Tecnologias digitais assumem papel crucial na inovação de grandes empresas, aponta Accenture Technology Vision 2014

Os dias das startups inovadoras, focadas em tecnologia, como os únicos agentes de disruptura no mercado e com crescimento mais rápido do que seus concorrentes maiores e mais tradicionais podem estar perto do fim. De acordo com novo relatório da Accenture (NYSE: ACN), as grandes empresas começam a aproveitar de seus tamanhos, capacidades e escala para se transformar em companhias verdadeiramente digitais e garantir inovações aliadas à resultados de negócios.

O Accenture Technology Vision 2014 identifica seis tendências tecnológicas que possibilitam às grandes empresas juntar-se às startups – previamente reconhecidas como agentes que ultrapassam os limites da inovação e tiram partido das tecnologias digitais para ter vantagens competitivas. O relatório constata que as empresas mais importantes buscam por estratégias digitais por meio da mobilidade, Analytics e computação em nuvem para melhorar processos de negócios, tirar proveito da inteligência em tempo real, expandir os limites das forças de trabalho tradicionais e transformar a forma como os dados são gerenciados e aplicados.

“Vemos grandes empresas com recursos, escala e estímulo que se reinventam graças à transformação digital e que agora reafirmam a liderança em seus mercados”, explica Paul Daugherty, diretor-global de tecnologia da Accenture. “As empresas líderes tem adotado tecnologias digitais para estimular seus processos de forma mais eficaz e transformar a maneira como elas encaram o mercado, colaboram com seus parceiros, envolvem-se com os clientes e gerenciam transações. A tecnologia digital torna-se rapidamente parte da estrutura de seu DNA operacional e elas estão prestes a se tornar as donas do poder digital do futuro”.

As seis tendências identificadas são:

A união entre o mundo físico e digital – Quando a inteligência chega ao limite: O mundo real se funde com o on-line com dispositivos móveis, objetos e dispositivos inteligentes que fornecem informações em tempo real. Esta nova camada de inteligência conectada aumenta as capacidades da força de trabalho, automatiza processos e incorpora as máquinas em nossas vidas. Para os consumidores, isso proporciona novos níveis de capacitação; para as organizações, receber dados relevantes em tempo real significa que máquinas e funcionários podem agir e reagir de forma mais rápida e mais inteligente em praticamente qualquer situação. Na área da saúde, por exemplo, a Philips criou um aplicativo piloto do Google Glass (TM) que permite que os médicos usem o visor para monitorar simultaneamente os sinais vitais de um paciente e reagir às evoluções de processos cirúrgicos, sem a necessidade de afastar-se do paciente ou procedimento.

Da força de trabalho ao crowdsourcing – A ascensão da empresa sem fronteiras: imagine uma força de trabalho que transcende seus funcionários, formada de qualquer indivíduo disposto e conectado à Internet. A tecnologia agora permite que as organizações aproveitem grandes conjuntos de recursos em todo o mundo, assim como empresas como a MasterCard Incorporated e o Facebook Inc. fazem através de organizações como Kaggle Inc. – uma rede global de cientistas da computação, matemáticos, e cientistas de dados, que competem para resolver problemas que vão desde encontrar os melhores voos até otimizar localizações de lojas de varejo. Canalizar esses esforços para alcançar os objetivos de negócio é um desafio, mas a oportunidade é enorme: aproveitar uma força de trabalho imensa e ágil que está não só bem adequada para a resolução de alguns dos mais difíceis problemas de negócios de hoje, mas que também, em muitos casos, está motivada o suficiente para fazê-lo gratuitamente.

Cadeia de fornecimento de dados – Mudar a forma como os dados são tratados para ampliar a circulação das informações: As tecnologias de dados evoluem rapidamente, mas a maioria vem sendo adotada de forma fragmentada. Como resultado, os dados empresariais são muito subutilizados. No momento, apenas uma em cada cinco organizações integra dados em toda a empresa. Para obter o verdadeiro valor em potencial dos dados, as empresas devem começar a tratá-los mais como uma cadeia de fornecimento, permitindo seu fluxo fácil e útil através de todas as suas organizações, e, eventualmente, também ao longo de seus ecossistemas. Empresas como Google Inc. e Walgreens Co. adotaram esta abordagem através da abertura de APIs (interfaces de programação de aplicativos); mais de 800 mil websites já utilizam os dados do Google Maps TM, e desenvolvedores terceirizados são capazes de incluir em seus aplicativos a capacidade de ler códigos de barras de frascos de remédios sob prescrição do Walgreens, para que as pessoas possam fazer um novo pedido para as receitas.

Aproveitando a hiperescala – o hardaware está de volta (e, na verdade, nunca havia desaparecido): O mundo do hardware é agora um caldeirão de inovação, à medida que a demanda por centros de dados maiores e mais rápidos, aumenta. Os avanços em áreas como consumo de energia, processadores, memória de estado sólido, e arquiteturas de infraestrutura, estão dando às empresas novas e maciças oportunidades ampliar suas escalas, aumentar a eficiência, reduzir custos, e permitir que seus sistemas executem em níveis mais elevados do que nunca. À medida que as empresas digitalizam seus negócios, cada vez mais elas verão o hardware como fundamental para possibilitar sua próxima onda de crescimento.

Negócios de Aplicativos – Software como uma competência essencial no mundo digital: Ao imitar a mudança no mundo do consumidor, as empresas estão adotando rapidamente aplicativos para ter maior agilidade operacional. De acordo com a pesquisa da Accenture, 54% das equipes de TI de melhor desempenho já implementaram lojas de aplicativos corporativos, facilitando esta mudança para aplicativos simples e modulares para os funcionários. Os líderes de TI e os líderes de negócios devem estabelecer o papel de cada um no desenvolvimento de aplicativos em suas novas organizações digitais, pois a pressão para a mudança é motivada pelo negócio. Eles também devem transformar o próprio processo de desenvolvimento de aplicativos, a fim de tirar partido das novas tecnologias rapidamente, apoiar iterações regulares de software, e, em última análise, acelerar o crescimento de negócio.

Arquitetando a resiliência – “Criado para sobreviver ao fracasso” é o mantra do negócio incessante: Na era digital, as empresas devem apoiar as exigências incessantes impostas sobre seus processos, serviços e sistemas. Isso gera um efeito cascata em toda a organização, especialmente no escritório do Diretor de Informação onde a necessidade de infraestrutura “sempre ligada”, pode significar a diferença entre “business as usual” (em inglês, tudo como sempre) e a erosão do valor da marca. Empresas, como a Netflix, Inc. que usa ferramentas de teste automatizadas para atacar, deliberadamente, seus sistemas, como um meio para aumentar a sua resiliência, estão entre os líderes de TI atuais. Essas empresas garantem que seus sistemas sejam projetados e criados para o fracasso, tirando partido das tecnologias modulares e processos de teste avançados em vez de projetar especificações.

“Essas tendências-chave são baseadas naquelas que temos visto ao longo dos últimos dois anos”, continuou Daugherty. “No ano passado, declaramos que todo negócio é um negócio digital, seja ele reconhecido por seus líderes ou não. Agora, vemos que as tecnologias digitais percorrem todos os aspectos dos negócios com o mais alto desempenho. Analisando as mudanças na tecnologia e o impacto que estão tendo sobre as estratégias e prioridades operacionais das organizações em todo o mundo, acreditamos que há enormes oportunidades para todos os executivos do alto escalão serem agentes de perturbação digital – para reinventar e redefinir seus negócios e criar uma vantagem competitiva duradoura.”

Há quase 15 anos a Accenture faz uma análise sistemática sobre o cenário empresarial, para identificar as tendências de TI emergentes que possuem o maior potencial de provocar mudanças nas empresas e indústrias.

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Intec recebe nova empresa incubada

A Incubadora Tecnológica de Curitiba (Intec), que funciona no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), conta com uma nova incubada, a SaaS Ambiental, empresa constituída em Joinville, desde 2010, que produz um software especialista voltado para atendimento da norma NBR ISO/IEC 17025:2005 para laboratórios analíticos e de medição.
Desde sua fundação, a SaaS Ambiental vem investindo em projetos de apoio à pesquisa. De 2010 a 2012 a empresa não atuou comercialmente no mercado, dedicando-se exclusivamente à construção e a implantação do software.
Em 2013 se estabeleceu no mercado local, aumentando consideravelmente a carteira de clientes. A empresa considera que em 2014, com a incubação, terá o aumento de novos projetos. Para o diretor comercial da SaaS Ambiental, Julio Cezar Sary, a parceria será um sucesso. “Entendemos que uma visão crítica da Intec pode nos dar a certeza que estamos no caminho certo. Trouxemos dois projetos para a incubadora e esperamos mais visibilidade no mercado”, diz Sary.
Segundo o diretor-presidente do Tecpar, Júlio Felix, o sucesso da empresa é o sucesso do Tecpar. “Desejamos uma boa estadia na Intec e o bom desempenho da empresa é reflexo do nosso trabalho. Nós queremos que os negócios da SaaS Ambiental virem um “case” de sucesso. A área da saúde é uma área relevante para o Tecpar e um dos principais campos de atuação”.
A Intec
A Intec é incubadora pioneira no Paraná, considerada uma das melhores do Brasil. Os cinco critérios principais para pleitear uma vaga são: inovação (desenvolvimento de produto novo, complementar a algum existente, nacionalização de tecnologias ou desenvolvimento de similar), disposição de capital mínimo para investimento inicial, plano de negócios desenvolvido, equipe com formação em áreas complementares e, ainda, é importante que a empresa já tenha alguma iniciativa preliminar – no caso de produto, seria um protótipo ou uma requisição de patente.

Fonte: Tecpar

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4Results amplia equipe e área de atuação em implantação e suporte do Microsoft Dynamics AX

Em uma entrevista para o progrma de tv Valor Agregado, Cristiane Werner, diretora executiva da 4Results e Diocalisto Breis, diretor comercial, falam sobre os planos da 4Results para 2014. A empresa aumenta a equipe para se fortalecer como grande parceiro Microsoft na implantação e suporte do Dynamics AX. A 4Results iniciou o ano comemorando a participação em um novo projeto do AX na Federação das Indústrias do Paraná e projeta dobrar o faturamento com maior participação no sul e no sudeste do Brasil.

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Positivo Informática registra vendas de mais de 3 milhões de PCs e tablets em 2013

A Positivo Informática anuncia hoje os dados preliminares e não auditados de volume e receitas referentes ao quarto trimestre (4T13) e ao exercício de 2013. As comparações referem-se ao quarto trimestre de 2012 (4T12) e ao ano de 2012.

As vendas do 4T13 totalizaram 802,8 mil computadores e tablets, crescimento de 19,1%. O desempenho do período possibilitou a realização da maior receita trimestral da história da companhia e a superação da marca de 3 milhões de PCs e tablets vendidos no ano, expansão de 27,6% em relação a 2012. Destacaram-se as vendas de tablets, que registraram crescimento de 96,6% no 4T13, com volume de 134,1 mil. No ano, foram vendidos 507,9 mil tablets. No segmento de PCs, foram comercializadas 668,6 mil unidades no 4T13 e 2,6 milhões no ano.

No mercado de varejo, as vendas registraram 485,0 mil equipamentos no 4T13, sendo 425,1 mil PCs e 59,9 mil tablets. Em 2013, as vendas no varejo atingiram 1,809 milhão de unidades, um volume estável em relação a 2012, somando 1,673 milhão de PCs e 136,6 mil tablets. A comercialização de celulares totalizou 97,9 mil unidades, crescimento de 87,3% no 4T13. No ano de 2013, foram vendidos 266,8 mil aparelhos, expansão de 410,2%, sendo representados por 191,3 mil feature phones e 75,5 mil smartphones.
O volume de vendas para governo no 4T13 foi de 245,8 mil equipamentos, crescimento de 106,3%, composto por 187,1 mil PCs, aumento de 112,1%, e 58,7 mil tablets, crescimento de 89,9%. Em 2013, as vendas alcançaram 1,030 milhão de equipamentos, crescimento de 127,1%. Para 2014, a companhia abre o ano com uma carteira de entregas de cerca de 50 mil tablets no Brasil e mais de 600 mil PCs, dos quais 350 mil no Brasil e 250 mil na Argentina.

As vendas corporativas totalizaram 71,9 mil PCs e tablets, crescimento de 114,9%. No período, a companhia acelerou suas vendas diretas para grandes empresas e manteve uma performance destacada em sua plataforma de vendas indiretas. No ano, as vendas no segmento registraram 234,9 mil equipamentos, crescimento de 61,6% em relação a 2012.
A receita bruta foi de R$ 843,1 milhões no 4T13, novo recorde trimestral, representando crescimento de 16,7% em relação ao 4T12. Em 2013, a receita bruta atingiu R$ 2,8 bilhões, crescimento anual de 21,2%. Acompanhando o comportamento da receita bruta, a receita líquida apresentou crescimento de 17,9% no 4T13, totalizando R$ 769,1 milhões. Em 2013, atingiu R$ 2,6 bilhões, aumento de 22,1%.

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Curitiba é destaque de ranking “The 8 Smartest Cities in Latin America” de publicação americana sobre inovação

Curitiba ganha destaque em uma publicação internacional por estar entre as cidades da América Latina que são líderes no uso de tecnologia, inovação e planejamento urbano para melhorar o modo de vida dos cidadãos. A Fast Company, responsável pela publicação da www.fastcoexist.com , é um dos principais grupos de mídia do mundo a tratar de inovação, ética econômica (ethonomics), liderança e design para inspirar os leitores a criar um futuro melhor para economia e população.
No quadro abaixo, você vê a “Roda das Cidades Inteligentes” que determina a classificação dos centros urbanos que se destacam em inovação. O uso integrado da Tecnologia da Informação é um dos principais indicadores para se alcançar um bom resultado. Também pesam mobilidade, modo de vida, planejamento urbano e desenvolvimento da economia local. Veja também a íntegra da publicação em inglês.

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Setor de TI de Curitiba ganha destaque com associativismo e aproximação do Poder Público

Em 2013, a Assespro-PR, o Arranjo Produtivo Local de Software de Curitiba e a Cenetic – Central de Negócios de Tecnologia da Informação reforçaram o trabalho dos últimos anos no sentido de sensibilizar o Poder Público sobre a importância da valorização e do incentivo às empresas locais de base tecnológica. Em uma entrevista ao programa de tv Valor Agregado, líderes do setor de TI da capital do Paraná falam sobre avanços e planos para 2014.

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Parque de Software de Curitiba aposta em visibilidade internacional para buscar expansão

Nos últimos anos, o Parque de Software de Curitiba tem recebido delegações de vários países em visitas para busca de parcerias internacionais no setor de tecnologia. Em uma entrevista para o programa de tv Valor Agregado, o coordenador da Associação do Parque de Software Jefferson Bellenda fala sobre o interesse global por Curitiba e os planos da entidade para 2014.

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Fiep adota Dynamics AX da Microsoft. 4Results participa do projeto.

via Baguete

A Federação de Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) vai investir R$ 3,4 milhões na implementação do sistema de gestão Dynamics AX, da Microsoft.

O valor será dividido entre dois parceiros da multinacional americana que participaram de uma concorrência pública cujos resultados foram divulgados na quarta-feira, 15.

A maior parte ficou com a paulista BBKO Consulting, que levou R$ 2,5 milhões. Os R$ 840 mil restantes ficaram com a paranaense 4Results.

A BBKO deve entregar 9,6 mil horas de suporte local a um custo de R$ 120 e outras 1,9 mil remotas, por R$ 125.

Também fazem parte da atribuição dos paulistas 8,2 mil horas de consultoria por R$ 140 e 10 mil horas de desenvolvimento por R$ 120.
Já a participação da 4Results é na entrega de 10 mil horas de desenvolvimento a R$ 84 a hora.

Leia a reportagem completa no Baguete.

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Softex anuncia a abertura de escritório em Singapura

A Associação Para Promoção da Excelência do Software Brasileiro – Softex anuncia a abertura de seu escritório em Singapura, ação que integra o Projeto Setorial de Exportação de Software e Serviços de TI, desenvolvido em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). A proposta é gerar oportunidades de negócios para as empresas brasileiras no mercado asiático e também no Oriente Médio.

“Desde 2001, a Softex organiza missões comerciais e eventos institucionais na Ásia e mantém, há quatro anos, um escritório virtual em Tóquio. Mas a localização geográfica privilegiada de Singapura nos possibilitará um expressivo ganho na identificação de demandas e na exploração de oportunidades de negócios tanto no sudeste asiático como na Ásia Central, Ásia Pacífico e Oriente Médio”, destaca Hélio Ciffoni, gerente do escritório Softex Ásia. Ele lembra que o mercado da Comunidade Econômica da ASEAN – Indonésia, Singapura e Malásia – tem crescido a uma taxa média anual superior a 6%.

Ciffoni acrescenta que “há mais de um ano estamos em contato com as três principais federações de TI de Myanmar – a dos profissionais de informática, a de computação e a da indústria de software – que têm interesse em conhecer as ofertas brasileiras na área e levar a avaliação MPS.BR para aquele país”.

Conheça algumas das oportunidades já mapeadas pela Softex para as empresas de software e serviços de TI na Ásia:

• Japão – demanda por serviços para suprir a falta de mão de obra em AIX/Websphere, SAP e mainframe e por aplicativos para smartphones nas áreas de saúde, finanças, esportes e entretenimento;

• Coreia do Sul – software embarcado e soluções na área de Educação;

• Taiwan – desenvolvimento de soluções para empresas fabricantes de hardware;

• Indonésia – soluções para a área bancária, aplicativos para smartphones (Finanças, Educação, Seguros e Saúde), soluções para cooperativas de microcrédito e para atender a base instalada de telefones celulares com baixo custo (uso de SMS);

• Singapura – sistemas para o segmento de petróleo & gás, aeroportos e parceria para o desenvolvimento de soluções com startups detentoras de patentes;

• Myanmar – aplicativos para smartphones (Finanças, Educação, Seguros e Saúde), sistemas bancários, soluções para a rede de ATM, Educação a Distância, e-learning, seguros e bolsas de valores.

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Programa Tecnova tem 120 propostas aprovadas na primeira fase de avaliação da chamada pública

O resultado da análise de requisitos formais e habilitação das propostas do Programa Tecnova – PR foi divulgado nesta segunda-feira (13). Foram recebidas 200 propostas e aprovadas 120 nessa primeira fase de avaliação. Na primeira etapa, foi realizada a análise da documentação enviada e a verificação do preenchimento adequado das propostas. O resultado final da chamada, envolvendo avaliação e viabilidade dos projetos, será divulgado no mês de maio.

O montante de recursos para as empresas paranaenses é de R$ 22,5 milhões, para apoio a projetos de inovação de R$ 180 mil a R$ 600 mil. A meta estadual do programa é apoiar cerca de 75 empresas. Do total de recursos, R$ 15 milhões da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos/Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) e R$ 7,5 milhões da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná.

Os projetos seguem os seguintes setores prioritários: Petróleo, gás e energia alternativa; Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs); Ciências Biológicas e Biotecnologia; Ciências e Tecnologias Ambientais; Ciências e Tecnologias Agrárias e Agronegócio; Mobilidade e Metalmecânica.

A iniciativa tem como foco estimular e promover a inovação tecnológica em microempresas e empresas de pequeno porte no estado. Surgiu da união de esforços para promover e incentivar a inovação tecnológica em áreas estratégicas, por meio de mecanismos de cooperação entre o setor público, privado e as instituições de pesquisa e desenvolvimento.

“Ficamos muito satisfeitos pela grande aderência da indústria paranaense no Programa Tecnova, demonstrando dessa forma, o enorme potencial que o estado possui nessa área”, destacou o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman.

O prazo para a solicitação do motivo pelo qual a proposta da empresa não foi aprovada e para recurso é de cinco dias úteis, a partir da data de publicação do resultado, segundo o item 14 da Chamada Pública nº21/2013. A primeira solicitação pode ser feita por e-mail e já o recurso possui duas formas de apresentação: por correio ou mediante protocolo na sede da Fundação Araucária.

Para conferir o resultado da análise de requisitos formais e habilitação das propostas do Programa Tecnova – PR, clique aqui

Fonte: Fundação Araucária

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10 dicas para o empreendedor que deseja criar uma Startup

Startup já virou sinônimo de negócio lucrativo. Entretanto, ingressar neste modelo de empreendimento requer mais do que ter uma ideia brilhante na cabeça. Para levar o projeto adiante é importante ter afinidade com a inovação, persistência e muito conhecimento técnico acerca da atividade que se pretende desenvolver e do setor em que se deseja atuar. Além disso, fazer contato com investidores também é outro passo fundamental. Afinal, acreditar na própria ideia é fácil, o desafio é convencer outra pessoa de que seu negócio é algo realmente significativo, com poder de transformar a vida das pessoas.

Para quem deseja criar uma startup de sucesso, o vice-presidente de Negócios e Relacionamento do Angels Club, Junior Borneli, reúne 10 dicas fundamentais. Confira abaixo:

• Antes de tirar o negócio do papel verifique se a ideia original se encaixa nas premissas de uma startup. Esteja aberto a ouvir opiniões, pesquisar o mercado e suas necessidades, identificar o público em potencial e a concorrência. Conversar com quem conhece o mercado e extrair o máximo de informações é fundamental para identificar a oportunidade real do seu negócio;

• Estude, pesquise, investigue. Adquirir conhecimento sobre administração, finanças, marketing e demais assuntos pertinentes ao mundo do empreendedorismo é essencial para a abertura e gestão do negócio. Além disso, trocar vivência com outros empreendedores, fazer cursos ou buscar informações nas redes sociais é mais uma forma de ganhar conhecimento e ampliar o seu negócio;

• Fique atento aos principais cuidados jurídicos básicos, entre eles, a abertura formal da empresa, o registro da marca, dos produtos e dos serviços que serão oferecidos pela startup. É importante ressaltar que qualquer alteração contratual na empresa deve ser informada e atualizada junto às autoridades competentes;

• Nem sempre os empreendedores dispõem de recurso financeiro próprio, suficiente para investir no negócio. Nesses casos, contar com a ajuda de um ou mais investidores é a melhor alternativa para fazer a empresa crescer. Eles são profissionais experientes, capitalizados e dispostos a participar da criação da startup. Nesse sentido, o Angels Club pode ajudar. Com a missão de democratizar o empreendedorismo no Brasil, o Angels Club é uma plataforma que conecta investidores dispostos a movimentar a economia de forma proativa e multiplicadora a empreendedores de diversos perfis e segmentos de atuação. De tecnologia ao setor imobiliário. De agronegócios a projetos sociais. De automação a biotecnologia. Estes empreendedores podem ainda estar com as suas ideias em fase embrionária ou iniciada (startups), mas precisando de capital e expertise para se consolidarem. Além de poder divulgar o seu projeto por um ano, com o Angels Club o empreendedor terá a chance de participar de eventos com executivos ligados ao universo das startups, o que ampliará consideravelmente o seu networking, terá acesso a cursos e treinamentos e, ainda, receberá clipping e material de apoio, tudo isso gratuitamente;

• Pense globalmente. Ideias globais são sempre mais interessantes. Se a startup criada tem uma solução universal, isso atrai a atenção de investidores, sempre em busca de novas oportunidades;

• Mantenha-se antenado e com foco na inovação. Em um ambiente tão competitivo como o mundo dos negócios, ter diferencial e criatividade são fatores que podem definir quão longe sua empresa pode chegar;

• Invista em networking. Se você está seguro que sua rede de contatos criará ambientes de geração de negócios e ajudará a ativar sua startup, vá em frente e aposte no negócio;

• Determine regras claras de organização, sobretudo, quando se tratar de funcionários. A contratação informal, por exemplo, pode acarretar em sérios problemas trabalhistas futuros;

• Gere conteúdo para sua startup. Faça-a aparecer. Crie um blog, compartilhe o conteúdo gerado no blog em sua fan page, faça parceria com sites e demais redes sociais;

• Nunca desista. Não ache que sua ideia não possui concorrentes e que existe uma fórmula mágica para que seu negócio dê certo. A concorrência fortalece e estimula a evolução e qualificação constantes. Saiba lidar com críticas negativas e até possíveis mudanças no projeto sem se deixar abater. Os segredos do jogo são perseverança e resiliência.

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Engenheiro paranaense desenvolve solução para o trânsito

Os carros autônomos que deverão rodar no futuro sem motorista, apenas com passageiros, vão necessitar, além de radares e comandos no próprio carro, de uma série de sistemas nas ruas. Um deles começou a ser desenvolvido em Curitiba, no Paraná, pelo engenheiro eletricista Rafael Miggiorin, do Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec), em conjunto com professores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Ele desenvolveu um software que simula largadas e frenagens cooperadas, com os veículos conectados 
uns aos outros por 
meio de uma rede sem 
fio chamada de interveiculares ou Vehicle Ad hoc Networks (Vanet). Nessas redes os carros são equipados com um conjunto de sistemas de envio e recepção de sinais. “Isso possibilita a cada veículo conhecer sua posição, a velocidade e a direção de outros carros de um grupo e tomar decisões em conjunto ou individualmente”, explica Miggiorin. “Nesse caso, 
o semáforo seria uma espécie de gerente enviando comandos para os veículos largarem e frearem.”

Fonte: Revista Pesquisa – Fapesp

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