Primeira Portaria com inteligência artificial chega a Curitiba

Nos últimos anos estão ganhando notoriedade no setor de serviços e atendimento, ferramentas tecnológicas que utilizam a inteligência artificial (IA), como por exemplo, as atendentes virtuais que já são destaque em vários setores e ajudam a aumentar a efetividade em processos, otimizar serviços e reduzir  custos operacionais. E seguindo essa tendência, chega a Curitiba a primeira Portaria Robotizada do país, com tecnologia inovadora, ideal para dar mais segurança para os pequenos e médios condomínios, que contam apenas com o serviço de interfone para acesso e também como opção de reduzir custos de forma significativa. Essa tecnologia está sendo implantada em condomínios da região Sul do Brasil pela empresa de Curitiba, a Primee, que estásempre em busca de novas tecnologias voltadas para área de segurança patrimonial, em parceria com a sua desenvolvedora, a HomeBook, startup incubada na Incamp (Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

E, nessa busca constante a Primee apresenta para Curitiba esse serviço inovador e diferenciado, a solução de Portaria Robotizada, que utiliza o conceito da Indústria 4.0, vai trazer mais segurança e comodidade aos pequenos condomínios e prédios, que não têm uma portaria presencial e remota por conta dos altos custos operacionais.

Segundo Ezequiel Fernandes, um dos sócios da Primee, o objetivo dessa tecnologia não é substituir a vaga do porteiro, mas atender a uma demanda reprimida dos pequenos condomínios que acabam ficando descobertos por não poderem arcar com os custos de uma portaria presencial ou remota, ficando exposta a falta de segurança por não terem um sistema que controle melhor o acesso. “Com um interfone, por exemplo, o morador só consegue se comunicar com o visitante se estiver em casa. No caso da Portaria Robotizada, o morador pode ver quem está na portaria pelo aplicativo do celular, pode abrir a porta ou o portão de veículos, mesmo não estando no local. Se não atender, terá um registro no histórico da portaria, pois o visitante pode deixar um recado de voz, que estará em um arquivo no banco de dados e o morador poderá visualizar na hora que desejar. A comunicação e orientação para o cadastro dos visitantes é feita de forma interativa com a atendente virtual, a Hellô”.

Esse projeto piloto inédito no país, está sendo realizado em um condomínio em Curitiba e demonstra que esse tipo de portaria é ideal para este nicho, que fica sem muitas alternativas. “Ele é voltado para este mercado de poucas unidades, que não tem um produto para eles e essa é uma tendência para reduzir custo e ter mais segurança na portaria, pelo custo x benefício que ele oferece” diz Fernandes.

Redução de custos operacionais

O sócio da Primee demonstra os exemplos de portarias e também ressalta um comparativo dos custos operacionais delas.  “Para ter uma portaria presencial, 24 horas por dia, o custo aproximado é de 20 mil reais ao mês, e que ocasionaria um valor mensal de condomínio de 1.428 reais, para 14 moradores, só para este fim, o que fica inviável. Se optarem por uma portaria remota, com o atendimento direto da base, o custo operacional seria de 6.500 mil reais ao mês, sem contar o custo da automação, saindo para cada um R$ 464 reais, e mesmo tendo 67% de economia em relação ao primeiro sistema, também é um valor alto, sendo mais viável um sistema de interfone”.

Já a Portaria Robotizada, que é autônoma, Ezequiel aponta o custo operacional em torno de R$ 3.000 reais ao mês, ficando para cada morador o valor de R$ 214,00. “Ela conta com atendimento robotizado integrado com os dispositivos do condomínio e câmeras, e, por exemplo, caso seja disparado um alarme, isso irá gerar um alerta para o síndico. E neste sistema, há a possibilidade de trabalhar ainda com o sistema híbrido de portaria remota com a robotizada”, acrescenta ele.

Solução de ponta para pequenos condomínios com tecnologia de inteligência artificial

Em condomínios pequenos, que só teriam acesso a um interfone, a tecnologia da Portaria Robotizada se torna também uma ótima opção, pois oferece uma possibilidade totalmente viável pelo custo e por suas funcionalidades. “Ela é ótima para este nicho que tem poucas unidades, que não tem portaria e elevador, onde o interfone e a câmera são as únicas opções pelo custo operacional baixo. E a Portaria Robotizada veio para preencher essa lacuna”, destaca o sócio da Primee.

Este produto que alia tecnologia e inteligência artificial vem para suprir essa demanda. “Diferente do interfone convencional, que só abre a porta e tem a função de recado de voz no ato do contato, a Portaria Robotizada tem uma tecnologia que torna acessível fazer o cadastro de visitantes, de deixar recado por vídeo para o morador (ausente), agendamento de retorno ou visita para entregas, contatar o morador mesmo não estando no local por meio do app integrado, faz registro de entrada e saída, ou seja, registra tudo, e isso, em geral não tem nem em portaria presencial. Além disso, é gerado um relatório

com todas as atividades, que por sua vez aumenta a segurança, sendo uma solução de ponta que chega para agregar muitas funcionalidades para os pequenos condomínios”, finaliza Fernandes.

A tecnologia empregada

A Portaria Robotizada conta com atendente virtual conhecida como Hellô, que é inteligente e automatizada, sendo pioneira no Brasil neste segmento. Ela tem aliada em sua tecnologia vídeo chamada, internet das coisas, Inteligência artificial e robótica. Foi desenvolvida pelo técnico em eletrônica, graduado em Ciências Sociais e com especialização em Sustentabilidade, Alcino Vilela, através da HomeBook, startup incubada na Incamp (Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Sua tecnologia ganhou em 2019, o 17º lugar como a startup mais inovadora de acordo com o Ranking da The Innovation Awards Lata, estando entre as 100 melhores startups da América Latina.

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Salário mínimo em 2022: 6 estratégias para melhor utilizá-lo

Na segunda quinzena de novembro/2021, o Ministério da Economia divulgou uma consistente expectativa de aumento da inflação no país, projetando um percentual para o INPC de 10,04%. Uma vez confirmada e mantida tal projeção, o valor do salário mínimo em 2022 deverá ser de R﹩1.210,00. Contudo, apesar deste valor representar um dos maiores patamares ao longo do tempo, os trabalhadores que recebem esta remuneração básica terão grandes desafios para gerenciar seu orçamento familiar.

“Não se pode perder de vista a realidade dos fatos, pois tal projeção estará apenas cumprindo o que é estabelecido pela Constituição Federal, ou seja, acompanhar a inflação acumulada com o objetivo de manter o poder de compra, sem qualquer ganho real”, aponta Edson Zedebski, professor de finanças do ISAE Escola de Negócios. “A grande questão a considerar é que, sem aumento real, há uma significativa defasagem que está se acumulando e certamente causa dificuldades cada vez maiores para as famílias de baixa renda. E para completar o cenário, estamos vivendo um período no qual o aumento da inflação tem sido contínuo”, destaca.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com a Pesquisa de Orçamentos Familiares em 377 produtos e serviços, cerca de 60% dos itens têm aumentado todos os meses. A cesta básica, composta de 13 itens, compromete atualmente quase a metade do valor do salário mínimo, enquanto em 2017 comprometia em torno de 37% dele. “A expectativa no Brasil é de estagnação na renda das famílias, impactada também pelo fim do auxílio emergencial, que não deverá ser compensado com geração de empregos”, comenta o especialista. Além dos alimentos, gasolina e energia elétrica também comprometem o bolso dessas famílias.

Para não gastar mais do que ganha, há quem defenda modelos de distribuição da renda em percentuais fixos como, por exemplo, 50% para gastos essenciais como moradia, alimentação e transporte; 30% para supérfluos como roupas ou sair para jantar fora; e os 20% restantes para guardar, criando o hábito de separar o valor imediatamente quando receber o dinheiro. Contudo, o especialista relembra a diferente realidade das famílias brasileiras. “O grande problema dessa dica é que nunca, ou quase nunca, é aplicável à realidade da maioria das pessoas. Cada família deve constatar sua situação para poder estudar o quanto é possível destinar para cada item, identificando quais gastos podem e devem ser diminuídos no futuro”, afirma.

Confira 6 dicas do especialista para melhor aproveitar o salário:

• Caso haja possibilidade de poupar algum valor e constituir uma reserva para arcar com despesas não previstas, poupe.

• Compare preços e experimente marcas menos conhecidas para cortar gastos com supermercado.

• Fique atento a promoções em estabelecimentos próximos de casa ou do trabalho, a fim de economizar com o deslocamento.

• Aproveite o horário final de feiras livres, popularmente conhecido como a hora da xepa, em que quase todos os produtos acabam sendo vendidos por um preço mais baixo.

• Priorize proteínas (ovos e frango) e hortaliças, diminuindo carboidratos.

• Compre produtos de limpeza em embalagens maiores, de 5 litros, e redistribua em embalagens menores, diluindo com água e reaproveitando as embalagens pequenas.

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Principais setores econômicos apresentam dados e analisam as perspectivas para 2022

No próximo dia 01 de dezembro, às 19h, o Conselho Regional de Economia do Paraná (CoreconPR), reúne economistas para analisarem como foi o desempenho dos principais setores econômicos em 2021 e apresentarem as projeções para a economia em 2022, nas áreas do Agronegócio, Indústria, Comércio, Trabalho e Emprego, além de um panorama nacional e internacional para o próximo ano.

Participam do evento PERSPECTIVAS DA ECONOMIA PARA 2022, os economistas Luiz Eliezer (Federação da Agricultura do Paraná – Faep), Marcelo Alves (Federação das Indústrias do Estado do Paraná – Fiep), Sandro Silva (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – Dieese), Claudio Shimoyama (Ceo Datacenso) e professor Lucas Dezordi (Universidade Positivo – UP). A mediação será realizada pelo presidente do CoreconPR, economista Eduardo André Cosentino.

De acordo com o presidente do CoreconPR, o cenário é de cautela, “Com a vacinação em alta, a expectativa dos setores econômicos é de uma retomada expressiva para 2022, entretanto, aspectos relacionados com o fornecimento de insumos devem ser obstáculos ao crescimento econômico no próximo ano. Há de se verificar também o aspecto inflacionário, que deve agir como limitador de consumo aliado à redução da renda das famílias causada pelo desemprego. É um evento importante, que proporciona uma visão ampla do que podemos esperar para o próximo ano”, comenta.

Eduardo Cosentino destaca que este evento é importante para que empresários, gestores, profissionais que atuam no mercado financeiro e estudantes possam visualizar os rumos da economia e planejar o ano seguinte. “É um evento de extrema importância, com economistas que são autoridades no assunto, pois acompanham o desempenho diário do segmento que irão abordar neste encontro tão tradicional”, ressalta.

O “Discutindo Economia: Perspectivas da Economia” é um evento promovido pelo CoreconPR desde 2010, com o objetivo de apresentar uma análise econômica geral do ano vigente e as perspectivas para o  próximo ano.  

DISCUTINDO ECONOMIA: PERSPECTIVAS DA ECONOMIA PARA 2022

DATA: 01 de dezembro (quarta-feira).

Horário: às 19h.

EVENTO ON-LINE: Via plataforma Sympla – https://www.sympla.com.br/perspectivas-da-economia-para-2022__1419771

Inscrições Gratuitas e Vagas Limitadas.

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Ataques hackers crescem 255% no Brasil durante a Black Friday

Um levantamento da CySourcecentro de referência e pesquisa em cibersegurança, feito com base em dados da KSN (Kaspersky Security Network), mostra que os ciberataques de phishing cresceram 255% no Brasil durante a Black Friday. De acordo com o estudo, apenas na última sexta-feira de novembro, dia 26, foram registrados 27.385.500 casos, enquanto no dia 19 do mesmo mês aconteceram 10.729.500 incidentes.

Segundo o estudo, apenas na semana que antecedeu a Black Friday, foram verificados quase 157 milhões de ataques de phishing, um dos golpes virtuais mais comuns, conhecido por enganar as vítimas com sites e aplicativos falsos. As tentativas nessa modalidade podem chegar por diversos meios, como SMS, e-mail, aplicativos de mensagens e falsas atualizações. Basta que a vítima clique em um link malicioso ou digite informações em uma página falsa para que o hacker consiga controlar a sua máquina e, muitas vezes, o sistema da empresa inteira.

Com o enorme crescimento do e-commerce, alavancado ainda mais com a pandemia, a tendência é que os crimes virtuais na Black Friday se ampliem também, lembrando que os hackers se aproveitam, inclusive, de promoções para enganar o consumidor. “Outro problema é que o usuário em geral ainda não tem consciência para saber quando uma mensagem é falsa ou a URL é maliciosa, fazendo com que ele caia facilmente neste tipo de golpe”, explica Marlon da Silva, pesquisador de segurança da CySource.

Prevenção

Para evitar esse tipo de golpe, sempre que a pessoa receber um SMS, e-mail ou anúncio com solicitação de dados pessoais ou informações bancárias, devem ser feitas algumas verificações.  “A primeira coisa que a pessoa deve fazer, quando receber o link de um site, é conferir se o endereço corresponde a URL da loja oficial e não é um endereço similar. Por isso, ao invés de comprar diretamente da promoção ou do link recebido via e-mail, vá até o site oficial da marca e procure por essa promoção recebida. Caso não exista essa promoção no site, possivelmente possa se tratar de um ataque de phishing”, alerta o pesquisador da CySource. 

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Grupo Boticário desenvolve Centro de Pesquisa do Olfato

A pandemia mundial do coronavírus gerou diversas consequências que perduram na vida dos infectados, sendo uma delas a perda de olfato durante e após o diagnóstico. Conhecida clinicamente como anosmia, a ausência da percepção de cheiros atinge cerca de 86% das pessoas com casos leves da doença, segundo uma pesquisa publicada este ano, no Journal of Internal Medicine¹. O cenário lançou luz sobre a importância do sentido e a falta que ele faz no dia a dia, não apenas por seu desempenho fisiológico, mas também pelo afetivo. Neste contexto, o Grupo Boticário, um dos maiores conglomerados de beleza do mundo, anuncia a criação do Centro de Pesquisa do Olfato, área dedicada ao estudo do sentido, que, por meio do desenvolvimento tecnológico e científico, tem como objetivo fomentar e difundir conhecimento em torno do tema.

Liderada por o Boticário, expert em perfumaria e a primeira unidade de negócios do Grupo, a iniciativa tem como ponto de partida a complexidade do considerado “sentido da vida”, que é capaz de criar uma interação entre comportamento humano e bem-estar. Dos cinco sentidos, o olfato é o único que atua no Sistema Límbico, ou seja, conecta-se com a área do cérebro responsável por gerenciar as emoções e criar memórias. “Entendemos a importância social do olfato por sermos referência no assunto. O cheiro marca momentos, nos transporta entre tempos e resgata emoções vividas – foi partindo da afetividade acerca do olfato que surgiu o Centro de Pesquisa do Olfato que, para além dos desdobramentos comportamentais, tem por objetivo contribuir com renomadas instituições autorizadas que, por sua vez, conduzirão as pesquisas visando a prevenção de diagnóstico de distúrbios que afetam a qualidade de vida. Foi partindo disto que decidimos ir além dos nossos frascos e usar nossa expertise para deixar um legado para a sociedade”, explica César Veiga, Expert em Fragrâncias do Grupo Boticário.

Impulsionado pelo cenário pandêmico, o tema virou prioritário para o Grupo Boticário não somente pelo contexto em que estamos inseridos, mas pelo desejo em contribuir para pesquisa e inovação no Brasil e no mundo, bem como democratizar a informação para a população brasileira. Entre as iniciativas, além da criação do Centro de Pesquisa do Olfato, o Grupo vai disponibilizar, a partir do dia 25 de novembro, um hub de conteúdo que ficará hospedado no e-commerce da marca para o público com materiais, artigos, pesquisas e até mesmo um canal de conversa para compartilhamento de relatos sobre a perda olfativa, que futuramente podem se tornar objeto de estudo.

O Centro de Pesquisa do Olfato reunirá pesquisadores, médicos, especialistas em neurociência, em perfumaria e comportamento humano, atuando em quatro pilares que se interseccionam. Ciências das Emoções, vai se amparar na neurociência como recurso para relacionar sentidos, ativar memórias e apurar o olfato; Diversidade Sensorial, terá como premissa a investigação de diferentes percepções do olfato influenciadas pela diversidade populacional, como gerações, etnias, deficiências auditiva e visual, promovendo iniciativas de inclusão; Futuro do Olfato, atuará no aperfeiçoamento científico como forma de desvendar o sentido em todas suas camadas, mesmo as intangíveis; e por fim, Disseminação do Conhecimento, vai liderar e apoiar pesquisas acerca do tema no intuito de disseminar e democratizar conhecimento e informação para profissionais de outras áreas e sociedade.

Liderado por Gustavo Dieamant, Diretor Executivo de P&D, e por Rafael Muller, Diretor de Categoria de Perfumaria, o Centro de Pesquisa do Olfato vai abrigar áreas já existentes no Grupo Boticário, que há décadas desenvolvem, coletivamente, um trabalho focado em inovação para entregar fragrâncias para o consumidor final, acumulando cases de sucesso como o uso de Estudos de Neurociência e Inteligência Artificial para suportar os benefícios.

“Para nós, o olfato vai além da função fisiológica relacionada ao odor e suas memórias. Há uma relação funcional com um órgão complexo como a pele e essa interação diz muito sobre os efeitos biológicos positivos gerados por algumas fragrâncias e seus componentes, por exemplo. É uma ciência que tem sua beleza, mas também sua complexidade”, explica Dieamant, que é também Doutor em Neuroimunoendocrinologia Cutânea.

A criação da área que perpassa o desenvolvimento de produtos tem como objetivo entregar para sociedade o melhor em tecnologia olfativa, como um compromisso contínuo com o consumidor final no que diz respeito ao conhecimento, impacto social e inovação. “Nós queremos ampliar nossa entrega para a sociedade. Além dos mais de 15 mil itens que integram os portfólios das marcas do Grupo Boticário, entendemos o nosso papel na aceleração de pesquisas em inovação e tecnologia no que tange o universo olfativo. Nosso intuito é disponibilizar o Centro de Pesquisa do Olfato como braço para pesquisas de interesse público, lideradas por universidades, médicos parceiros e pelo nosso time de especialistas” afirma Gustavo Dieamant.

¹Prevalence and 6-month recovery of olfactory dysfunction: a multicentre study of 1363 COVID-19 patients

Pesquisa e inovação

Entre os principais estudos que já estão sendo conduzidos no Centro de Pesquisa do Olfato, um deles investiga a evolução multissensorial com foco na fisiologia olfativa. O intuito da iniciativa é estimular o cérebro a entender o cheiro por outras vias, que não seja o nervo olfatório. Outra pesquisa liderada pela área faz parte de um tema muito importante para o Grupo Boticário, a diversidade e inclusão. O Diversidade Sensorial está desenvolvendo um treinamento olfativo para pessoas com deficiência visual, com o intuito de inseri-las no mercado de trabalho por meio de uma habilitação para atuar na área de avaliação sensorial do Grupo Boticário. Para o futuro, o Centro de Pesquisa do Olfato pretende apoiar pesquisas com instituições autorizadas focando no estímulo olfativo, de forma contribuir para a melhora do bem-estar.

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Evento da Google recebe startup de mercados autônomos em expansão no Brasil

CEO da Market4u, Eduardo Cordova, conta mais sobre a operação nesta terça, 7 de dezembro, na Aldeia


Um novo jeito de fazer compras. É isso que a startup paranaense Market4u traz para o consumidor. Com mais de 1,7 mil operações em 22 estados, a empresa oferece supermercados autônomos em condomínios, para que as pessoas possam fazer suas compras sem precisar ir até o estabelecimento. “A Market4u nasceu em 2019 com o propósito de levar ao consumidor mais comodidade, por meio de segurança, tecnologia e confiança”, afirma o CEO do Market4u, Eduardo Cordova. “O condômino acessa o APP, faz o pedido, paga por ali mesmo, desce no hall do prédio, local onde está instalado um minimercado e retira as compras e pronto. Fácil, prático e confortável”, ressalta.


Em novembro da 2021 a startup deu um novo salto: inaugurou o primeiro minimercado dentro de um shopping, na capital paranaense. A operação está instalada no Shopping Mueller e é um teste para uma futura expansão. “Diferente dos condomínios, onde todo mundo se conhece, nos centros comerciais teremos uma frequência maior de clientes desconhecidos e é aí que nossa premissa, de oferecer comodidade por meio de segurança e confiança, será testada”, comenta e acrescenta: “Se der certo, nossa expectativa é chegar em todos os shoppings centers de grandes centros, atingindo um total de 10 mil unidades.”


É isso que Eduardo Cordova vai contar no último Startup Grind, evento da Google, do ano. O bate-papo, coordenado pelo CEO da Aldeia, Ricardo Dória, ocorre no próximo dia 7 de dezembro, às 19h, na Aldeia Estação. Durante o evento, Cordova também abordará sobre o Market4u ser uma das 50 startups incluídas no programa KPMG, um programa que tem o intuito de apoiar empreendedores de destaque em suas jornadas de crescimento, sendo considerada uma Gigante Emergente.”Hoje, o Market4u já é a maior rede de mercados autônomos da América Latina, com quase 2 mil unidades espalhadas por 90 cidades de todas as regiões do Brasil. Então, ser escolhido por uma das maiores empresas de consultoria do mundo, a KPMG, vem coroar a nossa trajetória até aqui e, com certeza, norteará os próximos passos da nossa jornada, que está apenas no começo”, salienta Eduardo.


O CEO também vai explicar como o Market4u surgiu, qual foi o pontapé inicial para a operação, como é a tração de clientes, quais são as expectativas para o futuro, aportes de outras empresas e um pouco mais sobre sua carreira empreendedora. “Acredito no trabalho como o maior agente de transformação da história da humanidade. Aprendi, desde cedo, que o trabalhador é muito mais do que o trabalho que executa e enxergo que o verdadeiro propósito de uma empresa é transformar lugares e pessoas, contribuindo para um mundo melhor”, revela.  


O Startup Grind começa com um happy hour entre os participantes, que podem fazer networking, conversar, trocar informações e ainda tomar uma cerveja em um ambiente informal. Logo depois, ocorre o bate-papo entre Eduardo e Ricardo e, ao fim do evento, o público poderá fazer perguntas ao CEO da Market4u.


O Startup Grind está previsto para iniciar às 19h, na Aldeia Estação. Os interessados em participar do evento devem comprar seus ingressos a R$ 5 pelo site oficial https://bit.ly/3o1qbsf. A Aldeia Estação está localizada dentro do Shopping Estação, em Curitiba, na Av. Sete de Setembro, 2775 – 9º andar.


*todos os protocolos sanitários de segurança e distanciamento social serão cumpridos

Startup Grind com Eduardo Cordova

Terça-feira, 7 de dezembro de 2021, às 19h.

Aldeia Estação – Shopping Estação, na Av. Sete de Setembro, 2775 – 9º andar –

Curitiba/PR

Valor do Ingresso: R$ 5,00

Informações e inscrições: https://bit.ly/3o1qbsf

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ABFintechs realiza evento gratuito para discutir as pautas mais recentes do agronegócio e atuação das agfintechs

Com data marcada para o dia 01 de dezembro, às 17h, o webinar irá discorrer com maior profundidade a estrutura do mercado agrícola e às estratégias de conexão com o campo

De acordo com o Centro de Estudos de Economia Aplicada (Cepea), o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio subiu 9,81% no primeiro semestre do ano. Em constante ascensão, a expectativa é que esse mercado atinja um faturamento de cerca de R $1 trilhão ainda este ano, o maior da história, segundo o Ministério da Agricultura. Neste cenário, são discutidos temas como a estrutura atual do mercado agrícola, alta concentração bancária, estratégias de acesso e conexão com o campo, enfoque escolhido pela Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs) para o Meetup| Crédito Rural na Visão dos Bancos. O webinar acontece no dia 01 de dezembro, quarta-feira, às 17h.

Segundo Mauricio Quintella, Líder da Vertical de AgFintech da ABFintechs e Diretor de Operações da Traive Finance, “a agricultura é um setor super intensivo em capital e ainda existe muita dificuldade em avaliar riscos e distribuir recursos pelos agentes do mercado de capitais e financeiro”, pontua o executivo. 

Não à toa, um dos temas que envolvem os debates do Grupo de Trabalho da ABFintechs de AgFintechs traz a possibilidade da participação das Fintechs na distribuição dos recursos obrigatórios das instituições financeiras. Tema que fará parte da grade do evento na próxima semana.

“A tendência é que o volume de DIR – mecanismo que as instituições financeiras fazem repasse entre si, pois não conseguem cumprir a exigibilidade do crédito rural – aumente em relação aos R$ 23 bilhões da safra de 2020 e 2021 . Neste sentido, é preciso criar mecanismos mais eficientes na distribuição dos recursos para gerar mais opção ao produtor rural”, completa Quintella.    

Para Mariana Bonora, diretora executiva da ABFintechs e CEO da Bart Digital, no agronegócio, além de buscar boas taxas, é importante que o acesso seja rápido, pois o produtor tem uma janela para comprar insumos e aplicar. “Temos capacidade de criar novos modelos de distribuição, dar escala a novos formatos, mais rápidos que as instituições financeiras, e desburocratizar”, pondera.

Para discorrer sobre o assunto, participam da  programação nomes como Diogo Trofelli (Gerente Executivo de agronegócio no Banco Inter), Mauricio Quintella (Líder da Vertical de AgFintech da ABFintechs e Diretor de Operações na Traive Finance), Paulo Bertolane (Consultor Independente com mais de 30 anos de experiência no mercado financeiro e agronegócio) e Rogério Stallone (Diretor Responsável pelo crédito corporativo e corresponsável no BTG Pactual).

Para participar do evento de forma gratuita, basta acessar o site da Sympla e realizar a inscrição neste link.

Meetup ABFintechs | Crédito Rural na Visão dos Bancos

Data: 01/12

Hora: 17h

Custo: gratuito

Link para inscrições: https://www.sympla.com.br/meetup-abfintechs–credito-rural-na–visao-dos-bancos__1427141 

Programação completa

17h às 17h45 – Painel | O papel das AgFintechs no crédito agrícola na visão dos bancos 

Com Diogo Trofelli (Gerente Executivo de agronegócio no Banco Inter), Mauricio Quintella (Líder da Vertical de AgFintech da ABFintechs e Diretor de Operações na Traive Finance), Paulo Bertolane (Consultor Independente com mais de 30 anos de experiência no mercado financeiro e agronegócio) e Rogério Stallone (Diretor Responsável pelo crédito corporativo e corresponsável no BTG Pactual)

17h45 às 18h – Perguntas e respostas

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ENGIE vence Prêmio SESI ODS 2021 por atuação das Usinas Hidrelétricas Salto Santiago e Salto Osório

A ENGIE Brasil Energia, por meio da Usina Hidrelétrica Salto Santiago, recebeu o Prêmio SESI ODS 2021, que busca reconhecer, valorizar e divulgar trabalhos em prol dos ODS realizados por indústrias, empresas e instituições de ensino, públicas e do terceiro setor com iniciativas para o alcance das metas no Paraná.

Durante cerimônia virtual realizada durante o Congresso Sesi ODS 2021, a ENGIE foi reconhecida em primeiro lugar na categoria Grande Indústria pela realização do projeto Mulheres do Nosso Bairro. Criado e implantado em 2020 como uma das iniciativas da companhia para enfrentamento dos males causados pela pandemia, voltado para as mulheres, um dos públicos mais impactados e que levará mais tempo para retornar às condições anteriores.

O programa consiste em iniciativas para fomentar o empreendedorismo e a geração de renda, além de oferecer cursos gratuitos de capacitação, informações sobre redes de apoio, ações de sensibilização e conscientização para combater a violência doméstica, e suporte à saúde.  Na primeira edição, das 28 iniciativas selecionadas no país, duas são do Paraná: o TECNOLOGIA NA TERAPIA CAPILAR, de Quedas do Iguaçu, e a NUTRIÁVIDA, de Saudades do Iguaçu.

Entre as instituições de ensino reconhecidas pelo Prêmio SESI ODS 2021, venceu o Colégio Estadual José de Anchieta, de Quedas do Iguaçu, participante de outro projeto da ENGIE, o TransformAção, que estimula o protagonismo de estudantes das escolas localizadas nos municípios do entorno das usinas para promoção de iniciativas conectadas aos ODS.

Ainda durante o Congresso, dessa vez no Prêmio Peça por Peça, das dez escolas premiadas, cinco contam com o suporte da ENGIE por meio do projeto TransformAção. Essa premiação reconhece as iniciativas que favorecem a transformação do ambiente escolar para o alcance específico do ODS 04 – Educação de Qualidade.

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Após desativação de praças de pedágio, Dnit assume manutenção de rodovias do Paraná

O Governo Federal, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), vai assumir a conservação de 1.877 quilômetros de rodovias federais paranaenses. A atuação da autarquia no estado se deve ao fim dos contratos com as concessionárias das estradas federais no Paraná, o que implicou na desativação das praças de pedágio.

As vias serão relicitadas em 2022, mas, as praças de pedágio das rodovias federais, operadas pelas concessionárias Econorte, Viapar e Rodovia das Cataratas, serão desativadas a partir da 0h deste sábado. Já os segmentos administrados por Caminhos do Paraná, Rodonorte e Ecovia terão as praças de pedágio desativadas a partir da 0h de domingo (28).

Para evitar congestionamentos e garantir a segurança dos usuários nas praças de pedágio, o Dnit e a Polícia Rodoviária Federal, em conjunto com o governo do estadual – por meio do Departamento de Estradas de Rodagem e a Polícia Rodoviária Estadual -, trabalham em soluções técnicas adequadas para melhorar o tráfego nesses locais. Durante o período sem as concessionárias, em função do fechamento dos pedágios, o fluxo de veículos no perímetro das praças será canalizado para as vias laterais das rodovias.

Nova concessão


O Ministério da Infraestrutura prepara a concessão de mais de 3 mil quilômetros de rodovias paranaenses. O projeto das Rodovias Integradas do Paraná engloba os trechos que estão sendo absorvidos pelo Dnit. A modelagem da nova concessão já está em análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O leilão e a assinatura de contato estão previstos para o primeiro semestre de 2022. A previsão é de que sejam investidos R$ 44 bilhões durante a vigência contratual.

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Startup Laura vai à Londres mostrar como sua tecnologia auxilia hospitais e operadoras de saúde a se posicionarem como healthtechs

A Laura, healthtech que utiliza a Inteligência Artificial para a coordenação do cuidado com os pacientes dentro e fora dos hospitais, desembarca no próximo dia 30 de novembro em Londres, na Inglaterra, para marcar presença na Giant Health, um dos maiores encontros sobre tecnologia e inovação na área da saúde no mundo. Cristian Rocha, CEO e cofundador da startup, será um dos palestrantes do evento e mostrará como a tecnologia implementada pela empresa dentro e fora dos hospitais tem impactado o sistema de saúde do Brasil.

Hoje, a startup já está presente em mais de 40 instituições de saúde (entre hospitais, operadoras e secretarias municipais de saúde) e graças aos seus recursos tecnológicos já analisou, desde 2016, mais de 11 milhões de atendimentos, auxiliando a reduzir as taxas de mortalidade hospitalar e internação, respectivamente, em 25% e 10%.

“É uma grande honra poder estar ao lado de grandes nomes e experts em saúde digital para poder palestrar sobre o impacto que a Laura promove na coordenação do cuidado com a saúde, dentro e fora dos hospitais, aqui no Brasil. Isso mostra, mais uma vez, que estamos seguindo o caminho certo, atrelando propósito com tecnologias de ponta para promover o empoderamento de pacientes e profissionais da saúde por meio da Inteligência Artificial”, comenta o diretor-executivo da Laura.

Na ocasião, Rocha mostrará exemplos práticos de como os recursos da empresa auxiliam operadoras de saúde e hospitais a também se posicionarem como healthtechs, bem como mostrar ao mundo como o Brasil também pode ser referência ao utilizar recursos da Indústria 4.0 em um setor, até então, mais tradicional. Para isso, será exemplificado como a Laura está estruturando e organizando os dados para gerar insights preditivos e valor para essas instituições, além de tangibilizar a aplicação de Inteligência Artificial pensada para a realidade de cada uma delas.

“O que ocorre em muitas instituições de saúde hoje em dia é que, sem a tecnologia, não há uma visão 360 de toda a jornada do paciente. Logo, não é possível, por exemplo, entender o histórico de comorbidades daquele indivíduo, bem como entender como fazer uma gestão mais efetiva para um cuidado especializado. Com isso, nós, da Laura, fornecemos soluções que permitem que essas instituições, sejam hospitais ou operadoras de saúde, possam se aproximar mais da chamada medicina de precisão e entender quais meios seguir para um cuidado assertivo e personalizado diante da realidade de cada paciente”, ressalta Cristian.

Um bom exemplo disso é a ferramenta Laura Care, disponível para as operadoras de saúde, em que os beneficiários poderão realizar atendimentos remotamente, via WhatsApp ou pela própria plataforma da operadora, recebendo direcionamentos da assistente virtual da startup. Durante o teleatendimento, os pacientes irão passar por uma pré-anamnese para relatar seus sintomas e, entendendo a gravidade, a inteligência artificial poderá realizar o acompanhamento diretamente ou encaminhar para um profissional da saúde via teleatendimento ou para um hospital, que já terá em mãos o histórico para dar prosseguimento no tratamento.

Já para a realidade dos hospitais, a empresa disponibiliza uma solução chamada Inteligência Clínica, que possibilita automatizar a coleta e as análises de dados por meio da Inteligência Artificial, permitindo acesso rápido ao histórico dos pacientes, emissão de alertas e atualizações instantâneas. Além disso, também desenvolveu a Laura Assistant, feature da solução, que disponibiliza três funcionalidades macro em um só lugar: gerenciamento de protocolos, hub de comunicação e suporte de decisão clínica, fazendo com que o acesso aos dados seja mais conciso e integrado com todas as equipes.

A Giant Health ocorrerá de forma híbrida e com transmissão online, e também contará com representantes de empresas de peso, como a Bayer, Novartis, Pfizer e Mckinsey & Company. Além das palestras, o evento também terá workshops e competições de startups de tecnologia na saúde para premiação.

Giant Health

Data: dias 30 de novembro e 1º de dezembro de 2021

Local: Business Design Centre, em Londres

Mais informações no site

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ABES promove em 01/12 encontro sobre a Nova lei de Licitações na área de TI

Sancionada no começo de abril de 2021, a nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei nº 14.133/21) substituirá três leis diferentes: a Lei de Licitação (Lei nº 8.666/93), a Lei do Pregão (Lei nº 10.520/02) e a Lei do Regime Diferenciado de Contratações (Lei nº RDC – 12.462/11), trazendo importantes mudanças para os processos de compras públicas. Entretanto, o tema ainda gera dúvidas e, para debater sobre o assunto, a ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software promove, no próximo dia 1° de dezembro, às 8h30, uma Mesa Redonda Virtual sobre a Nova lei de Licitações na área de TI, no qual os impactos desta legislação serão analisados por Lara Brainer, Diretora da Central de Compras no Ministério da Economia.

O evento, que é gratuito e terá tradução em libras, está alinhado com a criação do GT de Compras Públicas, em 2020, que visa apresentar propostas para a modernização, simplificação, transparência e maior segurança jurídica neste segmento de mercado, a partir da interlocução da associação com os poderes Executivo e Legislativo, além de sugerir estratégias que incluam as compras públicas como fator transformador dos serviços públicos, acelerador da economia digital e indutor da inovação, entre outras iniciativas.

A ABES segue firme em seu propósito de contribuir para a construção de um Brasil digital e menos desigual, no qual a tecnologia da informação desempenha um papel fundamental para a democratização do conhecimento e a criação de novas oportunidades para todos, de forma inclusiva e igualitária. “Estamos comprometidos em proporcionar conteúdos e serviços relevantes para nossos associados e mercado em geral. Faz parte do nosso objetivo assegurar um ambiente de negócios propício à inovação, ético, dinâmico, sustentável e competitivo globalmente”, declara Rodolfo Fücher, presidente da ABES.

Os convidados para a Mesa Redonda Virtual sobre a Nova lei de Licitações na área de TI são Lara Brainer, diretora da Central de Compras no Ministério da Economia; Ana Carolina da Motta, head of Public Policy AWS Brasil e coordenadora do Comitê de Compras Públicas da ABES; e Rodolfo Fücher, presidente da ABES.

Bate-papo sobre a Nova lei de Licitações na área de TI

Data: 01/12/2021

Hora: 08h30

Inscrições no link

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Agro mais eficiente: Tecnologias garantem redução de custos e contribuem para desenvolvimento do setor

Inovações como softwares de planejamento e ferramentas de simulação computacional ajudam empresas agrícolas a se manterem competitivas no mercado

O agronegócio é um dos setores que mais cresce no país, sendo visto como uma das grandes potências nacionais e responsável por cerca de 20% do PIB brasileiro. No entanto, isso não impede que os gestores e produtores agrícolas enfrentem desafios diários para manter seus negócios lucrativos, ainda mais considerando a quantidade de fatores capazes de interferir na produtividade. 

“Por conta da sua importância nacional e internacional, o mercado agrícola é muito competitivo e exige alta produtividade. Nesse cenário, vemos cada vez mais apostas tecnológicas buscando soluções para esses desafios que assolam o dia a dia no campo”, comenta Bernardo de Castro, presidente da divisão de Agricultura da Hexagon, empresa que desenvolve e fornece tecnologias agrícolas.

Já o engenheiro Rafael Vetturazzi, integrante da equipe técnica da ESSS, multinacional brasileira focada em simulação computacional, explica que “entramos em uma era em que as ferramentas tecnológicas deixam de ser apenas um instrumento de bem-estar para a sociedade e passam a representar um fundamento para o crescimento populacional projetado nas próximas décadas. A compra de uma hortaliça plantada no subterrâneo, semeada, regada e colhida por robôs, com absorção de clorofila através de LEDs ativados em frequências exclusivas para fotossíntese não será surpreendente nos próximos anos”. 

Para os especialistas, as inovações funcionam como aliadas, convertendo dados em informações inteligentes para aumentar os lucros por meio de planejamento otimizado, execução eficiente, controles de máquina precisos e fluxos de trabalho automatizados. 

Softwares garantem planejamento assertivo 

Assim como acontece em qualquer negócio, nas produções agrícolas o planejamento é uma das principais ferramentas para a tomada de decisões assertivas. Nesse sentido, hoje, o mercado já conta com tecnologias capazes de fazer diagnósticos e planejamentos confiáveis a serem seguidos, apontando inclusive quais serão as máquinas, a mão-de-obra e os insumos necessários para a execução ideal de cada operação e período do ano.

A solução HxGN AgrOn Planejamento de Operações, desenvolvida pela Hexagon, por exemplo, conta com um modelo de otimização que utiliza um algoritmo de programação linear para simular cenários e apontar aquele que representa o melhor custo x benefício. “Por conta da quantidade de variáveis e problemas envolvidos, em geral, as alternativas disponíveis e as combinações possíveis são muito complexas para que o gestor tome uma decisão sem o auxílio de uma ferramenta específica. Com este software, a assertividade das ações é garantida”, reforça Bernardo de Castro.

Levando em consideração variantes coletadas a partir de sensores e informações inseridas no sistema, a ferramenta demonstra como alocar os recursos existentes para a execução das operações com o máximo de aproveitamento possível. Além da maior produtividade, a funcionalidade promove economia através da redução do desperdício de mão-de-obra e de combustíveis de máquinas.

Simulação computacional gera economia

“O que vai decidir a corrida da inovação são as inovações eletrônicas, as melhorias evolutivas de segurança (ROPS), a eficiência dos componentes, além da regulamentação sobre a emissão de poluentes”, define Daniel Boniati, engenheiro da ESSS, que tem desenvolvido soluções para o setor dentro e fora do Brasil. 

Equipamentos autônomos têm capacidade de seguir rotas predefinidas para plantio e colheita com trabalho ininterrupto. Drones sobrevoam os campos e avaliam a saúde das culturas e as condições do solo. Sensores monitoram a quantidade de água e nutrientes no solo, ativando a irrigação e aplicações de fertilizantes. O segmento de robótica agrícola cresce de forma rápida, enquanto plataformas virtuais coletam dados das plantações. Estatísticas armazenadas e processadas em nuvem cruzam informações de produtividade, consumo de insumos, histórico de temperatura e níveis de chuva para efetuar recomendações ao agricultor em tempo real.

Todo esse contexto de equipamentos interconectados e coexistentes necessita de um bom funcionamento individual, resultando em economias significativas. Cada peça desse sistema complexo deve apresentar capacidade de execução plena e precisa. Nesse aspecto, a tecnologia é obrigatória no projeto e desenvolvimento de componentes. Com o auxílio de ferramentas de simulação computacional, é possível calcular estruturas para atender a demanda de trabalho ininterrupta, projetar o escoamento de partículas para uma semeadura precisa, reconhecer o perfil aerodinâmico para uma perfeita estabilização de drones e avaliar a recepção do sinal GPS em sistemas de controle.

Controladores reduzem desperdício de insumos  

Outra inovação que auxilia na redução de custos do campo é o controle de fertilizantes. Esse tipo de solução regula e automatiza a aplicação de insumos de forma inteligente, permitindo que cada parte do solo receba a quantidade ideal de fertilizantes e corretivos de acordo com suas características.

O presidente da divisão de Agricultura da Hexagon explica que essa distribuição é feita a partir de mapas georreferenciados , que são gerados com base em históricos de produtividade e análises do solo. “Além de espalhar corretamente os nutrientes, são reduzidas falhas e desvios de adubação, o que aumenta a produtividade e gera uma economia de cerca de 20% nos insumos aplicados”, complementa Bernardo de Castro.

De forma semelhante, também há a tecnologia de controle de pulverização, que ajuda no combate a plantas invasoras, pragas e doenças na lavoura. Esse controlador garante a distribuição da dosagem ideal de defensivos sem falhas de aplicação e ainda promove um desligamento automático de seção de pulverização em situações de sobrepassagem, evitando desperdícios. “Como a compra de herbicidas, inseticidas e fungicidas pesa no bolso, essa certeza de que os defensivos agrícolas serão utilizados no alvo e na quantidade ideal faz toda diferença para a lucratividade”, reforça.

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