Pesquisa da Accenture mostra que o impacto da mobilidade nos negócios pode ultrapassar o da Internet nos anos 90

Empresas dos mercados emergentes, como o Brasil, investem mais em tecnologias móveis
A Accenture, empresa global de consultoria de gestão, serviços de tecnologia e outsourcing, lançou um estudo que mostra o desafio das lideranças de Tecnologia da Informação (TI) para entender e posicionar a mobilidade dentro dos negócios, principalmente, nos mercados emergentes. As lideranças desses países, inclusive do Brasil, consideram o tema como prioridade número um para alavancar os negócios.

Dois terços (67%) dos Chief Information Officers (CIOs) e outros profissionais de TI consultados acreditam que a mobilidade impulsionará seus negócios no mesmo nível ou, até ultrapassar, o impacto realizado pela Internet na década de 1990. A pesquisa também descobriu que mais de dois terços (69%) dos entrevistados consideraram alocar mais de 20% do orçamento discricionário para promover capacidades de mobilidade para os negócios, ainda neste ano – com um forte contraste entre os executivos dos mercados emergentes (94%) e os que atuam nos países maduros (35%).

A pesquisa ainda apontou que 48% dos entrevistados dos mercados emergentes têm uma estratégia para mobilidade amplamente desenvolvida, enquanto apenas 12% dos entrevistados nos países maduros alegaram ter estratégias encaminhada no mesmo nível.

De acordo com Renato Improta, líder da área de Mobilidade da Accenture, a maioria dos CIOs, agora, reconhecem o potencial da mobilidade para transformar seu negócio e esse fato pode ser notado a partir do crescente gasto com mobilidade dentro do orçamento de TI. “A mobilidade hoje não é simplesmente uma extensão do legado de TI, é uma nova e complexa forma de realizar negócios”, finalizou Improta.

O estudo também apontou algumas áreas de preocupação, que podem atrapalhar a adoção de aplicações móveis pelas empresas, 50% dos entrevistados citaram a segurança como o principal fator que as impede de atender suas prioridades em mobilidade. Custo e orçamento ficou em segundo lugar (43%), enquanto a interoperabilidade com os sistemas atuais ou a falta de compreensão sobre os benefícios da tecnologia ficou em terceiro (26%).

A pesquisa ainda consultou os desenvolvedores de aplicativos móveis e, segundo eles, nenhum dos sistemas operacionais mais utilizados para smartphones é visto como totalmente seguro. Entretanto, mais de metade (53%) elegeu o sistema operacional da Apple iOS como o melhor nessa categoria, enquanto o sistema operacional do Google Android ficou em segundo lugar, com 24%.

Os resultados do estudo mostram os desafios criados pela fragmentação do mercado, com um número variado de plataformas e dispositivos móveis em uso. Os desenvolvedores de aplicativos avaliaram essa fragmentação como difícil de gerir e rentabilizar. Já para os profissionais de TI, ela dificulta a capacidade da empresa para acomodar uma das tendências mais fortes da mobilidade – funcionários que desejam utilizar seus dispositivos móveis no trabalho e rodar aplicações corporativas neles.

Nesse cenário, os profissionais de TI e desenvolvedores de aplicativos têm planos diferentes para gerar receita. Na área empresarial, 42% dos profissionais indicaram que querem melhorar o trabalho em campo ou a prestação de serviços ao cliente com acesso instantâneo às bases de dados corporativos, informações relevantes de negócio e processamento de transações. Os desenvolvedores de aplicativos citaram downloads (41%), aplicativos para compras (29%), publicidade tradicional (24%) e inscrições (20%) como formas de rentabilizar aplicativos idealizados para os consumidores.

Outro dado interessante é que cada vez mais os profissionais de TI, que atuam em mercados emergentes, têm foco em soluções móveis – quando comparados com aqueles que atuam em mercados maduros. Nos países latino-americanos e asiáticos, 93% e 81%, respectivamente, indicaram que a mobilidade gerará novas receitas significativas, mas apenas 66% dos europeus e 56% dos norte-americanos entrevistados têm a mesma opinião. Da mesma forma, metade dos mexicanos e chineses, bem como 40% e 32% dos entrevistados indianos e brasileiros, respectivamente, concordaram que o impacto da mobilidade nos negócios pode ser maior do que o causado pela onda da Internet em 1990. A pesquisa concluiu, ainda, que apenas um em cada cinco (20%) entrevistados do Reino Unido e Estados Unidos concordaram.

De acordo com o estudo da Accenture os profissionais de TI devem criar uma estratégia global de mobilidade empresarial. Para que isso seja possível, a Accenture recomenda uma abordagem que inclui três elementos: tecnologia, requisitos de negócio e gestão.

“As empresas precisam desenvolver uma lista abrangente dos projetos de mobilidade que têm em curso e esclarecer os objetivos, acelerar e padronizar as iniciativas, além de inovar para criar vantagens competitivas”, explicou Improta. “As empresas devem rever a sua estratégia para mobilidade a cada seis ou 12 meses (ao invés de cliclos de 12 a 18 meses), para garantir que estão fazendo suas apostas sobre as tendências certas”.

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Serviços em TI: Fernando Baldin fala sobre livro “A Revolução Invisível”

Diretor da Premier IT, especialista em outsourcing, Fernando Baldin é autor de livro que trata de novos modelos a serem seguidos para quem presta serviços, principalmente no setor de tecnologia da informação. Acompanhe vídeo da entrevista concedida ao programa de tv Valor Agregado.

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Business Intelligence: ferramenta ajuda gestor a “pilotar avião” carregado de informações gerenciais

Na sede do Sebrae-PR, em Curitiba,dezenas de executivos acompanharam a palestra de Allan Pires sobre Business Intelligence, tratando da importância da utilização de ferramentas e métodos para tomada de decisão nas empresas. Allan compara o ambiente de tomada de decisão nas empresas à dificuldade de se pilotar,por exemplo, um caça stealth, avião de combate conhecido por não ser detectado por radares. O stealth precisa do auxílio de muita tecnologia embarcada para ser pilotado porque gera muitas variáveis, dificultando as decisões do piloto. No mundo empresarial, o executivo, como o piloto do caça , tem muitas variáveis para analisar. E com o auxílio da tecnologia fica mais preparado para enfrentar a “guerra do mercado” que se enfrenta todo dia.
Veja como foi o Café Bem Acompanhado, realizado pela Acom Sistemas em parceira com a Solusoft Informática.

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Assespro-PR inaugura subseção do Sudoeste no 13º Encontro de Líderes de APLs

A cidade de Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná, sediou o 13 º Encontro Estadual de Líderes de Arranjos Produtivos Locais de Tecnologia da Informação e Comunicações. Mais de oitenta empresários e representantes de entidades ligadas ao setor participaram do evento promovido pela Assespro-PR, NTi (APL de TI do Sudoeste), Sebrae-PR e Nubetec ( Núcleo Beltronense de Tecnologia ). A cerimônia de abertura também contou com a presença do prefeito Wilmar Reichembach, que participou da oficialização da nova regional da Assespro no estado.
Durante o encontro, representantes do seis arranjos produtivos de TI do Paraná, discutiram pontos importantes a serem tratados pelo setor em 2012 como representatividade política, aproximação com universidades e centros de inovação, crédito, capacitação de trabalhadores e certificação de empresas.
Durante a semana, o blog vai publicar reportagens em vídeo sobre o evento. Veja ,agora, clip com imagens do encontro em Francisco Beltrão.

http://www.youtube.com/watch?v=4LVV5V6-aCE

http://www.youtube.com/watch?v=CnSoACMxP98

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CEBIT 2012: Solusoft expõe e alavanca parcerias com empresas de outros países

As mais de cem empresas do Brasil que participaram da maior feira de tecnologia do mundo confirmam o forte interesse do setor pela internacionalização. De acordo com a Associação para a Promoção do Software Brasileiro – Softex , a edição 2012 da CeBIT deve gerar, imediamente, cerca de US$ 60 milhões em contratos aos participantes brasileiros do evento. Neste ano, o Brasil entrou como país parceiro e despertou interesse dos visitantes pelo crescimento econômico que apresenta em plena crise mundial.
A Solusoft Informática, de Curitiba, foi uma das expositoras brasileiras na CeBIT que aproveitou para reforçar o trabalho de internacionalização e abrir portas para o mercado mundial. A empresa é especializa em Business Intelligence. O diretor Leonardo Matt destaca que a presença na Alemanha é mais um passo importante nos esforços para abrir mercado fora do país. Desde 2009, a Solusoft participa de grandes eventos e missões no exterior e também entrou para o programa Primeira Exportação do Governo Federal. “Buscamos distribuidores . Fizemos contatos com dezenas de empresas de países como Austrália, Áustria, República Tcheca, Alemanha, Itália, Portugal e Emirados Árabes. E também foi muito produtiva a interação com outras empresas brasileiras que também estiveram na CeBIT. E assim como os brasileiros tentam ganhar mercado pelo mundo, empresas de outros países também mostram interesse em parcerias para entrar em nosso mercado. O cluster de TIC de Hannover tem interesse em iintercâmbio com o Arranjo Produtivo Local de Software de Curitiba”, acrescenta Leonardo, que também coordena o APL.

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Paraná cria agência para promover o comércio exterior

O governador Beto Richa participou nesta quarta-feira (7), em Curitiba, do lançamento da Agência de Internacionalização do Paraná, voltada para a promoção do comércio exterior no Estado. O órgão faz parte do programa Paraná Competitivo e representa o esforço do governo para consolidar um bom ambiente de negócios no Paraná a partir da associação entre diversas entidades ligadas ao comércio exterior. A agência é uma associação civil sem fins lucrativos constituída por empresas, pessoas físicas, instituições do setor privado, entidades associativas e os poderes públicos estadual e municipal. Leia mais…

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JAIME LERNER: Futuro do Paraná está na inovação e no setor de tecnologia

O ex-governador Jaime Lerner diz que o Paraná está na frente dos outros estados brasileiros ao apostar no setor de tecnologia. Ele disse que os investimentos em inovação e nos serviços ligados ao setor de TIC marcam a nova fase de desenvolvimento do estado. Lerner conversou com Sérgio Mainetti Jr , presidente da Associação do Parque de Software de Curitiba, em vídeo gravado para a comemoração dos 15 anos de fundação do Parque. Acompanhe a entrevista:

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Tecpar produzirá combustível a partir de óleo usado de fritura

Um convênio firmado entre o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e a Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais prevê a produção de biodiesel para abastecer ônibus do transporte público da cidade a partir de óleo vegetal residual utilizado em frituras. A prefeitura vai recolher a gordura descartada em escolas e outros órgãos públicos da cidade e enviar à usina experimental de biodiesel do Tecpar, localizada na Cidade Industrial de Curitiba.
Após o processamento, o biocombustível será transportado até São José dos Pinhais para ser misturado ao diesel convencional que abastece um dos ônibus da cidade. O convênio tem caráter educativo e ambiental, uma vez que o volume de gordura coletada e os custos envolvidos no projeto não seriam viáveis para abastecer toda a frota da cidade. Leia mais…

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APL de Software: Curitiba Tecnológica e Central de Negócios

O Arranjo Produtivo Local de Software de Curitiba inicia 2012 com uma conquista e uma grande reivindicação. Os empresários entendem que toda a área da cidade deve receber os benefícios do programa Tecnoparque. Atualmente, a grande maioria que aderiu ao programa encontra dificuldades para se instalar nas áreas delimitadas pela prefeitura. E o APL inicia o ano comemorando a formalização da Central de Compras e Negócios do setor de TI. Acompanhe a reportagem em vídeo.
http://www.youtube.com/watch?v=yGYmGVZ_FaE

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