Microsoft Dynamics Latam: brasileira 4Results aposta em crescimento em ambiente internacional

A paranaense de TI 4Results, sediada em Curitiba, reforça o trabalho de qualificação da equipe para geração de novos negócios depois de integrar, recentemente, o Microsoft Dynamics Latam, que reúne parceiros Microsoft habilitados a atender demandas regionais em projetos de empresas de mais de uma dezena de países da América Latina e também da Europa.

Apoiado pela Microsoft, o Dynamics Latam é uma aliança que fornece os serviços que são necessários para a implementação do Microsoft Dynamics ERP e Microsoft Dynamics CRM.
Combina pontos fortes e capacidades de cada participante para oferecer os melhores serviços ao mercado corporativo. Diocalisto Breis Jr. , diretor comercial da 4Results, ressalta que a participação nessa comunidade como representante brasileira do grupo credencia a empresa como um player internacional no cenário da TI corporativa.

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ABES Software Conference 2014 aborda o Ambiente de Negócios para o Setor de TI no Brasil

No próximo dia 13 de agosto, a ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) realiza, no Hotel Renaissance, em São Paulo, a ABES Software Conference 2014, que tem como tema “Ambiente de negócios em TI no Brasil” e debaterá assuntos atuais e recorrentes sobre o mercado de software e serviços, como competitividade, internet das coisas, computação em nuvem e novas leis que impactam o setor.

O evento será composto por três painéis de debates: Legislação, Tecnologia da Informação e Mercado e Políticas Setoriais. Na oportunidade, Jorge Sukarie, presidente da ABES, apresentará o estudo sobre o Mercado Brasileiro de Software e Serviços em 2013, realizado com a IDC.

Novas leis que impactam o setor

Criada em janeiro deste ano, a Lei Anticorrupção será abordada na conferência da ABES pelo Dr. Ordélio Azevedo Sette, do escritório Azevedo Sette advogados. O jurista pretende esclarecer as obrigações das empresas a partir dessa nova lei, suas consequências em caso de descumprimento, como se organizar e se prevenir com as regras de compliance.

Diretor Jurídico da ABES, Dr. Manoel Antônio dos Santos fará uma apresentação sobre as reformas legislativas que impactam o setor de Software e Serviços. O painel de legislação ainda contará com Glauco Marchezin, Especialista em Direito Trabalhista e Previdenciário da Sage IOB, que abordará o tema e-social e outras obrigações fiscais.

Tendências e o aumento da competitividade nacional

Cientista-Chefe do Laboratório de Pesquisas da IBM, Fábio Gandour, participará no painel Tecnologia da Informação com a apresentação “A competitividades do software nacional”. Para Gandour, o desenvolvimento de software no Brasil conta com segmentos muito adiantados e outros com enormes necessidades ainda não cobertas. Em sua palestra, Gandour pretende comparar as áreas de aplicação onde o software nacional se mostra mais competitivo.

O painel ainda contará com a participação de Gabriel Antonio Marão, do Fórum Brasileiro de IOT, que fará uma apresentação sobre Internet das Coisas e também com Lauro de Lauro, CEO da Dualtec, que abordará o tema: “Seu produto está pronto para a nuvem”?
Para Lauro, as ofertas de infraestrutura como serviço (IaaS) estão em franca em evolução com players fortes e novas plataformas de orquestração sendo lançadas, mas a maturidade das aplicações ainda é o principal problema para a utilização plena dos recursos de nuvem. Na ocasião, o palestrante abordará a necessidade de entendimento da maturidade do software para uso em nuvem e os oito principais desafios de migração para o SaaS.

Estudo: Mercado Brasileiro de Software e Serviços

O presidente da ABES, Jorge Sukarie, apresentará no último painel sobre “Mercado e Políticas Setoriais” o estudo que a entidade produz anualmente com a IDC sobre o Mercado Brasileiro de Software e Serviços em 2013, que apresentou o país em 7º lugar no ranking mundial do mercado de TI, com um investimento de US$ 61,6 bilhões, resultado 15,4% superior ao registrado em 2012. De acordo com o estudo, somente os investimentos em Software e Serviços de TI somaram US$ 25,1 bilhões, representando um crescimento de 10,1% sobre o ano anterior.

Destinado aos profissionais de tecnologia, empresários, jornalistas, representantes do poder público e entidades setoriais, o evento é gratuito e as vagas são limitadas. As inscrições podem ser feitas até o dia 8 de agosto pelo telefone: (11) 3266-2450 ou e-mail: abes@comarteventos.com.br

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Empresas esperam um aumento de mais de 50% nos gastos de TI com tecnologias móveis nos próximos dois anos, aponta pesquisa patrocinada pela Oracle

Atualmente nenhuma outra tecnologia teve ascensão tão rápida quanto a dos dispositivos móveis conectados aos sistemas empresariais. Quando se trata de mobilidade, as empresas enfrentam pressões vindas de dois lados: elas devem atender aos stakeholders internos para aumentar a produtividade enquanto precisam suprir as necessidades dos clientes externos. Como resultado, as organizações se desdobram para acompanhar o acelerado ritmo do desenvolvimento dos aplicativos móveis – tanto no lado do servidor quanto no lado do cliente. Mas mesmo com o desenvolvimento móvel, as metas e desafios continuam evoluindo rapidamente. Uma nova pesquisa global – realizada pela CIO Strategic Marketing Services e pela Triangle Publishing Services e patrocinada pela Oracle – revela que não somente as organizações assumiram um compromisso com a mobilidade, como também o índice de desenvolvimento, implementação e despesas para comportar aplicativos e dispositivos móveis deverá aumentar drasticamente nos próximos anos. Além disso, o estudo mostrou que os executivos de TI estão cada vez mais preocupados com a segurança e a integração dos dispositivos móveis com seus sistemas back-end.

Notícias

• Para entender melhor os desafios do desenvolvimento e implementação de aplicativos móveis nas empresas hoje e no futuro, a CIO Strategic Marketing Services e a Triangle Publishing Services publicaram os resultados de uma pesquisa global, patrocinada pela Oracle, intitulada “The Connected Enterprise: Keeping Pace with Mobile Development”.

• A pesquisa entrevistou 414 executivos de TI de todo o mundo, incluindo CIOs, CTOs, vice-presidentes de nível sênior e pleno, diretores ou gerentes de TI e outros profissionais graduados da área.

• Os resultados destacam os fatores tecnológicos mais críticos para o sucesso e como as iniciativas de mobilidade podem proporcionar os melhores benefícios tanto hoje quanto no futuro.

• Embora mostrem um elevado compromisso com a mobilidade, os resultados também indicam uma falta de consenso quanto aos métodos de desenvolvimento e implementação de aplicativos móveis nos diferentes setores da economia e locais geográficos.

• A pesquisa também revelou que as empresas preferem desenvolver aplicativos móveis internamente.

Principais descobertas

• A segurança continua sendo a principal preocupação na hora de adotar esse tipo de programa e o modelo “traga seu próprio dispositivo” (BYOD, na sigla em inglês) dificulta ainda mais o desafio. Entre os entrevistados, 93% citaram a perda de dados e outras brechas de segurança relacionadas a dispositivos móveis, sendo o BYOD um elemento-chave dessa preocupação. As organizações estão recorrendo mais à gestão centralizada em vez de deixar a segurança por conta dos usuários. Segundo a pesquisa, nos próximos dois anos, as empresas estarão mais focadas na criptografia de dados de dispositivos (10% a mais do que hoje), na centralização das atualizações e solução de falhas (11% mais), na limpeza remota dos dados (11% mais) e no bloqueio de recursos (18% mais).

• A pesquisa revelou que embora 29% do tempo de desenvolvimento de TI seja dedicado aos aplicativos móveis de front-end, mais de 70% do tempo é gasto na integração, segurança, testes de garantia de qualidade e trabalho de design.

• Os aplicativos móveis mudam continuamente. De acordo com a pesquisa, 35% das empresas de médio e grande porte atualizam seu portfólio de aplicativos mensalmente, enquanto outros 34% os atualizam a cada trimestre. Mais de quatro quintos (82%) dos entrevistados esperam que esses índices aumentem nos próximos dois anos.

• Hoje, as áreas de TI registram um gasto médio de US$ 157 por dispositivo, por funcionário. A expectativa é que esse custo atinja US$ 242 nos próximos dois anos – um aumento de 54%.

• Uma expressiva margem dos entrevistados está mais dedicada aos clientes externos do que nos demais – 34% – enquanto 27% estão voltados aos funcionários; 24%, aos executivos e 15%, aos fornecedores. Esse foco nos clientes externos deve crescer no futuro.

• Os entrevistados indicaram que uma parcela correspondente a 44% do seu portfólio de aplicativos é desenvolvida internamente.

• Para 75% dos participantes da pesquisa, a nuvem/nuvem híbrida é “relativamente importante” ou “muito importante” para a implementação de aplicativos móveis. As tecnologias de Cloud Computing incluem PaaS (Plataforma como Serviço) e uma plataforma de aplicativos empresariais móveis com base na nuvem.

• Segundo 84% dos entrevistados, vendas e marketing, bem como os clientes, são os stakeholders de maior influência nos aplicativos móveis hoje em dia, seguidos pela área de TI, como apontam 82% dos participantes.

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Celepar lança loja virtual

Em parceria com a Secretaria para Assuntos Estratégicos, a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná, lançou a Loja da Celepar, portal que apresenta soluções de TIC às prefeituras paranaenses, com base em políticas públicas implantadas pelo Governo do Estado. O objetivo, como explicou o presidente Jacson Carvalho Leite, é o de contribuir com a melhoria contínua nos índices de evolução da gestão municipal.

O Paraná é o primeiro estado a ofertar, por meio de sua empresa estadual de TIC, aplicativos aos municípios através de uma loja virtual. A implantação destes sistemas, além de permitir a racionalização de custos, possibilita ainda um maior relacionamento da prefeitura com o cidadão pelo fornecimento de serviços públicos mais eficazes.

Presidente do Conselho de Administração da Celepar, a secretária para Assuntos Estratégicos, Clecy Amadori, ressaltou que a loja é um marco para a companhia que, a partir de agora, passa a atuar de forma mais efetiva na modernização da gestão dos municípios paranaenses, principalmente nos de pequeno porte, que são os apresentam maiores dificuldades em acompanhar a rápida evolução que se processa na área tecnológica. Ela citou também dois projetos da secretaria voltados aos municípios, o Espaço Cidadão e o Rede 399, que contam com a participação direta da Celepar.

Falando em nome dos prefeitos presentes no evento realizado na tarde de ontem (21), no Gabinete de Gestão e Informações (GGI), no Palácio Iguaçu, Luiz Carlos Setim, prefeito de São José dos Pinhais, município já atendido por soluções desenvolvidas pela empresa, disse que os administradores municipais precisam de ferramentas modernas voltadas à execução de uma gestão que atenda as expectativas dos cidadãos. “Os produtos que a Celepar está apresentando vêm ao encontro da necessidade da grande maioria dos prefeitos”, comentou.

A loja virtual, como explicou o presidente Jacson Leite, é fruto dos mais de 900 aplicativos desenvolvidos pela Celepar à administração estadual, secretarias e vinculadas, “soluções construídas com o princípio de melhorar a qualidade dos serviços públicos ofertados à sociedade”. O dirigente lembrou ainda que o lançamento integra a programação de 50 anos da companhia, cujo aniversário será comemorado em novembro próximo.

Primeira versão

Nesta versão inicial, a Loja da Celepar oferece 19 produtos em diversas áreas de governo, como saúde, administração, transporte, educação e gestão. São eles: portal de transparência, pesquisa online, informações municipais, plano plurianual, manutenção de veículos, ouvidoria, agenda e relacionamento, gestão documental, expresso, ensino a distância, gestor de sites, prefeituras 156, infração de trânsito, informações estratégicas, rede social, sms, gestão hospitalar, data center e rede399.

Atualmente, cerca de 70 prefeituras paranaenses já utilizam soluções desenvolvidas pela Celepar, principalmente os sistemas de gestão de trânsito, ouvidoria, plano plurianual e manutenção de veículos. Com a entrada em operação da loja virtual, a expectativa da companhia, como informou o assessor de mercado, Elcio Marcowcz, é ampliar este número para mais de 100 municípios atendidos até o final deste ano.

Para conhecer a loja virtual, as equipes de tecnologia da informação e comunicação das prefeituras, bem como os demais interessados, devem acessar www.lojadacelepar.pr.gov.br, endereço eletrônico que contém os produtos ofertados, com destaque ao objetivo, funcionalidades, vantagens e preço de cada solução, além dos passos para o atendimento da solicitação pela área de mercado da Celepar.

Veja os produtos da loja virtual.

Fonte: Celepar

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Assespro Nacional divulga apresentação para incentivar entrada de jovens no mercado de trabalho de TI

Não é de hoje que sobram vagas no setor brasileiro de Tecnologia da Informação (TI). A previsão para 2015, segundo dados da pesquisa IDC Brasil, é que mais de 100 mil novas oportunidades de emprego no setor fiquem abertas caso não sejam tomadas novas providências. Um mercado à espera e carente de bons profissionais, mesmo e que apresente salário inicial favorável, chegando a uma média de R$ 3 mil.

Vice-presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Software (Assespro Nacional), Roberto C. Mayer, apresentou recentemente, às Assespros estaduais, um material que tem o objetivo de incentivar e atrair os jovens talentos para o setor de Tecnologia da Informação e Comunicação. “Identificamos, há anos, essa dificuldade em preencher as vagas do setor e, desde então, estamos criando ações pra supri-la”, relata.

Ele explica que, em uma passagem por Cuba, representando a Assespro Nacional, teve a oportunidade de conhecer um material feito pelo empresário da Unitech, na Argentina, Aníbal Carmona. “Tive acesso por intermédio de um amigo dele e percebi que era exatamente o que estávamos procurando, na linguagem do jovem”, destaca Mayer.

O segundo passo foi pedir autorização para adaptar o material à realidade e idioma do jovem brasileiro e, a partir daí, disponibilizá-lo às diretorias das Assespros nos estados. “A intenção é que o material seja disponibilizado para as escolas de nível médio e técnico, a fim de que possamos trazer mais jovens para o nosso setor, atraindo-os e os incentivando para um mercado em ascensão e carente de novos talentos”, sinaliza.

A apresentação de slides é ágil, bastante ilustrativa e pode ser utilizada em palestras ou estudos do setor ou, até visitas de representantes das Assespros nas escolas. Para ‘alastrar’ a informação, a Assespro-Paraná vai disponibilizar o conteúdo, também, aos associados e arranjos produtivos locais (APLs) do estado.

Um dos trechos enfatiza alguns dos preconceitos pelos quais passam os desenvolvedores de software. “Algumas pessoas pensam que desenvolvedores de software são como os computadores com os quais trabalham e, por isso, são menos ‘humanos’. Ou que são nerds e insensíveis”, descreves alguns slides.

Entretanto, mais à frente, o material mostra o quanto os desenvolvedores são importantes para o mundo atual, expondo diversas áreas que, atualmente, dependem ou funcionam melhor com softwares e tecnologia, como para a comunicação entre pessoas, a medicina, a organização governamental, as indústrias e o comércio, e, até, a diversão. “Criar software e tecnologia é representar a própria vida”, cita o texto adaptado.

Veja a apresentação da Assespro.

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Estudo revela nichos de mercado para empresas de TI no Paraná

As empresas de Tecnologia da Informação (TI) do Paraná devem apostar, nos próximos anos, em soluções de varejo, educação, saúde, agronegócio e gestão remota, incluindo logística, gestão de frota e rastreabilidade. A orientação faz parte de um planejamento estratégico para a consolidação do setor, uma iniciativa do Sebrae/PR, Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Assespro-Paraná), Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).

O Plano Estratégico Estadual para o Setor de TI foi divulgado durante um encontro no Sebrae/PR, em Curitiba, que reuniu empresários e lideranças do setor. O estudo, indicando os novos nichos de mercado a serem explorados pelas empresas de TI, foi realizado pela Competitiviness, empresa internacional especializada em levantamentos e análises de tendências sobre o setor de TI. O estudo, que levou seis meses para ser concluído, envolveu lideranças dos seis Arranjos Produtivos Locais (APL) – Maringá, Londrina, Curitiba e Região Metropolitana, Campos Gerais, Oeste e Sudoeste – e incluiu entrevistas com 70 empresários de TI, além da análise de perfil de mais de 400 empresas paranaenses.

Para o diretor de Operações do Sebrae/PR, Julio Cezar Agostini, os empresários paranaenses devem investir energia nesses nichos, para garantir a sustentabilidade de seus negócios. “A iniciativa de realizar o estudo surgiu da necessidade de garantirmos a sustentabilidade das empresas que atuam com TI. Ficamos bastante satisfeitos com o interesse demonstrado pelos empresários na apresentação do Plano Estratégico Estadual, pois é um caminho que aponta os novos rumos do setor e a sobrevivência de seus negócios”, afirma.

O Plano Estratégico Estadual inclui ainda um ‘mapa’ das empresas paranaenses, responsáveis pela geração de 16 mil empregos, e das instituições que trabalham no apoio ao setor de TI no Estado, como incubadoras e universidades, conforme explica o presidente da Assespro-Paraná, Sandro Molés. “Os indicadores científicos, obtidos com esse estudo, mostram áreas saturadas e novas oportunidades para o mercado de TI no Paraná e apontam as características de cada localidade por meio de um mapeamento regionalizado”, explica Molés.

A ideia de construir um planejamento estratégico para o setor de TI, fruto da mobilização dos próprios empresários e das entidades e instituições de apoio, surgiu há aproximadamente dois anos, durante o Paraná TIC, considerado o maior evento do setor no Estado. O presidente do Tecpar, Julio Félix, destaca que o Paraná é o primeiro estado brasileiro a fazer um plano estratégico desta envergadura. “Não existe capacidade de competir sem planejar. Esperamos que a iniciativa traga resultados e que sirva de exemplo para o País.”

Governança

A criação de uma governança, composta por lideranças do setor, é outra orientação que consta no Plano Estratégico Estadual, divulgado pelo Sebrae/PR, Assespro-Paraná, Seti e Tecpar. O tema foi discutido pelos empresários e lideranças, durante o encontro em Curitiba. A expectativa é que o grupo gestor seja formado ainda neste ano. “Com uma governança representativa e participativa, será possível formular e garantir ações em benefício do setor”, observa o coordenador estadual do Setor de TI do Sebrae/PR, Emerson Cechin.

“Existem muitas oportunidades para o desenvolvimento de novas tecnologias no Paraná, as quais constam no estudo, principalmente através da inter-relação dos setores e investimento no potencial do Estado. É preciso incentivar a integração dos arranjos produtivos locais existentes com as empresas e universidades, para que seja realizada uma construção coletiva. É nesse sentido que o grupo irá agir, para articular medidas que melhorem o ambiente de atuação das organizações de TI no Paraná”, reforça Emerson Cechin.

O coordenador estadual do Sebrae/PR defende investimentos no setor de TI. No seu entendimento, não são apenas as empresas do setor as beneficiadas. “As soluções desenvolvidas pelas empresas de TI são pensadas para facilitar a vida das pessoas e, invariavelmente, causam impactos positivos em toda a cadeia produtiva na qual estão inseridas, o que beneficia a economia do Estado, como um todo, e os serviços oferecidos para a sociedade”, complementa Emerson Cechin.

Fonte: Sebrae Paraná

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Mercado Brasileiro de TI fatura US$ 61,6 bilhões em 2013

A Indústria Brasileira de TI está posicionada em 7º lugar no ranking mundial, com um investimento de US$ 61,6 bilhões, resultado 15,4% superior ao registrado em 2012, de acordo com o mais recente estudo realizado pela IDC (International Data Corporation), em parceria com a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES). Já se considerarmos somente os investimentos em Software e Serviços de TI, o investimento somou US$ 25,1 bilhões, representando um crescimento de 10,1% sobre o ano anterior.

“O crescimento de 15,4% dos investimentos em TI superaram as mais otimistas expectativas, impulsionado principalmente pelo crescimento da venda de novos dispositivos móveis (tablets e smartphones). Já a indústria de software e serviços cresceu 10,1%, impactada pela apreciação do Dólar frente ao Real”, destaca Jorge Sukarie, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES).

Ao considerar isoladamente o mercado de software, o faturamento atingiu no ano passado a marca de US$ 10,7 bilhões. Já o mercado de serviços registrou um montante na ordem de US$ 14,4 bilhões em 2013.

Dados Regionais do Mercado de Software e Serviços no Brasil

O estudo trouxe também a concentração regional dos investimentos do mercado de TI no país. Analisando apenas o segmento de software, a região sudeste do país reuniu o maior volume de recursos alocados para o setor em 2013, com 64,6% de participação. O Norte do país foi o que menos investiu no setor, com o percentual de 2,2% de participação; o Nordeste registrou 8,6%; o Sul 13,4% e Centro-Oeste 11,03%.

No segmento de serviços, o sudeste do Brasil foi também a região com o maior volume de investimentos com participação de 63,1%, seguido da região Centro-Oeste (13,7%), Sul (12,4%), Nordeste (8,5%) e Norte (2,1%).

Perfil das empresas da Indústria de Software e Serviços no Brasil

De acordo com a pesquisa, o mercado brasileiro de software e serviço é liderado por micro e pequenas empresas, com participação de 43,9% e 49,6%, respectivamente. Os negócios de médio porte tem representação de 5,2% e as grandes apenas 1,3%.

Software por segmentação

Em 2013, o segmento de aplicativos manteve a liderança com participação de 43,5% dos softwares desenvolvidos. Ambientes de desenvolvimento representaram 31,5%, infraestrutura 23,1% e software para exportação 1,9%.

“O alto índice do segmento de aplicativos está atrelado à Terceira Plataforma que prevê a multiplicação da disponibilidade de aplicativos para atender ao crescimento de dispositivos móveis no país. Esses novos dispositivos são consumidores vorazes de aplicativos, o que abre uma grande oportunidade aos desenvolvedores de software”, comenta Sukarie.

Principal comprador de Software e Serviços

Em relação à aquisição de software por setores da economia, o segmento de Finanças foi o principal comprador com 26,3% de participação. “É um setor que para atender a sua regulamentação e oferecer serviços automatizados a seus clientes, aposta cada vez mais em automação e mobilidade. Por isso, é quem mais demanda o uso da tecnologia”, pontua Jorge Sukarie. O segundo setor que mais adquiriu software em 2013 foi Telecom, com 24,4%, e na sequência a Indústria, 20,2%.

Resultado do Mercado de TI

Segundo o estudo da IDC, o mercado de TI no Brasil, incluindo hardware, software e serviços, cresceu 15,4%, superando a expectativa de 14,5%, indicada no ano passado. Em 2013, foram investidos, mundialmente, US$ 2,05 trilhões em TI. No ranking mundial, o Brasil se manteve na 7ª posição, com investimentos na ordem de US$ 61,6 bilhões. Os Estados Unidos manteve a liderança com 659 bilhões de dólares investidos. Comparando apenas os investimentos entre os países da América Latina, o Brasil foi o que mais investiu no mercado de TI, representando 47,4% de todo o investimento em TI da região.

Novas tendências para o Mercado de TI

Jorge Sukarie destaca que as tendências do mercado de TI apontam que em 2014, a tecnologia de cloud compunting deve movimentar US$ 560 milhões e os investimentos em Big Data devem alcançar neste ano a marca de US$ 394 milhões, com a atenção à capacitação.

Segundo o estudo, 40% das empresas vão apostar em 2014 em dispositivos pessoais, os denominados BYOD (sigla em inglês para bring your own device), como estratégia integral de mobilidade.

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TIC Empresas 2013 identifica avanços na utilização de tecnologia móvel

As empresas brasileiras estão adotando cada vez mais Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) móveis no seu dia-a-dia. Essa é uma das conclusões da TIC Empresas 2013, pesquisa desenvolvida pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação sob os auspícios da Unesco (CETIC.br). O crescimento da mobilidade das TIC se expressa no uso dos celulares corporativos – que chega a 71% nas empresas de pequeno porte e 96% naquelas de grande porte –, além do aumento no uso de tablets e conexões 3G.

Em sua nona edição, a TIC Empresas tem o objetivo de medir o alcance e impacto das TIC no setor produtivo do País. Foram entrevistadas 6.429 empresas brasileiras com 10 ou mais pessoas ocupadas de onze setores econômicos diferentes, representando todas as regiões do Brasil.

“Buscando explorar o uso que as empresas fazem das Tecnologias da Informação e da Comunicação, a TIC Empresas 2013 investigou não apenas a presença de infraestrutura, mas também a apropriação das TIC, de modo a explorar os possíveis desdobramentos sobre as atividades empresariais”, afirma o gerente do CETIC.br, Alexandre Barbosa.

O estudo confirma a quase universalização do acesso ao computador e Internet nas empresas brasileiras: 97% delas utilizaram computadores no último ano e 96% acessaram a Internet. As redes LAN tanto com fio (84%), como sem fio (74%), estão presentes de forma significativa nas companhias que utilizam computador, assim como, as conexões DSL e via cabo, com 64% para ambos os tipos.

Mobilidade

A TIC Empresas 2013 ratifica a crescente presença de dispositivos móveis entre as empresas. Os tablets estão presentes em 21% das organizações, frente a 19% em 2012. O aumento mais acentuado foi registrado nas empresas de grande porte que passou de 33%, em 2012, para 42%, em 2013.

Redes sociais

O estudo também destaca a presença das empresas nas redes sociais. Diferente do que se observa nos domicílios do País, onde, segundo a TIC Domicílios 2012, 73% da população usuária de Internet afirma ter um perfil ou conta própria em redes sociais, apenas 39% das empresas brasileiras que possuem acesso à Internet participam desses canais de comunicação. O destaque fica por conta do setor de informação e comunicação que possui uma adesão de 63% e o setor de alojamento e alimentação com 51%. Entre as empresas que possuem perfis nas redes sociais, 66% mantêm uma área própria ou uma pessoa responsável pelo monitoramento da empresa na rede.

Em 2013, também foram investigadas as atividades realizadas pelas empresas nas redes sociais. Constatou-se que 60% das empresas brasileiras que estão presentes nas redes sociais utilizam essas ferramentas para lançar novos produtos ou serviços, 54% para fazer promoções, e 34% para vender produtos e serviços.

Websites

No que diz respeito à presença na Internet via website, pouco mais da metade do total de empresas que possuem acesso à Internet (56%) possuem sítios ou páginas na Internet, sendo que esta proporção chega a 89% nas empresas de grande porte. Quem se destaca são os setores de comunicação e informação (90%). Entre as empresas de grande porte, apenas 3% não possuem website, mas estão nas redes sociais, enquanto que entre as empresas de pequeno porte esta proporção é de 13%.

Comércio eletrônico

Em 2013, 58% das empresas brasileiras com acesso à Internet declararam ter comprado pela Internet e 16% venderam por esse meio. Ao fazer uma comparação com o levantamento feito pelo Information Society Statistics, da Eurostat, observa-se que a proporção de empresas brasileiras que vendem pela Internet é similar à observada na União Europeia no mesmo ano, onde 14% do total de companhias declaram realizar esse tipo de operação.

Investimento em software

De um modo geral, somente 31% das empresas que utilizam computador afirmaram ter introduzido softwares novos ou que passaram por um aperfeiçoamento significativo. Esse percentual, nas empresas de pequeno porte, chega a 26% e entre as grandes atinge 52%. Dentre as empresas que utilizam computador, os softwares mais utilizados são aqueles adquiridos por licença de uso (82%), seguido por software obtido por licença livre (48%) e, finalmente, aqueles adquiridos por encomenda (28%).

O desenvolvimento interno de softwares, que geralmente demanda mão de obra qualificada, foi identificado em 43% das empresas de grande porte. Em contrapartida, entre as pequenas e médias empresas a proporção é 14% e 25%. Os dados de 2013 revelam que há uma pessoa ou uma área específica de tecnologia da informação ou informática em 33% das empresas brasileiras. Naquelas de pequeno porte, essa proporção é de 24%, enquanto que nas médias e grandes atinge 51% e 89%, respectivamente. Quando questionadas sobre as dificuldades encontradas para a contratação de profissionais, 51% das empresas responderam que o maior problema é a falta de qualificação especializada em TI.

Para acessar os indicadores completos da pesquisa TIC Empresas 2013 visite o site http://www.cetic.br.

Sobre o CETIC.br
O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação sob auspícios da Unesco (CETIC.br) é responsável pela produção de indicadores e estatísticas sobre a disponibilidade e uso da Internet no Brasil, divulgando análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento da rede no país. Mais informações em http://www.cetic.br/.

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Gamification e cibersegurança estiveram na pauta das BITS Global Conferences

Duas apresentações na sala Innovation das BITS Global Conferences debateram os desafios e as possibilidades da Gamification em diversas áreas, incluindo a educação. A neurocientista Marília Guimarães abordou questões relativas à aplicação da gamification na educação em relação ao desenvolvimento cognitivo e suas variações. “Gamification pode – e deve – ser usado de forma pedagógica, mas mesmo jogos “simples” como Minecraft ajudam a criança a se desenvolver, até mesmo pelo “simples” transformar de algo bidimensional em algo tridimensional”, destaca.
O professor de design visual Thiago Bulhões destacou o conceito de Gamification que, segundo ele, é “o entendimento que gerar o engajamento nas pessoas não é tão simples quanto parece”. Para ele, a falta desta compreensão é que faz com que algumas pessoas “gostem de gamification sem saber o que é, assim como outras não gostem também sem fazer ideia do que se trata”.
O Painel de segurança debateu os avanços e desafios no uso e na proteção de dados em nuvem sob o aspecto dos cidadãos. Paulo Pagliusi, CEO da MPSafe Consciência em Cibersegurança, destacou a NSA (Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, em sua sigla em inglês) como a grande especialista em Big Data. Segundo ele, a agência tem servidores de 1 yotabites (10 elevado na potência 24 bytes) apenas para armazenar dados extraídos da internet.
Pagliusi ressaltou que a segurança na rede, seja privada ou corporativa, não é “uma questão de “se”, mas de quando”. Ilustrando esta ideia, ele lembrou que os vírus, antigamente massivos e produzidos na ideia de “se pegar, pegou, azar do usuário”, hoje já são bem mais avançados, com algoritmos insistentes e objetivos. “Atualmente compliannce é fundamental, mas não é suficiente. O que diferencia, e precisa ser sempre melhorado, é a questão da inteligência na segurança de rede”, finaliza.

Prefeitura lançará POA App na BITS nesta quinta,15

A Prefeitura de Porto Alegre lançará nesta quinta-feira, 15 de maio, o guia oficial de Porto Alegre na 4a edição da BITS – Business It South America, no Centro de Evento da Fiergs, às 15h, em seu estande. O aplicativo PoA App foi apresentado na manhã desta quarta-feira, 14, durante o evento
“Território da Copa – Experiência Porto Alegre”, juntamente com a programação especial que conta com atrações de serviços e entretenimento para o Mundial. No lançamento, o coordenador do #POAdigital, Thiago Ribeiro, falará sobre o conceito e concepção do aplicativo, além de apresentar todas as funcionalidades existentes na plataforma.
No PoA App, é possível conferir agenda cultural, lista de bares, restaurantes, hotéis, pontos turísticos, notícias e mapa de atrações da cidade. Além de um guia completo sobre a cidade, o recurso apresenta informações sobre a Copa do Mundo 2014 em Porto Alegre, indicando a programação especial que acontecerá fora dos gramados durante o mundial, como retirada de ingressos, Centro de Informações Turísticas e sobre o estádio Beira-Rio. As informações são todas geolocalizadas e estão disponíveis em inglês, espanhol e português.
Segundo o prefeito José Fortunati, a plataforma foi desenvolvida não apenas para ser um guia durante o Mundial, mas para ficar como legado para os moradores e visitantes após o evento. “Toda a programação desenvolvida pela prefeitura para a Copa tem o conceito de bem receber, democratizar o acesso às atividades e valorizar as potencialidades da cidade. O aplicativo combina modernidade e simplicidade na utlização, para ampliar o alcance das informações sobre o que acontece na Capital”, disse o prefeito José Fortunati.
O PoA App foi desenvolvido sob a supervisão do #POAdigital, que é o núcleo de comunicação online da Prefeitura de Porto Alegre, vinculado ao Gabinete de Comunicação Social, com o apoio da Secretaria Municipal do Turismo. O aplicativo pode ser baixado na App Store, para smartphones com sistema iOS, e na Google Play, para smartphones com sistema Android.

Multinacionais apostam no mercado brasileiro

De olho no mercado latino-americano, a empresa indiana eFACiLiTY está no país em busca de parceiros brasileiros que possam ajudá-la a entrar na região. A multinacional é especializada em oferecer soluções, por meio de um software, que simplifica operações complexas no gerenciamento de aeroportos, hospitais, hotéis e complexos empresarias e residenciais. O CEO e diretor de gerenciamento da eFACiLiTY, Giridhar JG, considera o Brasil um tipo de parceiro para a Índia. “Comparado com outros países da América do Sul, o Brasil é um ótimo país para investir”, salienta.
A alemã Berlin Partner for Business and Technology, que já trouxe representantes para a cidade de São Paulo, também participa da BITS 2014, em Porto Alegre, visando investimentos no país, explica o gerente de projetos de informação da multinacional, David Blumenthal, que destaca o desenvolvimento econômico do Brasil nos últimos anos. “O objetivo é mostrar para empresas alemãs como o mercado brasileiro é interessante, tanto na área de exportação de produtos quanto em investimentos maiores dentro do país”, diz. A multinacional atua na área de economia digital, desenvolvendo produtos tecnológicos, como aplicativos para celulares.
A BITS 2014 é uma boa oportunidade para a Berlin, segundo Blumenthal. Para ele, a feira é importante para a empresa, por que o mercado de Porto Alegre concentra inúmeras empresas alemãs. “Entre os países vizinhos, essa feira é a mais interessante”, destaca.

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Os benefícios do BPM para as organizações

Por Juliana Ferreira

Definir, controlar e manter atualizados os processos das grandes corporações é um desafio que tem sido amplamente facilitado pelo uso de BPM (do inglês, Business Process Management), conceito que une gestão de negócios e tecnologia da informação com foco na otimização dos processos de negócio. Trata-se de identificar, desenhar, executar, documentar, monitorar e permitir controle dos processos de negócios das corporações. O objetivo é auxiliar na otimização de resultados alinhados com as diretrizes da empresa, formando um ciclo de melhoria contínua. Consiste na criação de um ambiente que integra processos e sistemas para permitir uma visão mais clara sobre todas as áreas.

O conceito BPM permite automatização e o aumento da perfomance e da visibilidade de todo o processo de negócios. Inicialmente é feita uma análise do processo e a modelagem do mesmo no ambiente tecnológico, que permite a simulação de mudanças e análise de possíveis melhorias. Uma vez feito isso, é possível implementar essas otimizações identificadas e, posteriormente, controlar – a partir de métricas definidas – a performance do processo, avaliar (até mesmo em tempo real) o impacto das alterações e se são necessárias mais mudanças para obtenção de melhores resultados.

Existem diversas plataformas tecnológicas que proveem o desenvolvimento ou construção de processos utilizando esse conceito. Essa tecnologia é geralmente baseada em ferramentas pertencentes à arquitetura SOA (do inglês, Service Oriented Architecture), orientada a serviços, que possibilitam a construção de sistemas de forma coesa e organizada, agregando controle e otimizando a taxa de reuso dos artefatos desenvolvidos, com governança de ativos e consequentemente, aumentando o ROI (Retorno Sobre Investimento). Outros importantes benefícios são flexibilidade e principalmente, portabilidade.

O BPM cria um ciclo de evolução contínua e é muito voltado à interação humana. A especificação proporciona uma visão clara sobre possíveis “gargalos” em processos de negócios, facilitando a tomada de decisões e permitindo que a interface realize as devidas mudanças no processo com agilidade.

*Juliana Ferreira é sócia-diretora executiva da A2F, empresa especializada em soluções críticas na área de Tecnologia da Informação.

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Modelo MPS de Software permite a melhoria contínua da Gerência de Projetos

Uma pesquisa do Standish Group (http://www.projectsmart.co.uk/docs/chaos-report.pdf) realizada em 2012 aponta que 31% dos projetos de software são cancelados antes de sua conclusão e que 53% têm um custo 189% superior em relação às estimativas iniciais. Além de melhorar o desempenho organizacional e outros processos de software, o modelo MPS-SW contribui para a melhoria contínua do processo de Gerência de Projetos (GPR).

Mas como isso é possível? “De forma geral, quando uma empresa de software começa a trilhar o seu caminho rumo à melhoria de seus processos de desenvolvimento e manutenção, ela possui o domínio sobre a engenharia, mas não há o controle do que será entregue, em que prazo e a que custo, responsabilidades de um gerente de projetos. Com o processo Gerência de Projetos (GPR), o modelo de referência MR-MPS-SW permite melhorar continuamente a gerência de projetos nessas organizações”, afirma Cristina Filipak Machado, coordenadora da Equipe Técnica do Modelo (ETM) MPS.

Nelson Franco, gerente da Qualidade da Softex, lembra que, de acordo com o Guia Geral MPS de Software, “no nível G (base da pirâmide), o propósito do processo GPR é estabelecer e manter planos que definem as atividades, recursos e responsabilidades do projeto, bem como prover informações sobre o seu andamento que permitam a realização de correções quando houver desvios significativos. Mas o propósito deste processo evolui à medida que a organização cresce em maturidade. Assim, a partir do nível E (meio da pirâmide), alguns resultados evoluem e outros são incorporados de forma que a gerência de projetos passa a ser realizada com base no processo definido para o projeto e nos planos integrados. Já no nível B (topo da pirâmide), a gerência de projetos passa a ter um enfoque quantitativo, refletindo a alta maturidade que se espera da organização”.

O modelo MPS de Software (MPS-SW) está em conformidade com as Normas Internacionais ISO/IEC 12207 – Processos do Ciclo de Vida do Software e 15504 – Avaliação de Processo; é compatível com o modelo CMMI-DEV (CMMI for Development), adota as melhores práticas da Engenharia deSoftware, além de ser adequado, tanto sob o ponto de vista técnico como de custos, à realidade das empresas de software.

O programa MPS.BR já conta com 546 avaliações MPS-SW publicadas desde setembro de 2005 tanto em micro, pequenas e médias empresas (mPMEs) quanto em grandes organizações públicas e privadas. A meta da Softex para este ano é superar a marca de 600 avaliações.

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Oito empresas de Curitiba se unem para criar S/A de tecnologia da informação

Empresas de tecnologia da informação de Curitiba inovam ao criar uma S/A com o objetivo de ganhar força comercial e aumentar capacidade técnica para competir no mercado nacional. A iniciativa nasceu do movimento associativista coordenado por empresários do setor na capital do Paraná. Integrantes do Arranjo Produtivo Local de Software e da Cenetic — Central de Negócios de TI, oito empresas participaram de um projeto apoiado pelo Sebrae Paraná para a criação da Vinces IT. Foram nove meses de trabalho desde o planejamento estratégico até a assinatura do contrato que formalizou a empresa.
Maurício Roberto Doebeli, presidente do conselho da Vinces IT, afirma que “a união de expertises dos participantes nas áreas técnica e comercial vai dar mais força ao grupo na relação com atuais clientes e vai gerar novos negócios com um portfólio ampliado”. “O mercado já responde positivamente `a nossa iniciativa. A meta inicial é a de se tornar referência no mercado do sul do Brasil para depois conquistar espaço em outras regiões. Mas todos nós já temos clientes importantes em grandes centros como São Paulo. A Vinces IT já conta com escritório em Santa Catarina além da sede no Paraná”.
Participam da Vinces IT as empresas GTI, NS2E, isoCRM, Lince, ITSoftin, Golden Service, BPNC e Index.

Veja depoimento em vídeo de Maurício Doebeli sobre a criação da Vinces IT.

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