Com estratégia arrojada e pioneira, rede paranaense voltada ao mercado pet pretende crescer 86%

Foto: Alex Trevisan

HiperZoo transforma megastore em atacarejo, de olho nos pequenos comerciantes do segmento

Com investimento de quase R$ 5 milhões, o HiperZoo torna-se a primeira loja de atacado voltada ao mundo pet em todo o Paraná, lançando em junho a marca HiperZoo Pet Atacado. Com mais de 2 mil metros quadrados, a megastore do bairro Parolin ganhou uma reforma, incremento de 50% no estoque, um novo modelo de precificação e, agora, passa a atender também nessa modalidade, seguindo o movimento dos atacadistas do setor alimentício. O foco da empreitada é pequenos e micro comerciantes e a marca prepara condições comerciais diferenciadas para esse público. A mudança está marcada para a próxima quinta-feira, 1º de junho, e já gerou 70 empregos diretos e indiretos.

A rede, que conta com seis lojas e previsão de abertura da sétima ainda este ano, todas na capital paranaense, prevê um crescimento arrojado para 2023, na ordem de 86%. Com sete anos de história e as novidades anunciadas, a marca se consolida como a maior rede de pet shop 100% paranaense. A nova proposta conta com um estoque com mais de 30 mil itens diferentes, de diversas categorias, como alimentação, higiene e limpeza, farmácia veterinária, boutique, acessórios, entre outros – além de atendimento especializado nos vários segmentos de atuação da marca, como banho e tosa, pet wash (local onde o próprio tutor pode banhar o seu pet), consultório veterinário e café pet friendly.

Segundo a sócia-diretora do HiperZoo, Patricia Maeoka, ao contrário do que aconteceu em outros setores, o mercado pet teve um aumento no consumo durante a pandemia e a humanização dos pets também é positiva para o segmento. “Cada vez mais, as pessoas buscam um único lugar que atenda às necessidades dos pets, que já se tornaram membros da família. Antes, um mesmo cliente precisava frequentar quatro locais diferentes para isso, mas hoje a tendência é que o consumidor consiga resolver tudo em um único lugar, poupando tempo e buscando uma experiência sem pagar a mais por isso”, ressalta a empresária.

Além do crescimento do consumo, a ideia de mudança veio depois de uma pesquisa interna em que foi possível identificar a dificuldade dos pequenos comerciantes de bairro. “No atacado, teremos condições comerciais e produtos diferenciados para atender a toda a capital e região metropolitana, além de algumas cidades do interior e litoral. Nosso objetivo é chegar aos comerciantes do setor oferecendo melhores condições comerciais e prazo de pagamento, sem valor mínimo de compra”, completa Maeoka.

Segundo dados do DataHub 2022, o Paraná é um dos cinco maiores mercados no segmento pet do Brasil, com concentração de 7% das empresas de todo o país nesse setor. A mesma pesquisa mostra que, atualmente, existem mais de 110 mil empresas e microempresas nesse mercado, representadas por pet shops, banho e tosa, adestradores e creches, de Norte a Sul do Brasil. Só em Curitiba são 2.170 lojas – número que só vem crescendo nos últimos anos, segundo o estudo.

ADOÇÃO – As ações sociais de adoção de pets, iniciadas em 2016, continuam. Os encontros de adoção de cães e gatos acontecem todos os sábados nas unidades do Parolin, Portão (Shopping Ventura) e Mercês. Em média, essas ações possibilitam a adoção de 1,2 mil bichinhos por ano, encontrando um novo lar para animais abandonados e resgatados por ONGs e protetores parceiros do HiperZoo. De janeiro a abril deste ano, o Hiperzoo doou quase 5 toneladas de ração. A rede ganhou destaque com o selo Empresa Amiga dos Animais, entregue pela Prefeitura Municipal de Curitiba, por contribuir com uma tonelada de ração para o banco de ração da Prefeitura, que repassa o alimento para ONGs e protetores de toda a cidade. Os protetores e ONGs que desejam participar de iniciativas como essas podem entrar em contato com o HiperZoo por meio das redes sociais ou pelo e-mail contato@hiperzoo.com.br e fazer o cadastro.

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Klabin inicia a operação da segunda máquina de papel do Projeto Puma II

Maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, a Klabin dá mais um passo importante em sua estratégia de expansão com o início de operação da Máquina de Papel 28 (MP28), em Ortigueira (PR). Com tecnologia avançada, o equipamento foi projetado para desenvolver cartões com mais resistência e qualidade, direcionados, principalmente, para os segmentos de alimentos e bebidas, como embalagens longa vida, cerveja em lata e garrafa, industrializados (cereal, chocolate, pizza, entre outros) e para o crescente setor de food service (copos e bandejas). A nova máquina possui 300 metros de extensão e tem capacidade para produzir 460 mil toneladas anuais, com flexibilidade para White Top Liner e Kraftliner. A Máquina 28 permitirá também que a Klabin desenvolva o papel-cartão branco, reforçando o seu modelo de negócio integrado e diversificado, e consolidando a empresa como uma das maiores produtoras de papel-cartão do mundo.

Com aporte de R$ 12,9 bilhões, o Projeto Puma II é o maior investimento nos 124 anos de história da Klabin e o maior feito por uma empresa privada no Paraná. A primeira etapa do projeto foi marcada pelo startup da Máquina de Papel 27 (MP27), em 2021, que produz o Eukaliner®, papel Kraftliner feito 100% com fibras de eucalipto, que permite redução da gramatura com aumento da resistência e melhor qualidade de impressão nas embalagens de papelão ondulado, além de otimizar área florestal necessária para a sua produção (menos recurso para a fabricação do mesmo volume de papel). “O investimento da Klabin no Projeto Puma II foi essencial para nos prepararmos para o crescimento que almejamos no segmento de papéis para embalagens. Acreditamos no papel-cartão como uma das rotas de geração de valor a partir de um mix de produtos diversificado, que promove mais flexibilidade para os nossos negócios”, ressalta Flávio Deganutti, diretor do Negócio de Papéis da Klabin.

“O início da operação da MP28 é o principal marco da segunda etapa do Projeto Puma II e representa um expressivo momento para a nossa história. Avançamos ainda mais em inovação e tecnologia, com um projeto estado da arte, que será referência mundial em sustentabilidade, com menor uso específico de água, energia e químicos, além de elevado grau de automação, em linha com a indústria 4.0”, afirma Francisco Razzolini, diretor de Tecnologia Industrial, Inovação, Sustentabilidade e Projetos da Klabin.

Regionalmente, as duas fases das obras do Projeto Puma II geraram mais de 44 mil empregos diretos e indiretos. Além de estimular as empresas parceiras a contratarem trabalhadores locais, a Klabin também valorizou a mão de obra investindo em formação técnica nos municípios da região dos Campos Gerais, no Paraná.

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Indicadores do primeiro trimestre apontam para aumento da inadimplência e recuperação de crédito no Paraná

De acordo com o Estudo Econômico e indicadores publicados pela Boa Vista Serviços, fornecedora dos serviços de bureau de crédito na Associação Comercial do Paraná, no primeiro trimestre de 2023, a inadimplência aumentou no estado do Paraná assim como diminuiu saldo de crédito disponível, tanto para Pessoa Física quanto para Pessoa Jurídica. “Trata-se de um registro que vem acompanhando toda a movimentação do Brasil, uma curva que ainda está sob os efeitos da pandemia de COVID-19”, disse Celso Bernardo, Coordenador da Câmara Setorial de Economia e Finanças da ACP.

Os dados nacionais, referentes à inadimplência de Pessoa Física, apresentam uma tendência de crescimento, com taxas que superaram o patamar de 4% desde o início de 2023 (sendo 4,04% em janeiro, 4,09% em fevereiro e 4,1% em março). Já o Paraná, indicando uma tendência de estabilidade, foi registrado um crescimento em relação ao ano anterior, mantendo taxas menores em comparação à média nacional (2,83% em janeiro, 2,87% em fevereiro e 2,82% em março).,

“A inadimplência da Pessoa Física do Paraná acompanha a Região Sul, entretanto o estado está muito bem colocado em relação ao Brasil, que apresenta essa taxa muito maior. Isso é muito bom para o comércio, porque mostra que a perda de vendas devido à inadimplência é baixa”, disse Bernardo.

No segmento de Pessoa Jurídica, o cenário é semelhante. A média nacional registrou taxas de 1,86% em janeiro, 2,08% em fevereiro e 2,12% em março, apontando um aumento no não pagamento de dívidas por parte das empresas. No Paraná, os índices também cresceram em relação ao ano anterior, atingindo 1,89% em janeiro, 1,93% em fevereiro e 1,87% em março. Novamente, destaca-se que o estado apresenta taxas menores em relação à média nacional, indicando relativa estabilidade.

O Indicador de Registros de Inadimplentes, que mede o número de consumidores com pendências financeiras, tem apresentado uma acentuada tendência de crescimento em todo o país. Isso reflete os desafios enfrentados pelos consumidores diante das dificuldades econômicas e da instabilidade financeira.

Com relação à Recuperação de Crédito, os indicadores apontam para um cenário melhor. O Indicador mede a quantidade de consumidores que regularizaram suas dívidas, e mostra um desempenho do Paraná acima da média nacional. Essa é uma notícia positiva que demonstra a capacidade que os consumidores paranaenses têm para reorganizarem suas finanças e honrarem compromissos.

Embora os números mostrem um crescimento numérico, quando comparados ao ano anterior, de acordo com dados do Banco Central, há uma queda no saldo de crédito disponível tanto para Pessoa Física quanto para Pessoa Jurídica. No entanto, no segmento do comércio, o cenário apresenta uma perspectiva de melhora.

“O comércio do Paraná está levemente acima do comércio do Brasil, se comparado o período de final de 2020 a março de 2023. Por outro lado, a receita do comércio do estado do Paraná está melhor do que se comparado com o país. Isso significa que o empresário paranaense está deixando um pouco mais de dinheiro no caixa”, concluiu Celso.

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Medprev é finalista no Prêmio Empresa Inovadora na categoria serviços

Cleber Medeiros CEO Medprev.- Foto: Pamella Braga Fotografia.

A Medprev, uma das pioneiras no Brasil em desburocratizar o acesso à saúde e facilitar a conexão entre médicos, clínicas, laboratórios e pacientes, está entre os finalistas do Prêmio Empresa Inovadora, realizado pela Connect Week, na categoria de serviços. A marca passou por amplo processo de modernização, adotando novas tecnologias para estar mais próximo dos usuários e facilitar os agendamentos de consultas e exames, posicionando-se como Healthtech da Saúde. Recentemente, ela passou a contar com agendamentos da telemedicina. 

Para o CEO da Medprev, que é uma das pioneiras em conectar pacientes a médicos e laboratórios, com valores reduzidos, Cleber Medeiros, estar entre as finalistas do Prêmio Empresa Inovadora é o reconhecimento de que o mercado está percebendo a inovação que vem sendo implementada para facilitar o acesso à saúde por parte da população. “Utilizamos o nosso conhecimento e tecnologia para melhorar a qualidade de vida das pessoas, tornando a saúde acessível a todos. Com agendamentos rápidos e sem mensalidade, carência ou taxas. Os serviços podem ser agendados através do nosso site ou aplicativo tornando o processo ágil, fácil e intuitivo. Utilizamos inteligência de busca e precificação para revolucionar a forma como as pessoas acessam e consomem os serviços de saúde”.

Com mais de duas décadas de trajetória, iniciada em Curitiba, a Medprev surgiu com uma missão inovadora de proporcionar acesso rápido à saúde por parte da população. Com mais de 100 unidades físicas, a marca tem apostado no digital para chegar a mais regiões do país. Um dos maiores diferenciais é a sua ampla base de parceiros, que inclui diversos profissionais da área da saúde e clínicas, todos comprometidos com a medicina preventiva. A Medprev acredita que sua missão é buscar a prevenção como forma de cura, entendendo que quanto mais cedo um problema de saúde for diagnosticado, mais cedo ele poderá ser tratado.

Atualmente, a Medprev conta com mais de 8,2 milhões de usuários cadastrados e realiza mais de 12 mil agendamentos por dia, em mais de 70 especialidades médicas. Ela conta com uma rede de mais de 19 mil profissionais de saúde parceiros e 550 clínicas e laboratórios de imagem, proporcionando atendimento acessível à população que precisa.


Sobre o Prêmio Empresa Inovadora

A 2ª edição do Prêmio Empresa Inovadora é realizado pela Connect Week e assinado pela VIASOFT, contando com o incentivo do Governo do Paraná, por meio da Superintendência Geral de Inovação/SGI e da Casa Civil e realizado pela Haze Shift Consultoria. Ele visa destacar os empreendimentos que estão inovando no mercado.

A solenidade de entrega do Prêmio Empresa Inovadora será na programação do VIASOFT CONNECT 2023, dia 23 de junho, a partir das 11h15, na Plenária Notável Aldo Bona, tendo concorrendo aos seguintes segmentos: Indústria, Cooperativa, Varejo e Serviços.

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Segurança de dados para empresas: como se proteger de ataques de roubo de informações

AHK Paraná oferece webinar gratuito com orientações sobre como identificar ameaças e fortalecer a segurança cibernética da empresa

Você sabia que um estudo da Cisco apontou que menos de 30% das empresas brasileiras estão prontas para se defender em caso de ataques cibernéticos? O índice revela uma realidade que exige atenção especial por parte dos empreendedores: a da urgência em buscar formas de proteger os dados online do negócio.

O tema é uma prioridade para a AHK Paraná (Câmara Brasil-Alemanha), que também entende serem necessárias orientações claras para uma segurança efetiva.

No dia 13 de junho, a entidade oferece um webinar gratuito por meio do seu Grupo de Intercâmbio de Experiências em Indústria 4.0 & Transformação Digital. O evento online trará informações sobre como identificar ameaças, as implicações jurídicas e como fortalecer a segurança digital de uma empresa.

A transmissão será pela plataforma Zoom, já com inscrições abertas.

“É fundamental que as empresas conheçam o assunto e encontrem formas de fortalecer a segurança da informação e a cibersegurança. Isso inclusive é um dos requisitos da Lei Geral de Proteção de Dados, que precisa ser seguida e pode gerar implicações jurídicas”, explica a advogada Camila Camargo, da Andersen Ballão Advocacia, uma das palestrantes do webinar e que atua na área de proteção de dados.

Durante o evento, especialistas vão compartilhar insights valiosos que fazem a diferença quando o assunto é entender de que forma garantir a segurança na rede.

Além de Camila, também vão palestrar Altair Olivo Santin, especialista em cibersegurança, Thiago Vinicius Moreira, da Bosch e com certificação em Etichal Hacker, e Marco Zorzi, consultor da Andersen Ballão Advocacia, que assessorou empresas na implantação da proteção.

Segurança cibernética e LGPD. Qual a relação?

A segurança cibernética é um dos pontos exigidos para que uma empresa esteja em conformidade com a Lei Geral de Proteção (LGPD).

“É preciso ter métodos de segurança de dados, regras, uma política que determine como isso será feito. A importância de um evento como esse é entender de que forma a empresa pode ter uma estrutura robusta de proteção e o que é preciso fazer em razão da lei”, afirma Camila Camargo.

A LGPD foi sancionada em 2018 e determina o que são dados pessoais, além de determinar que alguns deles devem seguir cuidados específicos. Pela legislação, falhas de segurança podem gerar multas de até 2% do faturamento anual para uma organização no Brasil.

Webinar — Cybersecurity no Ambiente Corporativo

Data: 13.06.2023

Horário: 10h às 12h

Local: pelo Zoom

Mais informações e inscrições:

https://us02web.zoom.us/webinar/register/WN_0ieTzUVzRn-Agu3bw9Odtg#/registration

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Negócios sociais brasileiros que resolvem desafios sociais e ambientais por meio da tecnologia recebem mentoria da Microsoft

Empreendedores contarão ainda com créditos Azure, acesso gratuito a ferramentas de desenvolvimento de código, além da construção de comunidade e networking

Nove projetos de empreendedores sociais brasileiros focados em resolver desafios referentes à sustentabilidade foram selecionados para participar do programa Microsoft Entrepreneurship for Positive Impact, que é promovido pela Microsoft e oferece globalmente às startups qualificadas acesso à tecnologia, educação, networking e doações. A startups selecionadas receberão sessões de mentoria e coaching até o mês de junho. Os negócios sociais foram avaliados por suas métricas financeiras e econômicas e contribuição direta em mitigar um dos grandes desafios sociais e/ou ambientais da sociedade por meio de seus produtos, serviços ou operações.

As startups que foram selecionadas e irão para a segunda fase do programa para receber mentoria da Microsoft são Agência Bori, agência de notícia focada em ciência para levar informação para jornalista e stakeholders do setor público; a PBSF, que é uma plataforma que busca reduzir o número de crianças com deficiência no mundo; Guiaderodas, plataforma dedicada à acessibilidade; Agrotools, plataforma de soluções digitais para toda cadeia do agronegócio; Ambipar Triciclo, programa de coleta de resíduos que transforma resíduos em moedas virtuais; Aterra Ambiental, plataforma de conexão, negociação e gestão de resíduos; BlockC, startup que faz a gestão da pegada de carbono por meio de blockchain; Firgun, fintech focada em reduzir as desigualdades sociais por meio de serviços financeiros e Enform, uma plataforma SaaS (Software as a Service), que ajuda o setor de energia e a cadeia de valor a gerenciar seus compromissos ESG e neutralização da pegada de carbono.

Lançado em 2023, o Microsoft Entrepreneurship for Positive Impact busca projetos que estão estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS): Educação de qualidade (ODS 4), Trabalho decente e crescimento econômico (ODS 8), Ação contra a mudança global do clima (ODS 13) e Paz, justiça e instituições eficazes (ODS 16).  Depois de selecionadas, as startups recebem ainda os benefícios do hub Microsoft for Startups Founders Hub, que inclui até US$ 150.000 em créditos Azure (nuvem da companhia); acesso gratuito a ferramentas de desenvolvimento de código, incluindo GitHub; ferramentas de colaboração gratuitas, como o Microsoft Teams, e construção de comunidade e networking.

“Estamos muito orgulhosos dos projetos selecionados, todos eles contribuem de diferentes formas para resolver os mais urgentes desafios globais, sociais e ambientais por meio da tecnologia”, comenta Franklin Luzes, vice-presidente de Inovação, Transformação e Startups em fase de crescimento acelerado na Microsoft Brasil. Como próximo passo vamos colocá-los em contato com as melhores tecnologias, parceiros e recursos para alcançar juntos um mundo mais sustentável e acessível”, completa.

Idealizado pela pesquisadora, biomédica e jornalista de ciência, Ana Paula Morales, a Agência Bori é focada em entregar para a imprensa conteúdos científicos inéditos de qualidade, resumindo estudos produzidos por institutos de pesquisa e contribuindo para combater a desinformação no setor. Desde sua criação, em 2020, o projeto já conseguiu gerar impacto para a criação de políticas públicas, principalmente nas áreas de saúde e ambiental. Por meio de um banco de metadados, aplicação de ciência de dados e inteligência artificial, é possível selecionar os artigos mais interessantes para serem compartilhados com as revistas científicas, imprensa e tomadores de decisão. 

Já a startup PBSF, tem a missão de usar a tecnologia para reduzir o número de crianças com deficiência em todo o mundo. O negócio social usou o Microsoft Azure para a construção de um dos maiores bancos de dados do mundo com informações de recém-nascidos com alto risco de lesão cerebral. A iniciativa oferece atendimento a recém-nascidos em 51 hospitais no Brasil, EUA, Índia e Reino Unido. Com o sistema da PBSF, os especialistas podem fornecer monitoramento cerebral a milhares de bebês. Por meio de técnicas de machine learning, a startup está aumentando ainda mais a capacidade do projeto.

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Apenas 49% dos trabalhadores das gerações Y e Z no Sul pretendem permanecer em seus empregos em 2023

Pesquisa também mostra que 16% dos entrevistados da Região com menos de 42 anos planejam mudar de área, mas se manter na empresa, ao longo do ano. Entre os profissionais das gerações X e Baby Boomers, o índice é de 15%
 

De acordo com uma pesquisa realizada pela Ticket, marca da Edenred Brasil de benefícios ao trabalhador, para entender as perspectivas das diferentes gerações no mercado de trabalho, 49% dos profissionais do Sul com menos de 42 anos (ou seja, os que pertencem às gerações Y e Z), pretendem permanecer, em 2023, na mesma empresa e área que ocupam atualmente, enquanto 16% pretendem ficar na companhia, mas mudar de ocupação. Já entre os trabalhadores das gerações X e Baby Boomers, que têm mais de 43 anos, 65% planejam ficar na mesma empresa e seguir no cargo atual, enquanto 15% desejam estar na mesma empresa, porém atuando em outra área.
 

Segundo Tatiana Romero, Diretora de Recursos Humanos da Ticket, é natural que as diferentes gerações que atuam juntas no mercado de trabalho tenham visões e aspirações distintas, mas os gestores e RHs das empresas precisam ficar atentos para que essas diferenças não afetem a motivação e a produtividade dos colaboradores. “O ideal é que as companhias tenham pluralidade e respeitem a diversidade. A complementaridade das experiências das diferentes gerações é fundamental para o sucesso do negócio”, comenta. “O estudo também mostrou que 35% dos trabalhadores das gerações Y e Z consideram as perspectivas de crescimento na empresa como o principal fator motivacional, enquanto apenas 30% entre os mais velhos têm a mesma opinião. Isso reitera a importância de os gestores saberem ouvir os diferentes profissionais e criarem iniciativas que atendam as expectativas de todos”, completa a executiva.
 

Ainda segundo o levantamento, enquanto 27,5% dos profissionais com mais de 42 anos valorizam um ambiente de trabalho saudável como fator motivacional, e o mencionaram como o principal deles, apenas 20% dos respondentes das gerações Y e Z citaram essa característica, que apareceu na terceira colocação entre as mais almejadas.
 

Quando o assunto é os benefícios concedidos pela empresa, os mais desejados pelos trabalhadores com até 42 anos são relacionados à prática de atividades físicas, como academia, e o combustível, mencionados por 27% dos respondentes cada um, seguidos do plano de saúde (25,5%) e os que garantem descontos em educação (23%); enquanto para as gerações X e Baby Boomers o benefício mais mencionado, por 32% das pessoas, foram o combustível, seguido do plano de saúde (26,5%) e dos que garantem descontos em farmácia (21,2%).
 

O atual modelo de trabalho praticado pelas duas gerações também apresentou diferenças. Mas ao contrário do observado em outras regiões do País, no Sul a porcentagem de profissionais acima de 35 anos atuando nos dois modelos é superior, com 16,5%, ao dos respondentes mais jovens, com apenas 12%.

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Copel vai construir usinas solares para compensar consumo de energia

A Copel vai instalar três usinas solares fotovoltaicas junto a subestações para gerar energia e compensar parte do consumo da própria empresa. Os painéis serão construídos em Umuarama, Arapongas e Paranacity, municípios que compartilham boa incidência de raios solares. Ao todo as três plantas vão gerar 4,5 MWp (megawatt-pico), o suficiente para atender 5 mil clientes residenciais. 

A companhia iniciou um processo de licitação para contratar a construção das plantas solares. A vencedora será responsável por erguer as três centrais fotovoltaicas. A unidade de Umuarama terá potência de 2,6 MWp, a de Arapongas, 1,4 MWp e a de Paranacity, 0,7MWp. 

As três plantas serão instaladas no terreno de novas subestações da Copel – às quais serão conectadas – e vão gerar uma compensação de 8 mil MWh (megawatt-hora), o que representa 35% do consumo da subsidiária de distribuição da companhia, que atualmente é de 21 MWh por ano. “Por meio dessa iniciativa, vamos aproveitar o espaço não utilizado nestas subestações, gerar energia renovável para compensar parte do nosso consumo e, ao mesmo tempo, vamos monitorar o funcionamento das centrais solares conectadas às subestações”, explica Júlio Shigeaki Omori, superintendente de projetos especiais da Copel. 

PROJETO INÉDITO – Do ponto de vista técnico, essas centrais fotovoltaicas vão permitir à Copel colocar em prática um projeto inédito no Brasil. Isso porque, além de estarem conectadas à rede, elas permitem à Copel controlar diversos parâmetros essenciais ao funcionamento da interligação entre os painéis solares e a subestação, como fator de tensão e potência, o que, em plantas solares menores, será colocado em prática pela primeira vez no país. 

Com o crescimento da geração distribuída, pela qual os consumidores geram sua própria energia e injetam o excedente na rede, surgem novos desafios técnicos para garantir a operação adequada do sistema. Por isso, este projeto vai funcionar como uma ferramenta para companhia monitorar e controlar a interação entre as centrais de geração e a rede. “Na prática, esse projeto nos permite controlar com precisão as centrais solares e atuar para corrigir possíveis problemas de tensão, sobrecarga ou, até mesmo, minimizar perdas no sistema”, acrescenta Omori. 

SUSTENTABILIDADE – O projeto integra uma série de iniciativas da Copel que contribuem para a geração de energia renovável e para promover a sustentabilidade nos negócios da companhia. Comprometida com a transição energética, a companhia lançou no ano passado a Visão 2030, um conjunto de metas que vão nortear as ações corporativas ao longo da década e ajudar a promover a descarbonização da economia. 

Fonte: Copel

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HORSCH apresenta pela primeira vez seu conceito de semeadora autônoma

Há algum tempo que existem pesquisas para a automação de atividades agrícolas, como plantio, colheita e pulverização. E, a cada dia, fabricantes apresentam seus protótipos ou máquinas conceituais. Na HORSCH, as ideias e conceitos para veículos autônomos já existem desde o início dos anos 2000, quando começaram a colocar em prática, na fazenda experimental da empresa, a AgroVation, localizada na República Tcheca, o projeto de uma propriedade rural com tráfego controlado, cujo objetivo era reduzir a compactação do solo e, consequentemente, melhorar sua capacidade produtiva ao reduzir o trânsito de máquinas por diferentes lugares. Este processo permitiu dar o start nos primeiros projetos de veículos autônomos. A falta de tecnologia e de softwares disponíveis na época, para dar esses passos de desenvolvimento impediu o avanço dos projetos.

Passados 20 anos e com a evolução da ciência da computação o que era apenas um projeto se tornou uma realidade. A HORSCH está apresentando, pela primeira vez no mundo, seu projeto conceito de uma plantadeira autônoma, a Gantry RO G 500. A estreia acontece na Bahia Farm Show, que é realizada em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, entre os dias 6 e 10 de junho deste ano. A apresentação acontece depois que ela passou todo o segundo semestre de 2022, trabalhando a semeadura de soja nesta região do Brasil. “A HORSCH RO G 500 é uma semeadora autopropelida com a capacidade de percorrer autonomamente as linhas previamente planejadas no computador. A máquina apresentada ao público agora permite à HORSCH dar passos significativos em direção à plena automação e autonomia no campo”, afirma o CEO da empresa no Brasil, Rodrigo Duck.

Detalhes Técnicos – Tecnicamente, a HORSCH RO G 500 possui uma unidade de motorização centralizada, posicionada acima das linhas de plantio. O tracionamento é frontal e traseiro, com espaçamento entre eixos de 11 e 4 metros, respectivamente. Com essa configuração, contando com rodados grandes, ela passa apenas uma vez na linha prevista para evitar compactação, principalmente em solos úmidos. Além disso, conta com tanques centrais de sementes  com uma capacidade total de 12.000 litros. “Eles foram desenvolvidos assim pensando especialmente na semeadura de soja, onde grandes volumes de compartimentos de sementes são úteis para aumentar a eficiência da operação reduzindo os tempos de parada para reabastecimento”, esclarece Michael Horsch, fundador da empresa e responsável pelo desenvolvimento da máquina.

Sob a unidade de motorização, estão montadas as linhas de plantio da conhecida série Maestro da HORSCH, totalizando uma largura de trabalho de 24 metros. Os discos duplos em V com a roda limitadora de profundidade garantem uma deposição precisa das sementes e a manutenção constante da profundidade de semeadura. O design da semeadora HORSCH Gantry mostra

suas vantagens: o peso necessário para os discos de corte e pressão das linhas pode ser transferido de forma muito eficiente do chassi, com os tanques de semente e motor, para a barra de plantio e distribuído por toda a largura de trabalho. A altura do chassi, por sua vez, permite que a barra de plantio possa copiar as irregularidades do solo e terraços. O conceito da semeadora  HORSCH RO G 500 é projetado de forma a permitir larguras de trabalho de até 36 metros. Além disso, há a possibilidade de troca das barras de plantio de verão por de inverno. Para Michael o Brasil é altamente interessante como ponto de partida para a Gantry. Por um lado, larguras de trabalho maiores estão se tornando cada vez mais requisitadas e por outro, faz todo o sentido ter uma semeadora autopropelida quando há 2 safras por ano, afirma.

O projeto de desenvolvimento da HORSCH Gantry RO G 500 está sendo continuado com alta prioridade na HORSCH. Além da tecnologia GPS e do aprimoramento do planejamento de tráfego para um uso mais eficiente, o foco está principalmente na detecção e segurança do ambiente. Para isso, diversas tecnologias estão sendo testadas e avaliadas. “Estou especialmente preocupado com a integração ideal de um robô no fluxo de trabalho operacional”, diz Michael Horsch.

Na visão dele a oportunidade de usar uma unidade autônoma, para a semeadura, por exemplo, reside no fato de que os colaboradores nas fazendas podem ter tarefas muito variadas. No uso prático da HORSCH Gantry, a ênfase está principalmente na autonomia e logística”, ressalta ele. Michael conclui dizendo que em muitas regiões agrícolas, encontrar colaboradores jovens para as fazendas está se tornando cada vez mais desafiador. A autonomia traz a vantagem de poder operar sistemas altamente avançados através de ferramentas digitais como smartphones e tablets, aproveitar a expertise agronômica e, assim, criar uma nova e moderna área de atuação”, finaliza.

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VTEX Day: Prime Control apresenta plataforma para reduzir atritos e aumentar taxa de sucesso

Com a solução Product Quality Monitoring, a companhia pretende destacar o crescimento esperado do comércio eletrônico e sua relevância para a economia e a importância do Brasil como um país “mobile-first”

A Prime Control, empresa brasileira especializada em testes e qualidade de software, vai apresentar nesta edição do VTEX Day, que ocorre no São Paulo Expo nos dias 5 e 6 de Junho, a solução Product Quality Monitoring, que auxilia os clientes a monitorar a experiência do usuário em tempo real, de forma proativa, para antecipar problemas e dificuldades que possam surgir. Oferecendo um portfólio de alternativas de qualidade que visam melhorar a experiência do usuário, acelerando as iniciativas de marketing, vendas e garantir a satisfação do cliente final. 

A jornada do cliente é complexa e o uso da tecnologia é uma forma de reduzir a fricção e automatizar processos robóticos, aumentando a taxa de sucesso e reduzindo falhas que podem gerar a frustração do usuário. Destacando o case de sucesso com a VIVO, que utiliza o Product Quality Monitoring com a Device Farm, a Prime Control pretende abordar o crescimento esperado do comércio eletrônico e sua relevância para a economia e a importância do Brasil como um país “mobile-first”, onde os dispositivos móveis desempenham um papel crucial na jornada do cliente. Segundo dados da BRQ, espera-se que 20,8% das compras globais no varejo ocorram on-line em 2022, sendo que, no Brasil, 55% das vendas on-line vieram de dispositivos móveis.

“Essa solução realiza o monitoramento da experiência do usuário 24 horas por dia, 7 dias por semana, com o objetivo de antecipar problemas funcionais nos aplicativos e no site de e-commerce, permitindo uma ação rápida para evitar impactos negativos para o cliente final ou perda de vendas”, explica Everton Arantes, CEO da Prime Control. “Por exemplo, é possível monitorar a disponibilidade dos produtos em todos os CEPs, verificar se há cobertura adequada para a venda, identificar fotos incorretas, produtos sem estoque ou a remoção de algum item do portfólio”.

Além disso, é acompanhado se algum fornecedor ou lojista do Marketplace reduziu o mix de produtos ou se houve diminuição no número de lojistas, garantindo que a plataforma do varejista alcance a melhor conversão possível. “Toda a nossa participação está alinhada com as boas práticas de hiper personalização, ou seja, entregar cada vez mais uma experiência personalizada para os nossos clientes”, comenta o CEO. Ele reforça a importância de ter uma visão abrangente para assegurar que a hiper personalização atenda às expectativas do cliente, garantindo o bom funcionamento do software e integração, bem como o cumprimento dos objetivos de negócio da empresa, focando sempre na qualidade e na experiência do cliente final. 

“Nossa expectativa para o evento é muito alta. Queremos mostrar que a Prime está preparada para apoiar todas as empresas de e-commerce que estão focadas na digitalização e hiper personalização, buscando maior proximidade com seus clientes e entregando a melhor experiência possível para não perder vendas e garantir a satisfação dos usuários. Queremos fazer com que a tecnologia facilite o dia a dia das pessoas”, finaliza.

A edição 2023 do VTEX Day tem a presença confirmada da supermodelo e empresária Gisele Bündchen; Jessica Watson, pessoa mais jovem da história a dar a volta ao mundo em veleiro sozinha e sem paradas; e importantes nomes de empresas como Carrefour, Amazon, Motorola, IDC e AWS.

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75% das empresas sofreram ao menos uma invasão na Tecnologia Operacional

Businessman manager using tablet check and control for workers with Modern Trade warehouse logistics. Industry 4.0 concept

A Fortinet® (NASDAQ: FTNT), líder global em segurança cibernética que impulsiona a convergência de redes e segurança, lançou hoje o relatório global sobre o Estado da Tecnologia Operacional e Cibersegurança de 2023. Os resultados representam o estado atual da segurança da tecnologia operacional (OT) e apontam para as oportunidades de melhoria contínua para que as empresas possam se proteger contra um cenário de ameaças de TI/OT cada vez maior. Além de incluir as últimas tendências e insights que afetam as organizações de OT, o relatório também fornece um roteiro para ajudar as equipes de TI e segurança a proteger melhor os seus ambientes.

“Entre as conclusões do nosso relatório sobre Tecnologia Operacional, é importante ressaltar que, embora as organizações de OT tenham melhorado sua postura em segurança cibernética de maneira geral, ainda há oportunidades de melhorias. As equipes de TI e rede estão sob constante pressão para se adaptar e se tornar mais conscientes sobre a segurança da OT, e as empresas estão mudando para encontrar e empregar soluções que sejam capazes de implementar segurança em todo o ambiente de TI/OT para, assim, conseguir reduzir os riscos”, reforçou John Maddison, vice-presidente Executivo de Produto e CMO da Fortinet.

As principais conclusões da pesquisa global incluem:

  • OT continua sendo um alvo desejado pelos cibercriminosos: três quartos das companhias de OT relataram pelo menos uma invasão no ano passado. As invasões de malware (56%) e phishing (49%) foram mais uma vez os tipos de incidentes mais comuns, com quase um terço dos entrevistados relatando ter sido vítima de um ataque de ransomware no ano passado (32%, o mesmo que o relatório de 2022). A América Latina e o Caribe expressaram as maiores preocupações sobre o impacto do ransomware em ambientes OT, com 63% dizendo que o ransomware representou o maior impacto no ano passado.
  • Os profissionais de segurança cibernética superestimaram sua maturidade de segurança OT: em 2023, o número de entrevistados que consideravam a postura de segurança OT de suas organizações como “altamente madura” caiu para 13% de 21% registrado o ano passado, o que sugere maior conscientização entre os profissionais de OT e mais ferramentas eficazes para autoavaliar os recursos de segurança cibernética das suas empresas. Quase um terço (32%) dos entrevistados indicou que os sistemas de TI e de OT foram afetados por um ataque cibernético, contra apenas 21% no ano passado.
  • A explosão de dispositivos conectados ressalta os desafios de complexidade para as organizações OT: Quase 80% dos entrevistados relataram ter mais de 100 dispositivos OT habilitados para IP em seu ambiente, destacando ainda mais o desafio enfrentado pelas equipes de segurança para proteger um cenário de ameaças em constante expansão. Os resultados da pesquisa revelaram que as soluções de cibersegurança continuam a contribuir para o sucesso da maioria (76%) dos profissionais de OT, principalmente ao melhorar a eficiência (67%) e a flexibilidade (68%). No entanto, os dados do relatório também indicam que a expansão das soluções está tornando mais difícil incorporar, empregar e aplicar políticas consistentes em um cenário de TI/OT cada vez mais convergente. O problema é agravado pelo envelhecimento dos sistemas, com a maioria (74%) das empresas relatando que a idade média dos sistemas ICS em toda a organização está entre 6 e 10 anos.
  • O alinhamento da segurança OT sob o CISO é um bom sinal para a indústria: embora quase todas as organizações enfrentem uma batalha difícil quando se trata de encontrar profissionais de segurança qualificados devido à crescente escassez de habilidades em segurança cibernética, os resultados do relatório sugerem que as organizações OT continuam priorizando a segurança cibernética. Um indicador importante é que quase todas as organizações (95%) planejam colocar a responsabilidade pela segurança cibernética de OT sob um diretor de segurança da informação (CISO, na sigla em inglês) nos próximos 12 meses, em vez de um executivo de operações ou uma equipe.

Melhores práticas

O relatório também descreve maneiras pelas quais as companhias podem fortalecer a sua postura de segurança de forma geral. As empresas podem enfrentar os desafios de segurança adotando as seguintes práticas:

  • Desenvolver uma estratégia de plataforma de cibersegurança para provedores e OT: a consolidação reduz a complexidade e acelera os resultados. A primeira etapa é começar a construir uma plataforma ao longo do tempo, em parceria com fornecedores que projetam os seus produtos com integração e automação em mente para permitir que as organizações incorporem e apliquem consistentemente políticas em um cenário de TI/OT cada vez mais convergente. Buscar se comprometer com fornecedores que tenham um amplo portfólio de soluções e que podem fornecer soluções básicas de inventário e de segmentação de ativos e soluções mais avançadas, como um centro de operações de segurança OT (SOC) ou a capacidade de oferecer suporte a um SOC conjunto de TI/OT.
  • Implantar tecnologia de controle de acesso à rede (NAC): resolver os desafios associados à proteção de ICS, SCADA, IoT, BYOD e outros pontos de acesso exige que o controle avançado de acesso à rede faça parte da arquitetura de segurança. Uma solução NAC eficaz também ajuda a manter o controle total da rede da organização, gerenciando novos dispositivos que desejam se conectar ou se comunicar com outras partes da infraestrutura organizacional.
  • Empregar uma abordagem zero trust: implementar etapas básicas de inventário e segmentação de ativos e fornecer verificação contínua a todos os usuários, aplicações e dispositivos que buscam acesso a ativos críticos.
  • Incorporar treinamento, educação e conscientização sobre segurança cibernética: o treinamento contínuo sobre segurança cibernética é extremamente crítico, pois as batalhas contra o crime cibernético exigem capacitação coletiva e que todos os funcionários tenham conhecimento e conscientização para trabalhar juntos para proteger a si mesmos e aos dados da companhia. As organizações devem considerar a inclusão de treinamento não técnico destinado a qualquer pessoa que use um computador ou um dispositivo móvel, desde funcionários remotos até as suas famílias.

Uma abordagem de plataforma, com APIs abertas em aliança com um ecossistema robusto de tecnologia de ponta, projetada para oferecer recursos compatíveis com OT permite que os CISOs e as equipes de segurança reduzam a complexidade, aumentem a eficácia na prevenção e na detecção de ransomware e agilizem a triagem, a investigação e a resposta a incidentes.

A colaboração entre as equipes de TI, OT e produção para avaliar os riscos cibernéticos e de produção, especificamente incidentes de ransomware, pode ajudar a garantir a conscientização, a priorização, orçamento e as designações das pessoas.

O Relatório sobre o Estado da Tecnología Operacional de 2023 da Fortinet é baseado em dados de uma pesquisa global aprofundada com 570 profissionais de OT realizada por uma empresa de pesquisa terceira. Os entrevistados foram selecionados de diferentes partes do mundo, incluindo: Brasil, Argentina, Colômbia, México, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, França, Alemanha, Índia, Japão, África do Sul, Reino Unido e Estados Unidos, entre outros.

Os entrevistados representam uma ampla gama de setores que são usuários de OT, incluindo: manufatura, transporte/logística, saúde/farmacêutica, gás, petróleo e refinaria, energia, produtos químicos/petroquímicos e água/águas residuais. A maioria dos entrevistados, independentemente do cargo, está profundamente envolvida na tomada de decisões sobre a compra de soluções de segurança cibernética. Esses indivíduos têm a palavra final na decisão de compra de OT.

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Fábrica da Tetra Pak em Ponta Grossa recebe o Avanced Special da metodologia Total Productive Maintenance

TPM tem o intuito de eliminar perdas, reduzir paradas, garantir a qualidade e diminuir custos nas empresas com processos contínuos; JIPM é uma das instituições mais prestigiadas do circuito industrial mundial

A unidade da Tetra Pak em Ponta Grossa acaba de receber a certificação Advanced Class da metodologia Total Productve Maintenance (TPM), conferido pelo Japan Institute of Plant Maintenance (JIPM). A fábrica foi a segunda instalada pela Tetra Pak no Brasil, em 1999, e já nasceu com a filosofia TPM no seu dia a dia. Desenvolvida no Japão, na segunda metade do século XX, a TPM tem o intuito de eliminar perdas, reduzir paradas, garantir a qualidade e diminuir custos nas empresas com processos contínuos. A planta já foi premiada com o mesmo nível em 2007, mas, como toda certificação do JIPM tem validade de cinco anos, é necessário submeter a fábrica novamente à avaliação. O rigoroso processo conta com apresentação de cases de sucesso e duas auditorias realizadas por auditores, que são também professores eméritos de universidades no Japão, a maioria, executivos de indústrias japonesas.

Nas auditorias, é explicada e analisada a metodologia, sempre de modo a identificar a perda e entender com profundidade a causa-raiz dela, bem como prover solução, aplicá-la e encontrar o resultado, obtido também, grande parte das vezes, do problema resolvido juntamente com o fornecedor.

Em 2014, a planta recebeu aporte para uma expansão que quase dobrou o tamanho e a capacidade da fábrica, exigindo um período de adaptação da estratégia que levaria a unidade a receber novamente, neste ano, o quarto nível de certificação JIPM. Para os próximos anos, a meta é conquistar o mesmo prêmio obtido por Monte Mor, outra unidade da Tetra Pak no Brasil, que atingiu a certificação máxima do instituto japonês – o World Class Award.

O case paranaense da Tetra Pak apresentado para a certificação focou na criação de um Centro de Excelência em Qualidade para reverter número de reclamações de clientes que havia sido observado em 2015 após ampliação da capacidade produtiva. Foi então estabelecido um planejamento estratégico e criada uma meta de indicador de qualidade. Todo esse trabalho, realizado em diferentes frentes por times de alta performance e indicadores bem definidos, possibilitou que, em 2022, a unidade de Ponta Grossa reduzisse o número em mais de 87%.

“Esse prêmio prova que estamos trabalhando duro da maneira certa. O próximo passo para nós é claro: World Class. Monte Mor e Ponta Grossa são irmãs, e como trabalhamos muito próximos uma da outra, queremos nos juntar a eles como a próxima fábrica de World Class nas Américas em 2025 ou 2026”, destaca o diretor da planta em Ponta Grossa, Bernardino Brandão.

Hoje, Ponta Grossa opera 24h, sete dias por semana, com 333 funcionários. É a quarta maior fábrica da Tetra Pak no mundo, em volume de produção – mais de 6 bilhões de embalagens ano –, com 60% negociada para o mercado brasileiro, e 40% exportada.

A filosofia TPM

O objetivo inicial dos japoneses quando criaram a metodologia era que as indústrias nacionais conseguissem crescer novamente, de forma rápida e mais acentuada que seus concorrentes. O processo foca, contínua e sistematicamente, em maximizar a produtividade, a partir do controle de perdas da indústria. A meta é reduzir, o máximo possível, as perdas de material, segurança, produtividade e rentabilidade, entregando no tempo planejado, no menor custo e da melhor forma. A filosofia TPM busca sempre o zero: 0 acidentes, 0 perdas de matéria-prima, 0 problemas de qualidade.

O JIPM (Japan Institute of Plant Maintenance), instituto japonês que governa a filosofia TPM, é o único autorizado a certificar empresas a partir do grau de aplicação da metodologia. Há diferentes níveis ou categorias do prêmio: excelência TPM, excelência na consistência, especial, especial avançado e classe mundial. A certificação é concedida após duas auditorias in loco.

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