AgroForte disponibiliza crédito aos avicultores integrados à BRF no Paraná

Integrados fornecedores das unidades de Francisco Beltrão, Dois Vizinhos, Carambeí e Toledo, serão os primeiros beneficiados

A Agtech AgroFrote consolidou parceria com a multinacional BRF, a fim de que os avicultores integrados à agroindústria, possam acessar crédito para investimentos na propriedade. A primeira região em que o acesso ao crédito fica disponível é o estado do Paraná, beneficiando os avicultores integrados às unidades da BRF localizadas em Francisco Beltrão, Dois Vizinhos, Carambeí e Toledo.

O crédito disponível a partir deste mês de novembro, pode ser acessado de maneira 100% digital. O integrado deverá, via aplicativo da AgroForte, fazer uma simulação sobre suas reais necessidades e valores, e ali mesmo, verificar a aprovação do crédito, sem avalista e sem burocracias. Os valores acessados podem variar de R$ 15 mil a R$ 500 mil de crédito, com diferentes prazos de pagamentos.

A agtech trabalha com diferentes linhas de crédito para produtores de aves, suínos, ovos e leite, que podem investir em estruturas de produção, reformas e adequações na propriedade, compra de animais, custeio e antecipação de recebíveis. Mas a inovação beneficia também a agroindústria, por meio da desoneração do balanço, a possibilidade de implementação de projetos estratégicos, avanço da produtividade e a fidelização do ecossistema.

A AgroForte tem avançado na disponibilidade e no acesso de crédito por pequenos produtores. “É resultado da desburocratização. Gostamos e queremos gerar impactos positivos em toda cadeia produtiva. O acesso a crédito está ligado diretamente na transformação da vida de uma família, tornando-os ativos financeiramente e realizando sonhos. E ainda podemos impactar no desenvolvimento de uma região, levando alternativas econômicas, maior produtividade e mais negócios”, explica o CEO e sócio da AgroForte, Felipe D`Ávila.

Integrados

Segundo o formulário de referência 2023 da BRF, os produtores integrados são responsáveis pelo manejo e criação das aves e suínos que a companhia, como integradora, supervisiona. Em 2022, a Companhia adquiriu, aproximadamente, 3,2 milhões de toneladas de frangos de corte, 137,7 mil toneladas de perus e 1,3 milhões de toneladas de suínos dos produtores integrados. Até 31 de março de 2023, a Companhia adquiriu, aproximadamente, 877,3 mil toneladas de frangos de corte, 33,6 mil toneladas de perus e 323,6 mil toneladas de suínos dos produtores integrados. 

No ano de 2022, em relação a quantidades, os produtores integrados responderam pela produção de 1,67 bilhão de frangos, 10,9 milhões de perus e 9,44 milhões de suínos.

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PUCPR e Volvo ofertam curso gratuito de capacitação em Desenvolvimento de Aplicações

Objetivo do programa é identificar jovens talentos da área de Tecnologia da Informação, que terão a oportunidade de ingressar no programa de estágio da montadora

A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e a Volvo se uniram mais uma vez para promover um curso gratuito de Desenvolvimento de Aplicações. O objetivo do programa, que tem duração de, aproximadamente, um mês, com atividades de mentoria e capacitação, é identificar jovens talentos da área de Tecnologia da Informação (TI), que terão a oportunidade de ingressar no programa de estágio da montadora, atuando de forma híbrida na fábrica da Volvo Curitiba.

A iniciativa é aberta a pessoas com conhecimento prévio em lógica de programação e matriculadas em cursos como Ciências da Computação, Engenharia da Computação, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia Mecatrônica, Sistemas de Informação, Cibersegurança, entre outros. Podem se inscrever acadêmicos de quaisquer instituições de ensino superior.

O programa procura por pessoas com conhecimento de lógica de programação e banco de dados, interesse em aprender e desenvolver em Cobol, .NET e SQL e outras tecnologias, boa comunicação em inglês e facilidade em trabalhar em equipe.

As aulas serão ministradas por professores da PUCPR com experiência de mercado, de forma online e ao vivo. O curso terá início em janeiro, ocorrendo de segunda à sexta, das 18h30 às 22h30 e sábados das 08h00 às 12h00. Ainda, no decorrer das semanas, os estudantes deverão realizar atividades extraclasse solicitadas pelos docentes. Os participantes receberão certificado emitido pela PUCPR ao final da capacitação.

“O Programa de Capacitação oferece aos estudantes uma rica oportunidade de aprimorar suas habilidades em TI e potencialmente ingressar em uma das empresas líderes no setor, preparando os estudantes para o início da vida profissional”, comenta Fabio Binder, professor da Escola Politécnica da PUCPR.

As inscrições devem ser realizadas até as 23h59 do dia 3 de dezembro ou até chegar a 400 inscritos, pelo link: https://forms.office.com/r/f6WUgbMYiL. Após o encerramento das inscrições, e antes da realização da prova presencial, será aplicado um formulário on-line de pré-seleção para todos os que ainda tiverem interesse em continuar no processo. O formulário de pré-avaliação será aplicado no decorrer do dia 04/12/2023 e deverá ser preenchido até as 22h. Esse formulário de pré-avaliação irá conter perguntas relacionadas a conhecimentos gerais de computação.

Apenas os participantes que preencherem esse formulário e que forem aprovados na sua correção, poderão participar da prova presencial, que será realizada no laboratório de informática 3 do bloco laranja da PUCPR das 19h até 22h do dia 06/12/2023.

Mais informações estão disponíveis no edital: editalvolvo2023-1.pdf (pucpr.br)

Serviço:

Curso gratuito de Desenvolvimento de Aplicações – PUCPR e Volvo

Inscrição até 03/12/2023:
https://forms.office.com/r/f6WUgbMYiL
Provas e Entrevistas: 04/12/2023 a 12/12/2023
Capacitação: 06/01/2024 a 09/02/2024

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Conectividade no campo e o futuro da Indústria de Máquinas Agrícolas no Brasil

Por José Velloso, presidente executivo da ABIMAQ / SINDIMAQ

O Brasil é uma nação de vastas terras férteis e um setor agrícola que desempenha um papel crucial em sua economia. Com um setor que exporta mais de 30% da produção, fica evidente o potencial que o agronegócio tem para o desenvolvimento do país.

O campo brasileiro tem evoluído e se tornado um exemplo de inovação tecnológica. A agricultura de precisão, a crescente utilização de drones, a análise de dados em tempo real, máquinas autônomas e startups são apenas algumas das muitas inovações que vêm revolucionando o campo.

No entanto, apesar de todo esse progresso, há um desafio que persiste e que merece nossa atenção: a conectividade no campo.

Atualmente, apenas 30% das propriedades rurais no Brasil têm acesso à internet em algum nível. Essa é uma preocupação legítima, pois a tecnologia desempenha um papel importante na agricultura moderna.

A conectividade no campo é essencial, pois permite o desenvolvimento de máquinas agrícolas mais avançadas, integrando sensores, automação e inteligência artificial para melhorar a precisão e a eficiência operacional.

Com dados em tempo real, as empresas podem personalizar máquinas de acordo com as necessidades específicas dos agricultores, oferecendo soluções sob medida para diferentes tipos de cultivos e condições agrícolas.

Sensores e conectividade permitem a implementação de manutenção preditiva, ajudando a prever falhas e realizar reparos antes que ocorram grandes problemas, reduzindo custos operacionais, além de permitir assistência técnica remota, melhorando a eficiência do suporte ao cliente e ainda, fornecer uma grande quantidade de dados valiosos.

Empresas podem analisar esses dados para obter insights significativos, identificar padrões e tendências, e melhorar continuamente seus produtos e serviços. Com acesso a dados em tempo real, as empresas podem criar novos modelos de negócios, como serviços de assinatura baseados em uso, oferecendo soluções inovadoras aos agricultores.

Em resumo, a conectividade no campo é a chave para impulsionar a produtividade e a eficiência no setor agrícola brasileiro. Garantir que todas as propriedades rurais tenham acesso à tecnologia é um passo fundamental para manter o país na vanguarda da inovação agrícola.

A parceria entre o setor privado, o governo e outras partes interessadas desempenha um papel essencial nessa jornada. Afinal, a tecnologia é o caminho para um futuro agrícola mais próspero e sustentável no Brasil.

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Rede paranaense inova com projeto de preservação ambiental e assistência social

Projeto inovador transforma lonas usadas em brindes personalizados, contribuindo com o meio ambiente e gerando renda para pessoas em situação de vulnerabilidade

Com foco em boas práticas sociais e ambientais, a Nissei desenvolveu um projeto para reaproveitar resíduos potencialmente poluentes da rede de farmácias. O Projeto ECOA Nissei acontece em parceria com um ateliê social que faz a reutilização de materiais antigos de comunicação das lojas para confecção das peças. Até o momento, cerca de 1 tonelada de material foi doada, que serviu de matéria-prima para a confecção de mais de 10,6 mil produtos. Além de doar os materiais, a empresa também recompra o produto final, dando vida ao conceito de economia circular. 

O ateliê é formado por profissionais do projeto Supera da Unilehu (Universidade Livre para Eficiência Humana), que treina e oferece oportunidade de trabalho para pessoas em situação de vulnerabilidade social. Por meio de ensino técnico em corte e costura, os artesãos recebem uma bolsa que têm os rendimentos aumentados à medida que conseguem evoluir nos conhecimentos técnicos da profissão. 

“O Projeto ECOA aborda temas extremamente relevantes para a sociedade e para a Nissei como empresa, como a sustentabilidade. Além de realizarmos a destinação correta dos materiais que produzimos para as nossas campanhas, ficamos contentes em exercer um papel social importante na transformação da vida dessas pessoas, proporcionando a elas uma profissão, renda e segurança”, explica o CEO da Nissei, Alexandre Maeoka.

Preservação Ambiental

Os materiais de comunicação em lona que antes seriam descartados no lixo, agora são revertidos em diferentes produtos, como ecobags, necessaires e estojos. As lonas destinadas aos alunos da Unilehu possuem trama de poliéster e são revestidas por camadas de PVC, ambos os materiais não são biodegradáveis.

O poliéster é uma fibra sintética que pode levar até 400 anos para se decompor completamente, já o PVC é um plástico com tempo de decomposição entre 200 a 600 anos. Ou seja, se os materiais não fossem reaproveitados, levariam centenas de anos para deixarem de existir no planeta.

Em 2023, a rede de farmácias realizou a doação de 374 banners, resultando na fabricação de 8,7 mil produtos, um aumento de mais de três vezes na produção em comparação ao ano anterior. Em 2022, ano em que a rede iniciou a parceria com a Unilehu, foram reaproveitados 256 banners, que resultaram na confecção de 1,9 mil itens.

 Projeto ECOA Nissei e Unilehu

A parceria prevê um critério importante, que é a recompra das peças produzidas pela equipe da Unilehu por parte da Nissei. Os produtos finais são utilizados pela rede de farmácias como brindes para clientes e colaboradores, gerando impacto consistente na preservação ambiental, além de mais empregos e renda para os alunos do projeto social.

“Às vezes, as empresas apenas destinam os materiais e não se preocupam com o que será feito com isso. Aqui, o modelo social é completo, com a destinação dos produtos, definição do que vai ser feito e recompra. Então, é um modelo de economia circular muito interessante e que gera um impacto social significativo”, aponta Andrea Koppe, presidente da Unilehu.

Na seleção dos estudantes, a Unilehu prioriza indivíduos com maior dificuldade de acesso ao mercado de trabalho, como pessoas com deficiência, imigrantes, idosos, mulheres e aqueles que estão em tratamento psiquiátrico.

“São pessoas para quem o ingresso no mercado de trabalho seria difícil por diversos motivos, como o fato de não apresentarem condições psicossociais, habilidades técnicas avançadas ou até mesmo documentação para serem registradas num emprego. Elas ficam conosco até conseguirem alcançar essas condições técnicas e sociais. Oferecemos uma grande infraestrutura, equipamentos novos e equipe de professores para dar todo suporte, para que elas possam vir aqui e ter a preocupação apenas de aprender e trabalhar”, finaliza Andrea.

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Embrapa e startup Taggen apresentam tecnologia para rastreabilidade animal para empresas e associação de produtores

Um dos desafios do setor agropecuário brasileiro é garantir a origem da carne e assegurar que o gado não foi criado em áreas com passivos ambientais e sociais

A Embrapa Pecuária Sudeste e a startup Taggen Industries and Services, especializada em IoT e RFID, trabalham juntas no desenvolvimento de uma solução tecnológica para monitoramento individual de bovinos desde o nascimento até o consumidor final.

O produto, que já está em fase de testes na fazenda Canchim em São Carlos (SP), sede da Embrapa Pecuária Sudeste, tem como meta ser viável economicamente e de fácil implantação para que seja adotado em escala em todo território nacional.

Na quinta-feira, 23 de novembro, a tecnologia foi apresentada para potenciais parceiros. Segundo o CEO da Taggen, Werter Padilha, a parte técnica já está concluída, mas existem ainda alguns desafios que serão solucionados pela parceria.

A reunião contou com a multinacional Qualcomm, empresa de tecnologia e dispositivos inteligentes conectados, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD), instituição de inovação com foco em tecnologias da informação e comunicação, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e a Associação Brasileira dos Criadores de Canchim (ABCCAN).

O propósito do encontro foi demonstrar o potencial da solução e, junto com as organizações convidadas, viabilizar formas de acelerar os próximos passos visando vencer aos desafios tecnológicos ainda existentes, validar a solução em mais ambientes e atender as expectativas do setor pecuário brasileiro.

Um dos desafios do setor agropecuário brasileiro é garantir a origem da carne e assegurar que o gado não foi criado em áreas com passivos ambientais e sociais, como regiões de desmatamento. O sistema de rastreabilidade e monitoramento, em desenvolvimento pela Embrapa e Taggen, vai contribuir com este objetivo e agregar valor ao produto final, tanto para o mercado interno como para exportação.      

De acordo com o pesquisador Alberto Bernardi, que coordena o projeto na Embrapa, a tecnologia, que está sendo avaliada a campo com os animais criados a pasto, já é adotada em ambientes indoor. “Estamos agora nos adequando e iniciando no campo (outdoor) para rastrear, monitorar, localizar e gerenciar os animais em tempo real. O principal problema ainda é a conectividade, já que a ideia é o monitoramento de toda a vida do animal, desde o nascimento até o consumidor final. Outro é o custo, que deve ser viável para adoção em escala dos pecuaristas”, explica o pesquisador.

Para a diretora de vendas e desenvolvimento de mercado do CPQD, Sirlene Honório, não há um grande desafio de tecnologia nesse projeto que não possa ser superado, porque as soluções tecnológicas avançam muito rapidamente. Para ela, o desafio está em ser viável e possível de escalar. Para atender o cliente, é preciso observar um ou mais desses pilares: aumentar a receita, diminuir um custo ou eliminar riscos.

Experimento

A pesquisa está sendo conduzida na Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP). Sessenta animais já estão sendo monitorados na fazenda experimental do centro de pesquisa. Vinte vacas de leite e 40 bovinos de corte em sistema extensivo e intensivo com integração Lavoura-Pecuária Floresta (ILPF).

A inovação é baseada, inicialmente, em tecnologia de comunicação digital sem fio BLE (Bluetooth Low Energy), composto de dispositivos individuais (beacon), leitores (gateways) e a plataforma TG Bov da Taggen de monitoramento em cloud com aplicativos em tablets e smartphones também. A ideia é que a ferramenta não exija alta qualificação do operador, porque os dispositivos são de simples instalação seja no animal ou no ambiente, simplificando e acelerando seu processo de uso.

“Queremos que os dispositivos sejam fáceis de adquirir, instalar e usar. O monitoramento dos animais precisa estar disponível ao pecuarista onde quer que ele esteja. É a aplicação direta e imediata do conceito ‘plug and play’, ou seja, o cliente compra e ele mesmo instala”, fala Padilha.

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Transformando desafios em oportunidades: caminhos para a evolução da indústria brasileira em 2024

Por Angela Gheller, diretora de produtos de Manufatura da TOTVS

O cenário econômico e produtivo da indústria brasileira não alcançou sua melhor performance ao longo de 2023. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que o nível de produção no mês de agosto deste ano, por exemplo, ficou 1,8% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 18,3% menor que o ponto mais elevado da série histórica de maio de 2011. Das 25 atividades analisadas na Pesquisa Industrial Mensal, elaborada pelo instituto, apenas 8 performaram acima do nível do período pré-crise sanitária.

No entanto, as expectativas para o desempenho da indústria em 2024 são mais positivas: economistas do Banco Itaú projetam um crescimento de 1,8% para o setor no próximo ano. Também são mencionados apoios financeiros e medidas governamentais que devem alavancar o avanço do segmento. Pensando nas perspectivas para 2024, alguns pontos merecem atenção dos players do setor industrial.

1. Digitalização do chão de fábrica

O primeiro deles é a importância da ampliação da digitalização do chão de fábrica. O investimento tecnológico é fator fundamental para a diferenciação, qualificação e maior competitividade na indústria nacional. Isso porque, com automação, é possível obter uma gestão otimizada, com processos bem definidos e organizados e dados qualificados para a tomada de decisão, viabilizando planejamentos estratégicos de curto, médio e longo prazo. É fundamental desmistificar os receios em relação à tecnologia, deixando-a de encarar como gasto e passando a enxergá-la como investimento. Hoje, já há ferramentas de mobilidade a baixo custo que geram um impacto de alto valor agregado.

2. Indústria no e-commerce

Outro ponto que deve ganhar destaque para o próximo ano é o avanço da presença de indústrias no e-commerce, em modelos de vendas B2C (business to consumer) ou D2C (direct to consumer). Em um cenário aquecido do comércio digital, muitas indústrias pulam etapas importantes a fim de obter um rápido sucesso e retorno financeiro. Porém, é preciso se atentar ao cumprimento da jornada necessária para uma boa atuação no ambiente digital e que, principalmente, não canibalize a operação existente.

É fundamental que as empresas façam um planejamento cuidadoso e analisem o grau de maturidade da operação, entendendo se é possível se adequar para atender um maior volume e a prazos mais bem definidos, por vezes mais curtos. Também é necessário definir estratégias para a entrada no varejo digital, entendendo quais produtos serão disponibilizados e em quais condições de entrega, organizando também toda a questão logística da atuação, que pode ser complexa.

Outro ponto importante, é avaliar o melhor canal para colocar em prática essa estratégia, se   marketplace, e-commerce próprio ou ambos. Adotar ferramentas e sistemas para fazer a gestão administrativa de todos os processos, tendo um backoffice estruturado que qualifique o trabalho e a entrega, integrando ambos os modelos de comercialização da empresa, também é fundamental.

3. ESG na indústria

Por fim, sigo destacando a importância da evolução da pauta ESG na indústria. Investidores, clientes, fornecedores e todo o mercado está atento às demandas relacionadas à sustentabilidade ambiental, governança corporativa e aspectos sociais das empresas – e isso também precisa ser realidade no setor de manufatura, que tem grande responsabilidade em todos esses aspectos. É fato que essa pauta passa por conscientização, capacitação das partes envolvidas e adaptação a regulamentações que estão em constante mudanças. E neste ponto, a tecnologia pode atuar para tornar as ações mais efetivas e bem planejadas.

Hoje, o mercado brasileiro já debate a Indústria 5.0 e o avanço de diferentes tecnologias, como a implementação de IA Generativa e outras inovações nas rotinas da manufatura. Porém, o que sempre digo, e sigo reforçando como premissa para 2024 é que é preciso ter uma visão de jornada, entendendo que à medida que a maturidade dos processos evolui, as empresas podem investir na sofisticação dessa digitalização até atingir a Indústria 4.0 – que começa a dar seus primeiros passos de verdade no Brasil.

O cenário pode parecer desafiador, porém empresas que adotarem uma abordagem ágil e adaptável estarão melhor preparadas para prosperar. A colaboração, a resiliência, a eficiência operacional e o compromisso com práticas sustentáveis serão fatores decisivos para o sucesso. O setor industrial está diante de um futuro promissor, e aqueles que souberem se adaptar e inovar serão destaque em um cenário inteligente, eficiente e consciente.

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ACP se manifesta contra o aumento do ICMS no Paraná

Em ofício enviado ao Governador Carlos Massa Ratinho Junior, a Diretoria da Associação Comercial do Paraná – ACP manifestou total contrariedade ao aumento da alíquota de ICMS, anunciada na última semana pelo Governo do Estado.
Ao representar dezenas de milhares de associados de todo o setor produtivo, o presidente da entidade, Antonio Gilberto Deggerone, destaca que o aumento da arrecadação pode ter efeito contrário ao planejado pelo Governo. “Nossa instituição entende que os impactos para o setor produtivo paranaense serão irreversíveis afetando a competitividade das nossas empresas, bem como causando inflação que chegará na ponta para o consumidor e à sociedade como um todo, caso a medida de aumento de ICMS seja implementada”, disse.


Confira, a seguir, a íntegra da manifestação:

Ao Excelentíssimo Senhor  Governador do Estado do Paraná
Carlos Roberto Massa Junior  – “Ratinho Junior”
Assunto: Aumento do ICMS

        A Associação Comercial do Paraná – ACP, no interesse do progresso econômico e social, buscando sempre a cooperação com todas as esferas públicas há mais de 133 Anos, quando foi fundada pelo Herói Nacional Barão do Serro Azul, atualmente representando de maneira direta e indireta mais de dezenas de milhares de  Associados, composta por empresas e empresários que formam a economia Paranaense, vem através do presente, com os cordiais comprimentos, dirigir-se respeitosamente a Vossa Excelência, para manifestar contrariedade à proposta  de aumento da alíquota de ICMS.
          Nossa instituição entende que os impactos para o setor produtivo paranaense serão irreversíveis afetando a competitividade das nossas empresas, bem como causando inflação que chegará na ponta para o consumidor e à sociedade como um todo, caso a medida de aumento de ICMS seja implementada. 
        Alertamos o Governo do Estado do Paraná que a intenção de aumento de arrecadação ou manutenção de arrecadação, evitando-se eventual perda com o aumento da alíquota do ICMS ante a Reforma Tributária, pode ter efeito contrário, eis que o aumento pode impactar no consumo e por consequência, diminuir a arrecadação.
        Desta forma a Associação Comercial do Paraná, entidade que representa a sociedade civil organizada e fração expressiva das empresas do Estado do Paraná, veem através da presente pugnar pela manutenção da atual alíquota do ICMS, sendo imperioso evitar-se qualquer tipo de majoração.
Renovamos a Vossa Excelência nossos protestos de consideração e apreço, colocando nossa Instituição a disposição.


ANTONIO GILBERTO DEGGERONE
PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO PARANÁ

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Projeto acadêmico presta consultoria gratuita para 85 empresas em 2023

O Consultoria Solidária, da FAE Centro Universitário, alia o aprendizado teórico de alunos à prática por meio do auxílio a pequenos e médios empreendedores. No segundo semestre de 2023, 400 alunos se envolveram no projeto. Fechamento das atividades do semestre será nesta segunda-feira, 27 de novembro

Cerca de 400 estudantes da graduação e da pós-graduação da FAE Centro Universitário desenvolveram um diagnóstico das principais dificuldades de 85 empreendedores de Curitiba (PR) e região. O serviço gratuito prestado pelos estudantes, com supervisão de professores, faz parte do projeto Consultoria Solidária, desenvolvido pela FAE em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Sebrae-PR) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio). Nesta segunda-feira, 27 de novembro, as instituições vão celebrar o fechamento das atividades do segundo semestre de 2023 com um balanço do trabalho prestado.

O projeto alia benefícios tanto para os estudantes como para os empresários: os alunos têm a oportunidade de experimentar na prática o que aprendem na teoria com as consultorias gratuitas; e os empresários melhoram seus negócios com as dicas dos acadêmicos, que são supervisionados pelos professores e recebem consultoria do Sebrae-PR. As áreas em que os alunos, professores, Sebrae e Fecomércio vão atuar são muitas, de gestão e planejamento financeiro até marketing – a depender da necessidade de cada empresa.

Nesta segunda fase do projeto (segundo semestre de 2023) que será encerrada no dia 27 de novembro, o projeto cresceu muito, envolvendo cerca de 400 alunos da FAE, que estudam em nove cursos (Administração, Ciências Contábeis, Ciência de Dados para Negócios, Ciências Econômicas, Comunicação Digital, Gestão Comercial, Gestão Financeira, Gestão de Recursos Humanos e Logística). Eles prestaram consultorias voluntárias para 85 empresas. 

Na primeira fase do projeto, no segundo semestre de 2022, cerca de 50 estudantes do curso de Administração prestaram assessoria voluntária para 15 empreendedores de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. 

De acordo com o professor da FAE e gestor operacional do Consultoria Solidária, Valter Pereira Francisco Filho, o projeto vem trazendo impactos positivos – tanto para empresas como para os estudantes – e agora está ainda mais significativo devido ao aumento do número de participantes – de alunos, cursos e empresários. “O projeto traz uma proposta de valor para as organizações e, consequentemente, para a sociedade. Temos no meio acadêmico uma grande capacidade para desenvolver as soluções de que os empreendedores precisam”, afirmou o professor.

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Grão Direto utiliza dados para gerar inteligência de mercado

Com o objetivo de ampliar sua abrangência e o potencial de seus serviços, a Grão Direto, plataforma de comercialização digital de grãos presente na América Latina, está utilizando serviços nuvem da Microsoft Azure para suportar suas plataformas, à medida que gera dados e os transforma em inteligência para orientar as estratégias da companhia. Por meio do Microsoft Azure e do Power BI, ferramentas da Microsoft, a empresa registrou cerca de 500 mil arquivos de dados nos últimos dois anos, e esta taxa está aumentando continuamente.

Fundada em 2016 como um marketplace de grãos, a empresa também atua com serviços B2B, auxiliando outras empresas do agronegócio no processo de transformação digital e em operações como trading de grãos, jornada do cliente e formalização de contratos. Com o crescimento nas operações, a empresa viu a necessidade de consolidar as milhares de informações que obtinha com as operações comerciais na plataforma, o que foi fundamental para a tomada de decisões de forma mais assertiva e realizar análises de mercado exclusivas para seus clientes.

“Muitos dados já eram registrados nas nossas diversas plataformas, mas ainda não havia o tratamento consolidado das milhões de informações de preços, transações e demais ações comerciais realizadas na plataforma. Hoje, conseguimos agrupar uma amostragem muito grande desses dados, de diversas fontes internas e externas, e, com o apoio de inteligência artificial, geramos inteligência de mercado para toda a nossa base.”, comenta Fred Marques, cofundador e CTO da Grão Direto.

Uma das soluções utilizadas no processo de transformação digital da empresa foi o Azure Databricks, plataforma de construção de pipelines de dados e de Inteligência Artificial (IA) da Microsoft. Para Marques, a ferramenta trouxe ainda mais camadas de segurança, privacidade e usabilidade, elementos importantes para a empresa, que tem contato com um grande volume de informações de diversos produtores e organizações do agronegócio que realizam suas operações comerciais pela Grão Direto. “Conseguimos consolidar nossa base de dados de maneira simples, em uma plataforma que não precisa ser configurada em uma máquina física. É tudo feito e armazenado digitalmente em servidores cloud. Com o Azure, também conseguimos isolar e segmentar os dados de cada cliente que atendemos, preservando a privacidade e garantindo a segurança dessas informações.”, pontua ele.

A Inteligência Artificial integrada ao Azure, por sua vez, auxilia na previsão de preços médios, um dos serviços que a empresa oferece para produtores e outras empresas do agronegócio. “Hoje, além de um sistema de precificação em real time, a Grão Direto tem os preços médios do mercado futuro. Com a ajuda da IA, conseguimos dar confiabilidade aos preços de grãos em cada praça que atuamos, permitindo ao produtor conhecer melhor o momento de mercado e tomar decisões sobre a comercialização de grãos disponíveis ou que ainda nem foram colhidos”, acrescenta o executivo.

Além de auxiliar em operações como a precificação de grãos, o registro e consolidação de dados também tem um papel importante na definição de métricas internas. Com apoio do Power BI, a empresa analisa informações como número e categoria das transações, quantidade e perfis de usuários da plataforma, além de dados de comportamento comercial de todos os usuários. Esses dados são usados para definir metas internas, mensurar resultados e orientar decisões estratégicas de negócio.

“O uso de tecnologia tem o potencial de auxiliar em uma agricultura mais sustentável e em gerar mais eficiência no cultivo e venda das commodities agrícolas. Ter uma base de dados estruturada e ferramentas para analisar essas informações é crucial para que o ecossistema agrícola utilize seus ativos, como dados, para aprimorar as estratégias de negócios”, finaliza Andrea Cerqueira, vice-presidente de Vendas Corporativas para Clientes e Startups na Microsoft Brasil.

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Black Friday: metade dos brasileiros acompanha os preços meses antes

Dado revelado por estudo do Google é ouro para as empresas. Por isso, especialistas reforçam a importância de acompanhar a jornada do consumidor e investir na personalização de anúncios para ter melhores resultados durante o evento

Metade dos brasileiros acompanha os preços dos produtos meses antes da Black Friday. É o que revela um estudo encomendado pelo Google à Offerwise, que investiga o comportamento dos consumidores brasileiros durante o evento. Produtos como celulares, TV e eletrodomésticos estão entre os mais procurados pelos entrevistados, representando 69% dos itens já mapeados para a compra durante a BF. 

Esses insights gerados a partir das pesquisas realizadas pelos consumidores podem ajudar as empresas a serem mais assertivas. É o que acredita Tamiris Gomes, Account Executive Brasil da Retargetly, líder em dados e tecnologia na América Latina. Segundo ela, “é preciso se destacar em uma sazonalidade altamente competitiva. À medida que os consumidores fazem essas buscas com antecedência, atender às suas expectativas e oferecer ofertas relevantes se torna crucial. A personalização de anúncios e ofertas ajuda os e-commerces a se destacarem da concorrência. Os clientes são mais propensos a clicar em anúncios e comprar quando se sentem pessoalmente atraídos pelas ofertas”.

Cuide do seu inventário digital! 

Um desafio para as campanhas de marketing durante a Black Friday são os inventários digitais. Caso esses catálogos estejam desatualizados, as lojas podem enfrentar alguns problemas, como: a falta de precisão e confiabilidade de dados, por existir o risco de conter informações imprecisas; a experiência do cliente comprometida, pois é possível que haja um impacto na comunicação, oferecendo produtos que não fazem parte do interesse do cliente; desalinhamento entre canais de vendas, uma vez que, sem os dados atualizados, é possível gerar um ruído de comunicação, impactando diretamente na performance. 

“Lidar com um inventário desatualizado na Black Friday pode comprometer a experiência do cliente, resultando em perda de vendas, reclamações e danos à reputação da marca. Para evitar esses problemas, é crucial manter um sistema de gerenciamento de estoque eficiente, automatizar processos e comunicar prontamente a disponibilidade de produtos aos clientes”, enfatiza Gomes.

A importância dos dados na Black Friday

De acordo com Cristiana Ivonisko, Account Executive da Retargetly, para os e-commerces, a utilização de dados é imprescindível, pois traz benefícios tangíveis, desde o aumento das vendas e da retenção de clientes até a otimização de processos operacionais e a melhoria constante da experiência do cliente. Segundo a executiva, a coleta e análise de dados bem executadas são essenciais para impulsionar o desempenho e a competitividade no mercado de comércio eletrônico.

Para Cristiana, a análise e o uso de dados na Black Friday é fundamental por alguns motivos: 

  • Possibilita compreender o comportamento do consumidor, a partir da análise de dados, o que inclui todas as informações sobre quais páginas são mais visitadas e tempo de sessão;
  • Traz facilidade para identificar padrões e tendências, como, por exemplo, saber quais produtos têm uma maior procura e quais os picos de horários de compras;
  • Segmenta os consumidores, ou seja, os e-commerces conseguem dividir os clientes por grupos de interesse e comportamento semelhante, permitindo assim a personalização de promoções;
  • Melhora a experiência do usuário, monitorando os erros na jornada de compra e, assim, fazendo ajustes. Isso inclui velocidade do site, simplificar o processo de check out, entre outros; 
  • Melhora as estratégias de marketing, uma vez que os comércios digitais conseguem usar os dados para ajustar as estratégias e esforços de acordo com cada canal, assim entendendo quais são os meios mais eficazes;
  • Otimiza a mensuração de resultados, favorecendo mudanças de rota em tempo real, ou seja, se uma campanha não estiver performando bem, é possível fazer a alteração antes do término da mesma. 

Os dados são um grande aliado dos e-commerces durante a Black Friday. Mas, para que tudo isso funcione, é crucial equilibrar a retenção de informações com a privacidade, e estar em conformidade com as políticas regulatórias, como a LGPD. Essas práticas devem ser transparentes e respeitar as preferências dos clientes. 

Enriquecendo a base de dados

Outro desafio enfrentado pelas marcas é como enriquecer sua base de dados para criar anúncios personalizados para uma audiência que pesquisa com antecedência. “A Black Friday envolve um grande volume de visitas a sites e transações que ocorrem em diferentes ambientes. Quando trabalhamos com uma estratégia de first-party data, também chamado de dados próprios, podemos alcançar o objetivo de fidelização de consumidores, porém, estamos falando de um universo reduzido de usuários, ou seja, àqueles que já são clientes. Por isso, é fundamental enriquecer sua base de dados combinando o fist-party com outras fontes de dados por meio de uma solução de DMP (Data Management Platform) para coletar, analisar e ativar diferentes grupos de informações”, disse Thiago Gusmão, Head de Desenvolvimento de Negócios Brasil da Retargetly. “A integração de dados próprios com audiências de terceiros pode melhorar a assertividade dos anúncios e ofertas, ao mesmo tempo que amplia o alcance para atingir outros usuários que ainda não são clientes, mas que tenham maior predisposição a comprar os produtos”, reforça. 

Buscar outras fontes oferece às marcas uma visão mais completa do perfil comportamental da audiência. “Na Retargelty, desenvolvemos soluções que ajudam as marcas a identificar a classe social do público-alvo, assuntos de interesse, perfil de compra, dispositivos de preferência, entre outras características. Tendo esta visão mais clara, os varejistas podem oferecer conteúdos mais relevantes para esta audiência”, afirma Gusmão. 

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Variedade de formas de pagamento é chave para captação de clientes na Black Friday, com destaque para o Pix

73% dos consumidores optarão por meios de pagamentos digitais, sendo 41% com o Pix

Com a aproximação da Black Friday o varejo brasileiro tem se preparado para atrair clientes com ofertas e promoções para a data, que deve movimentar R$ 1.4 bilhões neste ano, uma diferença de 1,1% a mais, em comparação ao ano passado em valores reais, ou seja, sem considerar a inflação – segundo estimativas da CNC. No entanto, para ter sucesso, o mercado já aponta que é importante oferecer uma variedade de formas de pagamento digitais tanto nas lojas físicas quanto nos e-commerces e que, mais do que isso, que elas acompanhem as evoluções tecnológicas do mercado. 

Em um levantamento feito pela HST Card Technology – especializada em tecnologia da informação para o ecossistema de pagamentos –, por exemplo, 73% dos consumidores entrevistados planejam usar métodos de meio de pagamentos digitais para fazer as suas compras na Black Friday. Desse número, 41% disseram que usarão o Pix para efetuar suas compras, e 32% irão escolher carteiras digitais como os cartões de crédito virtuais. Apenas 24% afirmaram que utilizarão cartões físicos, de crédito ou débito, para os pagamentos, e apenas 3% optarão por boletos bancários. 

Para os especialistas, isso é um reflexo do comportamento do consumidor moderno, que prefere meios de pagamentos mais ágeis, convenientes e seguros. “O varejo já entende a força do Pix e o investimento será forte para esta Black Friday. A expectativa é que as vendas com essa modalidade cresçam de forma significativa”, aponta Eduardo Zucareli, Chief Commercial Officer  da Pagaleve, fintech que oferece o meio de pagamento Pix Parcelado em 4 vezes quinzenais sem juros. O parcelamento através do Pix Parcelado não precisa de um cartão de crédito, método tradicional que exclui parte da população que não tem acesso – no Brasil, cerca de 30% dos brasileiros não têm acesso a cartão de crédito. 

Os benefícios do Pix Parcelado para os varejistas incluem aumento da taxa de conversão, aumento do ticket médio e zero riscos com inadimplência ou chargeback. Já para os consumidores, o Pix Parcelado possibilita o parcelamento quinzenal sem cartão de crédito, sem juros e com uma aprovação em menos de três segundos.

O cartão de crédito, tradicionalmente o meio mais popular para compras devido à opção de parcelamento, está perdendo terreno devido às altas taxas de juros, sendo gradualmente substituído pelo Pix Parcelado. “Esse movimento é esperado e beneficia tanto as empresas quanto os consumidores. O varejo percebe que oferecer o Pix Parcelado significa eliminar taxas para o consumidor e atrair clientes da nova geração – o terceiro grupo foco do Pix parcelado são aqueles jovens da Geração Z que, por crescerem vendo os pais se endividarem com cartão de crédito, acabam decidindo pagar tudo com Pix ou cartão de débito.”, destaca Zucareli.

Para a nova geração, optar pelo Pix como forma de pagamento é uma tentativa de evitar o endividamento com cartões de crédito. Não é à toa que o Pix apresentou um crescimento de 107% no último ano. O recente relatório de Gestão do Pix divulgado pelo Banco Central indica que mais de 11,9 milhões de empresas em todo o país agora adotam essa modalidade de pagamento.

“O consumidor moderno – especificamente a GenZ –, está conectado não apenas às marcas, mas também a toda a experiência de compra, incluindo a forma de pagamento. Os varejistas que compreendem isso e oferecem, além do Pix, soluções de checkout inovadoras, como o Pix Parcelado, podem esperar sucesso nas vendas e uma significativa conversão de clientes, não apenas na Black Friday, mas no dia a dia do varejo”, comenta Zucareli.

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Empresa curitibana desenvolve aplicativo para agilizar atendimento médico

Ferramenta utilizada para gerenciamento de atendimentos de emergência é um dos portfólios da BindFlow

Agilidade em emergências médicas é um fator que pode salvar vidas. E, nestes casos, a tecnologia anda lado a lado com a busca por um atendimento cada vez mais resolutivo para as demandas. Com foco em entregar soluções que vão ao encontro deste propósito, a empresa curitibana de soluções tecnológicas Bindflow desenvolveu um sistema para garantir maior agilidade na rotina de profissionais de saúde e pacientes.

No portfólio da companhia está um solução desenvolvida para a Ecco-Salva que permitiu melhor gestão dos serviços da empresa. Uma das marcas é o fato de os sistemas terem sido desenvolvidos com capacidade para atender uma grande demanda sem apresentar instabilidade.  

“O produto desenvolvido pela BindFlow foi essencial para evoluirmos, e muito, na gestão de atendiento de serviço pré-hospitalar. Podemos citar o controle de frotas, o despacho para atendimentos e também o controle do prontuário, além da farmácia. São detalhes trazidos pela tecnologia que fazem toda a diferença”, avalia o diretor comercial do Grupo Ecco-Salva, Alan Flausino.

Logo que entrou em funcionamento, após 10 meses de trabalho, a solução cumpriu com seu propósito de salvar vidas. A experiência emocionou um dos sócios da BindFlow, Carlos Reikdal.

“Subimos a solução no dia do meu aniversário, e quando estava estabilizada, decidi conferir o sistema mais uma vez. Acessei uma tela e vi um paciente idoso sendo atendido com perda de consciência, de forma ágil, por conta do sistema que proporcionou essa organização. Sou pouco emocional, mas aquilo me encheu de água os olhos. Foram meses de dedicação, debates, procura pelo melhor, e o resultado estava ajudando a salvar alguém”, relembra o sócio.

Propósito de melhorar a vida das pessoas

A solução representa um dos propósitos da BindFlow: o uso da tecnologia para melhorar a vida da sociedade.

“A tecnologia está aí e não só pode como deve ser usada para melhorar nossa realidade. A solução desenvolvida por nós vem exatamente com este propósito, o de permitir agilidade do atendimento emergencial do paciente e poder salvar vidas. É você criar um legado por meio desse desenvovimento”, afirma o CEO da BindFlow, Emerson Martens.

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