Carta de Barcelona busca implementação de cidades inteligentes pelo Brasil

Autoridades, especialistas e instituições brasileiras e espanholas assinaram a “Carta 22@ Barcelona – Nós somos as cidades que fazemos”, que se estabelece como um chamado a um Brasil mais humano, justo e sustentável a partir de soluções smart cities. Os termos foram discutidos coletivamente na última sexta-feira (19), em meio à 10ª edição do Smart City Expo World Congress, na capital da Catalunha, como um dos resultados do maior evento sobre cidades inteligentes do mundo. 

“Vim para Barcelona com o objetivo de estabelecer ampla cooperação internacional em benefício do Brasil e dos brasileiros, justamente no momento que o Parlamento Federal discute a consolidação e a atualização de marcos regulatórios relacionados ao tema, como a instituição da Política Nacional de Cidades Inteligentes”, afirma o deputado Marcelo Ramos (PL-AM), representante da Câmara Federal, que irá lançar a Frente Parlamentar de Apoio às Cidades Inteligentes, no Congresso Nacional.

Com número recorde de 140 brasileiros (atrás apenas da delegação de Israel, com cerca de 170 pessoas), entre autoridades, empresários e empreendedores, a missão brasileira foi organizada pela Global Business, La Salle Technova Barcelona e pelo iCities Smart Cities Solutions – representante do consórcio Fira de Barcelona no Brasil, que realiza desde 2018 a edição brasileira com a chancela do evento internacional – ao lado de entidades como a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e o Instituto Sociocultural Brasil/China (Ibrachina). 

“A implementação e desenvolvimento de cidades inteligentes têm alto potencial para a transformação socioeconômica do Brasil. No cenário global, os protagonistas destacam-se como indutores dessas diretrizes. Essa orientação nasce e se inspira nas cercanias do bairro @22, região de Barcelona, que teve no nosso mentor Dr. Josep Piqué, o responsável pelas políticas de inovação e modernização que levaram o aludido bairro a um case de sucesso mundial, padrão de organização, criatividade e capacidade”, explica Beto Marcelino, sócio fundador do iCities, citando trecho da Carta. 

“Cidades inteligentes são cidades mais eficientes, que estão atentas às soluções tecnológicas e inovadoras, investem com estratégia nos serviços públicos e cuidam melhor dos cidadãos. A temática das smart cities é transversal e engloba os maiores e mais iminentes interesses globais, na linha da sustentabilidade, das boas práticas ESG e da preocupação indissociável com as pessoas e com o planeta. Para tanto, o poder público precisa caminhar de mãos dadas e em comunhão de esforços com a sociedade civil e a iniciativa privada”, destaca Thomas Law, presidente do Ibrachina.

O Projeto de Lei nº 976/21 que pretende instituir a Política Nacional de Cidades Inteligentes foi aprovado no final de outubro pela Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados. O texto estipula princípios, diretrizes, objetivos e metas para a implantação de cidades inteligentes que atraiam soluções e tecnologias na gestão de serviços e infraestrutura dos municípios, como saneamento, saúde e transporte.

Curitiba e o Smart City Awards

Vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel esteve presente no estande do governo francês no World Smart City Awards, em Barcelona, para apresentar a empresários e lideranças da França os potenciais econômicos e sociais da capital do Paraná. Pimentel destacou ainda que Curitiba foi eleita recentemente a cidade mais empreendedora do Brasil e registrou este ano o recorde na geração de empregos: 38.979 vagas com carteira assinada de janeiro a setembro, o maior volume dos últimos 18 anos. Nos próximos cinco anos, cerca de 113,7 mil empregos (diretos, indiretos e induzidos) serão criados com as obras públicas que somam mais de R$ 2 bilhões em investimentos da Prefeitura. 

Ele agradeceu a histórica parceria de mais de dez anos de Curitiba com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). “Temos uma grande parceria de trabalho com a AFD para o financiamento de obras importantes, como a conclusão da Linha Verde e a construção do Bairro Novo da Caximba, que será a maior revolução socioambiental da história de Curitiba”, afirmou Pimentel. A prefeitura e a AFD formalizaram, em agosto de 2020, o financiamento para o Projeto Gestão de Risco Climático Bairro Novo do Caximba. São 47,6 milhões de euros em investimentos, dos quais 38,1 milhões da AFD e 9,5 milhões em contrapartidas do município.  

Um dos compromissos da comitiva de Curitiba em Barcelona foi a reunião com Ricard Zapatero, diretor de negócios internacionais da Fira, empresa responsável pelo Smart City Expo World Congress. Eles ajustaram detalhes para a 3ª edição do Smart City Expo Curitiba, versão brasileira do principal evento de cidades inteligentes do mundo, que será realizada nos dias 24 e 25 de março de 2022. Além do vice-prefeito, fizeram parte da comitiva a presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento, Cris Alessi, e o líder do Governo na Câmara Municipal, vereador Pier Petruzziello. Curitiba foi finalista no World Smart City Award pelo Plano de Retomada Econômica, conjunto de medidas para acelerar a recuperação da cidade após a pandemia.

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NTT DATA Business Solutions conta com 70 vagas para a contratação imediata e se fortalece como marca empregadora

As atividades tecnológicas têm papel fundamental no processo de expansão dos negócios no mercado empresarial, mas já faz algum tempo que o setor de tecnologia da informação (TI) enfrenta déficit de profissionais. Segundo a International Data Corporation – IDC Brasil, o país precisará de 400 mil trabalhadores na área até 2025, e muitas organizações já buscam por mão de obra especializada. O aumento da conectividade em nuvem, a tecnologia SAP, a Internet das Coisas (IoT), a inteligência artificial são alguns dos avanços tecnológicos que movimentam o mercado de TI, que teve um crescimento de 7% no primeiro semestre desse ano,

A empresa de tecnologia NTT DATA Business Solutions está com 70 vagas em aberto para o mercado nacional e internacional. A maior demanda é em core business: consultores e gerentes de projeto, com foco nas soluções e linguagens SAP e plataformas ERP. Há oportunidades também nas posições corporate, como financeiro, contábil, marketing e comercial.

Para a gerente de RH, Rosely Maximiano, os valores fortes aliados ao perfil jovem, ávido por conhecimento e crescimento profissional, fazem com que o time de profissionais da NTT DATA considere a empresa um ótimo lugar para trabalhar: “Na NTT DATA, os colaboradores encontram um ambiente colaborativo e de alto desenvolvimento, que preza pela troca de experiências no dia a dia. O crescimento é suportado pela gestão de desempenho e o RH é transparente, com um time disponível para atender dúvidas, reclamações e sugestões. A comunicação entre os níveis hierárquicos não encontra barreiras, o acesso ao grupo de gestores é livre e a receptividade alta. O ambiente é ótimo e saudável”, explica.

Outra característica importante é a modalidade de contratos, via CLT, que garante todos os direitos legais ao profissional, indo na contramão de concorrentes, que buscam com prioridade a redução de custos, fato que gera a perda de empregados em médio e longo prazo. Já em relação ao modo de trabalho no pós-pandemia, o sistema híbrido vai prevalecer, como explica Rosely Maximiano: “Validamos que é possível ter alta produtividade com o trabalho remoto, mas não abrimos mão da convivência, da possibilidade ampliada de troca e de desenvolvimento presente na relação pessoal. A pandemia acelerou um processo que já era desejado pelos colaboradores e estudado pela empresa. A natureza dos nossos negócios favorece o formato híbrido e é uma tendência crescente dentro do nosso público alvo”, destaca.

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HIPE Innovation Center: inscrições abertas para programa gratuito de pré-incubação

Para quem quer transformar uma ideia em realidade, o HIPE Innovation Center, por meio da vertical Incubadora, lança seu primeiro edital de pré-incubação, denominado de HIPE My Idea, para seleção de ideias voltadas ao varejo. Os selecionados participarão de um programa gratuito de pré-incubação, que conta com um time de mais de 30 mentores para a estruturação e desenvolvimento dos projetos. Os interessados devem acessar o site http://www.hipe.cc/myidea, preencher o cadastro com informações sobre a sua ideia e aguardar a análise e retorno do time HIPE. As inscrições podem ser feitas até o dia 29 de dezembro.

Segundo o COO do HIPE, Ricardo Pontes, o objetivo do programa é identificar ideias com potencial para solucionar as dores do varejo. “Queremos promover o desenvolvimento empreendedor e estruturar as ideias para que elas saiam do papel”, destaca.

Serão selecionadas as 30 melhores ideias para participar de um programa de pré-incubação online, com mentoria e conteúdos especiais. Após esta fase, os 10 participantes que mais se destacarem ficarão uma semana no HIPE, com tudo pago, para criar uma apresentação para a banca, que fará a definição dos primeiros colocados. Um deles pode ser convidado para participar do HIPE como uma startup incubada e receber um aporte inicial.

Os primeiros colocados receberão um prêmio em dinheiro, sendo R$10 mil para o primeiro, R$5 mil para o segundo e R$3 mil para o terceiro. O primeiro lugar também ganhará uma viagem para a NRF 2023 em Nova Iorque.

“Estamos abertos a todas as ideias, soluções e, principalmente, pessoas que acreditam que podem fazer a diferença junto com a gente”, afirma a CEO do HIPE, Mariane Pocai.

O Centro de Inovação HIPE foi lançado recentemente com o propósito de fomentar novas soluções para o segmento varejista e ajudar as empresas a se reinventarem conforme as tendências e acontecimentos do Novo Varejo (New Retail).

Os sponsors do HIPE são duas empresas voltadas ao varejo: RP Info, especialista em sistemas para gestão e automação, e a Siga Cred, administradora de serviços financeiros.

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Huawei celebra dois anos de Cloud no Brasil

Nesta quinta-feira, 25, a Huawei Cloud Brasil realizará um evento em comemoração aos dois anos de operação no país com a presença de clientes, parceiros, autoridades públicas e academia. Na celebração, a multinacional fará um balanço dos negócios e, em parceria com a Gartner, irá apresentar as tendências para o setor de cloud em 2022.

No Brasil desde 2019, e presente em mais de 170 países, a Huawei Cloud é um dos serviços de nuvem que mais cresceu na América Latina com nove zonas de disponibilidade instaladas: duas no Brasil, duas no Chile, duas no Peru, duas no México e uma na Argentina. “A Nuvem é uma peça chave para garantir a transformação digital. É um serviço de computação, big data e armazenamento muito mais ágil e flexível, que dinamiza a evolução de negócios, de todos os tamanhos e tipos”, explica José Nilo, vice-presidente da Huawei Cloud no Brasil.

A fim de democratizar e promover a colaboração para um mundo mais conectado, a empresa ainda irá apresentar o Huawei Cloud Ecosystem Program, uma plataforma que une parceiro de diversos setores para a troca de informações, desenvolvimento conjunto de soluções e serviços em nuvem, como Smart and Safe City, Carrier IT, IoT, vídeos e finanças, além de oferecer todo o suporte da Huawei para manutenção da plataforma, treinamentos e consultorias.

Caminhos para inovação

Líder global em tecnologia da informação e comunicação, a Huawei está há 23 anos no Brasil trabalhando em parceria com os setores público e privado na transformação digital do país. “A revolução da tecnologia 5G, aliada com a Huawei Cloud, vai tornar possível o florescimento de novas aplicações inovadoras, como a Internet das Coisas (IoT), sistemas integrados para cidades inteligentes, blockchain, video streams, entre muitas outras soluções e serviços que irão impactar diversas indústrias e a experiência dos usuários”, afirma José Nilo.

A Huawei Cloud tem serviços de inteligência artificial, como o Modelarts, que a diferencia das demais do mercado. Segundo o executivo, são mais de 180 serviços e soluções, entre armazenamento, rede, bancos de dados, migração, segurança e desenvolvimento de aplicativos.

2 anos de Huawei Cloud Brasil
Data: 25/11/2021, às 14h
Local: Parque Estaiada – Av. Ulysses Reis de Mattos, 230 – Real Parque, São Paulo/SP

Para confirmar sua presença no evento, cadastre-se aqui em Huawei Cloud.

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Aumenta a retração da indústria no Brasil

O encerramento de portfólio de produtos da indústria brasileira está reduzindo mais neste fim de ano. Segundo a Taxa de Retração Industrial, medida pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, em outubro deste ano a taxa teve crescimento de 3,9% em relação a setembro no índice Brasil e de 8,1% no índice das PMEs. Quando se compara ao mesmo mês de 2020, o resultado mostra que 13,8% de indústrias nacionais encerraram portfólio de produtos e 41,4% das PMEs enfrentaram o mesmo problema. O acumulado deste ano representa 12,5% no índice Brasil e 22,6% nas PMEs.

Sobre a Taxa de Retração Industrial


A Taxa de Retração Industrial é um levantamento estatístico que gera informações úteis ao monitoramento e antecipação de tendências econômicas, constituindo-se em importante ferramenta para a tomada de decisões nos âmbitos público e privado. É útil para análises econômicas realizadas no meio acadêmico, em consultorias e em organizações públicas. Esse indicador foi criado com base no número de empresas que encerram seu portfólio de produtos e foi concebido com a finalidade de aferir e identificar tendências no encerramento de atividades empresariais no Brasil.

Devido à sua abrangência e com o intuito de manter a confidencialidade e proteger a identidade das empresas, sua publicação ocorre por meio de um número índice, calculado com base média 2012 = 100. São publicados os números Total Brasil e a abertura para Micro e Pequenas Empresas (MPE). O indicador possui poder explicativo direto com significância estatística. A série histórica da Taxa de Retração Industrial inicia-se em janeiro de 2013.

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Anfac e Finanblue realizam o primeiro seminário de Securitização em Curitiba

A ANFAC – Associação Nacional de Fomento Comercial, em parceria com a Finanblue do Brasil – Consultoria, Sistemas e Serviços para empresas de Crédito e Fomento Comercial, realizam no próximo dia 24 de novembro, das 14h às 17h, o Primeiro Seminário de Securitização, que tem como objetivo mostrar as vantagens e benefícios desse mecanismo de aquisição de direitos creditórios.

Para o presidente da ANFAC, Luiz Lemos Leite, o seminário vai propiciar aos participantes conhecer uma estrutura alternativa para aquisição de recebíveis que desfruta um quadro tributário fiscal vantajoso por não haver a incidência do IOF e que também permite uma melhor alavancagem através da emissão de debêntures.

Junto com o presidente da ANFAC, dentre outros, estarão personalidades e especialistas da área: Uinie Caminha, advogada, professora titular do PPGD Unifor e professora associada da UFC, Jurandyr Souza, desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Paraná, Claudiomar Damasceno, economista e diretor da Finanblue do Brasil, Johnny Vivan, executivo da Finanblue, José Manuel Barbosa, diretor da Finanblue e conselheiro de empresas pelo IBGC e o José Luis Dias da Silva, consultor jurídico da ANFAC.

O evento será realizado em Curitiba no Hotel Pestana, mas poderá também ser acompanhado por qualquer participante do Brasil inteiro, pelo modelo híbrido. Confira a programação completa pelo site da Finanblue.

I Seminário ANFAC de Securitização

Data: 24 de novembro de 2021

Local: Hotel Pestana, Curitiba ou por acesso remoto

Horário: das 14h às 17h

Inscrições pelo site

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As perguntas e respostas do e-commerce para a Black Friday em 2021

Por Mauricio Salvador, Presidente da ABComm

São apenas alguns dias, mas com potencial de aumentar de forma exponencial as vendas do comércio eletrônico. A Black Friday está presente no mercado brasileiro há mais de uma década e, finalmente, atingiu um estágio de maturidade com o avanço da transformação digital. É inviável pensar em estratégia no e-commerce sem levar em conta a preparação para a data mais importante desse segmento. A questão é que essa maior familiaridade com o tema não significa que o planejamento da operação ficou mais fácil para os varejistas. Pelo contrário, segue como um desafio e tanto. Confira as principais perguntas e respostas para entender como trabalhar esse período.

1 – Quais categorias devem ter mais vendas na Black Friday em 2021?

As categorias “informática”, “celulares”, “eletrônicos”, “moda e acessórios” e “casa e decoração” devem ficar em alta no período.

2 – Como conciliar a Black Friday no e-commerce e na loja física?

A integração entre os canais de vendas é uma estratégia mais comum em um cenário de aceleração digital provocada pela pandemia de covid-19. Para alcançar bons resultados, é necessário ter foco no atendimento ao cliente, procurando sanar dúvidas e questionamentos. Operar com transparência e atentar-se ao setor logístico para garantir entregas dentro do prazo.

3 – Como trabalhar os preços sem prejudicar as finanças da empresa?

Deve-se fazer um estudo detalhado da margem de lucro dos produtos que vão ter descontos para que o resultado financeiro não seja negativo mesmo com aumento no número de pedidos. Os itens com maior desconto devem ser os de curva C e D na gestão do estoque, ou seja, itens que representam grande parte do portfólio, mas que não impactam tanto no faturamento. Além disso, deve-se negociar com as transportadoras que atendam à loja virtual para que os prazos de entrega sejam cumpridos e não resultem em multas futuras.

4 – Como preparar o estoque e alinhar as vendas com a loja física?

A gestão do estoque é parte fundamental na estratégia de qualquer negócio durante a Black Friday, principalmente para as empresas que também atuam com lojas físicas. Assim, para que o armazenamento de produtos do e-commerce esteja alinhado com os demais canais, é fundamental ter um ERP (software de gestão) que “enxergue” e gerencie tudo. Isso pode ser feito diretamente no sistema ou por meio de APIs que integram as diferentes ferramentas e atualizam o estoque a cada movimentação de entrada e saída de pedidos.

5 – Qual a melhor forma de fazer a divulgação na Black Friday?

Uma das vantagens do comércio eletrônico é a diversidade de opções para atrair clientes pela internet. Campanhas pagas nas redes sociais, anúncios em buscadores, campanhas de e-mail marketing, conteúdo em plataformas, anúncios em aplicativos mobile são algumas das opções. Quem tiver loja física pode coletar dados de contato, como e-mail e WhatsApp, para enviar ofertas com antecedência e, assim, criar seu próprio banco para outras ações de marketing.

6 – Qual o prazo para trabalhar com a Black Friday?

Há pouco tempo, era comum o lojista trabalhar apenas a sexta-feira específica da Black Friday ou, no máximo, esticar o período de promoções até o fim de semana. Entretanto, uma das principais tendências aguardadas para 2021 é a opção de estender mais a data, diluindo a quantidade de pedidos e possibilitando trabalhar melhor a operação e a logística.

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unico investe em P&D e anuncia parceria inédita com a Universidade Federal do Paraná

A unico, IDTech brasileira de soluções de proteção de identidade digital, anuncia uma parceria inédita com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) com um contrato de médio prazo na frente de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). O objetivo é iniciar um trabalho de campo com pesquisadores e estudantes da instituição atuando no desenvolvimento de tecnologias proprietárias mais robustas para o cenário brasileiro e mundial de identificação digital.

O trabalho, que será feito com o grupo de pesquisadores liderados pelo Prof. David Menotti, Associado do Departamento de Informática (DInf) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), será focado na pesquisa e desenvolvimento de um novo modelo de identificação, a biometria periocular. Diferente do reconhecimento facial, que analisa diversos pontos da face, a tecnologia periocular irá autenticar a identidade de uma pessoa analisando apenas a região ocular. Além disso, o grupo também irá aperfeiçoar tecnologias já existentes, como o Reconhecimento Óptico de Caracteres (OCR), que faz o reconhecimento de texto em documentos e modelos para prova de vida (liveness).

“Inicialmente, contamos com seis estudantes de doutorado, mestrado e graduação, integrando o time em codesenvolvimento com a equipe de Engenharia da unico. Para a universidade, é a primeira vez que uma instituição privada investe em um projeto de pesquisa de médio e longo prazos, o que demonstra o grande potencial de colaborações desse caráter. Esse tipo de parceria já vem ganhando destaque no Brasil, com profissionais e jovens altamente capacitados para esse tipo de trabalho e desafios”, afirma o Prof. Menotti.

De acordo com Ariovaldo Carmona, Diretor de Engenharia da unico, a IDtech aumentará sua capacidade de inovação, liderando o desenvolvimento de tecnologias assertivas, com menos vieses e não invasivas para autenticação de identidade. “A unico quer desenvolver tecnologias que podem transformar o dia a dia das pessoas e acredita muito na parceria entre academia e mercado para isso. Com o projeto, vamos proporcionar uma estrutura para que especialistas com um olhar técnico e inovador de fora da empresa possam focar exclusivamente em P&D.”, exalta o Diretor de Engenharia.

O escopo da parceria conta ainda com a formação de um time qualificado para desenvolver e preparar alunos da UFPR para o mercado de trabalho de tecnologia. Uma maneira de desenvolver e reter no Brasil talentos da área. “Vimos, nos últimos 20 anos, um movimento de profissionais de tecnologia deixando o país para oportunidades no exterior, principalmente na área de engenharia de software. Agora, a unico quer reverter esse cenário e transformar o Brasil em um polo tecnológico, desenvolvendo jovens e inspirando empresas e talentos mais seniores para o retorno ao país de origem”, revela Carmona.

“A inovação está nos olhos de quem a vê e quem a acessa. É com esse olhar que vamos fomentar pesquisas e trazer mais investimentos para essa área, atuando para o benefício das pessoas. Desenvolver tecnologias seguras e garantir a confiabilidade e inovação em sistemas e produtos direcionado às empresas e aos consumidores é a maneira da unico de promover a integração e inclusão social a um novo futuro que já faz parte do presente de todos”, complementa Diego Martins, fundador e CEO da unico. É dessa maneira, que o unicórnio caminha a passos sólidos para reposicionar o Brasil no ranking mundial de inovação.

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Prazo para as inscrições do edital Sanepar Startups é ampliado até 06 de dezembro

Startups interessadas em participar do programa de inovação aberta, que vai investir R$ 1,5 milhão em projetos inovadores para saneamento, o Sanepar Startups, ganharam mais uma oportunidade para se inscreverem. O edital, que tem como objetivo promover e selecionar soluções inovadoras e sustentáveis para os desafios do setor de água e saneamento ambiental, foi ampliado e ficará aberto até o dia 06 de dezembro pelo site: www.saneparstartups.com.br.

O programa é fruto de uma parceria entre a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Finep – Inovação e Pesquisa, empresa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o Parque Tecnológico Itaipu Brasil (PTI-BR) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae/PR). 

Nesta primeira etapa, serão destinados R$ 750 mil e cada empresa poderá solicitar recursos financeiros de, no mínimo, R$ 100 mil e, no máximo, R$ 150 mil, para testes e homologação das soluções. Otimização de Processos Produtivos, Infraestrutura Resiliente e Sustentável, Recursos Hídricos e Clima e Melhoria na Relação com o Cliente são as quatro temáticas do edital para a apresentação de propostas.

Por que participar?

Além do recebimento de recursos financeiros, o acesso à infraestrutura da Sanepar e do Parque Tecnológico Itaipu – Brasil (PTI-BR), conexões com a rede de relacionamento dos parceiros envolvidos no programa e homologação das soluções no setor, também fazem parte dos benefícios que as startups selecionadas terão durante o desenvolvimento do trabalho.

Saiba mais

Ao final do processo seletivo do programa, poderão ser selecionadas até cinco empresas, podendo ser uma ou, no máximo, duas, por desafio. As empresas classificadas para o recebimento de recursos financeiros do edital deverão elaborar o plano de trabalho para testes e homologação das soluções, a serem desenvolvidas em até 12 meses, no Estado do Paraná, em uma unidade da Sanepar ou do PTI-BR, a ser oportunamente definida pela organização do programa.  

Todos os detalhes do edital como, os desafios de cada tema, prazos e entre outras informações adicionais, podem ser conferidos no endereço: https://saneparstartups.com.br/edital/

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Open Finance revoluciona gestão digital de empresas e coloca fintech curitibana como referência em soluções

João Tosin – CEO da Celero

Tecnologia de gestão da Celero atende às necessidades do Open Finance

O sucesso de uma empresa, independente de seu porte, passa por uma boa administração. E, no caso dos pequenos e médios empreendedores, adotar uma ferramenta de gestão é capaz de fazer com que o crescimento e a longevidade do negócio cumpram – e até excedam – as suas expectativas. Em alta no Brasil, as fintechs oferecem soluções para aprimorar o setor financeiro desse público, explorando o open finance, um campo de atuação que dá seus primeiros passos após o estabelecimento do setor de open banking no país.

A tecnologia tem um papel estratégico nessa transformação, eliminando processos físicos, como a assinatura de contratos e arquivamento de documentos, e convertendo-os para o formato digital. Para as fintechs, que já nasceram dentro de uma filosofia de inovação, a digitalização de informações é uma realidade e dá espaço para soluções maiores e mais completas. Enquanto, para os bancos, a custódia dos documentos é um desafio.

Atenta às tendências facilitadoras, a fintech Celero, de Curitiba, tem uma inovadora plataforma de gestão que descomplica a rotina do setor financeiro de pequenas e médias empresas. De forma segura, criptografando os dados de seus clientes, seu software automatiza processos operacionais e rotinas financeiras utilizando os dados do internet banking da empresa. O envio de documentos é simplificado, por meio de fotos enviadas pelo aplicativo para celular ou computador. Além de otimizar o fluxo das ações administrativas, oferece relatórios que contribuem para tornar mais ágil cada necessidade dentro da rotina financeira já adotada pelos empreendedores.

“Dados mostram que 95% das pequenas e médias empresas do país não têm contato e não utilizam nenhuma ferramenta específica para gestão financeira. Nossa plataforma oferece condições para que a gestão financeira desse público seja facilitada sem que sejam alterados os hábitos diários da empresa, como a emissão de cobranças, consulta de saldos e a realização de pagamentos”, afirma João Tosin, CEO da Celero.

A aplicação da experiência da startup dentro do sistema de internet banking do cliente é aproveitada de forma inteligente pela Celero, que cria um formato de gestão simples e seguro que dá dinamismo à gestão empresarial. É uma necessidade do mercado, principalmente, para atender às demandas de facilidades que começam a surgir no conceito do Open Finance, segundo o executivo: “O open finance chega como evolução do open banking, respondendo a uma expectativa das pequenas e médias empresas de que os bancos ofereçam mais que serviços bancários e se tornem um hub de soluções, trazendo integração e rapidez aos processos de gestão financeira”, ressalta Tosin.  O executivo explica também que o sistema da Celero está apto a atender uma necessidade de mercado. “A essência da Celero é atuar para dar eficiência na gestão e nos processos envolvidos. O que era tendência se consolidou e temos, atualmente, uma das estruturas mais completas para atender essa necessidade imediata, não apenas das empresas, mas das grandes instituições financeiras”.

O futuro dos pequenos e médios empreendedores está intimamente ligado ao desenvolvimento tecnológico. A adoção de práticas e soluções que tragam simplicidade e sejam intuitivas, e que permitam que a empresa direcione seu foco para o seu crescimento é fundamental, e as fintechs têm mostrado alinhamento a esse destino, ajudando o empresário a tomar decisões com mais assertividade e confiança.

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Brasil tem comércio eletrônico mais desenvolvido da América Latina

Resultado de estudo realizado pela PayU, mostra que as vendas internacionais devem representar 25% de todas as vendas online no Brasil até 2024

De 2019 a 2021, as compras online cresceram exponencialmente na América Latina, passando de US ﹩ 3,9 bilhões para US ﹩ 8 bilhões e 300 milhões de transações. Nesse cenário, Brasil, México e Argentina destacam-se como as três primeiras economias no comércio eletrônico da região. Os dados são do relatório sobre o desempenho do e-commerce na América Latina dos últimos três anos divulgado pela PayU, fintech global dedicada a soluções de pagamentos online.

O estudo aponta que, hoje, o Brasil tem o maior e mais desenvolvido comércio eletrônico da América Latina com quase US ﹩ 40 bilhões processados anualmente e projeções próximas a US ﹩ 60 bilhões entre 2021 e 2022. “Nos últimos anos, o Brasil provou ser um dos mercados mais prósperos do mundo para os negócios online. A pandemia acelerou a mudança para o digital e as vendas online crescerem mais de 50% em todo o país na plataforma PayU”, afirma Leonardo Esposito, country manager da PayU no Brasil. Segundo ele, as vendas internacionais devem representar 25% de todas as vendas online no Brasil até 2024, mostrando como são saudáveis e positivas as perspectivas de curto e médio prazo do país para os varejistas internacionais.

No caso do México, o estudo apontou um desenvolvimento contínuo do e-commerce por meio da PayU nos últimos anos. Esta adaptação é reflexo do crescimento anual das vendas: 50% de crescimento (2019), 41% (2020) e 19% (até agora em 2021). Já a Argentina não apenas adicionou novos usuários, mas também tornou as transações por meio de canais virtuais mais comuns. Em 2020, foram faturados US ﹩ 255 milhões por meio da PayU, o que representa um aumento de 118% em relação a 2019. Em relação ao processamento de 2021, o país já gerou um volume de transações de US ﹩ 356 milhões.

Segundo a análise, a tendência de crescimento do e-commerce na região se mantém em 2021. Entre janeiro e agosto foram registradas vendas de US ﹩ 5 bilhões e um crescimento de 70% em relação ao mesmo período do ano anterior. Se comparado ao desempenho do setor em 2019, ano anterior à pandemia, o crescimento das vendas ultrapassa os 100%, graças a quatro aspectos fundamentais: ofertas adaptadas aos novos hábitos de consumo; segurança das transações; logística e distribuição adequadas e melhor experiência do cliente.

“Apesar da crise pandêmica ainda não ter sido superada, vemos o cenário do comércio eletrônico com grande otimismo, já que milhares de empresas não apenas fizeram uma transição bem-sucedida para o comércio virtual, que segue crescendo em um ritmo rápido. Esse crescimento tem sido surpreendente também em nossa plataforma, graças à nossa presença em mais de 50 países ao redor do mundo e à possibilidade de nos conectarmos rapidamente aos mercados globais”, comemora Sposito.

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IBM: a colaboração de todo o ecossistema é chave para a segurança da era da multinuvem híbrida

Por Guilherme Messora, IBM Security Leader Latin America

Hoje, o crime cibernético é o crime organizado do século 21. Um estudo de 2021 da Verizon reportou que a maioria dos agentes de ameaças faz parte de uma organização criminosa responsável por cerca de 80% das brechas. Consequentemente, os cibercriminosos com motivação financeira se tornaram cada vez mais sofisticados, persistentes e adaptáveis. Como um exemplo, de acordo com o X-Force Threat Intelligence Index, aproximadamente 60% dos ataques de ransomware aos quais a equipe respondeu usaram uma estratégia de extorsão dupla pela qual os atacantes encriptaram, roubaram e então ameaçaram vazar dados caso o resgate não fosse pago.

Ao mesmo tempo, 2021 não foi um ano comum. Com a pandemia que persistiu por aproximadamente dois anos, os negócios foram forçados a rapidamente adaptarem suas abordagens de tecnologia. Da implementação e extensão das opções de trabalho remoto e modelos de trabalho híbrido à mudança de seus canais físicos para o mundo online, os negócios aceleraram suas atividades baseadas em nuvem e adotaram múltiplas ferramentas com rapidez. Entretanto, a segurança pode ter ficado para trás dessas rápidas mudanças e do aumento de ambientes de TI complexos. O maior desafio de segurança que estamos enfrentando hoje não é inerente às tecnologias em si, mas às estratégias desconectadas e tecnologias sendo usadas para protegê-las.

Com a complexidade da TI exacerbando os desafios de segurança das companhias, a colaboração é chave para virar a balança na luta da cibersegurança. A IBM defende a colaboração compartilhada e trabalha com parceiros e clientes para atingir um ecossistema mais conectado, já que acreditamos que a indústria deve se apoiar em ferramentas comuns de código aberto e trabalhar junta para criar tecnologias que são mais interoperáveis “fora da caixa”. Tecnologias que são interoperáveis podem entregar resultados poderosos.

Existe força nos parceiros

Ao entrarmos em uma nova fase de maturidade da nuvem, a indústria de segurança teve a oportunidade de capitalizar na interconexão que a nuvem oferece e repensar a segurança para ambientes modernos de negócios. Isso não significa simplesmente renovar as ferramentas de segurança para trabalhar na nuvem, mas também repensar pressupostos e estruturas de segurança datados. As empresas devem tomar vantagem dos benefícios inerentes que a nuvem apresenta para suas estratégias de segurança aberta e aproveitar ferramentas, políticas e caminhos simplificados que permitam cargas de trabalho sensíveis a serem migradas para a nuvem com mais segurança. Tão importante quanto, quando um negócio utiliza uma abordagem de nuvem híbrida aberta colaborativa para sua segurança, se arma com uma ampla visibilidade que se estende através de seus ambientes de nuvem e infraestrutura local.

Além disso, assim como os cibercriminosos estão colaborando na “dark web” para executar com sucesso seus ataques, os profissionais de segurança também devem juntar suas forças, melhorando os métodos para colaboração e compartilhamento de informação de ameaças para que seja possível neutralizá-las antes que elas evoluam em incidentes de segurança reais.

Reforçando o ecossistema

A constante mudança e a natureza onipresente dos desafios de cibersegurança também requerem uma mudança na cultura que reconheça a necessidade de uma abordagem holística, na qual as metas relacionadas de todas as partes participantes (nesse caso, nos setores público e privado) são complementares e interdependentes. Parte do nosso esforço coletivo também deve incluir a construção de uma força de trabalho mais diversa. As empresas devem procurar engajar candidatos com caminhos de carreira não tradicionais, que tenham experiências diversas, habilidades e aptidões para preencher uma larga variedade de papéis necessários no ecossistema de cibersegurança.

Os líderes de segurança no ecossistema precisam ter um papel ativo em resolver o desafio da lacuna de habilidades, desde a conscientização até a atração de novos talentos, a parcerias para fornecer ferramentas de treinamento de última geração.

Existe um velho ditado com uma instrução atemporal: “Se você quer ir rápido, vá sozinho. Mas se você quer ir longe, vá acompanhado.” Se nós relembrarmos o papel principal que as parcerias públicas e privadas têm, e o que a colaboração vai desempenhar na segurança da nossa infraestrutura crítica, estaremos habilitados a construir uma cultura de cibersegurança que protege e defende hoje e amanhã.

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