Seminário internacional de inovação industrial está com inscrições abertas

Promovido pelo Senai no Paraná, o S3IE é gratuito e será realizado na modalidade online, com palestras de pesquisadores e especialistas nacionais e internacionais

Com o objetivo de fomentar ainda mais a disseminação da cultura da inovação no setor industrial, o Senai no Paraná promove o 3º Seminário Internacional de Inovação Industrial em Eletroquímica (S3IE), no dia 17 de junho, por meio do Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica (ISI-EQ). Neste ano, o evento gratuito será realizado na modalidade online, com programação ao vivo, incluindo palestras de pesquisadores e especialistas renomados nas temáticas do evento. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site do S3IE. O seminário é voltado a todos os profissionais que atuam na área da Eletroquímica, como empresários e trabalhadores da área de gestão da inovação, inclusive estudantes de nível superior e pós-graduação, que podem submeter seus trabalhos para apresentação no seminário. 

“O seminário será um ambiente de encontro entre a pesquisa aplicada e as demandas da indústria nacional. Para isso, contaremos com a participação de palestrantes renomados, tanto nacionalmente quanto internacionalmente, além de contar com depoimentos dos principais responsáveis pela inovação na indústria brasileira. Desta forma, teremos três ambientes virtuais, nos quais as fronteiras do conhecimento e suas aplicações serão debatidas em fóruns de discussão que envolvem os três eixos de atuação do ISI-EQ”, afirma Paulo Marangoni, gerente do Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica (ISI-EQ). 

As três temáticas abordadas na programação serão: Smart Materials (desenvolvimento de materiais com melhor desempenho e com funcionalidades diferenciadas frente às demandas da indústria, como revestimentos inteligentes e tecnologias antivirais no combate à pandemia), Smart Bio Sensors (desenvolvimento de plataformas multisensoriais, monitoramento portátil, redução de custos de análises, monitoramento de processos, entre outros) e Smart Energy (desenvolvimento de soluções inovadoras e sustentáveis para geração e armazenamento de energia, aumento da vida útil, baterias com nanotecnologia embarcada e outros). 

3º Seminário Internacional de Inovação Industrial em Eletroquímica (S3IE)

Data: 17 de junho 

Horário: das 9h às 17h30

Evento realizado na modalidade online, com transmissão ao vivo 

Inscrições gratuitas, pelo site https://www.senaipr.org.br/s3ie/

Compartilhar

Eletromobilidade: uma tendência que veio para ficar

Assunto é um dos destaques da Intermodal, plataforma de negócios do setor

Pensando em contribuir para um planeta mais sustentável e com menos emissão de poluentes na atmosfera, as principais montadoras do mundo – tanto de automóveis quanto de veículos comerciais leves, caminhões e ônibus – investem em modelos elétricos como alternativas para os clientes, sejam eles empresas ou consumidores finais. A cada dia, torna-se cada vez mais comum vermos novos modelos e iniciativas neste sentido serem anunciados ao mercado.

Com uma maior oferta de opções, cresce também a procura por estes tipos de veículos. É o que atesta o novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA), que aponta que, somente no primeiro trimestre de 2021, houve um aumento de 140% nas vendas globais de veículos elétricos, alcançando 1,1 milhão de unidades comercializadas no período. Com o resultado, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), a soma total de modelos movidos a energia supera a marca de 10,6 milhões mundo afora.

No Brasil não é diferente e a demanda por veículos elétricos, aos poucos, torna-se uma tendência. De acordo com o 1º Anuário Brasileiro de Mobilidade Elétrica, atualmente, há uma frota de 40 mil modelos eletrificados em circulação no território nacional e a expectativa é que este número cresça ainda mais, visto que cada vez mais empresas investem neste sentido por aqui.

É o caso da BYD, uma das maiores fabricantes globais de baterias e de veículos elétricos. “Somos pioneiros em eletromobilidade no Brasil e no mundo. Por aqui, fomos a primeira empresa a produzir tanto ônibus movidos a energia quanto caminhões elétricos de coleta de lixo (começamos com um único veículo e hoje já temos 50 espalhados pelo Brasil). Também temos as vans elétricas da marca, outra inovação da companhia, que lançamos ao mercado em 2016 (em um projeto piloto junto à DHL durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro e que, atualmente, já são mais de 200 pelo país)”, diz o diretor de vendas da BYD Brasil, Henrique Antunes.

Ainda sobre a DHL, a operadora logística também é um exemplo de companhia que aposta nestes modelos de negócios mais sustentáveis. É o que diz o diretor de transportes da DHL Supply Chain Brasil, Ronny Almada. “Sim, essa é uma de nossas prioridades organizacionais, além de elemento estratégico para a preservação da sociedade e de nossos negócios. Em seu novo plano de sustentabilidade, o Deutsche Post DHL Group, do qual a DHL Supply Chain faz parte, anunciou um investimento global de 7 bilhões de euros até 2030, que inclui, entre outras metas, a eletrificação de até 60% da frota. No Brasil, a companhia também vem realizando aportes variados neste sentido, com foco em armazenagem e em transportes com características mais sustentáveis”.

Iniciativas que começam a mudar, inclusive, a realidade das cadeias logísticas e de distribuição do país, já que grandes companhias do mercado passam a olhar com mais atenção para este tipo de veículo e para os benefícios que ele oferece à toda a cadeia de suprimentos e de abastecimento. “Como a Via Varejo (dona das marcas Casas Bahia e Ponto Frio) que, recentemente, anunciou o investimento em nosso modelo de van elétrica para ampliar sua frota em São Paulo. O que é ótimo, já que, com grandes companhias investindo neste segmento, toda a cadeia que o compõe é beneficiada, visto que, quando uma empresa sai na frente e aposta em alguma inovação do mercado, as demais não vão querer ficar para trás. A partir disso, cria-se um ciclo e a tendência é que, cada vez mais, novos aportes cheguem ao setor”, acrescenta Antunes.

Sem dúvida, a principal vantagem dos veículos elétricos é a sustentabilidade e os menores impactos que causam ao meio ambiente, como uma menor emissão de gás carbônico na atmosfera. “Este é um dos primeiros pontos avaliados pelas companhias que buscam estes tipos de modelos em seus negócios, já que, quando se fala de caminhões elétricos, há zero emissão de poluentes. Há também a questão da redução de custos (os custos de um modelo movido a energia são bem menores dos que a combustão). E, por fim, há ainda o fator relacionado à imagem: as empresas, em geral, que investem em sustentabilidade são vistas com bons olhos”, pontua o executivo da BYD.

Já o diretor da DHL Supply Chain Brasil aponta outros benefícios. “Outra grande vantagem é a redução da poluição sonora, uma vez que os motores elétricos são muito silenciosos. O som que emitem é apenas do atrito do pneu com o asfalto. Para os condutores, o modelo oferece grande conforto interno, regulagem de volante, além de ser muito estável e desenvolver boas velocidades. Por fim, por ser elétrico, ele não tem restrições para trafegar na Zona de Máxima Restrição de Circulação – ZMRC de São Paulo”, complementa Almada.

Falando em distribuição, especificamente, Antunes ressalta os modelos elétricos da BYD, que são destaques no mercado logístico atualmente. “No que compete à eletromobilidade, apostamos muito em nossa linha de caminhões pequenos, que comportam até 7 toneladas, para entregas urbanas, e em nossa linha de caminhões médios (de 14 toneladas) para curtas distâncias. Em paralelo a isso, como comentei, temos as vans elétricas voltadas ao segmentos alimentício, de e-commerce e de varejo”, completa.

Intralogística – A eletromobilidade ganha cada vez mais destaque também no setor de intralogística, que compete na movimentação interna de produtos em armazéns, centros de distribuição e unidades fabris, com a utilização de equipamentos como empilhadeiras elétricas. Quem fala mais sobre isso é o gerente comercial da Jungheinrich Brasil, uma das líderes globais quando o assunto são soluções para este mercado, Raphael Souza.

“A eletromobilidade também vem crescendo muito no segmento nos últimos anos, visto que ainda é muito comum a utilização de equipamentos movidos a gás no país e o custo deste insumo no Brasil disparou, não sendo mais vantajoso mantê-lo. Em um comparativo rápido entre os dois modelos, com os custos atuais e utilizando como exemplo uma empilhadeira de 2,5 toneladas, a diferença é nítida: cada máquina a gás consome, em média, 6 mil reais por mês, enquanto uma elétrica gasta cerca de 600 reais”, salienta.

Outra vantagem, assim como nos veículos e caminhões elétricos mencionados acima, é a sustentabilidade dos equipamentos. “Uma empilhadeira elétrica praticamente não emite CO2 (ela não chega a ser zero carbono, porque possui uma matriz elétrica que emite um pequeno nível de gás, mas mínimo). Sendo assim, ao longo de toda a vida útil do equipamento, chegamos a ter cerca de 70% de redução nas emissões de gás carbônico no meio ambiente. Quem também se beneficia com isso é o operador da empilhadeira, que não precisa mais ficar inalando aquela substância nociva à saúde”, comenta.

No quesito produtividade, as empilhadeiras elétricas também não ficam atrás das tradicionais a combustão. Pelo contrário, elas atuam tão bem ou até melhor, reforça Souza. “Ainda existe um grande tabu no mercado de que máquinas elétricas não podem executar o mesmo trabalho que máquinas a combustão. Talvez pela falsa percepção de que o elétrico é mais frágil que um equipamento tradicional, o que não é verdade. Temos empilhadeiras elétricas atuando em áreas de mineração, por exemplo, que são conhecidas pelos terrenos adversos e desafiadores, nos quais se comportam muito bem, talvez até melhor do que máquinas a combustão”, finaliza o gerente comercial da Jungheinrich Brasil.

Intermodal – O tema é um dos destaques da Intermodal, plataforma de negócios completa voltada aos setores logístico, intralogístico, de transporte de cargas e comércio exterior, que reúne as principais informações, conteúdos, especialistas, oportunidades de negócios e players do mercado em um só lugar.

Compartilhar

THINK 2021: IBM anuncia novos benefícios para impulsionar o sucesso dos parceiros à medida que o ritmo do ecossistema se acelera

Por David La RoseGerente Geral de IBM Partner Ecosystem e Evaristus Mainsah, Gerente Geral de IBM Hybrid Cloud
e Edge Ecosystem

Na IBM, sabemos que quando nossos parceiros são bem-sucedidos, nossos clientes são bem-sucedidos e nós também. É por isso que, no ano passado, quando refinamos nossa estratégia corporativa em torno de duas forças principais que impulsionam a mudança nos negócios – a nuvem híbrida aberta e a IA – desenvolvemos nosso relacionamento com o ecossistema para permitir que nossos parceiros tenham mais oportunidades de entregar valor compartilhado aos clientes.

O ecossistema da IBM é fundamental para nossa estratégia de crescimento, e é por isso que estamos investindo US$ 1 bilhão para ajudar os parceiros e seus clientes a aproveitar a oportunidade de mercado de nuvem híbrida de US$ 1 trilhão. Estamos simplificando as interações, otimizando as estratégias de marketing e projetamos vias especializadas de Build, Service & Sell, com ofertas personalizadas que ajudam a acelerar a geração de valor. Hoje, também introduzimos novas competências, treinamento para aprender habilidades líderes de mercado e benefícios para garantir o sucesso dos parceiros em um mercado cada vez mais competitivo.

Expandindo a especialização dos parceiros com novas competências, benefícios e habilidades

O ecossistema é cada vez mais importante para entregar o valor que os clientes exigem. O programa IBM PartnerWorld continua a evoluir para conectar parceiros de todos os tipos e tamanhos com vendas, marketing e recursos técnicos de que precisam para cocriar, gerar mais lucro, entrar em novos mercados e acelerar a receita.

No IBM Think do ano passado, apresentamos novas vias de Build e Service, que incluíam Partner Packages com recursos para ajudar os parceiros a aprender, desenvolver, testar e criar uma prova de conceito para acelerar a implantação e escalar para o mercado. Desde então, mais de 4.000 parceiros se inscreveram para usá-los.

Como observa a empresa de analistas IDC, “A maior evolução do PartnerWorld em 2021 se baseia na recriação de 2020 e cria mais profundidade para que os parceiros se diferenciem na construção, serviço e venda de 3 vias.” E está possibilitando o sucesso dos parceiros, representado pelos vencedores de 2021 dos prêmios IBM Beacon Awards, Geographic Excellence Awards e Business Unit Excellence Awards. Para esse fim, as atualizações de hoje do programa incluem:

• O lançamento de uma nova estrutura de competências para permitir que os parceiros demonstrem conhecimento, validação técnica e sucesso de vendas em áreas especializadas, como infraestrutura de nuvem híbrida, automação e segurança. Com base nos dados de desempenho interno da IBM do primeiro trimestre de 2019 ao primeiro trimestre de 2021, os participantes do IBM PartnerWorld que ganham uma ou mais competências em média podem aumentar a receita relacionada às soluções IBM em até 25 vezes em comparação com parceiros que não alcançam uma competência. Por exemplo, o parceiro de ecossistema da IBM, Tata Consultancy Services (TCS), já ganhou competências que expandiram seu envolvimento com diferentes clientes para modernizar seus aplicativos em ambientes de nuvem híbrida.

• Novos benefícios, como centros de clientes para cocriação e incentivos para prova de conceito, para impulsionar a inovação conjunta, e workshops de aceleração de mensagens para ajudar as organizações parceiras a desenvolver planos personalizados de mensagens, centrados no comprador. Ao longo de um workshop de oito horas, os parceiros trabalham para desenvolver mensagens centrais que informam e alinham todos os materiais de vendas e marketing para ajudar a maximizar a geração de leads para seu mercado definido.

• Novas habilidades alinhadas com competências e cargos, juntamente com tecnologia, para trazer o treinamento da IBM para os próprios sistemas de gestão de aprendizagem dos parceiros, com o objetivo de construir credibilidade para os nossos parceiros no mercado. Como exemplo, o catálogo de aprendizado da IBM está incluído na plataforma de experiência de aprendizado da parceira de ecossistema Capgemini, juntamente com outros recursos para fornecer uma visão central e mais holística do treinamento.

Ativando nosso ecossistema para atender às necessidades do cliente

Hoje, no Think, onde agora envolvemos parceiros em todos os aspectos de nossa conferência principal, anunciamos o lançamento de uma série de inovações transformacionais de nuvem híbrida, automação e inteligência artificial do Watson. Elas incluem o IBM Automation Foundation dentro do IBM Cloud Paks for Automation, apoiado por um ecossistema de mais de 30 parceiros, como Confluent, HCL, Infosys, Intel, Sysdig, TCS, Tech Mahindra e Wipro, que poderão liberar o valor das soluções de automação da IBM para acelerar a produtividade dos clientes.

A automação é o exemplo mais recente de como a IBM depende de seu ecossistema para promover inovação e escala e do porquê os parceiros contam com a IBM para trazer continuamente a melhor tecnologia ao mercado. Recentemente, anunciamos a disponibilidade geral da IBM Cloud for Financial Services, com suporte do Red Hat OpenShift e outros serviços nativos da nuvem, e com apoio de um ecossistema crescente de mais de 90 parceiros. Juntamente com um desses parceiros, a EY, estamos anunciando hoje um Centro de Excelência que oferece novas soluções de nuvem híbrida aberta, com foco em conformidade regulatória, confiança digital e segurança, para ajudar as instituições de serviços financeiros a alavancar a nuvem em escala.

Impulsionando o sucesso dos parceiros em nuvem híbrida aberta e inteligência artificial com a expansão do Cloud Engagement Fund

Uma das muitas maneiras de apoiar nosso ecossistema é o Cloud Engagement Fund (CEF), um investimento da IBM em recursos técnicos significativos e créditos de nuvem para parceiros para ajudar a migrar as cargas de trabalho dos clientes para ambientes de nuvem híbrida. Hoje, estamos expandindo a disponibilidade de fundos para todos os tipos de parceiros, que desenvolvem, prestam serviços ou (re)vendem tecnologia IBM.

A colaboração da IBM com a Siemens Digital Industries Software ilustra uma das maneiras como o CEF está ajudando nossos parceiros a crescer. Por meio de nossa iniciativa conjunta, a Siemens aplicará a abordagem de nuvem híbrida aberta da IBM, construída no Red Hat OpenShift, para estender a flexibilidade de implantação do MindSphere®, a solução industrial de IoT como serviço da Siemens.

Com o potencial de nosso ecossistema de parceiros, combinado com um portfólio de tecnologia incomparável com Red Hat OpenShift em seu núcleo, a IBM nunca esteve melhor posicionada para colaborar na mudança transformacional que permitirá aos clientes modernizar, prever, automatizar e proteger sua infraestrutura e suas plataformas de tecnologia críticas. O que nossos parceiros nos pedem é simples: vamos criar o que vem a seguir, juntos .

Compartilhar

Klabin constrói primeira planta integrada de ácido sulfúrico do Brasil, usando gases recuperados do processo

A Klabin está construindo no Projeto Puma II, junto com a nova linha de produção de papéis para embalagens em Ortigueira (PR), a primeira planta de ácido sulfúrico integrada a uma fábrica de celulose e papel do Brasil, que tornará a unidade autossuficiente na produção do composto químico. Fornecida pela Andritz, a planta aproveitará os gases residuais do processo de cozimento da madeira para transformá-los em ácido sulfúrico, que será aproveitado na própria produção de celulose e papel da fábrica.

O ácido sulfúrico é um dos principais insumos de uma fábrica de celulose. “A implantação de uma planta como esta significa aproveitar com inteligência os subprodutos gerados ao longo da cadeia produtiva em produtos economicamente utilizáveis e ecologicamente sustentáveis, agregando valor à nossa produção”, explicou o gerente de projetos da área de Recuperação e Utilidades da Klabin, Walter Oliveira.

O ácido sulfúrico é utilizado em várias partes do processo produtivo, como nas Máquinas de Secagem, na planta de Tall Oil e nas Linhas de Fibras, entre outras. Essa nova tecnologia, além de estar alinhada à sustentabilidade que a Klabin busca implantar em todas as fases do processo, com tecnologias ambientalmente responsáveis, também viabiliza a redução de custos com a própria produção do ácido sulfúrico e maior independência para a obtenção do insumo. “A Unidade Puma e o Projeto Puma II, desde o início de seus estudos, foram projetadas com tecnologias capazes de aumentar a autossuficiência das fábricas. Isso aprimora o cuidado com o meio ambiente, que é uma das premissas da Companhia, além de contribuir com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU (Organização das Nações Unidas)”, comenta João Braga, Gerente Geral do Projeto Puma II.

ENERGIA RENOVÁVEL E REDUÇÃO DE EMISSÕES – A autossuficiência em ácido sulfúrico é apenas um dos exemplos que faz da Klabin e do Projeto Puma II, modelo em sustentabilidade. A Planta de Gaseificação de Biomassa, por exemplo, será responsável por fornecer combustível renovável ao Forno de Cal 2, com a capacidade de carga térmica de 51 MW, substituindo o uso de óleo combustível de origem fóssil. O processo utilizará biomassa e, com isso, reduzirá a “pegada de carbono” da fábrica. Na nova unidade, também será instalado o Turbogerador 3 (TG-3), que tem a finalidade de transformar a energia térmica do vapor (produzido nas Caldeiras de Recuperação e Força, com base em biomassa) em energia elétrica. A energia gerada no conjunto de 3 turbinas da Unidade Puma será utilizada para atender a própria demanda, a da nova fábrica e ainda haverá excedente que será comercializado o suficiente para sustentar o consumo médio de 250 mil residências.

REDUÇÃO NO USO DE ÁGUA – Outro ponto de destaque é a economia de água, prática já implementada no Projeto Puma II. Desde o início das obras de expansão da Unidade Puma, fábrica de celulose em Ortigueira (PR), foram economizados 42.252 m³ de água tratada com a reutilização de água da chuva e do efluente tratado, destinados para a limpeza das ruas internas do canteiro de obras. Durante a operação da unidade fabril, o reaproveitamento da água da chuva continuará no Pátio de Contêineres, que terá um sistema de captação de água para reaproveitamento na limpeza dos equipamentos, e também será mantida a rotina de utilização da água das chuvas (armazenadas em duas lagoas pluviais) para a limpezas de ruas e de áreas externas.

Compartilhar

Novo estudo da Accenture aponta que empresas do setor industrial demoram a reagir ao aumento da demanda e vendas digitais

Apesar do aumento nas expectativas dos clientes industriais por uma experiência de compra digital, apenas 7% das empresas do setor planejam transformar suas áreas de vendas digitais nos próximos dois anos. É o que aponta o mais recente levantamento da Accenture (NYSE: ACN).

Entrevistas com 500 executivos de vendas e marketing de empresas do setor industrial do mundo todo serviram de base para o estudo “High-Voltage Digital Sales”. Uma das descobertas da Accenture é que até 2025 apenas 29% das vendas do setor industrial serão conduzidas por canais digitais. Atualmente, esse número está em 21%, mesmo com 96% dos entrevistados vendo a necessidade de transformar seus departamentos de vendas para oferecer uma experiência de compra digital melhor aos clientes.

“A pandemia fez muitas empresas acordarem para a necessidade da transformação digital, mas o setor industrial parece processar o recado mais lentamente”, explica Thomas Rinn, líder global do grupo Industrial na Accenture. “A maioria delas entende a necessidade de transformar a forma como vendem seus equipamentos, peças e serviços, mas somente uma pequena fração está pronta para fazer isso. O resultado é que a maioria das empresas do setor industrial ainda está muito longe de oferecer aos clientes uma experiência multicanal com foco nas vendas digitais, algo já comum em outros setores”.

Como parte da pesquisa, a Accenture categorizou os níveis de maturidade de vendas das empresas analisadas em cinco capacidades imprescindíveis para as vendas digitais, com base em como elas identificam seu desempenho: envolvimento digital de ponta a ponta com o cliente, recomendações proativas e personalizadas, percepções de cliente preditivas e baseadas em dados, processos de vendas padronizados e automatizados, além de operações colaborativas na linha de frente.

A partir dessas cinco capacidades, a Accenture dividiu as empresas em três grupos de acordo com o grau de maturidade nas vendas digitais. As companhias mais adiantadas no processo de criação de uma jornada digital para seus consumidores – somando 11% das empresas entrevistadas – foram classificadas como “Líderes”. Aquelas com o menor grau de maturidade em vendas digitais foram chamadas de “Retardatárias” e somam 48% das empresas analisadas. O restante é formado pelos chamados “Aspirantes”.

O estudo concluiu que, em comparação com os “Aspirantes” e “Retardatários”, os “Líderes” se destacam em duas das cinco capacidades analisadas:

• Colaboração na linha de frente: os Líderes destacam-se criando jornadas contínuas para seus clientes, que inclui todas as etapas do processo de compra, do marketing às vendas e pós-venda. Eles combinam dados e insights de clientes de cada uma dessas três áreas, o que cria experiências de vendas digitais altamente centradas no cliente. Além disso, 54% dos “Líderes” estão envolvidos em práticas de marketing avançadas, como inteligência competitiva e otimização de preços, para atuar como consultores estratégicos para vendas e pós-vendas.

• Recomendações customizadas: ao tornar a experiência online personalizada e relevante, as empresas “Líderes” se esforçam ainda mais para trazer uma experiência de compra digital para o mundo B2B. Essas empresas lançam mão de recomendações automatizadas e personalizadas baseadas em dados para que os clientes obtenham produtos adaptados às suas necessidades individuais e com base em seu histórico de compras. Além disso, essas empresas customizam a jornada digital do cliente usando lojas online personalizadas e totalmente integradas aos portais de compras do cliente.

O estudo também observa que 48% dos “Aspirantes” e 42% dos “Retardatários” – aqueles com menor maturidade em vendas digitais – afirmam que suas equipes de vendas ainda resistem à migração para o comércio digital.

“Ainda que muitos representantes de vendas acreditem que expandir as vendas digitais irá colocar seus empregos em risco, a verdade é que a promoção de produtos complexos como equipamentos industriais precisa do suporte de um especialista de vendas”, explica Rinn. “As vendas online são uma opção excelente para as empresas do setor industrial interessadas em atrair novos grupos de compradores e aprofundar relacionamentos existentes com seus clientes. Não há como voltar ao antigo status quo, já que as vendas digitais serão cada vez mais importantes, mesmo com o fim da pandemia “.

O estudo completo está disponível em http://www.accenture.com/industrialdigitalsales.

Sobre o estudo

Para o estudo “High-Voltage Digital Sales”, a Accenture realizou uma pesquisa online abrangente e representativa com 500 executivos ocupando cargos sênior de vendas, marketing e pós-vendas em empresas do setor industrial em 12 países da América do Norte, Europa e Ásia-Pacífico. As empresas analisadas atuam em quatro segmentos distintos – equipamentos industriais e elétricos, equipamentos pesados, fornecedores automotivos e bens de consumo duráveis. O levantamento foi feito entre os meses de outubro e novembro de 2020.

Compartilhar

As 7 principais soft skills para quem quer trabalhar com programação

Por Daniel Kriger

Atualmente, as organizações estão mais atentas às soft skills, conhecidas como as competências comportamentais do profissional, pois sabem o quanto elas podem influenciar no sucesso dos negócios. Com isso, os recrutadores buscam, cada vez mais, colaboradores autônomos e com iniciativa, especialmente no mercado de tecnologia, que é altamente competitivo, exigindo o desenvolvimento de muitas habilidades interpessoais.

Quando bem desenvolvidas, certamente o profissional apresenta uma boa performance e o autoconhecimento é um ponto de partida para descobrir quais dessas competências precisam ser aprimoradas. Algumas que acredito serem as mais impactantes são: comunicação eficaz, trabalho em equipe, aprender a aprender, como resolver problemas, facilidade de adaptação, desenvolvimento pessoal e inteligência emocional.

Comunicação eficaz: Repassar informações relevantes, de forma clara, objetiva e compreensível é fundamental para o alinhamento das ações diárias e o fluxo harmonioso do trabalho.

Trabalho em equipe: No dia a dia do trabalho, o ‘dev’ [do inglês ‘developer’] não vai estar sozinho, pois geralmente as entregas são feitas com uma grande equipe por trás. Por isso, estabelecer e manter relacionamentos e parcerias para atuar de forma integrada, colaborativa e com foco na manutenção de clima organizacional favorável são essenciais.

Aprender a aprender: O profissional deve estar em aprimoramento contínuo, pois o mercado de TI muda constantemente, com atualizações de programas, novas linguagens e recursos, exigindo a habilidade de ‘aprender a aprender’.

Resolver problemas: Muitas vezes, quando você está ‘codando’, é necessário quebrar um problema em pequenos problemas, além de usar muito da lógica e saber priorizar o que é mais importante. Essas habilidades ajudam a desenvolver o pensamento estruturado e uma nova perspectiva sobre como solucionar problemas para os profissionais desse segmento.

Facilidade de adaptação: Sempre se falou em home office para pessoas programadoras, mas, agora, com o advento dessa prática pelo momento da pandemia, muitas empresas optaram por contratar desenvolvedores remotamente. Por outro lado, algumas companhias têm adotado modelo híbrido, portanto, é imprescindível que o profissional saiba se adaptar em caso de mudanças, pois agiliza novos processos e demonstra atitude diante dos desafios propostos.

Desenvolvimento pessoal: As softs skills podem ser constantemente aprimoradas, por isso, é muito importante desenvolver outras características, como resiliência, autocontrole, autonomia e perfil de liderança.

Inteligência emocional: Por último, saber lidar com as próprias emoções e compreender as dos demais pode ajudar a desenvolver a empatia e a ética no grupo de trabalho. Sem contar que, muitas vezes, as dificuldades vão aparecer, centenas de ‘bugs’ e entraves. Vencer isso todos os dias, com certeza, vai lhe ajudar a refinar a sua capacidade de persistir e perseverar.

Todas essas práticas, além de potenciais gatilhos para a ascensão e amadurecimento profissional, serão transferidas para o repertório cerebral e poderão ajudar até com outras situações do cotidiano, isto é, são válidas para o crescimento humano como um todo.

Daniel Kriger, cofundador e CEO da Kenzie Academy Brasil

Compartilhar

Tecnologia em motores elétricos garante conforto térmico na produção animal durante as baixas temperaturas

Durante os meses de outono e inverno as temperaturas sofrem muita variação, podendo cair bastante em algumas regiões brasileiras, como no Sul do país. Com isso, alguns setores da pecuária, como avicultura, suinocultura, bovinocultura e equinocultura, acabam recorrendo à tecnologia de aquecedores equipados com motores elétricos. Isso porque, logo que nascem, os animais não conseguem manter adequadamente a sua temperatura corporal, por serem muito sensíveis às variações térmicas do ambiente em que se encontram.

Assim, é importante manter um ambiente controlado, com temperatura e umidade relativa sem grandes variações, para o melhor desenvolvimento das crias nas primeiras semanas de vida. “Nessas estações do ano, o aquecimento dos criadouros merece atenção redobrada, pois é maior a necessidade energética para suprir a diferença entre a temperatura ideal para os animais e a temperatura ambiente externa. Com isso, o uso de aquecedores de ambientes equipados com motores elétricos torna-se essencial no trabalho dos produtores rurais”, explica Drauzio Menezes, diretor da Hercules Motores Elétricos.

Segundo ele, os aparelhos de aquecimento são equipados com motores de grau de proteção IP 44, IP 55 (IR3) e IP 21 monofásicos e trifásicos, normalmente especificados conforme os fabricantes dos equipamentos. “Um fator relevante na escolha do motor para o equipamento de aquecimento é a economia. Hoje, há opções customizadas capazes de atender à demanda exatamente de acordo com a necessidade do cliente. Esses motores possuem uma boa dissipação de calor, por utilizarem carcaça de alumínio e classe de isolamento F, que suporta até 155 ºC, também são resistentes a ambientes salinos, amônia e contam com rolamentos blindados de primeira linha, além de estarem dentro da classe de rendimento mínimo de energia elétrica (IR3) exigido no Brasil”, garante.

Devido às intempéries e às variações energéticas de áreas rurais, Menezes salienta a importância de as companhias rurais investirem em motores modernos e tecnologicamente avançados, desenvolvidos especificamente para trabalharem mesmo nessas situações. “Para áreas com oscilação de tensão, a Hercules desenvolveu a linha de motores padrões — com o chamado click rural —, que atendem à tensão entre 110 e 127 V; de 220 até 254 V e de 440 até 508 V. Já para os equipamentos expostos a ambientes com pó e umidade, são direcionados os motores resistentes a essas ocorrências, que são os da linha IP 44 e IP 55”, diz Menezes.

Compartilhar

ABNT certifica empresas que se adequam à LGPD

Embora a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) já esteja em vigor, pelo menos 60% das empresas do mercado brasileiro estão longe de atender aos requisitos legais impostos. É o que mostra a pesquisa realizada pela consultoria Alvarez & Marsal ao ouvir cerca de 200 empresas de diferentes portes e segmentos. Os dados apontam que a maioria das organizações cumprem, no máximo, 40% das premissas da lei.

Esses dados se mostram preocupantes, sobretudo porque a entrada em vigor da LGPD trouxe consigo uma série de consequências, que entre eles podem ser citadas:

• A necessidade de as empresas revisarem os seus procedimentos internos que envolvam o tratamento de dados de funcionários, clientes e terceiros;

• A adequação de contratos e políticas internas das empresas;

• A necessidade de reestruturação interna para indicar um encarregado de proteção de dados;

• A obrigação de coletar apenas o mínimo de dados necessários para realizar a atividade informada aos titulares dos dados;

• A necessidade de se estabelecer uma finalidade para cada atividade realizada com o dado pessoal coletado.

Assim, para ajudar as empresas a se enquadrarem nos processos, a ABNT, em parceria com o Observatório de Políticas Setoriais (OPS!), o escritório Serur Advogados e a consultoria multinacional Alvarez & Marsal, elaborou um programa de certificação, que segue os princípios da ISO (International Organization for Standardization) e fornece os subsídios necessários ao cumprimento da legislação de forma segura. A certificação é uma importante aliada para a reforçar a credibilidade das empresas.

Segundo Eduardo Magalhães, coordenador da pesquisa, as empresas deverão intensificar seus planos de conformidade i nos próximos meses para cumprir as normas, já que apenas 13% das empresas consideram que atendem mais de 80% dos requisitos da lei, principalmente os setores de óleo e gás, farmacêutico e hospitalar. “A análise também mostrou que mais da metade das organizações entrevistadas pretendem contratar consultorias para ajudá-las nas ações de adequação, investindo até R﹩ 100 mil no processo”, afirma.

Na prática, a ABNT elaborou uma “Lista de Verificação e Conformidade” com os requisitos que fazem parte do procedimento de certificação. As empresas poderão realizar uma autoavaliação de seu sistema, identificando possíveis erros e implementando as correções necessárias para sua adequação. “A pandemia reforçou ainda mais a importância da entrada em vigor desta lei, pois os dados pessoais nunca ficaram tão expostos como agora, período em que a maior parte da população está trabalhando remotamente, utilizando arquivamento de documentos em nuvem e realizando diversas reuniões no ambiente virtual”, diz Antonio Carlos Barros de Oliveira, Diretor de Certificação da ABNT.

O procedimento conta com uma minuciosa análise dos auditores da ABNT, que depois de verificarem se os requisitos estão de acordo, fornecem a certificação, que garante um diferencial estratégico de mercado. Além disso, para que a certificação seja mantida, é exigida a realização de auditorias de manutenção a cada 12 meses.

Dessa forma, a iniciativa se mostra um importante aliado das empresas neste momento, pois, quanto antes for iniciado o processo de adequação, logo será possível desfrutar da credibilidade e do destaque que a empresa obterá ao comprovar o seu comprometimento com a privacidade e a proteção dos dados dos indivíduos.

Para Felipe Caon, sócio do Serur Advogados, a certificação chega para ajudar as empresas a se adaptarem a este novo processo de forma assertiva e segura.

Como solicitar a certificação

A organização interessada na certificação deverá entrar em contato com a ABNT, pelo e-mail certificacao@abnt.org.br, e receberá os documentos necessários para dar início ao processo.

Compartilhar

Startup de Sucesso do Cliente CustomerX recebe aporte de R$ 1,5 milhão de grupos de investidores

A startup CustomerX, software para gestão de Customer Success (CS) que entrega soluções para que empresas Software as a Service (SaaS) aumentem sua receita por meio do gerenciamento da relação com o cliente, acaba de receber um aporte de R$ 1,5 milhão de cinco grupos de investidores: G2 Capital, que liderou a rodada de investimentos, BR Angels, DOMO Invest, Bossanova Investimentos e EquityRio.

O investimento será aplicado na expansão da CustomerX no mercado brasileiro, principalmente nas áreas de marketing e vendas, no desenvolvimento de novas funcionalidades e em novas contratações. O objetivo da startup, que já conta com clientes como Abstartups (Associação Brasileira de Startups), Neemo (Linx), Exact Sales, PetLove, Siagri, Tray (Locaweb), TecnoSpeed, Track, dentre outros, é se tornar a principal ferramenta de Customer Success do país e, assim, preparar o terreno para uma expansão global em 2022.

Fundada em 2017 na cidade paranaense de Toledo e amparada pela metodologia do Customer Success, ou Sucesso do Cliente, o software de gerenciamento da CustomerX ajuda empresas SaaS a identificarem como seus clientes estão se relacionando com os serviços prestados. O sistema possibilita a tomada de decisões mais proativas e orientadas por dados, o que contribui para a fidelização do consumidor e redução na perda de receita causada por eventuais cancelamentos.

“Essa metodologia de Customer Success é relativamente nova, mas já vem conquistando seu espaço. Hoje em dia, toda startup ou unicórnio conta com uma área de Sucesso do Cliente para garantir que seu público tenha a satisfação esperada ao adquirir um produto ou serviço. Na economia de recorrência, o Customer Success já se mostra indispensável, pois ajuda negócios de todos os setores a focar nos clientes de maneira estratégica. Nosso principal target são as pequenas e médias empresas de SaaS, mercado que cresce mais de 20% ao ano. No entanto, também queremos expandir para outras áreas mais tradicionais, como financeira e de serviços”, sinaliza Leonardo Superti, CEO da CustomerX.

Segundo dados levantados pela Accenture, 66% dos consumidores optam por comprar de outras empresas devido ao mau atendimento, sendo que 82% dos clientes sentem que o fornecedor poderia ter feito algo para evitar essa troca.

“O Xaas (tudo como serviço), modelo de negócio importante em ferramentas digitais em que a taxa de recorrência no faturamento passa pela satisfação e experiência do cliente, aliado ao engajamento dos usuários, tornam a ferramenta CustomerX um parceiro indispensável para todas as empresas que precisam melhorar algum desses indicadores, que atualmente são tão decisivos no sucesso das empresas e da nova economia”, diz Ricardo Carvalho, da G2 Capital.

“Embora um dos principais objetivos de todo negócio seja garantir que seus clientes alcancem o resultado desejado com as soluções oferecidas, é comum que as empresas não saibam como está o engajamento dos consumidores, tenham dificuldades em identificar oportunidades de cross-sell e up-sell, ou mesmo não consigam agrupar as informações sobre seus clientes, que acabam ficando distribuídas por diversos softwares e planilhas. Por isso, aderir a uma plataforma de gerenciamento como a CustomerX é uma estratégia efetiva para as empresas que precisam entender o comportamento e a experiência de seus consumidores em relação aos seus serviços prestados e fidelizá-los”, pontua Orlando Cintra, fundador e CEO do BR Angels, grupo de investimento anjo formado por mais de 100 empreendedores e CEOs de importantes empresas em diferentes mercados.

“Mesmo com a tecnologia disponível, pequenas e médias empresas ainda enfrentam uma série de desafios em obter sucesso com o cliente. Dificuldades em identificar quais clientes devem priorizar, dificuldades em identificar oportunidades de up e cross-sell, perda de tempo coletando dados e alimentando planilhas, entre outras dores. Ao investir na CustomerX, acreditamos numa tecnologia exclusiva que permite a integração com a maioria das plataformas disponíveis no mercado. Hoje, a área de Customer Success é fundamental para qualquer empresa, e a solução da startup vem para tornar o sucesso uma realidade”, afirma Franco Pontillo, sócio da DOMO Invest e gestor do Fundo Anjo.

De acordo com os investidores da Bossanova e da EquityRio, a CustomerX tem a oportunidade de ocupar uma posição relevante no mercado, uma vez que, impulsionado pela transformação digital, o segmento de Sucesso do Cliente apresenta amplo potencial de crescimento no Brasil. A startup está com vagas abertas e, ainda em 2021, sua equipe de colaboradores deve chegar a 35 pessoas, mais que o dobro em relação ao início do ano.

“Nós temos um time incrível que reflete o que somos. Nosso desafio é continuar recrutando colaboradores que agreguem valor para que a CustomerX siga superando metas e expectativas. Em 2020, ano de uma das piores crises da história, crescemos mais de 250% e queremos crescer ainda mais. Nascemos com recursos inéditos quando fomos lançados ao mercado, no final de 2018, mas agora vamos entregar soluções incomparáveis de gerenciamento de Sucesso do Cliente”, finaliza Leonardo Superti.

Compartilhar

Como implementar um robô em uma fábrica?

Por Denis Pineda

Diante de um mercado cada vez mais competitivo, as empresas estão adotando soluções inovadoras para tornar os processos mais ágeis. Por isso, os robôs colaborativos têm ganhado cada vez mais espaço no setor industrial. Isso porque eles proporcionam vantagens significativas para as empresas que desejam automatizar suas atividades. Por meio deles, as fábricas conseguem resolver problemas de ergonomia, produtividade, qualidade de produto e segurança, além de agilizar processos repetitivos e monótonos, tornando-os menos complexos e mais sustentáveis.

Mas, para que elas tenham resultados satisfatórios é necessário ter uma estratégia muito bem definida, como ela será implementada e quais os objetivos a serem alcançados. Depois que todos esses fatores forem considerados, é preciso saber como implementar um robô em uma fábrica. Por isso, listei algumas dicas abaixo para ajudar o setor industrial.

1- O que você gostaria de automatizar?

Os cobots são indicados para automatizar pequenas tarefas repetitivas, antes desempenhadas pela mão de obra humana. O objetivo de sua instalação é garantir que os profissionais não se lesionem em operações que comprometem a ergonomia do trabalho. Além disso, os cobots representam um ganho em produtividade, pois podem trabalhar sem interrupção e também garantem a qualidade dos produtos.

Para começar a implementar a robótica colaborativa é necessário definir quais tarefas podem ser automatizadas. Comece com o projeto mais simples e econômico, em que mudanças mínimas precisam ser feitas na linha de produção. Dessa forma, será mais fácil treinar seus profissionais para operar as máquinas, até que estejam aptos a programarem tarefas mais complexas com esses robôs.

2- O que precisa ser revisto?

O uso de cobots ou qualquer outra ferramenta de automação implica em fazer ajustes ao seu redor, seja de segurança ou layout, para que os robôs consigam desempenhar a função que lhes foi designada.

Muitas vezes, os fabricantes precisam fazer alterações nos componentes mecânicos ao redor do robô para que os produtos a serem manipulados pelo cobot cheguem em posição apropriada. Portanto, é importante decidir se essas mudanças precisarão ser realmente feitas no processo de produção. Vale destacar que, se o colaborador estiver preparado para incorrer em custos adicionais após o investimento inicial, receberá benefícios a longo prazo. Por isso, é preciso desenvolver uma equipe interna por meio de treinamentos ou contratar solução turn-key de algum parceiro integrador de sistemas certificado pela Universal Robots.

3- Espaço físico disponível

O chão de fábrica tem espaço disponível para implantar tecnologias de automação? Os cobots são flexíveis quanto à opção de deslocamento simples.

Dessa forma, a robótica colaborativa é uma solução compacta, que dribla a concorrência comparada com outras disponíveis no mercado. Isso porque é possível desenvolver células pequenas de até 1.5m² que podem ser móveis/portáteis.

4- Capital disponível para investimento

Discute-se muito no Brasil o retorno sobre investimento baseado somente no custo da mão-de-obra direta. Pesquisas realizadas na Espanha e Estados Unidos provam que empresas que investem em robótica têm maior crescimento a longo prazo, o que mostra que não há somente ganhos diretos, mas também enormes ganhos indiretos através da resolução de problemas como ergonomia, qualidade e aumento de eficácia de processo. Se compararmos com outras ferramentas de automação que existem no mercado, os cobots têm vantagens muito relevantes, especialmente quando a flexibilidade é uma das exigências. Nesse caso, a arquitetura de automação é mais simples, menos horas de engenharia são necessárias e o TCO (Total Cost of Ownership) de um cobot é inferior comparada a outras soluções convencionais ou robôs convencionais. Além disso, há atualmente diversas possibilidades de realizar financiamentos a partir de recursos do BNDEs, FAPESP, FINEP e FAPERGS.

Por isso, eles têm se tornado cada vez mais essenciais, principalmente porque permitem que você crie e desenvolva um negócio sustentável, seja mais competitivo em seu mercado e reduza seus custos de produção. Além disso, eles tornam sua produção mais ágil e com um produto de alta qualidade. Com os cobots é possível colher os frutos do investimento a curto e longo prazo, agregando valor ao seu processo industrial.

Denis Pineda, gerente regional da Universal Robots na América Latina

Compartilhar

Hospital do Coração de Londrina realiza sua 100ª cirurgia robótica

Primeira instituição de saúde privada a realizar procedimentos dessa forma no Paraná, Hospital comemorou a marca após procedimento cirúrgico para retirada de próstata

O Hospital do Coração de Londrina, que faz parte do Grupo NotreDame Intermédica, comemorou em maio uma marca história: a realização da 100ª cirurgia robótica feita no local. Primeira instituição de saúde privada no Paraná a adotar o método, em 2019, o Hospital conta com uma equipe especializada na realização do procedimento cirúrgico, menos invasivo e mais benéfico à recuperação dos pacientes.

No centésimo procedimento, no dia 30/04 foi realizada uma cirurgia para retirada de próstata. O paciente já se encontra em bom estado de recuperação e é possível afirmar que foi mais uma cirurgia bem-sucedida.

“É um programa pioneiro, de extremo sucesso. Comemoramos mais uma ação precursora, 20 anos após o Hospital do Coração ter sido o primeiro, também, na cirurgia laparoscópica”, enalteceu o Dr. Horário Alvarenga Moreira, urologista do Hospital do Coração.

Para o Dr. Ricardo Brandina, também urologista e especialista em cirurgia robótica, o marco de 100 cirurgias só destaca ainda mais o trabalho constante da equipe do setor, que é composta por mais de 20 profissionais.

“Que venham mais 100 cirurgias. O sucesso desse programa é fruto de um time muito bem-preparado e multidisciplinar”, afirmou.

Atualmente, cirurgiões de diversas outras especialidades no Hospital do Coração estão se aprimorando e passando por processos de certificação para também utilizar o equipamento, como já aconteceu com a equipe de cirurgia torácica. A meta da instituição é ampliar o acesso da tecnologia para pacientes que necessitem das mais diversas cirurgias.

Robô possui imagens de alta resolução e quatro braços de precisão

A plataforma de cirurgia robótica é formada por três equipamentos: o console, onde um dos cirurgiões se senta para visualizar as imagens internas do paciente e controlar os braços robóticos; o robô, com os quatro braços que são controlados pelo cirurgião que está no console; e uma estação de vídeo de alta precisão, a qual gera imagens do interior do paciente para os cirurgiões auxiliares e toda a equipe envolvida no procedimento.

Compartilhar

SWA Sistemas planeja laboratório de inovação no Novo Parque Tecnológico da UTFPR de Medianeira

O Grupo SWA inicia o planejamento para participar do Novo Parque tecnológico da UTFPR, na cidade de Medianeira, projeto para unir as empresas e universidades da região em um mesmo ambiente com foco em pesquisa, desenvolvimento e inovação.

O CEO da empresa, Leandro Scalabrini, comemora esse passo importante para o futuro da SWA e de Medianeira. “Como ex-aluno da UTFPR, atualmente CEO do grupo SWA Sistemas, uma empresa na área de tecnologia, ver esse projeto do novo Parque Tecnológico da UTFPR em desenvolvimento é muito gratificante. Para mim é a última roda que faltava para completar o ciclo da educação, inovação e empreendedorismo. Instituição onde fiz minha graduação, fundei a empresa na Incubadora de Inovação Tecnológica, o grupo SWA, e agora com a possibilidade de voltar para o Parque e poder fazer todo o processo de expansão do grupo para os próximos anos”- Leandro Scalabrin.

Saiba mais em https://www.youtube.com/watch?v=1utFK3qHyu4

Compartilhar