Estudante do Colégio Bom Jesus cria rede social voltada para auxílio mútuo entre brasileiros

O aluno da 3.ª série do Ensino Médio do Colégio Bom Jesus Centro, de Curitiba (PR), Vitor Vavolizza, criou um aplicativo em que usuários podem compartilhar solicitações de ajuda mútua. O aplicativo “Ajudee” foi lançado em julho deste ano e já pode ser baixado pela Google Play Store (https://play.google.com/store/apps/details?id=com.ajudee.ajudee). A ideia é que pessoas que precisam de auxílio nas mais diversas áreas, desde financeira até educacional, possam se conectar e trocar informações. Ao baixar a rede social, é possível interagir imediatamente por meio de postagens, campanhas solicitando ajuda e chats de bate-papo. 

Desde que foi lançado, o Ajudee já foi premiado 21 vezes em feiras científicas nacionais e internacionais. Entre elas, a 13.ª Muestra Científica Latinoamericana, no Peru, onde ganhou o 1.º lugar na categoria “Digital e Robótica” e se credenciou para a Infomatrix Continental, que será realizada no México, em 2022. Segundo Vitor, a ideia de fazer o aplicativo começou a tomar forma em 2020, quando ele passou a pesquisar o assunto no Programa de Iniciação Científica do Colégio Bom Jesus. 

Após várias investigações sobre o cenário econômico e social no Brasil por meio de noticiários e fontes estatísticas, como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), por exemplo, ele decidiu desenvolver a rede social com o objetivo de melhorar a situação no país. “Ao acompanhar as notícias, percebi a magnitude da crise que afeta a população diariamente, principalmente na pandemia, e notei que poderia melhorar a vida das pessoas com o uso de tecnologia”, diz Vitor, que pretende estudar Ciências da Computação na universidade.

O professor e orientador do Vitor, Cornélio Schwambach, lembra que o projeto de Iniciação Científica possibilita ao aluno desenvolver muitas competências e habilidades que muitas vezes não são detectadas em salas de aula. “O Bom Jesus tem descoberto grandes talentos e dado oportunidades para que os alunos possam ir além”, afirma.

Para o futuro, Vitor quer testar e aprimorar ainda mais o aplicativo, mas ajudar a população por meio da tecnologia segue sendo seu grande objetivo. “Acredito que podemos transformar o Brasil por meio da criação de soluções tecnológicas”, diz o estudante. 

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Adobe projeta o futuro dos bancos no Brasil

De acordo com o estudo “2021 Adobe Digital Trends Report: Financial Services in Focus”, 54% dos bancos experimentaram um crescimento incomum de visitantes em canais móveis e digitais. No entanto, o relatório aponta que apenas um terço das instituições financeiras estava preparado para reagir às mudanças provocadas pela pandemia.

Apesar desses desafios, o diretor de Estratégias de Serviços Financeiros da Adobe, Christopher Young, ressalta que há tendências que continuarão sendo relevantes para o futuro do setor financeiro, principalmente as que dizem respeito à experiência dos clientes com seus bancos. 

“Os consumidores continuarão seu próprio processo de digitalização, buscando serviços online para resolver problemas de forma ágil”, explica Young. “Nesse sentido, as empresas do setor devem colocar cada vez mais os clientes no centro das suas decisões estratégicas.”

Na opinião de Young, adotar um modelo de negócio centrado no consumidor significa que os bancos devem ter uma cultura data-driven, em que os dados possam ser facilmente ativados para criar uma experiência digital personalizada e omnichannel em todos os pontos de contato com o consumidor. 

Ações prioritárias para conquistar mais clientes

Outra pesquisa da Adobe, intitulada “The State of Digital Transformation in Financial Services 2021”, mapeou as três principais ações que devem ser prioridade para as instituições financeiras que desejam conquistar mais consumidores: criar produtos digitais que gerem engajamento nos canais; otimizar as funcionalidades do autosserviço; e obter insights mais profundos do consumidor para entender as necessidades em evolução a partir do uso de dados. 

“O banco do futuro foca no resultado e no bem-estar financeiro do cliente, entregando uma experiência útil e rápida para resolução de problemas no ponto de contato certo”, afirma Young. “Esse ecossistema que está transformando o futuro dos bancos é formado por empreendedores e líderes curiosos que querem testar e inovar utilizando tecnologias que unificam dados e conteúdo, e ofertando de maneira efetiva a experiência financeira do hoje e do amanhã.” 

Esses e outros insights sobre o setor financeiro no Brasil podem ser acessados neste link.

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5 motivos para investir em um Pitch Deck matador

Segundo o levantamento mensal feito pela Distrito, foram investidos em startups, apenas neste ano, US$8,85 bilhões, um valor três vezes maior que todo ano de 2020. Ou seja, existe um grande incentivo no mercado para novos empreendedores. Contudo, um dos principais motivos para o fim de uma empresa é a falta de recursos. Sabe-se que mesmo com o mercado fértil, como está no momento, não é tão simples captar investimento e para que esses novos profissionais alcancem esse montante, é preciso que se apresentem de forma efetiva. Nesse cenário, o pitch deck é o mecanismo utilizado para esse momento de seduzir o investidor. Esse material é, basicamente, o panorama geral do seu negócio em uma apresentação, ele contém suas idéias, suas soluções, projeções e intenções para o empreendimento.

A 2simple, empresa que atua como assessoria e consultoria para startups, já avaliou mais de 1.200 apresentações “O Pitch Deck, hoje, é o nosso carro chefe, pois trata-se de um recurso essencial na negociação com investidores. É com ele que a empresa tem a chance de receber um incentivo para tornar seu negócio escalável e prezar por um crescimento organizado e sustentável”, explica Fernando Patara, sócio da 2Simple.

O especialista separou 5 motivos que explicam o porquê é tão importante investir em um pitch deck que agregue valor. Confira!


1 – O mercado precisa conhecer sua história

O Pitch Deck conta uma história, e nessa trama o personagem principal é a sua empresa. O roteiro deve ser levado em consideração durante a construção da apresentação, pois ela tem por função cativar os ouvintes, prender o público e o mais importante, conquistar os investidores. Uma história bem contada é capaz de encantar e prender a atenção de uma pessoa. A partir de um storytelling bem formulado o mercado consegue entender sua mensagem e assim, ter interesse em fazer parte.

2- É o “start” do investimento

Para uma empresa que está começando, o investimento é um dos passos mais importantes e muitas vezes é esse capital que vai dar o start necessário para que a empresa entre no mercado deixando o seu legado. Porém, se engana quem acredita que o investimento é apenas para quem está no começo, ou que o pitch deck deve ser seu aliado só no início. Muitas companhias que já são consagradas no mercado, conquistam por meio de aportes, novos espaços e até mesmo, títulos. Então, uma apresentação nunca vai deixar de ser um bom investimento.

3- Uma boa comunicação é tudo

Se comunicar com o mercado é extremamente relevante. Para que alguém invista em você, ele precisa te conhecer antes. Vale ressaltar que é fundamental saber levar a mensagem para todos, pois, muitas vezes, nem sempre a pessoa que está recebendo o discurso diretamente é quem vai se interessar.

4 – Um material com melhores resultados

O material deve ser construído de maneira que atenda a sua necessidade. Faça um pitch de acordo com o segmento. Por isso, o mesmo não atende a demanda de todas as apresentações, cada approach deve acompanhar um material específico. Se o seu público é especializado em um assunto, não é necessário a didática durante a exposição. Agora, se o investidor não tiver conhecimento, apenas interesse e capital, é necessário abordar o mesmo assunto de forma diferente.

5 – Não ser mais um no mercado

Não siga um molde de apresentação, busque apresentar pontos que o diferencie no mercado. Para isso, é importante saber que existem empresas que fazem o mesmo que a sua e que estão buscando soluções para o mesmo problema “Conhecer o seus correntes é o primeiro passo, não pense que você está sozinho, isso é um grande erro. Busque se diferenciar dos demais, pensar fora da caixa. É importante trazer algo de diferente para se destacar e chamar a atenção dos investidores ” finaliza, Patara.

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BR Angels e Learning Village lançam e-book sobre Mentoria para Startups

Com o objetivo de esclarecer todas as principais dúvidas sobre os processos de mentoria entre executivos do mercado corporativo e empreendedores do ecossistema de startups, além de incentivar a prática por ambas as partes, a associação de investidores-anjo BR Angels e o hub de inovação Learning Village reuniram especialistas e profissionais C-Level de grandes corporações para cocriar o e-book Smart Money.

Em cada página, foram compiladas as melhores estratégias de mentoria de empresários que têm dedicado boa parte de suas agendas para apoiar lideranças de startups brasileiras. Entre os convidados, nomes como Adriana Flores, Agricio Neto, Alvaro Machado, Amanda Andreone, César Souza, Fábio Boucinhas, Felipe Trevisan, Fernando Medina, Flávio Pripas, José Bosco Silveira Jr., José Roberto Loureiro, Lia Castro, Rawlinson Terrabuio, Renata Zanuto e Vanessa Domene.

Da aproximação com redes de mentores aos aspectos legais dessa relação, o material aborda os pontos-chave para extrair o melhor de um processo que tem se mostrado essencial para alavancar negócios em fase de crescimento e oxigenar a cultura de grandes organizações. Um guia essencial para orientar as relações da nova economia, já disponível para download gratuito.

Orlando Cintra, CEO e fundador do BR Angels, destaca que a iniciativa tem como foco apoiar empreendedores que têm grandes ideias e sonhos, porém pouca experiência em áreas essenciais do negócio e que, por isso, precisam aprender a buscar ajuda do jeito certo.

“Nós acreditamos que não basta colocar dinheiro, é preciso ensinar a aplicabilidade do capital. Em nossas conversas com empreendedores, temos notado que muitos tendem a focar exclusivamente no negócio em si e seus possíveis lucros, deixando de lado questões fundamentais, como governança. O guia traz boas práticas e estratégias para que eles possam pedir o auxílio de quem sabe bem quais são e como superar esses desafios e, assim, seguir crescendo”, afirma.

Segundo Reynaldo Gama, CEO da HSM e Co-CEO da SingularityU Brazil, o projeto surge para ressaltar a importância da mentoria para a oxigenação de ideias por meio da troca de experiências.

“No mundo corporativo, você aprende como planejar, mas não como inovar. Então, tanto empreendedores que saem das grandes empresas quanto os executivos que permanecem nelas raramente têm a oportunidade de sair da zona de conforto e estar com quem pensa diferente. Esse material mostra que é possível inovar, e muito, apenas com uma boa conversa. O que tem total sinergia com o trabalho do Learning Village de desenvolvimento e educação a partir de boas conexões”, diz.

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IBM e Samsung anunciam inovação em semicondutores que desafia o design convencional

A IBM (NYSE: IBM) e a Samsung Electronics anunciaram hoje, de forma conjunta, um avanço no design de semicondutores usando uma nova arquitetura de transistor vertical que demonstra um caminho para escalar além da nanofolha e tem o potencial de reduzir o uso de energia em 85%, em comparação com o efeito de campo das aletas transistores (finFETs, em inglês)¹. A escassez global de semicondutores destacou o papel crítico do investimento em pesquisa e desenvolvimento de chips e sua importância em tudo, desde computação, eletrodomésticos, dispositivos de comunicação, sistemas de transporte e até mesmo infraestrutura crítica.

A pesquisa de desenvolvimento de semicondutores das duas empresas foi produzida no Albany NanoTech Complex, em Albany (NY), onde cientistas pesquisadores trabalham em estreita colaboração com parceiros do setor público e privado para expandir os limites do escalonamento lógico e das capacidades dos semicondutores.

Esta abordagem colaborativa para a inovação torna o Albany NanoTech Complex um ecossistema líder mundial para pesquisa de semicondutores e cria um forte canal de inovação, ajudando a atender às demandas de manufatura e acelerar o crescimento da indústria global de chips.

A inovação do novo transistor vertical pode ajudar a indústria de semicondutores a continuar sua jornada implacável para entregar aprimoramentos significativos, incluindo:

• A arquitetura potencial do dispositivo permite que o ajuste de escala do semicondutor continue além da nanofolha.

• Baterias de telefones celulares que poderiam durar mais de uma semana sem serem carregadas, ao invés de dias.

• Processos que consomem muita energia, como operações de criptomineração e criptografia de dados podem exigir muito menos energia e ter uma pegada de carbono menor.

• Expansão contínua da Internet das Coisas (IoT) e dispositivos de borda com menos necessidade de energia, permitindo que operem em ambientes mais diversos, como boias oceânicas, veículos autônomos e espaçonaves.

“O anúncio da tecnologia de hoje é sobre como desafiar as convenções e repensar como continuamos a promover a sociedade e fornecer inovações que melhoram a vida, os negócios e reduzem nosso impacto ambiental”, disse o Dr. Mukesh Khare, vice-presidente, Hybrid Cloud & Systems, IBM Research. “Dadas as restrições enfrentadas atualmente pela indústria em várias frentes, a IBM e a Samsung estão demonstrando seu compromisso com a inovação conjunta em design de semicondutores e uma busca compartilhada do que chamamos de ‘tecnologia pesada’.

A Lei de Moore, o princípio de que o número de transistores embutidos em um circuito integrado densamente povoado dobrará aproximadamente a cada dois anos, está se aproximando rapidamente do que são consideradas barreiras intransponíveis. Simplificando, à medida que mais e mais transistores se acumulam em uma área finita, os engenheiros estão ficando sem espaço.

Historicamente, os transistores foram construídos para ficarem planos na superfície de um semicondutor, com a corrente elétrica fluindo lateralmente, ou lado a lado, através deles. Com os novos transistores de efeito de campo de transporte vertical, ou VTFET em seu nome em inglês², a IBM e a Samsung implementaram com êxito transistores que são construídos perpendicularmente à superfície do chip com um fluxo de corrente vertical ou para cima e para baixo.

O processo VTFET aborda muitas barreiras ao desempenho e limitações para estender a Lei de Moore enquanto os projetistas de chips tentam embalar mais transistores em um espaço fixo. Também influencia os pontos de contato dos transistores, permitindo maior fluxo de corrente com menos desperdício de energia. No geral, o novo design visa oferecer uma melhoria de desempenho de duas vezes ou uma redução de 85% no uso de energia em comparação com alternativas finFET¹.

Recentemente, a IBM anunciou o avanço da tecnologia de chip de 2 nm que permitirá que um chip aloje até 50 bilhões de transistores em um espaço do tamanho de uma unha. A inovação do VTFET se concentra em uma dimensão totalmente nova, que oferece um caminho para a continuação da Lei de Moore.

A inovação no Albany Nanotech Complex costuma ser direcionada à comercialização e, para esse fim, no ciclo de vida do chip, as empresas também anunciaram que a Samsung fabricará os chips de 5 nm da IBM. Espera-se que esses chips sejam usados ​​nas próprias plataformas de servidor da IBM. Isso segue o anúncio de 2018 de que a Samsung faria os chips de 7 nm da IBM, que estão disponíveis na familia de servidores IBM Power10 desde o início deste ano. O processador IBM Telum, também anunciado este ano, é fabricado de forma semelhante pela Samsung usando designs da IBM.

O legado da IBM de inovações em semicondutores também inclui a primeira implementação de tecnologias de processo de 7 nm e 5 nm, tecnologia de porta de metal High-k, transistores de canal SiGe, DRAM de célula única, as Leis da Escala de Dennard, fotoresistentes quimicamente amplificados, fiação de interconexão de cobre, silício no isolador tecnologia, microprocessadores de múltiplos núcleos, DRAM embutido e empilhamento de chips 3D.

¹ Os resultados da simulação da nanofolha VTFET e do dispositivo FinFET dimensionado são comparados no mesmo espaço e em um passo de porta agressivo de menos de 45 nm. As nanofolhas VTFET oferecem um desempenho aproximadamente duas vezes maior do que FinFET dimensionado para potência equivalente, porque o VTFET mantém um bom nível de capacidade eletrostática e parasitária, enquanto o desempenho do FinFET é afetado por severas restrições de escala. Ou o VTFET pode fornecer até 85% de redução de energia em comparação com a arquitetura FinFET dimensionada, quando comparada à frequência equivalente em curvas extrapoladas de desempenho de energia.

² Vertical Transport Field Effect Transistors

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Integrada Cooperativa Agroindustrial avança na automação de processos com apoio da A10 Analytics

A automação de processos é uma realidade nas operações de empresas em vários setores. De acordo com o Gartner, o RPA (Robotic Process Automation) conquistou credibilidade e atua de forma positiva em todos os setores como: bancos, seguradoras, concessionárias, indústrias, governo, telecomunicações entre outros. E, agora, avança também no setor de Agronegócio, com o case de sucesso da Integrada Cooperativa Agroindustrial.

Rumo à inovação e trilhando sua jornada de transformação digital, a Integrada, uma das mais importantes cooperativas do Brasil, presente em 51 municípios dos estados do Paraná e São Paulo, está investindo na automação de seus processos.

Com apoio da consultoria A10 Analytics, a Integrada utilizou o Automation Anywhere para implementar seus projetos de conciliação físico-contábil, SPED Fiscal e recuperação de créditos extemporâneos.

A otimização e a automação de tarefas, principais objetivos do projeto, foram atingidos em pouco tempo de implementação. A cooperativa registra outros ganhos, entre eles: redução significativa das horas de execução, otimização de tempo dos colaboradores, aumento da produtividade; diminuição de erros, ganho em escalabilidade, eficiência nas operações e melhoria do clima organizacional.

“Estabelecemos uma nova rota estratégica para a Integrada no decorrer de 2020, que tem como pilar a inovação e a aplicação de novas tecnologias, visando melhorar a eficiência operacional e colaborar na realização da nossa meta de faturar R$ 8 bilhões em 2025. O projeto de automação de processos é uma etapa relevante deste planejamento estratégico”, explica Emerson Zanoti, Gerente de TI da cooperativa.

Automação de processos por robótica e quebra de paradigmas

 A partir do estudo interno dos processos, os gestores da Integrada perceberam que a equipe realizava muitas tarefas repetitivas que poderiam ser automatizadas com o uso de um moderno sistema de RPA (Robotic Process Automation). “Verificamos que a realização de atividades repetitivas mês a mês contribui para deixar nossos colaboradores desmotivados. Vivemos uma evolução, que vai fazer com que nossa equipe possa se dedicar às atividades mais estratégicas, mantendo o foco nos negócios e nos resultados”, completa Emerson.

Como primeiro passo do projeto na Integrada, a A10 Analytics promoveu workshops a fim de preparar a equipe de colaboradores e introduzir os conceitos do RPA e seus ganhos, além de provocar o redesenho de alguns processos e a eliminação de gargalos.

“A implantação do RPA envolve quebra de paradigmas e de resistências. Recebemos muito apoio da gestão da Integrada para promover esta transformação. Mostramos aos colaboradores as vantagens da automação. Atualmente, o projeto traz inúmeros benefícios para os times envolvidos, fazendo com que estejam mais engajados para alavancar novas oportunidades de automatização”, explica Silmara Leme, Consultora de Negócios da A10.

Primeiros resultados e ampliação do projeto de automação

Nas atividades de Conciliação Fisco-contábil, a cooperativa já reduziu o tempo gasto em 67% a partir da automação dos processos.  Nas tarefas do Sped Fiscal, a redução de tempo foi de, aproximadamente, 50% – um processo que levava mais de 15 horas para ser realizado, agora, é feito em 7 horas.

“A automação na recuperação de créditos extemporâneos foi uma ampliação do escopo inicial deste projeto e está em implementação. Os resultados preliminares estão nos impulsionando também para uma nova etapa que envolverá a extração e análise de dados de consumo de energia, outro tema relevante na gestão de custos da cooperativa”, ressalta Emerson.

“Temos vários KPIs de performance e os resultados obtidos, até o momento, são muito positivos. Para desmitificar o papel do RPA, vamos lançar uma campanha interna de marketing protagonizada pelo Cooper, nome que demos ao nosso bot, destacando como ele será um aliado da equipe”, completa Emerson.

Projeto de automação chega ao campo

A automação de processos também irá para as atividades no campo, pois a Integrada está instalando 47 estações meteorológicas em pontos estratégicos de plantio para coletar dados sobre chuvas, que serão organizados pelo sistema de RPA, analisados por sistemas de big data e disponibilizados à equipe de agrônomos e cooperativados.

Além disso, a área de Planejamento Estratégico da Integrada mapeou outros processos passíveis de automação, que serão incluídos no cronograma de 2022. “O apoio da A10 Analytics tem sido fundamental, pois o time da consultoria é parceiro, flexível e engajado nas entregas”, finaliza Emerson.

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BASF apresenta soluções para mobilidade sustentável e agricultura

Com seus processos e produtos inovadores, a indústria química faz uma contribuição importante para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Os pesquisadores da BASF já estão contribuindo para tornar a transformação da sustentabilidade possível por meio de seu trabalho. Os exemplos atuais de inovação da linha de pesquisa da BASF para mobilidade e agricultura, como fluídos de arrefecimento (refrigeradores) inovadores para carros elétricos ou novas tecnologias de aplicação de precisão para agricultura, foram apresentados na Conferência de Imprensa de Pesquisa da empresa, realizada na quinta da semana passada.

A BASF definiu metas ambiciosas de sustentabilidade para si mesma. A empresa pretende acelerar ainda mais o desenvolvimento de processos livres de CO2 e uma economia circular, assim como a expansão da digitalização. Além disso, a BASF apoia seus clientes na transformação rumo a uma maior sustentabilidade: no total, a BASF investiu cerca de 2 bilhões de euros em pesquisa e desenvolvimento em 2020.

Aumentando a segurança na eletromobilidade

O setor de transportes é responsável por uma parte substancial das emissões globais de CO2. A transformação em eletromobilidade pode reduzir essas emissões. Para que isso aconteça de forma bem-sucedida, são necessárias inovações, por exemplo, para encurtar os tempos de carregamento de bateria, aumentar a segurança e tornar os processos de produção de veículos elétricos mais sustentáveis e mais eficientes.

A química desempenhará um papel fundamental aqui: o teor químico de um veículo elétrico (EV) é consideravelmente maior do que o de um veículo com motor de combustão interna. Isso porque muitos dos outros componentes nos EVs mudam em consequência da modificação do conjunto propulsor. A pesquisa e desenvolvimento da BASF está continuamente trabalhando em produtos inovadores para veículos elétricos, como materiais de bateria, plásticos de alto desempenho, fluídos refrigeradores modificados e novas tintas.

Os plásticos, por exemplo, contribuem de forma significativa para a segurança em veículos elétricos. São usados para obter proteção estável contra impactos e distribuição segura de eletricidade, como adesivos condutores térmicos, e componentes e conectores de alta tensão com código de cores.

Um fluído refrigerador recentemente desenvolvido da linha de produtos Glysantin® é outro produto da BASF que aumenta ainda mais a segurança em EVs. Ele tem uma condutividade elétrica excepcionalmente baixa graças à sua nova formulação. Isso significa que se a bateria for danificada, por exemplo, em um acidente, o novo produto BASF não reage com componentes de bateria de alta tensão. Ao mesmo tempo, o Glysantin® ElectrifiedTM oferece proteção anticorrosiva de confiança no sistema de refrigeração de veículos elétricos.

Com a ajuda de métodos digitais, os pesquisadores da BASF também desenvolveram uma nova versão de seu e-coat catódico CathoGuard® projetado especificamente para atender aos requisitos de eletromobilidade. Ele permite a aplicação a temperaturas mais baixas, reduzindo assim as emissões de CO2 e mantendo as mesmas propriedades do produto. Além disso, a tecnologia atende aos padrões de sustentabilidade estabelecidos, pois é livre de estanho e de poluentes atmosféricos perigosos e contém apenas um baixo nível decompostos orgânicos voláteis.

Inovações para uma agricultura sustentável

A pesquisa da BASF também está trabalhando em soluções para uma agricultura sustentável. Os agricultores estão enfrentando grandes desafios: alimentar uma população mundial crescente que atingirá 10 bilhões até 2050, condições climáticas variáveis devido às mudanças climáticas, controle seguro e eficaz de pragas e ervas daninhas em meio a uma resistência cada vez maior, bem como terras cultiváveis e recursos naturais limitados. Portanto, inovações – desde novas sementes e características até novos produtos de proteção de cultivos e aplicações digitais, por exemplo – são urgentemente necessárias.

O trigo é um dos grãos mais importantes do mundo, com um volume de mais de 770 milhões de toneladas métricas por ano. A produção de trigo deve aumentar significativamente nos próximos anos. Este objetivo será mais difícil de alcançar devido às limitadas terras cultiváveis e às insuficiências no cultivo causadas pelas mudanças climáticas. Por meio de um programa de melhoramento orientado globalmente e localmente adaptado, a BASF desenvolve um novo trigo híbrido com características de valor agregado para maior rendimento e qualidade, bem como resistência a doenças e insetos. Ao utilizar a genética diversificada das principais regiões produtoras de trigo, os pesquisadores da BASF selecionam as melhores características vegetais a partir de linhas parentais geneticamente distintas. Com isso, a empresa atende às necessidades dos agricultores e parceiros ao longo de toda a cadeia de valor para permitir a estabilidade do rendimento, bem como uma melhor resiliência climática.

Para otimizar a produção agrícola, a BASF desenvolveu uma plataforma inteligente de modelagem vegetal que fornece recomendações agronômicas precisas com base na análise contínua de dados. Ela processa parâmetros econômicos, biológicos e de sustentabilidade para fornecer consultoria agronômica digital aos agricultores, permitindo que eles alcancem o cultivo eficiente e ambientalmente correto. Os dados da plataforma são utilizados em vários produtos da xarvio® Digital Farming Solutions. Por exemplo, no Smart Spraying desenvolvido com a Bosch, os dados são pareados com sensores de câmera de alta tecnologia e software para aplicação de herbicida em ervas daninhas somente onde necessário. Os testes de campo mostraram que essa combinação de tecnologias pode proporcionar economia de volume de herbicida de até 70%. Isso representa uma importante contribuição para a proteção ambiental, ao mesmo tempo em que oferece benefícios financeiros para os agricultores.

As mudanças no formato de pesquisa – passando da pesquisa sequencial para a pesquisa paralela – também representam uma abordagem pioneira para inovações sustentáveis. Com esta metodologia, os produtos e as aplicações são desenvolvidos de forma holística desde o início e os aspectos de sustentabilidade são considerados nas primeiras etapas de P&D. A BASF desenvolveu com sucesso o novo fungicida Revysol® dessa forma. Este ingrediente ativo da classe química dos triazóis demonstra um forte desempenho biológico contra uma série de doenças fúngicas relevantes. Ao mesmo tempo, atende a todos os requisitos para uma aplicação segura e ambientalmente compatível.

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AHK-PR promove webinar sobre biodiversidade

A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná) promove, no dia 15 de dezembro (quata-feira), das 16h às 17h, o webinar  “Reflexão: os benefícios da biodiversidade”.

Ministrado pelo Doutor em Engenharia Florestal, Mestre em Ciências Biológicas e Engenheiro Agrônomo Klaus Dieter Sauter, o evento realizado pelo Grupo de Intercâmbio de Experiências em Meio Ambiente e Fatores ESG (GIEMA/SG), levará ao público uma reflexão sobre os benefícios da biodiversidade, ratificando ainda mais a importância da preservação e os riscos no caso de os recursos não serem conservados.

A perda da biodiversidade e a destruição do meio ambiente impactam diretamente a vida das pessoas. Quanto maior é a destruição dos ecossistemas naturais, mais é facilitado o aparecimento de epidemias e pandemias, sem contar a perda de qualidade de vida da sociedade, fato que vem sendo alertado pela ciência há anos. 

Graças à biodiversidade é possível obter alimentos, roupas, medicamentos e energia, representando uma das maiores riquezas do planeta terra. Por isso, a importância da reflexão sobre a conservação da natureza proposta para o último webinar realizado pela AHK-PR em 2021.

Serviço:

Webinar “Reflexão: Benefícios da Biodiversidade”

Palestrante: Klaus Dieter Sauter – Doutor em Engenharia Florestal, Mestre em Ciências Biológicas e Engenheiro Agrônomo

Data: 15 de dezembro (quarta-feira)

Horário:  16h às 17h

Local: Webinar Gratuito (Via Zoom)

Inscrições: https://bit.ly/3DXbICI

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Positivo Servers passa a fabricar e distribuir soluções da POStech e NComputing

A Positivo Servers & Solutions é a nova responsável pela fabricação e distribuição das soluções de virtualização de desktop (VDI) da POStech – Network & IT, unidade de negócios da POStech, fornecedora de soluções especializadas em automação comercial para o varejo, e da NComputing, líder global na aceleração da adoção de VDI.

Assim, a produção dos equipamentos será feita na unidade fabril da Positivo Servers & Solutions em Ilhéus (BA), que já responde por servidores, storages, mini PCs e soluções de infraestrutura de TI.

As soluções integradas de VDI se destacam pelo baixo custo, alto desempenho e tecnologias inovadoras que podem ser utilizadas em micro, pequenas, médias e grandes empresas de diversos setores, como educação, saúde, finanças, indústrias e governo. A POStech – Network & IT será responsável pelas operações de vendas e pós-vendas da NComputing no Brasil e tem como objetivo entregar soluções que tornam o dia a dia das empresas mais eficientes, mais produtivos e, consequentemente, mais lucrativos.

“As soluções de VDI expandem ainda mais o portfólio da POStech, que tem investido constantemente em serviços de qualidade que proporcionem melhores experiências aos seus clientes. A parceria com Positivo Servers & Solutions será fundamental para atingir os objetivos da nova unidade de negócios”, disse João Carlos Alonso, diretor comercial da unidade Network & IT, da POStech Network & IT.

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IBM lança o novo Centro de Modernização de IBM Z e Cloud para a aceleração da nuvem híbrida

A IBM (NYSE: IBM) revelou o Centro de Modernização de IBM Z e Cloud, uma porta de entrada digital para uma grande variedade de ferramentas, treinamento, recursos e parceiros do ecossistema para ajudar os clientes de IBM Z a acelerar a modernização de seus aplicativos, dados e processos em uma arquitetura de nuvem híbrida aberta.

No estudo do IBM Institute for Business Value “Modernização de aplicativos no Mainframe”, 71% dos executivos dizem que os aplicativos baseados em mainframe são centrais em sua estratégia de negócios. Quatro em cada cinco entrevistados dizem que suas organizações precisam se transformar rapidamente para manter o ritmo da concorrência, o que inclui a modernização de aplicativos baseados em mainframe e a adoção de uma abordagem mais aberta. O relatório confirmou que os executivos veem a modernização de aplicativos baseados em mainframe – e sua conexão com novas aplicações através de um ambiente de nuvem híbrida – como crucial para conduzir uma estratégia de transformação digital holística por meio do mainframe e da nuvem. Eles estão perfeitamente entrelaçados para oferecer agilidade e capacidades de borda em toda a empresa. E juntos ajudam a garantir as operações, reduzir a latência e impulsionar processos legados a níveis mais altos de agilidade de negócios.

De acordo com uma pesquisa recente do IBM Institute for Business Value, “A vantagem da plataforma de nuvem híbrida” o valor derivado de uma tecnologia de plataforma multicloud totalmente híbrida e um modelo de operação em escala é 2,5 vezes o valor derivado de uma abordagem de plataforma única e fornecedor de nuvem único. Além disso, a transformação da nuvem híbrida IBM que integra o IBM Z pode estender em até 5 vezes o valor de uma abordagem apenas de nuvem pública¹. Um white paper da Hurwitz and Associates, patrocinado pela IBM, confirma que esse valor adicional é derivado de: aceleração de negócios, produtividade do desenvolvedor, eficiência d os custos de infraestrutura, regulamentação, conformidade e segurança e flexibilidade de implementação².

Hoje, muitos clientes IBM Z estão funcionando em uma infraestrutura moderna. No entanto, para realmente aproveitar os benefícios da nuvem híbrida, as organizações devem continuar a modernizar seus aplicativos e dados. Com o Centro de Modernização de IBM Z e Cloud, os clientes podem obter insights sobre como manter seu patrimônio de TI atual, enquanto se concentram no design e na execução de uma estratégia para seus principais aplicativos e dados em execução no IBM Z a fim de se preparar para a nuvem híbrida. Aproveitando décadas de experiência na IBM Consulting e nos principais parceiros do ecossistema da IBM, is s o inclui uma avaliação detalhada dos objetivos de negócios e TI do cliente, a modernização de aplicativos e dados existentes para estendê-los à nuvem, incluindo IBM Cloud e hiperescaladores de terceiros, e o desenvolvimento de novos aplicativos nativos da nuvem para integrá-los a aplicativos e dados já existentes no IBM Z.

“A confiabilidade e segurança de classe mundial das soluções Z da IBM contribuíram significativamente para a notável longevidade do mainframe e o valor de negócios para clientes corporativos”, disse Charles King, PUND-IT. “No entanto, outro recurso crucial, a adaptabilidade, é igualmente importante. Por mais de duas décadas, a IBM garantiu que os mainframes Z atendessem a requisitos vitais em aplicativos e casos de uso existentes e emergentes, incluindo Linux, sistemas abertos e nuvem híbrida. Com o novo Centro de Modernização de IBM Z e Cloud, a IBM e seus parceiros estão fornecendo aos clientes as ferramentas, recursos e treinamento de que precisam para modernizar e transformar com sucesso aplicativos, dados e processos baseados em mainframe nos ambientes de nuvem híbrida para, assim, maximizar seus investimentos em IBM Z”.

Como parte do Centro de Modernização de IBM Z e Cloud, os clientes podem acessar uma jornada digital apresentando recursos abrangentes e orientação para profissionais de negócios, executivos de TI e desenvolvedores. As principais zonas do centro incluem:

• Experiência IBM em competências específicas, incluindo ativos, experiências e metodologias de IBM Consulting, co-criação com clientes por meio de metodologias de consultoria da IBM, demos, testes, produtos mínimos viáveis (MVPs), workshops e outros serviços pontuais projetados para ajudar a acelerar a jornada de transformação digital. Os aceleradores incluem a Garagem da IBM Consulting, arquiteturas e padrões de referência, padrões de jornadas de modernização e outras soluções técnicas.

• Um ecossistema estratégico de parceiros globais líderes em tecnologia e serviços, incluindo:

• Serviços: integradores de sistemas com soluções e competências, incluindo a modernização local. Os parceiros atuais incluem Capgemini e Deloitte Consulting LLP, e é esperado que mais sejam anunciados nos próximos meses.

• Parceiros de tecnologia: fornecedores de software e serviços gerenciados, incluindo: Episode Six; Fiorano Software;Fujitsu Limited; HEXANIKA; Illumio; Luxoft, uma empresa de tecnologia DXC; MuleSoft; Pennant Technologies; Software AG; Suntec Business Solutions; e Zafin.

• Recursos adicionais, como links a um hub de aprendizagem para capacitar arquitetos e desenvolvedores em técnicas de modernização de aplicativos, um centro de referência com casos de uso de clientes, papers de analistas e outros materiais projetados para ajudar a capacitar e empoderar.

“Até agora, os negócios globais que funcionam no IBM Z tinham opções limitadas de informações e etapas a serem executadas em direção à modernização. Juntamente com narrativas confusas de fornecedores no mercado e relatos de migrações malsucedidas, encontrar um recurso ao qual os líderes de TI possam recorrer pode ser um desafio”, disse Meredith Stowell, vice-presidente do Ecossistema da IBM Z. “A realidade é que o futuro é híbrido, em que IBM Z e Cloud são melhores juntos. Embora a migração lift and shift possa parecer uma escolha atraente para modernização, em muitos casos pode ser uma via de mão única e o bloqueio em só uma nuvem pública, o que pode ter implicações no custo, governança e segurança. A IBM conhece profundamente o ambiente IBM Z, o ecossistema de nuvem e os setores que dependem de nós, e reunimos todos os elementos necessários para ajudar nossos clientes a adotar a nuvem híbrida em um só lugar”.

Das principais instituições financeiras e bancárias do mundo até varejistas, companhias aéreas e outros setores, 67 das empresas Fortune 100 contam com o IBM Z hoje. Muitas delas e centenas de outras estão se modernizando no IBM Z como parte integrante de suas estratégias de nuvem híbrida. Para obter mais informações, clique aqui.

¹Um modelo de valor de negócios da IBM IT Economics com base em quatro áreas de eficiência de negócios (aceleração de negócios, produtividade do desenvolvedor, eficiência de infraestrutura e regulamentação e segurança) examinou oportunidades de negócios incrementais estimadas e reduções de custos de TI em uma nuvem híbrida IBM com ambiente IBM Z versus uma abordagem pública exclusiva da nuvem para um perfil de cliente de serviços financeiros de receita anual de US$ 10 bilhões e um orçamento de TI de US$ 1 bilhão com um ambiente IBM Z de 64.000 MIPS e software de banco de dados distribuído, licenciado por núcleo e mão de obra para 1.024 núcleos x86. As economias de espaço físico e consumo de energia são baseadas em 500 servidores x86 substituídos por 11 servidores LinuxONE III LT2. Os dados de valor de negócios da nuvem pública e da nuvem híbrida da IBM são baseados em uma avaliação interna da IBM, entre setores, pelo IBM Institute of Business Value (clique aqui). Os recursos de integração de nuvem híbrida IBM Z e os valores de negócios estimados são baseados em dados de avaliações do IBM IT Economics para ambientes de clientes IBM Z. Os valores de negócios variam de acordo com o tamanho da empresa, infraestrutura e tipos de cargas de trabalho. Para obter informações adicionais sobre o modelo de valor de negócios, entre em contato com a equipe de TI da IBM IT Economics: Economics@us.ibm.com.

²Hurwitz and Associates, “Outperforming Businesses: Realize 2.5-x value with a hybrid cloud platform approach”, junho de 2020

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PTI-BR ativa modo de compartilhamento de veículos elétricos do Governo do Paraná

Foto: Gilson Abreu

O último mês de 2021 marca um novo momento para o projeto Vem PR, em Curitiba. Foi ativado, nesta quarta-feira, 15 de dezembro, o modo de compartilhamento dos dez veículos Renault Zoe Life. Com o objetivo de estimular a adoção de políticas sustentáveis e a difusão de modelos de negócios inovadores em mobilidade urbana, o projeto é uma parceria do Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e Governo do Estado do Paraná.  

O projeto teve início em abril de 2020, um momento sensível concomitante ao início da pandemia do Covid-19. Deste modo, as três organizações entenderam que seria estratégico ativar, por hora, apenas o modo de monitoramento dos veículos, seguindo as restrições dos órgãos de saúde para não compartilhamento de ativos. 

Agora, em 2021, além de monitorados, os carros foram adaptados para que possam ser compartilhados. Este compartilhamento é feito pelo software MoVE, desenvolvido pelo Parque Tecnológico Itaipu e já utilizado na área da usina da Itaipu Binacional e também por servidores públicos do Distrito Federal, em Brasília, em projeto lançado também em parceria com a ABDI, em outubro de 2019. Além de possibilitar a reserva dos veículos e o acompanhamento de sua localização, o MoVE permite a visualização de informações como velocidade, carga de bateria, rotas percorridas e a estimativa da quantidade de gases poluentes não enviados ao meio ambiente. 

Contextualizando o Vem PR, o superintendente geral de inovação do estado do Paraná, Marcelo Rangel, explica que quando iniciado o projeto, os carros foram direcionados para que fossem utilizados no reforço do trabalho das equipes da Secretaria Estadual de Saúde nas atividades de combate ao coronavírus na capital paranaense. “Agora, com o modo de compartilhamento instalado, os veículos incorporados à frota pública do estado serão utilizados para atender às demandas das demais secretarias, além dos serviços do Palácio Iguaçu (Casa Civil, por exemplo), e prestando atendimento às autoridades que passam pelo governo executivo”, comenta Rangel. 

De acordo com Willbur de Souza, gestor do centro de Tecnologias Abertas e IoT do Parque Tecnológico, oferecer soluções tecnológicas que estejam à disposição da sociedade, vai ao encontro ao propósito do PTI-BR. “Implementar ideias, tecnologias em soluções aplicadas para a sociedade é uma das expertises do PTI. E um projeto como o Vem PR reforça todo nosso trabalho na área de cidades inteligentes, que vem nos tornando referência no tema”, comenta o gestor, que esteve em Curitiba para definições estratégias junto com a ABDI e Governo do Paraná. Entre as pautas, foram discutidas a estratégia de compartilhamento da frota do Vem PR e também a instalação de novos eletropostos para atender o abastecimento dos veículos. Atualmente são cinco unidades espalhadas estrategicamente por Curitiba. Para o início de 2022, serão instalados mais cinco postos, com localização a ser definida pelo governo paranaense. 

Para o general Eduardo Garrido, diretor do Parque Tecnológico, é de interesse público que o compartilhamento de veículos elétricos seja replicado em todo o Brasil. “Em parceria com Itaipu, temos nos dedicado à mobilidade elétrica. E vemos na ABDI um parceiro essencial”, destacou. 

A ABDI tem atuado em ações de demonstração de tecnologias de cidades inteligentes por acreditar no potencial de melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e da economia. A afirmação é da Vandete Mendonça, analista de produtividade e inovação da ABDI. “Projetos como o de compartilhamento de veículos elétricos geram benefícios aos cofres públicos, além da questão ambiental. A redução da emissão de CO2 e do consumo de combustíveis fósseis é uma necessidade e esses projetos são prova que isto é possível com o compartilhamento”, comenta Vandete. 

Treinamento para operacionalização  

Uma capacitação sobre a utilização do sistema MoVe e orientações gerais para manutenção básica, foi ministrada pelo engenheiro eletricista Helder Vinícius Scherer, e pelo técnico Naelton Fonseca. “Foi repassado aos pontos focais como utilizar e operar o software que gerencia o modo compartilhado dos veículos elétricos”, comenta Helder. “Além disso, trouxemos algumas questões básicas de suporte e manutenções imediatas para possíveis situações que venham a surgir”, explica o engenheiro do Parque Tecnológico.  

Vem PR 

O projeto é parte de um memorando de entendimento assinado em abril de 2020 pelo presidente da ABDI, Igor Calvet, e o governador do estado do Paraná, Ratinho Júnior, para a implementação de cases reais de soluções tecnológicas para cidades inteligentes. Todos os veículos são equipados com sistema de gestão de compartilhamento desenvolvido pelo PTI-BR. 

MoVE reconhecido nacionalmente 

O Parque Tecnológico Itaipu – Brasil (PTI-BR) conquistou o prêmio World Summit Awards (WSA) edição 2021, etapa nacional, na categoria Assentamentos Inteligentes e Urbanização, com o projeto “Plataforma MoVe”. O WSA é uma premiação global com o intuito de selecionar e promover os melhores e mais inovadores conteúdos digitais do mundo, valorizando a relevância em relação ao contexto em que foi criado, bem como a contribuição a inclusão e acessibilidade digitais. No Brasil, o prêmio dá visibilidade aos projetos mais inovadores, criativos, inclusivos e com maior impacto social que ofereçam soluções para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

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Implantes inteligentes podem ser o futuro das próteses de joelho

A evolução da tecnologia e a ‘Internet das Coisas’ prometem um novo salto no cuidados de saúde em um futuro próximo. Lançada neste ano nos Estados Unidos, a prótese inteligente de joelho promete coletar e transmitir informações sobre indicadores da função do joelho permitindo o monitoramento remoto dos pacientes no pós-operatório.

Segundo o médico ortopedista especialista em cirurgia do joelho, Dr. Rogério Fuchs, que esteve na apresentação da prótese inteligente durante o Congresso da Associação Americana de Cirurgiões do Joelho e Quadril (American Association of Hip and Knee Surgeons – AAHKS – na sigla em inglês) no último mês, a prótese é um avanço tecnológico importante para a ortopedia.

“A prótese contém um dispositivo que controla os movimentos do paciente, a função do joelho e os possíveis problemas que podem acontecer e as informações são transmitidas para um computador. Esse dispositivo funciona à bateria com duração de 10 anos ou mais, tempo suficiente para saber sobre o estado da prótese. Realmente é um avanço significante em nossa área de prótese de joelho”, explica o cirurgião.

A nova tecnologia foi aprovada para uso nos Estados Unidos em agosto pela Food and Drug Administration (FDA) – o equivalente à Anvisa no Brasil – e a primeira cirurgia foi realizada em outubro no Hospital for Special Surgery (HSS) em Nova York.

Conhecido como ‘Persona IQ’, a prótese registra e transmite sem fio dados de marcha e outras informações para uma estação, do tamanho de um modem, que se conecta a uma tomada na casa do paciente. Os dados são então enviados com segurança para uma plataforma baseada em nuvem, onde o cirurgião pode revisá-los e verificar o progresso e a recuperação do paciente.

“O monitoramento remoto pode mostrar algum problema já no pós-operatório imediato.
Isso pode levar a uma avaliação mais detalhada e decidir se precisamos agir de alguma maneira e até mudar algo na fase de reabilitação do paciente”, afirma o especialista.

Contudo, Dr. Rogério Fuchs explica que a chegada da tecnologia no Brasil ainda é incerta e sua eficiência só se provará com novos estudos.

“Não sabemos quando chegará ao Brasil, tendo em vista que isso terá um custo muito maior, mas só saberemos sobre a eficiência destes implantes após análises e trabalhos que serão desenvolvidos no futuro”, diz Rogério Fuchs.

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