Como cobrar por produtos e serviços na internet

Por Bruno de Oliveira

Saber cobrar adequadamente por produtos e serviços é fundamental para a saúde financeira de qualquer empresa, inclusive no e-commerce. No entanto, ainda há varejistas que têm dificuldade para definir quanto vale um determinado item ou serviço, o que pode desencadear sérios riscos para a sobrevivência da loja virtual.

Isso porque, ao errar na precificação, o empreendedor pode acabar até mesmo diminuindo a satisfação dos seus clientes -por considerarem o valor elevado-, fortalecendo os concorrentes e chegando a prejudicar seu caixa e o faturamento.

Sendo assim, é indispensável definir bem cada preço, e, pensando nisso, listei algumas dicas práticas e eficazes, que costumo utilizar em meus próprios negócios:

1 – Analise seus concorrentes

Se você não tem ideia de por onde começar, recomendo que você faça isso através de uma cuidadosa análise dos preços praticados pela concorrência. Esse é um ótimo parâmetro inicial, principalmente na internet, onde o consumidor leva apenas alguns segundos para pesquisar preços em dezenas de lojas. Sendo assim, é preciso considerar o que já está sendo feito por outros players do mesmo segmento.

Caso os preços estejam mais altos do que você imaginou, existe uma oportunidade de se diferenciar ou aumentar um pouco a sua margem de lucro. Já se estiverem muito baixos, tenha cautela, pois pode se tratar de uma oferta temporária. Se não for o caso, procure descobrir qual é o fator que possibilita os preços menores da concorrência.

2 – Conheça os seus custos

Sem uma boa precificação de produtos, o seu e-commerce pode acabar falindo mesmo, que as vendas estejam crescendo. Isso acontece por um motivo simples: margens de lucros estreitas demais muitas vezes não são o suficiente para cobrir os gastos da operação. Quando o empreendedor se dá conta, já é tarde.

Para evitar problemas graves como esse, você precisa ter familiaridade com todos os custos da empresa. Desde o pagamento de fornecedores até a conta de telefone, nada pode estar fora do radar.

É através da identificação dos custos que chegamos ao segundo fator crucial para uma boa precificação de produtos.

3 – Defina uma margem de lucro

Depois de considerar os preços praticados pela concorrência e os custos da sua operação, você terá uma melhor noção sobre qual é a margem de lucro ideal para cada um dos seus produtos.

Nesse momento, lembre-se de que você montou o negócio com objetivos financeiros em mente: se a operação está funcionando somente para “se pagar”, alguma coisa provavelmente está errada… É hora de fazer alterações e mudar a estratégia.

4 – Faça monitoramentos constantes

Por último, um adendo importante: a precificação não é uma tarefa a ser feita apenas uma vez e pronto. Depois de precificar produtos ou serviços, faça monitoramentos constantes em busca de variações.

Qualquer alteração no mercado, como a falta de uma matéria-prima ou a proximidade de um feriado, pode fazer com que os preços da concorrência mudem. Ficar de olho nisso não só irá aumentar as suas vendas como também fará a sua margem multiplicar-se em diversas oportunidades.

Bruno de Oliveira é especialista em e-commerce e criador do Ecommerce na Prática.com

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Curitiba recebe workshop anual do MPS.BR (WAMPS 2015)

Começa na próxima terça-feira, 1° de dezembro, em Curitiba, a 11ª edição do Workshop Anual do MPS (WAMPS 2015), promovido pela Softex.

Durante três dias, o encontro reunirá representantes da Indústria, Governo, Academia, Equipe Técnica do Modelo (ETM), Fórum de Credenciamento e Controle (FCC) e países latino-americanos para uma análise de como métodos, técnicas e ferramentas de vanguarda podem ser empregadas na implementação das boas práticas sugeridas pelo Programa MPS.BR por meio dos Modelos de Referência para Software (MR-MPS-SW), Serviços (MR-MPS-SV) e de Gestão de Pessoas (MR-MPS-RH).

“O WAMPS é um evento consolidado e um fórum importantíssimo para que diferentes colaboradores e usuários compartilhem suas experiências e recebam informações atualizadas sobre temas relacionados à melhoria de processos de software e de serviços no Brasil e no mundo”, explica Nelson Franco, gerente da Área Qualidade da Softex.

Com 48 avaliações MPS, o Paraná lidera o ranking nacional, que atingiu em novembro 277 avaliações válidas publicadas em todo o país. O estado superou São Paulo (45) e Rio Grande do Sul (34) que ocupam a segunda e a terceira posições, respectivamente.

Além de uma série de palestras e painéis, diversas atividades estão programadas para o WAMPS 2015, cobrindo desde minicursos até sessões de artigos técnicos divididos entre trabalhos técnicos, relatos de experiência e ferramentas.

No primeiro dia do encontro, destaque para os painéis “Engenharia de Software: tendências e aplicações na indústria” com as participações dos especialistas Arndt von Staa (PUC-Rio), Guilherme Travassos (COPPE/UFRJ), José Carlos Maldonado (USP-São Carlos) e Julio Leite (PUC-Rio), e “Minha experiência competitiva após o MPS-BR” com as presenças de Gustavo Casarotto, diretor de produto e inovação da Metadados; Paula Chaves, coordenadora da Qualidade – Escritório de Projetos, Garantia da Qualidade e Testes da Axxiom; e Washington Souza, gerente de PMO & Governança da Stefanini.

A programação do segundo dia do WAMPS 2015 é integrada por dois importantes temas: no painel “Produtividade, reuso e menos retrabalho”, apresentando a bem-sucedida experiência de empresas como Stefanini e Datacoper, e a palestra “Novos modelos de negócios e o impacto para a melhoria da qualidade do produto software e dos processos de desenvolvimento”. Nela, Virgínia Duarte, gerente da Área Inteligência da Softex, proporá uma reflexão sobre as novas tecnologias e tendências de negócios e o seu impacto nas questões relacionadas com a qualidade de produto e de processo de desenvolvimento de software.

Os resultados da Pesquisa MPS Cidadão, que teve por objetivo analisar o impacto socioeconômico do MPS-SW no Brasil e as suas contribuições para o cidadão e para sociedade, serão apresentados no terceiro e último dia do WAMPS por Kival Weber, Consultor sênior em TIC, Qualidade e Inovação, e Mariano Macedo, Professor da UFPR.
Encerrando a programação, Renato Braga, diretor do Tribunal de Contas da União (TCU), compartilhará seu conhecimento sobre a utilização de métodos ágeis nas contratações para desenvolvimento de software pela Administração Pública Federal (APF).

O MPS.BR é uma iniciativa brasileira coordenada pela Softex e que envolve universidades, grupos de pesquisa e empresas. Seu objetivo é promover a melhoria da qualidade e da produtividade de soluções e serviços de software, da qualidade de Gestão de Pessoas, de acordo com os padrões de qualidade aceitos internacionalmente, mas a custos acessíveis às empresas nacionais, principalmente as de pequeno e médio porte.

Mais de uma década após seu lançamento pela Softex, o programa MPS.BR projeta encerrar 2015 com mais de 715 avaliações MPS em empresas privadas e governamentais no Brasil e no exterior. Desse total, mais de 70% são micro, pequenas e médias organizações (mPME). As grandes corporações são responsáveis pelos 30% restantes.
Integram atualmente a linha de frente do programa 18 Instituições Implementadoras Autorizadas e 13 Instituições Avaliadoras. Mais de 6.200 pessoas já participaram de cursos oficiais MPS.

Para inscrições, informações adicionais e programação completa do WAMPS 2015 visite http://www.softex.br/mpsbr/_wamps2011/default.asp

WAMPS 2015
Data: 1° a 3 de dezembro – Horário: das 9h00 às 18h00
Local: Rua Caeté, 150 – Prado Velho, Curitiba

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Hackathon desenvolve soluções inovadoras para varejo e serviços

Um aplicativo chamado Brick, que ajuda o consumidor a encontrar soluções para a suas necessidades dentro de lojas de autosserviço, foi a ideia vencedora do Hackathon Retail + Service, uma maratona de empreendedorismo promovida pelo Sebrae/PR, Universidade Positivo (UP) e ParkShopping Barigüi, que aconteceu na última semana, em Curitiba (PR). A solução promete resolver o problema de 2 em cada 3 compradores do autosserviço, que não encontram as informações que precisam e acabam saindo das lojas frustrados. “O Brick ajuda as pessoas em todas as etapas da compra, da identificação da necessidade à sugestão de produtos alternativos”, afirma Fabrício Toledo, desenvolvedor da equipe vencedora. Além dele, a equipe é composta por Matheus Moro, Kethleen Teixeira, João Felipe Oliveira Floriano de Souza e Rodrigo Sasi.

De 26 a 30 de agosto, foram 27 participantes, 20 horas de visitas técnicas, 12 horas de treinamento e capacitação e apenas 12 horas para o desenvolvimento de seis startups que resolvessem problemas sugeridos pelas empresas apoiadoras do evento: Slaviero Hotéis, Lafort, Inove, Condor, Confidence Cambio, Balaroti, C&A e Grupo Boticário. Para a consultora do Sebrae/PR e coordenadora regional, do Programa Startup PR, Marielle Rieping, “as visitas técnicas foram um grande ganho aos participantes, pois permitiram diagnosticar os gargalos existentes em alguns processos e serviram de insumo primordial para os insights, além do entendimento do mercado”.

O estudante de Administração de Empresas e participante do Hackathon Retail + Service, Reginaldo Pacheco, destacou o poder de relacionamento de eventos como esse: “vimos seis projetos maravilhosos que emergiram da rede. Tenho certeza que, com o potencial de cada um e com as conexões sendo criadas e ficando cada vez mais fortes, esse movimento de startups vai impactar o mundo, muito além do cenário econômico. Todo esse movimento é capaz de promover uma mudança na estrutura como a gente acaba se relacionando, gerando um impacto social muito grande”.

Além do troféu e das medalhas, a equipe vencedora ganhou uma bolsa de estudos na Pós-Graduação da UP, a incubação da startup no Laboratório de Varejo da UP e a vaga garantida no Epifania Sebrae, o programa de aceleração de startups do Sebrae/PR, em 2016. Para a coordenadora do Laboratório de Varejo da UP, Fabíola Paes, a escolha da startup vencedora foi muito difícil, pois todas as soluções desenvolvidas surpreenderam os mentores e os jurados na inovação, qualidade e escalabilidade apresentadas. “Espero que as seis equipes deem continuidade ao desenvolvimento dessas ideias, alavancando o empreendedorismo no varejo e serviços”, afirmou.

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Opção pelo Simples Nacional aumenta a carga tributária da maioria das empresas de serviços

As empresas aptas à tributação pelo Simples Nacional devem até o fim deste mês realizar a opção pela adesão ao sistema, com a novidade que neste ano a possibilidade de se enquadrar nesse sistema tributário foi estendida para as empresas de serviços, prometendo assimsimplificar e reduzir os tributos. Contudo, o que se tem observado é que para essas empresas a opção não vem sendo vantajosa.

“Na Confirp, conforme análises tributárias detalhadas que temos feito, observamos que, em média, apenas para 20% das empresas é positiva a opção pelo Simples. Para as demais, essa opção representará em aumento da carga tributária, apesar da simplificação dos trabalhos”, explica Monica Maria dos Santos, consultora tributária da Confirp Consultoria Contábil, que conta que mais de cem análises tributárias já foram feitas.

“Ocorre que a regulamentação do Governo estabeleceu alíquotas muito altas para a maioria das empresas de serviços, sendo que foi criada uma nova faixa de tributação, o Anexo VI, na qual a carga a ser recolhida tem início em 16,93% do faturamento, indo até 22,45%. Com esses percentuais assustadores, a adesão pode levar ao aumento da carga tributária”, alerta a consultora da Confirp (veja exemplo no fim da matéria).

Dentre as empresas que estão no Anexo VI estão: jornalismo e publicidade; medicina, inclusive laboratorial e enfermagem; medicina veterinária; odontologia; psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia; despachantes; arquitetura, engenharia, pesquisa, design, desenho e agronomia; representação comercial; perícia, leilão e avaliação; auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração; e outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual que não estejam nos Anexos III, IV ou V.

Assim, a recomendação da Confirp para as empresas desses setores é de buscar o mais rápido possível por uma análise tributária. “Se a carga tributária for menor ou até mesmo igual, com certeza será muito vantajosa a opção pelo Simples, pelas facilidades que proporcionará para essas empresas”, finaliza Monica Maria dos Santos.

Sobre o Simples Nacional

O Simples Nacional é um regime simplificado de pagamento de tributos que foi criado para beneficiar as micro e pequenas empresas. Para aderir, além da limitação de faturamento, é fundamental que a atividade da empresa possibilite que faça parte desse regime e que os sócios não possuam impedimentos.

As empresas já optantes não precisam optar novamente, pois já estará na condição de optante. É importante que a opção pelo Simples Nacional seja feita o mais rápido possível para que possíveis pendências sejam ajustadas. Os novos pedidos que não apresentarem pendências serão deferidos imediatamente e os que apresentarem pendências ficarão na situação em análise e as pendências deverão ser resolvidas junto à Receita Federal do Brasil. O resultado da resolução das pendências será divulgado no Portal do Simples Nacional até fevereiro.

É importante acrescentar que no caso de exclusão anterior, a opção poderá ser tentada novamente, salvo quando a exclusão tenha efeitos por 3 ou 10 anos.

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Pesquisa IBGE mostra crescimento do setor de serviços do Paraná

A receita nominal do setor de serviços no Paraná cresceu 6,3% de janeiro a outubro de 2014, mesmo índice de aumento registrado no Brasil, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta terça-feira (16.12). A pesquisa abrange o segmento empresarial não financeiro, excluindo os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado.

O desempenho regional foi puxado pelas atividades de serviços profissionais, administrativos e complementares (12,4%), serviços prestados às famílias (8,3%), serviços de informação e comunicação (6,9%) e serviços de transportes e correio (3,4%).

“O crescimento verificado no setor de serviços paranaense é resultado do aquecimento do mercado de trabalho regional, principalmente no interior do Estado, que segue gerando empregos mais nobres, aumentando a disponibilidade de renda da população”, afirma o economista Francisco José Gouveia de Castro, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social.

DOZE MESES – No acumulado em doze meses, encerrados em outubro, o setor de serviços paranaense ampliou 6,6%, diante evolução de 6,8% para o País. As atividades que se destacaram nesse tipo de comparação foram os serviços profissionais, administrativos e complementares (11,7%), serviços prestados à família (8,7%), serviços de informação e comunicação (7,0%) e serviços de transportes e correio (4,1%).

A pesquisa do IBGE mostrou desempenho positivo para os serviços paranaenses também em outubro, com crescimento de 3,7% em relação ao mesmo mês de 2013. Neste indicador, no Brasil o aumento foi de 5,2%. No Paraná, as principais contribuições positivas para os resultados de outubro vieram das atividades de serviços profissionais, administrativos e complementares (16,0%), serviços de informação e comunicação (4,8%) e serviços prestados às famílias (2,1%).

“O crescimento verificado no setor de serviços paranaense é resultado do aquecimento do mercado de trabalho regional, principalmente no interior do Estado, que segue gerando empregos mais nobres, aumentando a disponibilidade de renda da população”, afirma o economista Francisco José Gouveia de Castro, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social.

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Serviços em TI: Fernando Baldin fala sobre livro “A Revolução Invisível”

Diretor da Premier IT, especialista em outsourcing, Fernando Baldin é autor de livro que trata de novos modelos a serem seguidos para quem presta serviços, principalmente no setor de tecnologia da informação. Acompanhe vídeo da entrevista concedida ao programa de tv Valor Agregado.

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