Contraktor cresce 255% com gestão de contratos e assinatura digital

Eliminar a burocracia e a quantidade de documentos em papel, esse é o objetivo da Contraktor, plataforma de gestão de contratos e assinatura digital, que cresceu 255% em 2020. Pioneira no segmento de Contract Lifecycle Management (CLM), a startup viu a busca pelos serviços aumentar e dobrou seu quadro de funcionários no ano passado. À medida que o trabalho remoto e o distanciamento social varreram o mundo, a capacidade de fechar contratos e assinar documentos apenas com algumas teclas e o clique de um mouse tornou-se inestimável e uma das principais ferramentas que permitiram às empresas avançar neste momento.

Para Bruno Doneda, cofundador e CEO da startup, a pandemia acelerou a necessidade da transformação digital em todos os negócios e mercados, não poderia ser diferente, no combate à burocracia. “A digitalização de processos é uma tendência mundial. Quando entramos nesse mercado, ele ainda engatinhava no Brasil e existia muito receio sobre o uso de tecnologias para gerir documentos importantes, mas a pandemia impulsionou essa utilização e nós podemos dizer que estávamos disponíveis para oferecer nossos serviços quando o mercado mais precisou. Existimos não apenas para acelerar negócios e simplificar a vida das pessoas e empresas, mas também para eliminar o uso de papel. Tornamos a assinatura digital grátis uma realidade para qualquer brasileiro, viabilizando novos negócios e beneficiando milhares de pequenas e médias empresas, além de freelancers e autônomos”, comenta o CEO.

Seguindo uma tendência mundial, o mercado de digitalização de processos, que é bastante comum em outros países, começou a se expandir e vem ganhando força no Brasil nos últimos anos. Assim, fundada em 2017, em Curitiba, no Paraná, a Contraktor aumentou o faturamento em 10x no seu segundo ano de vida e outras 5x no terceiro. Em 2020, cresceu ainda mais, já que somente a demanda por assinatura digital da startup foi 15 vezes maior durante o período. Com um desenvolvimento maior do que o esperado e chegando a 222% mais clientes, a Contraktor aumentou também o seu quadro de funcionários e conta agora com 45 pessoas na equipe.

A empresa atua diretamente no combate à burocracia, automatizando todo o processo dos documentos e proporcionando aos clientes uma redução de até 97% no tempo de tramitação e 84% de economia com papéis e logística. Em nuvem, a solução oferecida pela lawtech pode ser aplicada em todos os departamentos de uma empresa, do comercial ao jurídico, passando pelo marketing, financeiro e RH.

Além de ser mais sustentável, a solução permite aos clientes redesenhar sua operação, tornando-a mais ágil, sem a necessidade de impressão, cópia, envio e armazenamento físico de um documento. Com a plataforma, é possível criar, editar e importar contratos em questão de minutos, além de enviá-los para assinatura digital e eletrônica. Evitando assim, o extravio de documentos, problemas com a falta de organização, perda de tempo em filas de correios e cartórios, mas também possibilitando o rastreamento das ações, para que seja possível gerir os dados e os indicadores de desempenho. Outros benefícios incluem: reduzir custos, garantir a organização, eliminar burocracia e ainda melhorar a negociação com fornecedores, clientes e parceiros.

Ao longo dos últimos anos, a Contraktor já ultrapassou a marca de 1 bilhão de reais em contratos gerenciados dentro da plataforma. A startup soma centenas de clientes como Unimed SC, Lacoste, Orthopride e Quanta Previdência. Além disso, tem percebido o reconhecimento, já que foi uma das selecionadas no Ranking 100 Open Startups, com destaque na categoria TOP Productivity e também foi listada recentemente no estudo Startup Retrospective 2020, da plataforma Sling Hub, como um das que se mobilizou para oferecer soluções que mitigassem os efeitos do coronavírus no Brasil. A Contraktor ainda foi uma das selecionadas para o Programa Scale-Up Endeavor Nacional e faz parte dos programas Cubo Itaú, The Hop – programa de empreendedorismo Estrella Galicia e Vale do Pinhão – Ecossistema de Inovação de Curitiba e foi a vencedora do Demo Day Open Innovation 2019.

“Nossos resultados, não apenas nos últimos meses, reforçam nossa capacidade de apoiar as empresas, freelancers, autônomos e organizações de todos os portes a acelerarem sua transformação digital à medida que se adaptam ao ambiente de negócios em constante mudança, algo ampliado pela covid-19”, finaliza Doneda.

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Logística reversa: uma oportunidade de negócio para empresas criativas

Por Marcelo Souza

Desde 2010, com a lei n° 12.305/10, conhecida como a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a logística reversa vem ganhando mais notoriedade e espaço nos mais diversos meios de comunicação, escolas, empresas, entre outros. A Lei organiza a forma como o país irá lidar com o resíduo sólido que vem crescendo de forma considerável a cada ano, estimulando os setores públicos e privados de maneira compartilhada a não gerar, reduzir, reutilizaar, reciclar e tratar dos resíduos sólidos, bem como a disposição final ambientalmente adequada. A PNRS contempla o descarte correto de agrotóxicos e suas embalagens, pilhas e baterias, pneus, óleo lubrificante e suas embalagens, lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio, mercúrio e mistas, produtos eletroeletrônicos e seus componentes, embalagens plásticas, metálicas ou vidro e medicamentos. Para cada item citado há um instrumento que apresenta diretrizes, como por exemplo as metas que os atores da cadeia precisam cumprir.

Em fevereiro de 2020 foi a vez do lixo eletrônico, que encontra no decreto 10.240/2020 as metas a serem praticadas nos próximos 5 anos: 1, 3, 6, 12 e 17% em volume do lixo eletrônico colocado no mercado deverá ser destinado conforme previsão da PNRS entre 2021, 2022, 2023, 2024 e 2025 respectivamente. A definição das metas e o início da obrigatoriedade, já não era sem tempo. De acordo com o Internacional Solid Waste Association (ISWA), o mundo vem batendo recordes a cada novo ano de geração de lixo eletrônico. Em 2019, foram 53,6 milhões de toneladas geradas ou o equivalente a 46.812 estátuas do Cristo Redentor ou ainda 5.306 torres Eiffel. Segundo o ISWA a previsão é crescente, indicando que em 2030 serão 74 milhões de toneladas ou o equivalente à 64.600 estátuas do Cristo Redentor ou ainda 7.330 torres Eiffel, a associação afirma que os eletrônicos descartados são a categoria de lixo doméstico que mais cresce no mundo, impulsionada pelo forte avanço tecnológico que vemos diariamente na era da Quarta Revolução Industrial e catalisado pela Covid-19, esse número poderá ser ainda mais expressivo.

Apesar do termo logística reversa estar ganhando grande relevância, não estamos falando de algo novo, muito pelo contrário, ela já é praticada no Brasil há muitos anos e quando bem compreendia a sua função dentro da economia circular, que tem como baluarte a circulação de insumos pelo máximo de tempo possível, assim preservando os recursos e o valor econômico, se torna uma grande oportunidade de negócio e é o “berço” de grandes empresas do nosso país. Trago aqui algumas empresas brasileiras que fizeram história e sucesso debruçadas sobre a economia circular e a logística reversa:

Tramontina: sem dúvida uma das marcas mais famosas do Brasil e reconhecida internacionalmente, começou suas operações em 1911 no Sul do Brasil com o senhor Valentin Tramontina. Entre muitos desafios do empreendedor, o maior era conseguir matéria-prima. O aço 1070 utilizado para fazer as lâminas eram 100% importados, gerando uma escassez muito grande do insumo. Assim, a Tramontina encontrou na logística reversa a fonte de aço que precisava, aproveitando as molas de suspensão de automóveis e caminhões para a fabricação das lâminas, os cabos dos icônicos canivetes eram feitos de ossos, obtidos em frigoríficos locais. Dessa maneira, debruçada sobre conceitos da economia circular, mesmo sem saber, encontrou na logística reversa a autossuficiência de matéria-prima e o caminho para se tornar uma das maiores cutelarias do mundo.

Gerdau: outra empresa de origem sulista do Brasil, iniciou suas operações com uma fábrica de pregos em 1901. Quando se encontrava em fase de expansão, não tinha dúvida de que precisava ter autonomia em relação à matéria-prima que, assim como a Tramontina, dependia de importação e ainda sofria com o recebimento de metais oxidados da viagem. Em 1948, buscando a autossuficiência em adquiri-lo da Siderúrgica Riograndense,viu na logística reversa de sucata de ferro uma fonte abundante de material. Hoje, a Gerdau é uma empresa brasileira de reconhecimento internacional que já processou mais de 12 milhões de toneladas de ferro.

JR Diesel: teve um início bastante inusitado quando os dois caminhões do seu fundador se envolveram em acidentes quase que simultaneamente, inviabilizando o conserto. Assim, o senhor Geraldo Rufino decidiu vender as peças dos equipamentos a fim de minimizar o prejuízo, o que ele não sabia era que com isso nascia a maior empresa de desmontagem e aproveitamento de peças de caminhões da América Latina.

Empresas visionárias enxergam na logística reversa oportunidades de negócio e sem dúvida, o assunto estará na agenda de executivos de grandes empresas que veem na Economia Circular a fórmula para ter um negócio com propósito e valor.

Marcelo Souza, CEO da Indústria Fox

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Fomento Paraná anuncia aumento de limites operacionais

A Fomento Paraná aumenta os limites operacionais para os empreendedores paranaenses nesta semana. Em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e com o Ministério do Turismo, a instituição financeira de desenvolvimento do Governo do Estado passa a financiar operações de capital de giro de até R$ 500 mil e operações de investimento de até R$ 1,5 milhão, podendo chegar a R$ 2 milhões com a composição investimento mais giro.

Projetos de investimento que se configurem como inovação podem ser financiados acima deste teto conforme regramento da Finep.

“Desta forma atendemos os empreendedores que necessitam de um valor maior de financiamento para investir no negócio ou para as quitar as obrigações do dia a dia”, afirma Heraldo Neves, Diretor Presidente da Fomento Paraná. “Nosso objetivo é ajudar nas medidas de recuperação econômica do Governo do Paraná, seguindo a diretriz do governador Carlos Massa Ratinho Júnior de investir os recursos do estado na retomada econômica”, completa o diretor.

Com mais recursos disponibilizados para os empreendedores, a Fomento Paraná espera um crescimento na economia estadual. “A expansão na oferta do crédito é mais um incentivo do Governo do Estado para que o empreendedor invista na sua empresa e a faça crescer, colaborando com a geração de emprego e renda em todo o Paraná”, explica Renato Maçaneiro, diretor de Operações do Setor Privado da instituição.

MAIS DINHEIRO PARA OS PARANAENSES – Entre as fontes de recursos da Fomento Paraná utilizadas para financiar os empreendedores, o destaque é o repasse de recursos do BNDES. Pela primeira vez na história, a instituição paranaense utilizou todo o recurso disponibilizado pelo BNDES entre julho de 2020 e junho de 2021. Foram R$ 95 milhões contratados com empreendedores de todo o Paraná, com mais de 5 mil empreendedores beneficiados somente nesta modalidade no período.

Por isso, o BNDES disponibilizou mais recursos para a Fomento Paraná ofertar aos empreendedores paranaenses no período de julho de 2021 a junho de 2022. Serão R$ 123,9 milhões disponíveis para operações de capital de giro e investimentos com recursos da instituição nacional, um aumento de 30% comparativamente ao período anterior.

“É bastante significativo que tenhamos uma elevação tão considerável no dinheiro disponibilizado pelo BNDES para a Fomento Paraná. Mostra o quanto os empreendedores estão investindo e acreditando na recuperação econômica do Paraná”, celebra Heraldo Neves.

O acesso para incluir uma proposta é diretamente pela plataforma do portal da Fomento Paraná ou por um dos correspondentes espalhados por mais de 300 municípios do estado (Procure por um represente no seu município aqui).

JUROS REDUZIDOS – As taxas de juros para capital de giro são a partir de 0,84% ao mês e as taxas para operações de investimento a partir 0,70% ao mês. Caso o empreendimento se enquadre nos critérios do Banco da Mulher Paranaense as taxas partem de 0,29% ao mês. No Programa Banco do Empreendedor as taxas partem de 0,52% ao mês. Nestas duas modalidades a atualização das taxas se dá pela Selic.

GARANTIAS – A Fomento Paraná é flexível em relação a garantias, aceitando desde garantias reais até garantias prestadas por fundos garantidores e/ou sociedades garantidoras de crédito (SGC). Saiba mais sobre as garantias aceitas aqui.

NOVAS CONDIÇÕES DO MICROCRÉDITO – O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou em maio uma redução nas taxas de juros das operações de microcrédito (financiamentos de até R$ 20 mil) da Fomento Paraná. Com essa medida, o Banco da Mulher Paranaense passou a oferecer financiamentos a partir de 0,45% ao mês. No Banco do Empreendedor a menor taxa mensal passou a ser de 0,60% ao mês.

Para conseguir um microcrédito da Fomento Paraná o pequeno empreendedor deve procurar um dos agentes de crédito presentes em mais de 250 municípios, nas prefeituras municipais, na Sala do Empreendedor (Sebrae) ou nas Agências do Trabalhador. Saiba aqui onde encontrar um agente aqui.

Nos municípios onde a instituição não possui parcerias ativas, o empreendedor dispõe de uma plataforma digital para contratação de operações de microcrédito on-line. O acesso é feito diretamente pelo portal da instituição neste link.

RENEGOCIAÇÃO FÁCIL – Além de novos financiamentos, a Fomento Paraná segue aberta à possibilidade de renegociação de contratos de clientes que estejam com dificuldades para pagar ou com alguma parcela já em atraso.

Desde o início de junho, todas as solicitações de renegociações de contratos da Fomento Paraná estão dispensadas da apresentação das certidões de débitos estaduais, bem como da consulta ao Cadastro Informativo Estadual – Cadin.

Até 30 de junho, a instituição oferece condições especiais para renegociação de contratos de microcrédito, com 180 dias de carência para começar a pagar, isenção de tarifa, além de outras facilidades de renegociação.

Para renegociar um contrato, o cliente deve buscar as informações neste link.

Fonte: Fomento Paraná

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Telefónica Tech e IBM lançam soluções empresariais de nuvem híbrida baseadas em inteligência artificial e blockchain

A Telefónica Tech, uma holding de negócios digitais da Telefónica, e a IBM anunciaram hoje novas soluções de nuvem híbrida que ajudarão as empresas a impulsionar sua transformação digital utilizando inteligência artificial (IA) e a tecnologia blockchain. Essas soluções, um assistente virtual com inteligência artificial e uma plataforma blockchain para o gerenciamento de ativos empresariais, são parte do trabalho contínuo da Telefónica Tech e da IBM para lançar plataformas de nuvem híbrida que possam acelerar a inovação nas empresas e responder às novas necessidades dos clientes.

À medida que muitas empresas se transformam digitalmente para impulsionar novas fontes de receita e a satisfação do cliente, elas estão adotando cada vez mais tecnologias avançadas baseadas em nuvem, como a IA e o blockchain. Por exemplo, quase um terço dos profissionais de TI entrevistados no Índice Global de Adoção de IA da IBM em 2021, realizado pela Morning Consult, afirma que sua empresa está utilizando a IA, e 43% asseguram que estão acelerando a adoção da IA como resultado da pandemia de COVID-19. Mas, com muitas empresas usando várias plataformas de nuvem e TI, implementar e adaptar tecnologias avançadas nesses ambientes pode ser um desafio.

“Esses acordos reforçam nossa estratégia de ser os melhores parceiros para que as empresas encarem a transformação digital com garantias, complementando as soluções baseadas em nossa própria tecnologia com os melhores serviços de nossos parceiros”, afirmou Gonzalo Martín-Villa, CEO de IoT & Big Data na Telefónica Tech.

“A IBM e a Telefónica compartilham a visão de oferecer aos clientes soluções empresariais de última geração que respondam às suas necessidades únicas de transformação digital. As novas ofertas que anunciamos hoje são chave para acelerar o valor que a Telefónica pode obter ao adotar uma estratégia de nuvem híbrida aberta que pode acelerar a entrega dessas soluções ao mercado. Ao aproveitar tecnologias como inteligência artificial e blockchain através de uma plataforma que permite uma implementação flexível – nas instalações do cliente ou em qualquer nuvem – os clientes podem aproveitar e adaptar essas novas soluções para apoiar suas estratégias específicas de inovação”, assegurou Steve Canepa, Diretor Geral do setor de Telecomunicações da IBM.

Assistente virtual permite flexibilidade na implementação e personalização

A Telefónica Tech e a IBM criaram uma solução de Assistente Virtual com inteligência artificial para agilizar os serviços de atendimento ao cliente das empresas e entidades públicas. Uma equipe de IBM Global Business Services (GBS) treinou e implementou a solução utilizando o IBM Watson Assistant e está disponível na Cloud Garden da Telefónica Tech, uma plataforma de nuvem híbrida que usa Red Hat OpenShift. As empresas agora podem dispor de um serviço de atendimento ao cliente 24×7, adaptável aos diversos casos de uso e pode ser integrado com segurança em um ambiente omnicanal.A Telefónica Tech e a IBM construíram a solução se baseando na plataforma de contêineres como serviço do Cloud Garden. Essa arquitetura permite aos clientes obter uma maior flexibilidade na forma de construir, implementar e adaptar a solução em qualquer ambiente de nuvem ou nas instalações do cliente em função de suas necessidades e requisitos. Os clientes podem incorporar mais facilmente essas soluções e adaptá-las a suas plataformas de telecomunicações existentes.

Utilizando as capacidades de processamento de linguagem natural do IBM Watson Assistant, a nova solução é desenvolvida para aumentar a eficiência e melhorar a experiência do cliente, proporcionando informação rápida, consistente e de confiança através de uma variedade de plataforma de mensagens, aplicações, dispositivos ou canais. A solução e a nova experiência omnicanal para clientes ajuda a eliminar os desafios do longo tempo de espera e as buscas tediosas, automatizando as perguntas mais frequentes e as tarefas mais comuns, como as mudanças de informação do cliente, as perguntas de faturamento, o processamento de reclamações, entre outras.

Como resultado, a automatização e o movimentação dos dados dos clientes liberam os funcionários de atendimento ao cliente para que eles se concentrem nos problemas mais complexos. Além disso, a solução ajuda a automatizar a forma com que as empresas processam as funções internas, como suporte de TI, processos de recursos humanos, processos de cobrança, dívida, débito direto, e outros.

Solução de blockchain otimiza a cadeia de suprimentos e o gerenciamento de ativos

Ao mesmo tempo, a Telefónica Tech e a IBM construíram uma nova solução usando IBM Blockchain Platform, baseado em tecnologias de nuvem híbrida, para melhorar o controle de ativos das empresas ao longo da cadeia de suprimentos. A solução adota a visibilidade da cadeia de suprimentos, de uma ponta a outra, e habilita, de forma segura, a rastreabilidade de qualquer tipo de material com um padrão aberto. Desenvolvida para ser personalizada e escalada, a Telefónica Global Technology está utilizando primeiro a solução internamente e começará a implementá-la em seu ecossistema de gerenciamento de ativos e cadeia de suprimentos na Espanha e Alemanha, com o objetivo de estendê-la a outras operadoras do Grupo.

Esta plataforma, construída usando a abordagem de IBM GBS, centrada no usuário, e baseada em Red Hat OpenShift, permite a personalização de participantes, transações, locais e do status de materiais, é adaptável a inúmeros casos de uso e pode ser implementada através de qualquer ambiente de nuvem ou on-premise que o cliente escolher.

Em qualquer momento, a procedência ou localização de um ativo podem ser revisadas pelo fabricante, pelos fornecedores ou transformadores, as empresas de controle de qualidade e o cliente final em um repositório comum, visível, padrão e imutável. A tecnologia blockchain permite que todo o ecossistema de empresas envolvido no suprimento, instalação e consumo de ativos interaja de forma eficiente e facilmente acessível, assegurando a rastreabilidade durante todo o ciclo de vida do ativo.

Além disso, a Telefónica Tech e a IBM estão explorando a possibilidade de comercializar esta solução no mercado empresarial local e internacional, oferecendo uma solução de plataforma de rastreamento blockchain que permite que as empresas estabeleçam seu próprio ecossistema de compartilhamento seguro de dados com seus parceiros da cadeia de suprimentos.

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Inteligência emocional para lidar com cenário de incertezas foi o recurso mais exigido dos C-Levels durante a pandemia, revela pesquisa

O maior desafio dos profissionais em cargos de gestão tem sido fazer um planejamento em cenário instável e ter que lidar com a constante revisão e reorganização de metas (44%). É o que revela uma pesquisa realizada pela Woke, empresa especializada em recrutamento e desenvolvimento de profissionais de alta gestão – executivos C-Level. O estudo buscou mapear quais as dificuldades, preocupações e insights das lideranças diante do cenário imposto pela pandemia do Covid-19.

Dos entrevistados, 30% tiveram que demitir e ainda assim 73% contrataram para cargos estratégicos. O que reforça a demanda por posições estratégicas, que realmente consigam transformar as organizações, tendência bastante fortalecida desde o início da pandemia, segundo a Woke. Entre os que abriram vagas, 42% relataram mais dificuldades do que o normal no processo de recrutamento. Após a contratação, também foi mencionada na pesquisa, por 31%, a dificuldade de fazer a integração da pessoa com o resto do time de forma virtual, assim como transmitir a cultura e os valores da empresa remotamente.

“A adaptação do executivo em um novo ambiente corporativo é um elemento chave, necessário para uma boa performance. Esse processo pode levar até 18 meses para pessoas que ocupam posições de alta gestão. Negligenciar esse processo significa comprometer a performance da pessoa e consequentemente, da organização. A Woke foi a primeira empresa a assumir o compromisso de acompanhar o executivo nessa jornada, e obtivemos grande sucesso com mais de 100 executivos,” analisa Guilherme Petreche, Co-CEO e fundador da Woke.

Para os C-levels participantes da pesquisa, o que mudou de forma unanime foi a rotina consumida por conference calls, segundo 99% dos entrevistados. E eles estão divididos sobre já terem se adaptado ao cenário (58%) e ou acharem que ainda estão se adaptando (41%). Porém, mesmo diante de tantas mudanças, 81% desses profissionais estão seguros quanto à performance entregue em seus cargos atuais e 51% deles não planejam fazer transição de carreira nos próximos 3 anos. 

Diante desses desafios, 92% das pessoas em cargos de alta gestão consideram ser muito importante ter inteligência emocional (citada por 55% dos entrevistados) em dia, acompanhada por outras competências de liderança como, adaptabilidade (alternativa escolhida por 48% deles) e capacidade de inovação (44%).

Para Petreche, a revolução está nas pessoas. “Nós acreditamos que a próxima grande revolução do mundo dos negócios está centrada nas pessoas. Nesse contexto, não há mais espaço para falarmos de resultados que não sejam por meio das pessoas, e inteligência Emocional é uma das chaves de todo líder para gerar resultados,” explica Petreche.

Com o intuito de manter a saúde mental em dia, 80% dos C-Levels afirmam que dedicam-se à prática de atividades físicas e hobbies, tempo de qualidade com a família (58%), meditação e/ou mindfulness (19%), e busca por apoio psicológico (14%).

Confira abaixo a pesquisa completa da Woke:

Qual tem sido sua principal dificuldade para gerir seu negócio no cenário de pandemia que vivemos atualmente?
Fazer um planejamento em cenário instável e ter que lidar com a constante revisão e reorganização de metas44%
Compreender e agir sobre as consequências da pandemia na saúde mental do time18%
Manter o meu equilíbrio emocional e o meu nível de energia para poder coordenar o time e a operação16%
Liderar as pessoas e a operação no modelo de gestão remota13%
Manter o foco e a produtividade do time9%
Fonte: Woke maio 2021
Você sente que a cobrança por resultados aumentou nesse cenário?
Não sinto que aumentou41%
Sinto que aumentou muito30%
Sinto que aumentou um pouco29%
Fonte: Woke maio 2021
Você teve que reduzir o número de colaboradores que liderava direta ou indiretamente?
Não70%
Sim30%
Fonte: Woke maio 2021
Sentiu mais dificuldade em tomar a decisão de reduzir a equipe por causa do cenário pandêmico?
Não, a tomada de decisão foi feita da mesma forma como antes da pandemia.62%
Sim, foi mais difícil a tomada de decisão por considerar o cenário atual38%
Fonte: Woke maio 2021
Você teve que recrutar cargos estratégicos para sua organização nesse período?
Sim73%
Não27%
Fonte: Woke maio 2021
Caso a resposta anterior tenha sido sim. Você sentiu dificuldades em recrutar para esses cargos durante a pandemia?
Sim, houve mais dificuldades do que o normal42%
Sim, porém nada além do que enfrentávamos antes32%
Não, não houve dificuldades significativas em recrutar26%
Fonte: Woke maio 2021
Sua organização adotou o modelo de gestão remota no contexto de pandemia?
Sim, para grande parte da organização67%
Sim, mas apenas para algumas funções específicas ou administrativas25%
Não, a dinâmica remota foi uma exceção8%
Fonte: Woke maio 2021
De maneira geral, qual foi a maior dificuldade para integrar novos colaboradores que ingressaram na empresa de forma remota?
Fazer a integração da pessoa com o resto do time de forma virtual31%
Transmitir a cultura e os valores da empresa de forma virtual31%
Explicar processos, políticas e atividades de forma virtual19%
Transmitir o conhecimento de forma efetiva para que a pessoa conheça a fundo o negócio e sua função19%
Fonte: Woke maio 2021
Sua rotina foi afetada pelo aumento de calls e reuniões virtuais nesse contexto de pandemia?
Sim, foi muito impactada68%
Sim, foi um pouco impactada31%
Minha rotina não foi impactada1%
Fonte: Woke maio 2021
Como você sente que se adaptou à essa nova dinâmica?
Consegui me adaptar rapidamente59%
Ainda estou me adaptando a ela41%
Fonte: Woke maio 2021
Qual é a importância de manter a sua inteligência emocional em dia para a sua função?
Muito importante92%
Importante8%
Fonte: Woke maio 2021
O que você está fazendo para manter sua saúde mental em dia?
Exercícios e hobbies80%
Tempo de qualidade com a família58%
Meditação e/ou mindfulness19%
Apoio psicológico14%
Outros9%
Tratamentos com medicina alternativa3%
Fonte: Woke maio 2021Opção de múltiplas respostas
Atualmente, você está se desenvolvendo ou especializando em alguma área de conhecimento?
Não, mas está nos meus planos de curto prazo39%
Sim, estou investindo tempo e recursos para me especializar38%
No momento não e não está nos meus planos de curto prazo. Tenho outras prioridades23%
Fonte: Woke maio 2021
Qual dessas competências vem sendo mais demandada de você para lidar com situações adversas como as que estamos vivendo?
Inteligência emocional55%
Adaptabilidade48%
Inovação44%
Resolução de problemas complexos41%
Colaboração38%
Aprendizado contínuo28%
Outra3%
Fonte: Woke maio 2021Opção de múltiplas respostas
Você se sente seguro quanto à sua permanência em seu cargo na empresa diante do atual cenário econômico?
Sim81%
Não19%
Fonte: Woke maio 2021
Você planeja fazer algum movimento de carreira nos próximos 3 anos?
Não, planejo continuar minha carreira na minha atual empresa50%
Sim, planejo fazer uma transição de carreira e trabalhar em outros formatos e modelos36%
Sim, planejo migrar para outra organização, mas seguir atuando em um formato similar ao que tenho hoje.14%
Fonte: Woke maio 2021

Perfil dos respondentes da pesquisa:

Qual a sua idade?
De 46 a 55 anos37%
De 36 a 45 anos33%
De 26 a 35 anos16%
Acima de 55 anos14%
Qual o seu gênero?
Feminino85%
Masculino15%
Qual é o tamanho da sua empresa?
Acima de 1001 colaboradores31%
De 1 a 50 colaboradores27%
De 101 a 500 colaboradores19%
De 51 a 100 colaboradores17%
De 501 a 1000 colaboradores6%
Há quanto tempo você está no seu cargo atual de gestão?
Entre 1 e 3 anos39%
Acima de 5 anos29%
De 3 a 5 anos17%
Menos de 1 ano15%

*A pesquisa realizada pela Woke no período entre maio e junho de 2021 foi respondida por cerca de 80 executivos de alta gestão, C-Levels.

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Movimento Unidos Pela Vacina arrecada R$ 3,7 milhões em insumos e equipamentos para beneficiar municípios paranaenses

O movimento Unidos Pela Vacina (UPV), criado com o objetivo de tornar viável a rápida vacinação da população e formado por integrantes de toda a sociedade civil, conquista uma nova vitória aos paranaenses. Em parceria com a campanha Essencial é Viver, do Sistema da Federaçao das Indústrias do Paraná (Sistema Fiep), foram arrecadados milhares de produtos, entre eles, geladeiras, freezers, caixas térmicas, computadores, lixeiras com pedal, etc., para serem doados a 141 cidades do estado. As doações somam o equivalente a R$ 1 milhão.

Ainda, por meio do Amor Contagia, empresas do Diretivo RH fizeram aportes emergenciais que permitiram a compra de respiradores e a doação de insumos para o tratamento dos pacientes com a COVID-19. O montante financeiro, até agora, foi equivalente a aquisição de 57 novos respiradores para os hospitais públicos paranaenses e representam o valor de R$2.788.000,00

Parceria com Sistema Fiep – Campanha Essencial é Viver

A parceria do Movimento Unidos pela Vacina com o Sitema Fiep na Campanha Essencia é Viver acelerou as doações em todo o Paraná.  Os insumos angariados nessa ultima fase foram identificados por uma pesquisa promovida pelo Unidos Pela Vacina, que investigou as necessidades com relação à vacinação das 399 cidades do estado.

Em todas as regiões do Paraná, empresários, organizações e cidadãos foram abordados de diferentes maneiras para participarem do movimento. Na relação beneficiador/beneficiado, é possível citar a entrega de 20 geladeiras comuns doadas pela Electrolux, uma câmara de conservação e 4.800 caixas de material perfurocortante doados pela Yara Fertilizantes e  200 termomêtros digitais doados pela Neodent/Straumann.

Artur Grynbaum, empresário que representa o UPV no Paraná, é vice-presidente do Conselho do Grupo Boticário e ressalta a importância dessa parceria e de unir toda a sociedade civil na causa. “Eu, como empresário, fico extremamente satisfeito por participar de algo tão impactante para o Paraná e o Brasil como um todo. Essa união entre poder público e privado mostra que é possível, sim, construir um corpo social que seja benéfico a todos. A perceria entre o Movimento UPV e o Sistema Fiep veio para demonstrar o que a força coletiva pode proporcionar”, declara.

Regina Arns, que representa o Grupo Mulheres do Brasil no Paraná no movimento UPV, celebra a conquista, mas lembra que o movimento segue atuando em outras frentes. “Só conseguimos esse resultado graças a um amplo trabalho que vem sendo feito desde o início do ano e que a cada dia ganha mais relevância e tangibilidade. Por isso, o UPV não vai parar de trabalhar mesmo após todos os municípios terem sido amadrinhados, já que ainda temos um longo caminho a percorrer até que toda a população seja vacinada. Fortificaremos nossos esforços em comunicação e na parceria com o Governo do Estado”, diz.

Empresas e os insumos doados durante a Campanha Essencial é Viver

Muitas empresas se engajaram ao Unidos Pela Vacina e doaram os insumos necessários aos municípios paranaenses. São elas:

  • Yara Fertilizantes – uma câmara de conservação e 4.800 caixas de material perfurocortantes.
  • Seara – 21.400 caixas de material perfurocortantes (em negociação).
  • Lucas Guimarães – dois freezers, 240 jalecos, 107 lixeiras com pedal, 10 computadores e 10 tablets.
  • Neodent/ Straumann – 200 termômetros digitais.
  • Electrolux – 20 geladeiras.
  • Policlínica Capão Raso – oito caixas térmicas.
  • INC-250 caixas de material perfurocortantes.
  • MITTE Consultoria -360 caixas de material perfurocortantes.
  • Lapidus Network – três caixas térmicas.
  • Accenture – 16 câmaras de conservação 280L, 16 câmaras de conservação 430L, 220 caixas térmicas 15L, 157 caixas térmicas 45L, 36 caixas térmicas 26L, 33 caixas térmicas 15L e 86 computadores.

O Unidos Pela Vacina segue em contato com outras empresas para que façam as doações, mas ainda faltam 38 mil caixas para materiais perfurocortantes – a maior demanda do Paraná cuja unidade custa R$6,00 – e 10 computadores.

Saiba como participar

Para conhecer mais o Unidos Pela Vacina e fazer parte do projeto, seja como fornecedor, adotando um município, ou até mesmo pessoa física, basta enviar um e-mail para pr@unidospelavacina.org.br ou preencher o formulário disponível no site www.unidospelavacina.org.br.

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Ecossistema de TI de Maringá está com 1000 vagas abertas

Cada vez mais consolidada como o segundo maior polo de TI do Paraná, a cidade de Maringá tem sempre uma demanda muito alta por profissionais da área. Prova disso são as 1000 vagas abertas nas empresas de tecnologia da cidade neste momento. 

Essa busca por mão de obra qualificada no segmento é antiga e, por mais que as empresas e associações da área estejam investindo em iniciativas de qualificação profissional, tanto o histórico recente quanto as previsões indicam que a busca por esses profissionais continuará crescendo.

Isso porque a quantidade de vagas disponíveis na cidade só tende a aumentar com a implantação do parque de TI, que deve começar a sair do papel até o início do ano que vem. Nele as empresas da cidade construirão sedes ainda maiores para acomodar o crescimento esperado, tanto de receita quanto do número de colaboradores.

De acordo com Ana Maria Cimadon, diretora de marketing do Grupo DB1, “a gente hoje tem um mercado superaquecido. A pandemia acelerou ainda mais essa tendência de digitalização. Parece até que todas as empresas são de tecnologia. A necessidade de desenvolvimento de software está em todos os segmentos.”

“Apenas na DB1, contratamos 230 profissionais só este ano e seguimos com vagas abertas e a expectativa de contratar mais 200 pessoas até o fim do ano”, projeta Ana. Ela garante que todas as vagas aceitam inscrições de pessoas com deficiência (PCD), permitem candidatos de todo o Brasil em modelo 100% Home Office, híbrido ou presencial.

Já são 112 vagas abertas para contratação imediata. Somente o DB1 Start, programa de capacitação e trainee da empresa, já contratou 15 profissionais e outros 3 encontram-se em processo seletivo. A empresa destaca-se por investir em profissionais no início de carreira e ajudá-los a definirem um bom plano de carreira.

Confira abaixo as principais vagas disponíveis no Grupo:

Analista de Business Intelligence

Analista de Configuração Junior

Analista de Mídias Digitais Pleno

Analista de Parcerias Junior/Pleno

Analista de Testes Sênior

Arquiteto(a) de Software

Consultor(a) Comercial Rio Grande do Sul

Consultor(a) Comercial Junior/Pleno

Coordenador(a) Comercial

Coordenador(a) de Segurança da Informação

CTO – Diretor(a) de Tecnologia

Desenvolvedor(a) .NET Pleno

Desenvolvedor(a) .NET Senior

Desenvolvedor(a) Android Pleno

Desenvolvedor(a) Backend Senior

Desenvolvedor(a) Frontend Pleno (Angular)

Desenvolvedor(a) Frontend Senior (Angular)

Desenvolvedor(a) Golang Junior

Desenvolvedor(a) Golang Pleno

Desenvolvedor(a) Golang Senior

Desenvolvedor(a) iOS Pleno

Desenvolvedor(a) Java Junior, Pleno, Senior e Tech Lead

Desenvolvedor(a) Kotlin Senior (Web)

Desenvolvedor(a) Node.js Pleno / Senior

Desenvolvedor(a) PHP Pleno

Desenvolvedor(a) PHP Senior

Desenvolvedor(a) Python Pleno

Desenvolvedor(a) Python Senior

Desenvolvedor(a) React Native Pleno

Product Owner Pleno/Senior

Tech Lead .NET

Tech Lead Golang

Tech Lead Node.js

UX/UI Designer Pleno

Além de um atraente pacote de benefícios, o Grupo DB1 oferece remuneração compatível com o mercado, plano de saúde + VR/VA, plano de carreira, um ambiente com metas desafiadoras e possibilita que o colaborador atue em projetos de grande porte.

O grupo tem conquistado inúmeros prêmios de gestão e inovação e figura há 12 anos consecutivos entre as melhores empresas para se trabalhar pela GPTW (Great Place to Work). Esse ano, o grupo recebeu nota 91, o que representa um marco histórico. Pelo segundo ano consecutivo, o Grupo DB1 também foi reconhecido pelo Financial Times, um dos mais renomados jornais britânicos, como uma das 500 empresas que mais crescem nas Américas.

A empresa é considerada referência na prática de escutar o colaborador, acabou de inaugurar uma sede futurística e planeja construir uma nova sede no novo Parque de TI de Maringá. Com o lema “Sua luz move o universo DB1”, e como parte do Código de Cultura do grupo, todos na organização trabalham com o propósito de transformar o futuro e impactar a vida das pessoas e organizações por meio das soluções criadas pelo grupo.

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Investimentos em fundos florestais são a nova tendência do mercado financeiro

Por Felipe Souto

Pouco falado aqui no Brasil, o investimento em ativos florestais é uma prática recente em todo o mundo, mas é uma tendência já experimentada em mercados mais evoluídos, como os Estados Unidos. Para se ter uma ideia, o setor florestal brasileiro é um dos mais competitivos e avançados do mundo, pois nossos insumos são essenciais para a fabricação de produtos como papel e celulose, carvão vegetal, chapas, painéis e compensados, móveis, pisos, lenha, óleos e resinas, fármacos, cosméticos e alimentos.

O setor florestal responde por 3% do PIB brasileiro e, segundo o Instituto Brasileiro de Árvores ( Ibá ), em 2019, o nicho de árvores plantadas e florestas faturou R$ 97,4 bilhões em 2019. O saldo da balança comercial da indústria de base florestal chegou a US$ 11,3 bilhões, segundo melhor resultado nos últimos 10 anos. Além disso, US$ 11,3 bilhões foi a receita das exportações de produtos florestais, o equivalente a 4,3% de remessas brasileiras ao exterior, capaz de gerar mais de três milhões de empregos diretos, indiretos e resultantes do efeito-renda do setor.

Diante de tais dados, confirmamos que o segmento florestal é extremamente diversificado e apresenta uma demanda que não para de crescer. E é exatamente por isso que tem atraído cada vez mais investidores institucionais no Brasil. Esses fundos são usados, principalmente, por grandes investidores que buscam diversificar, proteger e rentabilizar sua carteira com ativos reais – modalidade que se refere a bens físicos, direitos e valores, relacionados à economia real, com menos volatilidade e sendo mais rentável para interessados em renda recorrente no longo prazo.

O que ainda é pouco falado é que investimentos nesse mercado oferecem excelente retorno financeiro, em especial, os ligados a produção de madeira e insumos essenciais para a indústria. Além disso, os ativos florestais são capazes de gerar benefícios ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês). E é por isso que todo investidor que deseja diversificar sua carteira com ativos sustentáveis e altamente lucrativos não pode ficar de fora do setor florestal.

Para os interessados em captar ou investir em ativos florestais, já é possível ter uma forcinha extra da tecnologia, por meio da atuação de plataformas de crowdfunding especializadas neste mercado, pois muitas delas têm sido responsáveis por democratizar o acesso a esse segmento.

Vale lembrar que além desse segmento ser extremamente rentável, ele conversa e contribui muito para o meio ambiente em si, com a redução da pressão sobre as florestas naturais e a conservação de ecossistemas. Da mesma forma, contribui muito para o cultivo das florestas plantadas (para a produção de madeira), florestas naturais e seminaturais (com o manejo voltado para a produção de madeira), produtos não madeireiros e sequestro de carbono e conservação da biodiversidade.

Por fim, reforço que os investimentos nesse segmento beneficiarão todos os envolvidos e, principalmente, o meio ambiente. Esse tipo de modalidade veio para ficar, seja para pequenos empresários, pessoas comuns e até grandes grupos. Acredito ser um setor com alto potencial de negócios, por meio de projetos sólidos e confiáveis, de forma desburocratizada, segura e essencial para uma carteira de longo prazo focada em geração de valor e proteção de patrimônio.

Já pensou nisso?!

Felipe Souto, CEO da Bloxs Investimentos, plataforma pioneira em investimentos alternativos no Brasil

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Ipea: indústria, comércio e serviços mostram indicadores positivos em maio

Em estudo divulgado nesta sexta-feira (25/6), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que os efeitos da segunda onda da Covid-19 foram menos intensos e com menor duração, se comparados aos da fase inicial da pandemia. Após a retração verificada em março, o comércio e serviços mostraram recuperação já nos meses seguintes. Entre eles, o setor de serviços ainda se encontra abaixo dos níveis anteriores à crise sanitária, devido ao fato de que muitas atividades dependem da interação presencial. A estimativa do Ipea é de crescimento de 1,3% da receita do setor de serviços no mês de maio.

Apesar da melhora de cenário, a lenta recuperação do mercado de trabalho, principalmente registrada entre os trabalhadores de baixa qualificação, ainda representa uma limitação para o crescimento do consumo de bens e serviços das famílias, especialmente daquelas que se encontram nas faixas de renda mais baixas. Além da recuperação mais lenta desses postos de trabalho, essas famílias também foram impactadas pela aceleração inflacionária. No entanto, com o retorno de programas de transferência de renda, como o Auxílio Emergencial e o Programa Emergencial de Manutenção de Emprego e Renda, retomados em abril, o Ipea prevê um aumento de 3,9% na margem para as vendas do comércio em maio, com crescimento interanual de 25,8%.

Outros setores da economia, por sua vez, estão sendo estimulados pela recuperação da economia global, acompanhada pela aceleração dos preços internacionais das commodities e ainda pela desvalorização cambial do real frente ao dólar – que torna os produtos nacionais mais competitivos. O bom desempenho do agronegócio e das indústrias extrativas impulsionados por esses fatores tem aumentado também a demanda por bens de capital ao longo do primeiro quadrimestre de 2021.

Enquanto as indústrias extrativas têm respondido positivamente à demanda externa, o setor manufatureiro seguiu nos últimos meses um processo de ajustamento dos níveis de estoques, que encerraram 2020 em patamar bastante inferior ao considerado ideal pelos empresários. Esse fator foi importante para compensar o comportamento da demanda e contribuiu positivamente para o resultado do PIB no primeiro trimestre. A estimativa do Ipea é de que a produção industrial tenha avançado 1,4% em maio sem efeitos sazonais. O carry-over para o segundo semestre, ainda assim, ficaria em -2,4%.

A rápida recuperação verificada em boa parte dos indicadores de atividade, em resposta à queda ocorrida no mês de março, também se refletiu nos indicadores de confiança dos agentes. Embora generalizada, esta melhora foi mais intensa entre os empresários, enquanto os consumidores seguem com um sentimento ainda contaminado pelas condições adversas do mercado de trabalho.

Acesse a íntegra do estudo

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Contraktor cresce 255% com gestão de contratos e assinatura digital

Eliminar a burocracia e a quantidade de documentos em papel, esse é o objetivo da Contraktor, plataforma de gestão de contratos e assinatura digital, que cresceu 255% em 2020. Pioneira no segmento de Contract Lifecycle Management (CLM), a startup viu a busca pelos serviços aumentar e dobrou seu quadro de funcionários no ano passado. À medida que o trabalho remoto e o distanciamento social varreram o mundo, a capacidade de fechar contratos e assinar documentos apenas com algumas teclas e o clique de um mouse tornou-se inestimável e uma das principais ferramentas que permitiram às empresas avançar neste momento.

Para Bruno Doneda, cofundador e CEO da startup, a pandemia acelerou a necessidade da transformação digital em todos os negócios e mercados, não poderia ser diferente, no combate à burocracia. “A digitalização de processos é uma tendência mundial. Quando entramos nesse mercado, ele ainda engatinhava no Brasil e existia muito receio sobre o uso de tecnologias para gerir documentos importantes, mas a pandemia impulsionou essa utilização e nós podemos dizer que estávamos disponíveis para oferecer nossos serviços quando o mercado mais precisou. Existimos não apenas para acelerar negócios e simplificar a vida das pessoas e empresas, mas também para eliminar o uso de papel. Tornamos a assinatura digital grátis uma realidade para qualquer brasileiro, viabilizando novos negócios e beneficiando milhares de pequenas e médias empresas, além de freelancers e autônomos”, comenta o CEO.

Seguindo uma tendência mundial, o mercado de digitalização de processos, que é bastante comum em outros países, começou a se expandir e vem ganhando força no Brasil nos últimos anos. Assim, fundada em 2017, em Curitiba, no Paraná, a Contraktor aumentou o faturamento em 10x no seu segundo ano de vida e outras 5x no terceiro. Em 2020, cresceu ainda mais, já que somente a demanda por assinatura digital da startup foi 15 vezes maior durante o período. Com um desenvolvimento maior do que o esperado e chegando a 222% mais clientes, a Contraktor aumentou também o seu quadro de funcionários e conta agora com 45 pessoas na equipe.

A empresa atua diretamente no combate à burocracia, automatizando todo o processo dos documentos e proporcionando aos clientes uma redução de até 97% no tempo de tramitação e 84% de economia com papéis e logística. Em nuvem, a solução oferecida pela lawtech pode ser aplicada em todos os departamentos de uma empresa, do comercial ao jurídico, passando pelo marketing, financeiro e RH.

Além de ser mais sustentável, a solução permite aos clientes redesenhar sua operação, tornando-a mais ágil, sem a necessidade de impressão, cópia, envio e armazenamento físico de um documento. Com a plataforma, é possível criar, editar e importar contratos em questão de minutos, além de enviá-los para assinatura digital e eletrônica. Evitando assim, o extravio de documentos, problemas com a falta de organização, perda de tempo em filas de correios e cartórios, mas também possibilitando o rastreamento das ações, para que seja possível gerir os dados e os indicadores de desempenho. Outros benefícios incluem: reduzir custos, garantir a organização, eliminar burocracia e ainda melhorar a negociação com fornecedores, clientes e parceiros.

Ao longo dos últimos anos, a Contraktor já ultrapassou a marca de 1 bilhão de reais em contratos gerenciados dentro da plataforma. A startup soma centenas de clientes como Unimed SC, Lacoste, Orthopride e Quanta Previdência. Além disso, tem percebido o reconhecimento, já que foi uma das selecionadas no Ranking 100 Open Startups, com destaque na categoria TOP Productivity e também foi listada recentemente no estudo Startup Retrospective 2020, da plataforma Sling Hub, como um das que se mobilizou para oferecer soluções que mitigassem os efeitos do coronavírus no Brasil. A Contraktor ainda foi uma das selecionadas para o Programa Scale-Up Endeavor Nacional e faz parte dos programas Cubo Itaú, The Hop – programa de empreendedorismo Estrella Galicia e Vale do Pinhão – Ecossistema de Inovação de Curitiba e foi a vencedora do Demo Day Open Innovation 2019.

“Nossos resultados, não apenas nos últimos meses, reforçam nossa capacidade de apoiar as empresas, freelancers, autônomos e organizações de todos os portes a acelerarem sua transformação digital à medida que se adaptam ao ambiente de negócios em constante mudança, algo ampliado pela covid-19”, finaliza Doneda.

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O varejo nunca mais será o mesmo

Por Erick Buzzi, VP de vendas da VTEX

Ainda sentiremos por muito tempo o impacto das mudanças globais que a pandemia provocou na forma como compramos e vendemos. Para começar, duas novas palavras já estão incorporadas ao cotidiano do varejo: contactless e frictionless. Em bom português: sem contato e sem atrito. Não importa quanta tecnologia e investimento sejam direcionados para promover essa experiência fluída que os consumidores esperam, é o que temos a fazer.

Entres as muitas incertezas que ainda nos aguardam, podemos trabalhar com a convicção de que o crescimento das vendas on-line não é uma tendência temporária. Ele sinaliza um comportamento que veio para ficar e pressiona o varejo a um crescente movimento de aderência à transformação digital. O que significa abraçar a tecnologia para oferecer aos clientes uma experiência de compras muito mais avançada.

A maior conclusão de 2020 é a mudança para o comércio eletrônico; os consumidores adotaram as compras on-line com vigor e os varejistas responderam com o lançamento rápido de novas tecnologias”, diz a National Retail Federation.

Mas as tendências deste ano não são definidas apenas pela adoção das novas tecnologias. Quem aponta os rumos do futuro são os clientes. Eles assumiram novos comportamentos de compras, exigindo também novas posturas das marcas em sintonia com a cultura que emergiu do caos. A pandemia trouxe à tona o consumismo consciente e as pessoas agora querem comprar menos e melhor. Elas esperam que as marcas atuem em sintonia com seus valores e demonstrem credenciais éticas e sustentáveis.

Ao mesmo tempo, as pessoas também querem mais atenção, agilidade, transparência e personalização em diferentes pontos de contato. Tanto para detectar as mudanças culturais, como para atender às crescentes expectativas por mais facilidades na jornada a resposta é investir em tecnologia. O grande problema é que as organizações mais atrasadas na transformação digital vivenciaram uma grande corrida contra o tempo para não perder mercado em 2020 e agora é o momento chave de corrigir falhas e avançar ainda mais nesse processo.

O bem-estar será considerado uma necessidade, não um luxo. A pandemia levou os consumidores a repensar como vivem, como trabalham, o que valorizam e o que desejam em sua vida. Eles voltaram sua atenção para a saúde e o bem-estar e procurarão comprar de marcas confiáveis que combinam tecnologia com significado para ajudá-los a viver uma vida melhor e mais conectada”, disse Mindy Grossman, CEO da WW International.

Em artigo na Forbes, o autor e futurista Bernard Marr comenta as tendências que devem moldar 2021 e elas reforçam a importância da tecnologia para acompanhar a jornada de compras nesse momento profundamente transformador para o varejo:

• Omnichannel é um desafio que envolve a união de várias tendências, incluindo IA, robótica, IoT e realidade estendida (XR) – que inclui realidade virtual e aumentada (VR / AR).

• O varejo de big data impulsionado por IA vem amadurecendo e os principais varejistas contam com análises avançadas para entender o que deve ser estocado nas lojas e aumentar a eficiência em logística, além de iniciativas voltadas para o cliente, como chatbots e assistentes virtuais.

• A tecnologia de reconhecimento de voz alimentada por IA foi aprimorada a ponto de realmente poder ser usada para agregar valor tanto na loja quanto por meio de aplicativos de e-commerce. Será usada cada vez mais para obter informações e fazer compras e os varejistas irão adaptar sua infraestrutura para se adequar a esses hábitos.

Se tudo isso parecer futurista além da conta, pense que todas essas tecnologias já estão disponíveis e são muitas as possibilidades de conexão entre elas para promover iniciativas inovadoras. A pressão dos clientes e do mercado não vai parar daqui para a frente. Essas previsões também se conectam com as tendências apontadas pela National Retail Federation – NRF para os próximos meses:

• Marcas com vendas diretas ao consumidor, flexionando os músculos da parceria e explorando modelos para se diferenciar, verão crescimento e lucratividade perturbadores. As marcas Direct To Consumer introduziram novas categorias e estão injetando novas energias no aperfeiçoamento de seus objetivos de obsessão pelo cliente.

• A transformação da cadeia de suprimentos foi acelerada pela pandemia, alavancada pelo 5G e sustentada por investimentos substanciais em soluções digitais.

• O livestreaming será o centro das atenções, com potencial para ser uma das categorias de crescimento mais rápido no ecossistema digital one-to-one. O Interactive Advertising Bureau informou que as vendas geradas pela transmissão ao vivo devem dobrar para US $ 120 bilhões em todo o mundo em 2021. Os especialistas dizem que os compradores digitais querem mais do que apenas um produto; eles querem sentir uma conexão com uma marca. Assim, um número crescente de marcas está incorporando a transmissão ao vivo em sua estratégia.

• Adoção de tecnologia robótica, robôs de entrega de comida e veículos autônomos. Os robôs da loja devem coletar e processar dados de maneira precisa, repetida e autônoma para resolver problemas de negócios. Os drones ainda têm o potencial de tornar certas viagens obsoletas, conservar energia e contribuir para práticas mais sustentáveis.

• “Evolução” é a palavra para shopping centers. Os compradores voltarão após a pandemia, mas os shoppings precisam ser reinventados com ambientes menores e mais atraentes.

• A tecnologia touchfree se tornará a tendência. As compras digitais dispararam, os pagamentos sem contato rapidamente se tornaram a norma e a realidade aumentada estão prontas para crescer.

• Social Commerce tem potencial para crescer mais rápido que o comércio eletrônico geral. A ideia de varejistas e marcas criarem experiências de compra por meio das mídias sociais decolou. Seu poder de permanência é inegável por várias razões, incluindo os sentimentos exclusivos que essas oportunidades criam, a chance de construir a intenção de compra e o processo de pagamento sem atrito que dá um novo significado à palavra “perfeito”. A Technavio informou recentemente que o mercado global de Social Commerce deve crescer US $ 2.051 bilhões durante 2020-2024, progredindo a uma taxa composta de crescimento anual de quase 31 por cento. Quem está liderando o ataque? Facebook, Instagram, Twitch, TikTok, Pinterest e Spotify.

• A fabricação On-demand permite que as marcas respondam mais rapidamente às mudanças na demanda dos clientes, criem produtos conforme os pedidos são colocados e mantenham quantidades mínimas de estoque.

• Procurar maneiras de monetizar os dados do cliente é a aposta para os varejistas; o desafio é fazer isso em um verdadeiro ecossistema omnichannel. As empresas que acertarem serão onipresentes para os compradores – conectando-se on-line, em lojas e por meio do comércio social e garantindo que cada ponto de contato seja sem atrito. Um facilitador fundamental de todas as coisas digitais é o 5G. Os consumidores não podem se dar ao luxo de serem desconectados, então nem é preciso dizer que as empresas também não.

• Os clientes querem opções de pagamento em cada etapa da jornada. O modelo de pagar por itens na íntegra está desaparecendo à medida que a próxima geração de compradores adota modelos e assinaturas de pagamento complementar.

• As marcas enfrentam novas regulamentações de privacidade que exigem investimentos em plataformas de dados de clientes. Enquanto os varejistas buscam o próximo Santo Graal da segmentação, procure aqueles que têm bancos de dados gigantes e / ou parcerias para vencer.

Avaliando as trends que foram identificadas nesse artigo penso que a pandemia apenas acelerou todos esses movimentos, sejam eles culturais ou de digitalização, trazendo rapidamente à tona tudo o que já era esperado em um processo natural de evolução. Mas ainda temos um intenso trabalho de adaptação das organizações que correm para se unir em ecossistemas digitais mais avançados porque não há mais tempo a perder.

Com tantas mudanças em curso, o futuro pode ser imprevisível. Cada vez mais vamos ter o uso intenso da tecnologia para aperfeiçoar a experiência de compras em uma jornada que se tornou mais complexa. Com o cliente no centro de todas as iniciativas, o objetivo agora é corresponder aos seus novos níveis de consciência e às crescentes demandas por experiências fluídas. Esse é o mix que vai definir quem pode superar os desafios à frente e sair fortalecido para as próximas ondas que virão.

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Claro, Embratel e SLC Agrícola fecham parceria para o desenvolvimento de soluções 5G no Agro

Empresas implantaram rede 5G Stand Alone (SA) em propriedade, no estado de Goiás, que servirá como ponto de partida para testes de casos de uso focados na otimização do agronegócio

Pensando em oferecer as melhores soluções em 5G Stand Alone (SA) para o segmento de agronegócio, a Claro e a Embratel se uniram à SLC Agrícola no propósito de colocar em prática um projeto piloto focado no desenvolvimento de casos de uso para atender às necessidades dos produtores rurais. A ideia é usar a operação da SLC como base para a formatação de produtos e serviços que serão criados em conjunto pelas equipes de inovação das empresas envolvidas, explorando todo o potencial que o 5G traz para o negócio. Entre as vantagens previstas, destacam-se o aumento da produtividade e o melhor uso dos recursos naturais, proporcionados pela integração de novos sensores e drones ao maquinário, permitindo ampliar a capacidade analítica em um menor tempo de ação dos produtores, graças à baixa latência e alta velocidade características da tecnologia 5G.

Para isso, a Claro e a Embratel, utilizando rede de acesso e núcleo móvel 5G Stand Alone da Huawei, iluminaram a Fazenda Pamplona, uma das propriedades da SLC Agrícola, na cidade de Cristalina (GO), com uma rede 5G Stand Alone (SA) que opera na faixa de 3.5GHz, com 100 MHZ de largura de banda, criando condições para que novas funcionalidades, baseadas na tecnologia, possam ser aplicadas, testadas, monitoradas e aprimoradas, em tempo real. A rede 5G implementada utiliza licença experimental cedida pela Anatel.

“Os dados são o motor dos negócios do futuro e extremamente importantes para o agronegócio. A quantidade de dados disponível nos dias de hoje é enorme e processá-la instantaneamente permite que o produtor reaja em tempo real, tornando as suas operações mais previsíveis. Com o uso adequado dessas informações, é possível ajustar as variáveis do negócio e resolver problemas antes mesmo que eles aconteçam. O advento do 5G potencializa esse trabalho com impactos muito positivos na produtividade. O projeto desenvolvido com a SLC Agrícola é pioneiro e está mostrando como o 5G irá transformar o segmento”, explica Adriano Pires, Diretor de Vendas da Embratel.

A união de esforços deve gerar vários frutos para o setor. O primeiro deles será a utilização do 5G Stand Alone (SA) para a transmissão instantânea de centenas de imagens, em alta resolução, que poderão ser coletadas em campo e processadas em tempo recorde para que os produtores possam reagir de forma muito mais eficaz ao ataque de pragas, por exemplo. A integração de novos sensores e drones ao maquinário de alta tecnologia já empregado hoje amplia as oportunidades para aumentar a produtividade e trabalhar em condições mais sustentáveis, poupando recursos naturais, como energia e água, e permitindo um uso mais estratégico e em menor volume de defensivos agrícolas, um dos principais objetivos do produtor.

“A SLC Agrícola vem em um ritmo acelerado de adoção de novas tecnologias e transformação digital no campo. O projeto-piloto na Fazenda Pamplona (GO), apoiado em conectividade 5G Stand Alone (SA), trará oportunidades e benefícios ainda pouco explorados nas áreas de automação e robótica, além do uso de imagens em alta resolução na Agroindústria. Nossa expectativa é de que as vantagens da baixa latência e o processamento em tempo real do 5G permitam o uso de algoritmos em nuvem e inteligência artificial, trazendo ganhos de eficiência operacional e produtividade em nossas fazendas, assim como em todo ecossistema do agronegócio.”, afirma João Aranda, coordenador de Serviços de TI da SLC Agrícola.

Segundo Eduardo Polidoro, diretor de Negócios de IoT da Claro, esse é apenas o começo da exploração da capacidade do 5G no setor agrícola. “A união com a SLC Agrícola vai nos permitir testar diversos casos de uso que não eram possíveis antes, integrando análises em tempo real e uso de drones, por exemplo. Mas, além do 5G Stand Alone (SA), estamos levando também projetos complementares, que englobam o 4G e o 3G, e buscando incluir as pessoas nesta jornada de descoberta e aprimoramento das tecnologias. A Claro acredita que a transformação digital só acontece quando as pessoas estão treinadas e engajadas no propósito de evolução do setor”, afirma o executivo.

Para André Sarcinelli, diretor de Engenharia da Claro, a parceria entre as empresas entrega ao setor Agro um ambiente com as condições ideais para a cocriação de soluções inovadoras. “A Claro tem sido pioneira no desenvolvimento de soluções voltadas para o 5G, operando com licenças especiais cedidas pela Anatel em casos de uso na Indústria 4.0, entretenimento, serviços financeiros e educação e pesquisa. Essa rede 5G Stand Alone (SA) nos permitirá usufruir de tudo o que somente o novo ecossistema 5G é capaz de proporcionar para o Agro. Esse é um passo muito importante para o setor, visando acelerar fortemente a transformação tecnológica que já vem ocorrendo neste segmento”, comenta.

Primeira demonstração do 5G para o campo, no País

A Claro e a Embratel fizeram a primeira demonstração do 5G aplicado à agricultura 4.0 também no estado de Goiás. Em parceria com o Governo de Goiás e a Huawei, em dezembro de 2020, foi instalada uma rede de internet móvel de quinta geração (5G) no município de Rio Verde (GO) para levar os diferenciais da agricultura inteligente aos produtores brasileiros, em caráter experimental.

Foram instaladas duas torres de transmissão do 5G, em caráter de prova de conceito, uma no Parque Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano), idealizado para fomentar inovações com espaço destinado à incubação de startups voltadas para o agronegócio, e a outra na fazenda Nycolle, escolhida para realizar a quebra de conceito e um breakthrough com demonstrações práticas.

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