Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação tem reunião com ecossistema de inovação de Londrina

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, cumpre agenda em Londrina (PR) nesta quinta-feira (1º). Pela manhã, ela visita uma escola municipal que implantou o projeto Letramento Digital do MCTI.

Londrina foi a primeira cidade do país a receber o projeto, que tem o objetivo de desenvolver habilidades digitais e promover a inclusão social por meio da educação tecnológica. A expectativa é que cerca de 2 mil alunos passem pelo programa.

A ministra Luciana Santos também visitará o Tecnocentro, construído dentro do Parque Tecnológico Francisco Sciarra, onde terá uma reunião com representantes do ecossistema de inovação de Londrina.

Evento: Agenda da ministra Luciana Santos em Londrina
10h – Visita ao projeto Letramento Digital na Escola Municipal Maestro Roberto Pereira
11h30 – Reunião no Tecnocentro de Londrina

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Gartner divulga 12 ações para melhorar a qualidade dos dados

Analistas do Gartner anunciam medidas para explorar confiança, governança e privacidade 

O Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, anuncia 12 ações para ajudar os Chief Data and Analytics Officers (CDAOs) e outros líderes de D&A (Data & Analytics) a melhorarem a qualidade dos dados, agregarem valor para suas empresas e para evitarem grandes despesas com gerenciamento. 

“Problemas de qualidade de dados custam muito caro”, afirma Jason Medd, analista do Gartner. “Mas os problemas não são difíceis de resolver e não precisam levar muito tempo. Porém, se os executivos de TI não tiverem programas de Data Quality impactantes e de suporte, suas companhias enfrentarão uma infinidade de complicações e terão muitas oportunidades perdidas.” 

Melhorar a qualidade dos dados não é um esforço único. “Um dos erros é adotar uma abordagem centrada na tecnologia para a melhoria das informações, com pouco foco na cultura organizacional, nas pessoas e nos processos para simplificar as ações corretivas”, diz Medd. 

Os analistas do Gartner estimam que até 2024, 50% das organizações adotarão modernas soluções de Data Quality para apoiarem melhor suas iniciativas de negócios digitais. De olho nesse processo contínuo, o Gartner recomenda 12 ações que deveriam ser realizadas para a melhoria da qualidade dos dados. Os analistas do Gartner condensaram essas atividades em quatro principais categorias para ajudar os executivos a priorizem seus esforços com base nas áreas problemáticas: 

12 ações para melhorar a qualidade dos dados de uma organização 

Fonte: Gartner (maio 2023) 
  1. Concentre-se nas coisas certas para estabelecer bases sólidas – Os CDAOs primeiramente precisam se concentrar nas coisas certas para estabelecer bases sólidas. “Nem todos os dados são igualmente importantes”, alerta o analista do Gartner. Segundo ele, os CDAOs deveriam se concentrar nos dados que mais influenciam os resultados dos negócios, entender os principais indicadores de desempenho (KPIs) e os principais indicadores de risco (KRIs) e criar um caso de negócios. “Eles precisam compartilhar a linguagem DQ comum com as partes interessadas e estabelecer padrões de Data Quality”, diz Medd. 
  1. Aplicar responsabilidade de qualidade de dados – Depois de estabelecer as fundações, os CDAOs precisam obter apoio do comitê de governança de D&A e dedicar administradores de dados das unidades de negócios e da equipe central de D&A que mudarão de marcha proativamente com base na prioridade. Eles irão procurar novos caminhos para ajudar nas melhorias e, potencialmente, na construção de novas maneiras de validar dados em tempo real, sempre que necessário, para ajudar no preenchimento de lacunas. “Os dados são um esporte de equipe. Por isso, os CDAOs precisam formar grupos de interesse especiais que possam se beneficiar da qualidade dos dados, comunicar os benefícios e compartilhar as melhores práticas com outras unidades de negócios”, acrescenta Medd. 
  1. Estabeleça qualidade de dados “adequada ao propósito” – Para melhorar o DQ, é importante realizar perfis de dados e monitoramento de dados para entender e validar as lacunas e desafios de dados atuais, monitorar e construir planos de melhoria. Em seguida, os CDAOs precisam fazer a transição para um modelo de governança baseado na confiança para impulsionar a adoção de iniciativas DQ em toda a empresa. 
  1. Integre a qualidade de dados à cultura corporativa – Os CDAOs podem melhorar a qualidade dos dados de suas empresas usando tecnologias para reduzir os esforços manuais e obter resultados mais rápidos. Eles também fazem isso identificando problemas frequentes de Data Quality e incorporando as soluções ao fluxo de trabalho comercial. Os líderes também devem melhorar a alfabetização de dados em toda a empresa, instalando uma cultura orientada a dados e facilitando o compartilhamento de conhecimento e a colaboração entre todas as partes interessadas do programa. 

Os líderes de dados e análises podem aprender mais sobre como avaliar sua própria eficácia usando o Gartner CDAO Effectiveness Diagnostic, uma ferramenta exclusiva que permite que os CDAOs entendam sua eficácia como líderes e descubram seus pontos fortes e áreas de melhoria. O Gartner for Data & Analytics Leaders fornece informações objetivas e acionáveis ​​para CDAOs e líderes de dados e análises para ajudá-los a acelerar sua estratégia de D&A e modelo operacional para aumentar o valor comercial.

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PUCPR inaugura Innosphera Meeting Center

Criado pela Hotmilk com o objetivo de fomentar a inovação e promover conexões, espaço traz proposta versátil, multifuncional e moderna para empresas e profissionais

Curitiba acaba de ganhar um novo espaço voltado ao fomento da inovação, educação e, principalmente, ao desenvolvimento de conexões entre pessoas, negócios e tecnologias. Criado pela Hotmilk, ecossistema de inovação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), o Innosphera Meeting Center foi lançado com o objetivo de receber eventos, educação corporativa 4.0, imersões de sprints e squads, sessões de design thinking e reuniões diversas, seja para aprimorar a interação entre equipes ou gerar novos negócios.

A inauguração do espaço, que aconteceu na última quarta-feira (24), contou com a presença de docentes da Universidade, autoridades do governo e representantes de empresas com operações ativas em Curitiba e Região Metropolitana, que tiveram a oportunidade de conhecer as novas instalações e participar de uma rodada de networking com cerca de 150 pessoas. Novos membros da Hotmilk, como a Mondelez, Brose e ExxonMobil, apresentaram aos participantes do evento as suas jornadas de inovação em parceria com o hub.

“Temos o propósito de promover a inovação aberta para todos. É um espaço que servirá para fazer a propulsão de projetos de inovação; as oportunidades são inúmeras”, diz Fernando Luciano, diretor geral da Hotmilk.

Para Fernando, as salas interconectadas e equipadas com uma estrutura audiovisual completa possibilitam que o local se adapte a diferentes necessidades, estimulando a imersão, criatividade e também o uso de metodologias ativas. O diretor afirma ainda que o Innosphera é uma grande oportunidade para empresas e profissionais de Curitiba e região. “Também temos o objetivo de proporcionar oportunidades de conexões”, afirma. “Aqui todos poderão se conectar com tecnologia, ciência e, sobretudo, com pessoas”, completa.

De portas abertas para parcerias e projetos coletivos que fomentem o desenvolvimento da inovação, o Innosphera está localizado no Hub Hotmilk do câmpus Curitiba da PUCPR, o qual conta atualmente com cerca de 100 empresas e startups. Funcionando das 08h às 22h, o espaço passa a integrar o Hub Hotmilk, um ambiente colaborativo e diverso, feito para startups, corporações e empreendedores alavancarem projetos e tecnologias, gerarem conexões e desenvolverem negócios. “Com o Innosphera, a expectativa é que o hub ganhe ainda mais força e possa gerar cada vez mais valor aos seus membros e clientes”, conclui Fernando.

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Conheça os 3 principais impactos que Open Finance trará ao Brasil

O Brasil caminha cada vez mais para ultrapassar o Reino Unido na liderança em volume de implementação do Open Finance, segundo relatório mais recente da Open Banking Excellence, em parceria com a Universidade Oxford. Em dois anos, o sistema já superou a marca de 26,5 milhões de consentimentos para o compartilhamento de dados pessoais e bancários no país. Em meio a essa velocidade de expansão, é preciso ficar atento aos benefícios e cuidados necessários ao ingressar nesse universo.

Com vasta experiência no segmento, o CEO da BTTECH – lawtech com soluções para o setor jurídico – Ruy Rede, destaca que o Brasil conseguiu assumir esse protagonismo em muitas inovações tecnológicas no setor financeiro em razão da necessidade das instituições financeiras se adequarem às constantes mudanças nas regras das autoridades financeiras. De acordo com ele, isso acontecia antes em função dos altos índices de inflação antes do Plano Real.

“Essa liderança confirma a grande adaptação adquirida pelos brasileiros após décadas de aplicação de tecnologia no sistema bancário para melhorar a produtividade e reduzir custos”, avalia. Como justificativa a essa evolução que leva o país ao atual protagonismo, o CEO aponta, de forma histórica, a mudança dos cheques para os cartões magnéticos e smartcards, a utilização dos sistemas de autoatendimento, a chegada da internet banking e, mais recentemente, a viabilização do PIX.

Ruy Rede aponta três impactos que essa liderança no Open Finance deve trazer ao país, tanto para os consumidores quanto para o mercado em geral:

Melhor oferta e custos aos consumidores
O CEO da BTTECH explica que a liderança do Brasil no Open Finance vai trazer um diferencial bem interessante para os consumidores. A partir da adesão do cliente ao sistema, a gama de serviços vai aumentar significativamente e, consequentemente, também irá melhorar a oferta e o custo dos serviços oferecidos.

Mesmo com esse bom cenário para a população Ruy Rede alerta que é necessário ter uma atenção redobrada na escolha da instituição onde a pessoa vai iniciar a transição para o Open Finance. “Muitas vezes, o marketing das instituições é melhor que o produto de um ou outro banco. Para isso, existe a necessidade de ficar atento e comparar as ofertas, taxas e prazos a cada operação”, sugere.

Mercado competitivo e oportunidade para fintechs
Para o CEO da BTTECH, o Open Finance beneficia todo o mercado financeiro e acirra a competição entre as instituições porque elimina muitas barreiras criadas anteriormente para manter os clientes fidelizados em um só lugar. “O Brasil é um país onde há uma forte concentração de clientes em poucos bancos”, analisa.

De acordo com Ruy Rede, o Open Finance abrirá muitas possibilidades para bancos menores e de nicho. Dessa forma, também estimula a criação de novas fintechs com produtos e serviços diferenciados. Por outro lado, ele alerta que essas novas instituições precisam estar de acordo com o compliance regulatório. “Precisam estar aderentes às regras estabelecidas pelo Banco Central, inclusive já existem soluções de tecnologia para essa governança”, detalha.

Cuidado redobrado com a segurança
Se por um lado o Open Finance traz benefícios aos clientes e oportunidades ao mercado, do outro a questão de segurança também traz preocupações ao segmento. O CEO da BTTECH ressalta que há a necessidade de uma atenção a potenciais “artimanhas” ou golpes.

“Um pequeno descuido pode rapidamente causar um grande dano e tudo acontece muito rápido”, avalia. Ruy Rede pondera que as instituições e órgãos reguladores precisam ter uma vigilância extrema com o aparecimento de novos golpes e até com a possibilidade de crimes de lavagem de dinheiro. “O investimento em segurança é primordial para a própria existência”, completa.

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Febraban Tech 2023: está chegando o principal evento de tecnologia e inovação do setor financeiro

Falta menos de um mês para o Febraban Tech 2023, principal evento de tecnologia e inovação do setor financeiro da América Latina, que será realizado nos dias 27, 28 e 29 de junho, no Transamerica Expo Center, em São Paulo (SP).  

Neste ano, o Febraban Tech terá a maior edição da história de 33 anos do congresso, em uma área de mais de 13 mil m² e 186 áreas de exposição. Com o tema central “A Bioeconomia e as Oportunidades em uma Sociedade Digital”, o tradicional evento reúne as lideranças dos setores financeiro, de tecnologia, sustentabilidade e de áreas interessadas em inovação do Brasil e do mundo para debates sobre assuntos relevantes da economia digital.

Destaques do Febraban Tech 2023 

Entre os destaques está o painel de abertura, de maneira inédita no formato presencial, com os presidentes das seis principais instituições financeiras do Brasil. O foco do debate, no dia 27 de junho, às 10h, será o tema central do congresso – “A Bioeconomia e as Oportunidades em uma Sociedade Digital”. 

Participarão do debate: Octavio de Lazari, diretor-presidente do Bradesco; Milton Maluhy Filho, presidente do Itaú Unibanco; Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil; Maria Rita Serrano, presidente da Caixa; Mario Leão, CEO do Santander Brasil; e Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual, que serão recebidos no palco pelo presidente da Febraban, Isaac Sidney. A moderação é do diretor de Comunicação, Marketing, Mídias Sociais e Eventos da Febraban, João Borges. 

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, também estará presente como keynote speaker no painel “Sustentabilidade, Meio Ambiente, Clima e Bioeconomia como Políticas de Estado”, no dia 29 de junho, às 11 horas, no Auditório Febraban, com moderação de João Dantas, sócio e board member do BTG Pactual.   

Além disso, o Febraban Tech 2023 contará com a presença de renomados convidados internacionais, como: Ian Beacraft, futurista e um dos destaques do festival de inovação SXSW; o cientista político Ian Bremmer, presidente do Eurasia Group e GZERO Media; Helen Child, fundadora e CEO da Open Banking Excellence (OBE) – principal comunidade mundial de pioneiros em Open Banking e Open Finance; Andres Sutt, ex-ministro de Empreendedorismo e Tecnologia da Informação do governo da Estônia, atual membro do Parlamento Riigikogu e um dos principais responsáveis pelo lançamento do 5G no país;. 

O painel “CIOs dos bancos: a tecnologia no centro dos negócios”, no dia 28 de junho, às 10h, é um dos mais esperados desta edição. Ricardo Guerra, CIO do Itaú Unibanco; Edilson Reis, CIO e diretor-executivo do Bradesco; Adriana Salgueiro, VP de Tecnologia e Digital da Caixa; Luis Bittencourt, CIO do Santander Brasil e CEO da F1RST Digital Services; Christian Flemming, CTO e COO do BTG Pactual; e Marisa Reghini, vice-presidente de Tecnologia do Banco do Brasil, que será também moderadora do painel, discutirão as questões em torno da influência dos recursos da tecnologia para a gestão no setor, além de debater as tendências que levam as instituições ao pioneirismo nos modelos de negócios. 

No mesmo dia, às 14h30, a Febraban divulgará a segunda etapa da 31ª edição da pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, que abordará as transações e o comportamento do consumidor. A primeira parte, publicada recentemente, revela que o orçamento total dos bancos brasileiros destinado à tecnologia, englobando despesas e investimentos, deverá atingir neste ano R$ 45,1 bilhões, um significativo avanço de 29% em relação ao do ano passado, que somou R$ 34,9 bilhões.  

Temas 2023 

O Febraban Tech 2023 ainda terá debates sobre outros temas como Meios de Pagamento, Inteligência Artificial e IA generativa, Dados, Metaverso e Web3, Nuvem, Cibersegurança, Internet das Coisas, 5G, Fintechs, bem como os aspectos ambientais, sociais e de governança (ESG). As trilhas de conteúdo são: 

  • A escalada do open finance, Pix e os serviços agregados 
  • Economia tokenizada já é realidade? 
  • Os dados e a inteligência escalável 
  • Web3 e metaverso na prática e sem hype 
  • Nuvem coloca futuro em movimento 
  • A IA generativa e a (re)conquista do cliente 
  • Resiliência cibernética garante confiança digital  
  • IoT e 5G expandem e conectam mercados  
  • ESG direciona sociedade inclusiva, diversa e sustentável  
  • Cross Industry: a inovação além do setor financeiro  
  • Fintechs, parcerias e o novo cenário de negócios   

Além dos debates divididos em mais de 100 painéis de conteúdo e em 8 auditórios/palcos, o Febraban Tech 2023 ainda reúne as empresas mais inovadoras do mundo, que trazem os principais produtos e serviços voltados ao setor financeiro para o presente e futuro da sociedade digital.  

33 anos de inovação 

O evento ganhou, em 2022, um novo nome e uma nova marca: FEBRABAN TECH, que mantém a missão de contribuir para a evolução contínua do setor financeiro e a inserção de todos estes ativos em prol da sociedade. 

Na última edição, com tema central “A Nova Realidade Global e a Transformação Acelerada”, o congresso foi realizado na Bienal de São Paulo, no Parque Ibirapuera, e recebeu mais de 25 mil visitantes ao longo dos três dias no mês de agosto. 

A edição de 2022, em um formato renovado, marcou a volta do evento presencial e reuniu 156 patrocinadores e expositores, e mais de 200 palestrantes em 81 painéis de conteúdo. Outra novidade foi a adoção, pela primeira vez, do formato híbrido, com transmissões de painéis ao vivo e abertos ao público na plataforma. 

Para 2023, o evento terá número recorde de áreas de exposição (186), sendo que todas já foram reservadas. As cotas de patrocínios estão praticamente esgotadas desde o lançamento do evento, em novembro de 2022.  

FEBRABAN TECH 2023 

Datas: 27, 28 e 29 de junho 

Local: Transamerica Expo Center – Av. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro – São Paulo, SP 

Inscrições no site: www.febrabantech.com 

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IBEF Paraná promove evento sobre uso do ChatGPT na área financeira

Encontro acontece no dia 06 de junho e ainda está com as inscrições abertas

Para entender mais sobre a aplicação da ferramenta, o Comitê de Inovação do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – IBEF Paraná promove o evento “Explorando o Chat GPT e a Inteligência Artificial na prática”, no dia 06 de junho, a partir das 17h30, no Edifício Universe Life Square.

Durante o encontro haverá uma uma dinâmica de experimentação e simulação ao vivo para que o público presente possa entender as possíveis aplicações da tecnologia na realidade de finanças e dos seus negócios. O evento será em formato híbrido: presencial para os que são de Curitiba e região e online, ao vivo, para os que estiverem em outras regiões.

O Coordenador do Comitê de Inovação do IBEF Paraná e Diretor de Operações na GoNext, Aldo Macri, avalia que a Inteligência Artificial tem gerado avanços no mercado e é um assunto de relevância para discutir no contexto empresarial. Ele cita que a ferramenta pode ser utilizada em todas as funções financeiras, como processamento de base de dados para suportar cenários e análises em um planejamento financeiro, leitura, análise e processamento de textos de contratos, elaboração de textos para respostas a clientes/fornecedores, entre outros.

De acordo com o próprio ChatGPT, o seu uso na área financeira pode ter diversas aplicações, como:

  1. Atendimento ao cliente;
  2. Consultoria financeira;
  3. Análise de dados financeiros;
  4. Detecção de fraudes;
  5. Educação Financeira.

Porém, como em qualquer ferramenta de automação, é preciso ter um cuidado quanto a segurança dos dados e informações fornecidas a plataforma. “Os cuidados recaem em segurança da informação e privacidade de dados, mas também em direitos autorais, cuidados com aspectos éticos e morais, além da necessidade da revisão dos conteúdos gerados, como é o caso do ChatGPT”, declara Macri.

O coordenador ainda comenta que há mais vantagens do que desvantagens no uso da IA na área financeira. “Mas, como qualquer nova tecnologia, é necessário um período de maturidade para que as pessoas possam compreender e aprender a utilizar e conviver com a ferramenta”, pondera.

O IBEF Paraná conta com o apoio dos patrocinadores de gestão: Gaia Silva Gaede Advogados, Valore Elbrus e TOTVS e com o apoio de mídia da Gazeta do Povo. Os copatrocinadores do evento são: Lecom e Target.

Explorando o Chat GPT e a Inteligência Artificial na prática

Link para inscrição:

Associados:  https://forms.ploomes.com/form/f6074d9094844f17a95ab474aa5391d8 

Não associados: https://forms.ploomes.com/form/f796d9a3486649f8882831bbfd4b3f98 

Data: 06/06/23

Horário: 17h30 às 20h30

Local: Edifício Universe Life Square

Endereço: R. Visc. do Rio Branco, 1488 – Centro, Curitiba – PR

Presencial

Início às 17h30 com Welcome Coffee e Networking

Encerramento às 20h30

Online, Ao Vivo

Início às 18h

Encerramento às 20h30

Local: Plataforma Zoom

Link de acesso a reunião: será compartilhado de forma individual com os inscritos no evento

Não associados: R$ 100,00 presencial e R$ 50,00 online

Vagas Limitadas

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Curitiba terá 1° Centro de Realidade Estendida em Universidade do Brasil

Centro de Realidade Estendida, na PUCPR. Foto: Hully Paiva/SMCS

Imagine ter em um único lugar as mais avançadas tecnologias digitais – experiências de realidades aumentada e digital, impressoras 3D, cenário virtual, equipamentos de robótica – para promover a inovação e fomentar o aprendizado. Esse lugar já existe e está em Curitiba: é o primeiro Centro de Realidade Estendida, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

Este é o primeiro Centro criado nesse formato em uma universidade do Brasil e será inaugurado em 5 de junho. O prefeito Rafael Greca recebeu o convite do reitor da PUC-PR, Irmão Rogério Renato Mateucci, para conhecer este novo ambiente tecnológico que ocupa uma área de mais de 3 mil m² , instalado no Campus Curitiba, no Prado Velho, e que se alinha ao conceito de estímulo à inovação do Vale do Pinhão. 

“É um orgulho e um privilégio que Curitiba seja a sede deste Centro de Realidade Estendida criado pela PUC-PR, um modelo que existe em poucos lugares do mundo. Essa iniciativa reforça o perfil pioneiro da nossa capital paranaense e reflete o pensamento de uma cidade inteligente. Temos a felicidade de contar com grandes instituições universitárias que têm papel fundamental na cultura da inovação, atraem empresas, fomentam a economia e contribuiem para a transformação social”, elogiou o prefeito. 

O Centro de Realidade Estendida, instalado no Bloco Amarelo do Campus Curitiba – o mais antigo da instituição – e em parte da Digital Arena, conta com os equipamentos da mais recente tecnologia e se destaca por experiências imersivas desenvolvidas por equipes multidisciplinares dentro da própria universidade.

Este novo ambiente visa aproximar a comunidade acadêmica das novas tecnologias educacionais e promover aprendizados experienciais, explica o pró-reitor de Desenvolvimento Educacional da PUC-PR, Ericson Sávio Falabretti.

“A partir desse espaço, propomos situações que desafiam nossos estudantes, geram memórias, sensações em uma experiência de aprendizagem que  colabora na resolução de problemas e em demandas da sociedade, muito além de apenas oferecer novos equipamentos”, apontou Falabretti.

Studio hollywoodiano

Dentro do Centro, está um studio de captação de movimento em 3D no mesmo molde dos utilizados em produções hollywoodianas na produção de filmes e jogos eletrônicos. Com câmeras de video dispostas em 360° captam os movimentos de atores, para a criação, de computação gráfica, de personagens animados, na mesma tecnologia usada no filme Avatar.

O curso de Medicina já experimenta uma imersão com personagens virtuais, na simulação de entrevistas a pacientes: ao vestir os óculos de realidade aumentada os estudantes entrevistam pacientes virtuais em tempo real, interpretados por um ator, que é visto com aparência e voz diferente a cada interação.

“Temos tudo para tornar a cidade um ovo polo cinematográfico”, contou o coordenador do projeto do Centro de Realidade Estendida, Edson José Rodrigues Justino.

Os acadêmicos de História terão um filme imersivo sobre o Cerco da Lapa criado neste estúdio, que também terá cenário virtual, com paineis de led, usado como um avanço à técnica do chromakey (a tela de fundo verde). 

Digital twins

A técnica de digital twins (gêmeios digitais –  que replica um objeto físico no mundo virtual para experimentação), está sendo aplicada no curso de Engenharia Elétrica para que os acadêmicos treinem o uso instrumentos de medição nas aulas práticas, com a replicação de osciloscópios e multimetros.

Com o equipamento real em mãos, o estudante veste os óculos de realidade virtual, sobrepondo o digital twin ao real, em uma imersão em que, ao manipular a ferramenta, as instruções de uso são exibidas enquanto manuseia o equipamento.

Em todas as áreas 

Justino explica que o Centro criar soluções tecnológicas para os problemas de aprendizado acadêmicos atuais e que há poucos como este no mundo. “Tem algo similar em Helsinque [Finlândia]. É uma realização desafiadora criamos esse espaço. Queremos que todos nossos cursos tenham ao menos uma experiêcia realizada aqui”, disse.

Na Educação Física, um game de realidade virtual desafia os estudantes a indicar os movimentos corretos em um ambiente de academia; na Agronomia e Bilogia, a realidade virtual em 3D aumentou o tamanho dos insetos para que os acadêmicos estudem os pequenos animais em escala ampliada; no Direito, imersões em cenário de crimes; em Exatas um game sobre funções matemáticas.

O Centro conta ainda com um auditório imersivo, um Workspace, um laboratório de impressão em 3D; duas salas Hands On (mão na massa); uma sala circular para projeções em 360°, salas de apoio e um hall com um café.

A PUC-PR iniciou as experiências em realidade virtual em 2003, com as Mesas de Anatomia. Em 2013, inaugurou a Arena Digital, primeiro espaço digital com tecnologia 4D Full Dome da América Latina.

Universidades e o Vale do Pinhão 

As Universidades são atores importantes do ecossistema de inovação Vale do Pinhão: muito mais que formação para o mercado de trabalho, Universidades e faculdades estimulam a pesquisa e,a busca de soluções, por meio da Ciência, para problemas do dia a dia das pessoas.

Em Curitiba, 373 mil pessoas estão em uma das 55 instituições de Ensino Superior da cidades. A formação acadêmica contribui para a inovação em novos produtos, serviços e soluções para a sociedade e para o desenvolvimento econômico da cidade. 

Fonte: Prefeitura de Curitiba

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KPMG lista 5 erros mais comuns dos produtores rurais no Imposto de Renda

Todas as pessoas físicas que praticam atividades rurais e que, pela regra fiscal, são obrigadas a entregar a declaração de Imposto de Renda, devem ficar atentas às informações fornecidas à Receita Federal. O prazo é até o dia 31 de maio. Quem entregar fora do prazo, ou deixar de apresentar a declaração, fica sujeito à multa de 1% ao mês-calendário ou fração de atraso incidente sobre o imposto devido. Ainda que esta tributação tenha sido integralmente paga, o valor mínimo de multa será de R$ 165,74 e o máximo de 20% sobre este tributo. Inexistindo dívida com a Receita Federal, a multa aplicada será de R$ 165,74.

No caso da atividade rural, de forma sumária, está obrigado a entregar a declaração de Imposto de Renda o contribuinte que: i) obteve receita bruta superior a R$ 142.798,50; ii) pretenda compensar, no ano-calendário de 2022, ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2022; iii) teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00. Vale ressaltar que é importante que o contribuinte verifique todas as situações que tornam obrigatória a entrega da declaração e não apenas aquelas relacionadas à atividade rural.

De acordo com Marcos Grigoleto, sócio da área de Impostos da KPMG no Brasil, os cinco erros mais comuns dos produtores rurais no preenchimento da declaração do imposto de renda estão indicados a seguir.

1- Receitas – deixar de informar todas as receitas provenientes da atividade rural, inclusive aquelas que são provenientes de vendas de animais e de produtos que não foram produzidos na propriedade rural. Além disso, informar valores e rendas diferentes das informações fornecidas pelas fontes pagadoras é um dos principais motivos dos contribuintes serem questionados pelo Fisco.

2- Receitas de aluguéis – declarar receitas de aluguéis de pastagens, máquinas e equipamentos como receitas da atividade rural. O valor desse tipo de aluguel não é considerado receita da atividade rural, devendo ser incluído como rendimento mensal sujeito ao carnê-leão, se recebido de pessoa física, ou submetido à retenção na fonte, se pago por pessoa jurídica, e, também, ao ajuste na declaração anual.

3- Despesas – deixar de informar todas as despesas relacionadas à atividade rural, tais como os gastos com insumos, sementes, adubos, mão de obra, serviços, e combustíveis, entre outros.

4-Despesas com aquisição de máquinas e equipamentos financiados – declarar os valores das despesas com financiamento de máquinas e equipamentos em duplicidade, sendo que tais despesas devem ser informadas na data do pagamento do bem, mesmo sendo este pagamento efetuado em parte com recursos próprios e outra parte com recursos financiados. Assim, o valor das despesas dos financiamentos deverá ser lançado no quadro específico de “Dívidas vinculadas à atividade rural”. Dessa forma, quando o produtor rural efetuar o pagamento das parcelas do financiamento, as despesas com os juros e demais acessórias serão efetivamente consideradas como “despesas da atividade rural”, enquanto que o capital é “amortização de dívida”. Nesses casos, o contribuinte precisa ficar atento para não informar a amortização do capital como despesas da atividade rural, pois estará duplicando essa despesa que já foi informada quando da aquisição do bem.

5- Bem imóvel rural – quando da aquisição de um imóvel rural em que constar na escritura separadamente o valor da terra nua e o valor das benfeitorias e melhoramentos, é muito comum o produtor rural deixar de informar os valores de forma segregada. Ele deve declarar o valor que cabe a terra nua em “Bens e Direitos”, e benfeitorias e melhoramentos como “Bens da Atividade Rural”.

Grigoleto alerta ainda que, para evitar cair na malha fina, os contribuintes precisam ser cautelosos com a entrega da declaração. “O contribuinte deve sempre zelar pelas regras de compliance evitando questionamentos fiscais com aplicação de penalidades e multas”, finaliza o sócio da KPMG. De acordo com a sócia da KPMG, Janine Goulart, o produtor rural pessoa física deve também ficar atento ao prazo de entrega da declaração de Imposto de Renda, que é até às 23h59 do dia 31 de maio, sendo sempre prudente antecipar as entregas, principalmente quando tiver saldo a pagar de imposto, uma vez que não é possível realizar pagamentos neste horário e o vencimento da primeira parcela ou cota única é a data limite da entrega da declaração. Nessas situações, o contribuinte ficará sujeito à multa sobre o saldo adicional devido, mesmo tendo entregue a declaração dentro do prazo legal.

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Curitibana Neurobrain adota tecnologia pioneira de monitorização não invasiva de pressão e complacência intracraniana para diagnóstico mais assertivo

A Neurobrain International Instituto, em Curitiba (PR), centro especializado em neurologia avançada e dores crônicas, ampliou seu portfólio tecnológico voltado a proporcionar diagnósticos e tratamentos cada vez mais assertivos a seus pacientes. A instituição incorporou a sua rotina de exames, a tecnologia brain4care de monitorização não invasiva das variações da pressão e complacência intracraniana, aprovada pela Anvisa no Brasil, e pela FDA, nos Estados Unidos. De acordo com o médico neurologista Rauph Guimarães, CEO da Neurobrain, o investimento está alinhado à prática de neurologia  integrativa e regenerativa, que tem como objetivo proporcionar aos pacientes um atendimento completo, capaz de descobrir e tratar as reais causas de seu adoecimento e não apenas os sintomas.

Nesse contexto, dados sobre a pressão e complacência intracraniana, somados às informações dos demais exames solicitados, são uma informação adicional importante para a análise diagnóstica e elaboração do plano de tratamento do paciente pelo médico. Antes da tecnologia brain4care, o acesso a informações similares a essas só poderiam ser obtidas por métodos invasivos, entre os quais, o padrão ouro consiste em um procedimento cirúrgico para inserção de um cateter na caixa craniana. Portanto, uma prática impossível de ser realizada em uma clínica ou consultório.

O fim de 13 anos de dor

Para explicar como a tecnologia brain4care tem sido um diferencial na Neurobrain, Guimarães relata um exemplo real. O médico  atendeu um paciente de 25 anos que há 13 anos tratava uma enxaqueca com diferentes profissionais, sem sucesso. A dor, muitas vezes incapacitante, começou depois de uma pancada na cabeça em função de uma queda que ele havia sofrido aos 12 anos de idade. Em geral, ele acordava bem e depois de duas horas a dor começava.

Na Neubrain, o paciente realizou uma série de exames e, entre eles, a monitorização não invasiva das variações de pressão e complacência intracraniana. A monitorização foi realizada para descartar a hipótese de uma hipertensão intracraniana (pressão intracraniana alta). No entanto, a monitorização revelou justamente o contrário, o paciente apresentava uma hipotensão liquórica (pressão intracraniana baixa), o que levou Guimarães a considerar outras possibilidades que não a enxaqueca.

O médico decidiu fazer uma cisternocintilografia (um exame de imagem de medicina nuclear com uso de contraste), que revelou uma pequena fístula liquórica (“vazamento” do líquido que circula ao redor do cérebro e da medula). “Sem a informação sobre a hipotensão, não teríamos tomado a decisão de fazer o exame que revelou a fístula”, explica Guimarães. O paciente foi tratado com a técnica Blood Patch Epidural, na qual uma pequena quantidade de sangue do próprio paciente é retirada e injetada no espaço da fístula para promover o fechamento. “O tratamento deu certo e o paciente está curado”, informa.

Day Clinic

Na Neubrain, antes da consulta com o médico neurologista, o paciente – em geral, apresentando quadros de autismo, doenças crônico degenerativas e dor – passa por uma pré-consulta e por um conjunto de exames que fazem parte do Day Clinic:  bioeletrografia, termografia, bioimpedância, escaneamento epigenético capilar e também pela tecnologia brain4care. “Para isso, ele chega uma hora antes da consulta e realiza todos esses procedimentos cujos resultados já são avaliados durante o atendimento do médico, informa Guimarães.

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Região Sul é a segunda com maior número de startups no país

O sul do país concentra mais de 8% das 11.651 startups brasileiras, o que coloca a região como a segunda com maior número dessas empresas. Os dados são do relatório “Inovação em Movimento: um mapa sobre as startups no Brasil em 2023”, realizado pela Cortex, referência em inteligência de vendas B2B na América Latina, com apoio da Endeavor.

Curitiba, no Paraná, lidera o ranking de cidades da região, com 426 empresas. Em seguida estão Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, com 344, e Florianópolis, em Santa Catarina, com 237.

Leonardo Rangel, Co-Founder da Cortex, explica a importância das startups para a economia e a sociedade. “Elas são aquelas organizações criadas com a possibilidade de se tornarem muito maiores em pouco tempo. É claro que pode dar errado. Esse é um risco inerente a empreender. Mas se der certo, uma startup tem um retorno muito grande, não só financeiramente para seus sócios, mas também em relação ao impacto que pode causar na sociedade ao resolver um problema ou uma dor que afeta muitas pessoas ou empresas. Além disso, são um potente motor para a economia do país pelo potencial que têm de gerar inovação, competitividade e criação de riqueza”.

Abertura de startups cai pelo quinto ano consecutivo

Embora o país tenha passado, em 2020 e 2021, por grandes investimentos nesses negócios, o cenário não se refletiu na abertura de startups. Ao contrário, houve uma queda no número de novos CNPJs desde 2018. Em 2022, o país registrou o menor número de novas empresas abertas, apenas 103, o que representa 40% menos do que em 2021.

“O ecossistema de empreendedorismo em todo o mundo é fruto de um ambiente muito veloz e plural. Cada mercado e setor conta com particularidades e ao pensar no Brasil, temos um cenário amplo e cheio de oportunidades, mesmo nos momentos de baixa. O estudo mostra um número menor de novas empresas, mas entendemos que tão importante quanto novas empreendedoras e empreendedores no país, é que as empresas que já existem continuem crescendo e multiplicando o seu alcance! Quando uma startup atinge uma comprovação do seu modelo de negócio, está num momento de inflexão de crescimento, o que chamamos de scale-up. Ela não apenas cresce, mas contribui com o país, aumentando a inovação de produtos e serviços, gerando mais e melhores empregos. Empreender deve carregar o sentido de escalar e ajudar que o ecossistema também se desenvolva”, comenta Andressa Schneider, Head de Insights na Endeavor Brasil – rede global de apoio à empreendedoras e empreendedores à frente das maiores scale-ups do mundo, entre elas a Cortex.

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Gartner anuncia quatro tendências que vão moldar o futuro de Nuvem, Data Center e Edge Computing

O Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, anuncia quatro tendências que vão impactar Cloud, Data Center e Infraestrutura de Edge em 2023 à medida que as equipes de Infraestrutura e Operações (I&O) se articulam para oferecer suporte a tecnologias mais modernas e a novas formas de trabalhar durante um ano de incerteza econômica.

No clima econômico atual, o maior problema que as empresas enfrentarão durante 2023 pode não ser a infraestrutura de TI. As equipes de I&O devem ser afetadas por forças econômicas e geopolíticas, tendo um papel vital a desempenhar na melhoria dos negócios.

“Este não será um ano para realizar grandes ambições, mas marca um momento para reorientar, reequipar e repensar a infraestrutura empresarial. Em toda crise temos sempre uma oportunidade e, neste caso, existe a chance de fazer mudanças positivas que podem estar atrasadas”, afirma Paul Delory, Vice-presidente e Analista do Gartner.

De acordo com o Gartner, as quatro principais tendências de Nuvem, Data Center e Infraestrutura de Edge são:

1)   Equipes devem otimizar e reestruturar a Infraestrutura de Nuvem: O uso de Nuvem Pública é quase universal, mas muitas implantações são Ad Hoc e mal implementadas. As equipes de I&O têm a oportunidade este ano de revisitar as Infraestruturas de Nuvem montadas às pressas ou mal arquitetadas para torná-las mais eficientes, resilientes e econômicas. O foco da reestruturação da Infraestrutura de Nuvem deve estar na otimização de custos, eliminando plataformas redundantes, sobrecarregadas ou não utilizadas. As empresas devem se preparar para construírem resiliência de negócios em vez de redundância de nível de serviço e usá-la para modernizar a infraestrutura e a forma de mitigar interrupções na cadeia de suprimentos. De acordo com o Gartner, 65% das cargas de trabalho de aplicativos estarão otimizadas ou prontas para ambientes em Nuvem até 2027, contra 45% registrado em 2022.

2)   Novas Arquiteturas de Aplicativos Exigirão Novos Tipos de Infraestrutura: As equipes de I&O são continuamente desafiadas a atender novas e crescentes demandas com diferentes tipos de infraestrutura — incluindo de tecnologia Edge para casos de uso intensivo de dados, arquiteturas que não se encaixam no conceito de x86 para cargas de trabalho especializadas, arquiteturas de borda sem servidores e serviços móveis 5G. O Gartner prevê que 15% das cargas de trabalho de produção local serão executadas em contêineres até 2026, enquanto dados atuais de 2022 mostram apenas 5%. Os profissionais de I&O devem avaliar as opções alternativas com cuidado, concentrando-se em sua capacidade de gerenciar, integrar e transformar diante das restrições de tempo, talento e recursos. “Não volte para métodos ou soluções tradicionais apenas porque funcionaram bem no passado”, diz Delory. “Períodos desafiadores são tempos para inovar e encontrar novas soluções para atender às demandas dos negócios.”

3)   As equipes do Data Center devem adotar soluções de Nuvem: Os Data Centers estão encolhendo e migrando para fornecedores de plataformas. Isso combinado com novos modelos de serviços para infraestrutura física pode gerar modelos mais econômicos para a infraestrutura local. De acordo com o Gartner, 35% da infraestrutura dos Data Centers será gerenciada a partir de um plano de controle baseado em Nuvem até 2027, enquanto a cifra deste ano está em menos de 10%. Os profissionais responsáveis por I&O devem se concentrar este ano na construção de infraestrutura nativa de Nuvem dentro do Data Center, migrar cargas de trabalho de instalações próprias para outras opções; ou adotar modelos oferecidos como serviço para infraestrutura física.

4)   Organizações bem-sucedidas devem fazer do crescimento de habilidades sua maior prioridade: A falta de habilidades continua sendo a maior barreira para as iniciativas de modernização da infraestrutura. Muitas organizações vão descobrir que não podem contratar talentos externos para preencher essas lacunas. Portanto, as organizações de TI não terão sucesso a menos que priorizem o crescimento orgânico das habilidades. Os líderes de I&O devem fazer do crescimento das habilidades de operações sua maior prioridade este ano. As empresas devem incentivar seus profissionais de I&O a assumirem novas funções como consultores especializados no assunto para equipes de desenvolvedores e unidades de negócios. O Gartner prevê que 60% das equipes de infraestrutura de Data Center terão habilidades relevantes em automação e Nuvem até 2027, contra 30% em 2022.

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Em um mercado de trabalho competitivo, organizações precisam de uma boa experiência digital para atrair novos talentos

Pesquisa da AppDynamics, empresa do grupo Cisco, revela a importância que os funcionários e candidatos a empregos estão atribuindo às experiências digitais, uma vez que a busca por talentos está se intensificando em muitos setores do Brasil e no mundo.

Entre os brasileiros, 99% dos entrevistados afirmam que é importante que os serviços digitais que usam para encontrar e se candidatar a empregos forneçam uma experiência digital rápida e contínua, sem atrasos ou interrupções. E para 47%, se esses serviços não forem bem executados, isso os impediria de aplicar para a vaga de uma organização.

Candidatos contam com o digital para encontrar seu próximo emprego

“Uma pessoa usa, em média, seis serviços digitais ao procurar ou se candidatar a um novo emprego. Os mais usados são sites de empregos, plataformas de mídia social, sites de recrutadores e sites de avaliações de empresas. E a maioria das pessoas que estão procurando um emprego usa pelo menos um desses serviços diariamente,” comenta João Fabio de Valentin, Head da AppDynamics para América Latina.“Com isso, as expectativas acerca das experiências digitais dispararam, à medida que as pessoas em todo o mundo confiam seu próximo emprego na conveniência e flexibilidade que os serviços digitais fornecem,” completa o executivo.

De fato, 79% dos entrevistados brasileiros admitem que, se o serviço que estão usando para encontrar seu próximo emprego não funcionar corretamente, isso os deixará ansiosos e frustrados. Eles têm tolerância zero para sites e apps de baixo desempenho – na verdade, até 45% afirmam que as empresas em potencial têm apenas uma chance de impressioná-los com seus serviços digitais.

A experiência digital agora é a base para uma forte organização empregadora

A pesquisa, realizada com mais de 12.000 consumidores em 12 países, destaca como a experiência digital se tornou uma consideração importante para as pessoas quando procuram novas oportunidades de trabalho. De fato, 59% das pessoas relatam que desejam trabalhar para um empregador que oferece boas experiências digitais durante todo o processo de recrutamento. No Brasil, o índice sobe para 88%.

Significativamente, a pesquisa revela grandes vantagens para os empregadores globais e regionais que procuram fornecer serviços digitais de alto desempenho para os atuais funcionários e potenciais. Regionalmente, 59% dos brasileiros afirmam que são mais propensos a escolher um empregador que oferece boas experiências digitais e 21% relatam que são mais propensas a falar positivamente sobre a organização.

Portanto, garantir que estão fornecendo aos possíveis funcionários uma boa experiência digital é agora um aspecto fundamental da construção de uma marca.

Os recrutadores precisam de soluções de observabilidade para avançar na busca por talentos

Atualmente, muitas organizações estão lutando para otimizar a disponibilidade e o desempenho de aplicações, em grande parte devido à crescente complexidade das arquiteturas das aplicações. A mudança para ambientes multinuvem e híbridos deixou os profissionais de TI tentando gerenciar um ambiente cada vez mais dinâmico e fragmentado, sem visibilidade unificada das aplicações executadas em ambientes locais e nativos da nuvem.

As consequências dessa falta de visibilidade podem trazer riscos maiores de interrupção de serviços e danos potenciais à experiência do cliente, reputação e receita.

As equipes de TI, portanto, precisam de uma solução de observabilidade que forneça flexibilidade para abranger ambientes locais e nativos da nuvem – com dados de telemetria – sendo ingeridos na mesma plataforma. Assim os profissionais de TI podem identificar rapidamente a causa raiz dos problemas e agilizar a solução, para que as aplicações estejam sempre operando com desempenho máximo.

Ao garantir que suas equipes de TI tenham as ferramentas e os insights para manter aplicativos e serviços digitais funcionando da maneira ideal, os recrutadores podem fornecer aos futuros funcionários as experiências digitais que procuram.

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