ENGIE recebe Selo Clima Paraná pelo quarto ano consecutivo

A ENGIE Brasil Energia, com suas Usinas Hidrelétricas Salto Osório e Salto Santiago, localizadas no Rio Iguaçu, conquistou o certificado Selo Clima Paraná na Categoria OURO. A premiação na categoria Ouro é entregue para a empresa que efetua a medição de suas emissões de gases de efeito estufa e submete seu Inventário de Emissões à verificação de uma terceira-parte independente, acreditada pelo Inmetro.

O Selo CLIMA PARANÁ incentiva as empresas paranaenses a reduzirem a “Pegada de Carbono”, para combater as Mudanças Climáticas e ampliar a competitividade no contexto de uma nova economia, de baixo carbono. Trata-se de iniciativa da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), que ajuda ainda a preparar as empresas para desafios regulatórios, como o provável advento da precificação de carbono.

É o quarto ano em que a ENGIE consegue se manter no Selo Clima Paraná, nessa categoria OURO. “Este é mais um reconhecimento da nossa atuação em linha com o compromisso de liderar a transição energética no Brasil para uma economia baixo carbono. Mais do que expandir nossa geração renovável, seguimos com a nossa estratégia que prioriza as comunidades próximas dos locais onde atuamos, com iniciativas que favoreçam o seu desenvolvimento socioeconômico” comenta Luciana Nabarrete, diretora administrativa da ENGIE Brasil Energia.

A ENGIE atua no Paraná por meio da Usina Hidrelétrica Salto Osório, no município de São Jorge d’Oeste, e da Usina Hidrelétrica Salto Santiago, no município de Saudade do Iguaçu, ambas localizadas no rio Iguaçu. Além das Usinas Hidrelétricas, temos o Sistema de Transmissão Gralha Azul entrando em operação, que inclui 10 subestações (cinco novas e cinco a serem ampliadas) e 15 linhas de transmissão, atravessando 27 municípios paranaenses e totalizando 1.001,05 km de extensão.

“A aferição das emissões nas nossas Usinas no Paraná reforça nosso compromisso com as comunidades. O Selo Clima, que o estado do Paraná emite, é um reconhecimento para as empresas que buscam controlar e reduzir as emissões de GEE e é um estímulo para mais empresas se somarem e assumirem o compromisso de ter atividades cada vez mais sustentáveis” comenta Diego Seminara, Gerente da Regional do Rio Iguaçu da ENGIE.

A empresa mantém no estado o Centro de Cultura de Quedas do Iguaçu, onde apoia a comunidade com projetos socioculturais. Destaca-se ainda projetos com foco na proteção da biodiversidade, em especial, à preservação da ictiofauna endêmica do rio Iguaçu, a produção de mudas no horto ambiental da Usina Salto Osório e também a proteção e preservação de nascentes na região.

Também no Paraná, a fim de promover a conservação da araucária, espécie nativa presente na área de implantação do Sistema de Transmissão Gralha Azul, a ENGIE Brasil Energia firmou parceria com a Embrapa Florestas tendo como foco o fortalecimento do banco de sementes (germoplasma) de araucária mantido pela Embrapa, que se somará à criação de uma rede de referência no tema, envolvendo famílias de produtores rurais. A empresa também mantém o projeto de proteção de nascentes, que já preservou mais de 2 mil nascentes nas propriedades rurais da região.

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Crescimento exponencial e internacionalização são a realidade da maringaense DB1 Global Software

Com o posicionamento de ser a extensão transformadora dos clientes, a DB1 Global Software, uma empresa do DB1 Group, especializada na consultoria de software e tecnologias sob demanda com base em metodologias ágeis, anuncia o balanço dos negócios em 2021 com quatro unicórnios em seu portfólio.

A DB1 Global Software realiza um trabalho consultivo, focado no objetivo do cliente e em trazer resultados rápidos. Seu alto nível de assertividade e baixo índice de retrabalho assegura entregas dentro do prazo combinado e com qualidade acima da média de mercado.

Com seus processos definidos e uma forte cultura empresarial, a empresa cresceu 49% em faturamento no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano anterior. Para se manter sustentável diante do crescimento e da complexidade dos projetos, a equipe da DB1 Global Software cresceu 30,4% nos três primeiros trimestres do ano.

A empresa experimentou ainda um crescimento de aproximadamente 20% na carteira de clientes, sendo um terço apenas de clientes internacionais, tais como Kyani e Brainworks. Para acelerar ainda mais esse processo de internacionalização, a empresa participou em agosto desse ano do 2021 XChange+ no Texas e aproveitou a ocasião para fazer o networking com 26 empresas norte-americanas.

A empresa de Maringá, um dos maiores polos de TI do sul do país, cresce exponencialmente e cria plataformas de tecnologia para grandes empresas como AL5 Bank, Avenue, Banco Fator, Brainworks, Brookfield, Caiado, Filoó, Kyani, Neon, Omni, Pagbem, Plaenge, Senac -MS, Treetech e Zoop, entre outras.

Dentre tantos projetos desenvolvidos em 2021, a consultoria prestada aos unicórnios brasileiros merece destaque. São eles: EBANX, MadeiraMadeira, Creditas e Stone Linx. As empresas consideradas unicórnios são startups avaliadas em mais de 1 bilhão de dólares antes de abrir seu capital em bolsas de valores. São chamadas assim em referência à raridade da criatura mítica.

Crescendo com os unicórnios

Uma característica marcante das empresas consideradas unicórnios é a criação de serviços que resolvem problemas e facilitam a vida das pessoas. Isso está alinhado com a cultura da DB1, que busca sempre criar a melhor experiência para todos que se relacionem com a marca.  Tudo isso sem deixar de focar em resultados e agilidade.

A consequência desse alinhamento são parcerias que impulsionam a DB1 a crescer exponencialmente, sem renunciar a seus valores e pilares culturais. Mas como essas empresas chegam à DB1?

A DB1 é reconhecida como uma das marcas mais inovadoras do Brasil quando o assunto é consultoria de software. Isto vem sendo construído há 20 anos, sempre mantendo o compromisso de entregas de alto valor agregado para todos os seus parceiros, com especialização no desenvolvimento de software sob demanda.

Assim, a gigante maringaense vai conquistando a confiança de empresas como a EBANX, primeiro unicórnio da região Sul do país. A plataforma permite que empresas estrangeiras como Spotify, Airbnb e Alliexpress vendam produtos e serviços a brasileiros, cobrando em moeda local. 

A Creditas, principal fintech de crédito do país, especialista em empréstimos com imóvel ou carro como garantia, é outro unicórnio que confia na consultoria da DB1 para aprimorar suas soluções de Conta Digital e PIX. A empresa atualmente emprega mais de 2.500 colaboradores e recebeu aportes de fundos de capital de risco internacionais, que somam mais de US$ 569 milhões.

Outra empresa paranaense, a MadeiraMadeira, maior loja online de produtos para casa do Brasil, iniciou sua parceria com a DB1 em 2020. A missão dessa parceria é desenvolver novos sistemas voltados para soluções de pagamento e logística. A MadeiraMadeira tornou-se o 16º unicórnio brasileiro e o 1º de 2021 por meio de um aporte de US$ 190 milhões liderado por SoftBank e Dynamo.

O último unicórnio do portfólio é a Stone, que adquiriu a Linx por R$ 6,7 bilhões em 2020. Especialista em tecnologia para o varejo e líder no mercado de software de gestão, a Linx já confiava na consultoria da DB1 desde 2020. Como responsável por criar plataformas que ajudem o empreendedor brasileiro, a Stone Linx mantém parceria com a DB1 por acreditar em sua assertividade e preocupação com a segurança da informação, já que uma das certificações da maringaense é a ISO-27001.

Se no final do ano passado a DB1 Global Software anunciou David Santos como novo sócio e CEO, em setembro desse ano foi a vez de anunciar Mateus Hernandes Rodrigues como seu novo Head Internacional para dar sustentação ao crescimento exponencial e à internacionalização da empresa.  

De acordo com David Santos, o crescimento em 2021 e a ampla conquista de confiança das maiores startups do país demonstra o comprometimento da empresa com as mais modernas metodologias, transparência total em cada projeto e o propósito de entregar valor aos clientes. “Ser a extensão transformadora do cliente é nossa missão, e para isso, contamos com um time altamente capacitado que realmente ‘veste a camisa’ de cada cliente e dá tudo de si para realizar entregas de impacto. Mais do que entregar no prazo e com qualidade, buscamos realmente ajudar nossos clientes em seus objetivos. Queremos apoiar ativamente cada empresa, unicórnio ou não, a se tornar cada vez mais competitiva”, afirma.

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IBPT completa 29 anos com grandes realizações em prol da sociedade brasileira

Criado no dia 12 de dezembro de 1992, o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) se dedica ao estudo do complexo sistema tributário do país, que passa por constantes mudanças, dificultando a compreensão e impactando significativamente, tanto as empresas quanto os cidadãos. Nestes 29 anos de história o IBPT foi pioneiro no desenvolvimento de análises, estudos, eventos, cursos e diversas ações para promover o conhecimento sobre as questões tributárias, que são essenciais para a sociedade.

O Instituto foi fundado pelos tributaristas Gilberto Luiz do Amaral, João Eloi Olenike, Noé Galdamez e Amazonas Francisco do Amaral, com a proposta de trabalhar o tema adotando uma linguagem clara e precisa, facilitando assim o entendimento sobre o assunto. “Começamos este trabalho unindo tributaristas para difundir o tema do planejamento tributário sob aspectos jurídicos, contábeis e econômicos, mas ao longo do tempo sentimos a necessidade ampliar o seu escopo passando a analisar também a carga tributária e os seus reflexos sobre a renda, patrimônio e consumo. Com isso, pudemos contribuir e participar de importantes iniciativas em prol dos contribuintes”, ressaltou o presidente do Conselho Superior e Head de Estudos do IBPT, Dr. Gilberto Luiz do Amaral.

Desde 1997, os pesquisadores do Instituto começaram o desenvolvimento de estudos tributários que anualmente mostram a realidade tributária brasileira. “Conhecendo de forma profunda o sistema tributário, o IBPT começou a desenvolver formas de mostrar isso para a sociedade, o que foi feito por meio de estudos, trazendo diversas informações importantes para a rotina de todos. Temos estudos como o Dias Trabalhados para Pagar Tributos, o da Quantidade de Normas Tributárias editadas após a promulgação da Constituição Federal, da relação da carga tributária versus retorno dos recursos à população em termos de qualidade de vida, dentre outros”, destacou o presidente executivo do IBPT, Dr. João Eloi Olenike.

Dentre algumas das importantes iniciativas do IBPT é possível destacar a criação do Observatório de Governança Tributária, em 2004, projeto que avalia as grandes corporações sob a ótica da transparência, controle e mitigação de riscos tributários. Já em 2005, uma importante ferramenta para o acompanhamento da arrecadação tributária foi criada pelo IBPT em parceria com a Associação Comercial de São Paulo: o Impostômetro. A ferramenta permite acompanhar o quanto o país, os estados e os municípios estão arrecadando, além disso, permite que cada cidadão possa identificar o quando paga de tributos de tudo o que tem, ganha e consome no dia a dia.

Lançado inicialmente como um Censo das Empresas Brasileiras em 2012, o Empresômetro Inteligência de Mercado tornou-se a primeira “spin-off” do IBPT, monitorando diariamente as empresas brasileiras pela ótica da criação de novos negócios, pela produção e circulação de bens e serviços e pelo mapeamento completo de mercados.

As informações contidas nos estudos do IBPT também contribuíram para projetos de Lei relacionados ao sistema tributário, como é o caso do Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte, data instituída pela Lei nº 13.325, de 15 de setembro de 2010. A escolha da data se deu como uma referência ao estudo do IBPT, que na época mostrava que o brasileiro trabalhava 145 dias para pagar impostos, o que equivalia do dia 1 de janeiro ao dia 25 de maio. O Instituto também participou da criação da Lei nº 12.741/12, conhecida como Lei do Imposto na Nota, catalogando os produtos à venda e desenvolvendo um cálculo aproximado da carga tributária. Desta forma é possível mostrar ao consumidor o valor dos tributos incidentes sobre compras de mercadorias e serviços.

Durante os 29 anos de história, o IBPT também manteve suas raízes focadas em difundir informações sobre o sistema tributário, feito por meio da realização de Congressos, cursos de MBA, Maratonas de Tributação e Inteligência de Negócios, dentre outros. Considerando a importância deste foco educacional, em 2018 foi lançado o IBPT Educação, uma spin-off corporativa para promover a educação tributária.

É importante destacar também que para trazer informações tributárias e auxiliar no planejamento financeiro dos contribuintes, foi lançado em 2019 o aplicativo Citizen. O app está disponível de forma gratuita e com base no cadastro de notas fiscais eletrônicas oferece informações sobre a carga tributária de produtos, além de classificação das despesas para facilitar as finanças.

A mais recente conquista do IBPT aconteceu neste mês de dezembro, quando o Instituto foi selecionado como uma das entidades de organizações da sociedade civil para compor o Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção (CTPCC). O IBPT foi selecionado Categoria I, destinada à organização com experiência comprovada em projetos de fomento em transparência, acesso à informação ou governo aberto. Este conselho é o órgão consultivo integrante da estrutura básica da Controladoria-Geral da União (CGU).

“O IBPT tem sua história ligada a temas relacionados com o mais caro e complexo sistema tributário do mundo, que é o brasileiro. São quase três décadas acompanhando de perto e oferecendo informações importantes para que toda a população possa compreender os diversos fatores envolvidos na questão tributária. Nos orgulhamos de cada um destes projetos e estamos constantemente buscando disseminar as informações necessárias para os temas tributários sejam de conhecimento de toda a sociedade”, finalizou o presidente do Conselho Superior e Head de Estudos do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral.

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Comércio tem queda em todas as regiões do Paraná

Pesquisa da Fecomércio PR mostra que houve redução das vendas em setembro, do interior à capital

O comércio paranaense apresentou queda de 3,75% nas vendas no mês de setembro segundo dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). Os setores que tiveram os faturamentos mais baixos foram óticas, cine-foto-som (-17,01%), calçados (-11,73%) e vestuário e tecidos (-9,04%). Até mesmo as lojas de materiais de construção (-1,81%) e os supermercados (-1,90%), que expandiram consideravelmente durante a pandemia, apresentaram redução nas vendas em setembro.

A retração aconteceu em todas as regiões do estado, principalmente no Sudoeste, onde a baixa nas vendas foi de 6,83%. Com índices bastante semelhantes, o varejo de Londrina (-4,89%), Ponta Grossa (-4,63%) e Curitiba e RM (-4,63%) também ficaram no vermelho em setembro. Com menores quedas, a região Oeste apresentou baixa de 0,88% e Maringá, de 0,26%.

Diante das consecutivas quedas nos índices do comércio, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou a expectativa do volume de vendas no comércio varejista para este ano de +3,6% para +3,1% e projeta avanço de 1,2% para o setor em 2022. A inflação é o principal fator que leva a entidade a reduzir expectativa de volume de vendas no comércio varejista em 2021.

Acumulado do ano é de alta

Apesar de setembro ter sido outro mês ruim nas vendas, o comércio paranaense acumula alta de 10,34% de janeiro a setembro na comparação com o mesmo período de 2020. O setor de óticas, cine-foto-som, por exemplo, acumula elevação de 24,37%; as concessionárias de veículos (19,39%), lojas de autopeças (19,27%) e de vestuário e tecidos (19,22%).

Na análise regional, Londrina se destaca no acumulado do ano, com aumento de 16,36% nas vendas, seguida pela região Oeste (9,56%), Curitiba e RM (9,52%), Maringá (9,34%), Sudoeste (8,75%) e Ponta Grossa (6,80%).

Setembro/2021 x Setembro/2020

Mesmo com o avanço da vacinação e atenuação da pandemia, o faturamento do varejo foi pior do que em setembro de 2020, quando o número de casos e mortes por Covid-19 era muito maior. As vendas foram 1,36% menores na comparação de setembro de 2021 com o mesmo mês do ano passado. Os setores com as quedas mais expressivas foram as lojas de departamentos (-10,39%), móveis, decorações e utilidades domésticas (-7,63%) e as livrarias e papelarias (-4,52%). Por outro lado, apresentaram crescimento os ramos de vestuário e tecidos (25,95%), autopeças (3,41%), farmácias (3,22%) e combustíveis (0,55%).

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Balança comercial do agronegócio apresentou superávit de US$ 6,9 bilhões em novembro

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, nesta sexta-feira (10/12), análise do comércio exterior do agronegócio brasileiro, com dados de novembro. Enquanto a balança comercial total (com produtos de todos os setores) registou déficit de US﹩ 1,3 bilhão, a balança comercial do setor apresentou superávit de US﹩ 6,9 bilhões. No acumulado do ano, o setor registrou saldo positivo de US﹩ 96,6 bilhões, ou seja, US﹩ 14,8 bilhões acima do acumulado no mesmo período do ano passado. Por outro lado, os demais setores da economia apresentaram déficit de US﹩ 39,5 bilhões de janeiro a novembro deste ano.

Em novembro, as exportações do agronegócio somaram US﹩ 8,4 bilhões, um crescimento de 6,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. As importações do setor cresceram 10,5% frente a novembro de 2020, atingindo US﹩ 1,4 bilhão no mês.

A safra recorde da soja motivou o resultado positivo do setor em novembro. A soja em grãos cresceu 80,2% em quantidade e 150% em valor frente ao mês de novembro do ano passado, enquanto o óleo de soja – que tem menor participação que a soja em grãos, mas que está entre os principais produtos exportados – teve alta de 965,8% em quantidade e 1.653,5% em valor.

Ainda na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o setor apresentou quedas em outros produtos. Após a suspensão da compra de carne bovina do Brasil pela China desde setembro deste ano, esta proteína animal teve queda de 41,5% no valor e 49,2% em quantidade. Houve ainda queda de 16,3% no valor e 9,8% na quantidade da carne suína, resultante também da queda da demanda chinesa, decorrente em parte da recomposição parcial do rebanho doméstico. Essa recuperação inesperada da oferta chinesa de carne suína já havia reduzido as importações brasileiras em setembro e outubro. Sendo o Brasil o maior fornecedor da China de carne suína, a diminuição dos embarques impacta diretamente o desempenho brasileiro deste produto. Segundo a Administração Geral de Aduanas da China, até agosto, a média mensal de importação dessa proteína era de US﹩ 1,0 bilhão. Em setembro caiu para US﹩ 495 milhões, e em outubro para US﹩ 455 milhões.

Além das carnes, em novembro, houve queda acentuada no milho, no algodão e no café – 49,6%, 50,1% e 35,7% em quantidade e 41,7%, 42,0% e 0,9% em valor, respectivamente. O açúcar exportado apresentou queda apenas na quantidade (8,2%). As exportações do café e açúcar foram impactadas pela restrição de oferta, resultado dos problemas climáticos e da bienalidade negativa – no caso do café – na última safra. A dificuldade de encontrar fretes marítimos e a resistência dos compradores internacionais em fechar as compras com altas cotações agravaram também a comercialização desses dois produtos.

A exportação dos principais produtos do agronegócio apresentou crescimento significativo em termo de valor, com exceção do milho, no acumulado do ano, na comparação com o mesmo período de 2020. Em quantidades, as quedas mais significativas foram no milho (-42,5%), no açúcar (-8,8%) e na carne bovina (-8,1%).

Os preços médios dos produtos do setor, que já apresentavam sinais de melhora nos meses anteriores, em novembro, estiveram acima dos praticados em 2020. Na comparação com novembro do ano passado, alguns desses produtos tiveram crescimento superior a 33% no valor: café (+54,1%), soja em grão (+38,7%) e carne de frango (+33,4%). Essa recuperação mostra que a alta dos preços internacionais das commodities foi percebida nas mercadorias embarcadas no Brasil.

De acordo com a pesquisadora associada do Ipea, Ana Cecília Kreter, que redigiu a nota em coautoria com Rafael Pastre, “para as proteínas animais, a tendência é de desaceleração do crescimento, com preços ainda em alta no primeiro trimestre de 2022”, disse. Segundo ela, 2021 tem sido um ano de apreciação de preços no mercado internacional, com efeitos equivalentes no mercado interno. “Entre os principais fatores apontados pelas altas observadas este ano, encontram-se: a demanda aquecida, principalmente de grãos e proteínas animais, o comprometimento de algumas safras, como a de café e de açúcar, e as dificuldades logísticas”, avaliou.

Para o diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, José Ronaldo Souza Júnior, “essa análise contribui para uma visão mais detalhada do setor agropecuário, que vem ganhando relevância no cenário internacional ao longo dos anos”, examinou. “As exportações do agronegócio são fundamentais para o resultado positivo da balança comercial brasileira. Sem isso, o país teria déficit”, conclui o diretor.

Acesse a íntegra da análise

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PTI-BR e Programa Oeste em Desenvolvimento firmam protocolo de intenções para expandir projetos na área da tecnologia e inovação

O Parque Tecnológico Itaipu – Brasil (PTI-BR) e o Programa Oeste em Desenvolvimento (POD), firmaram, na tarde desta quinta-feira (09), um protocolo de intenções para a realização de ações conjuntas de cooperação institucional.  

A ideia é promover um intercâmbio de competências e expertises para o desenvolvimento de projetos que atendam as demandas da sociedade voltados para a ciência, tecnologia e inovação.  

A parceria estratégica entre duas instituições busca, por meio da Câmara Técnica de Energia e Sustentabilidade, estabelecer, avaliar e produzir em conjunto novas soluções que vão contribuir para o desenvolvimento econômico territorial do Oeste do Paraná.  

O instrumento também visa cooperar com a consolidação do ecossistema de tecnologia e inovação no agronegócio, além de submeter projetos, com alto potencial de crescimento e de impacto social, para entidades de fomento.  

O protocolo de intenções foi assinado pelo diretor superintendente do PTI-BR, general Eduardo Garrido e pelo diretor presidente do POD, Rainer Zielasko, durante cerimônia realizada em Toledo, Oeste do Paraná.  

Inovação para o desenvolvimento

Durante a sua fala, o diretor superintendente do PTI-BR, enfatizou que, para o Parque Tecnológico, a oportunidade de estreitar os laços com o Programa Oeste em Desenvolvimento é importante para que “cada vez mais tenhamos uma sinergia que vai nos ajudar a movimentar todo o Oeste do Paraná”, afirmou Garrido.  

O diretor também falou sobre as quatro grandes áreas de atuação que o PTI atua: agronegócio, energia, segurança de infraestruturas e turismo e em destaque, a energias, temática a qual o Parque passa a fazer parte da Câmara Técnica de Energia e Sustentabilidade. “É uma área que temos dedicado uma atenção especial, a exemplo projetos em energias renováveis e hidrogênio. Com a nossa participação na câmara temática vamos poder colocar o nosso tijolinho nessa construção que sendo desenvolvida na região”, acrescentou Garrido.   

“O nosso objetivo é desenvolver tanto a região oeste, como o Paraná e o Brasil, gerando emprego e renda para que cada vez mais possamos proporcionar bem-estar para a nossa sociedade”, finalizou o diretor superintendente. 

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Inscrições prorrogadas para curso gratuito em Curitiba voltado a mulheres motoristas de caminhão

A Engemix, negócio de Concreto da Votorantim Cimentos que é referência em qualidade no setor da construção e possui centrais de concreto em todo o país, prorrogou as inscrições para o Programa Mulheres VC – Curso Profissionalizante para Motoristas de Betoneira. São oferecidas 10 vagas exclusivas e gratuitas para mulheres de Curitiba e Região Metropolitana (RMC) apreenderem a operar um caminhão betoneira – veículo que faz a preparação e a mistura do concreto para depois ser entregue em obras de construção. As candidatas interessadas em participar do curso de formação profissional devem fazer a inscrição até o dia 15 de dezembro no site https://votorantimcimentosdiversidade.gupy.io/jobs/1314610.  

Para se inscrever é necessário ter mais de 18 anos, carteira de habilitação categoria D, experiência com operação de veículos transporte de carga, Ensino Fundamental completo e comprovação de experiencia por Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). O curso será ministrado pelo Serviço Social do Transporte e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SEST/SENAT) e terá carga horária de 78h. As participantes aprovadas receberão certificado no final da formação. As aulas serão realizadas de segunda à sexta e começam no dia 06 de janeiro de 2022, em formato presencial no SEST/SENAT que fica localizado na Rua Salvador Ferrante, 1440, bairro Boqueirão em Curitiba (PR).

Curso Profissionalizante para Motoristas de Betoneira visa desenvolver as várias habilidades que a função exige, bem como fazer uma inserção no universo da segurança do transporte, dos caminhões e ainda saber mais sobre o concreto que não é uma carga comum. Uma betoneira, por exemplo, pesa cerca de 40 toneladas e tem volume similar a uma carreta. O concreto é comparado a uma carga viva pelas limitações e cuidados que exige. Ao sentar-se no volante, quem conduz a betoneira precisa cuidar durante os trajetos com curvas, freadas bruscas, evitar subidas, cuidar com a limitação na cidade de circulação pelo peso, tudo isso porque o concreto “trabalha” e pode escorrer. O produto também tem um prazo de validade determinado, ou seja, se atrasar a entrega, toda carga pode ser perdida.

“Nós temos motoristas mulheres em nossa equipe da Central de Concreto em Curitiba e, com o programa de formação pretendemos ampliar a presença feminina nesta função por meio de ações que gerem a presença, a participação e o desenvolvimento delas. O concreto é um produto que costuma estar distante do universo feminino e não tem nenhum motivo para isso acontecer. A experiência com as profissionais mulheres atuando nessa função motivou cursos em outras cidades onde atuamos e agora queremos desenvolver mais talentos no Paraná. Com este tipo de iniciativa, criamos oportunidades específicas para desenvolvermos futuras lideranças femininas em nossas operações”, afirma a coordenadora de Gente para Concreto da Votorantim Cimentos, Marcela Maria Henriques De Freitas Maia.

Mais mulheres nas operações – A Votorantim Cimentos tem como meta em seus Compromissos de Sustentabilidade atingir 30% de mulheres em posições de liderança no Brasil até 2030. No primeiro semestre de 2021, a empresa já registrou crescimento 221% na contratação de mulheres comparado ao mesmo período do ano passado. Dentro das novas contratações, 202 posições foram ocupadas por mulheres atuarem em áreas de operacionais da companhia. Outro marco importante este ano foi a chegada da economista Clarissa Lins como integrante do Conselho de Administração da empresa.  Este ano a empresa também lançou a segunda edição do Programa de Estágio Técnico para Mulheres e outro para formação de Mulheres Engenheiras de Confiabilidade.

Programa Diversidade e Inclusão – A Votorantim Cimentos tem trabalhado para que a diversidade e inclusão façam parte do seu dia a dia. Isso significa que todos devem respeitar as diferenças e características de cada um. Em 2019, foi firmado um compromisso global de diversidade e a empresa lançou uma Cartilha de Diversidade que esclarece uma série de conceitos e condutas para tornar o ambiente de trabalho mais inclusivo. Neste documento, está definido que, para a Votorantim Cimentos, diversidade significa “somar pessoas diferentemente iguais”. É não fixar um padrão e ter mente e coração abertos para respeitar ideias, opiniões e identidades diferentes. 

Um ambiente diverso na organização é chave para inovação e construção de resultados, é visto como estratégia. E quanto maior a diversidade do time, maior a chance de um conhecimento amplo e maior a criatividade e o potencial de inovar. “Estamos seguindo o modelo que implantamos nos últimos anos de criar formações com a finalidade de desenvolver capacidades. Buscamos talentos diversos, pessoas engajadas, práticas e criativas em busca de uma chance para construir a sua carreira em uma empresa com uma história sólida e inovadora como a Votorantim Cimentos”, complementa o gerente de Diversidade & Inclusão e Captação na Votorantim Cimentos, Aldo Frachia. A empresa também tem usado processos de recrutamento e seleção, principalmente de porta de entrada, como exemplos de diversidade e inclusão.

Mulheres VC – Curso Profissionalizante para Motoristas de Betoneira

Oportunidade: 10 vagas para formação em Curitiba

Inscrições: até 15 de dezembro

Requisitos: ter mais de 18 anos, carteira de habilitação categoria D, experiência com operação de veículos transporte de carga, Ensino Fundamental completo e comprovação de experiencia por CTPS

Link para inscrição: https://votorantimcimentosdiversidade.gupy.io/jobs/1314610

Aulas presenciais a partir de 06 de janeiro de 2022

Local das aulas: SEST/SENAT localizado na Rua Salvador Ferrante, 1440, bairro Boqueirão em Curitiba (PR)

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Agricultura 4.0: como a tecnologia 5G e o uso de dados prometem transformar agronegócio no Brasil

Por Sandro Tonholo, country manager da Infoblox Brasil

As novas tecnologias estão promovendo a rápida expansão da internet em todo o Brasil e serviços inovadores no ambiente da produção rural. O agro agora é tech. O leilão das frequências do 5G, feito para atender áreas distantes, deve beneficiar o agronegócio. O nosso produtor, de qualquer tamanho, vai ter direito à igualdade de oportunidades e essa é a maior igualdade que podemos ter no Brasil. O campo vive a era da transformação digital e, para continuar como uma das principais forças motrizes da economia brasileira, o setor tem investido na Agricultura 4.0.

O termo Agricultura 4.0 é usado para definir o agronegócio com o uso de tecnologia de última geração. São equipamentos tecnológicos como softwares, robótica, sistema de posicionamento global (GPS), drones e outras ferramentas para reduzir os custos e aumentar os lucros da produção rural. O novo veio da roça. O que tem de inovação, tecnologia, o que realmente anda no espaço competitivo, o que desperta interesse geoeconômico e geopolítico mundial é o agro. Hoje, se qualquer chefe de Estado, em qualquer lugar do mundo, quiser ter certeza da segurança alimentar dos seus povos daqui a 20 anos, terá que separar uma cadeira para o Brasil. É o único tema de referência em que nós estaremos obrigatoriamente incluídos na discussão.

O agronegócio representa quase 30% do PIB brasileiro. Durante a pandemia, o setor não parou e teve que se adaptar a um menor contingente de trabalhadores. Foi preciso, então, se reinventar. A Agricultura 4.0 trabalha com a utilização de máquinas, veículos autônomos, drones, robôs e sensores em animais e plantas. Informações podem ser recolhidas e enviadas para uma nuvem, onde formam um valioso banco de dados que permite uma tomada de decisão muito mais precisa. Esse sistema é conhecido como agricultura inteligente ou smart agriculture, e tem ganhado atenção de produtores e investidores.

Temos diversos exemplos de empreendedorismo de startups do setor agropecuário, permitindo o acesso a oportunidades de incubação, aceleração e investimentos. A utilização da Inteligência Artificial, junto a outras tecnologias como a Internet das Coisas, Big Data, computação em nuvem, conectividade, robótica, veículos autônomos, sensores, drones e satélites, vem promovendo a transformação digital no campo. Com mais informações e conhecimento em tempo real, indústrias e instituições ligadas à agropecuária têm mais apoio na tomada de decisão de seus negócios, visando lucratividade, segurança alimentar, qualidade e respeito ao meio ambiente.

Novas tecnologias de integração de dados = aumento do faturamento

Empresas inovadoras focadas em sistemas voltados para o agro, criam soluções computacionais, métodos de otimização e inteligência artificial para ajudar na definição do melhor momento da venda do gado de corte. Em média, o aumento no lucro dos produtores chega a 30%. Além disso, há uma melhoria de 12% no padrão das carcaças, 22% na conversão alimentar e redução de até 25% na emissão de poluentes. Eles desenvolveram uma tecnologia que monitora a performance dos bovinos dentro da fazenda — sendo um trader junto às informações no mercado e da indústria, que melhora em até 27% a lucratividade da operação.

Dessa forma, investir em tecnologias aplicada aos processos, como segurança de dados, já é uma realidade neste segmento. Ao adotar mecanismos de segurança para proteção dos dados, além de proteger a marca e o negócio, também é possível melhorar os controles internos, garantindo melhor confiabilidade na troca de informações com clientes e fornecedores. Afinal, todas as informações estarão protegidas e disponíveis remotamente.
Com os dados protegidos por sistemas de segurança eficazes, é possível prever situações e tomar decisões mais assertivas para o planejamento da colheita, por exemplo, e para o preparo do próximo plantio.

A proteção dessas informações – através da segurança de dados – eleva o nível de confiabilidade das mesmas, criando novas possibilidades para o crescimento do negócio através da tecnologia da informação. A segurança dos dados evita diversas ameaças e invasões cibernéticas ou mesmo falhas humanas, que tendem a causar grandes consequências administrativas e econômicas.

Essas inovações vão melhorar a vida do consumidor e facilitar o trabalho do produtor. As empresas de tecnologia têm atuado de forma a melhorar a vida de milhões de pessoas. Temos esse propósito muito forte, que move a nossa empresa. O produtor faz parte desse processo porque a tecnologia acaba melhorando o uso de seus recursos naturais e tem um ‘approach’ totalmente diferente do que ele tem hoje. É um processo de serviço entrando cada vez mais forte no campo e melhorando a eficiência do uso desses recursos. Isso é fundamental para as próximas gerações.

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Com Selic em 9,25% ao ano, poupança voltará a render pela regra antiga

Luciane Effting, superintendente executiva de Investimentos do Santander

Para superintendente executiva de Investimentos do Santander, mudança pode atrair mais aportes para caderneta, mas outras opções na renda fixa ainda são mais rentáveis

A maior parte dos analistas de mercado espera mais uma alta de 1,5 ponto na Selic na reunião desta semana do Comitê de Política Monetária (Copom), o que elevaria a taxa básica de juros dos atuais 7,75% a 9,25% ao ano em dezembro. A última decisão de 2021 do colegiado do Banco Central será nesta quarta.

Nesse cenário, já é quase certo que um referencial importante para os investidores pessoa física vai mudar. Quando a Selic fica acima de 8,5% ao ano – nível que não era superado desde julho de 2017 –, a caderneta de poupança volta a render de acordo com a regra antiga, com remuneração de 0,5% ao mês, mais a taxa referencial (TR), hoje zerada. Quando os juros estão abaixo de 8,5% a.a., os recursos depositados na poupança rendem 70% da Selic, acrescidos da TR.

Essa mudança, no entanto, só vale para depósitos feitos na poupança depois de 2012, quando a regra de rendimento da caderneta foi alterada para o modelo atual, destaca Luciane Effting, superintendente executiva de Investimentos do Santander. “Para quem efetuou depósitos antes da mudança, a rentabilidade será sempre de 0,50% ao mês + TR”, explica.

Nos cálculos de Luciane, com a Selic igual ou acima de 8,5% ao ano, o rendimento anual da caderneta de poupança equivale a 6,17% anuais, acrescido da TR. Ainda que o percentual continue perdendo para a inflação, a superintendente avalia que a rentabilidade um pouco maior pode atrair mais aportes para a poupança.

“Muitos poupadores enxergam na poupança um porto seguro, pelas suas características ou mesmo por um tema cultural, e levando em consideração um cenário de bastante volatilidade que pode se estender nos próximos meses, este pode ser mais um motivo da busca por essa segurança”, comentou.

Por outro lado, a superintendente destaca que a alta da Selic não impacta somente a rentabilidade da poupança, mas também a de outros ativos pós-fixados atrelados ao CDI . “E quando comparamos essa rentabilidade que a poupança irá alcançar com a rentabilidade de um CDB, por exemplo a 100% do CDI, a poupança pode perder atratividade.”

Há diferentes opções de investimento no mercado de renda fixa, diz Luciane. Mas a decisão de qual produto escolher deve estar associada aos objetivos, ao prazo e ao apetite a risco do investidor.

Veja alguns exemplos apontados pela superintendente executiva de Investimentos do Santander:

 CDB DI e Fundos DI: para quem busca segurança e liquidez. Ambos acompanham o CDI, que acompanha de perto a taxa Selic, e no caso do CDB é preciso avaliar a taxa atrelada ao CDI;

 LCIs e LCAs: para quem tem disponibilidade para o médio prazo, pois letras possuem carência e/ou opções que não permitem resgates antes do vencimento. O diferencial é que elas são isentas de IR para pessoa física, o que torna a rentabilidade potencialmente mais interessante;

 Crédito Privado (CRI/CRA/ Debêntures Incentivadas): são títulos de renda fixa emitidos por empresas não financeiras. Aqui o investidor pode encontrar opções de empresas com boas avaliações de crédito e taxas interessantes. E esses títulos também são isentos de IR para pessoa física.

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Olist é reconhecido pelo prêmio Scale-up do ano pela Endeavor

Tiago Dalvi, CEO do Olist

O Olist, empresa líder em soluções e produtos digitais para varejistas e marcas de todos os tamanhos e segmentos, conquistou no dia 7/11 o prêmio Scale-up do ano na categoria crescimento pela Endeavor. O reconhecimento destaca o aumento da taxa de conversão da empresa entre os anos de 2020 e 2021, considerando os dados YTD.

De acordo com Tiago Dalvi, CEO do Olist, “receber esse prêmio nos mostra que nosso crescimento é resultado de um trabalho de planejamento e execução, bem como sofisticação do time e da nossa musculatura como companhia”. Ainda sobre o crescimento da empresa, “esperamos continuar investindo e crescendo de forma expressiva nos próximos anos. E estamos a todo vapor para construir um ecossistema completo para digitalizar PMEs no Brasil”, destaca o profissional.

Neste ano, o Olist trilhou com passos estratégicos a aquisição de algumas empresas que são referências em seus segmentos e que compartilham o propósito e a missão do Olist. Esse movimento trouxe à companhia ganhos relevantes, como a incorporação de um time de talentos e expansão de ofertas de produtos ao mercado, além de ampliar o ecossistema e oferecer aos varejistas a possibilidade de escolherem a melhor ferramenta para contribuir com o crescimento de seus negócios.

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Tendências e inovações tecnológicas para o Agronegócio em 2022

Por Angela Gheller, diretora de Agroindústria da TOTVS

Sabemos que o agronegócio é um dos pilares da economia brasileira. No primeiro semestre de 2021, o PIB do setor teve um crescimento de 9,81% em relação ao mesmo período de 2020, um montante equivalente a R﹩ 223 bilhões – segundo apontam os cálculos realizados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Quando analisamos no detalhe, observamos ainda que a agricultura despontou em relação a pecuária, principalmente devido ao alto custo dos insumos requisitados por esse ramo.

Em um cenário de desafios, altos custos e instabilidades climáticas que exercem impactos relevantes para o setor, a tecnologia mais uma vez tem desempenhado papel importante – e até fundamental – para incrementar a produção. Por isso, abaixo destaco quatro temas que devem estar no radar do setor do agronegócio em 2022:

Agricultura de precisão

No mercado já há uma série de soluções robustas, que atendem desde o planejamento da distribuição dos insumos até a preparação da propriedade para recebê-los, o que é conhecido como agricultura de precisão.

Essa metodologia de produção não é novidade, ela se fundamenta no uso de tecnologias que visam facilitar e modernizar as propriedades rurais e possui uma gestão baseada na coleta de dados, reunindo e processando uma série de informações e características da área produtiva. Num segundo momento, há ainda o planejamento do gerenciamento, em que são fornecidas estratégias e diretrizes para melhorar a gestão dos insumos, com base em padrões e requisitos estabelecidos pelo próprio produtor – aqui podem ser aplicados diferentes sistemas e soluções, incluindo Inteligência Artificial para a análise dos dados. E, por fim, a agricultura de precisão ainda pode prever a aplicação dos insumos de forma automática e com maior rigor técnico. Tudo isso pode ser um verdadeiro impulsionador da Agricultura 4.0 no Brasil.

Tecnologia 5G

A chegada da quinta geração de rede móvel certamente causará uma das maiores transformações no campo, permitindo uma maior transmissão de dados, de forma rápida e com maior alcance. Ainda devido ao custo operacional ser mais baixo que o da tecnologia 4G, o 5G possibilita a implementação de torres de transmissão em áreas mais afastadas, proporcionando maior conectividade às propriedades rurais. Para termos a dimensão do impacto que essa tecnologia trará para o agronegócio, o Atlas do Espaço Rural Brasileiro, publicado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta que dos 5,07 milhões de propriedades rurais, 3,64 milhões ainda operam off-line.

Ainda que a implementação do 5G ainda esteja em processo de acontecer, tendo em vista os leilões de espaço e outras condições necessárias, estudos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estimam que com a ampliação de 25% da conexão no campo, haverá um aumento de 6,3% no valor bruto da produção (VBP). Isso será possível porque o 5G melhora e impulsiona a adoção de dispositivos de IoT (Internet das Coisas), viabilizando a utilização de sensores e equipamentos para monitorar as safras e os animais; assim como ampliar o uso de drones, conectados à sistemas e softwares de processamento; e outras tecnologias complementares.

Marketplace no agro

Outra tendência que deve marcar o próximo ano é o uso do marketplace no agronegócio. Essas plataformas de venda digital se consolidaram bastante nos últimos meses, principalmente durante a pandemia, facilitando a comercialização de diversos produtos online, de forma rápida e dinâmica. Para o agronegócio, não é diferente.

Os marketplaces agrícolas conectam produtores rurais a distribuidores e compradores de produtos específicos, potencializando as vendas e o escoamento da produção rural. Esse tipo de venda digital também permite o crescimento de alcance dos pequenos produtores rurais, viabilizando a inserção deles em um grande cenário de maior exposição, maiores negociações e com baixo custo de operacionalização.

Agenda ESG

Pauta importante em diversos setores da economia, a agenda ESG ganha destaque no agronegócio. Dentre os vieses da sustentabilidade, a preocupação com os gases do efeito estufa ganha um novo patamar com o crédito de carbono. Os créditos de carbono têm servido como moeda para os negócios, potencializando um mercado multimilionário àqueles players que ainda não conseguiram diminuir seu impacto na emissão de gases.

O mercado de crédito de carbono ainda precisa ter regras mais claras, mas isso deve ser resolvido em breve, pois já há países o abordando como uma “nova commodity” global. Segundo um levantamento da Bayer, a área ocupada pela agropecuária no Brasil é responsável por 500 milhões de toneladas de carbono equivalente (tCO2eq) que, convertidos em dinheiro, correspondem a US﹩5 bilhões. Nesse cenário, pesquisas e aplicação de tecnologias servem de base para a substituição e o aprimoramento de técnicas de cultivo e agropecuária, a fim de reduzir o uso de combustíveis e biomassas não-renováveis por biomassas renováveis.

As previsões e projeções para o agronegócio no próximo ano são várias, mas o fato é que ele deve se manter como uma grande força motriz da economia nacional. Tendo isso em mente, vale ficar ligado em estudos, tendências e inovações que estão sendo inclusive incentivados por iniciativas públicas e privadas, assim como os investimentos feitos em tecnologias e soluções. Os recursos e a tecnologia estão aí para apoiar o avanço do Brasil na jornada da Agricultura 4.0.

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Positivo Tecnologia firma parceria com a NEXGO e lança quatro modelos de terminais de pagamento

Negócio fortalece o posicionamento de liderança da empresa brasileira de tecnologia no mercado de soluções de pagamento; novos produtos complementam o portfólio composto atualmente por seis modelos.

Como efeito da estratégia de diversificação de negócios, a Positivo Tecnologia anuncia parceria empresarial e apresenta novos produtos para complementar o portfólio de máquinas de pagamento. A companhia firmou parceria com a NEXGO, considerada entre as maiores fabricantes de dispositivos no setor POS (Point of Sale) da Ásia e uma das pioneiras em inovação tecnológica na categoria. Por meio da parceria estratégica com a Positivo Tecnologia, a NEXGO contribui para ampliar o portfólio da marca Positivo com dispositivos ofertados a preços competitivos em um momento de alta demanda gerada por adquirentes, fintechs, bancos digitais e subadquirentes. A NEXGO está há mais de 20 anos de mercado. Com sede na cidade chinesa de Shenzhen, tem presença em 100 países e mais de 30 milhões de terminais inteligentes de pagamento vendidos mundialmente.

A Positivo Tecnologia recentemente também assinou contrato de parceria com a Stone para fornecer máquinas inteligentes de pagamento. A Stone é a maior adquirente brasileira e a que mais cresce no Brasil. O negócio traz à Positivo Tecnologia escala no segmento de soluções de pagamento e amplia o potencial de alcance no mercado brasileiro, com foco em todos os adquirentes e subadquirentes. A parceria com a Stone ocorre após término da exclusividade de fornecimento pela Positivo Tecnologia de terminais de pagamento à Cielo, cliente estratégico da Positivo Tecnologia. “A parceria com a NEXGO, assim como a que também fizemos com a Stone, ocorre em um momento bastante oportuno no mercado de soluções de pagamento. Há uma demanda alta, principalmente a partir das inovações tecnologias e benefícios que novos dispositivos podem oferecer”, diz Norberto Maraschin Filho, vice-presidente de Negócios de Consumo da Positivo Tecnologia.

A Positivo Tecnologia é líder em terminais inteligentes de pagamento (Smart POS). Possui um parque instalado em mais de 5 milhões de dispositivos Android no Brasil e cerca de 800 mil terminais de pagamento. O mercado de soluções de pagamento está em constante expansão. Cresceu 49% em 2020 e vem ganhando participação. Até setembro de 2021 foram importadas 6,7 milhões de unidades. A expectativa de mercado aponta a oportunidade de fornecimento de 10 milhões de máquinas até 2025 no país. Como uma empresa que tem o principal foco no consumidor final e grande conhecimento do mercado de tecnologia devido à diversificação de negócios, a Positivo Tecnologia anteviu a ruptura do mercado diante da escassez global de componentes eletrônicos e trouxe um fornecedor como a NEXGO, que ainda não atuava no Brasil.

Portfólio completo de máquinas de pagamento

Os negócios da Positivo Tecnologia em soluções de pagamentos começaram em 2016. Desde então, a Companhia adquiriu experiência e infraestrutura para fabricação de dispositivos que requerem alta especialização em segurança. Além das parcerias com a fornecedora NEXGO e a cliente Stone, a Positivo Tecnologia traz outras novidades nos negócios de terminais inteligentes de pagamento. Por meio de sua marca de produtos Positivo, a empresa brasileira de tecnologia também anuncia o lançamento de uma linha de terminais de pagamento, por meio da parceria com a NEXGO. A nova linha de produtos é composta por quatro modelos. Conheça a seguir as principais especificações dos terminais inteligentes de pagamento:

• Positivo B500 – é o mais novo POS (Point of Sales) com impressora e câmera do mercado. Trata-se de uma solução portátil completa e veloz. Tem conexão Wi-Fi, sistema operacional Linux, 512MB de memória RAM, 256MB de capacidade de armazenamento e certificação PCI 6.0, o que permite ao usuário realizar todas as transações com segurança e modernidade a partir de tela de 3,5 polegadas.

• Positivo B300 – É um POS com impressora e melhor custo-benefício. Destaca-se pelo preço e desempenho. Tem sistema operacional Linux, Wi-Fi, chipset eficiente, impressora veloz e excelente conectividade, o que proporciona experiência de pagamento ágil e segura.

• Positivo B200 – Um POS 4G com qualidade. Solução completa e independente, oferece alta praticidade e portabilidade, além de leitor de cartão magnético, chip e NFC. Tem baixo consumo de bateria e alta conectividade 4G.

• Positivo B150 – Pareada com NFC e Backlight – Oferece as principais opções de pagamento em uma máquina com conexão Bluetooth para integrar os aparelhos e gerenciar as transações. Tem formato mini que cabe na palma da mão.

“Com esses novos produtos, nosso portfólio de terminais inteligentes de pagamento fica ainda mais completo. São opções que fazem qualquer balcão se transformar em um eficiente e versátil ponto de venda”, afirma Fernando Otani, diretor de Negócios de Soluções de Pagamento da Positivo Tecnologia. Para informações adicionais sobre a máquinas inteligentes de pagamento da Positivo Tecnologia e conhecer o portfólio completo, acesse.

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