China Merchants Port adquire participação de 90% do Terminal de Contêineres de Paranaguá

A China Merchants Port Holdings Company Limited (“CMPort”), a Advent International (“Advent”) e os acionistas fundadores da TCP Participações (“TCP”), anunciaram hoje a assinatura de um contrato vinculante pelo qual a CMPort comprará 90% da TCP – empresa que opera o Terminal de Contêineres de Paranaguá (um dos maiores terminais de contêineres da América do Sul) e a empresa de serviços logísticos TCP Log – por aproximadamente R$ 2,9 bilhões (US$ 925 milhões).

Pelo acordo, a CMPort comprará 50% das ações da TCP que pertencem à Advent International e 40% das ações da empresa que pertencem aos acionistas fundadores da TCP – Galigrain S.A. (“Galigrain”), Grup Maritim TCB S.L. (“TCB”), Pattac Empreendimentos e Participações S.A. (“Pattac”), Soifer Participações Societárias S.A. (“Soifer”) e TUC Participações Portuárias S.A. (“TUC”). Advent, Galigrain e TCB venderão a totalidade de suas ações, enquanto Pattac, Soifer e TUC manterão, juntas, 10% do capital da empresa.

A transação envolvendo a TCP – empresa avaliada em aproximadamente R$ 3,2 bilhões (US$ 1 bilhão), é uma das maiores já realizadas no setor de terminais de contêineres na América Latina e o primeiro investimento da CMPort na região. A conclusão da operação, prevista para acontecer até o fim de 2017, está sujeita a condições precedentes usuais para esse tipo de negócio, incluindo a aprovação regulatória e por parte do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

Com uma capacidade anual de 1,5 milhão de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) e iniciando uma expansão que elevará sua capacidade para 2,4 milhões de TEUs/ano até 2019, a TCP opera, em regime de concessão, um dos maiores terminais de contêineres do Brasil. Localizado no Porto de Paranaguá (PR), o terminal operado pela TCP se destaca como um dos mais importantes hubs para a movimentação de cargas para exportação e importação do Brasil, movimentando aproximadamente 10% do total de contêineres no país. Entre os produtos movimentados pela TCP estão carnes congeladas (segmento em que a TCP é líder de mercado), madeira, componentes para a indústria automotiva, químicos e equipamentos eletrônicos. Além do terminal de contêineres, a TCP também atua, por meio de sua subsidiária TCP Log, na logística porta-a-porto de contêineres, provendo uma solução completa e integrada para seus clientes importadores, exportadores e para as maiores empresas de navegação do mundo.

A CMPort é uma das maiores operadoras globais de terminais de contêineres, com movimentação total de mais de 95 milhões de TEUs em 2016. Na China, a empresa possui operações em Hong Kong, Shenzhen, Shanghai, Ningbo, Qingdao, Dailian, Tianjin, Zhanjiang e Xiamen Bay, entre outras. A empresa detém, ainda, terminais de contêineres em países como Estados Unidos, Sri Lanka, Nigéria, Djibouti, Togo e Turquia, bem como em diversos países na Ásia e na Europa.

“A China Merchants Port expandiu rapidamente sua presença internacional e entende que a entrada na América Latina, especialmente no Brasil, é crucial para a expansão global de sua rede de terminais”, afirma Dr. Bai Jingtao, Managing Director da CMPort. “A TCP não é apenas o marco fundamental da China Merchants para entrar no Brasil, mas o futuro hub para o crescimento do fluxo de commodities e bens entre o Brasil e a China. A China Merchants Port também usará sua experiência global de operação portuária para ajudar a TCP a continuar sua história de sucesso como um dos principais líderes do setor portuário no Brasil e na América Latina”, destaca Dr. Bai, acrescentando que “esta aquisição histórica demonstra a confiança da CMPort na economia brasileira e seu compromisso em contribuir para o desenvolvimento da infraestrutura do país e para o crescimento do fluxo de negócios entre os países do BRICS”.

“O Brasil é a maior economia da América Latina e tem um grande mercado potencial, além de recursos e reservas abundantes. O país também é membro dos BRICS e o mais importante parceiro estratégico da China na região. A transação vai ao encontro da estratégia da China Merchants Group de promover a cooperação comercial com os BRICS, bem como o ‘Plano de Ação Conjunto China-Brasil’”, diz Dr. Hu Jianhua, Vice-Presidente Executivo da China Merchants Group e Vice-Chairman da CMPort. “A transação contribuirá para que a CMPort alcance seus objetivos comerciais, e, ao mesmo tempo, contribuirá para o desenvolvimento do comércio entre o Brasil e a China e para a relação de cooperação estratégica entre os dois países “.

Luiz Antonio Alves, CEO da TCP que liderou o projeto de transformação do terminal em um dos mais bem operados do Brasil e expandiu sua atuação para serviços integrados de logística, permanecerá liderando a empresa. “A China Merchants Port é uma das empresas de maior destaque no setor portuário em todo o mundo e estamos muito entusiasmados em tê-los como novo acionista majoritário da TCP. Certamente a China Merchants contribuirá muito nessa nova etapa de crescimento da empresa, aproveitando as sinergias com os diversos terminais operados pelo grupo no mundo e oferecendo sua experiência global para os clientes da TCP”, destaca Alves. “Estamos ansiosos para trabalhar com a China Merchants Port e para continuar a desenvolver esse projeto vencedor da TCP”.

Alves ressalta, ainda, a contribuição da Advent e dos acionistas fundadores no projeto de modernização e ampliação da TCP, iniciado em 2011. “A Advent e os sócios-fundadores tiveram um papel fundamental, suportando a transformação operacional da empresa. Nossa capacidade anual aumentou de 800 mil TEUs em 2011 para 1,5 milhão de TEUs atualmente, enquanto nossa produtividade média saltou de menos de 30 mph (movimentos por hora) para mais de 90 mph no mesmo período. As melhorias que fizemos juntos permitiram à TCP oferecer serviços de excelência logística ‘porta-a-porto’ de classe mundial”.

“Estamos orgulhosos dos resultados conquistados pela TCP nos últimos seis anos”, afirma Patrice Etlin, Managing Partner da Advent International em São Paulo. “O ganho substancial de produtividade da TCP foi fruto de um amplo investimento em equipamentos, da implementação de uma governança moderna e ágil, do reforço do time de executivos, da substituição de sistemas operacionais, além da expansão física do terminal por meio da construção de um novo cais de atracação e de armazéns de mercadorias no interior. Trabalhamos em parceria com o time de gestão da empresa na solução de gargalos operacionais, o que permitiu à empresa atender a grande demanda existente na região por serviços portuários e logísticos, e, consequentemente, crescer de forma acelerada. Estamos seguros de que a TCP continuará sua história de sucesso sob o comando da China Merchants Port”.

Os bancos BTG e Morgan Stanley atuaram como assessores financeiros dos acionistas vendedores na transação. O banco Santander atuou como assessor financeiro da CMPort. O escritório Mattos Filho atuou como assessor legal dos acionistas vendedores e os escritórios Pinheiro Neto e Linklaters atuaram como assessores legais da CMPort.

Fonte: TCP

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Empresários brasileiros e japoneses reforçam pedido por acordo comercial entre os dois países

O Brasil precisa aprimorar seu ambiente de negócios para atrair ainda mais investimentos de empresas do Japão, ao mesmo tempo em que os governos de ambos os países precisam avançar nas discussões de um acordo bilateral que facilite o fluxo de comércio entre as duas nações. Essas foram algumas das principais conclusões da 20ª Reunião Conjunta do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Japão, encerrada no início da tarde desta terça-feira (29), no Campus da Indústria do Sistema Fiep, em Curitiba. No encontro, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou um estudo que identificou 270 produtos brasileiros com elevado potencial de exportação para o Japão, que devem ser priorizados numa eventual negociação de acordo de parceria econômica com o país asiático.

Realizado em parceria entre CNI e a entidade empresarial japonesa Keidanren, com o apoio da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), a reunião anual do comitê teve a participação de 440 empresários e lideranças industriais, sendo 131 japoneses. Na solenidade de encerramento, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, ressaltou a importância dos debates promovidos pelo encontro. “Essa parceria que nós temos com a Keidanren é fundamental para discutirmos a possibilidade do aumento do comércio e do investimento mútuo dos dois países, o que contribui para o crescimento de nossas empresas. Nós, empresários brasileiros, vamos trabalhar cada vez mais para incentivar os negócios das empresas japonesas no Brasil e das empresas brasileiras no Japão”, declarou, acrescentando que a 21ª reunião do comitê deve ocorrer em julho de 2018, em Tóquio, no Japão.

O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, destacou que os debates promovidos durante a reunião serviram deixar ainda mais claro que o setor produtivo brasileiro tem muito a ganhar com uma maior aproximação com o Japão. “Os dois países têm muito a contribuir entre si e um acordo comercial precisa ser assinado para melhorar esse fluxo”, cobrou, acrescentando que investimentos japoneses podem ajudar o Brasil a se desenvolver em áreas como infraestrutura, energias renováveis e tecnologia, entre outras. “O momento que nosso país atravessa, com uma crise econômica causada por questões políticas, talvez ainda traga algumas dúvidas. Mas acredito que os problemas atuais são uma grande oportunidade para reescrever a história do Brasil, para tornar o país um porto seguro para investimentos”, acrescentou.

Já Masami Iijima, presidente da seção japonesa do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Japão, afirmou que, apesar da retração econômica, o Brasil vem adotando estratégias para melhorar seu ambiente de negócios. “Graças a uma série de esforços, como a reforma das leis trabalhistas e políticas adotadas pelo governo, esperamos que haja grande progresso”, disse. Ele também destacou que as entidades empresariais de Brasil e Japão devem se manter ativas na cobrança pela assinatura de um acordo bilateral. “Precisamos da colaboração das entidades empresariais dos dois países para que façamos gestões junto aos governos. Queremos um aprofundamento ainda maior das relações Brasil-Japão”, completou.

Interesses ofensivos

Durante a 20ª Reunião Conjunta do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Japão, em Curitiba, a CNI apresentou o estudo “Negociações comerciais com o Japão: interesses ofensivos do Brasil”. O levantamento aponta 270 produtos nacionais que tem grande potencial de conquistar mercado no Japão. A intenção é que os dados sirvam de apoio ao governo brasileiro ao longo das discussões sobre um acordo bilateral.

O estudo apresenta uma relação de produtos que devem ser prioridade dos representantes do Brasil nas negociações preferenciais com o Japão. Em 41% deles, o Japão aplica algum tipo de tarifa. Entre os produtos estão os agropecuários e alimentícios, têxteis e couros, metalurgia, químicos e máquinas e equipamentos. “Para alguns produtos exportados para o Japão, as tarifas estão em torno de 10%, mas há casos em que chegam a ser três vezes maiores do que a tarifa média japonesa, que é de 4,4%”, explica o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi. “Além delas, há barreiras não tarifárias, como medidas sanitárias e fitossanitárias, que têm reduzido bastante a nossa competitividade”, acrescenta.

A CNI considera preocupante as barreiras tarifárias impostas para mais de 300 produtos. O suco de laranja chega a pagar 25% de impostos de importação, o couro brasileiro pode ser taxado em até 30% e o álcool etílico a 10%. Para Abijaodi, esses percentuais dificultam a conquista e a manutenção de mercado pelos produtos brasileiros. Mesmo em setores em que é altamente competitivo, o Brasil tem perdido mercado para países com os quais o Japão tem acordos comerciais, como a Tailândia por exemplo. Enquanto a carne de frango da Tailândia tem tarifa zero, o mesmo produto exportado pelo Brasil paga de 8,5% a 11,9% ao entrar no mercado japonês. “As negociações de um acordo de parceria econômica entre Mercosul e Japão são fundamentais para que o Brasil possa expandir a participação no mercado japonês. E os nossos negociadores devem levar em conta as concessões dadas pelo governo japonês a seus outros parceiros comerciais”, afirma o diretor da CNI.

Produtos industrias que fazem parte dos interesses ofensivos brasileiros, como químicos, couro e calçados, minerais não metálicos e metalurgia, foram negociados pelo Japão dentro do Parceria Transpacífico (TPP) com prazos mais longos de desgravação. Na visão da CNI, o importante é que o Japão aceitou negociar e não excluiu do acordo. No TPP, o governo japonês também aceitou eliminar, de forma imediata, tarifas de produtos industriais que já são baixas. No caso do comércio de serviços, de investimentos e de compras governamentais, a lógica brasileira seria a mesma: buscar equalizar as condições de acesso ao mercado japonês, em termos comparáveis com os oferecidos pelo Japão a seus parceiros na TPP.

Barreiras não-tarifárias

As barreiras não-tarifárias têm peso relevante no acesso ao mercado japonês, principalmente as medidas sanitárias e fitossanitárias e as barreiras técnicas. A seção brasileira do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Japão, cuja secretaria-executiva é da CNI, vai solicitar a revisão da especificação japonesa sobre a “polarização do açúcar”. A regra atual praticamente impede a exportação de açúcar brasileiro para o Japão, que compra mais de um milhão de toneladas por ano, mas exige que o açúcar possua até 97,99% de polarização para não pagar imposto. A mercadoria brasileira, de qualidade superior, tem 99% e paga US$ 215 para cada tonelada vendida. “O Brasil, mesmo sendo o maior exportador do mundo de açúcar, não consegue acessar o mercado japonês”, explica Carlos Abijaodi.

A CNI defende que um eventual acordo entre Mercosul e Japão inclua, além de tarifas, os novos temas do comércio internacional: regras de origem, facilitação de comércio, defesa comercial (antidumping, medidas compensatórias e salvaguardas), investimentos, serviços, compras governamentais, propriedade intelectual recursos naturais e energia, movimento de pessoas, ambiente de negócios, e solução de controvérsias.

Fonte: Agência Fiep

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Oi amplia mercado no varejo com novas lojas no Paraná

Giovani da Silva, Diretor de Mercado Varejo da Oi na loja “Oi Atende”

A Oi inaugura quinta-feira (31) duas novas franquias em Curitiba, com novo conceito de marca e atendimento e com foco no atendimento ao cliente. Com 160m2, a nova loja de multisserviços “Oi Atende” localizada na Rua Visconde de Nassau, 1440, no centro da cidade, contará com 10 funcionários preparados para atender as demandas de clientes relativos a todos serviços da Oi. A outra franquia “Oi Atende” será aberta na Rua João Dembinski, 3427, Bairro Cidade Industrial. Na “Oi Atende” é possível obter atendimento para venda e pós venda de serviços Oi, resgate de aparelhos com Oi Pontos, cancelamentos e outros serviços. E ainda facilita a vida dos clientes como segunda via de faturas, informações sobre contas e venda de todos os produtos convergentes da Oi (telefonia fixa, móvel, internet e OiTV). As demais franquias “Oi Atende” no Paraná estão localizadas em Curitiba (2), Cascavel (1), Foz do Iguaçu (1), Londrina (1) e Maringá (1). Segundo o diretor de Varejo da Oi na Região Sul, Giovani da Silva, “o mercado paranaense é estratégico para a companhia que investe constantemente na abertura de novos pontos de venda. A iniciativa reforça o posicionamento da Oi de proporcionar aos seus clientes experiência de alta qualidade no atendimento, reforçando assim os principais atributos de marca da companhia, como Inovação, Qualidade, Convergência, Presença e Força no Mercado.

Um dos principais focos da Oi para este ano no Paraná é a ampliação do numero de lojas (próprias e franquias) para aproximar, principalmente no interior do Estado, o atendimento direto ao cliente Oi. Para isso, diversas lojas foram inauguradas nos últimos meses. A companhia conta agora com 4 Lojas Próprias, 17 Franquias, 8 lojas Oi Atende e 5 Agex. Com as novas lojas e estratégias de venda focada na evolução do portfólio do serviços da companhia, a Oi tem como carro chefe o produto convergente “Oi Total”, o combo da Oi que agrega móvel, banda larga, TV por assinatura e fixo. A contratação do pós-pago dentro do combo Oi Total pode gerar uma economia de até 30% ao consumidor, sendo o melhor custo x benefício do mercado. “A meta no próximo semestre é ampliar em 30% o número de franquias e lojas próprias e em 40% o número de clientes no combo “Oi Total”, ressalta Giovani.

Investimos ampliados no Paraná

A Oi investiu R$ 105,6 milhões no Paraná no primeiro semestre de 2017, o que representa um aumento de 30% em relação a igual período de 2016. Já foram mais de R$ 430 milhões nos últimos dois anos e meio. A operadora está priorizando investimentos em suas redes de telecomunicações como uma das estratégias do plano de transformação operacional da companhia para melhoria da qualidade do serviço aos clientes em todas as regiões. No mesmo período foi implantado 1 novo site de telefonia móvel e outros 78 foram ampliados ou modernizados. Além disso, 5.283 novas portas para o serviço de banda larga fixa também foram implantadas. Sites são locais onde ficam as antenas que realizam a transmissão do sinal do serviço móvel.

A Oi oferece cobertura 4G nas cidades de Almirante Tamandaré, Apucarana, Arapongas, Araucária, Campo Largo, Cascavel, Colombo, Curitiba, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Londrina, Maringá, Paranaguá, Pinhais, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Toledo e Umuarama. No Paraná, a Oi conta com aproximadamente 2,87 milhões de clientes, sendo 1,06 milhões na telefonia móvel, 1,17 milhão na telefonia fixa, 535 mil em banda larga fixa e 103 mil em TV por assinatura.

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4 sinais de que seu smartphone requer um update

Brasileiros conferem o celular 78 vezes diariamente. É o que diz uma pesquisa realizada com 2 mil pessoas entre 18 e 55 anos pela consultoria Deloitte. Com tanta intensidade no uso, é necessário que o aparelho esteja apto a cumprir as necessidades dos usuários. Por isso, aqueles que apresentam lentidão ou outros problemas, talvez não sirvam mais para aguentar o tranco do cotidiano. Mas quando é a hora certa de levar ao suporte técnico? Confira o raio-X dado pela nerd2.me, empresa que funciona como um Uber dos técnicos de TI e saiba identificar:

1. Travamento: memória insuficiente por excesso de apps e arquivos armazenados, interferência no sistema operacional por programas como Root (Android) e JailBreak (IOS), atualizações de apps, vírus, programas rodando em segundo plano ou no fundo de tela, como por exemplo, papéis de parede animados, são algumas das razões para que seu dispositivo deixe de funcionar repentinamente. Esses são alguns dos principais motivos para resolver levar o objeto a um especialista que o deixará como novo.

2. Bateria não dura: hoje em dia o telefone não serve apenas para realizar ligações, mas também para tirar fotos, fazer vídeos, ouvir música, atualizar as redes sociais e se comunicar por mensagens com a lista de contatos. Tudo isso exige bastante da bateria. Aprender com um especialista a manter seu celular funcional e gerenciar o consumo de energia desligando configurações de Wi-Fi, Bluetooth e GPS, atualizações frequentes, redução de brilho da tela e widgets são soluções mais baratas do que substituí-lo.

3. Desliga sozinho: algumas causas desse problema podem ser excesso de calor, conflitos de hardware ou software ou ainda peças mal encaixadas. Outro sintoma é quando o aparelho não carrega, mesmo estando horas ligado à tomada, pode ser resolvido simplesmente com a troca do cabo do carregador ou com a limpeza da entrada da fonte de energia.

4. Comportamento estranho: não é incomum ver donos de smartphones perdendo a cabeça com seus aparelhos. Muitas pessoas chegam a ‘maltratar’ fisicamente seu celular quando ele começa a ter um comportamento ‘rebelde’: programas às vezes não abrem, param do nada, não atualizam e até reiniciam o smartphone tornando praticamente impossível usá-lo. A nerd2.me oferece um atendimento de apenas 15 minutos por celular, whatsapp ou e-mail por um valor acessível e abaixo do mercado, em que seria possível resolver essa questão.

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Digital Agro reúne maiores referências tecnológicas em soluções agropecuárias

O campo sempre utilizou as principais tecnologias desenvolvidas, do plantio à colheita, da criação à industrialização, implementando novidades que aumentassem a capacidade produtiva e simplificassem o trabalho na terra. Mesmo em 2017, os desafios permanecem, mas estão adaptados a questões atuais, como produzir mais na mesma área, reduzir custos para ampliar a margem de renda e otimizar a mão de obra.

Para oferecer soluções que atendam essas e outras necessidades, a Frísia Cooperativa Agroindustrial realiza, nos dias 21 e 22 de setembro, a Digital Agro, que apresentará alternativas tecnológicas para o agronegócio. A feira será realizada no Parque de Exposições Frísia, em Carambeí (PR), município localizado a 140 km de Curitiba.

A feira consistirá em paineis promovidos pelos principais nomes da tecnologia digital – não necessariamente ligados ao agronegócio, mas que também podem ser usadas no segmento – e na participação de empresas e que desenvolvem ou estão criando conceitos para ser utilizados futuramente. Essas duas questões irão se integrar às discussões e indicações de tendências rurais. A Digital Agro tem a coordenação técnica da Fundação ABC, uma das principais entidades de pesquisa e desenvolvimento agropecuário do Brasil.startups

Aplicação

De acordo com o superintendente da Frísia, Emerson Moura, a feira é um facilitador para o produtor rural fazer mais e melhor, sempre buscando a redução dos custos e o cuidado ambiental. “O que se busca é a simplificação das tecnologias, o simples é mais bem aceito pelo produtor”.

Nesse sentido, lembra Moura, a feira será uma interface entre o campo e a cooperativa. “Iremos mostrar aos visitantes como as tecnologias devem ser usadas, preparar o cooperado e, para isso, os colaboradores também devem ser capacitados”.

Segundo Mário Dykstra, gerente de Negócios Agrícolas, a importância da feira está em permitir conhecer antecipadamente as tecnologias que serão usadas no futuro e as novidades que já estão no mercado. “O agricultor tem a oportunidade de saber o que as empresas convidadas estão estudando de forma mais aprofundada”.

Dykstra lembra que as tecnologias se tornam importantes se o produtor conseguir verificar suas necessidades e como as novidades podem ser usadas.

Outro dado que torna a Digital Agro diferente de outras feiras do segmento é o fato dela acontecer na “casa” do produtor, ou seja, próximo às áreas de produção e de ter uma cooperativa tradicional – a Frísia completou 92 anos em agosto – à frente do projeto.

Digital Agro

21 e 22 de setembro (quinta e sexta)
Parque de Exposições Frísia
Carambeí (PR)

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Sage realiza palestra online e gratuita para elucidar dúvidas sobre EFD-Reinf

A fim de trazer mais segurança e facilitar a entrega e fiscalização das obrigações acessórias, a Receita Federal vem simplificando as declarações fiscais e previdenciárias em novos sistemas digitais, denominados programas SPED.

Este é o caso da EFD-Reinf (Escrituração Fiscal Digital das Retenções e Informações da Contribuição Previdenciária Substituída), que integra obrigações, como a Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF) e o Guia de Recolhimento do FGTS, de Informações à Previdência Social (GFIP), entre outras.

Por conta das possíveis dúvidas que a implementação do EFD-Reinf pode ocasionar, principalmente aos escritórios de contabilidade e pequenas empresas, a Sage está promovendo um webinar, palestra online e gratuita, com o tema “Os 13 pontos principais de atenção na implementação da EFD- Reinf”, que será ministrada por Tânia Rangel.

Com mais de 35 anos de profissão, Tânia Gurgel é professora de pós-graduação, analista de sistemas, contadora e advogada tributarista e compartilhará sua expertise no webinar.

Para se inscrever na palestra, basta entrar no site http://www.iob.com.br/webinar/, preencher o formulário de inscrição e acessar a plataforma no dia e hora corretos.

Os 13 pontos principais de atenção na implementação da EFD- Reinf
Dia: 30 de agosto
Horário: 14h às 15h
http://www.iob.com.br/webinar/

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Abertas inscrições para o 5º Congresso Paranaense de Cidades Digitais

São José dos Pinhais sedia nos dias 23 e 24 de novembro o principal encontro entre gestores públicos e vereadores do Estado para tratar de informatização nos pequenos e médios municípios. As inscrições para o 5º Congresso Paranaense de Cidades Digitais, promovido pela Rede Cidade Digital (RCD) em parceria com a Prefeitura de São José dos Pinhais, já podem ser feitas pelo redecidadedigital.com.br e são gratuitas para servidores públicos.

Conforme explica o diretor da RCD, José Marinho, o objetivo é facilitar o acesso dos municípios à tecnologia, além de fornecer subsídios sobre os seus benefícios quando incorporada de maneira estratégica na administração pública. O Congresso, reforça Marinho, também aproxima Prefeituras de empresas fornecedoras de soluções, interessadas neste mercado desprovido de atendimento pelas grandes operadoras de Telecom. “A baixa qualidade de conexão ou valores praticados fora da realidade das pequenas localidades é o que, em boa parte dos municípios, dificulta a implantação de projetos de cidade digital. E o Congresso tem essa missão de fomentar a inovação nos pequenos municípios, levar conhecimento a prefeitos e gestores e contribuir com o planejamento em TIC visando desenvolvimento socioeconômico”, frisa Marinho.

A quarta edição foi realizada em Maringá e reuniu representantes de mais de 100 municípios, movimento que cresce a cada ano, segundo Marinho, pela demanda dos municípios em se tornarem mais eficientes e próximos do cidadão.

No texto-base da Estratégia Brasileira para a Transformação Digital, atualmente em consulta pública pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, reintera os caminhos para transformar a economia brasileira pela digitalização de dados. Na opinião do diretor da RCD, ainda que em processo atrasado, a administração pública terá que se adequar às tendências digitais. “As dificuldades financeiras também exigem do gestor a adoção de recursos para ter maior controle das contas públicas. Além disso, as cidades digitais e inteligentes criam condições para o empreendedorismo e crescimento econômico. Mas, acima de tudo, o mais importante é a melhoria na qualidade de vida que se tem”, completa.

Temas – Infraestrutura de redes, acesso à internet e ferramentas para melhorar a comunicação com o munícipe, inovações na Saúde, Educação, Finanças e Segurança estão entre os assuntos a serem tratados no 5º Congresso Paranaense de Cidades Digitais. Um levantamento feito pela Rede Cidade Digital junto aos planos de governo dos Prefeitos nos 399 municípios do Paraná revela que 76% incluíram propostas em tecnologia. Segurança é a área mais lembrada com (18%), com a diretriz para implantação de câmeras de monitoramento. Educação e a Informatização em diversos setores também aparecem com grande margem (16% cada).

O Congresso tem o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Associação Brasileira de Internet (Abranet) e da Infraero.

5º Congresso Paranaense de Cidades Digitais
23 e 24 de novembro, em São José dos Pinhais
Inscrições gratuitas para servidores públicos
redecidadedigital.com.br
Informações pelo (41)3015-6812 ou pelo congresso@redecidadedigital.com.br

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iPhone 7 fica até 20% mais barato no e-commerce

Os consumidores que conseguiram controlar a ansiedade e esperam o melhor momento para comprar o iPhone 7, já podem encontrar o smartphone da Apple até 20% mais barato nas lojas online, segundo levantamento realizado pelo Cuponomia, portal que reúne ofertas e cupons de descontos para compras online.

Lançado em novembro de 2016 por R$4.299,00, o iPhone 7 de 256GB pode ser encontrado, atualmente, por R$ 3.430,00 no e-commerce. Enquanto o modelo de 32GB, antes com o preço de R$3.499,00, pode comprado por R$ 2.750,00. Já o iPhone 7 Plus 32GB, divulgado no valor de R$4.099,00 pode ser adquirido partir de R$ 3.249,00 nas lojas virtuais.

Diferença de preços nas lojas físicas

De acordo com a pesquisa feita pelo site, o preço do iPhone 7 nas lojas físicas pode ficar até 18% maior em comparação ao e-commerce. O modelo de 32GB, disponível no site da Magazine Luiza por R$2.879,91, não sai por menos de R$3.399,00, no varejo físico. Na Saraiva online, o celular está à venda por R$3.431,12, enquanto na loja física custa R$3.899,00.

Segundo o Cuponomia, a diferença nos valores acontece devido à alta competitividade do e-commerce, que favorece as promoções para pagamentos à vista e o uso de cupons de desconto oferecidos pelas lojas online para abater o preço dos produtos em campanhas mais segmentadas.

A pesquisa analisou os preços de aparelhos iPhone 7, modelos 32GB, 128GB e 256GB, em 15 lojas do e-commerce e lojas físicas como Magazine Luiza, Casas Bahia, Saraiva e Lojas Americanas, no período de 16 a 18 de agosto de 2017. Os preços e disponibilidade dos produtos anunciados pelas lojas estão sujeitos a alteração sem aviso prévio.

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Como é possível automatizar o atendimento por meio da inteligência artificial

Apesar das ferramentas de automação do atendimento, os bots, ganharem cada vez mais popularidade, pequenas amostras dessa tecnologia se fazem presentes em nosso cotidiano há anos.

SMS de bancos, clínicas médicas que confirmam consultas por chat ou serviços de logística que permitem saber onde está a o transporte e fazem nossos telefones vibrar quando a encomenda é entregue, são apenas alguns exemplos.

Desde então, muito foi estudado sobre a possibilidade de uma inteligência artificial realizar atividades de atendimento ao cliente e após diversos cases de sucesso, elas vêm conquistando o seu espaço.

Atualmente, automação do atendimento como os chatbots são capazes de responder perguntas simples de maneira eficiente, talvez até mais rapidamente do que uma pessoa jamais conseguiria.

No entanto, o componente humano permanece indispensável, visto nossa habilidade única em lidar com situações inesperadas ou identificar entonação e subjetividade, como os bots ainda não conseguem. Para identificar a complexidade do atendimento e o nível de atenção necessário, é preciso também de um profissional com maior qualificação atuando nesta frente, justamente para que haja maior automação do atendimento.

Por isso, mesmo com os inúmeros progressos da computação no que diz respeito ao Processamento de Linguagem Natural (PLN) é vital a sinergia entre bots e pessoas para atender com qualidade os clientes nos mais diversos canais. Atualmente, a dimensão da Inteligência Artificial é capaz de auxiliar o agente de atendimento e aumentar sua autonomia e capacidade de resolver problemas, o que garante uma diminuição de reclamações por parte do cliente muito maior e mais garantida.

Home Office e bots: automação do atendimento

Busca por profissionais qualificados, redução de turnover e absenteísmo, sustentabilidade dos custos e escalabilidade são desafios constantes na gestão de operações de clientes e empresas de call center, contact center e telemarketing.

Enquanto o capital humano permanece insubstituível, inovações no setor, como a implantação dos serviços de home based, permitiram a criação de novos modelos de negócio e, hoje, o novo formato proporciona a contratação de equipes qualificadas para uma automação do atendimento muito mais eficaz.

Um grande desafio das operações de médias e grandes corporações a partir de agora, no entanto, é desvendar como os chatbots inteligentes podem trabalhar lado a lado com os agentes de home office no epicentro do atendimento: os contact centers.

Os contact centers evoluíram rapidamente nos últimos 10 anos graças à crescente popularidade dos canais de comunicação digitais.
Segundo dados da SalesForce, enquanto as ligações telefônicas ainda são responsáveis por 68% do receptivo, 32% dos contatos são provenientes de canais digitais como SMS, live chats, redes sociais e e-mail.

Para se adaptar ao comportamento e demandas dinâmicas dos clientes mobile, muitas plataformas de contact center se tornaram all-inclusive, eliminando tecnologias adicionais e canais de comunicação em silo.

Uma vez que todos os chamados são canalizados em uma única e simplificada interface, os agentes conseguem trabalhar sob um hub de comunicação, o que gera maior automação do atendimento.

Tarefas corriqueiras e monótonas podem ser executadas pelos bots enquanto os agentes focam em casos mais complexos. O objetivo final é, portanto, gerar mais eficiência.

A inclusão dos chatbots nos sistemas de home office pode, por exemplo, auxiliar na triagem do atendimento, resolver questões de baixa complexidade, reduzir o tempo de espera e ainda aumentar a satisfação do cliente final.

Além disso, um produto secundário dessa eficiência é satisfação dos próprios agentes, já que impacta diretamente na qualidade do atendimento que eles podem oferecer.

De acordo com pesquisas recentes, muitos consumidores afirmam ter uma melhor experiência geral de atendimento quando conseguem perceber um estado de espírito positivo no agente que os atendeu.

Essa perspectiva aliada ao tempo ganho pelos agentes em regime de trabalho home office pode representar uma projeção ainda melhor na percepção dos consumidores sobre o serviço.

Perspectivas para a automação do atendimento

O cenário ideal para o uso da inteligência artificial reside em criar uma conexão coerente entre agente humano e chatbot.

Quando chatbots estão profundamente integrados às plataformas tecnológicas dos contact centers, eles se tornam poderosos aliados que dão conta de múltiplas tarefas rotineiras enquanto seus agentes parceiros voltam a atenção a questões mais complexas. Se um chatbot não for capaz de atender à necessidade do usuário, a conversa pode ser imediatamente transferida para o agente, com toda a informação sobre o cliente e o histórico de conversa, permitindo ao agente prosseguir o atendimento exatamente do ponto onde o chatbot parou.

Idealmente, o cliente nem perceberia que estava falando com uma inteligência artificial, muito menos ficaria ciente da transição da conversa para um agente real. Nesse contexto, você está preparado para integrar recursos de inteligência artificial e automatizar a sua operação? Oferecer um atendimento especializado e eficiente é fundamental para manter a relevância da sua companhia e tornar seus clientes mais satisfeitos.

Além disso, ainda há a vantagem do modelo em home office sobre o call center tradicional: neste contexto, call centers tradicionais têm dificuldade em atrair profissionais com o perfil de qualificação necessário para lidar com os casos mais complexos, o home office não sofre deste problema, tendo acesso a pessoas qualificadas em larga escala.

Fonte: Home Agent

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Cibersegurança: O que podemos esperar para o segundo semestre?

Por Derek Manky, Estrategista de Segurança Global da Fortinet

Nosso artigo de Previsões de Segurança para o ano de 2017 foi intitulado ‘The Year of Accountability’ (O Ano da Responsabilização). Nele, eu falei sobre as tendências na área de segurança de 2016 e escrevi: “Se nada for feito, existe um risco de que a Economia Digital emergente não ocorra. A necessidade de responsabilização em múltiplos níveis é urgente e real.” O primeiro semestre de 2017 mostrou que esta continua sendo uma preocupação. Novos ataques, com base nos pilares tecnológicos e nos sucessos estabelecidos nos últimos dois anos, são agora mais inteligentes e sofisticados do que nunca. Vamos analisar alguns deles que destacamos no nosso relatório de previsões para o ano de 2017.

Shadownet

No último verão nos Estados Unidos, vimos o lançamento do maior ataque DDoS da história, que usou um shadownet baseado na IoT – este é um termo que usamos para descrever botnets de IoT que não podem ser vistos ou medidos usando ferramentas convencionais. O shadownet Mirai foi criado usando milhões de dispositivos IoT vulneráveis, e foi usado para derrubar uma grande parte da internet. Embora os efeitos tenham sido sem precedentes, prevemos que o Mirai não parou por ai, pois foi lançado principalmente para testar suas capacidades. E estávamos certos.

O ransomworm Hajime é o sucessor do Mirai. Embora tenha o mesmo fundamento básico, ele é muito mais sofisticado. Assim como o Mirai, também está direcionado à IoT e utiliza múltiplas plataformas. O Hajime atualmente suporta cinco plataformas diferentes, inclui um conjunto de ferramentas com tarefas automatizadas e mantém listas de senhas dinâmicas que podem ser atualizadas remotamente.

Um outro botnet de IoT que surgiu recentemente é o Persirai, que visa câmeras com IP de internet. O Persirai usa uma vulnerabilidade de roubo de senha para começar a executar comandos autenticados. Este é outro exemplo de hot exploit, pois assim que uma câmera com IP for infectada, ela começa a atacar outras câmeras com IP, explorando uma vulnerabilidade de dia zero que foi comunicada publicamente há apenas alguns meses.

Ransomware

Como os shadownets baseados em IoT, o ransomware também está mais inteligente. Estamos vendo o resgate de serviços de alto valor e não apenas a criptografia de dados. Para ficarem à frente da curva, as organizações precisam começar agora, identificando e documentando ativos digitais, incluindo os serviços.

Como o processo é automatizado, os criminosos não se limitarão a atacar setores específicos. Alguns pensam que o WannaCry foi um ataque de resgate direcionado, mas na verdade foi mais como um incêndio, destruindo tudo em seu caminho. E assim como o Mirai, o WannaCry era uma versão beta. O Petya, que veio logo depois, pode ter tido um impacto mínimo, mas era uma variante muito mais sofisticada do ransomworm original do WannaCry.

Além de ataques visando setores com grandes ramificações sociais, também vemos o aumento de microataques, possibilitados agora por ataques inteligentes e automatizados. Quanto você pagaria para recuperar o acesso ao seu notebook ou mesmo à sua smart TV ou sistema de segurança da sua casa? O modelo ransomware é eficaz e continuaremos vendo mais destes crimes, pois as técnicas de ataque e fuga estão cada vez melhores e refinadas.

Responsabilização do fabricante de dispositivos de IoT

Os dispositivos e infraestruturas de IoT simplesmente complicam o problema. Eles introduzem mais plataformas em uma rede que já está cheia. Como tendem a ser altamente móveis, eles também criam um novo pesadelo para o pessoal de gerenciamento para corrigi-los. E, como vários dispositivos de IoT, possuem protocolos de software e de comunicação codificados, existem poucas correções para sistemas vulneráveis porque simplesmente não há como corrigir vários deles.

Atualmente, os fabricantes estão nos estágios iniciais do combate a este problema, o que significa que estão inundando o mercado com propostas de padrões. A confusão e a concorrência dificultam até a rotulação correta dos dispositivos IoT em relação aos níveis de segurança ou como os consumidores podem proteger melhor a si mesmos, seus dispositivos e seus dados. Porém, o relógio está correndo. O próximo passo é responsabilizar os fabricantes pela venda de soluções que podem ser facilmente exploradas.

Conclusão

A tecnologia facilita nossas vidas. Temos acesso a níveis sem precedentes de informações, recursos, mídias sociais e entretenimento ao nosso alcance, 24 horas por dia. Grande parte da nossa dependência desta tecnologia tornou-se invisível, seja nos sistemas de controle de trânsito, dispositivos médicos ou ainda nos aplicativos de transações financeiras. Embora novas classes de dispositivos conectados ofereçam serviços valiosos, eles estão sendo integrados a um ecossistema cada vez mais complexo de dados, dispositivos, aplicativos e serviços dos quais nos tornamos cada vez mais dependentes todos os dias.

As ameaças estão se agravando na velocidade digital, ao passo que as resoluções, como os fabricantes que criam proteções de segurança em seus produtos, estão muito lentas. Precisamos começar a criar segurança em ferramentas e sistemas no dia zero. Precisamos de alinhamento sobre formas de ver e combater efetivamente os novos cibercrimes. E precisamos adotar procedimentos e tecnologias integrados, colaborativos e automatizados de ponta a ponta para nos ajudar a ver e proteger recursos valiosos que se deslocam pela rede digital expandida.

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A importância do compliance para os negócios – Por Maria Fernanda Teixeira

O termo Compliance, tão falado ultimamente, não pode ser encarado como só mais um termo da moda no mundo corporativo. Trata-se de uma metodologia de gestão que se não for incorporada ao planejamento estratégico da empresa pode comprometer a perenidade dos negócios. É exatamente isso que estamos assistindo diariamente nos telejornais: empresas e marcas muito tradicionais ruindo como um castelo de cartas.

Compliance também não é algo totalmente novo. O termo compliance tem origem no verbo em inglês “to comply”, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou um pedido. Ou seja, ser obediente.

Na prática, Compliance e´ a área responsável por incentivar e monitorar o cumprimento de leis e regulamentos no âmbito das atividades e negócios das empresas. Além disso, deve detectar e tratar ocorrências de condutas antiéticas e atos ilícitos. Por conta disso, o compliance e´, atualmente, uma das principais responsabilidades da governança corporativa, ou seja, dos conselheiros e executivos da organização.

O Brasil não é um bom exemplo quando se trata de Compliance. A desobediência tornou-se um hábito em todas as esferas da sociedade.

Para mudar isso, e´ preciso investir na mudança da cultura das organizações. No Brasil, por exemplo, investe-se por ano ate´ R$ 1 milhão em estruturas de compliance, valor baixo em comparação ao mercado mundial.

Porém, com a publicação da regulamentação da lei 12.846/13, a lei anticorrupção, por meio do decreto 8420/15 – que orienta a formulação de programas de integridade corporativa ou de ética e compliance, e´ visível o aumento do interesse das empresas em adotar programas de compliance. Acionistas, empresários e executivos finalmente se deram conta da importância da adoção de programas de ética e compliance – para eles próprios, as empresas, os colaboradores e, obviamente, para a sociedade como um todo.

Felizmente, também vem aumentando o número de pessoas que respeitam os limites éticos e legais para a obtenção de lucros e outros resultados, como, por exemplo, o aumento da participação no mercado e a eficiência das campanhas publicitárias.

E´ sempre bom lembrar que a Lei 12.846/13 criou a possibilidade de que as empresas sejam duramente penalizadas pela prática de atos lesivos a’ Administração Pública nacional ou estrangeira: corrupção, fraudes em licitações, formação de cartéis, etc. Neste sentido, ela preencheu um vazio em nossa legislação, pois, antes, apenas pessoas físicas podiam ser penalizadas.

Além de penalizações nos âmbitos administrativo e civil – que podem chegar a multas de ate´ 20% do faturamento bruto –, as empresas podem perder contratos com clientes importantes, serem impedidas de participar de concorrências e licitações e, claro, podem ter sua reputação e continuidade arruinadas.

Quanto ao modo de fazer negócios, os bons programas de ética e compliance ajudam administradores e colaboradores a compreender que uma empresa não pertence somente aos acionistas; elas são e produzem bens compartilháveis em várias medidas entre todos os seus stakeholders.

Estes programas se aplicam a todas as áreas de uma empresa, sobretudo nos aspectos éticos ligados às relações de negócios e no ambiente de trabalho. Para conseguir a aderência de toda a empresa aos programas de compliance, o primeiro passo e´ conquistar um verdadeiro comprometimento dos dirigentes que devem assumi-lo como uma de suas responsabilidades cotidianas.
Sem isso, a área de ética e compliance estará´ condenada a “cumprir tabela” no jogo empresarial e o perigo de o código de conduta não sair do papel se tornara´ altíssimo – e quando o código fica no papel, cresce o risco da organização e seus dirigentes amargarem um papelão. Infelizmente, o Brasil já está colecionando alguns.

A tecnologia também tem um papel fundamental no processo. Seu uso para implementar partes dos programas de ética e compliance, por exemplo, canais de denuncias, educação à distância e comunicação ja´ e´ uma realidade em muitas empresas.

Porém, o monitoramento da eficácia de tais programas exige um sistema complexo de indicadores, para o qual ainda não existem tecnologias adequadas. Além disso, a tecnologia mal começou a avançar em outro terreno fundamental: análise de hábitos comportamentais presentes na cultura organizacional. Mas o futuro promete…

Maria Fernanda Teixeira é CEO da Integrow, empresa especializada em diagnostico e implantação de programas de compliance e ética empresarial

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Especialista aponta o que é preciso levar em consideração para ter uma carreira com realização

Vocação, do latim “vocare”, significa “chamar”. É a tendência que leva uma pessoa a exercer uma determinada profissão. Já a palavra carreira, vem de “carraria”, estrada rústica ou uma trilha. Idealmente, se essas duas palavras andassem lado a lado no momento da escolha, seria um sinal que o caminho escolhido levou a realização plena.

Mas são poucos que conseguem desenhar em suas vidas esse cenário ideal. Por isso, a decisão deve ser amplamente analisada. De acordo com Beatriz Nóbrega, psicóloga e coach, que atua há mais de 19 anos na Área de Recursos Humanos, mesmo com muita pesquisa, há quem ainda sofra com a dúvida. “ Para se livrar deste dilema, é necessário fazer as seguintes perguntas: a carreira escolhida dá significado à minha vida? Me faz me sentir mais completo? Dá oportunidade constante de aprendizado e crescimento? Traz ou trará realização profissional e pessoal? Ajuda a mudar meu estado emocional e ser, com mais frequência, mais positivo? “, destaca

Ao longo de 19 anos de experiência como executiva de Recursos Humanos e três anos atuando como Coach Profissional, Bia acredita que a medida é a realização profissional e a satisfação pessoal que a carreira escolhida oferece. “Se a resposta for sim para as questões acima, significa que a escolha foi assertiva. Mas se o não predominou, é um indicativo de que algumas questões devem ser revistas”, aponta Beatriz.

Caso a carreira tenha sido escolhida com base no autoconhecimento, e não simplesmente por “herança” (profissão dos ascendentes – pais ou avós) ou de forma aleatória (porque um vizinho tinha uma vaga na empresa naquela área), há grande chance de o descontentamento estar associado à dissonância de valores, o que é importante para a pessoa não é o que é importante naquele trabalho. “Se for o caso, é completamente possível encontrar um outro projeto ou empresa que tenha maior aderência e assim voltar-se a se interessar pela carreira”, indica a coach.

Mas se a decisão for pela mudança, Bia recomenda que esse movimento seja bem pensado, planejado e organizado. “ Converse com quem passou pelo mesmo desafio que você. Colha dicas e desenhe como será o seu caminho. Se tiver que investir em qualificação, leve em consideração o tempo e dinheiro que serão necessários e como isto impactará o seu orçamento doméstico”, aconselha a coach.

Outro ponto importante que a especialista em RH e gestão de pessoas chama atenção é em relação ao medo que as pessoas têm em mudar devido à idade. Cabe uma análise de quais novas carreiras usarão as forças que desenvolveu e que estarão abertas a profissionais maduros, mas inexperientes. “Não há limite neste sentido. Em 2013, fiz intercâmbio com duas profissionais uma francesa e uma sueca que estavam se preparando para novos desafios profissionais em outros países, a primeira com 56 e a segunda com 54 anos e esta será cada vez mais a nova realidade brasileira, afinal, estamos vivendo mais e teremos duas ou até três carreiras”, conclui.

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