Dados In-Memory: o fim do Business Intelligence?

Por David Akka * no portal CIO

Desde que os sistemas de Business Intelligence (BI) evoluíram para data warehouses, as empresas têm conseguido analisar e agir com quantidades cada vez maiores de informações que possuem em seus bancos de dados. No entanto, a tendência atual em direção ao Big Data e análises em tempo real faz os sistemas de BI parecerem dinossauros: os dados de ontem são velhos demais para serem relevantes, fazendo com que as empresas percam oportunidades quando confrontadas com concorrentes cada vez mais ágeis.

A tecnologia de dados in-memory está tornando esse mundo uma realidade, sendo capaz de lidar com dados tradicionais e dados não estruturados, porém, que mudanças precisam ser feitas? Será possível integrar sistemas de BI legados no contexto do Big Data?

Como chegamos até aqui
A história do BI está relacionada com a escala, precisão (descritiva ou preditiva), facilidade e escopo com os quais tentamos analisar os dados. Antes da chegada dos sistemas de BI, aplicativos corporativos tinham seus próprios bancos de dados, que continham todas as informações que eles podiam acessar para realizar suas funções e era possível obter informações úteis sobre o negócio a partir desses dados. Por exemplo, um banco de dados de clientes pré-BI continha informações que poderiam ser usadas para segmentar a base de clientes e orientar o marketing, as vendas e os investimentos de P&D.

No entanto, esses sistemas eram ilhados porque não eram ligados a outros sistemas: eles não eram capazes de compartilhar bancos de dados e, apesar de cada sistema manter dados importantes, seu valor era limitado. O problema agravou-se conforme as empresas adquiriam mais sistemas de TI ligados a vários departamentos, tais como CRM, ERP, RH, finanças e atendimento ao cliente. Fusões e aquisições fizeram as empresas ficarem com vários sistemas para cumprir os mesmos requisitos funcionais, mas agindo contra um subconjunto de dados totais da empresa para a função específica. Nesse ponto, o potencial analítico diminuiu, pois a complexidade de se obter um único ponto de vista preciso dos dados aumentou com cada sistema novo.

Foi nesse momento que o conceito de Data Warehouse de BI surgiu, como um repositório único para todos os dados da empresa, onde os dados podem ser organizados, analisados ​​e trabalhados de forma útil pela empresa. O desafio que as empresas enfrentam hoje decorre da maneira pela qual essa visão foi implantada e das ferramentas utilizadas.

Ferramentas de extração, transformação e carregamento (ETL) foram desenvolvidas para lidar com a movimentação de dados dos sistemas corporativos para Data Warehouses, inclusive para tornar os dados legíveis e mantê-los atualizados, e os sistemas de orquestração de processos de negócios também são capazes de conectar dados com Data Warehouses da mesma forma. Motores de mineração de dados realizavam a análise dos dados no data warehouse, e ferramentas de relatórios eram ligadas à mineração de dados para fornecer um resultado de fácil compreensão.

Essas ferramentas foram capazes de fornecer às empresas dados históricos precisos e completos, além de certo grau de previsibilidade, com a extrapolação de tendências passadas. No entanto, o Big Data já começa a ganhar uma aceitação generalizada, e isso muda completamente a maneira com que usamos o BI.

Por que o Big Data é diferente?
Big Data na verdade é um termo que pode enganar, já que ao ouvir esse nome imagina-se bancos de dados maiores e mais complexos, mas a realidade é que Big Data se refere a um tipo muito diferente de dados: trata-se de dados não estruturados, que não podem ser mapeados em um banco de dados relacional tradicional. Big Data é caracterizado pelos “Quatro Vs”: volume, velocidade, variedade e valor.

– Volume refere-se ao fato de que podemos gerar uma enorme quantidade de dados, gerando quantidades cada vez maiores. Por exemplo, smartphones contêm um conjunto de sensores que produzem dados, os quais podem ser consultados para uso em análises, como em sistemas de GPS. Conforme o número, complexidade e exploração de smartphones aumentam (mais smartphones produzindo mais dados e usuários que sabem como utilizá-los), o volume de dados produzidos também aumentará.

– Velocidade significa que os dados mudam rapidamente, por isso, em vez de dados de BI tradicionais sobre pedidos de clientes que podem ser manipulados em lotes, nós temos dados de localização de smartphones, que ficam desatualizados em minutos ou mesmo segundos, caso nosso objetivo seja enviar uma oferta específica a um cliente em uma rua.

– Variedade refere-se aos vários tipos de dados e fontes, de bancos de dados a objetos de áudio e vídeo (aos quais podemos anexar contexto e se tornam parte da análise) e quantidades crescentes de dados móveis e sociais não estruturados.

– Valor é exatamente o que o nome diz: quanto mais obtemos ao analisar o Big Data, mais valor podemos extrair dele.

Isto significa que estamos saindo de um modelo em que os data warehouses são a “única fonte da verdade” para uma empresa e nos movendo em direção a uma visão mais descentralizada, onde os bancos de dados são enriquecidos com informações em tempo real e não relacionais. Há apenas um problema: como podemos fazer nossas ferramentas de BI existentes trabalharem nesse novo contexto?

Ferramentas analíticas e de data warehousing existentes são projetadas para executar consultas predefinidas ou ad-hoc em grandes bancos de dados, mas a análise preditiva e os dados em tempo real exigem ferramentas diferentes, portanto nossas ferramentas existentes teriam de ser reprogramadas para que possam trabalhar com eles.

Como podemos acolher o Big Data?
Tudo isso leva a uma questão fundamental: o Big Data e seus dados in-memory associados estão aposentando as ferramentas de BI tradicionais? Qualquer tentativa de responder a essa questão só irá trazer mais questões: devemos estender a integração corporativa existente para as novas ferramentas? A computação In-Memory irá substituir o ETL e o processamento em lotes? As melhorias do ETL, como a integração com base em processos, continuam a liderar o caminho nesse novo contexto? Ou será que precisamos de uma plataforma inteligente que possa integrar todos estes elementos?

Não quero tentar responder a estas questões aqui, pois isso é assunto para outro dia. Em vez disso, eu gostaria de mostrar a diferença que o novo contexto pode trazer e deixar que vocês pensem sobre o que isso pode trazer para sua empresa.

Imagine uma loja de rua, como a House of Fraser: no modelo de BI tradicional, eles desejariam guardar seu histórico de transações e, para isso, iriam oferecer um cartão de fidelidade. Passar esse cartão toda vez que você fizer uma compra iria possibilitá-los monitorar o que você comprou e colocar estes dados em um data warehouse ou cubo, onde os dados poderiam ser cuidadosamente segmentados para fornecer informações sobre quais promoções poderiam ser oferecidas para você. O problema é que esta é uma solução reativa, tentando fazer uma extrapolação com base em uma atividade passada, ela não oferece uma experiência muito personalizada, além disso, os clientes gostam cada vez menos de cartões de fidelidade.

Em um contexto In-Memory do Big Data, o quadro é muito diferente. O lojista não precisa persuadir o cliente a fazer um cartão de fidelidade, pois eles podem rastrear suas compras pelo seu número de cartão de crédito. Eles sabem para qual tipo de compras aquele cartão específico é usado e podem rastrear as diferenças entre as diversas compras. Por exemplo, se você faz duas compras semanais, mas comprou um cinto na primeira compra, o sistema poderia, de forma inteligente, oferecer a você uma oferta em que você possa estar interessado. Não outro cinto (você já tem um), mas, por exemplo, uma oferta de meias que as pessoas que também compraram esse cinto usam.

Para criar e personalizar essa promoção, seria possível utilizar dados sobre as pessoas perto de você, dados demográficos semelhantes e o que as pessoas que compraram o mesmo item disseram sobre ele nas mídias sociais. Quem recomendou a marca, ela foi destaque em algum jornal ou revista? Não é apenas a quantidade de dados que pode ser ampliada, eles precisam também abranger dados estruturados e não estruturados, e o tipo de informação que antes seria difícil de coletar ou analisar agora é exatamente o que vai convencer o cliente a comprar.

Esta promoção personalizada é possível, em tempo real, sem cubos de dados ou Data Warehouses, sem BI e apenas tendo suas compras e as compras de todos os outros clientes na memória. “Em tempo real” também significa que as ofertas não precisam esperar até que você esteja no caixa (momento em que o cliente para de pensar em fazer compras e passa a pensar em ir para casa e fica, portanto, menos receptivo). Em vez disso, combinando a oferta com aqueles scanners portáteis que são cada vez mais populares em supermercados, você poderia receber uma oferta personalizada assim que você pegar um item ou passar em um corredor. Se você já recebeu suas compras em casa e lembrou depois de outra coisa que você precisava, imagine como seria útil receber um lembrete rápido sobre seus itens mais comprados.

(*) David Akka é CEO da Magic Software UK

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AppMyCity! premia aplicativos que tornam cidades melhores

As inscrições para a terceira edição do AppMyCity! foram abertas nesta terça-feira, 11, e terminam em 18 de abril. Os produtos devem ser enviados para http://www.appmycity.org e podem ser feitos em qualquer idioma. O ganhador receberá a chancela de melhor aplicativo urbano do mundo, além de US$ 5 mil como apoio para o desenvolvimento da ferramenta.

O aplicativo já pode estar ativo desde que seu lançamento tenha ocorrido depois de 1º de janeiro deste ano. As versões atualizadas de programas criados anteriormente também poderão ser inscritas, mas terão de ser pré-aprovadas pela New Cities Foundation. Apps em fase final de desenvolvimento só podem concorrer caso a versão final seja lançada antes de 1º de maio. O programa deve ainda ser móvel, compatível com iOS, Android, Windows Phone ou baseado na web (webware).

Leia reportagem completa no Estadão.

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Gartner anuncia calendário de eventos para 2014

O Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, anuncia seu calendário de eventos 2014, voltados para CIOs, presidentes de empresas de tecnologia e executivos de TI brasileiros em organizações públicas e privadas, de diversas indústrias. Estão programadas duas conferências com a participação de analistas nacionais e internacionais e fornecedores líderes em seus segmentos no mercado nacional e mundial, além do tradicional Symposium/ITxpo, maior e mais importante evento de TI no Brasil, que antecipa tendências de tecnologia.

A expectativa do Gartner é reunir mais de 2.000 profissionais de TI durante as conferências e o Symposium/ITxpo, que acontecerão no Sheraton São Paulo WTC Hotel, na capital paulista. Durante os eventos, os participantes terão acesso a sessões, workshops, estudos de casos de sucesso, análises de Quadrantes Mágicos do Gartner, mesas redondas, reuniões one-on-one com analistas do Gartner escolhidos, sessões com fornecedores de tecnologia, além de oportunidades de interatividade e trocas de experiências.

Em 2014, o Gartner traz uma novidade para as empresas que participam dos eventos em grupo. Além do tradicional desconto, as equipes de uma mesma companhia poderão agendar reuniões com um analista para facilitar uma discussão ou assessorá-los em iniciativas estratégicas e projetos-chave e/ou com executivos selecionados dos fornecedores de soluções patrocinadores do evento, obtendo recomendações e suporte na elaboração de agendas personalizadas para o time.

Anote as datas das duas Conferências e do Symposium/ITxpo, em 2014:

Conferência Gartner Infraestrutura de TI, Operações e Data Center – Dias 1 e 2 de abril, Sheraton São Paulo WTC Hotel

Conferência Gartner Business Intelligence e Gestão da Informação – Dias 13 e 14 de maio, Sheraton São Paulo WTC Hotel

Gartner Symposium/ITxpo – Dias 28, 29 e 30 de outubro, Sheraton São Paulo WTC Hotel

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Oracle apresenta a viagem à nuvem privada com “Cloud Odyssey: A busca de um herói”

A Oracle Corporation apresenta “Cloud Odyssey: A busca de um herói” para discutir as soluções da Oracle na nuvem privada. Neste conceito inovador, os participantes poderão aprender sobre estratégias práticas para migrarem para a nuvem, como oferecer aos clientes e parceiros a melhor tecnologia para aperfeiçoar as soluções de negócios na nuvem e como o uso de soluções Cloud aumentam a produtividade. Desta forma, poderão conhecer exatamente como planejar, implementar, supervisionar e executar estas soluções.

No filme “Cloud Odyssey: A busca de um herói”, mostra de forma irreverente como um engenheiro pode se transformar em um autêntico especialista em nuvem, quais são as soluções para a nuvem que podem revolucionar as empresas e como se beneficiar de uma plataforma ágil, modular e compatível, alinhada aos objetivos mais exigentes. Além disso, mostra como, planejar, implementar, monitorar e executar soluções empresariais em Cloud Computing.

Com conteúdo de ficção científica e um enredo heroico, o filme desenvolve-se utilizando uma técnica cinematográfica inovadora, baseada na tecnologia de animação profissional para vídeo games de alta resolução.
Cloud Odyssey reafirma a liderança da Oracle nas seguintes soluções:

o Banco de Dados – Oracle Database 12c, Multitenant, RAC e outras opções;
o Middleware – Cloud Application Foundation (WebLogic 12c);
o Management – Enterprise Manager 12c;
o Engineered Systems – Oracle Exadata, Oracle Exalogic, Oracle Exalytics and Oracle SuperCluster
o Infrastructure Software – Oracle VM, Oracle Solaris, Oracle Linux;
o Serviços – Oracle Managed Cloud Services, Oracle Consulting.

A expedição Cloud Odyssey passará por mais de 50 cidades em todo o mundo.

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4Security vence competição para visita ao Reino Unido

A empresa curitibana 4Security é uma de dez empresas brasileiras que vão visitar o Reino Unido, com despesas pagas, por vencer a etapa paranaense da competição da UK Trade & Investment (UKTI), agência de promocão comercial da embaixada do Reino Unido no Brasil. O evento aconteceu no auditório do IBQP – Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade e teve apoio do Parque de Software de Curitiba e da Assespro-PR. Veja mais detalhes na reportagem do programa de tv Valor Agregado.

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IPCC conta com infraestrutura própria de TIC

O Instituto Pró-Cidadania de Curitiba (IPCC) conta desde a última segunda-feira (24) com infraestrutura própria de Tecnologia da Informação e Comunicação em sua sede no bairro Campo Comprido, em Curitiba. Até então, o IPCC utilizava os serviços em conjunto com a Fundação de Ação Social, da Prefeitura de Curitiba, que fica no mesmo endereço.

O projeto para implantação da nova infraestrutura foi elaborado pelo ICI, que fez todo o levantamento das necessidades existentes para a construção desta estrutura independente e dos serviços personalizados. O IPCC adquiriu os produtos necessários e o ICI, juntamente de alguns desses fornecedores, conduziu a implantação.

O IPCC tem agora seu próprio ambiente informatizado, com serviço exclusivo de conectividade, rede de computadores, uma sala dedicada ao armazenamento de dados, com servidores e no-breaks, além do serviço de mensageria. Os dados de e-mails, aplicação do portal do IPCC, proxy e saída de internet estão hospedados no ICI.

O superintendente Gerson Guelmann e o diretor financeiro do IPCC, Renê Galiciolli, agradeceram a todos os envolvidos no processo pelo empenho dedicado e o sucesso obtido na transição. Segundo Guelmann, “o trabalho do ICI foi de extrema importância para o novo contexto que o IPCC está vivendo: renovação e busca constante pela agilidade nos processos, o que vai garantir que um maior número de pessoas em situação de vulnerabilidade social sejam atendidas cada vez mais rápido”.

O superintendente destacou que o novo sistema irá permitir independência, velocidade e autonomia nas comunicações e rotina diária. “Graças ao apoio técnico do ICI tivemos muita facilidade nessa transição”, finalizou.

Fonte: Instituto Curitiba de Informática

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A inesgotável evolução dos dispositivos

Por Américo Tomé, diretor de Marketing da Intel Brasil

Os indivíduos e empresas guiam suas decisões tecnológicas com base nas experiências, sem se importar com o tipo de dispositivo. A pessoa não só pensa no aparelho que leva consigo, mas também no que há “do outro lado”. O exemplo mais simples são as operadoras de telefonia celular. O usuário de hoje sabe quem está lhe prestando um serviço e tira suas próprias conclusões sobre cada provedor.
Isto representa uma mudança de mentalidade. O usuário vê um “nível de serviço”, ao invés de concentrar-se unicamente no equipamento que tem em suas mãos. A avaliação do serviço inclui aspectos como quão confiável é a minha conexão com a rede (se cai com frequência), com que velocidade abre os meus aplicativos (tenho que esperar muito para que eles carreguem?), e em que zonas geográficas oferecem boa cobertura (funciona bem em casa, no escritório ou em qualquer lugar?).

O usuário também experimenta outras situações que, ainda que não sejam todos os dias, o afetam. Por exemplo: O que consigo fazer se estiver desconectado? Posso continuar escrevendo meu relatório ou fico parado com a falta de conexão? Quanto preciso continuar pagando depois de ter adquirido meu dispositivo? Quem tem acesso a minha informação pessoal ou corporativa?

Nuvem ou escritório virtual?
O crescimento da nuvem é um convite no que tange ao plano de ter um “escritório virtual”. Neste conceito, a maioria da informação do usuário é armazenada no data center. Como tudo está contido ali, é possível acessar informações de qualquer dispositivo (telefone, tablet, PC, etc). Se a nuvem é consciente quanto ao cliente, pode trocar o formato da informação para ajustá-lo ao dispositivo. Por exemplo, não se deve enviar o mesmo pacote de informações a um Ultrabook™, que tem forte capacidade de processamento e grande tela, e a um smartphone.

Ainda que o conceito seja interessante, possui seus desafios. A experiência dos usuários pode ser a esperada se ele necessita de mobilidade, ou se as redes de comunicação não possuem alta capacidade e confiabilidade nos locais de trabalho. Se os equipamentos não ofertarem processamento local, e depender do data center, uma queda do mesmo ou do serviço de telecomunicações pode deixar toda a empresa inoperante.

Tablets
O tablet entrou nas empresas como “equipamento de acompanhamento”. O trabalhador móvel tinha melhor experiência acessando e-mail via tablet do que pelo smartphone. Para assuntos mais exigentes, como escrever um documento grande, preparar uma apresentação ou fazer cálculos, o PC continuava sendo fundamental.

Recentemente foram lançados mais modelos de tablets corporativos. Estes se diferenciam de um tablet de entretenimento porque possuem melhor desempenho, maior número de portas, trabalham com aplicativos normais do escritório e a equipe de TI da empresa pode gerenciá-los em seu diretório ativo.

2 em 1
Estes equipamentos representam a junção dos tablets com os PCs. Possuem a elegância e a interface de toque do tablet, e ao mesmo tempo oferecem a velocidade, a inteligência e a experiência do usuário de um computador. Em alguns 2 em 1, a tela pode ser separada do teclado enquanto em outros ela pode ser girada de algum modo para converter o computador em tablet ou vice-versa.

Mobilidade e Elegância
Os tablets e os 2 em 1 agregam um pouco de imagem à experiência do trabalho móvel. Por isto, não é de surpreender que os primeiros usuários corporativos deste tipo de equipamento sejam os que necessitam se movimentar constantemente e manter contato com os clientes ou parceiros de negócios. Isto inclui, principalmente, os altos executivos e as equipes de vendas. À medida que tendências como o teletrabalho crescem, os tablets e 2 em 1 chegarão também às mãos de outros trabalhadores, que atualmente utilizam notebooks ou desktops.

Dispositivos vestíveis
Este termo, traduzido do inglês wearable devices, significa dispositivos vestíveis, ou seja, são produtos inteligentes que nos acompanham sem que a gente sinta que os carrega. Várias empresas lançaram seus modelos de óculos, relógios e outros acessórios que começam a nos mostrar e a enviar informações. Em setembro do ano passado, a Intel anunciou a família de processadores Intel® Quark, que em um futuro próximo começaremos a ver em outros tipos de lugares, ajudando o crescimento da “Internet das Coisas”, também conhecida como Internet of Things ou IoT.

Computação Perceptiva
Outra área de avanço computacional é o PerC ou Perceptual Computing. Os equipamentos de computação continuarão melhorando seus “sentidos” para que a nossa interação com eles seja mais natural, intuitiva e envolvente. Podemos conversar com eles em nossa linguagem natural e sermos entendidos quando lhe dissermos algo como “liga para o Pedro e lhe diga que nos vemos às 8”.
Ao invés de diversas senhas, poderemos nos posicionar em frente ao equipamento que ele reconhecerá nosso rosto, sem importar que estejamos um pouco de lado, ou que não tenhamos feito à barba. Ele saberá se está vendo o rosto real da pessoa, e não uma foto ou uma máscara. Também poderá reconhecer se a voz que escuta é ou não a nossa.

Por último, o reconhecimento de gestos será cada vez mais fino, variado e poderoso. Isto nos permitirá usar os gestos em aplicativos onde os movimentos sejam mais precisos.

Isto não é ficção científica. A maioria destas tecnologias já está disponível. Aplicativos de demonstração e um kit de desenvolvimento podem ser encontrados em www.intel.com/perceptual.

(*) alguns nomes e marcas são de propriedade de seus respectivos donos.

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Evolução do malware móvel: Em 2013 foram registradas 145 mil novas ameaças

Os Trojans bancários são o tipo de malware móvel mais perigoso para os usuários. Alguns dos casos detectados em 2013 tinham como objetivo roubar diretamente o dinheiro das contas bancárias da vítima, o que aumenta significativamente as perdas econômicas.

As vulnerabilidades no sistema operacional Android e a sua crescente popularidade são os fatores mais importantes para explicar o aumento no número de Trojans bancários Android em 2013. Os cibercriminosos parecem ter uma verdadeira obsessão com este método de fazer dinheiro: no início do ano existiam apenas 64 Trojans bancários conhecidos, mas no final de 2013 os registos da Kaspersky Lab já contavam com 1.321 amostras únicas.

De acordo com Victor Chebyshev, Analista de Vírus da Kaspersky Lab: “Hoje em dia, a maioria dos ataques de Trojans bancários destinam-se aos usuários na Rússia e da CIS (Comunidade dos Estados Independentes). No entanto, é pouco provável que dure muito tempo. Visto o grande interesse dos cibercriminosos pelas contas bancárias dos usuários, a Kaspersky prevê que a atividade dos Trojans de online banking cresça e se alastre para outros países em 2014. Já sabemos do caso do Perkel, um Trojan para Android que ataca clientes de vários bancos europeus, assim como do programa malicioso Corea Wroba.”

Uma forma cada vez mais sofisticada de roubar o dinheiro:

• Os cibercriminosos recorrem cada vez mais a um método de ofuscação, um ato deliberado de criar código complexo para que seja difícil de analisar. Quanto mais complexo for este método, mais tempo demorará uma solução antivírus a neutralizar o código malicioso e mais dinheiro poderá ser roubado às vítimas até à detecção.

• Os métodos utilizados para infectar um dispositivo móvel incluem: comprometer sites legítimos e distribuir software malicioso através das lojas de aplicações alternativas e bots (os bots disseminam-se através do envio de mensagens de texto com um link malicioso para os contatos da vítima).

• Os cibercriminosos utilizam as vulnerabilidades do Android para incrementar os privilégios de acesso das aplicações maliciosas, que alargam consideravelmente as suas capacidades e tornam mais difícil a eliminação dos programas maliciosos. O fato de só ser possível corrigir as vulnerabilidades do Android através da recepção de uma atualização do fabricante do dispositivo só complica ainda mais a situação.

O relatório completo sobre a evolução do malware móvel pode ser encontrado em : http://www.securelist.com/en/analysis/204792326/Mobile_Malware_Evolution_2013

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Municípios paranaenses buscam soluções tecnológicas adotadas por Curitiba

As soluções tecnológicas integradas pelo Instituto Curitiba de Informática podem ajudar a melhorar a gestão de importantes municípios do Paraná. Prefeitos e servidores de Londrina, Maringá, São José dos Pinhais e Araucária visitaram o ICI, recentemente, para conhecer as ferramentas que garantem eficiência para a administração da capital do Paraná.

O prefeito de Londrina Alexandre Kireeff foi recebido pelo diretor-presidente do ICI Luís Mário Luchetta e contou que a Prefeitura está “vivendo um momento de reorganização”. “Viemos ao ICI pela referência que o mesmo tem em prestação de serviços”, disse o prefeito. “Estamos em busca de novas tecnologias para a gestão do nosso município.” Um grupo de gestores do município de Londrina fez uma nova visita ao ICI para conhecer as soluções que podem ser utilizadas pelo município.

Uma equipe de Maringá conheceu a solução de gestão educacional que funciona na Prefeitura de Curitiba. Desde matrícula, até alocação de professores, formação de turma, boletim e histórico escolar, tudo é gerenciado pelo sistema. Em Curitiba, foram administrados os dados de mais de 142 mil alunos e 378 unidades escolares em 2013.Segundo a gerente Rosemar Romão, a visita ao ICI foi “muito interessante”. “Estamos buscando um sistema que atenda nossas necessidades, por isso viemos conhecer a experiência de Curitiba”, comentou. Para Rosemar, o que chamou a atenção foram as integrações, como a comunicação com o censo escolar.

São José dos Pinhais e Araucária buscam serviço de atendimento ao cidadão. O secretário de planejamento e desenvolvimento econômico de São José dos Pinhais Rafael Rueda Muhlmann esteve acompanhado de alguns membros de sua pasta para conhecer o ICI e a Central 156, solução de atendimento ao cidadão implantada pelo Instituto na Prefeitura de Curitiba. Segundo o secretário , o grupo esteve no ICI porque “o Instituto é referência em soluções de gestão pública e o 156 é um dos serviços de atendimento mais eficientes do País”.

O ICI também recebeu, no início do ano, a visita do vice-prefeito de Araucária, Rui Souza e do secretário de Planejamento da cidade, Fábio Alceu Fernandes para uma apresentação da Central 156. O vice-prefeito ficou impressionado com o que viu: “Gostei muito e gostaria que mais prefeitos conhecessem o ICI.” “No dia a dia enfrentamos muitas dificuldades, eu vi nessas soluções a oportunidade de facilitar nossa gestão”, declarou Rui Souza.

A Central de Atendimento e Informações 156 da Prefeitura de Curitiba completou 30 anos de existência em fevereiro. O serviço é operacionalizado pelo Instituto Curitiba de Informática (ICI), que o mantém em funcionamento 24 horas, todos os dias da semana. O modelo é constantemente procurado por gestores de outros municípios, que vêm até Curitiba e ao ICI para conhecer o funcionamento do call center. O sistema já foi reproduzido em Vitória (ES), Paranaguá (PR), São José dos Campos e Osasco (SP). Diariamente, são realizados mais de 6 mil atendimentos, dentre ligações telefônicas, requisições pela internet e ferramenta de chat (bate papo em tempo real). Só em 2013 foram 2.264.490 contatos feitos.

O diretor-presidente do ICI, Luís Mário Luchetta, atribui o sucesso da Central 156 às atuações do ICI e da Prefeitura: “É um canal estabelecido graças à credibilidade transmitida pelo atendimento preciso e ininterrupto do ICI e o retorno da Prefeitura de Curitiba com o cumprimento das solicitações dos cidadãos.” Para o presidente, “a Central 156 efetivamente aproxima a população e a administração pública municipal”.

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Central 156 tem recorde de atendimento com greve no transporte coletivo em Curitiba


A Central de Atendimento e Informações 156, da Prefeitura de Curitiba, atingiu recorde de atendimento nesta quarta-feira (26). Em função da greve do transporte coletivo, que parou 100% da frota da cidade, a central atendeu cerca de 20 mil ligações (a média diária é de 6 mil).

O serviço é mantido e operacionalizado pelo ICI. Para agilizar o processo, foi gravada uma mensagem automática sobre a greve durante a madrugada. Nas primeiras horas da manhã, já haviam sido contabilizadas 4.600 chamadas para essa finalidade.

Segundo o coordenador de Atendimento ao Cidadão do ICI, Ozires Oliveira, a taxa de abandono das ligações foi de apenas 1,28%. “Esse número mostra nossa capacidade profissional e força de mobilização para conquista dos objetivos”, declarou.

A Central 156 funciona 24 horas, todos os dias da semana. Além do número de telefone 156, os cidadãos de Curitiba também podem acessá-la pelo site www.central156.org.br, onde é possível preencher formulário para solicitação de serviço e há ferramenta de chat para atendimento em tempo real.

Fonte: Instituto Curitiba de Informática

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Setor de TI lidera ranking de fusões e aquisições e tem segundo melhor ano da história

Líder desde 2008 do ranking formado por 43 setores de atividade da Pesquisa de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil, o segmento de Tecnologia da Informação foi mais uma vez o que registrou o maior número de transações, com 99 negócios somados em 2013, apenas cinco operações a menos que as registradas em 2012, ano em que também obteve o recorde de negociações no segmento.
“Apesar da pequena queda, o setor manteve seu ritmo liderando o número de operações no Brasil. Destaque para as transações domésticas que responderam por 55% de todas as negociações do segmento”, afirma Luis Motta, sócio líder da área de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil e responsável pela pesquisa.

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Fornecedora americana de programa de simulação multifísica abre escritório em Curitiba

A COMSOL, Inc. anuncia a abertura do seu novo escritório em Curitiba, Paraná, para fornecer programas de simulação multifísica e análise para o mercado Brasileiro. Este é o primeiro escritório do Grupo COMSOL na América Latina. Estabelecendo operações diretas no Brasil, a COMSOL pode atender prontamente a região, que possui uma uma ativa comunidade de indústrias e pesquisas. Usuários do principal produto da empresa – COMSOL Multiphysics – serão beneficiados pelo suporte técnico local, cursos de treinamento e oportunidades de participar de seminários e visitas à empresas.

Hoje, muitas empresas de ponta nos setores automotivos, químico e de manufatura de equipamentos no Brasil já adotaram o COMSOL Multiphysics como sua ferramenta de desenvolvimento. “O Brasil possui muitos engenheiros, pesquisadores e empreendedores que estão na vanguarda da inovação tecnológica e do desenvolvimento ao redor do mundo”, diz Alisson Roman, Diretor da COMSOL Ltda. “Este novo escritório da COMSOL fornecerá programa de simulação multifísica e suporte técnico de qualidade para os seus clientes aplicarem simulação aos seus projetos.”

Os clientes da COMSOL estão animados com a presença da empresa no Brasil, e empresas de ponta como a Siemens, Petrobras e outras expressaram seu entusiasmo com a abertura do escritório em Curitiba. “Vejo com muito bons olhos a vinda da COMSOL ao Brasil. Teremos localmente o suporte técnico e treinamento de uma solução em que estamos muito satisfeitos com o uso,” diz Glauco Cangane, Gestor de Pesquisas na Siemens Desenvolvimento e Inovação no Brasil. “Com uma política comercial e técnica bem assertiva, a COMSOL no Brasil será um sucesso como tem sido no mundo.”

Durante a última década, indústrias e centros de pesquisa em engenharia no Brasil tem apresentado um crescimento, demonstrando a necessidade do acesso à ferramentas computacionais CAE de ponta nessas áreas. “O Brasil possui um gande mercado com setores de ciência e engenharia de classe mundial. Para estas indústrias, um programa de simulação multifísica é extremamente necessário para a inovação e o desenvolvimento de produtos eficientes,” diz Svante Littmarck, Presidente e CEO da COMSOL, Inc. “O novo escritório de Curitiba é uma peça chave para melhor servir nossos clientes no Brasil e para estimular o uso do COMSOL Multiphysics nesta região.”

Sobre a COMSOL

A COMSOL fornece programa de simulação multifísica para pesquisa e desenvolvimento de produtos para empresas, laboratórios de pesquisa e universidades através de 20 escritórios e uma rede de distribuidores ao redor do mundo. O seu principal produto, COMSOL Multiphysics®, é um ambiente de modelamento e simulação de de sistemas físicos. Uma caracterísitica particular é a habilidade de considerar fenômenos físicos acopladamente, ou multifísicos. Produtos complementares expandem a plataforma de simulações para aplicações elétricas, mecânicas, de escoamento e químicas. Ferramentas de interface permitem integrar o COMSOL Multiphysics às maiores ferramentas de CAD e de computação disponíveis no mercado CAE.

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