ABFintechs realiza evento gratuito para discutir as pautas mais recentes do agronegócio e atuação das agfintechs

Com data marcada para o dia 01 de dezembro, às 17h, o webinar irá discorrer com maior profundidade a estrutura do mercado agrícola e às estratégias de conexão com o campo

De acordo com o Centro de Estudos de Economia Aplicada (Cepea), o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio subiu 9,81% no primeiro semestre do ano. Em constante ascensão, a expectativa é que esse mercado atinja um faturamento de cerca de R $1 trilhão ainda este ano, o maior da história, segundo o Ministério da Agricultura. Neste cenário, são discutidos temas como a estrutura atual do mercado agrícola, alta concentração bancária, estratégias de acesso e conexão com o campo, enfoque escolhido pela Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs) para o Meetup| Crédito Rural na Visão dos Bancos. O webinar acontece no dia 01 de dezembro, quarta-feira, às 17h.

Segundo Mauricio Quintella, Líder da Vertical de AgFintech da ABFintechs e Diretor de Operações da Traive Finance, “a agricultura é um setor super intensivo em capital e ainda existe muita dificuldade em avaliar riscos e distribuir recursos pelos agentes do mercado de capitais e financeiro”, pontua o executivo. 

Não à toa, um dos temas que envolvem os debates do Grupo de Trabalho da ABFintechs de AgFintechs traz a possibilidade da participação das Fintechs na distribuição dos recursos obrigatórios das instituições financeiras. Tema que fará parte da grade do evento na próxima semana.

“A tendência é que o volume de DIR – mecanismo que as instituições financeiras fazem repasse entre si, pois não conseguem cumprir a exigibilidade do crédito rural – aumente em relação aos R$ 23 bilhões da safra de 2020 e 2021 . Neste sentido, é preciso criar mecanismos mais eficientes na distribuição dos recursos para gerar mais opção ao produtor rural”, completa Quintella.    

Para Mariana Bonora, diretora executiva da ABFintechs e CEO da Bart Digital, no agronegócio, além de buscar boas taxas, é importante que o acesso seja rápido, pois o produtor tem uma janela para comprar insumos e aplicar. “Temos capacidade de criar novos modelos de distribuição, dar escala a novos formatos, mais rápidos que as instituições financeiras, e desburocratizar”, pondera.

Para discorrer sobre o assunto, participam da  programação nomes como Diogo Trofelli (Gerente Executivo de agronegócio no Banco Inter), Mauricio Quintella (Líder da Vertical de AgFintech da ABFintechs e Diretor de Operações na Traive Finance), Paulo Bertolane (Consultor Independente com mais de 30 anos de experiência no mercado financeiro e agronegócio) e Rogério Stallone (Diretor Responsável pelo crédito corporativo e corresponsável no BTG Pactual).

Para participar do evento de forma gratuita, basta acessar o site da Sympla e realizar a inscrição neste link.

Meetup ABFintechs | Crédito Rural na Visão dos Bancos

Data: 01/12

Hora: 17h

Custo: gratuito

Link para inscrições: https://www.sympla.com.br/meetup-abfintechs–credito-rural-na–visao-dos-bancos__1427141 

Programação completa

17h às 17h45 – Painel | O papel das AgFintechs no crédito agrícola na visão dos bancos 

Com Diogo Trofelli (Gerente Executivo de agronegócio no Banco Inter), Mauricio Quintella (Líder da Vertical de AgFintech da ABFintechs e Diretor de Operações na Traive Finance), Paulo Bertolane (Consultor Independente com mais de 30 anos de experiência no mercado financeiro e agronegócio) e Rogério Stallone (Diretor Responsável pelo crédito corporativo e corresponsável no BTG Pactual)

17h45 às 18h – Perguntas e respostas

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ENGIE vence Prêmio SESI ODS 2021 por atuação das Usinas Hidrelétricas Salto Santiago e Salto Osório

A ENGIE Brasil Energia, por meio da Usina Hidrelétrica Salto Santiago, recebeu o Prêmio SESI ODS 2021, que busca reconhecer, valorizar e divulgar trabalhos em prol dos ODS realizados por indústrias, empresas e instituições de ensino, públicas e do terceiro setor com iniciativas para o alcance das metas no Paraná.

Durante cerimônia virtual realizada durante o Congresso Sesi ODS 2021, a ENGIE foi reconhecida em primeiro lugar na categoria Grande Indústria pela realização do projeto Mulheres do Nosso Bairro. Criado e implantado em 2020 como uma das iniciativas da companhia para enfrentamento dos males causados pela pandemia, voltado para as mulheres, um dos públicos mais impactados e que levará mais tempo para retornar às condições anteriores.

O programa consiste em iniciativas para fomentar o empreendedorismo e a geração de renda, além de oferecer cursos gratuitos de capacitação, informações sobre redes de apoio, ações de sensibilização e conscientização para combater a violência doméstica, e suporte à saúde.  Na primeira edição, das 28 iniciativas selecionadas no país, duas são do Paraná: o TECNOLOGIA NA TERAPIA CAPILAR, de Quedas do Iguaçu, e a NUTRIÁVIDA, de Saudades do Iguaçu.

Entre as instituições de ensino reconhecidas pelo Prêmio SESI ODS 2021, venceu o Colégio Estadual José de Anchieta, de Quedas do Iguaçu, participante de outro projeto da ENGIE, o TransformAção, que estimula o protagonismo de estudantes das escolas localizadas nos municípios do entorno das usinas para promoção de iniciativas conectadas aos ODS.

Ainda durante o Congresso, dessa vez no Prêmio Peça por Peça, das dez escolas premiadas, cinco contam com o suporte da ENGIE por meio do projeto TransformAção. Essa premiação reconhece as iniciativas que favorecem a transformação do ambiente escolar para o alcance específico do ODS 04 – Educação de Qualidade.

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Após desativação de praças de pedágio, Dnit assume manutenção de rodovias do Paraná

O Governo Federal, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), vai assumir a conservação de 1.877 quilômetros de rodovias federais paranaenses. A atuação da autarquia no estado se deve ao fim dos contratos com as concessionárias das estradas federais no Paraná, o que implicou na desativação das praças de pedágio.

As vias serão relicitadas em 2022, mas, as praças de pedágio das rodovias federais, operadas pelas concessionárias Econorte, Viapar e Rodovia das Cataratas, serão desativadas a partir da 0h deste sábado. Já os segmentos administrados por Caminhos do Paraná, Rodonorte e Ecovia terão as praças de pedágio desativadas a partir da 0h de domingo (28).

Para evitar congestionamentos e garantir a segurança dos usuários nas praças de pedágio, o Dnit e a Polícia Rodoviária Federal, em conjunto com o governo do estadual – por meio do Departamento de Estradas de Rodagem e a Polícia Rodoviária Estadual -, trabalham em soluções técnicas adequadas para melhorar o tráfego nesses locais. Durante o período sem as concessionárias, em função do fechamento dos pedágios, o fluxo de veículos no perímetro das praças será canalizado para as vias laterais das rodovias.

Nova concessão


O Ministério da Infraestrutura prepara a concessão de mais de 3 mil quilômetros de rodovias paranaenses. O projeto das Rodovias Integradas do Paraná engloba os trechos que estão sendo absorvidos pelo Dnit. A modelagem da nova concessão já está em análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O leilão e a assinatura de contato estão previstos para o primeiro semestre de 2022. A previsão é de que sejam investidos R$ 44 bilhões durante a vigência contratual.

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Startup Laura vai à Londres mostrar como sua tecnologia auxilia hospitais e operadoras de saúde a se posicionarem como healthtechs

A Laura, healthtech que utiliza a Inteligência Artificial para a coordenação do cuidado com os pacientes dentro e fora dos hospitais, desembarca no próximo dia 30 de novembro em Londres, na Inglaterra, para marcar presença na Giant Health, um dos maiores encontros sobre tecnologia e inovação na área da saúde no mundo. Cristian Rocha, CEO e cofundador da startup, será um dos palestrantes do evento e mostrará como a tecnologia implementada pela empresa dentro e fora dos hospitais tem impactado o sistema de saúde do Brasil.

Hoje, a startup já está presente em mais de 40 instituições de saúde (entre hospitais, operadoras e secretarias municipais de saúde) e graças aos seus recursos tecnológicos já analisou, desde 2016, mais de 11 milhões de atendimentos, auxiliando a reduzir as taxas de mortalidade hospitalar e internação, respectivamente, em 25% e 10%.

“É uma grande honra poder estar ao lado de grandes nomes e experts em saúde digital para poder palestrar sobre o impacto que a Laura promove na coordenação do cuidado com a saúde, dentro e fora dos hospitais, aqui no Brasil. Isso mostra, mais uma vez, que estamos seguindo o caminho certo, atrelando propósito com tecnologias de ponta para promover o empoderamento de pacientes e profissionais da saúde por meio da Inteligência Artificial”, comenta o diretor-executivo da Laura.

Na ocasião, Rocha mostrará exemplos práticos de como os recursos da empresa auxiliam operadoras de saúde e hospitais a também se posicionarem como healthtechs, bem como mostrar ao mundo como o Brasil também pode ser referência ao utilizar recursos da Indústria 4.0 em um setor, até então, mais tradicional. Para isso, será exemplificado como a Laura está estruturando e organizando os dados para gerar insights preditivos e valor para essas instituições, além de tangibilizar a aplicação de Inteligência Artificial pensada para a realidade de cada uma delas.

“O que ocorre em muitas instituições de saúde hoje em dia é que, sem a tecnologia, não há uma visão 360 de toda a jornada do paciente. Logo, não é possível, por exemplo, entender o histórico de comorbidades daquele indivíduo, bem como entender como fazer uma gestão mais efetiva para um cuidado especializado. Com isso, nós, da Laura, fornecemos soluções que permitem que essas instituições, sejam hospitais ou operadoras de saúde, possam se aproximar mais da chamada medicina de precisão e entender quais meios seguir para um cuidado assertivo e personalizado diante da realidade de cada paciente”, ressalta Cristian.

Um bom exemplo disso é a ferramenta Laura Care, disponível para as operadoras de saúde, em que os beneficiários poderão realizar atendimentos remotamente, via WhatsApp ou pela própria plataforma da operadora, recebendo direcionamentos da assistente virtual da startup. Durante o teleatendimento, os pacientes irão passar por uma pré-anamnese para relatar seus sintomas e, entendendo a gravidade, a inteligência artificial poderá realizar o acompanhamento diretamente ou encaminhar para um profissional da saúde via teleatendimento ou para um hospital, que já terá em mãos o histórico para dar prosseguimento no tratamento.

Já para a realidade dos hospitais, a empresa disponibiliza uma solução chamada Inteligência Clínica, que possibilita automatizar a coleta e as análises de dados por meio da Inteligência Artificial, permitindo acesso rápido ao histórico dos pacientes, emissão de alertas e atualizações instantâneas. Além disso, também desenvolveu a Laura Assistant, feature da solução, que disponibiliza três funcionalidades macro em um só lugar: gerenciamento de protocolos, hub de comunicação e suporte de decisão clínica, fazendo com que o acesso aos dados seja mais conciso e integrado com todas as equipes.

A Giant Health ocorrerá de forma híbrida e com transmissão online, e também contará com representantes de empresas de peso, como a Bayer, Novartis, Pfizer e Mckinsey & Company. Além das palestras, o evento também terá workshops e competições de startups de tecnologia na saúde para premiação.

Giant Health

Data: dias 30 de novembro e 1º de dezembro de 2021

Local: Business Design Centre, em Londres

Mais informações no site

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ABES promove em 01/12 encontro sobre a Nova lei de Licitações na área de TI

Sancionada no começo de abril de 2021, a nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei nº 14.133/21) substituirá três leis diferentes: a Lei de Licitação (Lei nº 8.666/93), a Lei do Pregão (Lei nº 10.520/02) e a Lei do Regime Diferenciado de Contratações (Lei nº RDC – 12.462/11), trazendo importantes mudanças para os processos de compras públicas. Entretanto, o tema ainda gera dúvidas e, para debater sobre o assunto, a ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software promove, no próximo dia 1° de dezembro, às 8h30, uma Mesa Redonda Virtual sobre a Nova lei de Licitações na área de TI, no qual os impactos desta legislação serão analisados por Lara Brainer, Diretora da Central de Compras no Ministério da Economia.

O evento, que é gratuito e terá tradução em libras, está alinhado com a criação do GT de Compras Públicas, em 2020, que visa apresentar propostas para a modernização, simplificação, transparência e maior segurança jurídica neste segmento de mercado, a partir da interlocução da associação com os poderes Executivo e Legislativo, além de sugerir estratégias que incluam as compras públicas como fator transformador dos serviços públicos, acelerador da economia digital e indutor da inovação, entre outras iniciativas.

A ABES segue firme em seu propósito de contribuir para a construção de um Brasil digital e menos desigual, no qual a tecnologia da informação desempenha um papel fundamental para a democratização do conhecimento e a criação de novas oportunidades para todos, de forma inclusiva e igualitária. “Estamos comprometidos em proporcionar conteúdos e serviços relevantes para nossos associados e mercado em geral. Faz parte do nosso objetivo assegurar um ambiente de negócios propício à inovação, ético, dinâmico, sustentável e competitivo globalmente”, declara Rodolfo Fücher, presidente da ABES.

Os convidados para a Mesa Redonda Virtual sobre a Nova lei de Licitações na área de TI são Lara Brainer, diretora da Central de Compras no Ministério da Economia; Ana Carolina da Motta, head of Public Policy AWS Brasil e coordenadora do Comitê de Compras Públicas da ABES; e Rodolfo Fücher, presidente da ABES.

Bate-papo sobre a Nova lei de Licitações na área de TI

Data: 01/12/2021

Hora: 08h30

Inscrições no link

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Agro mais eficiente: Tecnologias garantem redução de custos e contribuem para desenvolvimento do setor

Inovações como softwares de planejamento e ferramentas de simulação computacional ajudam empresas agrícolas a se manterem competitivas no mercado

O agronegócio é um dos setores que mais cresce no país, sendo visto como uma das grandes potências nacionais e responsável por cerca de 20% do PIB brasileiro. No entanto, isso não impede que os gestores e produtores agrícolas enfrentem desafios diários para manter seus negócios lucrativos, ainda mais considerando a quantidade de fatores capazes de interferir na produtividade. 

“Por conta da sua importância nacional e internacional, o mercado agrícola é muito competitivo e exige alta produtividade. Nesse cenário, vemos cada vez mais apostas tecnológicas buscando soluções para esses desafios que assolam o dia a dia no campo”, comenta Bernardo de Castro, presidente da divisão de Agricultura da Hexagon, empresa que desenvolve e fornece tecnologias agrícolas.

Já o engenheiro Rafael Vetturazzi, integrante da equipe técnica da ESSS, multinacional brasileira focada em simulação computacional, explica que “entramos em uma era em que as ferramentas tecnológicas deixam de ser apenas um instrumento de bem-estar para a sociedade e passam a representar um fundamento para o crescimento populacional projetado nas próximas décadas. A compra de uma hortaliça plantada no subterrâneo, semeada, regada e colhida por robôs, com absorção de clorofila através de LEDs ativados em frequências exclusivas para fotossíntese não será surpreendente nos próximos anos”. 

Para os especialistas, as inovações funcionam como aliadas, convertendo dados em informações inteligentes para aumentar os lucros por meio de planejamento otimizado, execução eficiente, controles de máquina precisos e fluxos de trabalho automatizados. 

Softwares garantem planejamento assertivo 

Assim como acontece em qualquer negócio, nas produções agrícolas o planejamento é uma das principais ferramentas para a tomada de decisões assertivas. Nesse sentido, hoje, o mercado já conta com tecnologias capazes de fazer diagnósticos e planejamentos confiáveis a serem seguidos, apontando inclusive quais serão as máquinas, a mão-de-obra e os insumos necessários para a execução ideal de cada operação e período do ano.

A solução HxGN AgrOn Planejamento de Operações, desenvolvida pela Hexagon, por exemplo, conta com um modelo de otimização que utiliza um algoritmo de programação linear para simular cenários e apontar aquele que representa o melhor custo x benefício. “Por conta da quantidade de variáveis e problemas envolvidos, em geral, as alternativas disponíveis e as combinações possíveis são muito complexas para que o gestor tome uma decisão sem o auxílio de uma ferramenta específica. Com este software, a assertividade das ações é garantida”, reforça Bernardo de Castro.

Levando em consideração variantes coletadas a partir de sensores e informações inseridas no sistema, a ferramenta demonstra como alocar os recursos existentes para a execução das operações com o máximo de aproveitamento possível. Além da maior produtividade, a funcionalidade promove economia através da redução do desperdício de mão-de-obra e de combustíveis de máquinas.

Simulação computacional gera economia

“O que vai decidir a corrida da inovação são as inovações eletrônicas, as melhorias evolutivas de segurança (ROPS), a eficiência dos componentes, além da regulamentação sobre a emissão de poluentes”, define Daniel Boniati, engenheiro da ESSS, que tem desenvolvido soluções para o setor dentro e fora do Brasil. 

Equipamentos autônomos têm capacidade de seguir rotas predefinidas para plantio e colheita com trabalho ininterrupto. Drones sobrevoam os campos e avaliam a saúde das culturas e as condições do solo. Sensores monitoram a quantidade de água e nutrientes no solo, ativando a irrigação e aplicações de fertilizantes. O segmento de robótica agrícola cresce de forma rápida, enquanto plataformas virtuais coletam dados das plantações. Estatísticas armazenadas e processadas em nuvem cruzam informações de produtividade, consumo de insumos, histórico de temperatura e níveis de chuva para efetuar recomendações ao agricultor em tempo real.

Todo esse contexto de equipamentos interconectados e coexistentes necessita de um bom funcionamento individual, resultando em economias significativas. Cada peça desse sistema complexo deve apresentar capacidade de execução plena e precisa. Nesse aspecto, a tecnologia é obrigatória no projeto e desenvolvimento de componentes. Com o auxílio de ferramentas de simulação computacional, é possível calcular estruturas para atender a demanda de trabalho ininterrupta, projetar o escoamento de partículas para uma semeadura precisa, reconhecer o perfil aerodinâmico para uma perfeita estabilização de drones e avaliar a recepção do sinal GPS em sistemas de controle.

Controladores reduzem desperdício de insumos  

Outra inovação que auxilia na redução de custos do campo é o controle de fertilizantes. Esse tipo de solução regula e automatiza a aplicação de insumos de forma inteligente, permitindo que cada parte do solo receba a quantidade ideal de fertilizantes e corretivos de acordo com suas características.

O presidente da divisão de Agricultura da Hexagon explica que essa distribuição é feita a partir de mapas georreferenciados , que são gerados com base em históricos de produtividade e análises do solo. “Além de espalhar corretamente os nutrientes, são reduzidas falhas e desvios de adubação, o que aumenta a produtividade e gera uma economia de cerca de 20% nos insumos aplicados”, complementa Bernardo de Castro.

De forma semelhante, também há a tecnologia de controle de pulverização, que ajuda no combate a plantas invasoras, pragas e doenças na lavoura. Esse controlador garante a distribuição da dosagem ideal de defensivos sem falhas de aplicação e ainda promove um desligamento automático de seção de pulverização em situações de sobrepassagem, evitando desperdícios. “Como a compra de herbicidas, inseticidas e fungicidas pesa no bolso, essa certeza de que os defensivos agrícolas serão utilizados no alvo e na quantidade ideal faz toda diferença para a lucratividade”, reforça.

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UTFPR aprova retomada presencial para o calendário letivo de 2022

Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) retoma as aulas presenciais no início do próximo semestre letivo, a partir de 3 de março de 2022. A decisão foi tomada no Conselho de Graduação e Educação Profissional (Cogep), considerando os altos índices de vacinação contra Covid-19 no Brasil, a queda dos números relativos à doença no Paraná e no país e as mudanças nas restrições impostas pelos governos municipal e estadual.

Considerando as orientações do governo federal para o retorno gradual e seguro ao trabalho presencial, conforme instrução normativa SGP/SEDGG/ME Nº 90, de 28 de setembro de 2021, em que alguns professores se encaixam nos grupos de risco, ainda será possível ofertar algumas turmas na modalidade remota. Essa modalidade também será possível para turmas com previsão de matrícula de estudantes maior que a capacidade máxima de uma sala de aula. 

Outra possibilidade interessante é o ensino hibrido, em que os professores poderão dividir a turma em grupos menores revezando a presença deles em sala de aula. Enquanto um grupo comparece presencialmente o outro estuda por meio de materiais disponibilizados. Essa estratégia de ensino possibilitará flexibilizar o número de estudantes presentes na sala de aula, conforme restrições vigentes.   

A partir do dia 1º de dezembro os setores administrativos do campus Curitiba da UTFPR voltam a funcionar normalmente, sem regime de escalas ou horários diferenciados. A partir do ano que vem os Restaurantes Universitários também retomam o atendimento à comunidade acadêmica. Durante a pandemia os RUs permaneceram fechados e os estudantes em situação de vulnerabilidade econômica foram atendidos por auxílios e entregas de cestas básicas.

Confira a prévia das principais datas do calendário acadêmico 2022:

Agenda do primeiro semestre de 2022:

  • De 03/01/22 até 01/02/22: Férias docentes
  • De 02/02/22 até 26/02/22: Planejamento e capacitação
  • Dia 24/02/22: Aula magna
  • Dia 03/03/22: Início do 1º semestre
  • Dia 06/07/22: Término do semestre
  • Entre 07/07/22 e 09/07/22: Conclusão de atividades docentes
  • Entre 11/07/22 e 25/07/22: Férias docentes

Agenda para o segundo semestre de 2022:

  • Entre 26/07/22 e 30/07/22: Planejamento e capacitação
  • Entre 01/08/22 e 10/08/22: Planejamento e capacitação
  • Dia 08/08/22: Aula magna e início das atividades para calouros
  • Dia 11/08/22: Início do 2º semestre
  • Dias 10, 11, 13, 14 e 15 de outubro: Planejamento e capacitação
  • Dia 21/12/22. Encerramento do semestre e conclusão de atividades docentes.
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Rodada de negócios conecta empreendedores de Foz do Iguaçu e impulsiona o desenvolvimento de inovação

Foto: Kiko Sierich/PTI

Negócios, networking e inovação. Com esse propósito, foi promovido na noite desta quarta-feira, (24), o Meet Up Conexão Empresarial. O evento reuniu empreendedores, startups e pequenas empresas, que puderam se conectar com ecossistema de Foz do Iguaçu, interagir, gerar novos negócios e conhecer as soluções de quem vem inovando.  

A iniciativa, do Conselho do Jovem Empreendedor (COJEFI), contou como parceiros a Associação Comercial e Empresarial de Foz (ACIFI), o Parque Tecnológico de Itaipu – Brasil (PTI-BR), Sebrae e o Sicoob.  

Mais de 20 empresas apresentaram suas soluções, em pitchs de até 2 minutos, evidenciando seus produtos e serviços e como estão contribuindo para transformar Foz do Iguaçu em um polo de inovação. Foram modelos de negócios em diferentes áreas: desde tecnologia, marketing, engenharia, pesquisa e comportamento do consumidor, cashback… e até da saúde humana e animal.  

Trocas e networking 

O Meet Up Conexão Empresarial também teve como foco a troca de informações e conexões com base nas necessidades e soluções das empresas.  

O Empreendedor Lucas Balkan, proprietário de uma loja no ramo de produtos naturais, participou do pitch e avaliou a realização da iniciativa de forma positiva. “O convite para participar desses evento foi muito importante porque fortalece a nossa vontade de empreender, sobre como fazer conexões, trocar ideias, conhecimentos e desenvolver cada vez melhor a nossa empresa”, comentou. 

Desenvolvimento 

Representando o PTI-BR, o analista de negócios, Rafael Campos, destacou o incentivo do Parque Tecnológico em iniciativas como essa. “Atividades com o propósito de gerar negócios, inovação e empreendedorismo voltados a sociedade fazem parte das ações para qual o parque tecnológico está atuando, trazendo todo o seu potencial em prol da missão que é o desenvolvimento da região”, afirmou.

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6 tendências tecnológicas para transformar os bancos digitais

Por Ricardo Mattiello é diretor de contas estratégicas da CommScope

Em 2020, as instituições financeiras da América Latina enfrentaram um dos seus momentos mais críticos, e o fechamento temporário de todas as agências bancárias obrigou o setor a repensar a definição de banco digital e transformar a experiência dos clientes, mediante a aplicação de inovação e tecnologias como Big Data e Analytics.

No Brasil, em particular, o avanço da digitalização foi expresso, por exemplo, no desempenho das fintechs, que apenas em 2019 haviam recebido US$ 900 milhões em investimentos, correspondentes a 35,6% de todo o capital destinados a startups naquele ano. Em 2020, esses investimentos mais do que duplicaram e atingiram US$ 1,9 bilhão, o que levou o país a ficar em primeiro lugar no ranking dos ecossistemas de fintechs na América Latina e entre os maiores do mundo. Somam-se a esses, os vultuosos investimentos feitos pelos bancos de varejo tradicionais que cada vez também estão mais digitais.

Esse movimento se intensificou com a implantação do Pix pelo Banco Central do Brasil, em novembro de 2020, que impulsionou ainda mais o sistema de pagamentos eletrônicos instantâneos. Pesquisa do Sebrae e da Fundação Getúlio Vargas mostrou que, em setembro de 2021, 77% dos negócios de pequeno porte do país já utilizavam o Pix e, entre as empresas que aderiram, a queda no faturamento foi 11% inferior à registrada entre as que ainda não utilizavam esse meio de pagamento.

Mesmo com o controle da pandemia de Covid-19, a expectativa é de manutenção do crescimento do segmento de digital banking, amplamente adotado pelos consumidores, que já se habituaram às suas facilidades. A seguir, destacamos algumas tendências tecnológicas que serão fundamentais para transformar ainda mais o digital banking.

Experiência digital do usuário

Hoje em dia é importante que os bancos forneçam uma funcionalidade digital que seja ao mesmo tempo simples e rápida, não só para a abertura de uma nova conta como para fazer as movimentações e solicitar um empréstimo. No entanto, as organizações devem também se concentrar nos processos internos, nos procedimentos e no fluxo de dados para permitir o trâmite de serviços bancários rapidamente e, assim, satisfazer as crescentes demandas dos clientes.

Em alguns casos, as instituições financeiras podem separar sua camada de apresentação externa de sua camada de dados de back-office para criar experiências melhores para o consumidor digital. Além dos serviços convencionais, é preciso oferecer uma experiência simples e personalizada, que encante e fidelize o usuário.

Inteligência artificial para a análise preditiva

Os especialistas em marketing financeiro enfrentaram um grande desafio com a pandemia, pois a comunicação a respeito do fechamento de agências precisou se transformar rapidamente em mensagens e instruções de como utilizar ferramentas digitais. Em 2021, iniciou-se a próxima evolução do marketing financeiro, apoiada por recursos avançados de inteligência artificial para a realização de análises preditivas.

Como resultado, surgiram tendências como websites personalizados, recomendações financeiras em tempo real e um nível de capacidades de prova e aprendizagem muito além do que se imaginava há alguns anos. Embora ainda existam instituições que não as possuem, essas tecnologias se tornaram um requisito essencial para a transformação digital e para o sucesso do setor financeiro.

Migração para a borda

A computação em nuvem não deixou de ser uma preocupação em termos de segurança de informação e acessibilidade de dados. Nesse aspecto, combinada com a Edge Computing, ela  cria uma arquitetura mais distribuída, que ajudará a melhorar a capacidade da rede em lidar com as ferramentas de internet das coisas e com outros aplicativos de baixa latência.

Ao transferir parte da carga computacional para a borda da rede, deixa-se de usar servidores centralizados, de maneira que são aproveitadas as capacidades computacionais que não estão sendo exploradas. Além disso, a computação de borda oferece enormes oportunidades de crescimento, por isso provedores tradicionais de conteúdo e empresas de muitos outros setores verticais começaram a investir em Edge Computing.

Investimento em cibersegurança

Como vimos anteriormente, melhorar a experiência do cliente é uma prioridade corporativa, e isso está conectado ao aumento do investimento em soluções tecnológicas de privacidade e segurança. Na conectividade física nos data centers, cada conexão de cabeamento é uma porta de entrada para a rede do banco, e pode ser difícil de detectar e evitar acessos não autorizados. Para esses casos, soluções tecnológicas de Automated Infrastructure Management (AIM) são de grande ajuda, pela sua capacidade de acompanhar todas as alterações na camada física em tempo real e rastrear conexões não autorizadas.

Redefinir os espaços de trabalho
As instituições financeiras, como muitas outras empresas, estão reconsiderando sua forma de trabalhar. À medida que a pandemia se estendia de semanas para meses, o trabalho remoto foi se tornando normal, e não se espera um regresso total aos espaços tradicionais de escritórios corporativos no futuro próximo. Agora começaremos a ver escritórios mais flexíveis, e muitas organizações tratarão o home office como realidade, enquanto procuram encontrar novas formas de reduzir custos para competir com as organizações digitais.

Aprendizado de máquina como necessidade financeira

Machine Learning é um ramo da inteligência artificial que utiliza dados para permitir que as “máquinas” aprendam a realizar tarefas por si mesmas. Essa tecnologia já é uma realidade, utilizada em previsões automáticas de resposta por e-mail, assistentes virtuais, sistemas de reconhecimento facial e agora também no setor bancário.

Em serviços financeiros foram identificadas quatro áreas principais para a aplicação do aprendizado de máquina: a automatização, a personalização, as interações homem-máquina e a segurança. Por exemplo, para a detecção de fraudes, o aprendizado de máquina utiliza técnicas de identificação de anomalias e outros tipos de modelos de reconhecimento de padrões, para detectar qualquer risco à rede do banco.

Esses recursos são essenciais para transformar o banco digital e oferecer um serviço melhor para os usuários de toda a América Latina. O desafio para os clientes é conhecer e dominar os novos aplicativos que as instituições financeiras colocam à sua disposição, para permitir que possamos realizar qualquer trâmite bancário sem a necessidade de ir a uma agência, garantindo a nossa saúde e nosso bem-estar, mesmo depois da pandemia.

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Empresas de Maringá estão entre as melhores empresas de TI para trabalhar no Brasil

Em sua 16ª edição, o ranking Melhores Empresas para Trabalhar em TI 2021 recebeu números recordes de inscrição. Ao todo, 763 empresas submeteram-se ao selo, representando um universo de 395 mil funcionários.

A iniciativa, realizada pelo Great Place To Work (GPTW) e divulgada com exclusividade pela IT Mídia, reconhece as empresas cujos esforços garantem os melhores lugares para talentos se desenvolverem em tecnologia.

A cidade de Maringá tem sido muito bem representada em diversos rankings do GPTW. E, no que tange o setor de TI do Brasil, não poderia ser diferente. Quatro empresas com sede na cidade aparecem no ranking de 2021: Elotech (53º), Matera (42º), DB1 Group (13º) e TecnoSpeed (11º). Todas estão presentes na categoria Médias Empresas.

Ecossistema consolidado e futuro parque tecnológico fomentam o segmento de TI em Maringá

Cada vez mais consolidada como o segundo maior polo de TI do Paraná, Maringá abriga cerca de 400 empresas e 5.000 profissionais de tecnologia da informação. A expectativa é que o novo parque tecnológico reúna em um só espaço toda a infraestrutura necessária para a atuação de todas essas empresas.

O espaço conta com 180 mil m² e será um hub do ecossistema de tecnologia, com espaço para participação de universidades, por meio de centros de pesquisas e de inovação, ambientes de co-working voltados para o desenvolvimento de startups, espaços de criação, como FabLab, áreas comuns de alimentação, estacionamento, creches, locais para reuniões, debates, treinamentos, entre outros.

Atualmente, o Paraná é o segundo estado mais tecnológico do país e o segundo que mais investe em ciência e em tecnologia, atrás apenas de São Paulo. O Parque Tecnológico de Maringá é um dos 16 parques certificados pelo governo do estado para acessar recursos estaduais. O objetivo é criar ecossistemas mais unificados e sofisticados para empresas, incubadoras e instituições de pesquisa compartilharem conhecimento, equipamentos e recursos.

O ranking GPTW

O ranking, elaborado pelo Great Place to Work (GPTW), mensura o índice de confiança dos funcionários com o ambiente de trabalho e analisa as melhores práticas de gestão de pessoas, entre outros quesitos.

O reconhecimento do GPTW busca identificar a qualidade do ambiente de trabalho e da cultura organizacional. Por meio de uma pesquisa realizada com os colaboradores, o estudo resulta no apontamento da percepção que os membros do time têm sobre a empresa e os gestores. Este mapeamento certifica se a empresa apresenta um bom ambiente de trabalho, por meio do índice de confiança. 

A pontuação final do índice de confiança se baseia em cinco pilares:

●        Credibilidade – avalia se os colaboradores da empresa consideram seus gestores confiáveis, bem como as percepções deles em relação à comunicação, à competência e à integridade das lideranças.

●        Camaradagem – avalia o sentimento de companheirismo, considerando o nível da proximidade entre os colaboradores, a hospitalidade e a comunicação dentro da empresa.

●        Imparcialidade – avalia a imparcialidade das lideranças e busca medir quanto os colaboradores consideram as práticas e as políticas de gestão justas.

●        Respeito – avalia o quanto os colaboradores se sentem respeitados por seus gestores, o que ajuda os colaboradores a se sentirem confortáveis e seguros para se expressarem livremente.

●        Orgulho – avalia a relação que os colaboradores têm com as funções exercidas, o trabalho em equipe e o ambiente de trabalho.

O resultado desse estudo ajuda as organizações a entenderem as práticas existentes e a traçar um plano de ação para melhorar não só os processos, mas também todo o clima organizacional, por meio de dados concretos que auxiliam a tomada de decisão, a atração de melhores talentos e o fortalecimento da marca.

Prêmios e crescimento do Grupo DB1

Esta é a 12ª participação do Grupo DB1 no ranking das Melhores Empresas para Trabalhar em TI, que está entre os mais importantes do Brasil e a cada ano que passa atrai mais empresas.

“Transformar pessoas e organizações por meio da tecnologia e levar prosperidade para todos é uma das nossas mais importantes missões. Estar entre as melhores empresas em vários rankings do GPTW em 2021 é uma prova do nosso empenho e dedicação em melhorar sempre”, diz Ilson Rezende, fundador e CEO do Grupo DB1.

Comemorando 21 anos de existência em 2021 e crescendo de forma contínua, o Grupo DB1 superou a marca de 780 colaboradores. Para ter uma ideia, somente em 2021, a empresa abriu mais de 479 postos de trabalho e continua com diversas vagas abertas, que podem ser acessadas em https://bit.ly/3oXwhJz.

Este ano, o Grupo DB1 também foi classificado pelo GPTW Brasil como a 12ª melhor empresa de médio porte para se trabalhar no Brasil, além da 6ª posição no ranking do Paraná.

“Estamos muito honrados porque tudo isso é resultado do nosso foco na valorização das pessoas, que é a força motriz por trás de cada entrega que fazemos”, finaliza Ilson Rezende.

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Paraná Clínicas amplia atuação em Londrina com a construção de um Centro Integrado de Saúde

A Paraná Clínicas, empresa do Grupo SulAmérica, inicia sua expansão de atividades a partir de novembro, em Londrina, com objetivos de aumentar o número de vidas atendidas, médicos credenciados e construção de um Centro Integrado de Medicina, uma das marcas registradas da operadora.

Segundo Raquel Giglio, vice-presidente de Saúde e Odonto da SulAmérica, a marca tem buscado expandir sua atuação e esta região é estratégica. “A SulAmérica vem investindo na expansão por todo o país, e essa presença de forma mais consolidada em Londrina reforça nossa forte atuação no Sul do Brasil, mercado com importante potencial de crescimento.”

Com mais de 51 anos no mercado, a Paraná Clínicas possui como referência e diferencial a sua qualidade de atendimento por meio de uma gestão verticalizada, que garante aos beneficiários um atendimento acolhedor, humanizado e integrado.

A rede credenciada da Paraná Clínicas é uma das mais completas e estruturadas do Estado, com mais de 3.800 profissionais e mais de 100 mil vidas atendidas. “A nossa gestão é referência quando falamos em planos de saúde. Normalmente, as pessoas vão às suas consultas em diversas especialidades e precisam relatar todo seu histórico aos profissionais. No modelo de atuação da Paraná Clínicas, conseguimos que todos os registros fiquem seguros e os profissionais tenham acesso, garantindo, assim, diagnósticos mais precisos”, ressalta Dr. Carlos Mortean, diretor da Paraná Clínicas.

Com tantas referências de qualificação, em setembro de 2020, a Paraná Clínicas foi adquirida pela SulAmérica. Fazem parte do modelo de negócio da operadora centros clínicos e um hospital-dia. Em fevereiro de 2021, passou a atender em sua rede própria os segurados SulAmérica em Curitiba e Região Metropolitana e anunciou, ainda, o lançamento de um novo Centro Integrado de Medicina (CIM) em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Para Juliano Tomazela, diretor de Estratégia e Produtos de Saúde e Odonto da SulAmérica, a empresa está atenta às movimentações de mercado e vê em Londrina e região uma grande carência de planos empresariais. “Somos referência em planos empresariais no Paraná pela velocidade com que conseguimos nos adaptar aos novos momentos, e estamos sempre atentos à movimentação de mercado. Por isso, acreditamos que essas cidades são estratégicas e potenciais para consolidarmos ainda mais esses dois nomes como referência em saúde e atendimento à população.”

Com a pandemia de Covid-19, a operadora foi uma das pioneiras no atendimento remoto de seus pacientes, não os deixando desassistidos. A plataforma utilizada, DocWay, é uma das mais confiáveis do mercado e contou, em 2020, com uma base própria de mais de 4,5 mil médicos e mais de 10 milhões de beneficiários. As funcionalidades ampliam ainda mais os serviços oferecidos pelo Telecorona, ofertando atendimento sem burocracia, sem filas e, principalmente, mantendo a humanização necessária.

Inauguração do Centro Integrado de Medicina na região

Seguindo as diretrizes da Paraná Clínicas, empresa do Grupo SulAmérica, no segundo semestre de 2022 está prevista a inauguração de um Centro Integrado de Medicina, com capacidade para realizar mais de 20 mil atendimentos por mês.

As unidades dos CIM´s possuem atendimentos de diversas especialidades, além de odontologia. É também possível participar de um dos programas de maior sucesso da operadora, o Priori – Programa de Coordenação de Cuidados. Criado em 2012, o serviço engloba diversas atuações em saúde com o objetivo de gerenciar e monitorar pacientes que precisam de maior atenção. “Recentemente, reformulamos o Priori e, mais uma vez, ele se firmou como um programa de sucesso e de reconhecimento por pacientes e corpo clínico. Somente em 2020 foram realizadas mais de 40 mil teleconsultas”, afirma Dr. Carlos Mortean.

Em Londrina, o objetivo é ampliar cada vez mais a atuação da Paraná Clínicas, já são credenciados mais de 200 profissionais e a expectativa é oferecer atendimento a mais de 3 mil vidas em 2022.

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Crescimento da produção de caminhões e agronegócios aquecem locação de veículos pesados

O aumento da produção de caminhões e o crescimento dos agronegócios estão gerando impactos positivos no segmento de veículos pesados, segundo a Ouro Verde, uma das maiores empresas do segmento.

A produção de caminhões dobrou no país de janeiro a setembro deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando 58,1 mil unidades, conforme dados da Anfavea. Já o PIB do agronegócio cresceu quase 10% no primeiro semestre deste ano, comparado com os primeiros seis de 2020, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

“Neste contexto, vimos a demanda por caminhões e equipamentos agrícolas aumentar 34,5% nos primeiros nove meses deste ano, na comparação com o mesmo período de 2020. Inclusive, dobramos a nossa equipe de consultores comerciais devido à alta demanda”, afirma Marluz Cariani, head comercial da área de Pesados da Ouro Verde.

O segmento de veículos pesados é uma das principais frentes de negócios da companhia, com frota formada por caminhões, equipamentos e maquinários para os segmentos de agronegócio, saneamento, infraestrutura, construção civil, industrial, florestal, mineração, portos, entre outros, com atuação nacional e contratos que variam entre três e sete anos.

“São segmentos que necessitam de veículos bem específicos e equipamentos de ponta e também requerem expertise para manejá-los. Por isso, desenvolvemos uma plataforma full service, oferecendo locação, manutenção e operação de automóveis, caminhões, equipamentos agrícolas e de construção ao mercado”, explica o executivo. Com mais de 48 anos no mercado, a Ouro Verde é pioneira na gestão de frotas no segmento de cana-de-açúcar, que atende há mais 30 anos.

Frota maior para agilizar as entregas

Com a falta de componentes afetando o mercado automotivo, a Ouro Verde tem investido de forma significativa na ampliação de frota para atender mais rapidamente os clientes. No terceiro trimestre deste ano, a frota total cresceu 44% em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando 31.142 veículos, após recorde histórico no volume de investimento em um mesmo ano, com R﹩ 1,138 bilhão em recursos aplicados nos nove primeiros meses de 2021. Deste total, 8.670 unidades são do segmento de pesados.

“Aliás, nos primeiros nove meses deste ano, a companhia realizou o maior volume de investimentos da nossa história. Já superamos em 64% todo o valor aplicado em 2020 e, quando comparamos com os primeiros nove meses do ano passado, o crescimento foi de 132,9%. Além dos veículos atualmente disponíveis para locação, já estamos negociando as novas unidades para 2022. O segmento de pesados requer antecipação”, ressalta Marluz Cariani.

A terceirização, gestão de frotas e de mão-de-obra especializada para o manuseio de maquinários e equipamentos da Ouro Verde gerou receita líquida de serviços de R﹩ 468 milhões nos primeiros nove meses de 2021 – um crescimento de 18,6% no comparativo direto com o mesmo período do ano anterior.

Na avaliação do terceiro trimestre de 2021, a divisão de máquinas e equipamentos pesados registrou receita líquida de R﹩ 144,7 milhões, crescimento 13,1% em relação ao 3T20, impulsionado pela ampliação da receita líquida de serviços do segmento em 13,4% e pelo aumento de 12,4% na receita gerada com a venda de ativos.

Em setembro, a companhia recebeu um aporte de aproximadamente US﹩ 40 milhões da sua controladora Brookfield, para suportar a expansão dos negócios no mercado nacional. A gestora considera incrementar essa rodada de investimento com mais US﹩ 60 milhões, a serem destinados no momento oportuno.

“Seguimos preparados para contribuir com a expansão do transporte rodoviário e a produção agropecuária no próximo ano”, diz o executivo.

Quem pode terceirizar?

Empresas de logística, indústrias, transportadoras, grandes embarcadores e até trabalhadores autônomos ligados a diversas atividades, em especial as agrícolas, farmacêuticas, varejo e e-commerce estão entre os públicos que podem ser beneficiados pela modalidade.

Além da agilidade no processo, há uma série de benefícios gerados pela terceirização de frotas de caminhões para o transporte rodoviário de cargas, que cavalos mecânicos, ¾, toco e truck, todos equipados com implementos de acordo com a necessidade do cliente.

Uma das vantagens da terceirização de ativos é a possibilidade de contratar serviços adicionais de manutenção corretiva e preventiva, e até mesmo a gestão da frota, em que um especialista faz toda a seleção, contratação e o treinamento dos operadores desses ativos.

“Um dos diferenciais da Ouro Verde é o desenvolvimento de soluções customizadas para atender clientes de diversos segmentos, oferecendo além da locação de veículos, serviços de manutenção corretiva e preventiva, para que a frota esteja sob cuidados constantes. Isso é possível por conta de uma rede de manutenção com abrangência nacional, atendendo frotas em rodovias de todo o país”, destaca Cariani.

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