EMBRAPII no Agro: organização promove R$ 131 milhões em projetos de inovação

A Empresa Brasileira de Pesquisa Inovação (EMBRAPII) tem atuado para conectar o ecossistema do agronegócio a soluções inovadoras que gerem impacto econômico e socioambiental positivo no campo ao longo de seus seis anos de existência. Ao todo, a instituição já apoiou, com recursos não reembolsáveis e mão de obra qualificada dos pesquisadores de importantes centros de pesquisa do país que integram a rede EMBRAPII, o desenvolvimento de mais de 126 projetos de 130 empresas do setor. Um investimento total que alcança a marca de R$ 131 milhões, que gerou, até o momento, 24 pedidos de Propriedade Intelectual. 

A proposta da EMBRAPII é incentivar que o agro nacional acompanhe a revolução digital que está transformando a agricultura. O uso de tecnologia 4.0 no manejo da produção é capaz de aumentar a qualidade da produção, ao mesmo tempo em que reduz perdas e custos da atividade. Outra grande tendência no campo que tem ganhado força nos últimos anos é o investimento em soluções sustentáveis e limpas de produção.

Em abril, a EMBRAPII e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) assinaram um acordo de cooperação para fomento à pesquisa e inovação. 

Conheça alguns projetos EMBRAPII no setor agro:

Software para monitoramento de plantio de soja

Com apoio da Unidade EMBRAPII – Fundação Certi, a Basf, empresa química que oferece soluções para manejo agrícola de pragas e doenças, participou com a startup Horus do desenvolvimento de um software para drone de monitoramento agrícola, para detectar os locais de maior infestação de pragas e vegetação doente no cultivo de soja. O monitoramento preventivo e de maior abrangência por meio do dispositivo permitirá identificar falhas de plantio, com menor uso de herbicida em locais saudáveis.

Correção de nutrientes no solo 

O fósforo é essencial para a nutrição mineral adequada das plantas. Essa carência tem impacto direto no crescimento e na produção das lavouras, bem como no valor nutricional para consumo humano. O projeto, realizado em parceria entre a empresa Satis e a Unidade EMBRAPII Embrapa Agroenergia, irá fornecer uma solução altamente eficaz e sustentável ambientalmente, reduzindo a importação de fertilizantes e a dependência externa do agricultor brasileiro frente às flutuações do mercado

Analise de solo com tecnologia usada pela NASA

Equipamento capaz de fazer análises de solo de maneira rápida, econômica e sustentável é a novidade para o setor agrícola da empresa Agrorobótica Fotônica, realizada em parceria com a Unidade EMBRAPII IFSC – Instituto de Física de São Carlos (Universidade de São Paulo) e pela Embrapa. A tecnologia, a mesma do robô Curiosity em missão à Marte, mede a quantidade de nitrogênio, micronutrientes e contaminantes em amostras de solos, plantas e fertilizantes por meio de um laser de alta energia. A estimativa é a análise de mais de 500 amostras por dia. Para se ter uma ideia, um laudo completo de análise de amostra pode ser obtido em torno de 15 minutos, enquanto no método tradicional leva cerca de 15 dias. 

Caminhão Autônomo 

O projeto do caminhão autônomo da Volvo, desenvolvido em parceria com a EMBRAPII e com o Laboratório de Análises Lactec, foi criado com o objetivo de reduzir as perdas de produtividade da cana-de-açúcar. Hoje, quando o caminhão é dirigido manualmente, o motorista não consegue manter precisão total na rota ao longo das plantações, passando por cima de brotos. Com a nova tecnologia, a alta precisão de direção reduz perdas por pisoteio de mudas de cana-de-açúcar, um dos maiores problemas nesse tipo de cultivo, e aumentando a produtividade.

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ANYMARKET conquista certificação do Mercado Livre na Argentina

Fundado há mais de 20 anos em Buenos Aires e chegando dois meses depois ao Brasil, o Mercado Livre possui uma ampla operação logística, serviços de pagamento online e mais de 12 milhões de fornecedores vendendo mais de 260 milhões de itens.

Além de ser um dos maiores marketplaces em operação no país, com 33% de share, o Meli é o quarto marketplace mais acessado do mundo, com 661,7 milhões de visitas por mês de acordo com o webretailer, uma das principais referências mundiais sobre comércio eletrônico.

A recente certificação conquistada pelo ANYMARKET, plataforma de vendas em marketplaces líder na América Latina, criada e desenvolvida pelo DB1 Group para atender ao universo e-commerce, premia os esforços de internacionalização da empresa, que vem trabalhando para ganhar força em novos mercados, com qualidade e excelência na sua área de atuação.

A dupla certificação do ANYMARKET no Mercado Livre facilita a tomada de decisão dos sellers que queiram atuar nos dois países ou buscam a segurança de contratar uma ferramenta que seja reconhecida pela sua credibilidade no Brasil e na Argentina.

Entres os requisitos do Mercado Livre para a obtenção da certificação em outro país, estão:

  • Ter certificação Platinum no país de origem;
  • Ter representação de equipe comercial no país que deseja obter a certificação internacional;
  • Possuir NPS acima de 40;
  • Possuir GMV mínimo.

Já os benefícios oferecidos pelo Meli para quem tem a certificação internacional incluem:

  • Suporte de desenvolvedores de parceiros (PDs) locais;
  • Certificações em outros países;
  • Apresentação para a equipe comercial;
  • Recomendação do Mercado Livre para parceiros e vendedores.

A certificação também auxilia no tempo de atendimento para a solução dos problemas e atendimento de chamados abertos ao Marketplace. “No Brasil, nosso rate limit com o Meli já é diferenciado devido a certificação que temos no Developer Partner Program, isso nos proporciona um diferencial para a qualidade dos nossos serviços ofertados, é diferente de um hub que não possui a certificação e, por isso, possui um rate limit menor, ou seja, uma limitação maior da taxa usada nas transações de dados entre as ferramentas”, conclui a executiva.

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Diretorias da AMP e do Sebrae-PR intensificam projeto “Desenvolve Paraná”

O presidente da AMP (Associação de Municípios do Paraná) e prefeito de Jesuítas, Júnior Weiller, reuniu-se com o presidente da AMM (Associação Mineira de Municípios), Julvan Lacerda, em Belo Horizonte, para discutir a troca de experiências entre as duas organizações.

Discutiram, ainda, o projeto que ambas conduzem, em parceria com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), para o crescimento e o fortalecimento das cidades. A AMP, ao lado da AMM, é uma das pioneiras na condução do projeto, intitulado de “Desenvolve Paraná”, que abrange ainda ações como o “Reinvente a Sua Cidade”, criada com o objetivo de fortalecer os municípios em função da crise enfrentada pelas prefeituras.

Júnior fez uma avaliação positiva do encontro. “A AMP está bem à frente no tocante ao apoio e ao fortalecimento dos municípios. Eu sabia também da atuação da AMM e percebo a liderança do presidente Julvan, que com isso fortaleceu a associação. As boas práticas da AMM que estamos conhecendo vão nos ajudar bastante e serão muito importantes para nós. Nosso objetivo é o fortalecimento de parcerias que tragam melhoria da qualidade de vida da nossa população”, comentou.

Para o presidente da AMP, a AMM vem se consolidando, cada vez mais, como um exemplo para as associações municipalistas estaduais de todo o País, com todos os serviços oferecidos e a assistência prestada aos seus afiliados, além da luta institucional-política em defesa da pauta municipalista.

Ele destacou ainda a parceria com o Sebrae e a CNM (Confederação Nacional de Municípios). “Uma instituição só é forte quando todos que a compõem se sentem incluídos nesse processo. A CNM, que é a grande entidade municipalista do Brasil, tem feito isso e desenvolvido um grande trabalho em defesa dos municípios”, avaliou. O presidente Júnior Weiller estava acompanhado do diretor da CNM Joarez Henrichs; do gerente de Projetos da AMP, Lucas Echeverria; e do coordenador estadual de Negócios Institucionais do Sebrae/Pr, Vinicius Milani.

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Como o STF definiu o ISS como imposto a ser cobrado sobre o uso de softwares

Por Marcio Miranda Maia,  Avany Eggerling de Oliveira e Bruno Christo

Chega ao fim o impasse entre qual imposto deveria ser utilizado sobre as operações de licenciamento e cessão do uso de softwares no Brasil. Em 18 fevereiro, os Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), por maioria dos votos, durante julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade nsº 5659 e 1945, estabeleceram que o ISS, e não do ICMS deve ser utilizado.   

Os Ministros analisaram duas ações. Em uma delas, a Movimento Democrático Brasileiro (MDB) contesta o artigo 25, §6º, da Lei 7.098/98, do Estado do Mato Grosso, que determinou a incidência do ICMS sobre as operações de cópias ou exemplares dos programas de computador. Já na outra, a Confederação Nacional de Serviços (CNS) pediu a declaração da inconstitucionalidade do Decreto nº 46.877/15, de Minas Gerais, que determinou que as empresas prestadoras de serviços de processamento de dados e de informática, passassem a ser submetidas ao recolhimento do ICMS sobre as operações com o programa do computador.  

A recente decisão muda o posicionamento anteriormente adotado pelo STF (RE nº 176.626/SP), no qual, o Ministro Sepúlveda Pertence distinguiu o chamado “software de prateleira”, produzido em série, do “software cópia única”, elaborado ou adaptado por encomenda para as necessidades específicas do usuário. No primeiro caso, o STF entendeu que se tratava de mercadoria e, por essa razão, poderia ser submetida à tributação do ICMS. No tocante ao segundo – software cópia única – como se trataria de software elaborado ou adaptado para necessidades específicas do cliente, a tributação aplicável seria o ISS. 

Em que pese a decisão, ao longo dos anos, a discussão acerca da natureza jurídica do software não cessou, inclusive, agravando-se pelo fato de, com o tempo, a comercialização de software ter se pautado em transferências eletrônicas dos arquivos de programa, sem a necessidade da venda por meio físico. 

Do ponto de vista do ISS, os Municípios prosseguiram cobrando o imposto em qualquer transação com software, amparados no item 1.05 (Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação) da lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116/2003. Noutro giro, os Estados passaram a exigir o ICMS sobre o “software de prateleira”, visto o caráter de mercadoria indicado pelo STF. 

Com a decisão do STF sobre as ADIs 1945 e 5659, ficou estabelecido que as operações com software não são sujeitas ao ICMS, mas sim, a ISS, visto que essas operações não implicam a transferência da propriedade do programa, essencial para a caracterização da circulação de mercadorias, mas sim, o licenciamento ou cessão de direito de uso. No mais, no tocante a incidência do ISS, a Constituição Federal determinou que o imposto incide sobre os serviços definidos em lei complementar e, na medida que a LC 116/03 estabeleceu em sua lista de serviços, a subsunção da licença e cessão de direito de uso do programa de computador ao ISS, tal imposição pelo legislador deve ser respeitada. Portanto, tem-se que é inconstitucional a incidência do ICMS sobre as operações com software.   

No mais, é importante ressaltar que o STF modulou os efeitos da sua decisão, preocupando-se com o impacto financeiro da decisão para os Estados caso estes tivessem que restituir o valor do ICMS pago sobre tais operações. Dessa forma, foi atribuída à decisão o efeito ex nunc, nos seguintes termos: (i) contribuintes que recolheram somente o ICMS: não podem ser cobrados pelo ISS retroativamente e não fazem jus à restituição; (ii)contribuintes que recolheram somente o ISS: o pagamento será validado e os Estados não poderão cobrar o ICMS; (iii)contribuintes que não recolheram o ICMS e nem o ISS até a véspera da publicação do julgamento: haverá a possibilidade de cobrança do ISS, observado o prazo quinquenal da prescrição; (iv) contribuintes que recolheram o ISS e ICMS, mas não ajuizaram ação de repetição do indébito: diante da bitributação, há a possibilidade de restituição do ICMS. As decisões judiciais em curso deverão ser decididas em conformidade com a decisão do STF, devendo ser cancelada a cobrança do ICMS sobre software que estejam sob discussão judicial. 

Por fim, apesar de a decisão encerrar uma controvérsia há muito deflagrada, e ser, a princípio, benéfica ao contribuinte, destaca-se que o STF não tratou especificamente sobre a transferência ou compartilhamento de outros arquivos eletrônicos que não se caracterizem como programas de computador. Contudo, o aspecto relevante da decisão sobre a tributação pelo ISS sobre as operações com software se pauta na segurança jurídica trazida aos contribuintes que, agora, sabem a qual ente federativo deve recolher o tributo incidente nessas operações, sem o risco de serem surpreendidos com a cobrança de outro tributo.  

Marcio Miranda Maia, é advogado e sócio no escritório Maia & Anjos.  Avany Eggerling de Oliveira e Bruno Christo são advogados no mesmo escritório, que é especializado em Direito Empresarial e Tributário. 

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Startup Trizy abre 50 vagas de emprego e estágio

Startup de logística do Grupo Cosan tem oportunidades abertas em todo território brasileiro para profissionais das áreas de desenvolvimento, atendimento, produto, financeiro, marketing e projetos

Estão abertas 50 vagas de emprego para diversas áreas de atuação da Trizy, startup de logística investida do Grupo Cosan que oferece soluções em serviços para o mercado de transporte de cargas, e quer transformar a vida do caminhoneiro. Os interessados em participar do processo seletivo podem se candidatar pelo site http://lnkd.in/egwiY42.

As vagas são para profissionais das áreas de desenvolvimento, atendimento, produto, financeira, marketing e projetos, todas para atuação remota. Também está aberta uma oportunidade de estágio para estudantes do ensino superior de qualquer área de atuação, em regime presencial em Ponta Grossa, no estado do Paraná. Além de salário compatível com o mercado, os profissionais aprovados receberão vale alimentação ou refeição, assistência médica e odontológica, e as futuras mães e pais também têm licença estendida.

A Trizy busca candidatos que se destaquem por seu perfil proativo, que tenham vontade de aprender e crescer profissionalmente e que sejam conectados em tecnologia e inovação.

“Buscamos profissionais alinhados com os valores que já colocamos em prática na Trizy para que, juntos, a gente siga revolucionando nosso mercado. Estamos crescendo de forma empolgante, com muita diversidade no time, e queremos trazer pessoas que tenham o mesmo compromisso, além de ideias criativas e inovadoras”, explica Mariana Engelman, head de Recursos Humanos da Trizy.

A criatividade dos candidatos, inclusive, já está sendo estimulada pela empresa nas redes sociais, com uma ação no Instagram. “Fizemos uma brincadeira com o viral da cantora Anitta, que tomou conta das redes nos últimos dias, pedindo para que os candidatos façam montagem com suas fotos, mostrando pra gente o interesse que têm de trabalhar no nosso time. Esse é o nosso espírito, estamos sempre antenados e buscando talentos incríveis para o nosso time”, finaliza Mariana.

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Aumento da demanda por fertilizantes acompanha a alta produção de alimentos no Brasil

O Brasil continua sendo uma grande potência na produção de alimentos, mesmo durante a pandemia de Covid-19. A estimativa é que a produção de grãos em 2021 ultrapasse a safra 2019/2020, garantindo ao país uma ótima posição entre os maiores produtores agrícolas do mundo.

A expectativa é produzir 271,1 milhões de toneladas de grãos este ano, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A soja mostra sua importância com produções recordes, criando cenários otimistas para o agronegócio brasileiro durante o segundo ano de pandemia.
Com a alta produção de alimentos e o sucesso da safra, aumenta também a demanda por fertilizantes – os chamados adubos – para enriquecimento do solo e reposição de nutrientes perdidos durante a colheita.

As empresas do setor portuário, que fazem movimentações cada vez maiores de fertilizantes, aumentam sua capacidade para atender a alta demanda. No Paraná – com os portos de Paranaguá e Antonina, que mais recebem fertilizantes no Brasil – a movimentação de fertilizantes este ano já representa 43% de tudo o que passou pelos portos, ultrapassando 3,2 milhões de toneladas de adubos.

Crescimento de movimentação – Empresa que opera com fertilizantes há três décadas, a Fortesolo é uma companhia que acompanha a alta demanda dos compostos de enriquecimento do solo que chegam ao país. Para atender o aquecimento do mercado, obras de ampliação aumentam a capacidade de armazenamento, como explica o diretor-presidente da Fortesolo, Marco Ghidini.

“A alta na demanda exige ainda mais agilidade nas operações e equipe preparada. Além disso, nossa capacidade de armazenamento de fertilizantes também precisa acompanhar este crescimento na movimentação. Nossa atual capacidade chega a 205 mil toneladas armazenadas, mas com as ampliações chegaremos a 235 mil toneladas até o próximo ano”, declara Ghidini.

A demanda por fertilizantes deve atingir novos patamares em 2021. De acordo com a Mosaic Fertilizantes, só em 2020, o crescimento da indústria dos compostos foi de 6%, o dobro da média de 2 a 3% por ano. Para 2021, é estimado o recorde de 40 milhões de toneladas.

Essa alta deve contribuir para que o Brasil também atinja produções recordes no agronegócio como um todo. Só em 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio expandiu 24,31%, segundo dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

“Nós vemos o Brasil produzir em grande escala, abastecendo o mercado nacional e internacional com sua excelente produção agrícola. Os fertilizantes desempenham um papel fundamental nessa produção, garantindo qualidade do solo e sucesso na safra”, pontua Ghidini.

Geração de empregos – Além do crescimento em número de movimentações, o agronegócio também foi protagonista na geração de empregos. Segundo a CNA, em 2020, o agronegócio gerou o seu melhor resultado em geração de emprego dos últimos 10 anos. O setor contribuiu com mais de 60 mil postos de trabalho.

Esses novos trabalhadores ajudam a manter a alta produtividade. Para cada operação no navio, a Fortesolo, por exemplo, necessita da atuação de aproximadamente 25 funcionários por turno. “Atualmente, temos 98 colaboradores diretos. A equipe precisa estar sempre bem alinhada, seguindo protocolos de segurança e atenta à produtividade e as necessidades do cliente. Os bons resultados são fruto da força de trabalho de cada um dos nossos colaboradores”, finaliza Ghidini.

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Empresa paranaense abre 30 vagas para Programa Jovem Aprendiz 2021

Inscrições vão até 31 de maio e contemplam adolescentes de 17 a 22 anos

A Pormade Portas, eleita como uma das melhores empresas para se trabalhar na América Latina, está com inscrições abertas para o Programa Jovem Aprendiz. Na edição 2021, estão sendo disponibilizadas 30 vagas para adolescentes de 17 a 22 anos.

Para participar do processo seletivo, os interessados devem ser comunicativos, ter espírito empreendedor, conhecimento básico de informática e residir, preferencialmente, na região onde está localizada a empresa, em União da Vitória, interior do Paraná. Também são exigidos bom relacionamento interpessoal e proatividade para trabalhar em uma das principais indústrias de portas do Brasil.

De acordo com Rafael Jaworski, diretor de RH da Pormade, esse é o principal programa regional de recrutamento de jovens talentos. “Desde 2014, damos oportunidades para o jovem aprendiz fazer parte da empresa. Já formamos mais de 150 adolescentes”, comenta.

Se aprovados, a empresa determina em quais setores os aprendizes irão realizar as atividades práticas considerando o perfil de cada um. O projeto dura de dez a doze meses, com 36 horas semanais e, após o término, a Pormade faz uma avaliação considerando toda a trajetória no período. “Os que se destacam têm a oportunidade de serem efetivados”, afirma Jaworski.

Entre os benefícios oferecidos ao jovem aprendiz estão remuneração compatível com o piso salarial da indústria, plano de saúde e odontológico, convênio com farmácias, desconto em instituições de ensino para cursos técnicos, faculdade e bonificação variável em programas de incentivo oferecidos pela empresa.

“Esse projeto é a oportunidade para conhecermos adolescentes que serão o futuro da nossa empresa. Hoje, temos profissionais que exercem função de gestores e que entraram na companhia pelo programa jovem aprendiz”, finaliza o diretor de RH.

As inscrições devem ser feitas no http://www.pormadeonline.com.br/trabalheconosco

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Nova sede da Elotech é modelo de sustentabilidade

Inaugurada em novembro de ano passado em Maringá, em comemoração aos seus 35 anos de atuação e após investimento de mais de R$ 7 milhões, a nova sede da Elotech, maior empresa de desenvolvimento de software para gestão pública do Paraná, concluiu no início deste mês a instalação de painéis solares.

Foram cerca de 180 painéis instaladas por toda cobertura da sede, incluindo o estacionamento. Projeto da Moran Engenharia, o sistema fotovoltaico é capaz de gerar 78 Kwp de energia limpa e renovável. 

Com as placas de energia solar é previsto que, em apenas um mês, seja reduzido cerca de 10 toneladas de emissão de CO2 e preservado do desmatamento pelo menos 600 árvores.

Para o líder de Desenvolvimento e sócio-diretor da Elotech, Marco Aurelio Castaldo Andrade, esse é mais um passo dado em favor do meio ambiente. “A placas fotovoltaicas serão capazes de gerar cerca de 80% da energia que utilizamos na sede. Essa é mais uma forma da Elotech contribuir para que as gerações atuais e futuras tenham um planeta melhor”.

Sede totalmente sustentável

Com mais de 1.400 m² de área construída, a sede da Elotech foi concebida com foco na cultura da empresa, prezando a customização, a flexibilização e a integração dos times de trabalho. A área central do edifício permite a incidência de bastante luz natural e proporciona a conexão entre os espaços.

Além disso, a preocupação com o meio ambiente, com a sustentabilidade e com a otimização dos materiais, permitiu que algumas soluções inteligentes fossem colocadas em prática, tais como:

  • Sistema seco de construção com desperdício mínimo de material durante a execução.
  • Otimização da iluminação natural para reduzir a utilização de luz artificial.
  • Instalação de cisterna para a captação de água da chuva e reaproveitamento para irrigação de jardim e lavagem de calçadas.
  • Sistema VRF para a central de ar-condicionado com consumo menor de energia.
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Revisão de contrato de concessão de rodovias e pedágios paranaenses gera repercussão no transporte rodoviário de cargas

O fim da vigência em novembro de 2021 dos contratos de concessão das rodovias que atravessam o Paraná levou os governos federal e estadual a se prepararem para as futuras concessões a serem licitadas para a iniciativa privada no próximo ano. O intuito principal é elaborar um novo modelo de pedágio de forma que os problemas ocorridos ao longo desses 25 anos não voltem a se repetir, o que gerou repercussão entre os empresários do setor de transporte rodoviário de cargas (TRC).

De acordo com dados divulgados pela Secretaria da Fazendo do Governo do Estado do Paraná, foram investidos R$ 409,8 milhões em obras e em infraestrutura no ano anterior, garantindo 12 novas obras para rodovias estaduais. No entanto, a infraestrutura apresentada pela malha rodoviária paranaense não é compatível com as necessidades atuais. Com esse novo modelo apresentado, o Paraná terá o maior pacote de concessões de rodovias do Brasil, abrindo portas para mais melhorias e investimentos.

Outra mudança proposta pelas novas concessões é o preço do pedágio: o governo do Paraná pretende diminuir a tarifa atual em aproximadamente 40%, o que ocasionou discussões no TRC. Eduardo Ghelere, diretor executivo da Ghelere Transportes, empresa paranaense com mais de 200 veículos em sua frota e com 35 anos de atuação no Estado, chama atenção para a eficácia das melhorias propostas diante da redução das tarifas. “A intenção é melhorar a malha rodoviária para um nível similar ao de São Paulo, razão pela qual não vejo possibilidade de uma redução nesse nível. Se o valor cair quase pela metade, não haverá investimento em nível satisfatório”, diz Eduardo.

A modernização da infraestrutura das rodovias promete trazer mais segurança para os usuários, o que resulta em um transporte menos oneroso, trazendo vantagens para o setor. “O segmento de transporte rodoviário de cargas pode se beneficiar com os dois pontos: as obras e a redução”, aponta Ghelere. No entanto, é preciso destacar as despesas que tais reformas demandam. “É uma questão de equilíbrio, pois as rodovias ficarão intransitáveis em alguns anos se não houver aumento de infraestrutura, o que exige, consequentemente, maior investimento. Acredito que investidor algum colocaria dinheiro sem previsão de retorno”, acrescenta.

De acordo com o empresário, as propostas do Governo Estadual são divergentes às do Governo Federal. “O Governo Estadual busca um modelo mais barato e com risco de reviver o passado, ou seja, de se utilizar do apoio do judiciário para atrasar as obras e de não realizar os investimentos necessários. O Governo Federal, por outro lado, propõe o modelo de outorga onerosa, o que evita riscos mas encarece o processo licitatório”, aponta.

O novo modelo de pedágio prevê a implantação de novas praças, principalmente nos locais onde as rodovias carecem de melhorias e obras. Tais medidas favorecem o setor de transporte rodoviário de cargas (TRC), que hoje lida com uma estrutura realizada pensando em 1997, desproporcional ao fluxo de veículos atual. Desse modo, o diretor executivo aponta alguns fatores que considera de extrema importância para o segmento. “As melhorias efetivas são os trevos; no Paraná ainda temos muito trevo em nível – no qual devemos fazer viadutos -, além de termos rodovias com lombadas e semáforos”.

Para atender às necessidades do TRC e ainda assim ser uma proposta viável, o empresário paranaense destaca alguns fatores. “As obras previstas atendem e superam as expectativas com alguns itens dos quais ainda não vejo necessidade, como sinal de wi-fi em todo o trecho, câmeras e iluminação diferenciada. Nós precisamos de uma boa rodovia, simples e bem feita, com o menor custo possível. O desejo seria ter alguns desses itens, mas temos que avaliar o custo diante do cenário atual”, finaliza Eduardo.

O último fator fundamental que demanda investimento apontado por Ghelere é a duplicação das rodovias, permitindo uma segurança maior para os motoristas e maior velocidade média das pistas, o que aumenta a eficiência do segmento. Por esses motivos, os projetos de licitação para as próximas concessões das rodovias paranaenses têm repercutido no setor de transporte rodoviário de cargas, além de dar esperança aos empresários do ramo, que anseiam por melhorias na malha rodoviária.

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Lindsay anuncia primeiro pivô inteligente do mundo

Por meio de sensores, imagens de alta resolução e algoritmos avançados, o Smart Pivot, desenvolvido pela empresa, em parceria com a Taranis, combina manejo preciso de irrigação com agronomia avançada, diagnósticos preditivos de máquina e ainda monitoramento da saúde da lavoura

A Lindsay Corporation, sediada em Nebraska, nos Estados Unidos, anunciou uma revolução para o mercado do agronegócio global, apresentando um novo conceito de irrigação para o produtor. O Smart Pivot ou pivô inteligente, é o primeiro no mundo que se enquadra em uma nova categoria de irrigação mecanizada e autônoma. O equipamento vai além da aplicação e gerenciamento de água tradicional, alcança e fornece uma ampla gama de dados sobre a saúde das lavouras e o desempenho do equipamento. Disponibilizando simultaneamente ao produtor, informações precisas gerando não apenas economia comprovada de água, energia e outros insumos, como fertilizantes e defensivos agrícolas.

O Smart Pivot combina imagens de satélite, aéreas, sensores e câmeras embarcadas no pivô para detectar anomalias em campo, ajudando a tornar mais fáceis as decisões de todo o manejo da lavoura, não apenas da irrigação, otimizando o uso do equipamento.  O conceito do Smart Pivot apresenta a agronomia avançada do FieldNET e diagnósticos preditivos de saúde da máquina com os recursos de telemetria Zimmatic, projetados para entregar safras mais rentáveis e práticas agrícolas mais sustentáveis, expandindo significativamente o que o pivô tradicional é capaz.

De acordo com Gustavo Oberto, presidente de irrigação da Lindsay, o novo conceito apresenta a próxima era da irrigação mecanizada. “Ele oferece insights e eficiência nunca antes vistos para a operação do produtor, mudando a maneira como ele – e a indústria – olha e usa os pivôs centrais. O equipamento praticamente cuida de si mesmo e de suas culturas”, destaca.

Pivô em rede

O Smart Pivot é uma plataforma de sensores conectados, imagens, e controles integrados com análises – o que a companhia chama de pivô em rede. Isso permite a coleta de dados de vários sensores. “O pivô é um robô em alerta 24 horas por dia, 7 dias por semana, vendo com eficiência e precisão tudo o que está acontecendo em todas as partes do seu campo, aumentando instantaneamente sua capacidade de identificar e corrigir problemas antes que se tornem graves e causem prejuízos”, diz Eduardo Navarro, diretor geral da Lindsay do Brasil.

Na implantação e desenvolvimento deste novo conceito, a marca buscou parceiros estratégicos que se destacam em suas respectivas áreas para uma atuação colaborativa. Uma das empresas é a Taranis, que atualmente supervisiona milhões de hectares nos Estados Unidos, Argentina, Brasil, Rússia, Ucrânia e Austrália.

Saúde das culturas

Com a expertise da Taranis no monitoramento aéreo e imagens de alta resolução, o Smart Pivot vai monitorar os estágios de crescimento da cultura, detectar e identificar anomalias no campo. Esses problemas podem incluir deficiências de nutrientes, ervas daninhas, pressão de pragas e doenças como o mofo-branco na soja, exemplo de muito prejuízo se não for detectado rapidamente.

Complementa o processo, a tecnologia do FieldNET Advisor, ferramenta que combina todos os dados e cálculos complexos e fornece informações precisas e simplificadas da operação de irrigação ao produtor. Assim gera as recomendações de operação e manejo do pivô dentro da mesma plataforma.

Saúde das máquinas

O Smart Pivot conta também com recursos operacionais que monitoram o desempenho do pivô e seus demais componentes em tempo real. Isso tornou-se possível com a utilização de uma plataforma de computação em nuvem, e de Big Data e Data Science, que ajudará a detectar problemas em potencial com os equipamentos e será capaz de entrar em contato com o revendedor automaticamente para solicitar manutenção e reparos. “Tanto a equipe do produtor quanto o time técnico da revenda que o atende, receberão esse alerta, tornando a tomada de decisão pró-ativa. O nosso representante vai saber o que está acontecendo com o equipamento e o que será necessário fazer para essa manutenção. Essa é uma das facilidades que vai agregar muito no dia a dia do produtor, reduzindo o tempo ocioso do equipamento”, destaca Navarro.

Ainda segundo o Diretor Geral da Lindsay, às revendas terão papel fundamental nesse processo, e serão peça importante. Por isso, serão preparadas para auxiliar o produtor a fazer o melhor uso dessas tecnologias. “As revendas bem instruídas, serão os responsáveis por auxiliar o produtor a manter seus equipamentos no mais alto nível e eficiência operacional. A Lindsay está se preparando para que em um futuro próximo seja uma ferramenta disponível ao mercado”, ressalta.

Testes no Brasil

Os recursos de pivô inteligente estão em pleno desenvolvimento. Os testes de campo estão em andamento, inclusive no Brasil. O time brasileiro está integrado com a equipe de engenharia da matriz e todas as necessidades e demandas estão sendo bem direcionadas. “Todos os dados gerados serão traduzidos em ações e informações, o produtor terá apenas que se preocupar em fazer o melhor uso delas aplicando tudo aquilo que o Smart Pivot está disponibilizando”, finaliza Navarro.

A Lindsay está se concentrando em incorporar o feedback dos produtores na América do Norte e no Brasil. Muito em breve poderá anunciar a previsão dos primeiros lançamentos. A ideia é uma oferta comercial limitada em um primeiro momento. Mais informações acesse: https://www.lindsay.com/smartpivot/pt.

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Indústria paranaense Caldo Bom investe pesado em energia limpa

A partir deste mês, todas as instalações de fábrica e centros de distribuição da Caldo Bom (empresa paranaense do mercado de alimentação) passam a utilizar fontes 100% renováveis para o abastecimento de energia. As atividades do escritório administrativo, cozinha, laboratório da engenharia de alimentos, estoque e armazenagem, incluindo as áreas de logística e expedição e a operação das máquinas de beneficiamento serão abastecidas pela energia solar.

De acordo com Matheus Stival, Head de Operações da Caldo Bom, ao longo dos últimos anos, a empresa tem como pilar estratégico da marca a sustentabilidade e vem realizando ações em prol desse compromisso. “A utilização de energia limpa e renovável é consequência da revisão do nosso planejamento estratégico, que considerou fatores como expansão comercial, sustentabilidade, propósito e posicionamento da marca, processos e projetos de inovação e cadeia de valor”, explica. A estimativa é de uma economia de 8%, mesmo considerando o aumento do consumo devido à expansão do seu novo parque industrial, em Campo Largo (PR).

A Caldo Bom também revitalizou os processos fabris e de distribuição, o que permitiu conquistar o certificado de logística reversa emitido pelo Instituto de Logística Reversa (ILOG). O selo “Nós Reciclamos” chancela o processo da cadeia de distribuição, descarte e reciclagem das embalagens e evidencia a preocupação da companhia com a preservação ambiental.

Agora está em desenvolvimento o projeto de redução em até 30% no uso do plástico nas embalagens. “Essa iniciativa uniu os departamentos de marketing, engenharia de alimentos, produção e logística na busca de uma embalagem que mantenha a qualidade dos produtos e que também utilize menos polímeros”, explica o Head de Operações da Caldo Bom.

“Nosso objetivo com esta série de ações, encabeçadas pelo uso da energia solar, além da questão ambiental, é conscientizar o mercado, indústria e varejo para que façam sua parte, garantindo a continuidade para futuras gerações. Entendemos que as marcas têm papel fundamental para ser o exemplo desta transformação que queremos causar no mundo”, finaliza.

Setor fotovoltaico brasileiro

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), em 2019, o mercado de energia solar no Brasil cresceu mais de 212%, alcançando a marca de 2,4 GW instalados. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que foram instalados mais de 110 mil sistemas fotovoltaicos de mini e microgeração, correspondendo a R﹩ 4,8 bilhões e 15 mil profissionais trabalhando na área. O dado mais recente sobre o setor aponta que o país bateu 7 GW de potência instalada em energia solar, e para 2024 estima-se que aproximadamente 887 mil sistemas de energia solar estarão conectados à rede no território brasileiro.

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John Deere desafia comunidade de startups do agro

A companhia busca novas soluções tecnológicas, com foco em experiência do cliente e no setor de cana

Fomentar a inovação aberta e estimular mentes criativas a encontrarem soluções que contribuam para o desenvolvimento de um agronegócio cada vez mais sustentável e inteligente. Com esses objetivos, a John Deere lançou, em parceria com a AgTech Garage, o Circuito de Inovação John Deere, com inscrições abertas até o dia 23 de maio. Mais de 35 startups já se cadastraram para participar do circuito, que será dividido em dois desafios: “Experiência do cliente” e “A Cana é Tech”. Para a empresa, que investe diariamente quatro milhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento, é fundamental que os clientes tenham acesso a um ecossistema tecnológico que possa garantir que eles tenham ferramentas para uma gestão mais ágil e assertiva.

“Hoje, quando falamos de agronegócio, também nos referimos a Inteligência Artificial, Big Data, IoT, Machine Learning etc. Essas ferramentas se tornaram essenciais para que o Brasil consiga dar conta do desafio de alimentar o mundo. Por isso, a John Deere pensa e cria soluções que integram equipamentos, como tecnologia embarcada e conectividade, além de inovações em serviços de pós-vendas. Para encontrar essas tecnologias, estamos sempre em busca de mentes inovadoras que possam contribuir para a evolução e o desenvolvimento do setor”, comenta Rodrigo Bonato, diretor do Grupo de Soluções Inteligentes (ISG) da John Deere para América Latina.

Dez startups serão selecionadas para participar do circuito, cinco em cada desafio. São diversas oportunidades, caso o projeto seja escolhido, inclusive com possibilidade de contratação da solução ou de se tornar uma empresa de software conectada ao John Deere Operations Center. A companhia busca ideias inovadoras para a área de Experiência do Cliente, por meio de soluções de Integração de dados e Data Analytics, e para o segmento de cana, com tecnologias que agreguem aos processos de planejamento, monitoramento e controle das usinas.

“Somando a expectativa das startups e o engajamento do time John Deere no circuito de inovação, percebemos que estamos diante de um movimento muito importante para o agronegócio. A companhia, com todo o seu protagonismo histórico e abraçando a inovação aberta com startups de forma estratégica, sinaliza um caminho sem volta para a nova dinâmica da inovação no agro. Sem dúvida, cria um círculo virtuoso de alto impacto para o setor”, comenta José Tomé, CEO da Agtech Garage.

Desafio: A Cana é Tech

A John Deere procura entender e atender às necessidades de seus clientes, inclusive considerando questões específicas. No caso do Brasil, por exemplo, recentemente a empresa realizou seu maior investimento no País para desenvolver a colhedora CH950, que revolucionou o sistema de produção de cana. Ao colher duas linhas simultaneamente, ela consegue dobrar a produção horária de máquinas tradicionais, além de reduzir em 30% o consumo de combustível, 60% das perdas de cana totais e 28% dos tratores de transbordo, resultando em 22% menos do custo por tonelada, sem falar nos benefícios agronómicos com menos compactação e sustentável para o meio ambiente

Agora, a companhia busca soluções para acelerar a digitalização no segmento, com tecnologias voltadas para o consumo, análise e combinação/tratamento de dados, com o propósito de auxiliar nos processos de planejamento, monitoramento e controle das usinas, garantindo que os clientes da empresa tenham negócios mais sustentáveis, economicamente e ambientalmente. Os critérios de avaliação serão foco no produtor, melhor uso dos dados para ajudar na gestão e inovação.

Desafio: Experiência do cliente

Proporcionar a melhor experiência possível com as soluções para as atividades agrícolas, florestais e de construção é o grande objetivo da John Deere. Para isso, atualmente, a área de Experiência do Cliente da John Deere mapeia a satisfação de clientes finais de toda a América Latina. Para realizar esse mapeamento, a companhia conta com diferentes canais de pesquisa e satisfação, como atendimento via redes sociais e call center. Para geração de insights, são cruzadas as informações de experiência dos clientes com as performances dos concessionários.

Neste desafio, a companhia busca soluções para conectar todos os pontos de contatos existentes (pesquisa, redes sociais, formulários de site e call center) a um ambiente único que viabilize, além de um atendimento otimizado, a análise qualitativa do que é dito pelo cliente – usando IA, por exemplo – de forma assertiva, sem processo de tradução (apto para análise textual em português e espanhol). Com todas as informações em mãos, é feito o cruzamento de dados (quantitativos e qualitativos) com as bases de outras áreas da empresa e dos concessionários, para possíveis correlações de experiência do cliente, negócios e performance.

Todas as informações sobre os desafios e link para inscrições estão no site: http://www.agtechgarage.com/circuito-john-deere/

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