Desoneração da folha, terceirização e compras públicas mobilizam empresários de TI em workshop da Assespro

Luís Mário Luchetta, Adriano Krzyuy, Jeovani Salomão e Sandro Molés da Silva no Encontro da Assespro Nacional

Líderes de Tecnologia da Informação de vários estados brasileiros participaram do Encontro da Assespro Nacional na cidade de Porto Alegre.

Alem da reunião do Conselho da entidade que representa as empresas de TI, eles participaram de um workshop de articulação política para alinhar ações em defesa dos principais interesses do setor. O encontro foi coordenado por Luís Mário Luchetta, vice-presidente de Articulação Política da Assespro Nacional.

“Estamos todos dedicados a esse trabalho coletivo, que mostra, exatamente, a prática de que dois fazem melhor que um, três fazem melhor que dois e, assim, sucessivamente. O trabalho de representação da Assespro envolve muito a articulação política e, hoje, tivemos um grande evento, uma grande evolução com todos presidentes de regionais participando e várias regionais também com o vice-presidente de articulação política”, ressalta Luís Mário.

Uma empresa especializada em assessoria política apresentou os principais projetos que impactam sobre a TI nacional. “A intenção é trazer um conjunto de informações do que está em discussão no Congresso Nacional. Na medida em que haja a difusão dessas informações, perante as regionais, isso permite que a Assespro realize o trabalho de defesa dos interesses do setor”, explica Luís Henrique Cidade, da Foco Assessoria e Consultoria.

Jeovani Salomão,presidente da Assespro Nacional,destacou a importância da união das regionais da entidade: “A Assespro de cada estado tem uma grande facilidade de acesso à bancada que elegeu. Portanto, para fazer um trabalho em conjunto, a gente tem a força das regionais atuando junto às suas bancadas. Nós definimos qual é a estratégia da Federação, quais os melhores caminhos para o setor e ,aí, dividimos nossa atuação entre Brasília e as regionais”.

O Encontro Nacional da Assespro, em Porto Alegre, foi promovido pela Assespro Rio Grande do Sul. A presidente Letícia Batistela ressaltou “a honra de receber os presidentes das regionais e o Conselho de Administração da entidade. Estamos unindo forças. Todas as regionais juntas têm uma grande força, que é traduzida pela ação da Assespro nacionalmente”.
Como exemplo de troca de informações, empresários paranaenses participaram de um levantamento para direcionar as principais reivindicações. “ Recentemente, a gente fez uma pesquisa para conhecer mais a situação das empresas e o direcionamento que precisa dar. Em contrapartida, agora, a gente vai abrir a participação do empresariado, de uma forma mais detalhada, sobre o que vai se defender, diz Adriano Krzyuy, vice-presidente de Articulação Política da Assespro-Paraná. O presidente da regional, Sandro Molés da Silva, completa: “ perguntamos ao associado qual é a “dor” que ele tem hoje, além de perguntas que mostram o perfil do empresariado, desde faturamento, regime de tributação, se está preocupado com a terceirização… O que estamos fazendo no Paraná é mapear as necessidades, trazendo números para a Assespro Nacional”.

Jeovani Salomão ainda detalha as principais bandeiras do setor de TI: “Neste momento, nós temos, no Congresso, a questão da desoneração, que nos afeta frontalmente. Temos o posicionamento de que não deveríamoster alíquota maior. A desoneração do setor gerou empregos, gerou renda e,agora, reonerar significa uma restrição ao emprego, coisa de que o país não precisa. O Congresso deve ter consciência de que, no nosso setor, a desoneração funcionou e deve continuar. Também defendemos a terceirização. É muito importante que a gente tenha uma cadeia produtiva bem articulada. E ter a terceirização regulamentada significa uma segurança jurídica para os nossos empresários. E temos a lei das licitações, que interfere muito na atuação de empresas que fornecem para governos. O Brasil precisa entender que a compra pública é um instrumento não só de prover a administração com os bens e serviços de que ela precisa. A compra pública é uma forma de promover a economia e as empresas nacionais.

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Assespro-Paraná lança ação para analisar demandas de associados

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A regional Paraná da Assespro – Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação iniciou um levantamento de informações para analisar demandas de associados. Em comunicado, o presidente da entidade, Sandro Molés da Silva, pede que os empresários do setor de TI respondam a um breve questionário que aborda questões relativas a temas, em discussão no Congresso Nacional, que afetam diretamente o setor como, por exemplo, terceirização, desoneração de folha de pagamento e novas faixas do Simples.

Veja o comunicado com o link para participar.

Prezado Empresário,

O Brasil vive um momento decisivo em que se discutem medidas impactantes para o nosso setor (Desoneração da folha de Pagamento, Terceirização e a decisão da nova regra do Simples Nacional), que podem mudar a situação de nossas empresas para melhor, mas também para pior.

Sua opinião é muito importante e, em menos de cinco minutos, no link abaixo, você pode nos ajudar com algumas respostas que vão contribuir para o direcionamento da Assespro na defesa de nossos interesses.

https://docs.google.com/a/assespropr.org.br/forms/d/1o4X9IPbwT7dJOrIZkIkhNKW3pOwJUxvyKwjqYDoJpRU/viewform

Contamos com seu apoio.

Atenciosamente,

Sandro Molés da Silva| Diretor – Presidente

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Desoneração de folha e terceirização podem salvar 150 mil empregos no setor de TI

Assespro Nacional defende manutenção de alíquota de 2% na folha de pagamento de empresas de Tecnologia da Informação e Comunicações. Medida pode salvar cerca de 150 mil empregos no Brasil. Terceirização regulamentada também pode aumentar número de vagas de trabalho mesmo em tempos de crise. Saiba mais na entrevista com Luís Mário Luchetta, Vice-Presidente de Articulação Política da Assespro Nacional.

Fonte: Valor Agregado

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Brasil sobe em ranking mundial de serviços de TI e Curitiba ganha destaque em avaliação da consultoria A.T. Kearney

O Brasil subiu da décima segunda para a oitava posição no ranking do Global Services Location Index divulgado pela A.T. Kearney. O estudo aponta os melhores locais para contratação de serviços de tecnologia da informação. E Curitiba foi apontada como um dos principais destaques dentro do mercado brasileiro.

De acordo com o estudo da consultoria, a cadeia de valor para os serviços de negócios de back-office evoluiu dramaticamente ao longo das últimas duas décadas . Avanços contínuos nas tecnologias de comunicações e infraestrutura estão permitindo às empresas obter acesso a reservas de talento em locais ao redor do mundo que antes eram inacessíveis. Da mesma forma , o offshoring foi revolucionário para muitos países, dando-lhes um trampolim para a economia global enquanto a distância deixa de ser muito importante.

O ímpeto por trás dessa tendência tem sido a arbitragem de custos . Ao olharmos para trás , podemos ver três ondas de arbitragem que , apesar de terem surgido na seqüência , hoje estão todos agindo em conjunto:

– o offshoring , que consiste em localizar recursos em países de baixo custo , utilizando centros de propriedade e operado pelo offshorer;

– a terceirização , em que as operações de back-office são realizadas por terceiros especializados sob condições contratuais acordadas , o que torna a geografia relativamente indiferente à empresa contratar os serviços;

– a automação, uma onda que ainda está crescendo , em que os robôs são programados para executar tarefas de rotina muito menos dispendiosa do que trabalho de baixo custo.

Este documento inclui uma visão geral dos resultados de 2014 da AT Kearney Global Services Location Index ™ ( GSLI ), que busca trazer rigor para as decisões das empresas sobre onde localizar operações offshore . Ele também discute a segunda e terceira ondas de arbitragem , terceirização e automação examinando suas características definidoras , as novas tendências e implicações para executivos e líderes políticos.

Veja o ranking geral em http://www.atkearney.com/research-studies/global-services-location-index

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A importância do Projeto de Lei da terceirização para o Mercado de TI

Por Jorge Sukarie, presidente da ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software

A terceirização é uma realidade no país, utilizada por todos os setores da Economia e por todos os portes de empresas; no entanto, essa modalidade contratual tem gerado muitos conflitos judiciais porque ainda não existe no País regulamentação específica para essa forma de contratação.

A súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) – que tem sido a referência para reger essa modalidade no Brasil – reconhece como legítima a terceirização nos serviços especializados ligados à “atividade-meio” do tomador bem como na contratação de certos tipos de serviços tais como vigilância, conservação e limpeza, mas a súmula 331 nada diz a respeito da chamada terceirização da “atividade-fim” das empresas.

O problema se agrava porque não existe uma definição clara para o que se entende por atividade fim ou para seu contraponto que seria a atividade meio, e esta indefinição joga as empresas num cenário de incerteza que inibe investimentos e limita o crescimento do País.

No atual cenário econômico e na era da globalização – onde dificilmente um produto é concluído por apenas uma empresa e existe uma grande cooperação de várias companhias de diversos países, proporcionada pelas cadeias de valor e a tecnologia da informação – fica praticamente impossível criar essa fronteira e separar o que seria atividade fim e atividade meio.

Atualmente, todos os setores passam por alguma solução de tecnologia em sua produção ou prestação de serviço. Um mercado bastante pujante, a TI faturou US$ 60,2 bilhões no Brasil e se posicionou como o 7º maior mercado mundial de TI, em 2012.

A indefinição das atividades que podem ou não ser terceirizadas causa uma grande insegurança jurídica, já que o entendimento é bastante subjetivo e inibe os investimentos em setores cuja dinâmica impulsiona a contratação de serviços terceirizados, como é o caso das atividades de Tecnologia da Informação.

Para garantir que o crescimento alcançado nos últimos anos continue e que o Brasil possa se destacar como um País inovador e tecnologicamente avançado é fundamental que o Congresso aprove uma lei com uma definição clara sobre as atividades que podem ser objeto da terceirização.

O Projeto de Lei 4330, que tramita no Congresso Nacional desde 2004, pode ser a solução para essa questão da terceirização no país. Ele dispõe sobre “o contrato de prestação de serviços a terceiros e as relações dele decorrentes”, permitindo a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade, estabelecendo as obrigações que devem ser atendidas por quem contrata esse tipo de serviço.

Caso o projeto de lei seja aprovado, o Brasil pode experimentar um novo momento de crescimento econômico, com investimentos internos e externos, segurança para que as empresas de diversos setores, e em especial de TI, possam operar sem riscos de terem suas relações com empresas terceirizadas questionadas no futuro. Podemos viver um momento de maior geração de postos de trabalho para aproveitar os próximos anos de boom demográfico que o país terá pela frente e gerar no Brasil novos pólos de tecnologia, com profissionais de alta especialização. O resultado disso será percebido diretamente pelo consumidor que poderá adquirir um serviço ou produto com melhor qualidade e menor custo.

De outro lado, enquanto perdurar a ausência da lei regulamentando a terceirização, o Brasil permanecerá num verdadeiro limbo jurídico, obrigando as empresas a contratarem serviços no exterior, se tornando importadoras de serviços – especialmente no setor de Tecnologia da Informação cujas atividades podem ser desenvolvidas a distância – gerando muitos empregos de alta qualidade em outros países.

A edição de lei estabelecendo que a terceirização pode se aplicar a qualquer atividade de uma empresa trará a segurança para os investimentos no país. Ganham todos e fortalecemos a própria democracia.

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O setor de TI e o Projeto de Lei 4330, que trata de terceirização

A Assespro-PR realizou um encontro em Curitiba para tratar de impactos jurídicos nas relações de prestação de serviços. O tema central foi o Projeto de Lei 4330, em discussão na Câmara dos Deputados, que trata de terceirização de serviços. Acompanhe os vídeos sobre o evento em reportagem do programa de tv Valor Agregado.

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