Compagas e Scania anunciam parceria para impulsionar GNV e biometano em veículos pesados

A Companhia Paranaense de Gás (Compagas) e a fabricante Scania estão unidas com o objetivo de impulsionar o uso do Gás Natural Veicular (GNV) e do biometano em veículos pesados. A parceria foi consolidada durante a participação das empresas no 5° Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, que acontece de 18 a 20 de abril em Foz do Iguaçu, na região Oeste do Paraná. Durante o anúncio oficial, as empresas ressaltaram a importância do trabalho conjunto para a implantação de projetos que permitam o desenvolvimento do uso do gás para o transporte pesado, incluindo ônibus e caminhões, e a estruturação de Corredores Azuis para que esses veículos possam rodar com um combustível mais eficiente e sustentável.

“Os projetos ligados à mobilidade sustentável colocam o Paraná em um movimento de destaque nacional. O gás natural é uma energia verde e colabora para a transição energética com menor emissão de poluentes e melhor competitividade. Além disso, há de se destacar a disponibilidade da tecnologia da Scania para adoção imediata pelas frotas e empresas, o que representa ganhos ambientais e operacionais também imediatos. O gás natural e o biometano são os combustíveis para a sustentabilidade do presente”, destaca o CEO da Compagas, Rafael Lamastra Jr.

“A parceria da Scania com a Compagas celebra mais um passo importante para a descarbonização do transporte de cargas e passageiros. É necessário que o máximo de agentes possíveis estejam engajados à essa urgência, de não dependência ao diesel, e estimule o mercado para atender a essa demanda. Nós estamos atuando em várias frentes para que o biometano se torne cada vez mais uma opção não apenas viável, mas real, assim como aconteceu com o etanol para os automóveis”, destaca Gustavo Bonini, diretor de Relações Institucionais da Scania.

Entre os projetos conduzidos pelas duas empresas, está a demonstração do ônibus 100% a gás natural que integra o transporte coletivo urbano de Curitiba e Região Metropolitana. Durante todo o mês de março, o veículo percorreu um trajeto de mais de 280 quilômetros por dia entre a capital paranaense e o município vizinho São José dos Pinhais. A ação faz parte do projeto de mobilidade urbana sustentável a partir do uso do gás natural, realizado pela Compagas e pela Scania, em conjunto com a Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (AMEP) e com o Governo do Estado.

Nesta segunda-feira (17/4), ação similar foi iniciada pela Compagas e pela Scania com a Prefeitura de Curitiba. O objetivo da iniciativa é executar a demonstração do veículo movido a GNV e certificar os indicadores de eficiência, em especial, a redução nas emissões de poluentes para integrar esse tipo de carro nas frotas do transporte público do Paraná. “Queremos mostrar que a substituição de veículos movidos a diesel por gás natural ou biometano contribui não apenas com o meio ambiente e com a saúde da população, mas também com a economia, visto a menor dependência do diesel importado, proporcionando um melhor custo operacional para frotas e empresas”, diz Lamastra. As empresas irão realizar a demonstração do veículo a gás também nos municípios de Londrina e Ponta Grossa.

Outro projeto que está no centro desta parceria são os Corredores Azuis, iniciativa que é realidade no Paraná e em diversos Estados do país. O propósito comum é o desenvolvimento de pontos de abastecimento de GNV adequados e adaptados para veículos pesados (caminhões e ônibus) nas principais rodovias e rotas de escoamento de cargas, permitindo trajetos com maior autonomia com energia limpa e a consequente ampliação do número de veículos que utilizam a tecnologia para suas viagens. No Estado, a Compagas atende a cinco postos localizados na Região Metropolitana de Curitiba que já atuam no abastecimento destes veículos e, ainda em 2023, a previsão é que comece a operar, na cidade de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, o primeiro posto projetado com infraestrutura exclusiva para o abastecimento a gás de veículos pesados. “Nosso foco é o escoamento da produção agrícola do interior do Paraná ao Porto de Paranaguá”, destaca Lamastra.

Para a Scania, a evolução da infraestrutura permite o crescimento do uso da tecnologia nas estradas pelo país. “Para que a transição energética ocorra é fundamental o desenvolvimento de infraestrutura de distribuição e ampliação da rede de abastecimento”, explica Bonini. “São ações de parcerias como esta que precisamos para avançar, inovar e oferecer soluções para que outras empresas também superem suas metas. Nossa expectativa é que os corredores sustentáveis se desenvolvam e o biometano se consolide como alternativa viável”, completa.

SUSTENTABILIDADE – Abastecidos com gás natural ou biometano, os veículos pesados se destacam no aspecto sustentabilidade, pois contam com uma redução significativa na emissão de carbono. Em relação ao diesel, estima-se que o gás natural reduza a emissão de CO2 em até 20%, enquanto o biometano alcança uma redução de até 90%. O abastecimento com gás natural ou biometano também tem vantagens para a saúde da população, pois são combustíveis que atuam para a diminuição da poluição local. Quando comparada ao diesel, a redução de óxidos de nitrogênio (NOx) é de quase 90% e de material particulados chega a 85%. Os efeitos são de curto prazo, com um menor índice de doenças cardiovasculares e da perda de produtividade causada por esses poluentes.

Os veículos movidos a gás natural e/ou biometano, ou mistura de ambos, fabricados pela Scania possuem tecnologia de fábrica. Ou seja, não são convertidos do diesel para o gás, tem garantia de fábrica, tecnologia confiável e segura, desempenho consistente e força semelhante ao similar a diesel, além de ser mais silencioso. Neste momento, é o ideal para o ‘aqui e agora’ no país, pois se enquadra nos três pilares sustentáveis: econômico, social e ambiental.

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Volkswagen anuncia investimento social de R$ 8 milhões no Paraná

A Volkswagen do Brasil, em parceria com o Governo do Estado do Paraná, anuncia investimentos sociais que somam R$ 8 milhões em projetos de empreendedorismo sustentável, qualificação profissional e saúde pública.

O anúncio aconteceu no Palácio Iguaçu, em Curitiba, e contou com a presença de Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil, do Governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, da Prefeita de São José dos Pinhais, Nina Singer, do Diretor Corporativo do Hospital Pequeno Príncipe, José Álvaro Carneiro, da Diretora Regional do SENAI-PR, Fabiana Franciscone, e demais autoridades do Governo do Paraná.

Os recursos serão direcionados ao Programa de Empreendedorismo Sustentável de São José dos Pinhais (PR) — cidade onde está localizada uma das quatro fábricas da Volkswagen do Brasil –, à 5ª edição do projeto Carretas do Conhecimento e à ampliação da área de Cuidados Intensivos do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba (PR).

“Com o investimento de R$ 8 milhões em projetos sociais, anunciado em parceria com o Governo do Paraná, a Volkswagen do Brasil reforça ainda mais o seu compromisso com as pessoas e com desenvolvimento sustentável do Estado, que abriga uma de nossas fábricas, em São José dos Pinhais, e tem uma importância estratégica para os negócios da marca. Os projetos abrangem pilares fundamentais para o apoio à sociedade paranaense: empreendedorismo sustentável, qualificação profissional e saúde pública, contribuindo com a melhor qualidade de vida da população”, afirma Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil.
 
“Essa é uma grande parceria do Governo do Paraná com a Volkswagen do Brasil, que tem garantido ótimos frutos para a nossa população. Além da geração de empregos e renda, fomentando a nossa economia, há esse olhar social, com incentivo ao empreendedorismo local, capacitação por meio das Carretas do Conhecimento e apoio a esse hospital, uma grande referência no atendimento infantil”, disse o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior. “É mais um exemplo da parceria entre o Estado e a iniciativa privada em prol dos paranaenses”, completou o governador.

O Governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (à esq.), e Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil

Os três projetos são iniciativas do Protocolo de Intenções firmado entre a Volkswagen do Brasil e o Governo do Paraná, em 2013, por meio do Programa Paraná Competitivo, que viabilizou a realização de investimentos na fábrica de São José dos Pinhais para a produção do SUVW T-Cross. Com o T-Cross e o SUVW Nivus, fabricado na unidade Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), a Volkswagen do Brasil se mantém na liderança do segmento de SUVs compactos desde o fechamento de 2022, como também no primeiro trimestre de 2023.

Programa de Empreendedorismo Sustentável em São José dos Pinhais

A Volkswagen do Brasil e o Governo do Estado do Paraná lançam o Programa de Empreendedorismo Sustentável em São José dos Pinhais como apoio ao desenvolvimento e empreendedorismo de impacto social no município.

O objetivo é fomentar a economia local por meio da implementação de práticas agrícolas sustentáveis e da alavancagem do turismo responsável em propriedades selecionadas. O programa será realizado em parceria com a Fundação Grupo Volkswagen e a organização social Sitawi Finanças do Bem na região da Bacia do Rio Miringuava.

Carretas do Conhecimento — 5ª edição

Também em parceria com o Governo do Estado do Paraná e a Fundação Grupo Volkswagen, a Volkswagen do Brasil renova o projeto Carretas do Conhecimento. Neste ano, serão ofertadas 1.828 vagas gratuitas para cursos de qualificação em 49 localidades paranaenses.

As Carretas do Conhecimento são unidades móveis equipadas com salas de aula, oficinas e toda a infraestrutura necessária para a formação profissional. As opções incluem mecânica de automóveis, instalações elétricas, mecânica industrial, panificação, confecção, refrigeração, mecânica de motocicletas, informática e, como novidades desta edição, os cursos de soldagem e inovação & criatividade.

Desde 2019, as Carretas já ofereceram mais de 10 mil vagas no Paraná. A execução é feita em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI-PR).

Ampliando Cuidados Intensivos no Hospital Pequeno Príncipe

A Volkswagen do Brasil destinará recursos para a instalação de mais oito leitos de UTI no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, além da reforma do espaço e da aquisição de equipamentos. O projeto possibilitará uma gestão sistêmica dos cuidados intensivos, garantindo mais acesso, segurança e qualidade na assistência a mais de 500 pacientes por ano.

Referência nacional no atendimento a crianças, adolescentes e familiares, o Hospital Pequeno Príncipe é uma instituição sem fins lucrativos que dedica 60% de sua capacidade para atender, de forma integral, doenças de média e alta complexidade a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Tetra Pak abre inscrições para Programas de Estágio

Tetra Pak, líder mundial em soluções de processamento e envase de alimentos, está com inscrições abertas para o seu programa de estágio. As vagas serão distribuídas entre Monte Mor (SP) e Ponta Grossa (PR), locais onde a empresa mantém duas fábricas de embalagens, além da unidade da companhia localizada na cidade de São Paulo.

O início das atividades está previsto para agosto de 2023, tendo duração de um ano e podendo ser estendido para mais um. Os alunos devem ter previsão de conclusão de curso entre julho de 2024 e julho de 2025 e disponibilidade para estagiar 30 horas semanais. O modelo de trabalho é híbrido.

O programa disponibiliza vagas para estudantes de ensino superior dos cursos de Administração de Empresas, Data Analytics, Direito, Economia, Estatística e áreas correlatas, Engenharia de Alimentos, Engenharia Ambiental, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia Elétrica, Engenharia de Materiais e outros relacionados, Engenharia Mecânica, Mecatrônica, Engenharia Industrial/de Produção, Engenharia Química, Psicologia e Recursos Humanos.

Para a unidade de Ponta Grossa, no Paraná, são elegíveis, ainda, estudantes de cursos técnicos em Mecatrônica, Eletrônica e Automação, Computação, Ciência da computação e outros cursos relacionados.

A Tetra Pak é uma fornecedora de soluções de ponta a ponta para a indústria alimentícia. Além da produção de embalagens longa vida, a empresa também fornece equipamentos de processamento e serviços técnicos que suportam a operação de fabricantes de alimentos e bebidas.

O Programa de Estágio é uma das portas de entrada para a Tetra Pak, cuja atuação global abre possibilidades para a construção de uma carreira sólida dentro e fora do país, com experiências multiculturais.

As inscrições podem ser feitas até 07 de maio. Confira os links de inscrição para as vagas de cada unidade:

Vagas para estágio na Tetra Pak em Monte Mor (São Paulo)https://jobs.tetrapak.com/job/Monte-Mor-Programa-de-Est%C3%A1gio-Brasil-%28Monte-Mor%29-S%C3%A3o/919756801/

Vagas para estágio na Tetra Pak em Ponta Grossa (Paraná):  https://jobs.tetrapak.com/job/Ponta-Grossa-Programa-de-Est%C3%A1gio-Ponta-Grossa%2C-PR-%28Recursos-HumanosManuten%C3%A7%C3%A3o%29-PR/922000701/

Vagas para estágio na Tetra Pak em São Paulo (São Paulo)https://jobs.tetrapak.com/job/Sao-Paulo-Programa-de-Est%C3%A1gio-Marketing-%28S%C3%A3o-Paulo%29-S%C3%A3o/919761201/

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Entenda os impactos do Novo Marco Cambial para o comércio exterior

Lei também altera a relação de pessoas físicas com trâmites internacionais

O Novo Marco Cambial é uma medida do governo brasileiro que entrou em vigor no último dia do ano passado, com a Lei 14.286/21, e tem uma importância muito grande para o comércio exterior. 

Com o objetivo de simplificar as transações internacionais, ela alcança importadores, exportadores, viagens internacionais e remessas de recursos para o estrangeiro. “Ela tem o objetivo de facilitar as transações internacionais, ajudando a reduzir a volatilidade e estabilizar as taxas de câmbio, bem como aumentar a competitividade da economia do País frente ao mercado internacional”, resume Helmuth Hofstatter, CEO da Logcomex, empresa que oferece tecnologia para o comércio exterior por meio de uma plataforma completa end-to-end, ajudando gestores a planejar, monitorar e automatizar o seu supply chain global.

Nesse cenário, os profissionais de comércio exterior poderão ter mais flexibilidade e agilidade nos fluxos monetários, de acordo com o especialista. Isso tudo considerando que muitas das regulamentações vigentes eram da década de 1960 e faziam parte de outro contexto econômico, absolutamente diferente daquele que se apresenta nos tempos atuais.

Com a atualização das regras, as empresas brasileiras poderão fazer o pagamento de suas dívidas em moedas estrangeiras. “Por exemplo, o importador pode pagar uma mercadoria antes que ela chegue aqui no Brasil e as próprias organizações poderão fazer remessas de divisas para filiais”, acrescenta Hofstatter. 

Quando o tema é pessoa física, a mudança que mais impacta é poder comprar e vender moedas estrangeiras de forma eventual, o que não era previsto em lei anteriormente. “Antes, se você fizesse uma viagem para o exterior, tivesse alguns dólares ou euros que sobraram dessa viagem e quisesse vender para qualquer amigo, isso era proibido. O que mudou com o novo marco é que hoje, o repasse de até 500 dólares entre pessoas físicas é permitido”, completa. Além disso, a quantia a ser declarada em viagens aumenta de R$ 10 mil para US$ 10 mil.

Levando tudo isso em conta, o próprio mercado financeiro deve oferecer soluções cada vez mais competitivas e vantajosas para as empresas, permitindo, dessa forma, a execução de operações no exterior com maior velocidade e menores custos. “Dessa maneira, teremos uma série de ajustes bastante importantes para a realidade atual do País”, finaliza Hofstatter.

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Mulheres em cargos de liderança impulsionam estratégia de crescimento de empresas

Se a promoção da equidade de gênero é um tema relativamente novo dentro de algumas empresas, a realidade mostra que o assunto deve ser tratado com urgência e seriedade. No setor industrial, por exemplo, os últimos dados da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) indicam que apenas 24,2% do total de trabalhadores do setor são mulheres. Mas há exemplos de boas práticas nesse sentido ganhando força. Na Neodent, indústria brasileira da área odontológica, as iniciativas que valorizam a diversidade demonstram que as ações internas para a equidade de gênero têm surtido efeito ao ultrapassar o panorama geral.

Atualmente, 45% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres na Neodent e o objetivo é que até 2026 esse número seja de 50%. Outro dado que aponta a consistência dessa busca pela equidade é que 47% do quadro geral de colaboradores é formado por mulheres. 

Diversidade que leva ao crescimento

Empresas comprometidas com a paridade de gênero ganham não apenas com diversidade, mas em competitividade. Um estudo da McKinsey & Company sobre diversidade corporativa na América Latina mostra que as empresas percebidas pelos funcionários como sendo diversificadas em termos de gênero têm probabilidade 93% maior de superar a performance financeira de suas concorrentes, porque tendem a ultrapassar outras em inovação, colaboração, liderança, trabalho em equipe e melhor retenção de talentos.

Uma pesquisa promovida pela ONU Mulheres também demonstrou os impactos positivos da diversidade de gênero nas instituições, tanto em métricas financeiras (como preço da ação negociada em bolsa, retorno sobre investimentos e EBITDA) quanto não financeiras (como reputação, turnover, inovação e retenção de talentos). Esse documento permitiu constatar que existe uma relação intrínseca entre inclusão de gênero e crescimento de empresas, de acordo com estudos de diversas empresas de consultorias que foram utilizados como base para revisão literária.

Essa pesquisa apontou que houve um aumento no retorno sobre investimento e na margem EBIT, de 44% e 47% respectivamente, em empresas com mais mulheres nos seus comitês, no comparativo com empresas que só tinham homens em seus comitês executivos. Esses fatores resultam em um índice favorável de saúde organizacional e, consequentemente, em melhor performance financeira, corroborando para a tese de outro estudo da consultoria que identificou um retorno três vezes maior para o acionista.

“O objetivo é ter espaço para que as mulheres cresçam e se desenvolvam como profissionais, acreditamos no potencial das nossas colaboradoras e sabemos da importância de desenvolver novas líderes para o fortalecimento desta cultura”, conta a diretora sênior de Comunicação e Responsabilidade Corporativa da Neodent, Raphaela Borba. “Ao trazermos a diversidade para fortalecer a empresa, ajudamos a ampliar essa visão de que todas as pessoas podem se desenvolver como lideranças. Temos gestoras em todos os setores e queremos que os colaboradores saibam que suas competências serão valorizadas”, afirma Raphaela.

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Porto de Paranaguá registra maior embarque diário de granéis

Foto: Claudio Neves

O Porto de Paranaguá registrou nesta semana o maior volume de embarque diário de 2023. Em um único dia, cerca de 117.798 toneladas de soja em grão e em farelo foram carregadas, somente pelo Corredor de Exportação Leste. O marco foi registrado na última terça-feira (12), porém a expectativa de alta segue para todo este segundo trimestre.

Os terminais e operadores que utilizam não somente o complexo, mas também os demais berços a oeste do porto paranaense, esperam embarcar para exportação 8.326.500 toneladas de granéis sólidos a partir deste mês de abril e até o próximo mês de junho. O volume, se alcançado, será 38,8% maior que o consolidado no primeiro trimestre de 2023, que registrou 5.999.490 toneladas embarcadas.

“Neste ano, nosso foco tem sido na melhoria dos índices de produtividade junto aos terminais e operadores portuários”, afirma o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Em conjunto com toda a comunidade portuária, temos buscado otimizar nossos tempos operacionais, quase zerando a ociosidade dos berços”, explica.

Segundo o diretor de Operações Gabriel Vieira, há uma demanda crescente pela soja brasileira e o desempenho dos portos paranaenses mostra o preparo para garantir o sucesso do escoamento da produção da safra 2022/2023.

“Encerramos o primeiro trimestre mostrando que estamos preparados para o aumento previsto da demanda do mercado externo”, diz ele. “No momento em que tivemos disponibilidade, operamos com muita eficiência e qualidade, o que tem gerado confiabilidade nas nossas estruturas e capacidade”, conclui.

PRODUTOS – Ainda de acordo com a expectativa dos operadores de granéis sólidos de exportação, o volume de soja previsto para embarque neste segundo trimestre do ano chega a 5.502.500 toneladas. Do produto em farelo, outras 1.397.000 toneladas e de açúcar,1.395.000 toneladas. De milho, a quantidade esperada é considerada pequena – 32 mil toneladas.

PRIMEIRO TRIMESTRE – No primeiro trimestre do ano, pelos corredores de exportação Leste e Oeste do Porto de Paranaguá, foram carregadas 5.999.490 toneladas de granéis. O volume foi 7% maior que o registrado no primeiro trimestre de 2022, com 5.617.605 toneladas. Em janeiro, foram 1.663.632 toneladas carregadas. Em fevereiro, 1.881.506 toneladas (+13,10%, em comparação com o mês anterior), e, em março, chegou a 2.439.348 toneladas (29,65% a mais).

De janeiro a março, o maior volume embarcado foi de soja em grãos: 2.103.566 toneladas. Na sequência, vêm o milho (1.914.439 toneladas) e o farelo de soja (1.432.325 toneladas). De açúcar foram 503.515 toneladas carregadas a granel.

Um volume pequeno de trigo foi embarcado pelo complexo no primeiro trimestre: 45.644 toneladas.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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Conectando a logística do futuro: como a rede 5G está mudando o jogo

Por Angela Gheller, diretora de produtos de Logística da TOTVS

Há uma série de debates e especulações sobre a implementação da rede 5G no Brasil e os seus benefícios. Isso porque a nova rede móvel permite maior conexão, baixa latência e alta velocidade na condução dos dados, ou seja, uma extensa cobertura e maior conectividade em todo o território nacional – ao menos essa é a previsão. Nesse contexto, muitos segmentos da economia serão impactados positivamente, como é o caso do setor logístico.

Analisando toda a cadeia logística, desde o item dentro do armazém até a entrega no destino final, podemos observar em diversos pontos o quanto a rede 5G melhora em velocidade, conexão, rastreio e transparência das informações.

Um exemplo são armazéns e centros de distribuição que trabalham com dispositivos móveis, tecnologia IoT (internet das coisas) e etiquetas RFID para ter seu estoque e a carga monitorada de forma efetiva. Sem falar na tecnologia WMS (Warehouse Management System), que gere as principais rotinas da operação por meio de aplicativos em celulares, tablets ou coletores de dados e, também, se beneficiará muito dos ganhos do 5G. Com uma conexão mais estável e rápida, o processo de leitura dos itens e acompanhamento da movimentação será mais otimizado e ágil.

A ampla conectividade também beneficia o uso de YMS (Yard Management System), que ajuda o gerenciamento de pátios, como operações de carga, descarga, controle de acesso de veículos e pessoas, fluxo de matérias-primas, produtos e mercadorias; e de soluções de Checklist, para a conferência de documentos, checagem dos veículos e, também, das cargas – que normalmente são realizados no pátio e exigem aplicativos mobile –, gerando maior produtividade para as operações rotineiras.

Agora, em relação ao transporte, podemos observar outra série de benefícios e melhorias proporcionadas pela conectividade e capilaridade da rede 5G. Isso porque os aplicativos de rastreio e controle de cargas, normalmente instalados nos veículos, ganharão maior alcance e estabilidade. Dessa forma, as empresas poderão planejar a expansão de suas atividades para localidades que hoje não são exploradas pela falta de conexão e segurança pela falta de rastreio.

Aplicativos de otimização de rotas e GPS também ganham com a nova conexão, podendo ser usados em todo o território nacional. Além de um planejamento de rotas otimizado, a rede 5G proporciona uma alta capacidade de rastreio, reforçando a segurança e transparência sobre a localização dos itens. Ou seja, há benefício não só para as empresas, que conseguem ter essa visão e uma precisão sobre o tempo/local da entrega, mas também para os clientes, que também ganham transparência no acompanhamento do produto.

De maneira geral, a transformação digital no setor logístico deve ser amplamente impulsionada pela rede 5G. O Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) de Logística, pesquisa realizada pela TOTVS em parceria com a H2R Pesquisas Avançadas, analisou a internalização e a produtividade tecnológica das empresas do setor e constatou que há um cenário de baixa internalização e aproveitamento tecnológico nas operações logísticas, tendo o setor registrado uma média de 0,38 pontos – em uma escala de 0 a 1. O atual cenário de evolução da conectividade móvel é a oportunidade que as empresas, sejam embarcadores ou prestadores de serviços logísticos, têm para investir na digitalização e em soluções que incrementem a atuação e a competitividade no setor.

Fato é que o mercado de tecnologia está cada vez mais desenvolvido e robusto, preparado para atender as demandas do setor logístico, que cresceram bastante nos últimos anos. Paralelo a isso, a rede móvel 5G traz benefícios e apoia a digitalização de todos os setores, empresas e da própria população de forma geral. É fundamental que a cadeia logística se prepare e se estruture para corresponder a esse novo patamar de conexão e de demandas – que certamente virão.

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KPMG: 84% dos brasileiros confiam na inteligência artificial

Apesar disso, eles expressam medo e preocupação com o avanço da ferramenta

Um estudo da KPMG apontou que a maioria dos brasileiros entrevistados (84%) disse que a inteligência artificial é confiável e apenas 5% discordaram. Além disso, 56% deles estão dispostos a confiar nessa ferramenta, o que representa o terceiro maior nível de confiança em relação à média global. Por outro lado, 19% dos entrevistados disseram estar relutantes sobre o uso desse recurso. O estudo global ouviu 17 mil pessoas de 17 países, sendo mil no Brasil.

“A inteligência artificial se tornou onipresente na vida cotidiana e no trabalho. Em um processo de inovação rápido, está transformando a maneira como o trabalho é feito e como os serviços são prestados. Nas organizações, esses recursos permitem melhorar as previsões, otimizar produtos e serviços, aumentar a inovação, estimular a produtividade e a eficiência e reduzir custos, entre outras aplicações benéficas. Dados os muitos benefícios potenciais que essas soluções podem proporcionar, o investimento nessa ferramenta continua a crescer em todos os setores”, disse o sócio-líder de análise de dados da KPMG no Brasil, Ricardo Santana.

Boas expectativas, medo e riscos:

Quase todos os brasileiros têm expectativas boas ou moderadas em relação aos benefícios que a tecnologia poderá proporcionar: esse otimismo é expresso por 93% dos entrevistados. Ademais, embora 77% deles já tenham ouvido falar em IA, o país ocupa a 12ª posição no ranking. Os brasileiros também expressam emoções positivas em relação à IA: menos da metade expressou medo (49%) ou preocupação (47%) com o avanço da IA.

Enquanto a maioria dos brasileiros espera que a IA produza benefícios, 82% deles se preocupam com os riscos do uso da tecnologia. Eles estão atentos, principalmente, às questões de segurança cibernética (66%), manipulação ou uso prejudicial (63%) e perda de emprego devido à automação (57%). Também nesse tópico — a percepção do risco relacionado ao uso de IA –, o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking global, sendo superado pela África do Sul e pela Coreia do Sul.

“Apesar de terem atitudes predominantemente positivas, os brasileiros não estão cegos para os riscos da IA. Tanto que ocupam o terceiro lugar nos indicadores de preocupação relacionados a uma série de riscos. A maioria também acredita que o impacto social da IA é incerto”, acrescentou o sócio-líder de tecnologia, transformação digital e inovação da KPMG no Brasil e na América do Sul, Frank Meylan.

Sobre a pesquisa:

A pesquisa da KPMG “Confiança na inteligência artificial” (do inglês, Trust in Artificial Intelligence) é a primeira a examinar as atitudes do público de diversos países em relação ao uso da IA e as expectativas de gestão e governança acerca da tecnologia. Participaram deste levantamento entrevistados de diversas regiões do mundo: Austrália, Brasil, Canadá, China, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Índia, Israel, Japão, Holanda, Cingapura, África do Sul, Coréia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos. Na amostragem brasileira, a maioria dos entrevistados era mulher (52%) com média de idade de 40 anos, sendo grande parte do Sudeste (45%).

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HORSCH investe R$ 350 milhões e abre fábrica no Brasil


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“O Brasil sempre foi um mercado muito interessante para nós, pois se encaixava com o nosso DNA. Nós viemos da produção agrícola em grandes áreas de agricultura e do plantio direto. As culturas que são cultivadas no Brasil, são muito interessantes para o nosso negócio. Para nós só era importante achar o momento certo e ele chegou, lá em 2014, quando começamos a trazer as primeiras máquinas e a estruturar o projeto brasileiro e que agora, com a inauguração da fábrica, fixamos um marco para a nossa história, pois a nossa tecnologia vai ser disponibilizada para um grupo maior de produtores rurais no mundo”. Com estas palavras, Philipp Horsch, CEO mundial da HORSCH, sintetiza seu sentimento em relação a abertura da nova unidade da empresa, desta vez, no Brasil.

Conforme informa Rodrigo Duck, CEO da unidade brasileira, em todo o projeto já foram investidos cerca de R$ 350 milhões, gerando até o momento 300 empregos diretos e mais de mil indiretos. A nova planta tem 35mil m² e ocupa 16 hectares sendo que já foram adquiridos mais 24 hectares em área vizinha. Nela serão fabricadas todas as linhas de plantio, manejo de solo e tratos culturais. Num breve futuro serão fabricadas semeadoras e, por ser uma estrutura dinâmica, fabricar tudo o que o produtor latino-americano necessite. “É o maior investimento feito pela empresa em uma única fábrica em tão curto espaço de tempo”, assinala Duck.

A planta brasileira está projetada para atender, além da América Latina, parte da África e demandas pontuais de outros países, até mesmo europeus. “Não iremos limitar a área de atuação desta fábrica. Claro, o mercado brasileiro deve absorver a maior parte dos produtos porque a demanda ainda é forte por produtos com alta tecnologia e que garantem performance e produtividade maior na lavoura”, conclui o CEO brasileiro. 

Fundada na Alemanha em 1984, a HORSCH atua no segmento de máquinas e implementos agrícolas, tornando mais eficiente o manejo do solo, o plantio, a semeadura e a proteção de plantas. Com unidades fabris localizadas na Alemanha, Rússia, Estados Unidos e Brasil e pontos de apoio em outras regiões como Ucrânia, França, Reino Unido e China,  e empregando 3 mil funcionários, a multinacional é reconhecida pela alta tecnologia empregada na fabricação de seus produtos, sendo estes potentes, confiáveis e econômicos.

Além disso, também é respeitada globalmente por ter como base de sua filosofia de negócio o atendimento às necessidades do produtor rural de forma customizada, ou seja, transformando experiências práticas em projetos inovadores. Por ter suas raízes no campo, afinal seus fundadores (família Horsch) são agricultores, a empresa emprega muita paixão no desenvolvimento de cada máquina, sendo assim, não é à toa que o seu slogan é “A agricultura é uma paixão”.

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Plano de continuidade operacional é estratégia para gerenciamento de crise em empresas

Evento do programa IBEF Expande traz VP de uma das maiores empresas em segurança do país para discutir o assunto

Com o intuito de traçar estratégias para o setor de finanças em outras cidades do Paraná, o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – IBEF Paraná promove, no dia 18 de abril, às 19h, o evento com o tema “O papel do CFO na Estratégia de Continuidade Operacional”, com a participação do VP da Marsh Risk Advisory Brasil, Renato Lobo. A iniciativa faz parte do programa IBEF Expande, que já realizou encontros em Maringá e para este encontro chega a Londrina.

Durante o evento, Renato Lobo e os demais participantes debaterão sobre a importância da estratégia de continuidade operacional para a gestão de riscos de uma companhia. Serão abordados temas como a avaliação de riscos, a elaboração de planos de contingência e a mitigação de possíveis impactos negativos na operação da empresa.

Além disso, o papel do CFO na elaboração e execução da estratégia de continuidade operacional também será tema de destaque no evento. Serão discutidas as melhores práticas para o executivo de finanças atuar como um agente estratégico na identificação de eventuais riscos.

“Londrina é um polo muito importante de negócios, a chegada do IBEF Expande na cidade é um marco para nós. A ideia é que seja um pontapé inicial para começar a fomentar a comunidade aqui da região para integrar-se ao programa de expansão do instituto. Começamos com um grande tema e um palestrante que é VP de uma das maiores empresas de gestão de riscos do país”, destaca Jeferson Vinhas, Vice Presidente no Interior do IBEF Paraná.

O evento do programa IBEF Expande conta com o apoio dos patrocinadores de gestão: Gaia Silva Gaede Advogados, Valore Elbrus; com o patrocinador do programa: Certezza Consultoria; com o apoio de mídia, a Gazeta do Povo; e, patrocinador do evento: Marsh.

O papel do CFO na Estratégia de Continuidade Operacional

Data: 18/04

Horário: 19h às 21h

Local: Auditório da Hydronorth

Endereço: Rua do Sol, 200, Parque Maracana, Cambé – PR

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Startup utiliza IA para escalar solução inovadora na construção civil

Uma das startups participantes do primeiro ciclo de incubação no Construhub, o centro de inovação da construção civil em Londrina, usará a Inteligência Artificial (IA) para escalar uma solução inovadora no mercado de lajes. A Flexlajes nasceu dentro da Artiteto, que há 40 anos atua no setor de lajes pré-moldadas de concreto. Com a solução virtual automatizada, o negócio oferecerá aos clientes um projeto de lajes completo e personalizado, com solução técnica pelo menor custo possível.

A startup trabalha com consultoria de vendas. O orçamento inclui todos os gastos previstos e ajuda o consumidor na tomada de decisão analisando dados reais. Em resumo, a empresa ajuda o cliente a escolher o sistema de lajes com o melhor custo-benefício para a obra. Hoje, os estudos técnicos e o levantamento dos custos são feitos de forma manual e levam tempo.

“O consumidor quer respostas rápidas, então, buscamos o apoio do Sebraetec para nos ajudar a desenvolver a programação em inteligência artificial e automatizar o processo”, explica o empresário e idealizador da startup, Aguinaldo Kemmer.

A solução visa atender construtoras, engenheiros e clientes finais da construção civil. Kemmer conta que a ideia existe há pelo menos dez anos, mas só conseguiu tirar o modelo de negócio do papel a partir da incubação no Construhub, do Sinduscon Paraná Norte, que oferece uma capacitação empreendedora por meio de uma trilha de conhecimento apoiada na metodologia do Sebrae/PR.

“Meu segmento é calcado em preço, é difícil ter saúde financeira. Com essa solução, me transportei para um ‘oceano azul’, não me preocupo mais com a concorrência, porque o cliente sabe que ofereço uma solução técnica e profissional”, afirma.

De acordo com o empresário, a empresa envolveu os colaboradores e promoveu uma transformação na mentalidade de pessoas e do negócio. A startup foi selecionada para expor na Feicon, o maior evento de construção civil e arquitetura da América Latina, que será realizada entre os dias 11 e 14 de abril, em São Paulo.

O consultor do Sebrae/PR, Rubens Negrão, explica que, após os seis meses de incubação no Construhub, a Flexlajes e outras seis startups são atendidas, agora, por meio de mentorias individuais para dar sequência nos negócios.

“Esse acompanhamento sistematizado é uma forma de as construtechs não perderem o relacionamento com o hub e criarem opções para desenvolver e viabilizar as ideias incubadas. Dentre as possibilidades, está o programa Sebraetec, que oferece uma rede de fornecedores de soluções tecnológicas para contratação com subsídio de até 70% pelo Sebrae”, aponta.

O coordenador do Construhub do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Norte do Paraná (Sinduscon PR Norte), Murillo Braghin, destaca que a oportunidade de transformar o produto atual em uma solução virtual automatizada será importante para o lançamento da empresa inovadora no mercado.

“Será possível viabilizar o produto, ganhar escala, entrar em operação e conquistar clientes”, cita.

O Construhub fica na sede do Sinduscon PR Norte e conta com a parceria do Sebrae/PR e apoio da Governança da Inovação na Construção Civil Norte do Paraná (iCON). Em fevereiro, o espaço iniciou o segundo ciclo de incubação, com a participação de oito startups. Mas, além da Trilha de Inovação oferecida aos novos negócios, o hub também funciona como um ambiente de networking aberto para a comunidade envolvida com o setor.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

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Projeto ajuda startups e pessoas físicas a desenvolverem novas ideias de negócios

Foto: Michael Juliano | Biopark

A cidade de Toledo é considerada a maior produtora de alimentos do Paraná e, agora, pode ser vista também com um polo de atração de novas ideias. O Biopark, parque tecnológico que está instalado na cidade e conta com mais de 5,5 milhões de m², anuncia a abertura de inscrições para os Programa de Incubação e Pré-Incubação, direcionados a projetos de negócios focados em saúde, tecnologia e agronegócio, em diferentes estágios de maturidade.

Com inscrições até o dia 23 de abril, a iniciativa é gratuita está dividida em dois grupos: empresas com base tecnológica ou pessoas físicas que precisam de apoio para colocar uma ideia em prática.

Para os projetos mais maduros, com empresas já estruturadas, serão 15 vagas na Incubadora de Negócios do Biopark, ação que está em seu quinto ciclo e tem duração de seis meses, com início em 14 de julho. Os empreendedores recebem investimentos de R$ 1 mil por mês e tem acesso a uma trilha de formação, com temas como tecnologia, mercado, capital, gestão e empreendedorismo, além de apoio de um mentor-padrinho e acesso a estrutura física do Biopark para atuar dentro do ecossistema.

De acordo com Daniela Reis, responsável pela Incubadora, o acompanhamento de um mentor-padrinho é um dos diferenciais da Incubadora do Biopark. “O mentor-padrinho tem a missão de ajudar no desenvolvimento deste empreendedor e auxiliar no crescimento da empresa durante os seis meses de programa. Os mentores se sentem parte do time e fazem de tudo para o empreendedor atingir seus objetivos”, explica.

Desde o primeiro ciclo do projeto, 32 empresas já passaram pela Incubadora de Negócios. Uma delas é a Physiolab, empresa de fisioterapia especializada em avaliações biomecânicas, que após terminar o período de incubação se tornou uma empresa residente do parque tecnológico. De acordo com as sócias-proprietárias, Ana Paula Zanardi e Alana Tavares, “a partir das mentorias, reuniões e auxílio do mentor-padrinho, conseguimos estruturar nossa clínica e elaborar nossa marca.”

No Programa de Pré-Incubação, direcionada às pessoas físicas, serão 25 vagas para uma imersão presencial, entre 15 de maio a 15 de julho. Os futuros empreendedores contam com monitoramento de maturidade da ideia, workshops de qualificação e conteúdos direcionados à análise de mercado, proposta de valor. Ao final, os participantes têm a oportunidade de criar ou otimizar um plano de negócios.

O programa para pessoas físicas oferece acesso a infraestrutura de coworking e laboratórios de pesquisa, além de equipe de apoio e networking com as mais de 170 empresas instaladas no Ecossistema do Parque Tecnológico.
 

Inscrições

Incubadora de Negócios do Biopark

Link para inscrição

Prazo: até 23 de abril

Início: 14 de abril

Duração do programa: 6 meses

Programa de Pré-incubação

Link para inscrição

Prazo: 23 de abril

Início: 15 de maio

Duração do programa: 2 meses

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