DAF inicia terceira turma do programa Jovem Aprendiz em parceria com Senai

A DAF Caminhões Brasil, em parceria com o Senai (Serviço Nacional da Indústria), inicia o Programa Jovem Aprendiz, com curso personalizado em montagem de veículos. Em sua 3ª edição, o programa será realizado na fábrica em Ponta Grossa, para um total de 15 jovens selecionados em um processo seletivo rigoroso, de cinco etapas. Neste ano, ressaltando ainda mais a importância da diversidade, seis mulheres participarão do programa.

O programa Jovem Aprendiz DAF terá duração de 18 meses, com 900 horas de experiências práticas e teóricas, nas quais os selecionados, com idade entre 18 e 22 anos, cumprirão etapas em 8 áreas relacionadas à linha de produção. O Programa consiste em 8 horas diárias de aprendizagem, sendo 4 horas de aula no SENAI e 4 horas dentro da fábrica da DAF.

Ao término de cada fase, será realizada uma avaliação individual, visando o melhor aproveitamento da experiência profissional. Na conclusão do curso, o jovem aprendiz recebe certificado, que lhe garante qualificação profissional em Montador(a) de Veículos.

“A DAF sempre teve uma grande preocupação em tornar o programa Jovem Aprendiz uma experiência que pudesse agregar realmente uma qualificação profissional ao currículo dessas pessoas. É neste momento que entra o Senai de Ponta Grossa, criando um curso personalizado para a DAF. O resultado disso é um alto índice de contratação, permitindo o desenvolvimento da carreira desse jovem dentro da nossa empresa”, afirma Jeanette Jacinto, Diretora de Recursos Humanos da DAF Caminhões Brasil.

Em todas as edições do Programa Jovem Aprendiz, o índice de contratação foi acima da média do mercado, sendo o primeiro ano 100% de contratados, e o segundo, acima de 80%.

“A maior prova do sucesso do Programa na DAF é o crescimento profissional dos ex aprendizes. Hoje, temos colaboradores que se formaram no programa e evoluíram para Líderes de Produção, um cargo de alta responsabilidade”, completa Jeanette.

Diversidade

A DAF Caminhões possui um programa permanente de diversidade na sua política de gestão de pessoas, criando iniciativas e levando informação a todas as equipes. O resultado é uma busca constante por times mais diversos, que possam trocar experiências de vida e se sentirem confortáveis em realizar suas atividades, não importa a sua etnia, gênero, sexualidade ou bagagem cultural.

“Neste ano, fizemos questão de conduzir o processo seletivo para que obtivéssemos o maior número possível de mulheres entre os aprendizes. Nossa experiência com mulheres na linha de produção é excelente e queremos gradualmente ampliar a participação delas no nosso quadro de colaboradores. Desta maneira, estimular também as suas candidaturas nos processos seletivos, que atualmente tem uma maioria masculina entre os interessados”, finaliza a Diretora de Recursos Humanos.

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Agrotools cria o primeiro bureau de crédito digital dedicado ao Agronegócio

A Agrotools, líder em soluções digitais voltadas ao agronegócio, anuncia o lançamento de novas ferramentas e API’s para valorizar ainda mais o seu marketplace – AT Market – que vai funcionar como um bureau de crédito. O primeiro do Brasil dedicado exclusivamente a todas as empresas que financiam o agronegócio. Os novos serviços atenderão, principalmente, fintechs, revendedoras de insumos agrícolas e financiadores digitais, que terão acesso a informações necessárias para construir a sua própria modelagem de financiamento, como risco de crédito, risco de imagem, risco moral, riscos produtivos, entre outros. Além dos serviços oferecidos no AT Market, o “Agri Bureau” contará com serviços de empresas de dados e inteligência parceiras da Agrotools. Num só lugar, num só clique, todas as facilidades tecnológicas (APIs) para o ágil financiamento do mundo agro.

Na prática, a Agrotools começa a disponibilizar que novas Agfintechs se tornem rapidamente empresas de serviços financeiros, que constroem a própria modelagem de negócio escolhendo criteriosamente os dados que irão utilizar e em qual formato. Agora, é possível incluir até mesmo dados comportamentais (que até então eram desprezados) e não apenas dados triviais.

Com a nova prateleira de ferramentas tecnológicas, a Agrotools fortalece ainda mais sua atuação no rol de análises e informações para decisões de crédito e apoio a negócios financeiros, segmento que a empresa já atua, há quase uma década, com os principais bancos e financiadores do agronegócio. Serão mais de 20 tipos de consultas disponíveis em uma página dedicada a empresas financeiras. Essas novas soluções beneficiarão empresas de crédito que terão acesso a dados como dívida, cultura, plantio, desenvolvimento, qualidade, produtividade, histórico, score de risco, risco socioambientais, mitigadores de risco e outros aspectos da área e do produtor beneficiado com o crédito.

Segundo Sergio Rocha, CEO da Agrotools, essa já é a nova roupagem do agronegócio. “O agronegócio brasilerio precisava de uma nova linguagem, mais tecnológica, dinâmica e que empodere todos os tipos de negócio, do grande ao pequeno, para que consigamos crescer e atender às necessidades não apenas do setor, mas da humanidade. E é exatamente isso que a Agrotools construiu.”, explica o executivo.

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DB1 Group abre vagas para desenvolvedores GoLang

Desenvolvedores com habilidades ou que desejam se aprofundar em Golang estão entre os mais requisitados do segmento de TI na atualidade. Prova disso é que o Grupo DB1, formado por empresas de tecnologia brasileiras, com sede em Maringá – PR e bases operacionais no Brasil, Argentina e Estados Unidos, anuncia vagas para DEVs entre os níveis plenos e sêniores que já venham estudando a linguagem e tenham interesse em começar a trabalhar com ela.

Criada por engenheiros do Google em 2009, Golang é uma linguagem de código aberto que combina simplicidade e desempenho. Ela tem suporte nativo a programação concorrente, é fortemente tipada, compilada e multiplataforma, tornando-a linguagem ideal para aplicações modernas que exigem o máximo de performance e escalabilidade com o menor custo.

Outra grande vantagem do Golang é a sua biblioteca nativa que traz diversas features que são utilizadas em aplicações modernas, tornando na maioria das vezes desnecessário o uso de bibliotecas externas, deixando a aplicação mais leve e confiável.

Todas essas características estão tornando a utilização do Golang muito comum por grandes empresas devido a simplicidade para escrever código e principalmente pelo seu alto aproveitamento dos recursos de hardware disponíveis. Comumente utilizada no mundo de cloud onde a maioria dos softwares utilizam Golang como linguagem principal, podemos destacar o Kubernetes e o Docker que são símbolos de robustez, escalabilidade e estabilidade.

Outras características como sintaxe sucinta, cross compile, interfaces implícitas e multiparadigma tornam a linguagem ideal para aplicações modernas e com curva de aprendizado muito baixa, tornando simples e fácil aprender e produzir soluções com Golang.

Os profissionais contratados pela DB1 farão parte de um time que está iniciando um novo projeto, com um novo cliente para desenvolver software que realize transações em milissegundos com alta disponibilidade, cujo produto será utilizado por centenas de milhares de usuários. Os (as) profissionais farão parte de um dos novos projetos da DB1 Global Software, a fábrica de software do Grupo, voltados para investimentos nos Estados Unidos.

São requisitos obrigatórios experiência prévia em desenvolvimento de software, conhecimento em GoLang e conhecimento básico em Rest API. Para o posto pleno/sênior também é obrigatório conhecimento em RabbitMQ. Conhecimentos em microsserviços, GRPC, Google Cloud, Protobuff e inglês intermediário serão considerados um Plus. 

O grupo tem conquistado inúmeros prêmios de gestão e inovação e figura há 12 anos consecutivos entre as melhores empresas para se trabalhar pela GPTW (Great Place to Work).Pelo segundo ano consecutivo, o Grupo DB1 também foi reconhecido pelo Financial Times, um dos mais renomados jornais britânicos,  como uma das 500 empresas que mais crescem nas Américas.

Com o lema “Sua luz move o universo DB1”, o Código de Cultura do grupo define os pilares do modo de trabalhar e viver em sociedade. Faz parte da crença da empresa a valorização das pessoas e a troca de conhecimentos para garantir a evolução e melhoria contínua. Todos na organização trabalham com o propósito de transformar o futuro e impactar a vida das pessoas e organizações por meio das soluções criadas pelo grupo.

Além de um atraente pacote de benefícios, o Grupo oferece remuneração compatível com o mercado, plano de saúde + VR/VA, plano de carreira, um ambiente com metas desafiadoras e possibilita que o colaborador atue em projetos de grande porte, inclusive internacionais. As vagas, que aceitam inscrições de pessoas com deficiência (PCD)permitem candidatos de todo o Brasil em modelo 100% Home Office, híbrido e presencial

Para saber mais sobre todas as vagas disponíveis na DB1, acesse http://bit.ly/golangimprensa.

Desenvolvedor (a) Golang Junior

Desenvolvedor (a) Golang Pleno/Sênior

De acordo com Cristiane Abe, Tech Recruiter do Grupo DB1, “quem tem interesse em começar a trabalhar com essa linguagem, encontrará na DB1 a oportunidade que tanto procura. Além de dar suporte ao aprendizado, a DB1 colocará o DEV para aprender na prática, atuando em grandes projetos, muitos deles voltados para atender as necessidades de clientes internacionais e de grande porte”, explica.  

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Huawei, PTI e Coopavel se unem para desenvolver o maior projeto de inovação aberta do Brasil no agronegócio

A Huawei Brasil, juntamente com o Parque Tecnológico Itaipu (PTI-Brasil) e a Coopavel (Cooperativa Agroindustrial), assinaram nesta quinta-feira, na sala de reuniões da administração do Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR), um Protocolo de Intenções para desenvolver uma importante parceria que vai conectar o agronegócio brasileiro à tecnologia das modernas redes 5G, mais eficientes, velozes e seguras na transmissão de dados. Objetivo é que seja o maior projeto de inovação aberta do Brasil no agronegócio.

Participarão do ato de assinatura o Diretor-Superintendente do PTI-Brasil, General Eduardo Castanheira Garrido Alves, o Diretor de Vendas da Huawei, Francisco Menezes, e o Diretor-Presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Entre as ações previstas, será instalada uma moderna antena de transmissão 5G na área do Show Rural Coopavel, que garantirá suporte tecnológico para testagem e validação de novos produtos e serviços por parte das empresas âncoras, startups e academia. A antena terá um raio de abrangência de até 5 km, o que ampliará a capacidade das experiências concretas de campo. Será montado também um espaço de coworking para facilitar o ambiente de trabalho das empresas e profissionais envolvidos.

Com a estrutura da rede 5G que será instalada, clientes e fornecedores da Coopavel, como também a indústria de equipamentos e de soluções para o agronegócio, terão a oportunidade de testar e validar diversas tecnologias disruptivas que serão permitidas com a conexão de internet de alta performance, tais como: a) o monitoramento e a transmissão em tempo real de imagens em alta definição sobre o solo e plantações para acompanhamento à distância e orientações técnicas; b) o funcionamento de máquinas e equipamentos, como tratores, colheitadeiras, plantadeiras, semeadoras e pulverizadores de forma mais autônoma e inteligente; e c) informações precisas e detalhadas sobre a alimentação, o comportamento e a saúde dos animais, bem como sobre as condições climáticas.

Serão investidos aproximadamente R﹩ 6 milhões na fase inicial do projeto. As soluções inovadoras desenvolvidas serão apresentadas já na próxima edição do Show Rural Coopavel, no próximo ano.

“Essa parceria representa um marco para a inovação aberta no agronegócio. Estamos muito felizes em participar desse projeto que contribuirá para a transformação digital no campo. A região Oeste do Paraná possui as terras mais férteis e valorizadas do Paraná, com altos índices de produtividade. Somos a maior produtora de milho e soja e uma das regiões que mais produz frangos, suínos e leite. Com a inovação e a força do cooperativismo, vamos melhorar ainda mais a nossa produtividade e a rentabilidade”, afirma o diretor-superintendente do PTI-Brasil, General Eduardo Castanheira Garrido Alves.

“A tecnologia móvel 5G, além da navegação mais rápida, promete criar uma grande revolução no setor por meio das possibilidades de automação e geração de dados em tempo real em diversos setores da cadeia produtiva. O agronegócio é muito relevante para o país, tem potencial de gerar modelos de negócios para a Huawei, e ainda impulsionar o desenvolvimento tecnológico do Brasil”, afirma Francisco Menezes, Diretor de Vendas da Huawei.

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PIB do Paraná cresce 1,07% no trimestre, terceira alta consecutiva

O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná cresceu 1,07% no primeiro trimestre de 2021, totalizando R$ 158,4 bilhões adicionados à atividade econômica. O resultado é do comparativo com o quarto trimestre de 2020 e foi impulsionado pelo crescimento da Indústria (2,07%) e do setor de Serviços (1%). Houve redução de 1,95% na Agropecuária, mas provocada pela impacto estatístico da relação imeadiata com os números da super safra de 2019/2020. A publicação trimestral foi divulgada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

É a terceira alta consecutiva na variação trimestral após a perda de 8,71% no segundo trimestre de 2020. As evoluções anteriores foram de 6,66% no terceiro trimestre e 1,42% no quarto trimestre. Os números foram puxados pelos setores de Indústria e Serviços, que também registraram três altas seguidas. Com esse crescimento, que é uma prévia do resultado geral da economia do Paraná, há tendência de forte recuperação dos impactos da crise provocada pela Covid-19.

A contribuição mais relevante da Indústria foi na geração de energia elétrica, além do setor de transformação, na produção de materiais para transporte, biocombustíveis e produtos de madeira. O crescimento regular no setor após o primeiro impacto da pandemia já vinha sendo percebido pelas pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No primeiro quadrimestre do ano, a produção industrial registrou crescimento de 18,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior, terceiro melhor resultado do País.

Já a variação positiva do setor de Serviços é resultado de expansões no comércio e atividades financeiras, apesar de a regularidade ainda ter sido impactada pelas restrições da pandemia. A contração da Agropecuária é resultado da redução do volume de produção de soja e de carne bovina.

Na comparação com o mesmo período de 2020, também impactado pela pandemia, o PIB do primeiro trimestre apresentou crescimento de 0,14%. É o primeiro indicador positivo nesse quadro após três resultados ruins, o que exemplifica as perdas que ocorreram no ano passado frente a 2019, ano de atividade plena e crescimento regular.

Dentre os segmentos que compõem o valor adicionado, a Indústria registrou aumento de 6,59% nessa comparação, novamente apontando momento mais sólido de recuperação do setor.

ACUMULADO – Segundo o Ipardes, houve inflexão de -2,53% no PIB dos últimos quatro trimestres encerrados em março. O montante do Paraná, que chegou a R$ 503,49 bilhões, equivaleu a 6,58% do PIB brasileiro no período. A arrecadação de impostos apresentou variação de -1,77%.

No resultado mais amplo, houve um desempenho positivo da Agropecuária (3%), quinto consecutivo nesse indicador, impulsionado pela avicultura, suinocultura e produção florestal, áreas em que o Estado é destaque nacional e que têm atraído novos investimentos. A retração da Indústria (-1,48%) no período foi consequência, principalmente, do declínio na fabricação de automóveis e autopeças, cuja planta é muito ampla no Paraná.

Confira o relatório completo de divulgação do PIB trimestral.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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Expo Alemania viabiliza negócios entre países latino-americanos

Essa é uma oportunidade para associados à AHK Paraná que buscam fortalecer a presença no mercado internacional

Feira multissetorial virtual das AHKs da América Latina, a Expo Alemania será realizada entre os dias 6 e 9 de julho e deve reunir mais de 300 expositores de diferentes países. A iniciativa das Câmaras Alemãs latino-americanas inclui a AHK Paraná e abre um leque de possibilidades de negócios e acordos comerciais para os associados que buscam alcançar o mercado internacional. A expectativa é que mais de 200 mil pessoas visitem a plataforma do evento.

Segundo o gerente da AHK Paraná, Augusto Michells, participar da Expo Alemania 2021, evento virtual que contará com a presença de organizações de toda a América Latina, é uma grande oportunidade para que as empresas paranaenses continuem ativas no cenário das feiras internacionais, porém com muito mais alcance e menos gastos.

Associadas à AHK Paraná podem participar com estandes virtuais

O evento traz a possibilidade de as organizações atuarem como expositoras e levarem seus diferenciais para um networking conectado com toda a América Latina. As companhias podem participar com estandes virtuais nas modalidades Premium, Business e Startup. Há pacotes que vão de US$ 100 a US$ 550, com opções de 3 a 5 espaços de marca nos estandes.

Outros benefícios variam conforme o valor e podem incluir desde a presença da marca em material digital para promover a feira, logotipo apresentado no diretório digital oficial, 30 minutos na sala de conferências,
espaço em um evento de rede virtual pós-fábrica setorizado e
difusão da Conferência especializada em Plataformas de Comunicação Digital da Rede de Câmaras Alemãs LATAM.

“Observamos que as empresas estão bem ambientadas nesse ‘novo normal’. Transitam com bastante facilidade por reuniões virtuais – e por que não em feiras virtuais? Nesse novo cenário, é a primeira vez que as organizações do estado poderão participar de uma feira neste formato e com diferentes organizações de toda a América Latina”, completa o gerente da AHK Paraná.


Serviço:

Entre em contato com a AHK Paraná, uma das entidades participantes da EXPO ALEMANIA 2021. Mais informações: (41) 99268-2737 ou pelo e-mail: ahkparaná@ahkbrasil.com.

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Atual modelo de escoamento da produção agrícola nacional está no limite

Como superar os desafios logísticos para garantir um desenvolvimento ainda mais contínuo e robusto do agronegócio brasileiro, como a falta de integração entre os diferentes modais de transporte para promover uma distribuição eficiente ao redor do país? Este foi o assunto que impulsionou os debates que encerraram a programação de conteúdos do Intermodal | Agro Digital Series 2021, realizado nesta terça-feira, 29/06.

Segundo o diretor de logística e operações da Coamo Agroindustrial Cooperativa, Edenilson Carlos de Oliveira, um dos especialistas que participaram do evento online, este é um tema que precisa ser discutido, já que o Brasil está com um modelo de negócios saturado no setor no que compete ao escoamento e a distribuição. “O país está com um modelo fadado a não dar mais certo, em função do constante crescimento da produção agrícola. Isso está se mostrando um gargalo lá na frente, porque, com os volumes aumentando, com os portos tornando-se cada vez mais eficientes e com uma capacidade cada vez maior de armazenagem e de embarque nos navios, o desafio agora passa a ser outro: a distribuição. E é aí que está o problema, pois ela ainda é muito dependente do transporte rodoviário”, disse.

Na visão de Oliveira, a dificuldade será fazer essas cargas chegarem aos destinos com a velocidade necessária, via caminhões. “Não fará sentido ter caminhões rodando cerca de 1.500 km com cargas Brasil afora. Não vamos conseguir crescer o quanto desejamos se continuarmos na dependência do rodoviário. Por isso, a multimodalidade é cada vez mais necessária. O país tem que pensar de uma forma estratégica e caminhar rumo a essa mudança”, complementou.

Quem também marcou presença neste encontro virtual – promovido pela Intermodal (plataforma de negócios completa para os setores logístico, de transporte de cargas e comércio exterior), com co-produção da Agrishow, Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação – foi o diretor-presidente da DP World Santos, Fábio Siccherino. “Quando olhamos para o Brasil vemos que perdemos cada vez mais competitividade global. Não figuramos mais nem entre as dez maiores economias do mundo e o atual desempenho do comércio exterior tem influência nisso. Hoje, o setor representa apenas 1,1% do nosso PIB. Então, de nada adianta que os terminais portuários estejam investindo e se aprimorando se as cargas não chegam até eles”, destacou.

Siccherino ressaltou ainda que o Brasil precisa de alternativas ao modal rodoviário, como a cabotagem e as ferrovias. “Usando como exemplo o porto de Santos (SP), onde a DP World atua: as rodovias de acesso ao porto são as mesmas há anos e estão cada vez mais colapsadas. Já as cargas que chegam via modal ferroviário não totalizam nem 30% da capacidade do terminal, o que é pouco. A Santos Port Authority precisa avaliar maneiras de criar novos acessos ferroviários ao porto ou de reestruturar as malhas existentes para movimentar os produtos, seja na exportação ou na importação. Outra questão que precisa ser avaliada é a cabotagem: Santos, por exemplo, recebeu autorização para receber navios maiores, de 366 metros. Quando começarem a chegar, não vão navegar por toda a costa brasileira; vão acabar indo aos portos maiores, implicando na figura do feeder para fazer a distribuição ao restante do país. Ou seja, a cabotagem seria a melhor alternativa. Mas é claro que, para que ela se torne efetiva no Brasil, é necessário reduzir os custos do modal, que são muito altos”, afirmou.

Outro ponto abordado foi o Arco Norte e os portos das regiões Norte e Nordeste do país e se poderiam representar alguma ameaça ou concorrência aos terminais portuários do Sul e do Sudeste do Brasil. O diretor de desenvolvimento da VLI Logística, Vanderlei Marques, no entanto, rechaçou essa tese. “Temos que encontrar alternativas para atender as demandas dos clientes e não ficar brigando para ver qual trecho, ferrovia ou porto seria melhor. Temos que olhar os benefícios de cada um para o setor como um todo e a competitividade que oferecem para o mercado em si. Assim todos ganham, afinal, tem espaço para todo mundo no mercado. A própria VLI tem soluções para todos esses endereçamentos e se dispõe a praticá-las onde quer que os clientes estejam”, pontuou.

A mediação do debate ficou por conta do sócio-fundador da T2S Tecnologia, professor da FATEC Praia Grande e coordenador de projetos do Centro Paula Souza, Ricardo Pupo Larguesa.

Keynote Session – Outro destaque da programação final do Intermodal | Agro Digital Series 2021 foi a exibição de um case de sucesso do setor agropecuário brasileiro, no Painel Keynote Session: Shapping The Future – O Futuro do Agronegócio no Brasil, com o vice-presidente da Fazenda Conforto, uma das maiores fazendas de confinamento de gado do país, Sérgio Pellizzer.

O executivo apresentou um pouco da trajetória de sucesso do negócio, iniciado em 2006 e que hoje já ultrapassa a marca de 1 milhão de animais confinados em sua trajetória. “Atualmente, contamos com uma área de mais de 12 mil hectares, com 1.600 deles de área irrigada e mais de 4.400 de área modulada. Quanto ao confinamento, temos uma capacidade estática de 46 mil animais. Contamos também com total automação de trato e gestão curral por curral e com uma estrutura de cochos cobertos (mais de 90% deles já são assim), além de possuirmos integração com a lavoura pecuária, que nos permite ter um ganho agronômico (contribuindo para uma melhor estrutura do solo, uma rotação de culturas, uma quebra no ciclo de doenças dos animais, entre outros benefícios)”, exaltou.

Pellizzer lembrou ainda que a Fazenda conta também com área destinada para a agricultura. “Neste aspecto, contamos com um espaço para o plantio de soja, milho e capim para silagem, com uma área total de 2.050 hectares (com sequeiro e 1.600 hectares irrigados), além de um amplo espaço para armazenagem com capacidade para 460 mil sacas em silos aéreos. Nosso maior objetivo com tudo isso é produzir alimentos para o mundo de maneira inovadora, segura e sustentável, respeitando o meio ambiente, valorizando nossos profissionais e assegurando o bem-estar animal”, concluiu.

O Intermodal | Agro Digital Series é um oferecimento do Ambipar Group, da Amazon Agrolog, da Tópico, da MMCM Logística e da TBA, patrocinadores do evento digital. Para saber mais ou rever os conteúdos apresentados, acesse – bit.ly/3jrolPx

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Edital Smart Vitrine é lançado em série temática dia 07 de Julho

Bairro Itaipu A – Kiko Sierich /PTI

Empresas de tecnologia e startups podem ser inscritas em edital que vai contemplar o Programa Vila A Inteligente

Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu e Itaipu Binacional, em parceria com o Connected Smart Cities & Mobility, promovem, a partir do próximo dia 07 de julho, o lançamento do edital Smart Vitrine no Bairro Itaipu A, dentro do Programa Vila A Inteligente.

O edital, destinado às empresas que oferecem tecnologias em cidades inteligentes, será apresentado em uma série temática com 5 programas semanais, com duração de 2 horas cada. As inscrições para acompanhar a série, gratuita, devem ser feitas pelo Portal https://evento.connectedsmartcities.com.br/ .

As empresas devem propor soluções que possam ser testadas e implementadas em ambiente de testes (Sandbox), de modo que as informações institucionais sejam protegidas contra vazamentos de dados. O propósito é resolver problemas reais da população e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos do bairro da Vila A.

Decreto Municipal

O decreto municipal de Foz do Iguaçu nº 28.244, de 23/06/2020, permite selecionar empresas com soluções de Smart Cities, que atendam demandas da sociedade e dos serviços públicos. Desta forma, as instituições ganham visibilidade por meio da exposição, testes e validação das tecnologias.

Bairro Inteligente

A Vila A será o primeiro e maior bairro público inteligente do Brasil. As soluções tecnológicas que serão apresentadas nas propostas devem ser enquadradas em um dos seguintes eixos temáticos: Meio Ambiente; Tecnologia e Inovação; Segurança; Economia; Finanças ou Empreendedorismo; Governança; Urbanismo; Saúde; Educação; Energia; Habitação; Esporte, Cultura ou Recreação; Telecomunicações; Mobilidade e Acessibilidade; Agricultura; Saneamento; ou Turismo.

Sandbox – Kiko Sierich / PTI

Etapas da seleção

Para participar do edital, será necessária a inscrição das propostas, a análise de elegibilidade, a avaliação, a pré-seleção, a instalação das soluções, a elaboração do contrato, a escolha das propostas, e a reunião com as empresas inscritas.

Inscrições

As inscrições devem ser realizadas através de preenchimento do formulário online, além do link para seu Pitch Deck e Pitch Video. Serão aceitas inscrições de empresas de base tecnológica e startups brasileiras que estejam constituídas no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), matriz da Receita Federal, que atendam às condições descritas no edital.

Propostas que contribuam para o enfrentamento da pandemia Covid-19 ou a melhoria da qualidade de vida de Pessoas com Deficiências (PcD), terão prioridade na seleção. Dúvidas ou questionamentos referentes ao edital devem ser solucionadas pelo e-mail: vila.a.inteligente@pti.org.br.

Série Temática – Lançamento do Edital Smart Vitrine no Vila A Inteligente

Datas: 07/07, 21/07, 04/08, 18/08 e 01/09/21.

Local: Interessados devem fazer a inscrição prévia pelo portal https://evento.connectedsmartcities.com.br/

Horário: 9h00 às 11h00

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Joint Venture de agricultura digital de Bosch e BASF recebe sinal verde globalmente

joint venture (JV) entre a Bosch e a BASF Digital Farming, para distribuir e comercializar globalmente tecnologias agrícolas inteligentes, recebeu a aprovação de todas as autoridades de controle de fusões relevantes. A JV foi registrada como Bosch BASF Smart Farming (BBSF) GmbH, em uma divisão 50/50.

Este é um marco importante desde que a Bosch BASF Smart Farming estabeleceu sua sede em Colônia, na Alemanha, e nomeou os diretores executivos Silvia Cifre Wibrow e Florian Gwosdz, da BASF e da Bosch respectivamente, para dirigirem a empresa em conjunto. A BBSF vai distribuir sua Solução de Pulverização Inteligente, a qual a Bosch e a BASF estão desenvolvendo e testando, inicialmente para os mercados da América do Norte, América do Sul e Europa. A Solução de Plantio Inteligente (Smart Planting Solution) já está disponível comercialmente no Brasil e Argentina, usando a inteligência agronômica digital avançada do xarvio™, da BASF, para otimização de cultivos, incremento da semeadura por zona e recomendações de fertilizantes.

Configuração inteligente auxiliando a eficiência

Smart Spraying tem o propósito de realizar o manejo automatizado de plantas daninhas em tempo real e somente onde necessário, em tempo real. Em pré-emergência, a tecnologia identifica o “verde sobre marrom” e na pós-emergência, o “verde sobre verde”, independentemente de ser dia ou noite. Ao combinar o sensor de câmera de alta tecnologia e software da Bosch com a inteligência agronômica do xarvio™, a ferramenta consegue detectar com precisão e em milissegundos as plantas daninhas e aplicar o herbicida apenas no local necessário. Sua configuração exclusiva fornece suporte para tornar o uso de herbicidas mais eficiente, com testes que mostram uma otimização de insumos de aproximadamente 70%. Esse número pode ser maior dependendo das condições das lavouras e da pressão das plantas daninhas nos talhões.

Apoiando a sustentabilidade e a biodiversidade

“Atingimos outro marco importante com a aprovação da joint venture pelas autoridades de controle de fusões, além de um progresso considerável nos últimos meses. Construímos a nova empresa juntos, montamos a nova equipe e continuamos testando nossos produtos com sucesso em nossos clientes, usando maquinários de diferentes fabricantes e sob condiçoes climáticas e regioes disintas”, comentou Florian Gwosdz, diretor executivo da BBSF. “Nossa Solução de Pulverização Inteligente tem apresentado resultados consistentes e positivos nos testes, mostrando claramente que a combinação de nossos hardwares e softwarse com a lógica agronômica avançada é positiva e uma expertise de xarvio™, inclusive.”

“Com o Smart Spraying, estamos trazendo uma nova solução digital para o mercado e uma nova abordagem para o manejo de plantas daninhas – um modelo de otimização do volume de herbicidas que aumenta a lucratividade da fazenda por meio do uso mais preciso e eficiente do defensivo agrícola”, disse Silvia Cifre Wibrow, diretora executiva da BBSF. “A capacidade única do Smart Spraying de visualizar, decidir e pulverizar, orientado por inteligência agronômica, contribui para a sustentabilidade ambiental e do negócio dos agricultores.”

A Bosch BASF Smart Farming prepara o pré-lançamento de Smart Spraying até o final deste ano.

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Setor de estruturas metálicas é promissor no Brasil e impulsiona empresas a baterem recorde de produção

Estimulada pelo mercado de energia, Brafer está entre as empresas brasileiras que atingiram seu maior faturamento em 2021, chegando a R$ 420 milhões

Desde 2019 o setor brasileiro de estruturas em aço tem registrado aumento perante os cinco anos anteriores. Segundo a pesquisa “Cenário dos Fabricantes de Estruturas em Aço”, do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) – entidade gerida pelo Instituto Aço Brasil – em parceria com a Associação Brasileira da Construção Metálica (ABCEM), naquele ano, o crescimento foi de 25,9%, destacando obras de energia eólica, solar e torres de transmissão, além de edificações industriais. De lá pra cá muita coisa mudou e a instabilidade do cenário econômico, que balançou os pilares de atividades importantes no país, continuou a trazer oportunidades para as estruturas metálicas.

Na contramão da crise, o setor da construção civil que, de acordo com a ABCEM, é responsável por consumir 34% de aço no Brasil, também continuou em ascensão, seja por fazer parte das atividades consideradas essenciais, como também por oferecer a infraestrutura que, mais do que nunca, o país necessita. Inserida neste contexto, a Brafer, empresa referência em estruturas metálicas no Brasil e em outros países da América e de outros continentes, chegou ao seu recorde de produção, após 45 anos de atuação – completados em 2021.

Durante a pandemia, a indústria registrou um faturamento que teve um incremento de 40% no comparativo com 2019 e ultrapassa a faixa de R$420 milhões. Somente no setor de galvanização, que antes da pandemia tinha apenas dois turnos, o crescimento foi de 30%, aumentando também a quantidade de turnos e, consequentemente, de contratação. A Perfiminas, por sua vez, que é uma empresa afiliada ao grupo localizada em Juiz de Fora/MG, praticamente quadriplicou o crescimento desde que foi fundada, em 2017, e em 2020 fabricou e beneficiou cerca de duas mil toneladas de aço por mês.

O presidente e fundador da empresa, Marino Garofani, explica a que se deve o expressivo resultado. “A Brafer vinha estimando, desde 2016, entradas em novos mercados e também um crescimento gradual e anual. A pandemia afetou a empresa, principalmente no que é relacionado ao valor do aço, porém, graças ao fato de trabalharmos com atividades essenciais como infraestrutura, energia, construção civil, e outros, pudemos manter e até mesmo expandir nossa atuação. Vale ressaltar que todos os protocolos sanitários foram seguidos”, comenta o engenheiro Garofani.

Recorde de produção em 2021

Hoje a Brafer conta com quase 800 funcionários diretos na sede em Araucária, na filial do Rio de Janeiro e na controlada em Juiz de Fora, além de representantes em outros países. Indiretamente, são mais de mil empregos gerados. De todos esses, entre 10% e 15% foram gerados nos últimos anos, inclusive em 2020, quando a produção da empresa aumentou mais de 50% e cerca de 40 mil toneladas de estruturas metálicas que foram fabricadas, beneficiadas e montadas pela Brafer.

Os números da empresa em 2021 já projetam bons resultados. Em março de 2021, foi batido o recorde histórico de produção diária da empresa, com mais de 130 toneladas registradas. Março também foi responsável pelo recorde de fabricação de torres, que em toda a fábrica chegou a quase quatro mil toneladas, resultado 72% maior que na comparação com o mesmo período de 2019.

Para o diretor executivo da empresa, José Augusto Silva, os bons números refletem a aceleração econômica de alguns setores e a consolidação da Brafer em outros mercados. “Estamos em um momento de retorno econômico, o que faz com que diversas empresas retomem projetos que estavam estagnados. Para o setor produtivo como um todo, isso é ótimo, e para a Brafer também é muito bom, já que amplia a possibilidade de atuação de portfólio e mercado. Temos a meta ambiciosa de crescer mais 20% em 2021, e os resultados do primeiro trimestre mostram que é possível”, completa Silva.

Crescimento interno e externo

O vice-presidente da Brafer, Luiz Carlos Caggiano, conta que desde 1977 a empresa já atuava além dos limites de Curitiba, algo que, 45 anos depois, chegou a todos os estados do Brasil e a seis países. “Um ano após a fundação, participamos dos projetos do Estádio do Café, em Londrina, e da ponte do Rio Piquiri, no oeste do Paraná. Com o passar dos anos e por utilizar tecnologia de ponta, fomos chamados para participações em países como Uruguai, Paraguai, Chile, Canadá, Estados Unidos e Angola, construindo ou exportando. É muito gratificante ver cada passo dessa trajetória”, relembra o vice-presidente.

Entre outros projetos que também fazem parte do portfólio da empresa, que traz o viés social e humanitário em suas raízes, estão as manutenções voluntárias feitas no Hospital Pequeno Príncipe, no Hospital Erasto Gaertner e na Instituição Pequeno Cotolengo.

Caggiano também ressalta a importância de uma equipe alinhada em todas as bases e do crescimento em conjunto de toda a empresa. “Nós focamos nas melhores tecnologias e produtos porque, além da qualidade que devemos oferecer ao cliente, também acreditamos na motivação e ascensão do funcionário dentro da própria empresa. Isso faz que com que haja ricas trocas de experiência, além de trajetórias consolidadas e a certeza de que a essência da Brafer e suas premissas sejam perpetuadas em outras gerações”, finaliza o vice-presidente.

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KPMG: Triplica o número de fusões e aquisições na Região Sul no primeiro tri

Paraná registra o segundo lugar entre os estados brasileiros com mais transações

Os estados da Região Sul realizaram 82 transações de fusões e aquisições no primeiro trimestre deste ano, uma alta superior a 200% na comparação com o período anterior – quando foram registrados 27 negócios. Com isso, o número de operações concretizadas triplicou no período. Em todo 2020, foram 152 operações concretizadas por companhias do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os dados constam da pesquisa da KPMG realizada trimestralmente.

De acordo com o relatório, o Paraná respondeu por quase metade das negociações registradas de janeiro a março deste ano, encerrando o período com 38 operações. Na sequência, o Rio Grande do Sul aparece com 24 e Santa Catarina, com 20. Esse mesmo ranking foi observado na edição do ano passado, mas em menor proporção. Os dados do primeiro trimestre de 2020 indicam que houve fusões e aquisições em 13 empresas paranaenses, 9 gaúchas e 5 catarinenses.

“O destaque para a região no primeiro trimestre deste ano foi o estado do Paraná, com crescimento considerável no número de fusões e aquisições, ficando atrás somente de São Paulo (202) se considerarmos o desempenho nacional. Além disso, apesar do impacto significativo nos negócios devido à covid-19, observamos essa mesma perspectiva positiva no ritmo de transações envolvendo empresas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com tendência de consolidação ao longo de 2021”, analisa o sócio da KPMG responsável por mercados e clientes para a região Sul, João Panceri.

A pesquisa da KPMG, realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira, também revelou que o primeiro trimestre deste ano registrou um recorde no número de fusões e aquisições dos últimos vinte anos. Foram fechados, neste período, 375 negócios, sendo que a maioria deles (244) foi realizada entre empresas brasileiras.

“Os brasileiros fazendo aquisições no Brasil tem sido o motor das transações este ano. Além disso, está acontecendo um movimento de retomada da presença de estrangeiros no país que tinha sido perdida no ano passado quando a pandemia teve início, o que gerou um contexto de crise e que todas as empresas estavam focadas na sobrevivência e no mercado principal de atuação. Com isso, alguns planos de internacionalização destas empresas foram colocados de lado até que se tivesse um cenário mais previsível. Com expectativa de vacina, as empresas se adaptaram a uma nova realidade e voltaram com os planos de negócios”, analisa o sócio da KPMG e coordenador da pesquisa, Luis Motta.

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Contraktor cresce 255% com gestão de contratos e assinatura digital

Eliminar a burocracia e a quantidade de documentos em papel, esse é o objetivo da Contraktor, plataforma de gestão de contratos e assinatura digital, que cresceu 255% em 2020. Pioneira no segmento de Contract Lifecycle Management (CLM), a startup viu a busca pelos serviços aumentar e dobrou seu quadro de funcionários no ano passado. À medida que o trabalho remoto e o distanciamento social varreram o mundo, a capacidade de fechar contratos e assinar documentos apenas com algumas teclas e o clique de um mouse tornou-se inestimável e uma das principais ferramentas que permitiram às empresas avançar neste momento.

Para Bruno Doneda, cofundador e CEO da startup, a pandemia acelerou a necessidade da transformação digital em todos os negócios e mercados, não poderia ser diferente, no combate à burocracia. “A digitalização de processos é uma tendência mundial. Quando entramos nesse mercado, ele ainda engatinhava no Brasil e existia muito receio sobre o uso de tecnologias para gerir documentos importantes, mas a pandemia impulsionou essa utilização e nós podemos dizer que estávamos disponíveis para oferecer nossos serviços quando o mercado mais precisou. Existimos não apenas para acelerar negócios e simplificar a vida das pessoas e empresas, mas também para eliminar o uso de papel. Tornamos a assinatura digital grátis uma realidade para qualquer brasileiro, viabilizando novos negócios e beneficiando milhares de pequenas e médias empresas, além de freelancers e autônomos”, comenta o CEO.

Seguindo uma tendência mundial, o mercado de digitalização de processos, que é bastante comum em outros países, começou a se expandir e vem ganhando força no Brasil nos últimos anos. Assim, fundada em 2017, em Curitiba, no Paraná, a Contraktor aumentou o faturamento em 10x no seu segundo ano de vida e outras 5x no terceiro. Em 2020, cresceu ainda mais, já que somente a demanda por assinatura digital da startup foi 15 vezes maior durante o período. Com um desenvolvimento maior do que o esperado e chegando a 222% mais clientes, a Contraktor aumentou também o seu quadro de funcionários e conta agora com 45 pessoas na equipe.

A empresa atua diretamente no combate à burocracia, automatizando todo o processo dos documentos e proporcionando aos clientes uma redução de até 97% no tempo de tramitação e 84% de economia com papéis e logística. Em nuvem, a solução oferecida pela lawtech pode ser aplicada em todos os departamentos de uma empresa, do comercial ao jurídico, passando pelo marketing, financeiro e RH.

Além de ser mais sustentável, a solução permite aos clientes redesenhar sua operação, tornando-a mais ágil, sem a necessidade de impressão, cópia, envio e armazenamento físico de um documento. Com a plataforma, é possível criar, editar e importar contratos em questão de minutos, além de enviá-los para assinatura digital e eletrônica. Evitando assim, o extravio de documentos, problemas com a falta de organização, perda de tempo em filas de correios e cartórios, mas também possibilitando o rastreamento das ações, para que seja possível gerir os dados e os indicadores de desempenho. Outros benefícios incluem: reduzir custos, garantir a organização, eliminar burocracia e ainda melhorar a negociação com fornecedores, clientes e parceiros.

Ao longo dos últimos anos, a Contraktor já ultrapassou a marca de 1 bilhão de reais em contratos gerenciados dentro da plataforma. A startup soma centenas de clientes como Unimed SC, Lacoste, Orthopride e Quanta Previdência. Além disso, tem percebido o reconhecimento, já que foi uma das selecionadas no Ranking 100 Open Startups, com destaque na categoria TOP Productivity e também foi listada recentemente no estudo Startup Retrospective 2020, da plataforma Sling Hub, como um das que se mobilizou para oferecer soluções que mitigassem os efeitos do coronavírus no Brasil. A Contraktor ainda foi uma das selecionadas para o Programa Scale-Up Endeavor Nacional e faz parte dos programas Cubo Itaú, The Hop – programa de empreendedorismo Estrella Galicia e Vale do Pinhão – Ecossistema de Inovação de Curitiba e foi a vencedora do Demo Day Open Innovation 2019.

“Nossos resultados, não apenas nos últimos meses, reforçam nossa capacidade de apoiar as empresas, freelancers, autônomos e organizações de todos os portes a acelerarem sua transformação digital à medida que se adaptam ao ambiente de negócios em constante mudança, algo ampliado pela covid-19”, finaliza Doneda.

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