Negócios sociais brasileiros que resolvem desafios sociais e ambientais por meio da tecnologia recebem mentoria da Microsoft

Empreendedores contarão ainda com créditos Azure, acesso gratuito a ferramentas de desenvolvimento de código, além da construção de comunidade e networking

Nove projetos de empreendedores sociais brasileiros focados em resolver desafios referentes à sustentabilidade foram selecionados para participar do programa Microsoft Entrepreneurship for Positive Impact, que é promovido pela Microsoft e oferece globalmente às startups qualificadas acesso à tecnologia, educação, networking e doações. A startups selecionadas receberão sessões de mentoria e coaching até o mês de junho. Os negócios sociais foram avaliados por suas métricas financeiras e econômicas e contribuição direta em mitigar um dos grandes desafios sociais e/ou ambientais da sociedade por meio de seus produtos, serviços ou operações.

As startups que foram selecionadas e irão para a segunda fase do programa para receber mentoria da Microsoft são Agência Bori, agência de notícia focada em ciência para levar informação para jornalista e stakeholders do setor público; a PBSF, que é uma plataforma que busca reduzir o número de crianças com deficiência no mundo; Guiaderodas, plataforma dedicada à acessibilidade; Agrotools, plataforma de soluções digitais para toda cadeia do agronegócio; Ambipar Triciclo, programa de coleta de resíduos que transforma resíduos em moedas virtuais; Aterra Ambiental, plataforma de conexão, negociação e gestão de resíduos; BlockC, startup que faz a gestão da pegada de carbono por meio de blockchain; Firgun, fintech focada em reduzir as desigualdades sociais por meio de serviços financeiros e Enform, uma plataforma SaaS (Software as a Service), que ajuda o setor de energia e a cadeia de valor a gerenciar seus compromissos ESG e neutralização da pegada de carbono.

Lançado em 2023, o Microsoft Entrepreneurship for Positive Impact busca projetos que estão estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS): Educação de qualidade (ODS 4), Trabalho decente e crescimento econômico (ODS 8), Ação contra a mudança global do clima (ODS 13) e Paz, justiça e instituições eficazes (ODS 16).  Depois de selecionadas, as startups recebem ainda os benefícios do hub Microsoft for Startups Founders Hub, que inclui até US$ 150.000 em créditos Azure (nuvem da companhia); acesso gratuito a ferramentas de desenvolvimento de código, incluindo GitHub; ferramentas de colaboração gratuitas, como o Microsoft Teams, e construção de comunidade e networking.

“Estamos muito orgulhosos dos projetos selecionados, todos eles contribuem de diferentes formas para resolver os mais urgentes desafios globais, sociais e ambientais por meio da tecnologia”, comenta Franklin Luzes, vice-presidente de Inovação, Transformação e Startups em fase de crescimento acelerado na Microsoft Brasil. Como próximo passo vamos colocá-los em contato com as melhores tecnologias, parceiros e recursos para alcançar juntos um mundo mais sustentável e acessível”, completa.

Idealizado pela pesquisadora, biomédica e jornalista de ciência, Ana Paula Morales, a Agência Bori é focada em entregar para a imprensa conteúdos científicos inéditos de qualidade, resumindo estudos produzidos por institutos de pesquisa e contribuindo para combater a desinformação no setor. Desde sua criação, em 2020, o projeto já conseguiu gerar impacto para a criação de políticas públicas, principalmente nas áreas de saúde e ambiental. Por meio de um banco de metadados, aplicação de ciência de dados e inteligência artificial, é possível selecionar os artigos mais interessantes para serem compartilhados com as revistas científicas, imprensa e tomadores de decisão. 

Já a startup PBSF, tem a missão de usar a tecnologia para reduzir o número de crianças com deficiência em todo o mundo. O negócio social usou o Microsoft Azure para a construção de um dos maiores bancos de dados do mundo com informações de recém-nascidos com alto risco de lesão cerebral. A iniciativa oferece atendimento a recém-nascidos em 51 hospitais no Brasil, EUA, Índia e Reino Unido. Com o sistema da PBSF, os especialistas podem fornecer monitoramento cerebral a milhares de bebês. Por meio de técnicas de machine learning, a startup está aumentando ainda mais a capacidade do projeto.

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