Previsões da Dell Technologies para 2024 e perspectivas para a América Latina: democratização da IA, expansão da borda moderna e Zero Trust imperativo

A Dell Technologies divulgou nesta segunda-feira (4) suas Previsões para 2024. O CTO Global da Dell, John Roese, e o presidente da Dell na América Latina, Luis Gonçalves, destacaram tendências emergentes que devem moldar o setor de tecnologia a partir de 2024. Ambos compartilharam ainda como a Dell está trabalhando com os clientes para lidar com essas tendências e aproveitar as oportunidades de inovação na região.

As visões de John Roese sobre as tendências que devem moldar o setor de tecnologia a partir de 2024 são:

  1. Visão 1: A discussão sobre a GenAI passará da teoria para a prática.
  2. Visão 2: A cadeia de suprimentos e o ecossistema da GenAI empresarial melhorarão em 2024.
  3. Visão 3: O Zero Trust será real em 2024.
  4. Visão 4: As plataformas de borda vão emergir.
  5. Visão de bônus: A computação quântica e a GenAI estarão interligadas.

“A IA é o centro do universo, e as bordas são a forma como a colocamos em produção. O Zero Trust será a forma como você protegerá a IA e, por fim, a computação quântica será a energia de longo prazo para o desempenho e a eficiência necessários para ajustar a escala da IA em um sistema global”, afirmou John Roese, diretor de tecnologia global. “Pense na IA ativamente, mas não a coloque em ação de modo independente de outras arquiteturas. Dessa forma, você garantirá que seus objetivos e ações estejam alinhados para o sucesso de longo prazo.”
 

A IA no centro das atenções, passando da teoria para a prática


Roese destacou que a discussão sobre a GenAI passará da teoria para a prática com mudanças de infraestrutura de treinamento e custos para inferência e operação com maior responsabilidade para a liderança. Em 2024, a primeira onda de projetos empresariais de GenAI deverá atingir níveis de maturidade que destacarão importantes dimensões da GenAI que não foram compreendidas nessa fase inicial. Cada vez mais, o foco das empresas passará da experimentação geral para um foco estratégico específico, selecionando os poucos projetos de GenAI que podem ser realmente transformadores.

“Embora a GenAI tenha gerado ideias incrivelmente criativas de como ela transformará os negócios e o mundo, existem poucas atividades de GenAI em escala no mundo real. Em 2024, veremos a primeira onda de projetos empresariais de GenAI atingir níveis de maturidade que destacarão importantes dimensões da GenAI que ainda não foram compreendidas nessas fases iniciais”, afirmou Roese.

Na América Latina, tivemos um grande crescimento das oportunidades para implantação de IA, graças a uma abertura geral à tecnologia e a um forte sentido de experimentação. Gonçalves destacou os resultados recentes do estudo do Dell Innovation Index, que mostraram que as empresas regionais enxergam claramente o poder da tecnologia para possibilitar a inovação e as consequências de ficar para trás.

“No Brasil, a grande maioria (97%) das organizaçõesestá ativamente buscando tecnologias transformadoras para atingir suas metas de inovação. Essa mentalidade de liderança coloca a América Latina em uma via acelerada, assimilando insights de regiões com maturidade em IA para avançar rapidamente na implantação de casos de uso locais significativos. Nesta era de evolução orientada por dados, a Dell é uma orquestradora única, guiando estrategicamente os clientes pelo ecossistema de IA em evolução e garantindo a infraestrutura essencial, escalável e eficiente necessária para reduzir a complexidade dos pilotos de IA.”

Olhando mais adiante no futuro, Roese destacou que a computação quântica lida com o importante problema de demanda extrema de recursos computacionais exigidos para a GenAI e para a maioria da IA em grande escala. Ele antecipa que a computação quântica gerará um grande salto na habilidade dos sistemas de inteligência artificial. A base computacional da IA moderna acabará se tornando um sistema quântico híbrido em que o trabalho de IA é distribuído em um conjunto de arquiteturas de computação diversas, incluindo unidades de processamento quântico.

A expansão da borda moderna e a continuação do reinado do multicloud


Segundo Roese, as empresas reconhecerão que há duas formas de criar uma borda moderna: a proliferação de bordas únicas ou uma plataforma de borda multicloud. A segunda opção, adotar uma abordagem de “plataforma de borda” na qual a borda moderna se torna uma extensão da infraestrutura multicloud, é o caminho a ser seguido.
 

Com os dados permanecendo centrais no futuro, extrair valor deles será crucial para gerar oportunidades de negócios transformadoras. Segundo Gonçalves, embora a abordagem multicloud tenha evoluído na América Latina, estratégias intencionais são necessárias para fornecer inovação e agilidade nos negócios. “Adoções recentes e amplas de tecnologias, como o 5G, nuvens e bordas, impulsionaram transformações importantes nos negócios na região com impacto direto para os clientes. Muitos serviços foram automatizados desde 2020”, afirmou Gonçalves.

Zero Trust fortifica a borda

Com a democratização da IA, e com mais dados e informações migrando para a borda, o gerenciamento de dados se torna cada vez importante. “2023 foi repleto de discussões sobre Zero Trust e a importância dela nos esforços de cibersegurança do mundo. Em 2024, passaremos de um mundo em que Zero Trust é um termo de impacto para um mundo em que tecnologia, padrões e até mesmo certificações reais surgirão para esclarecer o que Zero Trust realmente significa”, afirmou Roese.

Roese também destacou que o projeto Fort Zero da Dell chegará ao mercado em 2024 como o primeiro sistema de nuvem comercial privada de Zero Trust completa no setor, abrindo caminho para a adoção da Zero Trust em vários setores.

Criando juntos um futuro orientado por dados

Com a rápida transformação e a crescente maturidade digital na América Latina, o cenário na região está perfeito para avanços nessas tecnologias emergentes.

“Em 2024, a América Latina entra em uma renascença tecnológica, na qual GenAI, multicloud, cibersegurança e borda inteligente se combinam, desbloqueando um potencial sem precedentes. A IA, a principal tendência, impulsiona o crescimento do nosso portfólio. Desde moldar ecossistemas multicloud até revolucionar o gerenciamento de dados, nosso portfólio APEX ‘como serviço’ permite aos clientes adotarem a inovação em uma base sólida”, concluiu Gonçalves.

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Grupo Safras anuncia a aquisição da paranaense Copagri

O Grupo Safras anuncia que concluiu a aquisição das operações da COPAGRI, empresa paranaense com atuação nos estados do Paraná, Santa Catarina, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso, estado onde ela investiu em uma planta industrial que deverá processar mais de 700 mil toneladas de soja a partir de 2024. A COPAGRI faturou aproximadamente R$2.5 bilhões no ultimo ano fiscal e também atuava na exportação de grãos.

O Grupo Safras, com sede em Sorriso, MT, é composto pelas empresas Safras Armazéns Gerais, Safras Biocombustível, Safras Agropecuária, Nutri Agroindústria, Álcool Patriota e RD Rossato, dedicadas à armazenagem e comercialização de grãos, além de venda de insumos agrícolas e produção de etanol a partir de milho, agora soma aos seus negócios o processamento de soja e trading, através da Safras Agroindustrial, (nova denominação da Copagri) o que torna o grupo um dos maiores conglomerados do setor, além de se destacar pela verticalização, atuando desde o campo até o grão industrializado.

A operação irá superar R$ 7 bilhões de faturamento já na próxima safra, e as novas etapas de desenvolvimento incluem continuidade do foco em governança e ganho de solidez à operação, agregando valor através de logística e adição de outras etapas da cadeia da soja e milho, principalmente. De acordo com o CEO da Safras Agroindustrial, Pedro Morais Filho, a aquisição proporciona uma série de outras sinergias que através de aumento de eficiência e economia trarão um crescimento de lucratividade substancial. “Sabemos que os efeitos práticos serão sentidos mais para o próximo ano, mas algumas medidas já se mostraram bastante positivas”, assinala ele. Outro ponto que ele destaca como atrativo é a capacidade de crescimento, principalmente no setor de biocombustíveis, com a estrutura industrial adicionada após a aquisição e utilização do know-how já existente no grupo através de sua indústria de etanol, a mais antiga no MT com produção através do milho. Com a incorporação, os números do grupo devem crescer, assim como os investimentos. “Pretendemos investir em novos armazéns e na planta de biodiesel”, destaca Pedro de Moraes Filho.

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Catuaí Shopping Londrina reduz consumo de energia e emissões de carbono com projeto implantado pela Johnson Controls

A busca por alternativas para reduzir seus custos fixos de operação motivou o Catuaí Shopping Londrina, no Paraná, a investir em um projeto de eficiência energética que vem trazendo ganhos importantes também em termos de sustentabilidade ambiental – um dos vetores da sigla ESG (Environmental, Social and Governance). Executado pela Johnson Controls (NYSE: JCI), líder global em edificações inteligentes, saudáveis e sustentáveis, o projeto incluiu a realização de um estudo de eficiência energética, a automação de equipamentos e a aplicação de recursos tecnológicos visando otimizar o sistema de climatização (HVAC) do shopping e permitir o monitoramento remoto de variáveis e indicadores relevantes.

Com 57.350 metros quadrados de área bruta locável (ABL), o Catuaí é o maior shopping center de Londrina e está entre os dez maiores administrados pela Allos – ocupa a 7.ª posição entre os 62 empreendimentos do portfólio do grupo, que está presente nas cinco regiões do país e tem como parte essencial de sua estratégia o compromisso com a sustentabilidade. Entre as ações do grupo nessa área, destacam-se a contratação de energia proveniente de fontes incentivadas (como eólica, solar e hidrelétrica) em 83% dos shoppings, a recuperação de 27.663 toneladas de resíduos por meio de processos como reciclagem e compostagem e a utilização de mais de um sistema de captação de água em 77% dos shoppings, evitando sobrecarregar uma só fonte desse recurso.


Inaugurado em 1990, o Catuaí Shopping Londrina abriga 300 lojas, entre âncoras e satélites, praças de alimentação, cinema, serviços e lazer, num total de 137.374 metros quadrados de área construída. Cerca de um milhão de pessoas passam pelo shopping mensalmente. Em 2020, a preocupação em diminuir os custos operacionais levou o Catuaí Shopping a investir em um projeto de redução do consumo de energia – afinal, os gastos com energia elétrica têm um peso expressivo nas despesas de um shopping center, seja qual for o porte.

Para isso, buscou o apoio da Johnson Controls, que realizou um estudo de eficiência energética, por meio de um projeto de otimização de seu sistema de climatização (HVAC) e baseado em dados históricos, que considerou fatores como forma de operação, consumo de energia da central de água gelada (CAG), tarifa de energia e saúde dos equipamentos utilizados. “As análises, fundamentadas no uso dos dados existentes, com nosso algoritmo de controle e otimização do sequenciamento de equipamentos na CAG, indicaram a possibilidade de redução do consumo, a princípio, em até 12%”, conta Fernando Gonçalves, gerente de Soluções Digitais da Johnson Controls para os países ao sul da América Latina.

O projeto foi implementado em três fases: automação da central de água gelada, automação dos fancoils de áreas comuns do shopping, com instalação de controladores inteligentes e sensores de temperatura e CO2, entre outros dispositivos, e implantação de Central de Operações Remota (ROC), responsável por medições de performance e monitoramento remoto das principais variáveis e indicadores relacionados à eficiência energética. Já no primeiro ano após a implantação do projeto, o shopping alcançou uma redução no consumo da CAG (chillers, bombas, torres, etc) de 18%. Em dois anos, a redução no consumo de kWh atingiu a média de 30%, com aumento da eficiência energética da CAG em mais de 50% (de 1,4 kW/TR para 0,6 kW/TR).

“Outro resultado importante do projeto implantado pela Johnson Controls no Catuaí Shopping foi a redução das emissões de carbono que chega a 106 toneladas por ano, em média”, ressalta Gonçalves. No total, a solução de eficiência energética já gerou uma economia de mais de R$ 1 milhão para o shopping. “E ainda trouxe uma melhora considerável no conforto térmico tanto para lojistas e prestadores de serviço como para o público frequentador”, acrescenta o executivo.


Para a Allos, o projeto está totalmente alinhado ao compromisso do grupo com a sustentabilidade. “Desde o início, a Johnson Controls se mostrou uma das melhores parceiras e com a melhor tecnologia abarcada para a automação, o que trouxe um diferencial importante”, afirma Willian Freneda, gerente de Operações da Allos.

Fernando Gonçalves observa que, além dos resultados financeiros significativos, o projeto permitiu ao Catuaí Shopping Londrina alcançar suas metas de eficiência energética, contribuindo também para a sustentabilidade ambiental. “O compromisso da Johnson Controls é exatamente oferecer produtos e serviços cada vez mais sustentáveis, para apoiar nossos clientes em suas metas de redução do consumo de energia e, com isso, de emissões de carbono”, afirma.

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Varejo paranaense mantém estabilidade em setembro

Os setores que se sobressaíram no acumulado foram as concessionárias de veículos, autopeças e supermercados, evidenciando que ainda há oportunidades de crescimento no restante do ano

Entre altas e baixas, o varejo paranaense chegou em setembro no mesmo patamar de 2022, com 0,04% no acumulado do ano. Os dados são da Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR).

Os setores que se sobressaíram no período foram as concessionárias de veículos, que registraram elevação de 6,21%, autopeças com alta de 4,6% e supermercados, com aumento de 4,21%. A estabilidade do varejo paranaense em setembro reflete a cautela dos empresários em relação ao cenário econômico do país. No entanto, os setores que se destacaram no período mostram que ainda há oportunidades de crescimento para o restante do ano.

Por outro lado, alguns setores tiveram baixas consideráveis, entre eles, as livrarias e papelarias, que apresentaram redução de 11,02%. Depois de um 2022 extremamente favorável, com crescimento de 23,03% em relação aos tempos difíceis de pandemia em que materiais escolares e de escritório eram menos demandados por causa de aulas e trabalhos remotos, o setor retorna ao patamar habitual de vendas. O mesmo ocorre com os ramos de vestuário e tecidos, combustíveis e calçados, que tiveram grande desenvolvimento após a crise sanitária e neste ano retomam o movimento tradicional, apresentando queda na comparação com 2022.

Na variação mensal, comparando-se setembro a agosto, o varejo paranaense apresentou redução de 4,56% nas vendas, sobretudo as livrarias e papelarias (-35,54%), vestuário e tecidos (-18,56%), óticas, cine-foto-som (-13,37%) e calçados (-11,63%), um decréscimo já esperado pelas vendas mais altas no mês anterior, em função do Dia dos Pais, uma vez que são setores que comercializam presentes característicos da data.

Na comparação com setembro de 2022 o faturamento dos estabelecimentos comerciais paranaenses foi 2,02% inferior, porém com elevação nos setores de óticas, cine-foto-som (14,49%), autopeças (10,72%), lojas de departamentos (9,13%) e supermercados (8,08%).

Análise regional

Na análise regional, o Sudoeste obteve os melhores resultados no acumulado de janeiro a setembro, com alta de 2,9%, seguido por Ponta Grossa (2,74%), Maringá (1,39%) e Curitiba e Região Metropolitana (0,93%). Somente a Região Oeste (-2,81%) e Londrina (-1,05%) apresentaram queda nas vendas.

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Bazar com produtos doados pela Receita Federal arrecada fundos para Hospital Universitário Cajuru

Mercadorias serão vendidas por preços abaixo do mercado em evento nos dias 7 a 9 de dezembro no salão paroquial do Santuário Cristo Rei e São Judas Tadeu, em Curitiba

Um bazar pela saúde será realizado entre os dias 7 e 9 de dezembro, em Curitiba. Idealizado pelo Hospital Universitário Cajuru, o evento trará produtos apreendidos e doados pela Receita Federal que serão vendidos para arrecadar fundos e investir em melhorias no hospital. A instituição oferece atendimento 100% SUS e é referência para casos de traumas e emergências de alta complexidade em Curitiba e Região Metropolitana. 

Com valores até 60% abaixo dos praticados pelo mercado, o bazar acontece no salão paroquial do Santuário Cristo Rei e São Judas Tadeu, no bairro Cristo Rei, das 9h às 17h. Os produtos comercializados poderão ser encontrados em diversas categorias, como eletrônicos, brinquedos, perfumaria e vestuário.

Para o atendimento, senhas serão distribuídas na entrada do evento de forma individual e será cobrada entrada no valor de R$ 5 por pessoa. As vendas serão exclusivas para pessoas físicas, que poderão efetuar suas compras até o limite de R$ 2.500 ou apenas um produto acima desse valor por CPF. O pagamento pode ser feito em dinheiro ou nos cartões de crédito e débito, e o valor poderá ser parcelado em até 6 vezes. Os produtos não possuem garantia e, por serem mercadorias apreendidas, não serão realizadas trocas nem emissão de nota fiscal. Além disso, os itens adquiridos no bazar não podem ser revendidos. 

Bazar pela Saúde

Datas: 7 a 9 de dezembro

Horário: 9h às 17h

Valor da entrada: R$ 5,00

Endereço: Rua Padre Germano Mayer, 410 – Cristo Rei, Curitiba

Outras informações: (41) 9 9254-4171

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Levantamento mostra que gastos do consumidor com compras via apps cresceram 12% na Black Friday deste ano

O estudo aponta ainda que, do início do ano para cá, o Brasil é líder em vendas por aplicativos, com crescimento de 22%; Também chama atenção a expressividade do iOS, com instalações não-orgânicas de aplicativos apresentando 87% de crescimento pelo sistema da Apple.

Resultados da pesquisa realizada pela AppsFlyer, líder global em mensuração e análise de dados para aplicativos, trazem um incremento de 12% nas compras via apps, durante a Black Friday 2023 no Brasil. O estudo também mostra o país no topo da lista dentre os que tiveram um crescimento de vendas via apps, de janeiro até o momento.

“Mesmo diante das incertezas que permearam o setor em 2023, vimos esse crescimento tão importante nos gastos com compras via aplicativos”, afirma Renata Altemari, diretora executiva da AppsFlyer no Brasil. “A sensação é de dever cumprido, mas não finalizado, já que nossa missão é oferecer suporte e ferramentas aos profissionais de marketing, que têm atuado com resiliência e adaptabilidade”, complementa.

De acordo com ela, a palavra-chave deste ano, marcado por tantos desafios, é eficiência, com empresas focadas em vendas, leads qualificados e tráfego orgânico, considerando as restrições em privacidade, que dificultam a mensuração e tomada de decisões, e já são uma realidade.

Na data considerada a mais importante para o varejo eletrônico, o Brasil apresentou o crescimento de 12% nas compras via apps – ficando atrás apenas do Reino Unido (22%), da França (18%) e dos Estados Unidos (13%), na comparação ao mesmo período em 2022. Já, no período entre janeiro e novembro deste ano, o Brasil é o líder em vendas em mobile commerce, com 22% de gastos do consumidor até a Black Friday, à frente de países como Estados Unidos e França, com 19%.

Destaques ao iOS

Outros achados interessantes do estudo envolveram a expressividade do iOS, com instalações não-orgânicas de aplicativos apresentando 87% de crescimento pelo sistema da Apple no período, quando comparado ao ano passado. Em relação ao market share dos usuários pagantes, houve um crescimento de 11,4% no iOS e 4,7% no Android.

“Isso mostra os movimentos com o iOS no setor, com os profissionais de marketing reconhecendo sua importância no cenário digital atual, e incluindo em planejamentos e alocações de recursos de forma bastante estratégica, a fim de capitalizar por meio da plataforma”, explica Altemari, que ressalta o retorno significativo que o segmento vem tendo por meio desses investimentos e a importância de dar sequência a ações do tipo.

“Nosso compromisso de permanecer à frente das tendências do setor, e entender a realidade da privacidade em evolução provou ser crucial para maximizar o impacto das campanhas da Black Friday”, finaliza Sue Azari, líder do Setor de Comércio Eletrônico da AppsFlyer global.

Metodologia

A AppsFlyer é líder global em mensuração e análise de dados para aplicativos e, no Brasil, detém um market share de 68% do mercado de aplicativos. As conclusões apresentadas são feitas com base em dados reais de instalações e performance dos principais apps de e-commerce.

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DPK inaugura unidade de distribuição em Londrina

Novo Centro de Distribuição ocupa uma área de 2,5 mil m² e vai atender 11 cidades da região


 A fim de proporcionar a uma das principais regiões do Estado do Paraná a oportunidade de contar com um Centro de Distribuição inovador e com capacidade de atender as demandas do mercado, a Companhia DPaschoal inaugurou no último sábado (25) a nova unidade da DPK em Londrina. O novo centro logístico conta com infraestrutura e configuração para impulsionar a eficiência, reduzir o tempo de entrega, além de melhorar a experiência do cliente.
 


Foi realizada uma solenidade que contou com a participação de clientes, parceiros e das equipes da DPK (unidade de negócios da DPaschoal especializada na distribuição de peças automotivas, acessórios e pneus para as linhas leve, pesada e para motos), que marcou o início das operações do espaço, que conta com uma área de 2.500m², capacidade de armazenamento de 11.000 itens e disponibilidade de mais de 8.000 SKUs, para atender a demanda de 11 cidades das regiões Norte e Oeste do Estado do Paraná.
 

A nova unidade trará para a região de Londrina, que tem uma localização estratégica, a possibilidade de minimizar tempos de trânsito e custos de transporte; sistemas de automação capazes de processar toda a cadeia de distribuição, classificar e encaminhar pedidos de maneira mais rápida e precisa; além da capacidade de armazenamento flexível e eficiente, permitindo o manuseio de grande uma variedade de produtos.


Segundo o Diretor de Operações da DPK, Osmael Breda, o espaço oferece mais agilidade e qualidade no atendimento. “A nova unidade da DPK em Londrina vai atender uma das principais regiões do Paraná e indica um momento crucial na trajetória da empresa. Este investimento não é apenas um marco na otimização de nossa cadeia de suprimentos, mas também uma demonstração clara do compromisso em proporcionar um serviço excepcional aos nossos parceiros e clientes. Com essa infraestrutura estamos prontos a entregar produtos com maior rapidez e eficiência, atendendo às crescentes demandas do mercado. Estamos preparados para enfrentar os desafios logísticos do futuro e elevar a empresa a novos patamares de capacidade de atendimento”, comemorou Breda.
 
A DPK, empresa da Companhia DPaschoal de Participações que nasceu em 1987, é especializada na distribuição de peças automotivas, acessórios e pneus para as linhas leve, pesada e para motos, com 18 filiais instaladas em 13 estados brasileiros e com um avançado sistema de distribuição. Com uma equipe de vendedores, promotores e representantes, além de uma plataforma digital, a estrutura está sempre disponível para oferecer uma excelente experiência de atendimento, independente do canal de compra escolhido. Através do Portal DPK, é possível conferir todo o portfólio, além de informações sobre aplicação, fotos e vídeos dos produtos, e também realizar pedidos Ao realizar a compra, os clientes podem acompanhar o andamento dos seus pedidos enquanto uma das 176 transportadoras que fazem parte da nossa rede de entregas, leva os produtos da maneira rápida e segura.

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Parque tecnológico no interior do Paraná assina parceria com Chile e mira em México, Peru e Bolívia

Troca de experiências e tecnologias prevê a vinda de 10 startups chilenas a cada semestre para o Biopark; o mesmo deve ocorrer com outros países latinos

Uma grande incubadora de projetos internacionais fora das regiões mais densas do Brasil. Com isso em mente, o Biopark, Parque Tecnológico no Oeste do Paraná, se abre como uma opção para startups chilenas que querem fugir dos grandes centros e buscam cidades que estão no interior do Brasil, mas que propiciam um ambiente de intercâmbio para que elas se sobressaiam em seus países de origem.

Para essa iniciativa, foi construída uma aliança com o ProChile, um instituto do Ministério das Relações Exteriores do governo chileno, que foi assinada nesta terça-feira (28), durante o evento Encontro de Negócios Chile-Brasil, em São Paulo. A parceria tem como objetivo a publicação de dois editais de atração de empresas para o Programa de Residência do Ecossistema, onde irão se desenvolver e trocar experiências, principalmente nas áreas de agronegócio, biotecnologia e tecnologia da informação.

A intenção é que essas empresas possam expandir seus negócios aqui e possam crescer em faturamento e número de colaboradores para ficar mais de um ano. “Nosso programa tem duração inicial de 2 meses, nos quais as startups chilenas irão receber um acompanhamento totalmente personalizado para iniciar o softlanding no Brasil, como o auxílio na abertura de mercado e negócios, bem como nas partes burocráticas de abertura de empresas, entre outros”, explica o presidente do Biopark, Victor Donaduzzi.

Segundo ele, o convênio permite ainda a abertura de novas possibilidades de negócio, pesquisa, desenvolvimento, e intercâmbio de conhecimento e educacional. “O Chile é referência a nível de inovação e apoio a novas startups e empreendimentos, o que permite também conectar as nossas mais de 180 empresas com esse ecossistema”, realça Donaduzzi. 

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Realidade X mitos: 12 previsões do SAS para IA em 2024

A inteligência artificial (IA) está por toda parte. E muitas histórias surgem sobre suas promessas e ameaças. Será que o potencial da IA será realizado no próximo ano? O SAS, líder em IA e analytics, pediu aos executivos da empresa que fizessem previsões sobre as tendências e os principais desenvolvimentos comerciais e tecnológicos em IA para 2024. Abaixo estão algumas de suas previsões.

A IA generativa irá ampliar (não substituir) uma estratégia abrangente de IA

“A tecnologia de IA generativa faz muita coisa, mas não faz tudo. Em 2024, as organizações deixarão de ver a IA generativa como uma tecnologia isolada e passarão a integrá-la como complemento às estratégias de IA específicas de cada setor. Nos bancos, dados simulados para testes de estresse e análise de cenários ajudarão a prever riscos e evitar perdas. Na saúde, será usada na geração de planos de tratamento personalizados. Na manufatura, a IA generativa pode simular produção para identificar melhorias na qualidade, confiabilidade, manutenção, eficiência energética e rendimento”. – Bryan Harris, CTO do SAS.

[Nota: Em 2023, o SAS comprometeu US$ 1 bilhão em soluções de IA específicas para os setores.]

A inteligência artificial vai criar empregos 

“Em 2023, houve muita preocupação sobre os empregos que a IA pode eliminar. Em 2024, a conversa estará focada nos empregos que ela irá criar. Um bom exemplo é a prompt engineering, que vincula o potencial de um modelo à sua aplicação no mundo real. A IA ajuda profissionais de todos os níveis e funções a terem mais eficácia e eficiência. E, embora as novas tecnologias de IA possam causar alguma instabilidade de curto prazo no mercado de trabalho, em 2024 e nos anos seguintes, também serão responsáveis pela geração de diversos empregos e novas funções que ajudarão a impulsionar o crescimento econômico”. – Udo Sglavo, vice-presidente de análises avançadas do SAS. 

A IA vai melhorar o marketing responsável 

“Como profissionais de marketing, devemos praticar o marketing responsável de forma consciente. Algumas de suas facetas são a possibilidade de falibilidade da IA e o alerta para possíveis preconceitos que passam despercebidos. Embora a inteligência artificial ofereça a promessa de melhores campanhas de marketing e publicidade sofisticada, sabemos que dados e modelos tendenciosos geram resultados tendenciosos. No marketing do SAS, estamos implementando modelos que são como uma lista de ingredientes para IA. Tanto na criação quanto na aplicação da IA, somos responsáveis pelos impactos. Por isso, todos os profissionais de marketing, independentemente de conhecimento técnico, podem revisar esses modelos e verificar se os algoritmos são eficientes e corretos, e ajustá-los de acordo com a necessidade”. – Jennifer Chase, CMO do SAS

Instituições financeiras irão adotar IA em meio a uma Era Sombria das Fraudes

“Mesmo que os consumidores sinalizem um aumento na vigilância contra fraudes, a IA generativa e a tecnologia de Deepfake ajudam criminosos a aperfeiçoar sua arte multimilionária. Mensagens de phishing estão mais sofisticadas. Websites falsos parecem absolutamente legítimos. É possível clonar uma voz com meros segundos de áudio e simples ferramentas online. Estamos entrando na Era Sombria das Fraudes, e bancos e empresas de cartões de crédito correm atrás do prejuízo com a adoção da IA – incentivadas, claro, por mudanças regulatórias que obrigam instituições financeiras a assumirem mais responsabilidade pelos altos golpes de APP (pagamentos automáticos autorizados) scams e outras fraudes. – Stu Bradley, vice-presidente sênior de risco, fraude e compliance do SAS. 

A “Shadow AI” vai desafiar o CIO 

“Os CIOs já sofreram com a “shadow IT” no passado e, agora enfrentam a “shadow AI” – soluções usadas ou desenvolvidas dentro das organizações sem autorização oficial ou monitoramento da área de TI. Funcionários bem-intencionados usarão cada vez mais ferramentas de IA generativa para aumentar a produtividade. E os CIOs entrarão na batalha diária contra a adoção de algumas dessas ferramentas e definindo barreiras para proteger a organização dos riscos associados”. – Jay Upchurch, CIO do SAS.

IA multimodal e simulação de IA devem alcançar novos horizontes

“A integração de texto, imagem e áudio em um único modelo é o novo horizonte da IA generativa. Conhecida como IA multimodal, ela processa uma variedade maior de inputs simultaneamente, o que possibilita aplicações mais centradas em contexto para tomadas de decisões mais eficientes. Um exemplo será a geração de objetos, ambientes e dados espaciais em 3D, que terão aplicações em realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR) e simulação de sistemas físicos complexos como gêmeos digitais”. – Marinela Profi, consultora de estratégia de IA e IA generativa do SAS. 

A adoção de gêmeos digitais vai acelerar 

“Tecnologias como IA e IoT [Internet of Things] analytics impulsionam setores importantes da economia, incluindo manufatura, energia e o setor público. Trabalhadores de chão de fábrica, assim como executivos, usam essas tecnologias para transformar enormes volumes de dados em decisões melhores e mais rápidas. Em 2024, a adoção de inteligência artificial e IoT analytics será acelerada com a ampliação do uso de gêmeos digitais, que analisam dados operacionais e de sensores em tempo real e criam réplicas de sistemas complexos, como de fábricas, cidades inteligentes e redes elétricas. Com gêmeos digitais, organizações otimizam operações, melhoram a qualidade da produção, aumentam a segurança e a confiabilidade e reduzem emissões”. – Jason Mann, vice-presidente de IoT do SAS. 

Seguradoras irão enfrentar riscos climáticos com a ajuda da IA

“Após décadas de antecipação, as mudanças climáticas deixaram de ser uma especulação e se tornaram uma ameaça real. As perdas das seguradoras globais decorrentes de desastres naturais ultrapassaram US$ 130 bilhões em 2022, e, em todo o mundo, estão sentindo o aperto. As seguradoras dos EUA, por exemplo, estão sob escrutínio pelo aumento dos prêmios e por se retirarem de estados mais atingidos, como Califórnia e Flórida, deixando milhares de consumidores na mão. Para sobreviver a essa crise, as seguradoras adotarão cada vez mais a IA para aproveitar o potencial imenso de armazenamento de dados e aumentar a liquidez e a competitividade. Além dos ganhos com precificação dinâmica de prêmios e avaliação de riscos, a IA irá ajuda-las a automatizar e aprimorar o processamento de sinistros, a detecção de fraudes, o atendimento ao cliente e muito mais”. – Troy Haines, vice-presidente sênior de pesquisa de risco e soluções quantitativas do SAS. 

A IA vai ganhar relevância no governo

“As implicações de força de trabalho da IA vai começar a pesar em órgãos públicos. Os governos têm tido muita dificuldade na atração e retenção de talentos em IA já que os profissionais especializados demandam salários altos, porém, passarão a recrutar especialistas com mais agressividade para o suporte de ações regulatórias. E, assim como empresas privadas, o setor público também passará a recorrer à IA e analytics para aumentar a produtividade, automatizar tarefas corriqueiras e mitigar a escassez de talentos”. – Reggie Townsend, vice-presidente da prática de análise de dados do SAS.  

A IA generativa vai reforçar cuidados de saúde 

“Para avanços na saúde e melhorias na experiência dos pacientes, as organizações continuarão desenvolvendo, em 2024, ferramentas alimentadas por IA generativa para medicina personalizada, como na criação de avatar específico para cada paciente em ensaios clínicos e para a elaboração de planos de tratamento personalizados. Além disso, veremos o surgimento de sistemas baseados em IA generativa para apoiar decisões clínicas e orientar, em tempo real, pacientes, profissionais de saúde e empresas farmacêuticas”. – Steve Kearney, diretor médico global do SAS. 

A implementação deliberada de IA será decisiva para as seguradoras

“Em 2024, uma em cada 100 grandes seguradoras globais sairá do mercado como consequência de uma implementação muito rápida de IA generativa. Atualmente, as seguradoras vêm implementando sistemas autônomos a uma velocidade vertiginosa, sem nenhuma adaptação aos seus modelos de negócios, na esperança de que o uso da IA para a análise rápida de sinistros compense os últimos anos de resultados ruins. Porém, após as demissões de 2023, as equipes estarão muito dispersas para supervisão adequada de uma implementação de IA ética e em escala. O mito da IA como uma cura para tudo desencadeará milhares de decisões de negócios erradas que levarão a um colapso corporativo, o que pode prejudicar irreparavelmente a confiança do consumidor e de reguladores”. – Franklin Manchester, consultor global de estratégia de seguros, SAS

Saúde pública impulsionada pela IA acadêmica 

“A saúde pública está se modernizando em um ritmo inédito. Seja em causas como overdoses ou atenção a casos de gripe, o uso de dados para prever intervenções tornou-se essencial. Previsão e modelagem estão se tornando a base do trabalho da saúde pública, mas o governo precisa de ajuda. Aqui entra o mundo acadêmico. Veremos um aumento no número de pesquisadores acadêmicos realizando modelagem e previsão orientadas por IA para o benefício do poder público. Após a COVID-19, ficou claro que a proteção da população exigirá tecnologia e colaboração excepcionais”. – Dra. Meghan Schaeffer, consultora nacional de saúde pública e epidemiológica do SAS. 

Quer mais?

No próximo ano, será possível conversar com executivos da SAS sobre suas previsões e explorar o que há de mais recente em IA e analytics no evento SAS Innovate, de 16 a 19 de abril de 2024, em Las Vegas. Inscrições abertas para receber atualizações sobre a conferência e os preços antecipados.

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Paranaenses vão gastar mais neste Natal

Sondagem da Fecomércio PR e do Sebrae/PR revela que 81,3% dos consumidores pretendem presentear parentes ou amigos neste fim de ano

No Paraná, 81,3% dos consumidores pretendem presentear parentes ou amigos neste Natal, segundo sondagem da Fecomércio PR e do Sebrae/PR. O percentual está acima dos 78,8% registrados em 2022.

A maioria dos paranaenses, 83,6%, vai presentear até cinco pessoas. Outros 13,4% presentearão de seis a dez pessoas e apenas 3% comprarão presentes para mais de dez entes queridos.

O coordenador de Desenvolvimento Empresarial da Fecomércio PR, Rodrigo Schmidt, reitera que o Natal é a melhor data de vendas do comércio e que, com a intenção de presentear em alta e aumento do tíquete médio, as expectativas dos varejistas são positivas. “A principal data do varejo nacional promete ter um bom desempenho para os comerciantes paranaenses. A intenção de presentear no Natal cresceu em relação ao ano passado, bem como o tíquete médio. A compra pela internet se iguala pela primeira vez ao comércio de rua na série histórica da pesquisa, e a compra em shoppings também se destaca comparativamente ao levantamento anterior”, explica.

Valor dos presentes

Com um tíquete médio de R$ 337,96, os gastos dos paranaenses devem ser 4,8% maiores esse ano. Em 2022, a média de gastos com presentes foi de R$ 322,36. Grande parte dos consumidores (33,8%) vai gastar entre R$ 201,00 e R$ 500,00 na compra dos presentes; 27,1% vão dispender entre R$ 101,00 e R$ 200,00 e 22,1% pretendem gastar somente até R$ 100,00. Os que planejam investir um pouco mais, entre R$ 501,00 e R$ 1.000,00 somam 11,7% e 5,3% vão gastar mais de R$ 1.000,00 em presentes.

Tipo de presente

Entre as principais alternativas de presentes, itens de vestuário serão os mais escolhidos, com 57,5%. Os brinquedos devem corresponder a 42,8% das preferências. Perfumes e cosméticos serão opções de presentes para 19,1%, bem como calçados (16,4%), lembrancinhas e artesanato (13%) e joias, relógios e acessórios (9,4%).

Uma parcela de 16,3% não comprará presentes, sobretudo por dificuldades financeiras ou por estar desempregado.

Local das compras

O comércio de rua e a internet serão os principais locais de compra, com 46,5% de citações cada. As lojas de shopping também receberão grande movimento este ano, com 44,8%, sendo que no ano passado receberam 23,9% do volume de compras.

Formas de pagamento

O pagamento à vista será a modalidade preferida para 67,2% dos consumidores do estado, somando as modalidades pix, dinheiro e cartão de débito. As compras parceladas ou no vencimento do cartão de crédito corresponderão a 32,8%.

Em comparação ao ano passado, verifica-se aumento de 57,4% nos pagamentos por pix e em dinheiro.

Influência na compra

Neste ano, o preço baixo será um dos fatores mais importantes na decisão de compra, com 25,7%, seguido pela qualidade do produto, com 22,3%, e pelo atendimento do vendedor, com 20,6%.

Para o coordenador de Mercado Empresarial, Comércio e Varejo do Sebrae/PR, Luiz Antonio Rolim de Moura, a época é ideal para utilizar novas estratégias e investir no relacionamento com os clientes.

“É importante pensar em facilitações que gerem proximidade com os clientes. A utilização de tecnologias para tornar o pagamento mais prático, por exemplo, além de uma lógica de sugestões de produtos, promoções pensadas de acordo com o perfil do consumidor e, claro, com uma ampla divulgação nos canais de contato que tem com o seu público, como redes sociais e WhatsApp”, aponta.

Rolim lembra que a experiência do cliente favorecerá o retorno nos próximos Natais e datas especiais.

“É um momento em que podemos conectar de forma emocional com nossos clientes e, nisso, o atendimento é um diferencial. O consumidor precisa se sentir especial sempre que tiver contato com sua loja, seja no dia da compra, pelo digital e no pós- venda”, sugere.

A pesquisa também revela que 31,4% dos paranaenses pretendiam antecipar as compras de Natal durante a Black Friday.

Período da compra

Deve aumentar o número de paranaenses que deixará a compra de presentes para a última hora: 16,8% dos entrevistados afirmam que farão as compras na véspera de Natal, ante 9,5% em 2022. Os que farão suas compras até sete dias antes correspondem a 40,9%, contra 50,7% no ano passado, e os que sairão às lojas de oito a 15 dias antes da data somam 22,8%.

Os que gostam de comprar os presentes com antecedência de 16 dias a um mês representam 10,8% e os que se programam há mais de um mês do Natal são equivalentes a 8,7%.

Pesquisa de preço

Os paranaenses gostam de pesquisar preços antes de fazer suas compras de Natal e 76,6% fazem pesquisas prévias. Neste ano, cresceu a parcela que fará análise de preços pessoalmente, com 34,1%, ante 30,6% em 2022. A pesquisa de preço pela internet caiu em relação ao ano passado, saindo de 50,3% para 42,5%.

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Dados da indústria impulsionam o crescimento do setor quando bem utilizados

Christian Luciano da Silva, CEO da startup Easy360, fala dos desafios para que o setor industrial deve enfrentar em 2024

As projeções para o setor industrial brasileiro em 2024 são bastante promissoras, segundo economistas do Banco Itaú. Os especialistas preveem um crescimento de 1,8% para o segmento. Além disso, o Índice de Confiança da Indústria subiu 1,9 ponto em novembro, para 92,7 pontos, na primeira alta após quatro meses consecutivos de queda, segundo o FGV/Ibre. Porém, as indústrias que realmente querem aproveitar esse momento e potencializar o crescimento precisam estar alinhadas ao conceito de “Indústria 5.0”, que incorpora as novas tecnologias ao ambiente fabril, mas também está atenta a questões como conectividade, eficiência, sustentabilidade e flexibilidade da produção. 

O CEO da startup curitibana Easy360, Christian Luciano da Silva, explica que a indústria mundial vem se reformulando muito rapidamente em função dos novos parâmetros tecnológicos e as empresas que não acompanharem esse processo correm o risco de ficar obsoletas. “Até pouco tempo falávamos na Indústria 4.0, na quarta revolução industrial. Hoje os protocolos mudaram. Além dos processos digitalizados em todos os ambientes das fábricas, há uma integração maior entre colaboradores e máquinas”, salienta. 

MOVIMENTO 

O CEO diz que um dos maiores erros dos gestores empresariais é encarar a indústria como algo estático, imóvel. “A indústria precisa acompanhar o ritmo do mercado, que está sempre em constante movimento”, alerta.  

Segundo ele, isso se percebe a partir da leitura dos dados que são importantes para a empresa e que impactam nos resultados da produção. “A partir das informações existentes no banco de dados da empresa, é possível fazer a projeção de cada item produzido a curto, médio e longo prazos. Isso evita desperdícios de matéria-prima, erros de cálculo na produção e até mesmo a incapacidade de atender o cliente no prazo”, pontua. 

Silva salienta que o diferencial das indústrias que estão em fase de expansão e vão realmente aproveitar o potencial econômico projetado para 2024 são aquelas que estão preocupadas em dominar essas soluções de inteligência industrial que permitem a conexão dos dados dos mais diferentes setores. É o caso, por exemplo, das áreas de vendas e operação em tempo real.  

“Diariamente, nós percebemos que muitas indústrias investem milhões em tecnologia. No entanto, boa parte encontra dificuldades para processar a leitura dos dados que interessam no dia a dia, no momento da tomada de decisão”, comenta o CEO. 

DESAFIOS PARA 2024 

O especialista prevê que a virada de ano pode trazer alguns desafios extras para o setor industrial. De acordo com o CEO da Easy360, as pautas geopolítica, econômica e ambiental desenhadas nos últimos meses devem refletir no próximo ano.  

Silva destaca que são três pontos essenciais que devem ficar no radar de todo empresário brasileiro para 2024: a reforma tributária, que pode trazer alterações para toda cadeia produtiva, uma vez que os impostos federais, estaduais e municipais podem refletir na precificação dos produtos e em outras questões que envolvem os custos. 

Outro ponto, enfatiza, diz respeito às mudanças climáticas. Ele lembra que 2023 foi o ano mais quente da história, o que acabou impactando em todo o agronegócio. “Quando o agronegócio vai bem, puxa toda a cadeia produtiva. Quando vai mal, alguns setores industriais têm dificuldades”, analisa.  

Além disso, Silva comenta a possibilidade desse cenário impactar no consumo, mesmo com projeções otimistas para o próximo ano. “Mesmo com um cenário favorável, as pessoas podem ficar com de medo de consumir”, avalia, ressaltando que as alternativas para a indústria estão no aumento da produtividade a partir do uso da tecnologia. “A melhor forma de melhorar a competitividade das empresas é usar a tecnologia para melhorar a previsibilidade da demanda”, ressalta.  

INTERPRETAÇÃO DOS DADOS 

O principal produto que a startup curitibana Easy360 oferece ao mercado é uma solução que contribui para o setor industrial equacionar os principais gargalos: o controle de custos, a gestão de estoque e a eficiência operacional. A Easy360 é uma ferramenta tecnológica alinhada a um processo de mentoria. Nessa solução, a equipe da startup e da indústria avaliam, de forma conjunta, os pontos que merecem atenção para otimizar os recursos e potencializar os lucros e os resultados do negócio. 

Diferentemente de outros softwares de gestão, que associam apenas tecnologia, a Easy360 é um processo que une a tecnologia aos recursos humanos para fazer a leitura mais precisa da realidade de cada empresa. A solução contempla cinco módulos interconectados, trazendo visibilidade para todas as áreas do negócio de forma dinâmica.  

Todo processo resulta num amplo inventário da situação de cada indústria, desde o mapeamento do mercado, a gestão de relacionamento com o cliente, passando pela previsão da demanda, a análise da capacidade produtiva e ainda a gestão da rotina corporativa. 

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AgroForte disponibiliza crédito aos avicultores integrados à BRF no Paraná

Integrados fornecedores das unidades de Francisco Beltrão, Dois Vizinhos, Carambeí e Toledo, serão os primeiros beneficiados

A Agtech AgroFrote consolidou parceria com a multinacional BRF, a fim de que os avicultores integrados à agroindústria, possam acessar crédito para investimentos na propriedade. A primeira região em que o acesso ao crédito fica disponível é o estado do Paraná, beneficiando os avicultores integrados às unidades da BRF localizadas em Francisco Beltrão, Dois Vizinhos, Carambeí e Toledo.

O crédito disponível a partir deste mês de novembro, pode ser acessado de maneira 100% digital. O integrado deverá, via aplicativo da AgroForte, fazer uma simulação sobre suas reais necessidades e valores, e ali mesmo, verificar a aprovação do crédito, sem avalista e sem burocracias. Os valores acessados podem variar de R$ 15 mil a R$ 500 mil de crédito, com diferentes prazos de pagamentos.

A agtech trabalha com diferentes linhas de crédito para produtores de aves, suínos, ovos e leite, que podem investir em estruturas de produção, reformas e adequações na propriedade, compra de animais, custeio e antecipação de recebíveis. Mas a inovação beneficia também a agroindústria, por meio da desoneração do balanço, a possibilidade de implementação de projetos estratégicos, avanço da produtividade e a fidelização do ecossistema.

A AgroForte tem avançado na disponibilidade e no acesso de crédito por pequenos produtores. “É resultado da desburocratização. Gostamos e queremos gerar impactos positivos em toda cadeia produtiva. O acesso a crédito está ligado diretamente na transformação da vida de uma família, tornando-os ativos financeiramente e realizando sonhos. E ainda podemos impactar no desenvolvimento de uma região, levando alternativas econômicas, maior produtividade e mais negócios”, explica o CEO e sócio da AgroForte, Felipe D`Ávila.

Integrados

Segundo o formulário de referência 2023 da BRF, os produtores integrados são responsáveis pelo manejo e criação das aves e suínos que a companhia, como integradora, supervisiona. Em 2022, a Companhia adquiriu, aproximadamente, 3,2 milhões de toneladas de frangos de corte, 137,7 mil toneladas de perus e 1,3 milhões de toneladas de suínos dos produtores integrados. Até 31 de março de 2023, a Companhia adquiriu, aproximadamente, 877,3 mil toneladas de frangos de corte, 33,6 mil toneladas de perus e 323,6 mil toneladas de suínos dos produtores integrados. 

No ano de 2022, em relação a quantidades, os produtores integrados responderam pela produção de 1,67 bilhão de frangos, 10,9 milhões de perus e 9,44 milhões de suínos.

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