Supercampo ingressa no Programa Curitiba Tecnoparque

Dirceu Faria, Diretor Financeiro da Supercampo.

No último dia 12 de dezembro, a Supercampo recebeu uma notícia que marca um capítulo histórico em sua jornada de pesquisa e inovação. O Comitê de Fomento (COFOM) da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação S/A aprovou oficialmente o projeto da Supercampo, garantindo seu lugar no prestigiado Programa Curitiba Tecnoparque. A partir de agora, a empresa entra em uma fase repleta de oportunidades e crescimento, impulsionada por um regime tributário diferenciado, que oferece uma alíquota do ISS de 2% sobre os serviços prestados.

Este novo status no Programa Curitiba Tecnoparque não apenas valida a excelência dos esforços da Supercampo, mas também representa um importante reconhecimento da Prefeitura Municipal de Curitiba para a empresa, um hub tecnológico que representa 12 das 20 maiores cooperativas do Brasil. Os benefícios oferecidos proporcionarão não apenas um ambiente propício à inovação, mas também contribuirão para a geração de riqueza na cidade.

Dirceu Faria, Diretor Financeiro da Supercampo, expressou sua satisfação e entusiasmo ao comentar sobre o compromisso assumido pela empresa para ingressar no Programa Curitiba Tecnoparque. O Programa exige que as empresas invistam o valor renunciado pelo município em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento e Inovação (P&DI), um passo crucial para fortalecer a base tecnológica e promover o avanço constante no setor.

“O compromisso da Supercampo em investir em P&DI é uma demonstração clara de nossa dedicação à inovação e ao desenvolvimento. Estamos ansiosos para contribuir ainda mais para o crescimento econômico de Curitiba, enquanto impulsionamos nossa própria empresa para novos patamares de excelência”, comentou Faria.

O investimento em P&DI não apenas fortalece a posição da Supercampo como líder em seu setor, mas também reflete positivamente nos resultados financeiros. Dirceu Faria destacou a correlação entre projetos concluídos e o desempenho econômico, mencionando que “empresas que concluíram seus projetos P&DI apresentaram um aumento médio de 30% em seu faturamento e na geração de novos empregos.”

O Diretor Financeiro enfatizou que esse compromisso não apenas impulsionará o crescimento da Supercampo, mas também contribuirá para a prosperidade econômica da cidade. “É um investimento duplamente valioso, promovendo o avanço tecnológico interno e gerando benefícios tangíveis para nossa comunidade”, concluiu Faria.

O projeto que reconheceu a Supercampo no programa foi o lançamento de um conceito inédito: o C2F, ou “Cooperative to Farmer” – cooperativa para o agricultor. A nomenclatura foi pensada para atender um modelo de negócios digital, integrando em tempo real Apps, marketplaces e sistemas ERPs, solucionando uma demanda do modelo de negócios cooperativo que leva em consideração uma característica essencial, o Cadastro de Produtor Rural, conhecido como CAD/PRO.

“O C2F tem como diferencial, na hora da compra, calcular em tempo real todos os benefícios fiscais relacionados à atividade específica da propriedade consumidora. Isso inclui todas as propriedades vinculadas a esse produtor, os tipos de cultivo em cada fazenda, seja suinocultura ou agricultura de soja. Dependendo do tipo de propriedade e cultivo, benefícios fiscais específicos também são aplicados automaticamente durante o faturamento da nota fiscal”, explica Ronald Koch, Gerente de Plataforma e Produto da Supercampo.

Dirceu Faria expressou entusiasmo pelo futuro: “Nosso compromisso com a inovação e o desenvolvimento está mais forte do que nunca, e mal podemos esperar para colher os frutos deste projeto. Agradecemos a Prefeitura Municipal de Curitiba por proporcionar benefícios consideráveis para a inovação e geração de riqueza para a cidade”.

A Supercampo segue agora em direção a uma nova era de conquistas, levando consigo não apenas a expertise de seus profissionais, mas também a determinação de se destacar no cenário da inovação empresarial.

“A conquista desta aprovação é um testemunho do compromisso incansável e da excelência de nossa equipe. Estamos entrando em uma fase emocionante de oportunidades e crescimento”, afirma Leandro Carvalho, CEO da Supercampo.

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Financiamento de veículos cresce 21% no Paraná, em relação a novembro de 2022

No mês de novembro, o Paraná foi responsável pelo financiamento de 44,1 mil veículos, entre novos e usados, de acordo com dados da B3. No total, o Estado teve um crescimento de 21% no número de financiamentos na comparação com o mesmo período do ano anterior e de 3% em relação a outubro.

No segmento de autos leves, a alta foi de 21,6% ante o mesmo período do ano passado e de 5,4% comparado com outubro. Em financiamento de veículos pesados, foi registrado aumento de 38% na comparação com o mesmo mês do ano anterior e queda de 10% em relação a outubro. Já o número de financiamentos de motos foi 9% maior do que em novembro de 2022, mas 2,1% menor do que em outubro desse ano.

A B3 opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), a maior base privada do País, que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito em todo território nacional.

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A partir de 2024, empresas de TI da América Latina terão crescimento mais estável do que as dos EUA, segundo IDC

As perspectivas para o mercado de TI na América Latina a partir de 2024 são bastante positivas, já que se prevê um crescimento de 5% do setor, acompanhado do fortalecimento de diversas tecnologias e com impacto no produto interno bruto (PIB) da região, que impulsionando um crescimento positivo. Os dados foram apresentados no IDC FutureScape: Latin America IT Industry Predictions 2024 pela IDC, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria para os setores de Tecnologia da Informação e Telecomunicações.

De acordo com as previsões da IDC, a indústria de TI (sem contar dispositivos) terá um crescimento de cerca de 11%, bastante positivo no ambiente atual. “Crescer 11% em 2024 é sem dúvida um marco importante nas perspectivas que os usuários finais terão em relação a determinadas tecnologias”, afirma Alejandro Floreán, vice-presidente de Consultoria e Estratégia da IDC América Latina.

Quanto ao crescimento da indústria de TI nos diferentes países da região, a Argentina crescerá 7%; enquanto o México, depois de um aumento de 22% em 2023, crescerá apenas 10% no próximo ano. Por sua vez, o Brasil crescerá 12%; enquanto o Peru e o Chile terão um crescimento de 11% respectivamente. O panorama é bastante promissor em comparação com países que têm uma economia mais estável e madura, como os EUA, que crescerão apenas 9% em 2024.

As 10 previsões da IDC para o mercado latino-americano de TI e Telecomunicações, a partir de 2024, são:

1. Maior investimento em iniciativas de Inteligência Artificial

Até 2027, as 5.000 maiores empresas da América Latina dedicarão mais de 25% de seus principais gastos com TI a iniciativas de IA, impulsionando um aumento de dois dígitos na taxa de inovação de produtos e processos.

O resultado dessas iniciativas se refletirá na satisfação dos clientes, melhorando assim a geração de renda. No que diz respeito à automação robótica de processos (RPA), o impacto será sentido através da otimização dos fluxos de trabalho, reduzindo erros e melhorando a eficiência operacional, como é o caso dos Chat Bots. A gestão de dados será de extrema importância na implementação destas ferramentas.

“Quando pensamos no impacto na TI, é muito importante pensar que haverá um foco na gestão de dados, uma vez que a confiabilidade e a objetividade dos modelos serão impactadas diretamente pela qualidade da informação que implementarmos nesses modelos” diz Diego Anesini, vice-presidente de Dados e Análise da IDC América Latina.

2. A IA vai gerar mais possibilidades, embora também algumas dificuldades

Com os fornecedores de tecnologia dedicando 50% dos investimentos em P&D, pessoal e CAPEX à IA/Automação até 2026, os CIOs terão dificuldade para alinhar a seleção de fornecedores e as prioridades das operações de TI com os novos casos de negócios.

Até 2026, poderá haver uma lacuna relevante entre a oferta de oportunidades de IA e a capacidade de adaptação do mercado, impactando tudo, desde dispositivos e software até centros de dados. Em alguns casos, a IA ultrapassará mesmo a nuvem como motor de inovação, continuando a ser um eixo fundamental na indústria de TI. Portanto, haverá uma maior oferta na criação e aprimoramento de ferramentas que ajudarão uma organização a ser mais competitiva, gerando um possível risco de perda de custos e controle de dados.

Por esta razão, recomenda-se às empresas que solicitem a seus fornecedores de TI planos de formação sobre novas ofertas, estabeleçam regras claras na utilização de dados, código e consumo e, finalmente, que estabeleçam um centro de excelência em IA para estudar a evolução da oferta e o impacto na organização.

3. Aumento do custo da infraestrutura e do acesso à informação

Até 2027, um terço das empresas enfrentará custos incertos de infraestrutura e acessibilidade, o que levará a medidas provisórias que tornarão mais difíceis de alcançar os objetivos de economia da nuvem e da logística de dados.

O custo da infraestrutura e do acesso à informação será um desafio para as organizações, pois gerará maior pressão para mudanças nos planos de negócios e restrição de investimentos em recursos. Adicionalmente, pode haver risco de acumulação de dívida tecnológica, devido às fortes mudanças e CAPEX necessários para os processadores.

“Será muito importante ter controle de custos para manter uma relação razoável entre o investimento e o seu retorno”, afirma Diego Anesini.

4. Expansão dos portfólios de dados

Em 2024, os fornecedores de todo o espectro de hardware, software e serviços expandirão agressivamente os seus portfólios de dados privados e de código aberto, tornando as decisões de parceria estratégica mais instáveis.

Para o C-Level, os dados serão de grande importância para desenvolver casos de uso de IA generativa ou expandi-la na organização. Os Large Language Models (LLM), bem como os dados, serão ativos muito importantes ao avaliar quanto vale uma empresa. Alguns fornecedores de tecnologia estão expandindo seu portfólio de dados para setores específicos que possuem presença tecnológica.

A recomendação da IDC é priorizar o uso de dados internos e de terceiros e diretrizes de compartilhamento para todos os dados de negócios gerenciados pela organização, garantindo acesso de longo prazo a tais informações.

5. Baixo financiamento em habilidades de TI

Até 2027, o financiamento abaixo do ideal de iniciativas de competências em comparação com os gastos em produtos/serviços impedirá que 75% das empresas obtenham o valor total dos investimentos em IA, nuvem, dados e segurança. Isto faz com que as empresas continuem a ter dificuldades na hora de procurar pessoas com as habilidades certas para as funções certas.

84% dos profissionais de TI no mundo todo reconhecem que a formação em TI é um imperativo estratégico e o investimento em formação não está indicando um crescimento exponencial em termos de gastos investidos em tecnologia. Pietro Delai, diretor de Soluções Empresariais da IDC América Latina, comenta que “ironicamente, será a IA generativa que ajudará as empresas a treinar trabalhadores tecnológicos de uma forma muito mais eficiente”. Consequentemente, “é essencial promover uma cultura de aprendizagem dentro da organização”.

6. Novas funções para IA

Até 2028, 35% dos compromissos de serviços incluirão entrega habilitada por IA generativa, desencadeando uma mudança de serviços prestados por humanos para estratégia, mudança e treinamento para preparar as organizações para a ‘AI Evereywhere’.

Haverá novas funções para os fornecedores de IA: a função de consultor, que deve identificar casos de uso e será tão relevante quanto a de consultor de negócios, devido à importância que a IA agregará ao negócio até 2028; a função de gestor, que deve desenvolver habilidades em equipe e administrar mudanças; e por fim, o papel de sentinela, para avaliar riscos, possibilidade de viés, toxicidade do processo, vazamento de dados e direitos autorais.

As empresas devem avaliar a experiência e a abordagem dos seus prestadores de serviços para aproveitar ao máximo o alinhamento da IA ​​generativa com o negócio. “A implementação da IA ​​não deve sistematizar o que existe, mas sim beneficiar as mudanças”, afirma Delai.

7. A importância da automação

Até 2027, 80% da infraestrutura, da segurança, dos dados e das aplicações dependerão de plataformas de controle avançadas para a prestação coordenada de serviços baseados em IA, mas apenas metade das empresas as utilizará de forma eficaz.

Uma das mudanças mais significativas em TI é a expansão da entrega de tecnologia como serviço: software, hardware e serviços, tornando mais necessário o uso de ferramentas avançadas de controle para melhorar a resiliência dos negócios digitais, reduzindo a sobrecarga operacional.

Delai ressalta que “o crescimento da equipe operacional não vai resolver os problemas, por isso a automação deve ser sempre considerada um ponto chave”.

É aconselhável reorientar as práticas operacionais de TI para o desenvolvimento de competências estratégicas que serão importantes para trabalhar de forma otimizada com a automação.

8. Mais atenção aos mercados mal atendidos por meio da IA

Até 2026, todas as novas marcas, produtos e serviços de TI direcionados a segmentos de clientes/pessoas mal atendidas serão baseados na forte integração de diversos serviços de IA que oferecem novos recursos a custos mais baixos.

Novos sistemas de informação integrados com IA terão como alvo segmentos pouco atendidos pelas empresas, melhorando assim a experiência e a automação, proporcionando maior eficiência e impacto nos custos operacionais. Isso causará uma conexão com diferentes segmentos de mercado que não são atendidos regularmente.

 Alejandro Floreán menciona que “a governança de dados e uma estrutura mais eficiente serão fundamentais para o sucesso do negócio. Buscar plataformas integradas, e não isoladas, e de forma transparente, é um bom caminho.”

Um aspecto relevante é que faltam talentos para trabalhar com IA e sua integração com diversos serviços que atendem esses segmentos. Esta será uma das principais barreiras para alcançar a integração total e completa dos serviços de TI nas empresas.

9. Novas experiências e casos de uso

Até 2027, 40% das 5.000 maiores empresas da América Latina aproveitarão experiências onipresentes, análises de ponta e IA generativa para permitir que os clientes criem suas próprias experiências, melhorando o resultado e o valor desejados pelos clientes.

“Toda a inteligência gerada, quando bem analisada, permitirá a criação de novas experiências e casos de uso que talvez não existam atualmente. Estudar e investir estrategicamente em serviços generativos de IA terá um grande impacto nas diferentes equipes de uma organização. Ter uma priorização para a proteção da privacidade dos dados, tanto de clientes como de parceiros de negócios, será definitivamente um aspecto muito importante a considerar no próximo ano”, destaca Floreán.

10. Conectividade será essencial

Até 2028, 20% das 5.000 maiores empresas da América Latina integrarão conectividade via satélite na órbita baixa da Terra, criando uma estrutura unificada de serviços digitais que garanta acesso onipresente e resiliente e garanta fluidez de dados.

A criação de novas aplicações inteligentes que serão geradas como parte de toda esta explosão, não apenas derivadas da IA ​​generativa, mas também da tendência de ‘near shoring’ em alguns países latino-americanos, estará gerando novas aplicações inteligentes que talvez exigirão menor latência para poder operar corretamente.

“A conectividade será essencial para que todas essas previsões se concretizem. Para implementar um ecossistema de conectividade, deve ser fundamental que as empresas alinhem diferentes estruturas e serviços para garantir a fluidez dos dados”, conclui Floreán.

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Gartner prevê que Nuvem se tornará uma necessidade empresarial até 2028

Os gastos globais com serviços públicos de Nuvem devem chegar a US$ 679 bilhões em 2024 

Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, prevê que até 2028 a Computação em Nuvem deixará de ser uma tecnologia disruptiva para se tornar um componente necessário para a manutenção da competitividade empresarial. 

Os gastos com serviços públicos de Nuvem continuam aumentando sem restrições. Em 2024, as despesas totais dos usuários finais com serviços públicos de Nuvem (Cloud) em todo o mundo devem atingir US$ 679 bilhões e a projeção do Gartner é ultrapassar US$ 1 trilhão em 2027. 

“As empresas estão investindo ativamente em tecnologia de Nuvem devido ao seu potencial para promover inovação, criar perturbações no mercado e aumentar a retenção de clientes para obter vantagem competitiva”, diz Milind Govekar, Vice-Presidente e Analista Distinto do Gartner. “Embora muitas empresas tenham começado a aproveitar as vantagens técnicas da Nuvem, apenas algumas desbloquearam por completo o seu potencial para a transformação comercial. Como resultado, as companhias estão usando a Nuvem para lançar uma nova onda de perturbação impulsionada pela Inteligência Artificial (IA) para conseguirem desbloquear valor comercial em escala”. 

O Papel da Nuvem em 2023: A maioria das empresas atualmente considera a Nuvem como uma plataforma tecnológica. Este ano, estão usando a Computação em Nuvem como uma tecnologia disruptiva ou como um habilitador de capacidades. O Gartner prevê que mais de 50% das empresas irão utilizar plataformas de Nuvem específicas do setor até 2028 para acelerar suas iniciativas comerciais. Em 2028, a maioria das empresas aproveitará Cloud como uma necessidade empresarial. 

O Futuro da Computação em Nuvem até 2028 

   Fonte: Gartner (Novembro 2023) 

Empresas que utilizam ambientes Cloud como uma tecnologia disruptiva estão explorando seu potencial transformador para revolucionar estilos e computação não baseadas em Nuvem e centradas em Data Centers. “À medida que as companhias navegam pelas jornadas de transformação digital, a mudança para a Nuvem torna-se uma decisão estratégica”, afirma Govekar. 

Companhias que adotam a tecnologia de Cloud como habilitadora de capacidades estão usando seu potencial para permitir novas competências, como elasticidade, integração contínua/desenvolvimento contínuo na Nuvem (CI/CD), funções serverless, APIs e processos infundidos com Inteligência Artificial que eram difíceis de alcançar antes do advento da Nuvem. Para explorar essas novas aptidões, as companhias devem avaliar cuidadosamente fatores como o investimento no desenvolvimento de habilidades, a quebra de silos operacionais e a promoção da colaboração entre equipes para adotar a automação de forma contínua. 

Nuvem como uma Necessidade Empresarial em 2028: Nos próximos anos, a Computação em Nuvem continuará a evoluir, passando de facilitador de inovação para se tornar algo disruptivo para os negócios e, finalmente, uma necessidade empresarial. Com a Computação em Nuvem como facilitador de inovação, as empresas podem distribuir amplamente conceitos de negócios de plataforma usando tecnologia subjacente para fornecer interconexões, escala, agregação e capacidades de análise, permitindo o uso tecnológico como um componente fundamental de um modelo de negócios. 

“Ao aproveitar o ecossistema de fornecedores de Nuvem, as companhias podem introduzir produtos e serviços inovadores, como soluções de prevenção de fraudes para carros usados de fabricantes de pneus, ou desenvolvimento rápido de vacinas por meio de aprendizado de máquina baseado em Nuvem por empresas farmacêuticas”, afirma Govekar.  

Até 2028, a maioria das empresas irá se transformar em entidades digitais capazes de perceber e responder às condições de negócios e de mercado. “Com a Computação em Nuvem se tornando uma parte integral das operações comerciais em 2028, os CIOs (Chief Information Officers) e líderes de TI terão que implementar um modelo operacional de Cloud altamente eficiente para alcançar os objetivos comerciais desejados”, diz Govekar. 

Clientes do Gartner podem obter mais informações na pesquisa “Cloud Computing in 2028: From Technology to Business Necessity” e “Forecast: Public Cloud Services, Worldwide, 2021-2027, 3Q23 Update.” 

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5 habilidades que estarão em alta nas carreiras de tecnologia em 2024

Liderança humanizada, adaptabilidade e colaboração digital estão entre as citadas por especialista em RH da SoftExpert

Com a evolução constante das tecnologias, os profissionais da área se mostram cada vez mais qualificados. Nessa linha, as carreiras de tecnologia são apontadas como promissoras para o futuro e fazem com que as empresas assumam a demanda de preparar e valorizar tais profissionais.
 

Entendendo que o processo de transformação digital é composto por processos, tecnologia, mas sobretudo sobre pessoas, a SoftExpert, empresa de software de conformidade e gestão corporativa que fornece soluções a nível mundial, elencou 5 habilidades necessárias para carreiras em tech para 2024:

Adaptabilidade

“Por ser um mercado em constante evolução, a adaptabilidade é uma competência fundamental no mundo tecnológico. E ela é essencial também porque traz consigo outras habilidades, como maturidade, resiliência e flexibilidade”, pontua Cristiane Moraes Floriano, Head de Recursos Humanos na SoftExpert. Colaboradores capazes de se adaptar a novidades dentro do ambiente de trabalho e tecnologias do dia a dia são mais prováveis de obter sucesso em carreiras da área.
 

Resiliência

A resiliência é a capacidade de se adaptar, superar desafios e se recuperar rapidamente de situações adversas. Aprender a ser resiliente, adaptar-se e crescer diante das dificuldades e frente a uma área desafiadora e dinâmica é importante. “Nesse sentido, as empresas devem considerar que desenvolver resiliência é um processo individual, ou seja, cada pessoa encontra suas estratégias ao longo do tempo para as próprias necessidades.
 

Colaboração digital

Conectar equipes de forma eficiente e colaborativa é uma peça fundamental para o ambiente de trabalho virtual e globalizado. “Porque temos atuação global e trabalho virtual em times de tecnologia, precisamos investir em comunicação ágil e assertiva juntamente à colaboração remota e isso é possível por meio da utilização de plataformas tecnológicas avançadas. Assim, um ambiente de colaboração promove inovação e compartilhamento de conhecimento”.

Inteligência emocional

No pós-pandemia, a necessidade pela inteligência emocional cresceu de forma significativa. Cultivar relações profundas e produtivas está diretamente atrelado ao bem-estar dos colaboradores no âmbito pessoal e profissional. Equipes mais emocionalmente inteligentes são mais resilientes, colaborativas e capazes de lidar com os desafios de maneira mais construtiva, competência que é essencial em um ambiente de trabalho dinâmico. Para 2024, a especialista da SoftExpert ressalta a necessidade das empresas de se comprometerem com o desenvolvimento desta competência em seus colaboradores por meio de programas de treinamento e práticas diárias para gestão eficaz das emoções, por exemplo.
 

Liderança humanizada

Todas as tendências apontadas somente são possíveis por meio de uma liderança humanizada que preze pela empatia e pelo respeito. “E liderança humanizada não deve ser somente uma expressão nas empresas, mas sim um pilar essencial da cultura organizacional. As companhias devem se preocupar com escuta ativa, respeito da individualidade, práticas que colocam as pessoas no centro das decisões e feedback. Para 2024, a SoftExpert, por exemplo, investirá em um programa de desenvolvimento de liderança com inteligência emocional e ambiente inclusivo”, finaliza a especialista.

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Curitiba ganha Espaço Empreendedor da Fundação Dom Cabral

Em parceria com a Casa de Francisco e Clara e Papoom, local trará capacitação para
empreendedores locais em temas como gerenciamento de negócios e planos de ação
 

A Fundação Dom Cabral (FDC) se une a Casa de Francisco e Clara e a startup Papoom
para a inauguração da terceira unidade do “Espaço Empreendedor Pra>Frente”, uma
iniciativa da Educação Social da FDC para impulsionar o empreendedorismo popular
por meio do desenvolvimento comunitário e econômico local. A unidade funcionará
em Curitiba, na Casa de Francisco e Clara, estrutura pertencente à Diretoria de
Identidade Institucional da PUCPR, local que abriga projetos comunitários e sociais da
universidade que atuam na promoção da economia do conhecimento e responsável
pela articulação e integração dos saberes acadêmicos e comunitários. O anúncio deste
novo espaço, será realizado na próxima quinta-feira, 14 de dezembro, a partir das 9h.

Além da parceria com a Casa de Francisco e Clara, a FDC conta com a startup Papoom,
iniciativa que nasceu na comunidade Vila Torres em Curitiba, que, por meio de um
aplicativo, criou um marketplace exclusivo para comunidades da região, que conecta
empreendedores de periferias e comunidades à consumidores. Assim, através da
atuação da Papoom, soma-se ao projeto uma forte articulação aos empreendedores
locais.

O Espaço Empreendedor contará com um educador social, indicado pela startup
Papoom e capacitado pela Fundação Dom Cabral, responsável pela aplicação da
metodologia Pra>Frente. A jornada do empreendedor terá duração aproximada de 10
encontros presenciais, além de conteúdos online. As turmas começam em 2024 e a
expectativa é que sejam capacitadas aproximadamente 100 pessoas ao longo do ano.

“Quando falamos em empreendedorismo popular, falamos em milhões de pessoas que
o fazem por necessidade, sem muitas vezes entender que estão empreendendo. Por
meio da educação social, contudo, conseguimos oferecer um conteúdo de qualidade e
gratuito a estas pessoas, auxiliando no desenvolvimento de seus negócios e da
economia local”, diz a gerente de projetos da FDC, Márcia Bretz.

“A trilha contempla orientações sobre empreendedorismo, gerenciamento do negócio
e apoio para a construção de planos de ação. Além da Casa de Francisco e Clara, o
Núcleo de Educação Empreendedora da PUCPR também colaborará, ao longo do ano,
para aplicação dos cursos, oficinas e mentorias”, diz Juliana Souza, especialista em
Identidade Institucional, responsável pela Casa de Francisco e Clara.

Esta será a segunda unidade inaugurada com recursos do BNDES. A previsão da
Fundação Dom Cabral é que, ao todo, sejam 12 hubs presenciais do Espaço
Empreendedor até 2026, por todo o país. Até agora, foram inauguradas duas unidades

em Belo Horizonte (MG), uma com investimento exclusivo da FDC e outra que já
contou com o incentivo do banco nacional.

“Impulsionar o desenvolvimento econômico de comunidades, periferias e favelas e dar
acesso, inclusão e gerar oportunidades de renda para esta população é o grande
propósito da Papoom. Através deste projeto, impactamos diretamente os
empreendedores que mais necessitam e que podem de uma forma prática mudar a
rota dos seus negócios e também se tornarem melhores gestores. O nosso papel é
gerar essas possibilidades, criar as pontes e estar juntos, próximos destes
empreendedores nessa jornada de crescimento e evolução” diz Jean Pierre Pego,
fundador e CEO da startup Papoom.

Plataforma Pra Frente>Play

O Pra>Frente Play é uma metodologia proprietária da Fundação Dom Cabral,
desenvolvida com foco no comportamento empreendedor. A plataforma funciona
como uma jornada de aprendizagem baseada em vídeos, podcasts, e-books e
atividades práticas (missões) que combinam conteúdo e entretenimento no auxílio ao
negócio do empreendedor popular. Por meio da plataforma Pra>Frente Play, a
Fundação Dom Cabral (FDC) oferece aulas que buscam capacitar micro e nano
empreendedores em Gestão e Empreendedorismo. Lançada em 2021, a plataforma
possibilita uma jornada de aprendizagem e desenvolvimento de competências.

Espaço Empreendedor em Curitiba
Data: 14/12/2023
Horário: 9h
Local: Casa de Francisco e Clara – Rua Guabirotuba, 283, Prado Velho – Curitiba/PR

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Vagas em TI cresceram 79,6% em 2023, segundo BNE

andidaturas em vagas no setor aumentaram mais de 60% em comparação a 2022

O número de vagas de Tecnologia da Informação (TI) cresceu 79,6% de janeiro a outubro de 2023 comparado ao mesmo período do ano anterior. Os dados são do Banco Nacional de Empregos (BNE) e mostram ainda que as candidaturas em vagas no setor aumentaram mais de 60% no período na comparação com 2022, enquanto o número de currículos enviados pela plataforma apresentou aumento de 96%.

José Tortato, COO do BNE, explica que existe uma crescente demanda por profissionais de TI e que o mercado de trabalho tem se mostrado promissor para profissionais que possuem habilidades nessa área. “A transformação digital e a necessidade de adaptação das empresas têm impulsionado a busca por profissionais qualificados, resultando em um aumento significativo no número de vagas abertas. Existem mais vagas abertas do que profissionais qualificados”, afirma. A estimativa é de que o Brasil enfrentará um déficit de 53 mil profissionais de TI até 2025.

Ainda segundo o executivo, a pandemia da COVID-19 acelerou a digitalização das empresas, o que contribuiu para o aumento da demanda por profissionais de TI. “A procura por vagas na área tem sido muito alta nos últimos meses. Podemos observar que há um grande interesse tanto por parte das empresas quanto por parte dos profissionais que buscam oportunidades nesse setor”.

Tortato afirma que, diante desse cenário, é fundamental que os profissionais estejam preparados e atualizados com as tendências e tecnologias do mercado de TI. “Investir em capacitação e desenvolvimento de habilidades pode ser um diferencial na busca por oportunidades nesse setor em constante crescimento”, finaliza.

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PMEs online paranaenses faturam R$ 18,5 milhões com Black November

As PMEs do varejo online do Paraná faturaram R$ 18,5 milhões no último mês com as promoções de Black November, um crescimento de 37% em relação a 2022. Os dados são da Nuvemshop, plataforma para criação de lojas online que é líder na América Latina.
 

De acordo com Luiz Natal, gerente de Desenvolvimento de Plataforma da Nuvemshop, os empreendedores digitais foram assertivos ao realizar ações promocionais durante todo o mês e não só na sexta-feira. “Os dados comprovam que os lojistas online estão cada vez mais antenados a todas as movimentações do mercado. A Black November surgiu como uma alternativa para evitar a alta concorrência da Black Friday, aumentando a duração das promoções, o que permite adquirir novos clientes e fidelizar cada vez mais os que já compram da loja, alavancando ainda mais o faturamento”, afirma Natal.
 

Foram vendidos 289 mil produtos, com ticket médio de R$ 248,80. Os segmentos que mais se destacaram foram Moda (R$ 5,5 milhões), Saúde & Beleza (R$ 2,5 milhões) e Joias (R$ 1,5 milhão). Em todo Brasil, as PMEs faturaram R$ 411,5 milhões no mesmo período.

Na análise foram consideradas as vendas realizadas no mês de novembro de 2022 e 2023 da base de lojistas brasileiros da Nuvemshop.

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Calculadora de Investimentos da Indústria 4.0 reduz riscos da inovação

Atenta às necessidades de transformação digital do setor industrial brasileiro, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) encomendou ao Núcleo de Engenharia Organizacional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (NEO-UFRGS) a inédita Calculadora de Investimentos 4.0, lançada na última quarta-feira (06/12).

A ferramenta digital foi pensada para orientar os gestores do setor produtivo no processo decisório de como investir em soluções inovadoras e, ao mesmo tempo, auxiliá-los a reduzir incertezas e riscos de inovação. Nesse sentido, a Calculadora submete o gestor a perguntas que pouco a pouco constroem e simulam o fluxo de caixa da empresa para uma possível nova aquisição tecnológica.

Ao todo são quatro etapas. Ao final, o usuário terá acesso a resultados gráficos e a ao menos três indicadores principais: Valor Presente Líquido; Taxa Interna de Retorno do investimento; e Payback (tempo de retorno do investimento). Caso o respondente tenha inserido algum dado errado em alguma das etapas, é possível voltar, corrigir, e os indicadores serão recalculados. A ferramenta digital também permite simular cenários mais ou menos pessimistas a partir do resultado obtido.

“Ao utilizar a Calculadora, o gestor entenderá qual é a solução mais adequada para a empresa dele, qual o nível de maturidade da empresa para avançar a um próximo passo, se o objetivo que pretende atingir é a melhor decisão e de quanto deverá dispor para investimento”, ressaltou, durante o evento, a professora Joana Siqueira de Souza, diretora do NEO e responsável pelo desenvolvimento da Calculadora.

A ferramenta foi desenvolvida com base em três eixos principais: Gestão de Produção: melhorar a qualidade de itens e produtos; Gestão da Manutenção: melhorar a vida útil do ativo; Gestão Energética: otimizar o gasto energético. Para isso, foram realizadas pesquisas, entrevistas com especialistas do setor, como fornecedores de tecnologia, e com empresas que tiveram ganhos reais com investimentos em tecnologias 4.0.

Em sua versão de lançamento, a Calculadora tem meios disponíveis para avaliação focados no uso das tecnologias-base da Indústria 4.0: Internet das Coisas (IoT), computação em nuvem, big data/analytics e inteligência artificial.
 

“Esse é um projeto inédito para o setor produtivo e que visa apoiar o processo de construção da decisão de um investimento em inovação. A ABDI está sempre atenta às necessidades de transformação da indústria e a Calculadora é um processo dinâmico que vai considerar as variáveis, premissas que devem ser apuradas para um aporte em tecnologia 4.0”, destaca o gerente de Difusão de Tecnologias da ABDI, Bruno Jorge Soares.

A Calculadora de Investimento 4.0 está disponível gratuitamente. Acesse aqui.

Demonstradores de Tecnologias

A ABDI também organiza editais e projetos com demonstradores de tecnologias – espaços, ambientes ou objetos de teste que demonstram a utilidade de um conceito ou uma ideia inovadora. Esse foi outro tema abordado durante o webinar ‘Ambientes de Demonstração de Tecnologias e Calculadora de Investimentos da Indústria 4.0’.

Os demonstradores de tecnologias 4.0 têm por objetivo difundir e massificar tecnologias inovadoras. Cada demonstrador tem um modelo de negócio que pode ser associado a ele para garantir o atendimento dos seus objetivos. A exemplo dos testbeds, cujo desenvolvimento em diferentes segmentos do setor produtivo foi objeto de editais da ABDI, demonstradores como Showcase, Planta Didática, Learning Factory, Test Lab, Living Lab e Lighthouse produzem resultados reais que podem ajudar as empresas a resolverem seus problemas de produtividade, a exemplo de embaraços nas gestões energética, de produção, de manutenção e de estoque e logística.

Uma vez esclarecido como as tecnologias da Indústria 4.0 podem ser efetivamente aplicadas em desafios industriais, os demonstradores combatem as incertezas e a baixa adoção de novas tecnologias pelo setor produtivo. Auxiliam, assim, as políticas de inovação em favor do desenvolvimento, da exploração e da difusão tecnológica no país.

“Em um período de quatro meses de aplicação da tecnologia de inteligência artificial (IA) que auxilia na gestão da operação das máquinas, tivemos um ganho de 8,49% OEE. Ao longo de um ano, isso representa uma redução de custo para a empresa de R$ 5 milhões, considerando um total de 42 máquinas em operação”, destacou Gemilson Feitosa, gerente de Tecnologia da Informação da Componel Indústria e Comércio, fabricante de peças plásticas para produção de componentes para duas rodas (motos), eletroeletrônicos (TV, ar-condicionado, telefone, caixa de som), e uma das quatro empresas selecionadas no edital Data Labs IA, realizado pela ABDI. OEE é a sigla em inglês para Overall Equipment Effectiveness, ou Eficiência Global do Equipamento na tradução livre para o português, um indicador que mede a eficiência de um equipamento.

Gemilson explica que, a partir da implantação de assistente virtual I-DMSS (sigla em inglês para Intelligence Decision Maker Support System, que em tradução livre seria Sistema de Suporte Inteligente para Tomada de Decisão), foi possível estabelecer uma ficha técnica que faz a leitura da atividade do equipamento e identifica exatamente qual a incidência de perturbação, como a temperatura de pico. “Com essa tecnologia, executamos ação imediata e em tempo hábil de manutenção da máquina, evitando perdas significativas”, completou.

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Estudo IBM: executivos brasileiros destacam necessidade de nuvem híbrida para desbloquear poder da IA generativa

Em 2023, as organizações do Brasil enfrentaram um nível de pressão sem precedentes para se transformar digitalmente com a ascensão da inteligência artificial (IA) generativa, bem como imperativos como sustentabilidade, produtividade do trabalho e segurança. O “Cloud Transformation Report”, uma nova pesquisa global do IBM Institute for Business Value (IBV), descobriu que muitas empresas líderes compartilham uma base comum para a transformação digital – uma estratégia de nuvem híbrida clara*. Essas empresas citam vários benefícios importantes do uso de uma abordagem de nuvem híbrida para alimentar a transformação dos negócios, incluindo modernização, agilidade, segurança, sustentabilidade e capacidade de desbloquear o poder da IA generativa.


Abaixo, uma visão dos principais motivadores que impactaram a transformação da nuvem no ano passado e o que eles significam para as empresas em sua jornada de modernização:


Considerações sobre a adoção da IA generativa

Este ano, a IA generativa prendeu a atenção dos líderes de negócios, mas também levantou questões como “qual é a base certa para acelerar e escalar o impacto?”. Para muitas organizações, a resposta é uma abordagem de nuvem híbrida. O novo estudo descobriu que 50% dos adotantes de nuvem híbrida no Brasil já estabeleceram políticas formais em toda a organização para direcionar a abordagem para a IA generativa.


Com o surgimento da IA generativa, há um fluxo maior de dados. Embora possa gerar grandes inovações de negócios, isso também requer considerações estratégicas. Ao executar uma estratégia de IA, as empresas precisam considerar sua capacidade de cálculo atual, onde os dados residem – na nuvem, infraestrutura local, em edge – como os dados são acessados, os controles de segurança necessários e como usar os investimentos de tecnologia existentes de forma eficaz. Além de ajudar a oferecer confiabilidade e desempenho aprimorados, uma abordagem de nuvem híbrida pode permitir maior agilidade na capacidade de conectar ambientes em nuvem e infraestrutura local, removendo barreiras para fluxos de trabalho de IA flexíveis.


Abordando questões de segurança e conformidade

Quando se trata de IA generativa, as empresas também estão preocupadas com a possível exposição de dados sensíveis. 49% dos líderes de nuvem no Brasil citaram preocupações com a segurança cibernética ou com a privacidade e confidencialidade de dados e informações como o principal obstáculo em seu esforço para implementar IA generativa. Em um nível global, as descobertas também indicam que os setores altamente regulamentados estão ponderando cada vez mais os riscos, como a segurança, ao considerar a tecnologia. Essas organizações são menos propensas a ter uma abordagem formal para a IA do que alguns outros setores, mas estão mostrando progresso. Ao todo, 57% dos bancos e organizações do mercado financeiro, 54% das seguradoras e 54% das instituições de ciências biológicas/farmacêuticas adotaram uma abordagem formal para a tecnologia até agora.


Para setores altamente regulamentados que têm a tarefa de proteger dados críticos, há muita coisa em jogo. Para evitar pontos cegos, uma estratégia de segurança holística que forneça visibilidade em toda infraestrutura em nuvem híbrida é vital para minimizar o risco.


Superando desafios de habilidades

O relatório também mostra obstáculos persistentes para uma adoção de nuvem mais difundida – talvez nenhum tão grande quanto à crescente falta de habilidades. 52% dos tomadores de decisão dizem que as habilidades em nuvem continuam sendo um desafio considerável abaixo da média global (58%), e 64% das organizações criaram novas posições para atender à necessidade de habilidades em nuvem, abaixo da média global (72%). Globalmente, em setores individuais, essa deficiência é ainda maior: 79% em setores altamente regulados, como bancos e mercados financeiros, bem como 81% em transporte e viagens e 79% em produtos químicos e petróleo.


Colocando as iniciativas de sustentabilidade em destaque

Recentemente, a sustentabilidade tem sido vinculada a metas de negócios mais amplas e se tornou uma prioridade maior para investimentos em tecnologia para organizações de todos os setores. No entanto, à medida que a IA generativa cresce, o aumento no processamento de dados necessário para as cargas de trabalho de IA também aumenta – o que pode apresentar novos desafios para as organizações que estão buscando reduzir a emissão de gases de efeito estufa.


Com as ferramentas certas, a nuvem pode ajudar as empresas a rastrear, gerenciar e relatar metas de sustentabilidade — inclusive para parceiros e terceiros. Na verdade, nossas descobertas determinaram que 33% dos tomadores de decisão locais confirmam que já estão usando a nuvem para ajudá-los a implementar, controlar e gerenciar metas internas de sustentabilidade.


Olhando para o futuro

Com mais empresas embarcando em jornadas de IA, será fundamental que essas organizações assegurem ter a infraestrutura e o talento certos para apoiar essas iniciativas. As organizações que mudarem para uma estrutura de dados ágil e segura com uma arquitetura de nuvem híbrida, provavelmente, serão as vencedoras de amanhã – equipadas com uma base forte para competir no cenário de IA do futuro.


Confira aqui as descobertas completas do IBM Institute for Business Value.


*O IBM Institute for Business Value, em parceria com a Harris Poll, realizou uma pesquisa on-line coletando dados de 3.000 tomadores de decisão de TI e de negócios em 12 países e em 23 setores.

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Tirol investe R$ 40 milhões em fábrica do Paraná

Como parte de sua estratégia de crescimento e com o objetivo de aumentar a sua participação de mercado, a Lacticínios Tirol anuncia um investimento de R$ 40 milhões na ampliação da capacidade de produção da fábrica de Ipiranga, no Paraná. Além do incremento na atual linha, o investimento também permitirá a inclusão de uma nova categoria na linha de produção.

Inaugurada em 2021, até então, a unidade fabril era voltada para a produção de 600 mil litros por dia de leite longa vida (UHT), que terá um salto para 800 mil litros diários. A fábrica também passa a produzir o creme de leite da marca. Ambos os produtos devem ter um ganho participação de mercado, podendo crescer de forma consistente, se consolidando com 10% de market share em leites e 6,5% em creme de leite.

Segundo o gerente de marketing da Tirol, Rodnei Guariza, o investimento proporcionará um crescimento expressivo nas duas categorias, consideradas de extrema relevância para o varejo alimentar nacional. “Essa ampliação deve atender os mercados paranaense e paulista, principalmente, mas impacta toda a cadeia leiteira, com diversas oportunidades para os produtores locais por meio de geração de emprego, renda e programas de qualidade e rastreabilidade do leite”, afirma.

A fábrica de Ipiranga possui uma área construída de 33,1 mil m² e um potencial de ampliação para 1,2 milhão de litros, além da inclusão de outros produtos lácteos. Planejada de forma linear, a fábrica é toda otimizada, balanceada e configurada com tecnologia de ponta e equipamentos de última geração.

Detentora de um dos mais completos portfólios do segmento, a Tirol tem um mix de mais de 150 produtos, distribuídos entre leites, achocolatados, iogurtes, bebidas lácteas, requeijões, manteigas, queijos, cremes de leite, doces de leite e leites condensados.

Atualmente, com sua sede em Treze Tilias, a Tirol possui unidades industriais em Ipiranga-PR e em Pinhalzinho e Linha Caçador, ambas em Santa Catarina.

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Gartner prevê que práticas de IA e de engenharia de plataforma alcançarão a adoção generalizada em dois a cinco anos

O Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, prevê que tecnologias transformacionais, incluindo a Engenharia de Software aumentada por Inteligência Artificial (AIASE), Assistentes de Codificação com Inteligência Artificial e Engenharia de Plataformas, irão alcançar a adoção generalizada em um período de 2 a 5 anos. A previsão está no novo Hype Cycle de Engenharia de Software do Gartner. 

“A Engenharia de Software aumentada por Inteligência Artificial e alimentada por Machine Learning (aprendizado de máquina) está mudando a maneira como o software é criado, testado e operado. Com isso, cresce a necessidade de uma Inteligência Artificial responsável “, diz Dave Micko, Diretor Sênior e Analista do Gartner. “Práticas como a Engenharia de Plataforma começarão a inserir insights de sistemas já implantados nos sistemas em desenvolvimento.”  

Essas tecnologias, juntamente com outras, estão atingindo o pico das expectativas infladas e o benefício transformacional que se espera que tenham na Engenharia de Software nos próximos anos pode ter um impacto significativo nos modelos de negócios de uma empresa, impulsionando novas estratégias e táticas. 

Hype Cycle do Gartner para Engenharia de Software – 2023 

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                                                                          Fonte: Gartner (Novembro 2023) 

O Gartner prevê uma série de mudanças: 

Assistentes de Codificação com Inteligência Artificial: O Gartner prevê que até 2027, 50% dos Engenheiros de Software das empresas usarão ferramentas de codificação com Machine Learning, em comparação com menos de 5% que temos atualmente. Produtos de geração de código baseados em modelos fundamentais podem gerar sugestões complexas e mais longas, resultando em um aumento significativo na produtividade dos desenvolvedores. Devido à demanda por software exceder a capacidade da maioria das empresas, os desenvolvedores existentes estão sobrecarregados e incapazes de construir recursos com a rapidez necessária ou encontrar satisfação em seu trabalho. Os assistentes de codificação com Inteligência Artificial estão surgindo como aceleradores para impulsionar a produtividade e a felicidade dos técnicos. Ao lidar com tarefas rotineiras, os assistentes permitem que desenvolvedores se concentrem em atividades de maior valor. Isso permite que as empresas entreguem mais recursos mais rapidamente com equipes existentes. 

Engenharia de Software Aumentada por Inteligência Artificial: O ciclo de vida do desenvolvimento de software inclui tarefas rotineiras e repetitivas, como criação de códigos funcionais e testes, que ferramentas de Engenharia de Software aumentada por Inteligência Artificial podem automatizar. Isso permite que os Engenheiros de Software concentrem seu tempo, energia e criatividade em atividades de alto valor, como o desenvolvimento de recursos. Juntamente com construtores de software mais produtivos, envolvidos e felizes, os benefícios do uso de Engenharia de Software aumentada por Inteligência Artificial incluem a alocação de sua capacidade para iniciativas de negócios de maior prioridade e complexidade, ajudando as equipes de qualidade a desenvolverem testes autorreparáveis e caminhos de códigos não-óbvios que detectam problemas, oferecem correções e geram automaticamente cenários de teste. 

Engenharia de Plataformas: Para ajudar a gerenciar a complexidade do ecossistema tecnológico, muitas empresas digitais estão adotando práticas de engenharia de plataformas para fornecer sistemas mais consistentes, integrados e seguros para suas equipes de desenvolvimento e produtos. A engenharia de plataformas concentra-se em fornecer ferramentas, capacidades e processos de autoatendimento que ajudam os usuários da plataforma a entregarem valor comercial, ao mesmo tempo que gerenciam custos e riscos. 

 Gartner prevê que até 2026, 80% das empresas de Engenharia de Software irão posicionar suas equipes responsáveis por plataformas como fornecedores internos de serviços, componentes e ferramentas reutilizáveis para a entrega de aplicativos.  

Os clientes do Gartner podem ler mais em “Hype Cycle for Software Engineering, 2023.” 

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