Gartner: líderes de Infraestrutura e Operações podem criar uma cultura de resiliência em suas organizações

O Gartner Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, anuncia que, independentemente do tipo de ambiente em que as organizações trabalham, os líderes de Infraestrutura & Operações (I&O) precisam estar atentos para possíveis perdas ou instabilidade de serviços de TI durante alguns momentos de seus dias de trabalho. Afinal de contas, apesar de frustrantes, as interrupções e problemas são inevitáveis. A questão é entender que, em um mundo digital 24/7, qualquer tempo de inatividade se torna mais crítico do que nunca.

Por isso, o Gartner recomenda que as empresas invistam em uma cultura de resiliência de TI, onde a base de dados pode ser definida por padrões de desempenho e restauração de sua estrutura ou, ainda, pela sua capacidade de adaptação rápida. As pessoas e a cultura de uma organização são alguns dos componentes mais vitais para o fornecimento de uma infraestrutura digital resiliente.

“Os líderes de I&O que estão planejando ou implementando uma infraestrutura digital resiliente devem entender que as pessoas da empresa são tão importantes quanto a infraestrutura e os processos”, afirma Mark Jaggers, Analista Sênior do Gartner.

Para definir a melhor estratégia de formação de uma cultura de resiliência, Jaggers indica atenção em quatro áreas nas quais os líderes de TI precisam observar em suas organizações:

Concentre-se na melhoria contínua

Atualmente, os times de TI estão acostumados a adotarem as mentalidades de “bombeiros” ou de “heróis”, com a principal missão de agir rapidamente quando surge algum problema – ao invés de planejar constantemente o conceito geral necessário para reduzir as interrupções. O herói nem sempre é aquele que resolve o problema. Em vez disso, os verdadeiros heróis são aqueles que impedem que uma crise aconteça em primeiro lugar.

Embora haja valor em salvar um edifício em chamas, a verdade é que há ainda mais importância em pensar como proteger toda a cidade. Uma maneira de fazer essa proteção é realizar uma análise para prever falhas e aprender a responder esses incidentes antes mesmo que aconteça algum problema. Dessa forma, os líderes terão condições para reduzir as ocorrências de interrupções imprevistas e, ao mesmo tempo, para encontrarem novas maneiras de preparar e adaptar os sistemas internos para futuro. Focar em reduzir o tempo de detecção (TTD), o tempo de reparo (TTR) e inserir ferramentas automatizadas que ajudem a evitar as interrupções também são ações importantes e que devem constar na rotina dos líderes de TI.

Coloque os princípios de engenharia de confiabilidade (SRE) para funcionar

Uma equipe de SRE inclui pessoas com habilidades em desenvolvimento de software, redes e engenharia de sistemas. Essa equipe gastará cerca de 50% ou mais de seu tempo criando correções automatizadas, incluindo a detecção de incidentes. É tudo sobre aprender e melhorar com esses incidentes e, em seguida, transferir esse conhecimento para outras pessoas para impulsionar um ecossistema de TI mais resiliente e forte. “A equipe de engenharia de conformidade é desafiada exclusivamente para não apenas encontrar problemas no código-fonte das aplicações ou erros nos elementos operacionais de um sistema de TI, mas também para trabalhar, treinar e influenciar outras equipes com práticas adequadas”, diz Jaggers.

Crie uma cultura de responsabilidade compartilhada

Um dos grandes desafios dos líderes de TI é conviver com o fato de que, em qualquer interrupção, existirá o jogo da culpa, que é contraproducente e não resolve o problema ocorrido. Por isso, embora os seres humanos sejam geralmente os primeiros culpados por interrupções do sistema, as organizações devem entender que as falhas muitas vezes acontecem devido a condições sistêmicas específicas, que podem ter sido originadas por uma grande combinação de processos, infraestrutura e fatores humanos.

Nesse sentido, o Gartner indica que a melhor estratégia para lidar com essas situações é adotar uma abordagem positiva, onde uma interrupção serve como uma oportunidade de aprendizado capaz de resolver uma lacuna entre o modo como as coisas são e o modo como elas devem ser. Ao fazer isso, as organizações podem configurar suas operações para saber mais sobre o que deu errado no passado e o que mudar para que isso não aconteça novamente no futuro. Além disso, a realização de uma revisão pós-incidente específica pode ajudá-lo a compreender os vários fatores que contribuem para o incidente.

Implantar equipes distribuídas geograficamente

Manter a atividade e a disponibilidade das redes 24 horas por dia, sete dias por semana é uma das principais expectativas para o ambiente de negócios na Era Digital. O problema é que as infraestruturas de TI não estão, necessariamente, acompanhando essa demanda. Não por acaso, o Gartner prevê que, nos próximos cinco anos, haverá uma grande interrupção na Internet que afetará mais de 100 milhões de usuários por mais de 24 horas. Para ajudar a preparar e mitigar a possibilidade de uma interrupção importante, a presença da equipe de operações e infraestrutura de TI é essencial. Dessa forma, os líderes de I&O precisam ponderar a necessidade de terem funcionários representando sua empresa em diferentes fusos horários, com equipes locais espalhadas por todas as diferentes regiões da operação.

Criar uma cultura que priorize a resiliência sobre a correção, enfatizando a melhoria contínua do processo é o caminho para maximizar a continuidade da entrega e minimizar o tempo de inatividade das companhias no ambiente digital. Ao focar e priorizar opções para aumentar o tempo de atividade e diminuir o tempo para detectar e automatizar as respostas de solução, sua organização estará no caminho para prevenir possíveis problemas e fazer bons negócios.

Pesquisas adicionais sobre o tema serão apresentadas durante a Conferência Gartner Infraestrutura de TI, Operações & Estratégia de Cloud, que acontece nos dias 24 e 25 de abril, em São Paulo. No evento, analistas brasileiros e internacionais vão apresentar conexões vitais entre tecnologias, gestão e cultura com um foco especial na liderança de cada função de Infraestrutura e Operações (I&O).

Interessados em participar do evento devem contatar o Gartner pelo e-mail brasil.inscricoes@gartner.com, pelos telefones (11) 5632-3109 e 0800 774 1440, ou pelo site www.gartner.com/pt-br/conferences/la/infrastructure-operations-cloud-brazil.

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Gartner anuncia que o mercado mundial de servidores cresceu 4,8% no último trimestre de 2014

O Gartner Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, anuncia pesquisa com os números globais do mercado de servidores. Segundo levantamento, o segmento cresceu 4,8% no quarto trimestre de 2014 em relação ao mesmo período do ano anterior, e 2,2% no ano. As tendências desse mercado serão apresentadas durante a Conferência Infraestrutura de TI, Operações e Data Center, evento que ocorre nos dias 7 e 8 de abril (Terça e Quarta-feira), no Sheraton São Paulo WTC Hotel.

“Os fatores responsáveis pelo crescimento do mercado de servidores em 2014 são muitos”, diz Jeffrey Hewitt, Vice-Presidente de Pesquisas do Gartner. “Observamos um crescimento global do mercado, mesmo com as quedas registradas nas plataformas mainframe e Unix. Mundialmente, o mercado de servidores x86 foi impulsionado pelo aumento de equipamentos em centros de dados e em instalações de provedores de serviços”, explica o analista.

No quarto trimestre de 2014, as regiões com maiores taxas de crescimento em remessas individuais foram Oriente Médioe África (10,7%), Ásia/Pacífico (9,1%) e América do Norte (7,6%).
A HP liderou o mercado mundial de servidores no quarto trimestre de 2014. Embora tenha crescido apenas 1,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, a empresa encerrou 2014 com uma receita de US$ 3,9 bilhões e com 27,9% de participação no mercado mundial. A IBM teve um declínio de 50,6%, enquanto a Lenovo apresentou um forte crescimento de 743,4%. As mudanças significativas nas taxas de crescimento da IBM e da Lenovo devem-se à conclusão da venda dos servidores x86 da IBM para a Lenovo no quarto trimestre.

Acesse http://www.gartner.com/newsroom/id/2997118 para obter mais informações sobre a pesquisa sobre o mercado de servidores produzida pelo Gartner

As inscrições para a Conferência Infraestrutura de TI, Operações e Data Center podem ser feitas por e-mail brasil.inscricoes@gartner.com, pelos telefones 0800-7441440 e (011) 5632-3109, ou pelo site: http://www.gartner.com/technology/summits/la/data-center-brasil/about.jsp

Anote em sua agenda:

Conferência Gartner Infraestrutura de TI, Operações e Data Center
Data: 7 e 8 de abril de 2015 (Terça e Quarta-feira)
Local: Sheraton São Paulo WTC Hotel – Av. das Nações Unidas, nº 12.559

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Rede x aplicativo: A culpa não é minha!

Por Don Jacob

“Deve ser a rede!” São exatamente essas as palavras que ouvimos quando um aplicativo está lento, a transferência de dados não é rápida o suficiente ou as ligações por VoIP ficam caindo. É óbvio que a rede existe para dar suporte à funcionalidade de que um aplicativo necessita e fornecer valor comercial para a organização. Assim, se alguma coisa não funciona como esperado, na maioria das vezes, os usuários culpam a rede.

Os administradores de rede aceitam isso: eles estão conscientes dos fatores de rede que podem afetar o desempenho dos aplicativos. Entre esses fatores estão largura de banda insuficiente destinada à WAN, tráfego de rede não comercial consumindo toda a largura de banda, alta latência, prioridade incorreta ou sem QoS, alternância de rota, integridade dos dispositivos de rede ou erros de configuração. E, acredite se quiser, a principal causa para o mau desempenho dos aplicativos pode ser o próprio aplicativo!

O mau desempenho de um aplicativo pode ser consequência do design do aplicativo: excesso de elementos ou de conteúdo no programa, múltiplas conexões para cada solicitação do usuário, consultas lentas e de longa duração, perda de memória, bloqueio de segmentos ou um esquema de banco de dados deficiente que retarda a recuperação dos dados. Diga isso para o desenvolvedor do aplicativo, e provavelmente ele vai apontar o dedo acusador para o administrador do banco de dados; a causa pode ser problemas de indexação, o fato de a SAN compartilhar E/S e armazenamento subjacente com vários aplicativos, banco de dados corrompido etc. Também não podemos esquecer o papel do hardware e do sistema operacional. Problemas de hardware, como servidor muito utilizado, falta de espaço em disco livre, desempenho insatisfatório de disco, janela TCP com tamanho incorretamente configurado, múltiplas tarefas em segundo plano e um SO desatualizado, também podem ser responsáveis pela lentidão de um aplicativo.

Será que a rede tem metade dessas razões que afetam o desempenho dos aplicativos? Mas ainda não ganhamos a discussão – não até provarmos que a rede está ótima. Quando muitos usuários reclamam que vários aplicativos rodando em servidores diferentes em um data center remoto estão lentos, só pode ser culpa da rede, certo?

Provando que não é a rede:

“Acho que a rede está lenta.” Todas as vezes que a rede leva a culpa, o administrador deve começar a discussão com o SNMP. Acione a ferramenta de monitoramento de rede e verifique a integridade e o status dos dispositivos da rede. As ferramentas de SNMP podem fornecer muitas informações úteis. Ao monitorar roteadores e switches com SNMP, veja se havia alternâncias de rota (“route flaps”), perda de pacotes, aumento no RTT e na latência, e também se a utilização de CPU ou de memória do dispositivo estava alta.

“Talvez o seu link WAN não seja compatível com o meu aplicativo.” O Cisco IPSLA pode enviar pacotes sintéticos e informar a capacidade ou a disponibilidade do link de rede para gerenciar o tráfego IP com protocolos TCP e UDP ou informar especificamente o desempenho de VoIP, RTT etc. Assim, se os pacotes sintéticos gerados pelo Cisco IPSLA para combinar com o protocolo do aplicativo são aceitos, por que não o tráfego real do aplicativo?

“Temos largura de banda suficiente?” Existe uma ferramenta para isso também! Os dados do NetFlow vindos dos dispositivos de roteamento e comutação podem informar o uso da largura de banda, dizendo o quanto de um link WAN está sendo utilizado, quais aplicativos estão usando, que end points estão envolvidos e até informar a prioridade ToS de cada conversa por IP.

“Poderia ter algo a ver com as prioridades QoS?” Usando uma ferramenta de monitoramento compatível com a geração de relatórios do Cisco CBQoS, você pode validar o desempenho de suas políticas de QoS: quais são as estatísticas de pré- e pós-política, se há muito buffer ou quanto tráfego está sendo descartado para cada política e classe de QoS. Se suas políticas de QoS estão funcionando da forma esperada, o que sobra, então?

“E agora?” Para o administrador de rede que ainda não ganhou a discussão (ou adora ficar discutindo), a resposta é a chamada “inspeção profunda de pacotes” (DPI, na sigla em inglês). A visibilidade que o DPI fornece é praticamente ilimitada: informações de rendimento, detalhes de segmentos fora de ordem, detalhes de “handshake”, retransmissões e todas as informações de que você vai precisar para provar que não é a rede, e também para descobrir as causas reais para o fraco desempenho do aplicativo.
Com a tecnologia e as ferramentas adequadas, o administrador da rede pode provar que a culpa não é da rede. Mas, também é importante ser proativo e garantir que os nós essenciais da rede estão sendo vigiados com uma boa ferramenta de monitoramento e que os aplicativos críticos têm prioridade na rede. O monitoramento ajuda a detectar e resolver pequenos problemas antes que se tornem graves, e a priorização garante a entrega dos dados do aplicativo.

“Hmm, então deve ser o banco de dados… Vou falar com a equipe de lá!”

Don Thomas Jacob é “geek” chefe da SolarWinds, fornecedora de softwares de gerenciamento de TI com sede em Austin, no Texas.

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Gartner diz que CIOs devem se engajar ativamente para influenciar decisões de TI nos orçamentos das empresas

Cada vez mais, TI é um componente chave para todas as iniciativas de negócios. De acordo com a Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, TI vem se tornando uma parte cada vez mais importante desses orçamentos. Para isso, os CIOs devem trabalhar com executivos de negócios e com o CFO a fim de garantir que a contribuição crítica de TI seja incorporada desde cedo no planejamento estratégico e nos processos de planejamento de orçamento das corporações. Estas visões serão compartilhadas durante o Gartner Symposium/ITxpo 2014, evento que acontece entre os dias 27 e 30 de outubro, no Sheraton São Paulo WTC Hotel.

“No passado, considerações sobre o uso de TI para dar suporte aos negócios vinham muito tempo depois das estratégias e iniciativas estratégicas para o período seguinte terem sido projetadas e sancionadas pela alta gerência,” diz Cassio Dreyfuss, vice-presidente de pesquisas do Gartner. “Com o passar do tempo, a TI deixou de ser uma ferramenta de suporte para ser uma ferramenta de capacitação e criação de negócios. Sob essa perspectiva mais ampla e inclusiva, faz mais sentido falar sobre gastos relativos a TI em toda e qualquer iniciativa de negócio e seu respectivo orçamento. Desta forma, o CIO é desafiado a adotar um perfil mais relevante e se engajar ostensivamente em oportunidades para influenciar as decisões de TI nos orçamentos de negócios da empresa.”

As decisões adequadas sobre o orçamento de TI seguem processos diferentes para cada empresa, dependendo do seu estilo de trabalho, que, por sua vez, depende de variáveis externas, como seu ambiente de negócios, e variáveis internas, como os processos de trabalho e de decisões. Por mais diferentes que as empresas possam ser, o CIO tem contribuições únicas sobre as decisões de TI para empresas de todos os estilos.

“A estrada rumo a um futuro digital requer das empresas ações transformadoras de TI por meio de inovação disruptiva, ao mesmo tempo em que continua a ‘fazer negócios como sempre’ no nível de excelência esperado,” afirma Dreyfuss. “Portanto, TI deve operar em níveis de alto desempenho em dois modos muito diferentes.”

O Gartner recomenda fortemente a criação dessa organização de TI “bimodal”. Uma, a “TI de classe empresarial”, responsável por entregar serviços de TI eficientes, com altos níveis de excelência e confiabilidade; a outra, a “TI oportunista”, pronta para aproveitar novas oportunidades, com a criação de novos modelos de negócio. Uma “TI de classe empresarial” suporta um ambiente de negócios evolutivo, ao passo que a “TI oportunista” suporta um ambiente de negócios ágil e flexível.

A organização de TI está em uma posição de se envolver de forma ampla e intensa com as decisões de orçamento. Ela traz perspectivas-chave à discussão:

– Arquitetura de informação – Conhecimento da informação que é utilizada na empresa, quem usa qual informação, quando, como e com que objetivo.

– Redes de processos de negócio – Conhecimento dos processos da empresa, de ponta a ponta, suas regras e dinâmicas, quem os executa, quando, como e com qual objetivo.

– Infraestrutura das operações: Domínio de como executar todos os processos e entregar todas as informações, seus ciclos, suas exigências de integração e todas as interfaces com as pessoas.

– Cenário da tecnologia: Perspectiva abrangente e qualificada do cenário da tecnologia e sua evolução, e os recursos, oportunidades, desafios, riscos e os aspectos econômicos das ferramentas de TI.

As inscrições para o Gartner Symposium/ITxpo 2014 já estão abertas e podem ser feitas pelo site www.gartner.com/br/symposium, pelo e-mail brasil.inscricoes@gartner.com ou pelos telefones (11) 5632-3109 | 0800 774 1440. Até o dia 19 de setembro, o desconto é de R$ 830,00.

Saiba mais em www.gartner.com/br/symposium.

Anote em sua agenda – Gartner Symposium/ITxpo 2014
De 27 a 30 de outubro de 2014
Local: Sheraton São Paulo WTC Hotel – Av. das Nações Unidas, nº 12.559

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Empresas esperam um aumento de mais de 50% nos gastos de TI com tecnologias móveis nos próximos dois anos, aponta pesquisa patrocinada pela Oracle

Atualmente nenhuma outra tecnologia teve ascensão tão rápida quanto a dos dispositivos móveis conectados aos sistemas empresariais. Quando se trata de mobilidade, as empresas enfrentam pressões vindas de dois lados: elas devem atender aos stakeholders internos para aumentar a produtividade enquanto precisam suprir as necessidades dos clientes externos. Como resultado, as organizações se desdobram para acompanhar o acelerado ritmo do desenvolvimento dos aplicativos móveis – tanto no lado do servidor quanto no lado do cliente. Mas mesmo com o desenvolvimento móvel, as metas e desafios continuam evoluindo rapidamente. Uma nova pesquisa global – realizada pela CIO Strategic Marketing Services e pela Triangle Publishing Services e patrocinada pela Oracle – revela que não somente as organizações assumiram um compromisso com a mobilidade, como também o índice de desenvolvimento, implementação e despesas para comportar aplicativos e dispositivos móveis deverá aumentar drasticamente nos próximos anos. Além disso, o estudo mostrou que os executivos de TI estão cada vez mais preocupados com a segurança e a integração dos dispositivos móveis com seus sistemas back-end.

Notícias

• Para entender melhor os desafios do desenvolvimento e implementação de aplicativos móveis nas empresas hoje e no futuro, a CIO Strategic Marketing Services e a Triangle Publishing Services publicaram os resultados de uma pesquisa global, patrocinada pela Oracle, intitulada “The Connected Enterprise: Keeping Pace with Mobile Development”.

• A pesquisa entrevistou 414 executivos de TI de todo o mundo, incluindo CIOs, CTOs, vice-presidentes de nível sênior e pleno, diretores ou gerentes de TI e outros profissionais graduados da área.

• Os resultados destacam os fatores tecnológicos mais críticos para o sucesso e como as iniciativas de mobilidade podem proporcionar os melhores benefícios tanto hoje quanto no futuro.

• Embora mostrem um elevado compromisso com a mobilidade, os resultados também indicam uma falta de consenso quanto aos métodos de desenvolvimento e implementação de aplicativos móveis nos diferentes setores da economia e locais geográficos.

• A pesquisa também revelou que as empresas preferem desenvolver aplicativos móveis internamente.

Principais descobertas

• A segurança continua sendo a principal preocupação na hora de adotar esse tipo de programa e o modelo “traga seu próprio dispositivo” (BYOD, na sigla em inglês) dificulta ainda mais o desafio. Entre os entrevistados, 93% citaram a perda de dados e outras brechas de segurança relacionadas a dispositivos móveis, sendo o BYOD um elemento-chave dessa preocupação. As organizações estão recorrendo mais à gestão centralizada em vez de deixar a segurança por conta dos usuários. Segundo a pesquisa, nos próximos dois anos, as empresas estarão mais focadas na criptografia de dados de dispositivos (10% a mais do que hoje), na centralização das atualizações e solução de falhas (11% mais), na limpeza remota dos dados (11% mais) e no bloqueio de recursos (18% mais).

• A pesquisa revelou que embora 29% do tempo de desenvolvimento de TI seja dedicado aos aplicativos móveis de front-end, mais de 70% do tempo é gasto na integração, segurança, testes de garantia de qualidade e trabalho de design.

• Os aplicativos móveis mudam continuamente. De acordo com a pesquisa, 35% das empresas de médio e grande porte atualizam seu portfólio de aplicativos mensalmente, enquanto outros 34% os atualizam a cada trimestre. Mais de quatro quintos (82%) dos entrevistados esperam que esses índices aumentem nos próximos dois anos.

• Hoje, as áreas de TI registram um gasto médio de US$ 157 por dispositivo, por funcionário. A expectativa é que esse custo atinja US$ 242 nos próximos dois anos – um aumento de 54%.

• Uma expressiva margem dos entrevistados está mais dedicada aos clientes externos do que nos demais – 34% – enquanto 27% estão voltados aos funcionários; 24%, aos executivos e 15%, aos fornecedores. Esse foco nos clientes externos deve crescer no futuro.

• Os entrevistados indicaram que uma parcela correspondente a 44% do seu portfólio de aplicativos é desenvolvida internamente.

• Para 75% dos participantes da pesquisa, a nuvem/nuvem híbrida é “relativamente importante” ou “muito importante” para a implementação de aplicativos móveis. As tecnologias de Cloud Computing incluem PaaS (Plataforma como Serviço) e uma plataforma de aplicativos empresariais móveis com base na nuvem.

• Segundo 84% dos entrevistados, vendas e marketing, bem como os clientes, são os stakeholders de maior influência nos aplicativos móveis hoje em dia, seguidos pela área de TI, como apontam 82% dos participantes.

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Celepar lança loja virtual

Em parceria com a Secretaria para Assuntos Estratégicos, a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná, lançou a Loja da Celepar, portal que apresenta soluções de TIC às prefeituras paranaenses, com base em políticas públicas implantadas pelo Governo do Estado. O objetivo, como explicou o presidente Jacson Carvalho Leite, é o de contribuir com a melhoria contínua nos índices de evolução da gestão municipal.

O Paraná é o primeiro estado a ofertar, por meio de sua empresa estadual de TIC, aplicativos aos municípios através de uma loja virtual. A implantação destes sistemas, além de permitir a racionalização de custos, possibilita ainda um maior relacionamento da prefeitura com o cidadão pelo fornecimento de serviços públicos mais eficazes.

Presidente do Conselho de Administração da Celepar, a secretária para Assuntos Estratégicos, Clecy Amadori, ressaltou que a loja é um marco para a companhia que, a partir de agora, passa a atuar de forma mais efetiva na modernização da gestão dos municípios paranaenses, principalmente nos de pequeno porte, que são os apresentam maiores dificuldades em acompanhar a rápida evolução que se processa na área tecnológica. Ela citou também dois projetos da secretaria voltados aos municípios, o Espaço Cidadão e o Rede 399, que contam com a participação direta da Celepar.

Falando em nome dos prefeitos presentes no evento realizado na tarde de ontem (21), no Gabinete de Gestão e Informações (GGI), no Palácio Iguaçu, Luiz Carlos Setim, prefeito de São José dos Pinhais, município já atendido por soluções desenvolvidas pela empresa, disse que os administradores municipais precisam de ferramentas modernas voltadas à execução de uma gestão que atenda as expectativas dos cidadãos. “Os produtos que a Celepar está apresentando vêm ao encontro da necessidade da grande maioria dos prefeitos”, comentou.

A loja virtual, como explicou o presidente Jacson Leite, é fruto dos mais de 900 aplicativos desenvolvidos pela Celepar à administração estadual, secretarias e vinculadas, “soluções construídas com o princípio de melhorar a qualidade dos serviços públicos ofertados à sociedade”. O dirigente lembrou ainda que o lançamento integra a programação de 50 anos da companhia, cujo aniversário será comemorado em novembro próximo.

Primeira versão

Nesta versão inicial, a Loja da Celepar oferece 19 produtos em diversas áreas de governo, como saúde, administração, transporte, educação e gestão. São eles: portal de transparência, pesquisa online, informações municipais, plano plurianual, manutenção de veículos, ouvidoria, agenda e relacionamento, gestão documental, expresso, ensino a distância, gestor de sites, prefeituras 156, infração de trânsito, informações estratégicas, rede social, sms, gestão hospitalar, data center e rede399.

Atualmente, cerca de 70 prefeituras paranaenses já utilizam soluções desenvolvidas pela Celepar, principalmente os sistemas de gestão de trânsito, ouvidoria, plano plurianual e manutenção de veículos. Com a entrada em operação da loja virtual, a expectativa da companhia, como informou o assessor de mercado, Elcio Marcowcz, é ampliar este número para mais de 100 municípios atendidos até o final deste ano.

Para conhecer a loja virtual, as equipes de tecnologia da informação e comunicação das prefeituras, bem como os demais interessados, devem acessar www.lojadacelepar.pr.gov.br, endereço eletrônico que contém os produtos ofertados, com destaque ao objetivo, funcionalidades, vantagens e preço de cada solução, além dos passos para o atendimento da solicitação pela área de mercado da Celepar.

Veja os produtos da loja virtual.

Fonte: Celepar

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Clientes da Qualityware e da Delta Cable conhecem tecnologia LaserWay de fibra óptica

O LaserWay é a mais nova tecnologia da fabricante Furukawa, uma solução de rede óptica dedicada a atender as demandas de comunicação de redes corporativas com vantagens econômicas, tecnológicas e de gestão.

A novidade foi apresentada a clientes da Delta Cable e da Qualityware com direito a jantar italiano.
Veja como foi o evento na reportagem em vídeo do programa de tv Valor Agregado e saiba mais sobre o LaserWay em http://www.qualityware.com.br/laserway-o-futuro-das-redes-opticas/

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Gartner afirma que a Internet das Coisas transformará os Data Centers

De acordo com o Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, a Internet das Coisas tem um efeito de transformação potencial no mercado de Data Centers, em seus clientes, fornecedores, tecnologias e modelos de vendas e marketing. Estima-se que a Internet das Coisas incluirá 26 bilhões de unidades instaladas, até 2020, e os fornecedores de produtos e serviços vão gerar receitas adicionais superiores a US$ 300 bilhões – a maioria, em serviços. Esta é uma das tendências que vão impactar infraestrutura e operações das empresas, assunto que será debatido na palestra de Henrique Cecci, diretor de pesquisa do Gartner e chairman da Conferência Infraestrutura de TI, Operações e Data Center, nos dias 1 e 2 de abril (Terça e Quarta-feira), no Sheraton São Paulo WTC Hotel.

“As implantações de Internet das Coisas vão gerar grandes quantidades de dados, que precisam ser processados e analisados em tempo real”, afirma Henrique Cecci. “Este processamento aumentará na proporção das cargas de trabalho dos Data Centers, fazendo com que fornecedores tenham novos desafios de analíticos, segurança e capacidade”.

A Internet das Coisas conecta ativos remotos e fornece um fluxo de dados entre eles e sistemas de gerenciamento centralizados. Estes ativos podem, então, integrar-se a processos organizacionais novos e existentes para prover informações sobre status, localização, funcionalidade, entre outros. A informação em tempo real permite entender mais precisamente o status, o que aprimora a utilização e a produtividade, por meio do uso otimizado e do apoio a decisões mais precisas. Analíticos de negócios/dados oferecem insights para a alimentação de dados de requisitos de negócio do ambiente de Internet das Coisas e ajudarão a prever as flutuações dos dados enriquecidos e de informação.

“O grande número de dispositivos, junto com o grande volume, velocidade e estrutura de dados de Internet das Coisas criam desafios, particularmente, nas áreas de segurança, dados, gestão de armazenamento, servidores e redes de Data Center, na medida em que os processos de negócios em tempo real estão em jogo”, diz Cecci. “Os gerentes de Data Center precisarão implantar mais gerenciamento de capacidade preditivo nestas áreas para conseguirem atender proativamente às prioridades de negócios associadas à Internet das Coisas”.
O Gartner identificou as seguintes mudanças potenciais:

• Segurança – A crescente digitalização e automação dos milhares de dispositivos implantados em diferentes áreas dos ambientes urbanos modernos darão origem a novos desafios de segurança para muitos setores.

• Empresa – Os significativos desafios de segurança continuarão pelo fato de que o Big Data – criado a partir da implantação de inumeráveis dispositivos – aumentará, drasticamente, a complexidade de segurança. Isto, por sua vez, impactará nas exigências de disponibilidade, que também devem crescer, colocando processos de negócios em tempo real e, potencialmente, segurança pessoal em risco.

• Privacidade do consumidor – Como já acontece com os equipamentos de medição inteligente e automóveis cada vez mais digitais, haverá um vasto volume de dados fornecendo informações sobre o uso pessoal dos dispositivos que, se não forem seguros, podem abrir caminho para violações de privacidade. Isto é um desafio, pois a informação gerada pela Internet das Coisas é essencial para trazer melhores serviços e o gerenciamento destes aparelhos.

• Dados – O impacto da Internet das Coisas no armazenamento tem duas vertentes em relação aos tipos de dados a serem armazenados: pessoais (de consumidores) e Big Data (de empresas). Dados serão gerados, na medida em que os consumidores usam Apps e os dispositivos continuam a aprender sobre eles.

• Gestão de armazenamento – O impacto na infraestrutura de armazenamento é outro fator que contribui para a demanda crescente por mais capacidade e um dos que deverá ser resolvido, pois estes dados se tornam mais presentes. O foco atual precisa ser na capacidade de armazenamento, bem como, em saber se o negócio é capaz de coletar e usar dados da Internet das Coisas de uma maneira efetiva em termos de custos.

• Tecnologias de servidores – O impacto da Internet das Coisas no mercado de servidores será amplamente focado no investimento crescente em segmentos chave e organizações relacionadas a eles, nos quais a Internet das Coisas possa ser rentável ou gere valor significativo.

• Rede de Data Center – Os links WAN de Data Center são dimensionados para as necessidades de largura de banda moderada, geradas por interações humanas com aplicações. A Internet das Coisas deve mudar esses padrões ao transferir grandes volumes de dados de sensores de mensagens pequenas ao Data Center para processamento, aumentando as necessidades por largura de banda de entrada no Data Center.

A dimensão das conexões de rede e dados associados com a Internet das Coisas vai acelerar a abordagem de gerenciamento de Data Center distribuído que requer dos fornecedores ofertas de plataformas de gerenciamento de sistema eficientes.

”A Internet das Coisas ameaça gerar grandes volumes de dados de entrada de fontes globalmente distribuídas. Transferir todos esses dados em um único local para processamento não será técnica e economicamente viável”, explica Cecci. “A recente tendência de centralizar aplicações para reduzir custos e aumentar a segurança é incompatível com a Internet das Coisas. As organizações serão forçadas a agregar dados em múltiplos mini Data Centers distribuídos, nos quais o processamento inicial pode ocorrer. Os dados relevantes serão enviados a um site central para o processamento adicional”.

A nova arquitetura apresentará desafios significativos às equipes de operações, pois eles precisarão gerenciar todo o ambiente como uma entidade homogênea, enquanto monitoram e controlam localidades individuais. Além disso, fazer backup desse volume de dados terá questões de governança potencialmente não solucionáveis, tais como, largura de banda de rede e de armazenamento remoto e a capacidade de fazer backup de todos os dados brutos que, provavelmente, será inviável. Consequentemente, as empresas terão que automatizar o backup seletivo dos dados que acreditam serem valiosos. A seleção e a classificação vão gerar cargas de processamento de Big Data adicionais, que consumirão mais recursos de processamento, armazenamento e redes e terão de ser administrados.

As operações de Data Center e os fornecedores precisarão implantar plataformas de gestão de capacidade mais preditivas, que possam incluir uma abordagem de sistema de gerenciamento de infraestrutura de Data Center que alinhe TI, padrões de tecnologia operacional e protocolos de comunicações. O objetivo é poder oferecer, proativamente, a unidade de produção para processar os dados de Internet das Coisas baseados nas prioridades e necessidades do negócio. Na fase de planejamento do Data Center, modelos de rendimento derivados de plataformas de gerenciamento de capacidade estatística ou ferramentas de capacidade de infraestrutura incluirão aplicações de negócios e fluxos de dados associados. “Estes cenários impactarão o design, as mudanças na arquitetura ao fazer a virtualização, bem como os serviços na Nuvem. Isto reduzirá a complexidade e impulsionará a capacidade sob demanda para entregar confiabilidade e continuidade de negócios”, afirma o diretor de pesquisa do Gartner.

Anote em sua agenda: Conferência Gartner Infraestrutura de TI, Operações e Data Center
Dias 1 e 2 de abril de 2014 (Terça e Quarta-feira)
Local: Sheraton São Paulo WTC Hotel – Av. das Nações Unidas, nº 12.559
Site: www.gartner.com/br/datacenter.

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Cloud Computing é “questão de tempo” para empresas de TI

A Celepar – Companhia Paranaense de Tecnologia da Informação e Comunicação sediou o Seminário Computação em Nuvem no Brasil: Aspectos Técnicos e Regulatórios. O evento reuniu empresários, técnicos e acadêmicos, que acompanharam um debate de especialistas e uma palestra de Raimundo Nonato da Costa, diretor nacional de tecnologia para o setor público da Microsoft Brasil. O presidente da Assespro-PR Sandro Molés da Silva ressaltou que trabalhar na nuvem é “questão de tempo” para as empresas de TI brasileiras. Acompanhe a reportagem do programa de tv Valor Agregado e uma entrevista especial com o palestrante.

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