidades associadas, o encontro trouxe um painel técnico com cases de destaque do setor, a partir da experiência de organizações de toda a Região Sul.

Entre as palestras técnicas, Leandro Melnick, de Porto Alegre (RS), contou como uma empresa familiar dirigida por ele se tornou a única incorporadora da região a abrir capital na B3. Para ele, um grande acerto foi Melnick ter colocado na prática bons conceitos de gestão. “Não adianta fazer de conta que a macroeconomia não existe, a começar pelo entendimento dos juros, que no nosso setor de longos ciclos de produção é muito relevante”, explica. “Entendemos que os ciclos abruptos do Brasil são inadequados para a incorporação, mas é possível contornar isso usando as melhores técnicas de gestão e disciplina.”

O diretor contou que o segredo de Melnick passa pelo desenvolvimento de pessoas, produtos fantásticos e ausência de dívidas. “Fomos uma das primeiras empresas a aplicar ISO 9000, PPR, e isso mesmo quando ainda era pequena.” A compra e reposicionamento da Even, maior construtora em volume de São Paulo e com atuação em todo o país, representou um grande salto e desafio na história da empresa.

Claudio Teittelbaun, presidente do Sinduscon-RS, destacou os valores familiares que fazem parte do DNA das empresas gaúchas.

Crédito no setor foi acionado por meio do consórcio

Uma história construída em família — essa é a origem da Ademicon, primeira empresa de consórcio de imóveis do Brasil. Ainda dentro dos painéis técnicos, a CEO Tatiana Schuchovsky Reichmann e o fundador Raul Schuchovsky trouxeram os pontos altos da jornada da empresa, uma das maiores administradoras independentes de consórcios do Brasil em créditos ativos e quinta maior entre os bancos, com mais de 30 anos de atuação no mercado.

“No início me dava uma agonia tentar liberar crédito, com a dificuldade que era lidar com os bancos”, lembrou Raul, sobre o início das negociações de consórcios imobiliários. “Nossa empresa não tinha referências, ninguém trabalhava com consórcio de imóveis”, contornou Tatiana, que arregaçou as mangas aos 18 anos e hoje vem liderando a expansão vertiginosa da Ademicon.

Sediada em Curitiba (PR), uma empresa que se destaca por seu crescimento contínuo, oferecendo soluções financeiras que abrangem consórcios de imóveis, veículos, serviços e crédito. A empresa administra R$ 110 bilhões de créditos comercializados, sendo 50% da carteira na região Sul. O crescimento durante a pandemia foi de 43%, graças ao investimento em tecnologia que permite acelerar a transformação digital.

“O consórcio serve para quem quer comprar a primeira casa, mas também para o segundo imóvel, para fazer reformas, benfeitorias em fazendas, casas de praia”, enumera Tatiana. “Estamos ajudando as pessoas a ter o dinheiro para comprar sua casa. E ainda criamos o aluguel imobiliário”, conta Raul.

Personalização é chave para fidelizar cliente

Daniel Dimas, diretor da Dimas Construções, de Florianópolis (SC), destacou a importância de atuar com equipe de vendas formada por especialistas e pós-venda com boa comunicação e objetividade. “Todo mundo tem o sonho de montar seu primeiro apartamento, mas num segundo imóvel o cliente acaba abraçando nossa solução de personalização de acabamentos e mobília, porque já sabe o trabalho que dá.”

A Dimas começou com médio padrão e ampliou para a faixa de alto padrão. “Percebemos que nosso cliente está nas ruas, utilizando os parques, então nossos projetos fazem muitas intervenções urbanas no entorno”, contou o diretor, citando o parque linear do Córrego Grande, de 2014, bem como o Parque Beira Mar, em São José, de 2017. “O comércio, a vida está indo para os bairros que eram considerados puramente comerciais”, revela.

Para o presidente da CBIC, Renato Correia, o setor “pode dobrar sua participação no PIB. Mas para isso, precisamos de um ambiente mais amigável, previsível e seguro para os negócios”, disse. Na sua fala na abertura da Construa Sul, ele reforçou o papel da construção como parceira natural do poder público para enfrentar gargalos em infraestrutura, energia, saneamento e habitação.

“O que estamos propondo é um novo ciclo de prosperidade, com inovação, governança e uma visão estratégica do país. É isso que precisamos discutir aqui.”

Carlos Cade, presidente do Sinduscon PR, destacou que o evento se concretiza por um esforço coletivo das entidades setoriais do Sul. “Temos grandes oportunidades de investimentos em nossa região, que sem dúvida é um pólo de dinamismo, com potencial que salta aos olhos e nos posicionamos de forma estratégica. Aqui a estrutura, o meio ambiente e a qualidade de vida andam de mãos dadas.”

A primeira edição do Construa Sul reuniu 96 entidades associadas à CBIC, entre empresários, investidores e autoridades dos três estados. O evento conta com o patrocínio do SeconciPR, Caixa Econômica Federal, Copel, Sanepar, Compagas, Mútua, Totus, Brain Inteligência Estratégica, Construsul, Versátil e Veraz.

 Programa de Estágio 2025 da Syngenta oferece oportunidades para jovens talentos no agronegócio

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A Syngenta, referência global em inovação agrícola, anuncia um novo programa de estágio com o objetivo de identificar e promover o desenvolvimento de jovens talentos. As inscrições para mais de 30 vagas do processo seletivo serão encerradas dia 13 de junho e podem ser realizadas no site da empresa. As oportunidades estão disponíveis para as cidades: Paulínia (SP), São Paulo (SP), Matão (SP), Holambra (SP), Ribeirão Preto (SP), Uberlândia (MG), Formosa (GO), Goiânia (GO) e Londrina (PR). O programa busca por estudantes de graduação a partir do 3º semestre dos cursos de Administração, Economia, Engenharias, Marketing, Química, TI, entre outras, que tenham um perfil dinâmico, curioso, colaborativo e disposto a propor inovações.
 

“A iniciativa visa proporcionar uma experiência de aprendizado prático e um sólido desenvolvimento profissional em um ambiente de excelência e focado em aprimorar as soluções para o agronegócio brasileiro. Nosso objetivo é atrair jovens com vontade de fazer a diferença e que se identifiquem com os desafios e oportunidades do setor. Vale ressaltar que o processo incentiva a diversidade e a inclusão em nossas equipes “, afirma Luciana Miyagui, Coordenadora de Atração de Talentos na Syngenta.

Os aprovados iniciarão o estágio em setembro de 2025 e terão acesso a um pacote completo, que inclui remuneração compatível com o mercado, benefícios que variam conforme a localidade da atuação entre vale mobilidade, fretado ou estacionamento, além de vale refeição ou refeição no local. Também serão oferecidos assistência médica e odontológica, acesso ao Wellhub, entre outros benefícios.
 

Em 2024, o agronegócio nacional empregou mais de 28 milhões de trabalhadores, o que representa 26,02% do total de ocupações no País. Em relação a 2023, houve um aumento de 278 mil pessoas empregadas a mais pelo Agro, conforme o Boletim Mercado de Trabalho do Agronegócio Brasileiro do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em levantamento realizado em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), sendo este o maior número da série histórica, que teve início em 2012.

Sistema Fiep inaugura novo Parque Tecnológico da Indústria que é modelo para o Brasil

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Nesta quarta-feira, 11 de junho, o Campus da Indústria do Sistema Fiep, em Curitiba, foi palco de um marco para a inovação brasileira: a inauguração oficial do Parque Tecnológico da Indústria. Mais do que um novo endereço físico, o espaço é um convite à colaboração entre indústria, academia, startups e poder público, com foco em transformar ideias em soluções de alto impacto.

Idealizado pelo Sistema Fiep e impulsionado pelo Senai Paraná, com apoio do Sesi, IEL e parceiros como Finep, UFPR, IPPUC e Senai SC, o Parque nasce como um dos maiores polos de inovação industrial do Brasil.

“A Federação tem o compromisso de oferecer ativos tecnológicos, centros de pesquisa e estruturas como esta para apoiar os empresários na busca por inovação e competitividade. Sabemos que muitas vezes isso não é palpável no dia a dia do setor produtivo, e é nossa missão tornar esses ativos acessíveis e aplicáveis”, afirmou Edson Vasconcelos, presidente do Sistema Fiep.

Já a diretora regional do Senai Paraná, Fabiane Franciscone, reforçou o caráter prático e já em operação do ecossistema de inovação que o Parque representa. “Nosso diferencial é que já somos um ecossistema de inovação em operação. Temos o Habitat Mobilidade, o Habitat Corporações, nossa aceleradora, o Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica e parcerias com a do MIT de Boston. Tudo isso está à disposição da indústria paranaense para gerar produtividade e crescimento”, destacou Fabiane.

E quem articula a visão técnica do projeto é Fabiano Scheer Hainosz, gerente sênior de Tecnologia e Inovação do Senai Paraná.

“O Parque Tecnológico da Indústria tem papel de articulação. Ele conecta governo, ciência, tecnologia, empresas e cidades, funcionando como um agente facilitador do ecossistema. Foi concebido ao longo de uma jornada de amadurecimento do Sistema Fiep e hoje entregamos uma estrutura que já nasce relevante, com soluções acessíveis para indústrias de todos os portes e com potencial de gerar novos produtos, negócios e desenvolvimento para o Paraná.”

Habitat Mobilidade

A inauguração também marcou a ativação do Habitat Mobilidade, ambiente do Parque voltado à inovação em mobilidade urbana, sustentável e conectada. Empresas do setor apresentaram suas soluções ao longo de todo o dia, atraindo a atenção de empresários, pesquisadores e representantes do setor público.

Painéis temáticos reforçam papel estratégico da tecnologia

Durante a manhã, dois painéis reuniram especialistas e empresas líderes:

Painel 1 – Descarbonização: da urgência à prática

Com moderação de Valério Marochi, o painel trouxe cases da Protium Dynamics, I9+, Horse e Nexomobi, abordando desde energia limpa até reindustrialização baseada em baixo carbono.

Painel 2 – O futuro da mobilidade

Moderado por Paulo Broniera Junior, contou com representantes da Rumo Logística, Selettra e Aiqia, discutindo como dados, IA e automação logística estão moldando a mobilidade inteligente no país.

“Temos muita tecnologia desenvolvida. Agora precisamos vencer gargalos como infraestrutura e legislação para avançarmos como referência global em mobilidade sustentável”, afirmou Broniera.

Autoridades reforçam a relevância da entrega

A cerimônia da tarde reuniu autoridades como:

  • Secretários de Estado (Alex CanzianiRafael GrecaGuto SilvaUlisses Maia)
  • Deputados estaduais (Márcia HuçulakFábio OliveiraLuiz Fernando Guerra)
  • Vice-prefeito de Curitiba, Paulo Martins
  • Representantes da FinepUFPRFaciapOceparSebraeAgência Curitiba, entre outros

O momento institucional foi selado com o descerramento da placa de inauguração, seguido de uma visita guiada às instalações.

Tecnologia e dados como instrumentos de decisão

A inauguração do Parque Tecnológico da Indústria deixou claro que a inovação vai além das estruturas: ela começa na inteligência colaborativa, na cultura de dados e na aplicação prática da ciência em prol do desenvolvimento industrial.

Fonte: Agência Sistema Fiep

Pormade abre 21 vagas para Programa de Trainee em TI

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A Pormade Portas, eleita como uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil, está com inscrições abertas para o Programa de Trainee em TI. Estão sendo disponibilizadas 21 vagas para jovens de 18 a 24 anos.

Para participar do processo seletivo, os detalhes devem ser comunicativos, ter espírito empreendedor, gostar de programação e residir na região onde está localizada a empresa, em União da Vitória, no Paraná. Também são exigidos bom relacionamento interpessoal, proatividade e estar cursando graduação em áreas relacionadas à tecnologia da informação.

De acordo com Sueli Heppner, coordenadora de RH da Pormade, essa é a terceira edição do programa.

“O objetivo principal da Pormade é desenvolver talentos em tecnologia, área considerada fundamental para os negócios”, explica.

Se aprovados, os formandos irão realizar atividades práticas e aprimorar os conhecimentos no setor de tecnologia. O programa tem duração de 15 meses, e após o término, a Pormade faz uma avaliação considerando toda a trajetória no período.

Entre os benefícios oferecidos são salários compatíveis com o mercado, plano de saúde e alimentação na empresa. As inscrições deverão ser feitas até dia 16 de junho de 2025 no link .

Empresas brasileiras projetam salto em tecnologia e devem priorizar investimentos em IA nos próximos anos, revela ABES

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Estudo exclusivo em parceria com a International Data Corporation (IDC) revela que a maioria das empresas, em todos os setores, já usa a inteligência artificial para transformar decisões estratégicas

A Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), uma das principais entidades representativas do setor de tecnologia da informação e software no Brasil, divulga os resultados do estudo “Transformação Empresarial: Inovação Tecnológica, seu Uso e os Impactos na Indústria Brasileira”, realizado com exclusividade e em parceria com a International Data Corporation (IDC). O levantamento traça um panorama atual e estratégico sobre como as empresas brasileiras estão utilizando tecnologias emergentes, com foco especial na inteligência artificial (IA) e suas aplicações nos setores de agronegócio, finanças, saúde e educação.

Realizada entre janeiro e abril deste ano, a pesquisa ouviu 106 executivos, entre CEOs, VPs, diretores de tecnologia e outros cargos, de empresas com mais de 100 funcionários, para entender o impacto da tecnologia em suas corporações. Ao todo, 16% dos C-levels disseram que ainda não usam, mas vão incorporar os recursos nos próximos 12 meses. Isso porque 95,2% das companhias já têm, em seus planos atuais, a intenção de inserir a IA em algum tipo de função. A pesquisa também identificou que percentual de investimentos em TI nessas empresas pode chegar a até 10% da receita, e que 75% das empresas ouvidas vão aumentar seus investimentos em TI. Entre os principais objetivos do uso da IA estão a melhoria da experiência do cliente, a segurança dos dados e a transformação de dados em informações que gerem decisões estratégicas.

Essa tendência sinaliza a crescente compreensão do papel da tecnologia como motor de inovação, eficiência e competitividade. Outro dado relevante aponta que, para priorizar investimentos em IA, muitas organizações têm reduzido gastos com PCs e tablets, migrando para soluções em nuvem e ambientes virtualizados, que oferecem mais escalabilidade e flexibilidade.

“O avanço da inteligência artificial generativa e o aumento dos investimentos em tecnologia da informação mostram que as empresas brasileiras estão entendendo que a inovação deixou de ser opcional — ela é o diferencial competitivo do presente. A migração para soluções em nuvem e ambientes mais flexíveis revela uma mentalidade estratégica: mais do que atualizar infraestrutura, trata-se de preparar os negócios para um futuro cada vez mais digital e dinâmico”, declara Andriei Gutierrez, presidente da ABES.

Apesar dos avanços, o estudo destaca que a adoção de IA na indústria brasileira ainda está em estágio moderado, esbarrando em desafios como falta de mão de obra qualificada e regulamentações emergentes. “Para que a indústria avance, é essencial investir em infraestrutura tecnológica, capacitação de pessoas e integração de sistemas”, afirma Fabio Martinelli, analista sênior da IDC e um dos responsáveis pelo estudo.

Para Jorge Sukarie, conselheiro da ABES e responsável pelo estudo, estamos diante de uma mudança estrutural. “A tecnologia deixou de ser suporte para se tornar parte central da estratégia empresarial. O papel da ABES é fomentar esse ecossistema de inovação e apoiar as empresas no desenvolvimento de soluções que contribuam com o crescimento sustentável do Brasil”, afirma.

A pesquisa completa está disponível para os associados e interessados em entender como a inovação está moldando o futuro da indústria nacional, neste link.

Conectarh Brasil vai trazer tecnologia e inovação em gestão de pessoas para Curitiba na próxima terça (17)

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A Sólides, empresa de tecnologia líder no Brasil em gestão de pessoas para pequenas e médias empresas (PMEs), realiza em Curitiba (PR) o sexto encontro do Conectarh Brasil 2025, evento presencial e itinerante sobre tendências e inovações nos setores de Recursos Humanos e Departamento Pessoal. O evento acontecerá na próxima terça (17), das 8h às 19h30, no Bristol Portal do Iguaçu Hotel, localizado no bairro Uberaba. Os ingressos são limitados e já estão disponíveis por meio deste link.

O Conectarh Brasil Curitiba trará uma programação de palestras e debates essenciais para profissionais que buscam inovação e eficiência na gestão de pessoas. A abertura será conduzida com a palestra “O futuro não é amanhã, é agora! E agora?”, seguida por apresentações que abordam desde inteligência comportamental até estratégias para elevar os resultados das empresas. O evento contará com trilhas simultâneas, abordando temas como atração e retenção de talentos em equipes multigeracionais, employer branding, o papel estratégico do Departamento Pessoal e boas práticas para mitigar riscos trabalhistas. Para enriquecer ainda mais as discussões, o evento contará com a presença de grandes nomes do setor, como Áurea Santos (CEO da Escola de RHs), Lilian Anacleto (CEO da Coisas de RH), Léo Kaufmann (CEO do RH Summit) e Alini Dal Magro (CEO do Instituto PROA).

“A Sólides nasceu para democratizar a gestão de pessoas, e o Conectarh Brasil tem essa missão no sangue! Além de ser nosso evento itinerante de RH e DP, é um movimento de encontros, tendências e crescimento de carreira. Uma das coisas que eu mais gosto é que ele também é sobre regionalização. Queremos levar conhecimento de ponta para todas as regiões do país — do Norte ao Sul, passando pelo Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. É a nossa contribuição para garantir que todo profissional de Gestão de Pessoas tenha acesso às melhores ferramentas, práticas e tendências, independentemente de onde esteja”, afirma Rafael Kahane, diretor de Marketing (CMO) da Sólides.

O Conectarh Brasil 2025 conta com espaços exclusivos para clientes, ativações promocionais, brindes e palestrantes renomados. A iniciativa é patrocinada por Instituto PROA, TotalPass, Onfly e Companhia de Estágios e reforça o compromisso da Sólides em impulsionar o desenvolvimento da gestão de pessoas no Brasil. A expectativa é de que mais de 3.500 profissionais sejam impactados nas nove datas deste ano.

Com uma programação robusta e imersiva, a edição deste ano do Conectarh Brasil traz um formato ainda mais amplo, com novas cidades, maior alcance e uma programação robusta e imersiva. O evento conta com as seguintes cidades no itinerário: Maceió, Cuiabá, Manaus, Belém, Goiânia, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo.

Serviço
Data: 17 de junho de 2025
Horário: 8h00 às 17h30
Local: Bristol Portal do Iguaçu Hotel – Rua Velcy Bolívar Grandó, 645 – Uberaba, Curitiba/PR