Softex anuncia a abertura de escritório em Singapura

A Associação Para Promoção da Excelência do Software Brasileiro – Softex anuncia a abertura de seu escritório em Singapura, ação que integra o Projeto Setorial de Exportação de Software e Serviços de TI, desenvolvido em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). A proposta é gerar oportunidades de negócios para as empresas brasileiras no mercado asiático e também no Oriente Médio.

“Desde 2001, a Softex organiza missões comerciais e eventos institucionais na Ásia e mantém, há quatro anos, um escritório virtual em Tóquio. Mas a localização geográfica privilegiada de Singapura nos possibilitará um expressivo ganho na identificação de demandas e na exploração de oportunidades de negócios tanto no sudeste asiático como na Ásia Central, Ásia Pacífico e Oriente Médio”, destaca Hélio Ciffoni, gerente do escritório Softex Ásia. Ele lembra que o mercado da Comunidade Econômica da ASEAN – Indonésia, Singapura e Malásia – tem crescido a uma taxa média anual superior a 6%.

Ciffoni acrescenta que “há mais de um ano estamos em contato com as três principais federações de TI de Myanmar – a dos profissionais de informática, a de computação e a da indústria de software – que têm interesse em conhecer as ofertas brasileiras na área e levar a avaliação MPS.BR para aquele país”.

Conheça algumas das oportunidades já mapeadas pela Softex para as empresas de software e serviços de TI na Ásia:

• Japão – demanda por serviços para suprir a falta de mão de obra em AIX/Websphere, SAP e mainframe e por aplicativos para smartphones nas áreas de saúde, finanças, esportes e entretenimento;

• Coreia do Sul – software embarcado e soluções na área de Educação;

• Taiwan – desenvolvimento de soluções para empresas fabricantes de hardware;

• Indonésia – soluções para a área bancária, aplicativos para smartphones (Finanças, Educação, Seguros e Saúde), soluções para cooperativas de microcrédito e para atender a base instalada de telefones celulares com baixo custo (uso de SMS);

• Singapura – sistemas para o segmento de petróleo & gás, aeroportos e parceria para o desenvolvimento de soluções com startups detentoras de patentes;

• Myanmar – aplicativos para smartphones (Finanças, Educação, Seguros e Saúde), sistemas bancários, soluções para a rede de ATM, Educação a Distância, e-learning, seguros e bolsas de valores.

Compartilhar

Programa Tecnova tem 120 propostas aprovadas na primeira fase de avaliação da chamada pública

O resultado da análise de requisitos formais e habilitação das propostas do Programa Tecnova – PR foi divulgado nesta segunda-feira (13). Foram recebidas 200 propostas e aprovadas 120 nessa primeira fase de avaliação. Na primeira etapa, foi realizada a análise da documentação enviada e a verificação do preenchimento adequado das propostas. O resultado final da chamada, envolvendo avaliação e viabilidade dos projetos, será divulgado no mês de maio.

O montante de recursos para as empresas paranaenses é de R$ 22,5 milhões, para apoio a projetos de inovação de R$ 180 mil a R$ 600 mil. A meta estadual do programa é apoiar cerca de 75 empresas. Do total de recursos, R$ 15 milhões da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos/Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) e R$ 7,5 milhões da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná.

Os projetos seguem os seguintes setores prioritários: Petróleo, gás e energia alternativa; Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs); Ciências Biológicas e Biotecnologia; Ciências e Tecnologias Ambientais; Ciências e Tecnologias Agrárias e Agronegócio; Mobilidade e Metalmecânica.

A iniciativa tem como foco estimular e promover a inovação tecnológica em microempresas e empresas de pequeno porte no estado. Surgiu da união de esforços para promover e incentivar a inovação tecnológica em áreas estratégicas, por meio de mecanismos de cooperação entre o setor público, privado e as instituições de pesquisa e desenvolvimento.

“Ficamos muito satisfeitos pela grande aderência da indústria paranaense no Programa Tecnova, demonstrando dessa forma, o enorme potencial que o estado possui nessa área”, destacou o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman.

O prazo para a solicitação do motivo pelo qual a proposta da empresa não foi aprovada e para recurso é de cinco dias úteis, a partir da data de publicação do resultado, segundo o item 14 da Chamada Pública nº21/2013. A primeira solicitação pode ser feita por e-mail e já o recurso possui duas formas de apresentação: por correio ou mediante protocolo na sede da Fundação Araucária.

Para conferir o resultado da análise de requisitos formais e habilitação das propostas do Programa Tecnova – PR, clique aqui

Fonte: Fundação Araucária

Compartilhar

10 dicas para o empreendedor que deseja criar uma Startup

Startup já virou sinônimo de negócio lucrativo. Entretanto, ingressar neste modelo de empreendimento requer mais do que ter uma ideia brilhante na cabeça. Para levar o projeto adiante é importante ter afinidade com a inovação, persistência e muito conhecimento técnico acerca da atividade que se pretende desenvolver e do setor em que se deseja atuar. Além disso, fazer contato com investidores também é outro passo fundamental. Afinal, acreditar na própria ideia é fácil, o desafio é convencer outra pessoa de que seu negócio é algo realmente significativo, com poder de transformar a vida das pessoas.

Para quem deseja criar uma startup de sucesso, o vice-presidente de Negócios e Relacionamento do Angels Club, Junior Borneli, reúne 10 dicas fundamentais. Confira abaixo:

• Antes de tirar o negócio do papel verifique se a ideia original se encaixa nas premissas de uma startup. Esteja aberto a ouvir opiniões, pesquisar o mercado e suas necessidades, identificar o público em potencial e a concorrência. Conversar com quem conhece o mercado e extrair o máximo de informações é fundamental para identificar a oportunidade real do seu negócio;

• Estude, pesquise, investigue. Adquirir conhecimento sobre administração, finanças, marketing e demais assuntos pertinentes ao mundo do empreendedorismo é essencial para a abertura e gestão do negócio. Além disso, trocar vivência com outros empreendedores, fazer cursos ou buscar informações nas redes sociais é mais uma forma de ganhar conhecimento e ampliar o seu negócio;

• Fique atento aos principais cuidados jurídicos básicos, entre eles, a abertura formal da empresa, o registro da marca, dos produtos e dos serviços que serão oferecidos pela startup. É importante ressaltar que qualquer alteração contratual na empresa deve ser informada e atualizada junto às autoridades competentes;

• Nem sempre os empreendedores dispõem de recurso financeiro próprio, suficiente para investir no negócio. Nesses casos, contar com a ajuda de um ou mais investidores é a melhor alternativa para fazer a empresa crescer. Eles são profissionais experientes, capitalizados e dispostos a participar da criação da startup. Nesse sentido, o Angels Club pode ajudar. Com a missão de democratizar o empreendedorismo no Brasil, o Angels Club é uma plataforma que conecta investidores dispostos a movimentar a economia de forma proativa e multiplicadora a empreendedores de diversos perfis e segmentos de atuação. De tecnologia ao setor imobiliário. De agronegócios a projetos sociais. De automação a biotecnologia. Estes empreendedores podem ainda estar com as suas ideias em fase embrionária ou iniciada (startups), mas precisando de capital e expertise para se consolidarem. Além de poder divulgar o seu projeto por um ano, com o Angels Club o empreendedor terá a chance de participar de eventos com executivos ligados ao universo das startups, o que ampliará consideravelmente o seu networking, terá acesso a cursos e treinamentos e, ainda, receberá clipping e material de apoio, tudo isso gratuitamente;

• Pense globalmente. Ideias globais são sempre mais interessantes. Se a startup criada tem uma solução universal, isso atrai a atenção de investidores, sempre em busca de novas oportunidades;

• Mantenha-se antenado e com foco na inovação. Em um ambiente tão competitivo como o mundo dos negócios, ter diferencial e criatividade são fatores que podem definir quão longe sua empresa pode chegar;

• Invista em networking. Se você está seguro que sua rede de contatos criará ambientes de geração de negócios e ajudará a ativar sua startup, vá em frente e aposte no negócio;

• Determine regras claras de organização, sobretudo, quando se tratar de funcionários. A contratação informal, por exemplo, pode acarretar em sérios problemas trabalhistas futuros;

• Gere conteúdo para sua startup. Faça-a aparecer. Crie um blog, compartilhe o conteúdo gerado no blog em sua fan page, faça parceria com sites e demais redes sociais;

• Nunca desista. Não ache que sua ideia não possui concorrentes e que existe uma fórmula mágica para que seu negócio dê certo. A concorrência fortalece e estimula a evolução e qualificação constantes. Saiba lidar com críticas negativas e até possíveis mudanças no projeto sem se deixar abater. Os segredos do jogo são perseverança e resiliência.

Compartilhar

Engenheiro paranaense desenvolve solução para o trânsito

Os carros autônomos que deverão rodar no futuro sem motorista, apenas com passageiros, vão necessitar, além de radares e comandos no próprio carro, de uma série de sistemas nas ruas. Um deles começou a ser desenvolvido em Curitiba, no Paraná, pelo engenheiro eletricista Rafael Miggiorin, do Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec), em conjunto com professores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Ele desenvolveu um software que simula largadas e frenagens cooperadas, com os veículos conectados 
uns aos outros por 
meio de uma rede sem 
fio chamada de interveiculares ou Vehicle Ad hoc Networks (Vanet). Nessas redes os carros são equipados com um conjunto de sistemas de envio e recepção de sinais. “Isso possibilita a cada veículo conhecer sua posição, a velocidade e a direção de outros carros de um grupo e tomar decisões em conjunto ou individualmente”, explica Miggiorin. “Nesse caso, 
o semáforo seria uma espécie de gerente enviando comandos para os veículos largarem e frearem.”

Fonte: Revista Pesquisa – Fapesp

Compartilhar

Startup paranaense participa de imersão no Vale do Silício

A empresa curitibana Paas MDMA é a única representante paranaense entre as 19 startups selecionadas no projeto InovAtiva Brasil, da Secretaria de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que começam nesta segunda-feira (13) uma semana de imersão em Mountain View, no Vale do Silício (EUA). Os diretores das startups selecionadas conhecerão a experiência de inovação de empresas como Google e Badgeville.
Entre as 19 selecionadas há nove representantes de São Paulo, três do Rio Grande do Sul, dois do Rio de Janeiro, dois de Minas Gerais, uma de Pernambuco e um de Santa Catarina.

Foram 1.635 inscritos na primeira fase do programa que começou em janeiro de 2013. Para se chegar às 19 startups, foram feitas três fases de seleção com acesso a ações de capacitação, como sessões de coaching com especialistas e empreendedores experientes, além de apresentações sobre obtenção de recursos para financiar empresas, incluindo as formas de captação via financiamento público e as várias linhas de crédito existentes para fomento à inovação.

Entre os inscritos da primeira edição, o setor com maior representatividade foi o de internet e software (43% do total), seguido pelo de varejo e serviços (21%), meio ambiente (4%), indústria de transformação (3%), biotecnologia e fármacos (2%) e eletrônicos (2%).

Fonte: Gazeta do Povo

Compartilhar

Brasileira cria local no Vale do Silício que oferece hospedagem e programação diversificada para estimular novos negócios

A hospitalidade e vocação para acolher pessoas da brasileira Andrea Litto foram essenciais para, em conjunto com Henrique Setton, fundar a SiliconHouse, um ambiente criado para receber empreendedores, estudantes e executivos, propício para geração de negócios, construção de parcerias e desenvolvimento de propostas ousadas e inovadoras no Vale do Silício. Segundo Andrea, a paixão por conectar pessoas vem do ambiente no qual foi criada no Brasil, “meu pai, americano radicado no Brasil há 53 anos, sempre recebia pessoas do mundo todo, cientistas, artistas, políticos e aventureiros; ele era um exemplo de anfitrião”. Leia a reportagem completa.

Fonte: www.tibrasileira.com.br

Compartilhar

CES 2014: novo computador da Intel tem tamanho de cartão SD

A Intel anunciou nesta semana, durante o CES, o Intel® Edison, um novo computador baseado na tecnologia de processadores Quark. O Intel Edison tem o tamanho e o formato de um cartão SD com capacidades wireless integradas e suporte para múltiplos sistemas operacionais. Do protótipo à produção, o Intel Edison habilitará a rápida inovação e o desenvolvimento de dispositivos por uma gama de inventores, empreendedores e designers de produtos.

Compartilhar

ICI lança nova solução de georreferenciamento

Wagner Correia apresenta solução S3i Geo

O Instituto Curitiba de Informática (ICI) oferece um novo serviço para gestão pública, que utiliza geotecnologia para agregar informações de diversos sistemas e bancos de dados de um município em mapas temáticos. O Serviço Integrado de Inteligência da Informação – S3i Geo permite sobreposição de mapas e cruzamento de informações em tempo real para melhorar o planejamento e acompanhamento de ações dos gestores públicos.

Fabricio Ormeneze Zanini, diretor técnico do ICI, comenta que a solução em plataforma web integra recursos de georreferenciamento para permitir uma análise espacial de eventos e informações da administração pública. “Diferentes mapas com informações, gerados a partir de vários sistemas transacionais, podem ser carregados com detalhes que mostrem, simultaneamente, a localização de pontos de internet wi-fi, obras ou equipamentos públicos para tomada de decisões”, explica o diretor. “Há detalhamento de logradouros, lotes, imagens dos locais e até informações fiscais, andamento de obras ou históricos de ocorrências de pedidos de serviços públicos”, completa.

Uma grande vantagem do uso do S3i Geo é a possibilidade de gerar e analisar mapas e informações de qualquer ponto com acesso à internet. O gestor público pode saber com detalhes o que acontece em cada obra ou instalação do município no próprio local ou à distância, sem a necessidade de estar no próprio gabinete ou escritório. É a ferramenta ideal para a administração municipal quando a pergunta “onde?” é relevante para tomada de decisões, como em que bairro ou região realizar mais obras ou ampliar serviços disponíveis para a população.

Outra vantagem do S3i Geo é fazer a integração dos mapas com a base já instalada de qualquer prefeitura que utilizar o serviço. Apresenta recursos semelhantes aos utilizados por grandes capitais, mas tem custo compatível com o orçamento de prefeituras de municípios menores.

Não há licença específica para uso da ferramenta, o que garante ampliação do número de usuários sem aumento de custos. Pode ser definido também controle de acesso de cada usuário, desde um prefeito com todas as informações do município até um administrador regional ou servidor público com informações referentes, apenas, à própria área de atuação.

Esse tipo de aplicação já é utilizada em demandas pontuais, mas a integração de vários sistemas e bancos de dados com mapas temáticos em tempo real é uma inovação que o ICI apresenta para suprir a carência dos gestores públicos por soluções mais robustas e complexas de análise e planejamento estratégico.

O gerente de Atendimento e Gestão de Projetos do ICI, Wagner Morais Correia, ressalta que “o S3i Geo disponibiliza um novo modelo de governança, com maior transparência e assertividade na justificativa da aplicação dos recursos públicos”. Ao saber, exatamente, o que cada morador de cada bairro da cidade necessita e o que cada bairro ou região oferece de recursos, o administrador pode fazer a melhor utilização da arrecadação do município em benefício da população. E em um futuro próximo, a tendência é de que boa parte desses recursos também possa ser disponibilizada aos cidadãos, aumentando ainda mais a transparência da administração pública.

A nova ferramenta de georreferenciamento reforça o papel do ICI de integrador de soluções tecnológicas de ponta para melhorar a gestão pública. Há quinze anos, o Instituto Curitiba de Informática pesquisa, integra, desenvolve tecnologias e implementa soluções e serviços públicos inteligentes.

Fonte: Comunicação ICI

Compartilhar

Celular: a porta de entrada para a Internet

A 13ª edição do F/Radar, estudo sobre internet realizado pela F/Nazca Saatchi & Saatchi em parceria com o Instituto Datafolha, constatou que 41 milhões de pessoas acessam a Internet pelo celular hoje no Brasil. Estima-se que 3,8 milhões de brasileiros tenham tido seu primeiro contato com a Internet pelo dispositivo móvel, número que deve continuar crescendo em 2014.

Segundo a pesquisa, os principais motivos apontados pelas pessoas que não acessam a internet hoje, mas pretendem “entrar” na rede, são o fato de não possuírem um computador (47%) e acharem a internet algo “difícil ou complicado”. O celular tende a ser um solucionador nos dois casos.

O estudo aponta que adquirir um celular com acesso à internet hoje se prova uma alternativa mais econômica em relação aos computadores de mesa, tanto na aquisição do aparelho como no valor do plano de dados. Dos brasileiros que acessam a internet pelo celular, 63% o fazem com o plano pré-pago, ainda mais econômico que o pós-pago. Já 19% dos brasileiros sequer possuem um plano de dados, ou seja, seu acesso à internet está condicionado ao uso do wi-fi nos locais em que se encontra.

Os consumidores também apontam a facilidade de manuseio do aparelho e a conveniência de acessar a internet em qualquer lugar como os maiores motivos para o acesso à rede pelo celular, o que deve motivar futuros internautas a se aventurarem na rede pelo dispositivo.

O F/Radar também traça um perfil do usuário de internet móvel no país. Dos internautas que utilizam celular e tablet para se conectarem, 54% são do sexo masculino, 68% possuem entre 16 e 34 anos, 48% são da classe A/B e 54% completaram o ensino médio.

Compartilhar

Mobilidade, All-in-ones e Internet das coisas são apostas da Intel para 2014

Com o avanço nas tecnologias para computação pessoal, 2014 será um ano de grandes novidades na indústria. Performance e uso mais intuitivo ganharão mais força como diferenciais, já que os recursos dos dispositivos têm convergido nos últimos anos. Frente a este movimento do mercado, a Intel vai reforçar os investimentos, oferecendo à indústria mais ferramentas para explorar formatos diversos, com baixo consumo de energia e agilidade de processamento.

A Intel apostará no desenvolvimento dos systems on a chip (SoCs), e formatos ainda menores movimentarão a indústria no próximo ano. Os novos modelos de 14nm chegarão ao mercado em 2014, enquanto os de 10nm em 2015. Sistemas mais compactos e eficientes alimentarão uma nova onda de tablets, sistemas 2 em 1, Ultrabooks™ e outros dispositivos poderosos.

No campo dos PCs, o desktop vai mostrar que sua história continua forte. De fato, os computadores estão 1,8 vezes mais rápidos do que eram há 4 anos. 2014 verá um aumento positivo para este mercado, mas haverá uma mudança na preferência do consumidor. Os All-in-Ones irão despontar como o novo desktop para toda a família, por ser mais compacto e prático. Este modelo vem reforçar o papel do PC como o “centro” das cassa brasileiras, integrando parte da decoração do imóvel.

A demanda corporativa por computadores também continuará crescendo em 2014. Os gestores de TI estão mais conscientes do impacto de um PC em bom estado para o rendimento do trabalho e haverá disposição para a troca dos computadores mais antigos que atrapalham a produtividade das empresas. Outro fator que deve acelerar esse movimento é o fim do suporte ao Windows* XP no primeiro semestre do próximo ano. As empresas devem migrar para sistemas operacionais mais recentes, como o Windows 8, o que gera demanda por máquinas com melhor desempenho.

Também é esperada uma grande procura por dispositivos móveis. A demanda por tablets em 2014 será bastante grande. Com a grande variedade de fabricantes e modelos disponíveis, o consumidor passará a escolher dispositivo em função dos recursos e desempenho. Em 2013, o mercado brasileiro conheceu os primeiros modelos de tablets com Intel Inside, movimento que deve continuar com bastante força em 2014.

Outro modelo que ganha popularidade é o 2 em 1, por sua versatilidade: funciona como laptop quando é necessário trabalhar ou estudar, e um tablet quando se precisa de maior mobilidade. Em 2014, o mercado de 2 em 1 ficará muito mais competitivo, porque a tendência é a fabricação local, que vai reduzir os preços e aumentar a procura.

“Com a chegada de novos modelos de computadores pessoais com a mais recente geração de processadores da Intel, o usuário terá cada vez mais facilidade para explorar conteúdo nos mais diversos formatos, desde documentos off-line até conteúdo multimídia com maior complexidade”, afirma Fernando Martins Presidente e Diretor Geral da Intel Brasil. “A eficiência e versatilidade dos equipamentos será diferencial para manter os PCs relevantes”, completa Martins.

E já que os novos processadores de 4° geração oferecem melhor funcionamento, a usabilidade dos dispositivos tende a ficar cada vez mais simples e intuitiva, para atender as diversas necessidades dos usuários. Isso não significa que os modelos de usabilidade mais recentes, como o touch, irão dominar o mercado. Os dispositivos estão caminhando para uma versatilidade que dá ao usuário a opção pelo modelo de uso, de acordo com a atividade que está desempenhando.

Internet das Coisas – A Intel acredita que 2014 trará um rápido avanço das tecnologias emergentes, com as máquinas compreendendo melhor as necessidades dos usuários. A Internet das Coisas vai transformar a forma como a tecnologia é encarada, tornando inteligentes os equipamentos usados diariamente, com soluções para o auxílio ao usuário, a tradução de falas, a realidade aumentada, o controle de gestos e as interfaces usadas pelos usuários nas vestimentas.

“A indústria hoje está trabalhando para oferecer mais dispositivos conectados e inteligentes, que se comunicam e compartilham dados uns com os outros e a nuvem. As tecnologias que irão convergir para a internet das coisas vão facilitar a vida, desde soluções para tarefas domésticas, até dispositivos sofisticados para indústrias” diz Fernando Martins. “A Intel está focada em estimular a inteligência em novos dispositivos para ajudar a conectar os bilhões de dispositivos existentes”.

E à medida que a tecnologia progrida e a inovação continue em 2014, surgirão novos conceitos de entretenimento. 2014 verá um novo segmento para o entretenimento doméstico. Com cada vez mais programas de TV, filmes e conteúdo sendo criados para dispositivos móveis, a indústria da mídia está passando por uma grande mudança em todo o mundo.

A perspectiva é que os fabricantes de hardware levem as verdadeiras capacidades da TV para os all-in-ones. Será criado um dispositivo múltiplo e pessoal para que cada membro da família tenha sua própria tela de login com seus próprios programas e previsões intuitivas sobre o que a pessoa poderia querer assistir com base em seu histórico de visualização.

Vestíveis – Os últimos 12 meses viram uma explosão de lançamentos com esta tecnologia vestível. Esta tendência continua para os próximos anos. O baixo consumo de energia será essencial para o futuro de dispositivos e sensores em vestimentas para espaços inteligentes, onde o carregamento frequente ou mesmo os cabos seriam inconvenientes ou até mesmo impossíveis.

Entre as aplicações mais promissoras de tecnologia para vestíveis estão no segmento de saúde. “Dispositivos em vestimentas já podem informar o ritmo cardíaco e à medida que os serviços médicos chegam à Internet, nossos dispositivos poderão disparar um alerta para os serviços de emergência. Este será um verdadeiro ponto de inflexão para os sistemas de saúde, quando testemunharmos a interação direta com os profissionais em medicina nos momentos de necessidade”, afirma Fernando Martins.

Big Data – Iniciando em 2014, os próximos anos verão a barreira dos 15 bilhões de dispositivos conectados ultrapassada no mundo inteiro. A grande questão é para onde os dados vão quando esses dispositivos se conectam e a melhor forma de usar essa informação.

A indústria vai crescer bastante em torno da análise preditiva e dados brutos. O Big Data ajudará as empresas a serem mais inteligentes e progressivas, dando a elas vantagens competitivas. O setor público, do mesmo modo, deve seguir a tendência. A análise de dos dados disponíveis é emergente, mas também estratégica. A oportunidade está em fazer com que os dados realmente funcionem para criar valor para consumidores, empresas e governos.

“Isso resultará em um imenso volume de dados e uma necessidade correspondente por análises inteligentes. A Intel está trabalhando com as principais empresas, provedores de serviços de telecomunicações e nuvem para oferecer tecnologia para que ferramentas de Big Data cada vez mais eficientes”, finalizou Martins.

Compartilhar

ICI – Uma história de sucesso

O Instituto Curitiba de Informática está em sua segunda década, pesquisando, integrando, desenvolvendo tecnologias e implementando soluções e serviços públicos inteligentes, aliando cada vez mais tecnologia e capital intelectual para o fornecimento dessas soluções. Do atendimento ao cidadão, passando por prontuários da saúde, matrículas e boletins escolares, o ICI possui um arsenal de ferramentas que permitem realizar e garantir a evolução dos serviços oferecidos para os cidadãos, bem como estudar cenários preditivos que apoiam a tomada de decisão estratégica dos gestores públicos.

Quando foi criado, em 1998, o Instituto passou a fazer todo o gerenciamento de informática da Prefeitura de Curitiba, que fora conduzido até então pelo Centro de Processamento de Dados(CPD), o qual passou pela Secretaria Municipal de Administração, Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e Urbanização de Curitiba S.A. (Urbs).
O Centro de Processamento de Dados esteve sob a responsabilidade da Prefeitura de Curitiba até o fim dos anos 90. Em 1997, com base na Medida Provisória 1.591/97, a Prefeitura criou a Lei 9226/97, que instituiu o Programa Municipal de Publicização. O objetivo foi transferir para estruturas autônomas a responsabilidade pela prestação de serviços públicos considerados não
essenciais.

Em 1998, o Ministério da Administração e Reforma do Estado – conduzido pelo ministro Bresser-Pereira –, por meio da Lei Federal 9637/98, criou a qualificação das Organizações Sociais, que são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, orientadas ao ensino, pesquisa, desenvolvimento científico e tecnológico, proteção ao meio ambiente, cultura e saúde.
Neste contexto, o ICI foi formalmente constituído em 1.º de junho de 1998; no dia 23 do mesmo mês, foi reconhecido como Organização Social, por meio do decreto 375/98. Finalmente, em 29 de julho de 1998, foi assinado o primeiro contrato de gestão com a Prefeitura de Curitiba.

O Instituto deu novos ares ao desenvolvimento da informática municipal. Já em 1999 desenvolveu, a pedido da Prefeitura de Curitiba, o Projeto de Modernização Tributária Municipal (PMTM), que visava integrar o cidadão ao processo administrativo e fiscal do município. O projeto permitiu a integração de todos os setores da Prefeitura numa única rede de dados.
Nesse mesmo ano, foi implantado para a Saúde, um sistema que permitia o acesso do médico a um banco de dados que armazenava todo o histórico médico-hospitalar do portador. Com a interligação de todas as unidades de saúde aos hospitais na rede pública, o paciente pode ser atendido em qualquer ponto da rede.

O ano 2000 marcou o lançamento do projeto Digitando o Futuro, da Prefeitura, cujo objetivo era a implantação de pontos de acesso à internet em Faróis do Saber, tornando Curitiba a primeira cidade brasileira com rede pública e gratuita de internet. No mesmo ano foi lançado o Cartão Qualidade, criado para os servidores do município. Trata-se de um cartão inteligente, dotado de um microchip que, além de atender os quesitos de identificação e de controle de acesso do colaborador, permite o armazenamento, com total segurança, de várias informações do portador.

Em 2002, foram desenvolvidos projetos de grande importância para o município, entre os quais o Sistema de Gestão Pública (SGP) e o E-compras, sistema de pregão eletrônico criado para a Secretaria Municipal de Administração.

Os totens multimídia chegaram em 2006, integrando o mobiliário urbano da cidade, com informações completas sobre serviços públicos, lazer, cultura e até a previsão do tempo.Em 2008, o ICI implantou os primeiros pontos de rede wi-fi gratuita da cidade – no Parque Barigüi, Mercado Municipal e Regional Matriz (Praça Rui Barbosa). Logo após, mais pontos passaram a contar com o serviço: Jardim Botânico, Largo da Ordem, Praça da Espanha, seis administrações regionais e o entorno de 80 escolas municipais.

Em 2012, o Instituto entrou no mercado de aplicativos para dispositivos móveis, lançando soluções voltadas a pesquisas de preços, rede de voluntariado, realidade aumentada, entre outros.
Em 2011 conquistamos o segundo lugar no Índice Brasil de Cidades Digitais (IBCD) e em junho de 2012 veio o principal reconhecimento do trabalho do ICI por Curitiba: o primeiro lugar no IBCD, ranking instituído pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) e a Momento Editorial, de São Paulo, que edita a revista Wireless Mundi. O ranking mede o nível de inovação e de digitalização das 100 cidades brasileiras que melhor utilizam as tecnologias de informação e comunicação.

O primeiro lugar no IBCD é resultado dessa trajetória de mais de 15 anos de trabalho. A organização, criada previamente para dar celeridade aos projetos de tecnologia da informação e comunicação, tornou-se uma das maiores integradoras de soluções para a gestão pública. Hoje, o ICI é referência em desenvolvimento e integração de software, o que promove o fortalecimento e valorização da cadeia produtiva local.
Internacionalmente, esse reconhecimento também acontece, tanto que a revista Forbes coloca Curitiba em terceiro lugar no ranking das cidades mais inteligentes do mundo.

Outros reconhecimentos obtidos em 2012 foram o prêmio Imre Simon, concedido ao ICI pela Assespro Nacional na categoria Prestação de Serviços ao Governo, e o Prêmio Conciliar é Legal, conferido pelo Conselho Nacional de Justiça ao programa Justiça no Bairro, do qual o ICI participa desde 2004.
Em 2013, chegamos novamente em primeiro lugar no prêmio Imre Simon, desta vez na categoria Iniciativa para a Construção de Cidades Digitais, com o projeto Inclusão Digital nas Proximidades das Escolas Municipais.

Compartilhar

A importância do Projeto de Lei da terceirização para o Mercado de TI

Por Jorge Sukarie, presidente da ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software

A terceirização é uma realidade no país, utilizada por todos os setores da Economia e por todos os portes de empresas; no entanto, essa modalidade contratual tem gerado muitos conflitos judiciais porque ainda não existe no País regulamentação específica para essa forma de contratação.

A súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) – que tem sido a referência para reger essa modalidade no Brasil – reconhece como legítima a terceirização nos serviços especializados ligados à “atividade-meio” do tomador bem como na contratação de certos tipos de serviços tais como vigilância, conservação e limpeza, mas a súmula 331 nada diz a respeito da chamada terceirização da “atividade-fim” das empresas.

O problema se agrava porque não existe uma definição clara para o que se entende por atividade fim ou para seu contraponto que seria a atividade meio, e esta indefinição joga as empresas num cenário de incerteza que inibe investimentos e limita o crescimento do País.

No atual cenário econômico e na era da globalização – onde dificilmente um produto é concluído por apenas uma empresa e existe uma grande cooperação de várias companhias de diversos países, proporcionada pelas cadeias de valor e a tecnologia da informação – fica praticamente impossível criar essa fronteira e separar o que seria atividade fim e atividade meio.

Atualmente, todos os setores passam por alguma solução de tecnologia em sua produção ou prestação de serviço. Um mercado bastante pujante, a TI faturou US$ 60,2 bilhões no Brasil e se posicionou como o 7º maior mercado mundial de TI, em 2012.

A indefinição das atividades que podem ou não ser terceirizadas causa uma grande insegurança jurídica, já que o entendimento é bastante subjetivo e inibe os investimentos em setores cuja dinâmica impulsiona a contratação de serviços terceirizados, como é o caso das atividades de Tecnologia da Informação.

Para garantir que o crescimento alcançado nos últimos anos continue e que o Brasil possa se destacar como um País inovador e tecnologicamente avançado é fundamental que o Congresso aprove uma lei com uma definição clara sobre as atividades que podem ser objeto da terceirização.

O Projeto de Lei 4330, que tramita no Congresso Nacional desde 2004, pode ser a solução para essa questão da terceirização no país. Ele dispõe sobre “o contrato de prestação de serviços a terceiros e as relações dele decorrentes”, permitindo a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade, estabelecendo as obrigações que devem ser atendidas por quem contrata esse tipo de serviço.

Caso o projeto de lei seja aprovado, o Brasil pode experimentar um novo momento de crescimento econômico, com investimentos internos e externos, segurança para que as empresas de diversos setores, e em especial de TI, possam operar sem riscos de terem suas relações com empresas terceirizadas questionadas no futuro. Podemos viver um momento de maior geração de postos de trabalho para aproveitar os próximos anos de boom demográfico que o país terá pela frente e gerar no Brasil novos pólos de tecnologia, com profissionais de alta especialização. O resultado disso será percebido diretamente pelo consumidor que poderá adquirir um serviço ou produto com melhor qualidade e menor custo.

De outro lado, enquanto perdurar a ausência da lei regulamentando a terceirização, o Brasil permanecerá num verdadeiro limbo jurídico, obrigando as empresas a contratarem serviços no exterior, se tornando importadoras de serviços – especialmente no setor de Tecnologia da Informação cujas atividades podem ser desenvolvidas a distância – gerando muitos empregos de alta qualidade em outros países.

A edição de lei estabelecendo que a terceirização pode se aplicar a qualquer atividade de uma empresa trará a segurança para os investimentos no país. Ganham todos e fortalecemos a própria democracia.

Compartilhar