Startup de Maringá representa o país do maior evento de inovação da Ásia

Em breve, o empresário maringaense Ricardo Matiello, estará lado a lado com os maiores gurus de tecnologia do mundo que representam empresas como Microsoft, Amazon, Mercedes-Benz, HSBC, entre muitas outras. Tudo porque seu principal projeto, a startup FarmGO, representará o país em um dos maiores eventos de tecnologia e inovação da Ásia, o Rise Conference, que acontece em Hong Kong, entre os dias 9 e 12 de julho, e que reunirá mais de 15 mil participantes.

Na ocasião, Matiello apresentará a evolução que o Brasil conseguiu alcançar em Agricultura 4.0, tendo como objetivo atrair investimentos para o mercado brasileiro de tecnologia em Agricultura Digital.

“A China está buscando alternativas para suprir sua forte demanda por alimentos, que irá se potencializar ainda mais nas próximas décadas. Para isso, a participação em um evento como a RISE Conference é uma oportunidade importantíssima, pois poderemos compartilhar com o mundo como a tecnologia brasileira em Agricultura Digital está se preparando para apoiá-los nesse crescimento”, afirma Ricardo Matiello, CEO da FarmGO.

A FarmGO apresentará sua plataforma de Agricultura Digital que torna as operações no campo mais eficientes, usando tecnologias exponenciais como Drones, Redes de Satélites, Inteligência Artificial, IoT, cujo maior benefício será o aumento de produtividade e uma maior rentabilidade no campo. O Brasil é reconhecido mundialmente por sua relevância no Agronegócio, ao mesmo tempo que a China vem investindo fortemente neste setor. Mediante este cenário, o evento é uma excelente oportunidade para estabelecer novas conexões e novas possibilidades de negócios entre os dois Países.

De acordo com Matiello, que também atua como vice-presidente da Software by Maringá, entidade que reúne mais de 100 empresas de TI, startups e profissionais autônomos, o fomento ao setor de TI na região, possibilita que cada vez mais empresas locais estejam prontas para o mercado internacional. “Mostraremos ao mercado mundial como o Brasil está se preparando para assumir sua posição de liderança global no agronegócio, tanto em produtividade como em tecnologia”, completa.

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Greve dos caminhoneiros prejudicou 76,9% das empresas paranaenses

A greve dos caminhoneiros, em maio, foi bastante nociva para as vendas do varejo segundo pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), que avaliou a dimensão do impacto para os lojistas e prestadores de serviço. Das empresas participantes, 76,9% declararam que a manifestação foi ruim para seus estabelecimentos. Houve empresários com percepção positiva, 9,3%, e 13,8% disseram que ainda não sabiam medir as consequências da paralisação.

Impactos

A queda no número de clientes foi apontada por 36,6% das empresas como o principal problema enfrentado durante os dez dias de paralisação. Outros reflexos da greve foram problemas na logística (17,1%); aumento dos custos (14,6%); alta no preço das mercadorias (12,2%) e picos de demanda (4,1%). Além disso, 15,4% dos empresários mencionaram outras complicações, tais como, a dificuldade de deslocamento dos colaboradores, inadimplência e alguns citaram que foram afetados pelo somatório de todas as consequências negativas da greve que constavam na pesquisa.
Para agravar a situação das empresas, a mais recente divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trouxe a prévia da inflação, que teve alta de 1,11% (IPCA 15), influenciada pelos setores de bebidas e alimentação (1,57%) e transportes (1,95%). Fatos sazonais como estes podem motivar que o Banco Central volte a elevar taxas de juros, o que pode comprometer a manutenção do desempenho econômico.

Medição dos prejuízos

O percentual do prejuízo deixado pela paralisação chegou a mais de 30% no faturamento entre maio e junho para 22,3% das empresas consultadas pela Fecomércio PR. Empresários que tiveram perdas de até 5% correspondem a 12,8%; prejuízos entre 6% e 10% foram relatados por 24,5%; reduções entre 11% e 20% atingiram 18,1% dos comerciantes e prestadores de serviços; o mesmo percentual relatou ter perdido entre 21% e 30% dos lucros. Os que não sabem quanto perderam correspondem a 4,3%. Em média, os prejuízos no período da greve foram de 20,43% do faturamento.

Confiança em baixa

A greve dos caminhoneiros também derrubou a confiança no varejo. Apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Índice de Confiança do Empresário do Comércio recuou 3,5% em junho na comparação com o mês anterior e teve a maior variação negativa desde agosto de 2015.

O resultado do Icec aponta que a paralisação comprometeu a percepção dos varejistas em relação à economia nas condições correntes. Este subíndice teve redução de 8,1% de maio para junho – maior retração registrada nesse quesito desde novembro de 2015. Na opinião de 62,3% dos entrevistados, houve piora no cenário econômico.

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CINQ Technologies lança programa de estágio em Ponta Grossa

Empresa de TI, CINQ Technologies, lança programa de estágio em Ponta Grossa

A CINQ Technologies, empresa curitibana de Tecnologia da Informação, que possui filial em Ponta Grossa, lançou no mês de junho seu programa de estágio para estudantes de graduação, o Estágio Tech.

O Estágio Tech é voltado para acadêmicos dos cursos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Ciência da Computação, Engenharia da Computação, dentre outros relacionados. Na CINQ, os selecionados terão a oportunidade de escolher entre as áreas de desenvolvimento ou teste de software e receberão o suporte necessário para aprender na prática as atividades de sua área de atuação.

O processo seletivo será dividido em 6 etapas, contando com fases interativas como Coding Dojo e Skype Code Interview. As inscrições vão até o final de junho e os interessados devem acessar o site https://estagiotech.cinq.com.br, onde é possível encontrar mais informações e realizar a inscrição.

A CINQ Technologies é uma empresa de Tecnologia da Informação presente em Curitiba, Ponta Grossa, São Paulo e Miami, com atuação em projetos de missão crítica no Brasil, na América do Norte e na Europa.

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Inscrições abertas para o TICNOVA, maior evento de tecnologia e inovação do Sul do país

Já estão abertas as inscrições para o TICNOVA 2018, que tem a inovação como chave para melhorar a vida das pessoas e para potencializar a criação de novos negócios.

Em sua 6ª edição, o TICNOVA, considerado o principal evento do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) do Sul do País, acontecerá em Maringá, no Paraná, entre os dias 23 e 26 de agosto, no Sebrae, reunindo empresários, profissionais, professores, pesquisadores e acadêmicos do ecossistema de TI.

O evento é organizado há cinco anos pela Software by Maringá, entidade que reúne mais de 100 empresas de TI, startups e profissionais autônomos.

O primeiro lote de inscrições está com desconto especial de lançamento até o dia 30/06 e os associados da Software by Maringá ou grupo de quatro participantes terão condições especiais.

As inscrições podem ser feitas em http://ticnova.com.br/

TICNOVA, maior evento de tecnologia e inovação do Sul do país

Quando: 23 a 26 de agosto de 208
Onde: em Maringá, Paraná
Endereço: Sebrae, Av. Bento Munhoz da Rocha Neto, 1116 – Maringá
Ingressos à venda em http://ticnova.com.br/
Valores: condições especiais para associados e o primeiro lote de inscrições está com desconto até o dia 30/06

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Agricultura 4.0: revolução tecnológica no campo – Por Ricardo Fachin

Produtividade, eficiência, redução de desperdício e, por consequência, de custos. Esses são alguns dos principais ganhos que a tecnologia traz para o agronegócio. Para isso, os agricultores estão aderindo ao conceito de Agricultura 4.0, que possibilita a interferência e conexão de softwares e sistemas digitais às máquinas. Ao aplicá-lo, é possível otimizar a gestão do negócio e diminuir o tempo de trabalho, seja no campo, cooperativas ou agroindústrias.

No Mato Grosso, assim como em outras regiões do Brasil, tratores, colheitadeiras e demais maquinários utilizados por grandes produtores passam a contar com plataformas digitais específicas. Com os recursos tecnológicos mais próximos, os agricultores encontram soluções imediatas – do preparo do solo e plantio, com observação de índices pluviométricos, até a colheita e beneficiamento da safra.

Um exemplo desta revolução é o caso de um condomínio familiar agrícola mato-grossense que planta grãos em uma área de 31 mil hectares. Nesta safra, o grupo fez um comparativo entre máquinas do ano 2002 com as novas, de 2017, a fim de testar a eficiência do maquinário. Para isso, foram colocadas em campo 15 máquinas (2002) e seis (2017). O experimento demonstrou que o desenvolvimento dos grãos e a produtividade se mantiveram, por outro lado, o número de equipamentos em campo e o custo da mão de obra diminuíram, enquanto o nível de qualificação profissional aumentou.

Além disso, com máquinários modernos, os produtores rurais têm a possibilidade de trabalhar linha a linha, fator que diminui o desperdício. Isso porque os softwares conectados via satélite indicam ao profissional responsável quando a máquina passou por determinada área, e caso passe novamente, ela desliga automaticamente, o que evita o replantio e perda de sementes. Sem contar que se houver uma superpopulação de soja em uma mesma área, as plantas competem entre si e, nessa competição, todas acabam por morrer.

Se considerarmos que, durante o período de plantio do nosso exemplo acima, são mobilizados 300 profissionais em campo, com máquinários novos em mãos, os agricultores conseguem ter uma economia considerável apenas com a antecipação de problemas e a otimização do plantio, já que as colhetadeiras avisam possíveis falhas mecânicas ao longo do trabalho.

Além dos tratores e plantadeiras de última geração, outra tecnologia indispensável às grandes propriedades são os pulverizadores, que possuem controle da altura da barra com regulagem automática. Os softwares instalados nesses equipamentos também avisam onde o defensivo foi aplicado, o que reflete na eficiência de distribuição do produto.

Já no momento da colheita, a presença de softwares garantem a geração dos mapas de colheita que indicam o que cada talhão produziu, assim é possível identificar a qualidade de solo e a quebra de grãos. A ferramenta revela, igualmente, a produtividade nos pontos do talhão, o que permite a avaliação do solo e a identificação dos espaços com deficiência de nutrientes que exigirão um plano de adubação.

A nova realidade – Agricultura 4.0 – provoca também a necessidade do agricultor buscar qualificações adequadas para o manuseio das novas máquinas e sistemas. Afinal, este é um caminho sem volta, que veio para facilitar o replanejamento das empresas agroindustriais e que impacta tanto o pequeno produtor quanto os grandes grupos agrícolas.

Ricardo Fachin, CEO da FH, empresa de tecnologia especializada em processos de negócios e software.

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Enfraquecido, setor de TI de Curitiba precisa de novas lideranças

2018 marca o possível retorno, na prática, de programas de incentivo ao setor de Tecnologia da Informação de Curitiba. A Prefeitura já anunciou que vai reativar o Tecnoparque, que dá incentivos, entre eles, de redução de impostos, mas que não aceita novas adesões desde a gestão anterior. A Agência Curitiba estuda formas de facilitar a entrada de novas empresas no programa e também deseja ver novamente em ação o ISS Tecnológico, que facilita compra de equipamentos com incentivo fiscal, mas esbarra em burocracia contida na legislação atual e também na exigência de aumento de carga tributária para conceder benefícios.

O empresariado local foi chamado para contribuir, apresentar sugestões, mas não tem respondido a contento. Em recente evento da associação que representa o setor, não passou de duas dezenas o número de empresas que compareceram a um importante encontro com a direção da Agência Curitiba para tratar do assunto. Foi um evento fechado, apenas par associados, que também tentou manter a imprensa à distância. Tal encontro, enfraquecido pelo número de representantes, mostrou baixa representatividade do setor de TI na capital. Este mesmo setor, anos atrás, já mostrou muita força ao ampliar os benefícios do Tecnoparque para toda a cidade e reuniu centenas de empresários para oficializar a conquista.

Com uma liderança forte e engajada e comunicação eficiente, na época, o grupo do APL de Software de Curitiba, que representa a TI da capital também criou uma Central de Negócios e até uma S/A para desenvolver projetos, compartilhar conhecimento e vender produtos e soluções em conjunto. Mas a liderança atual, que não tem poder de influência entre empresários e políticos, sofre para encher uma sala de reunião ou um auditório e perde espaço, na preferência das autoridades, para startups que têm crescido exponencialmente, gerando milhares de novos empregos, Volta, TI de Curitiba!

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Como a tecnologia pode – e vai – revolucionar o mundo

Por Leonardo Santos

A quarta revolução industrial é um dos termos da atualidade mais propagados em eventos de negócios. Nela, tecnologias como Inteligência Artificial (IA), Big Data e Analytics, estão em constante evolução e prometem reinventar diversas áreas e setores.

Essa revolução promete automatizar processos por meio da consolidação e análise de informações, gerar novos insights para a melhor compreensão de situações e momentos para garantir uma tomada de decisões mais rápida e assertiva, e promover o engajamento cognitivo que visa promover maior resolução de todo o tipo de tarefas e situações.

Com isso, essas ferramentas inovadoras ganham cada vez mais visibilidade e investimento. Conforme levantamento realizado pela Statista, empresa que reúne estatísticas de diversos mercados, a IA movimenta, atualmente, US$ 2,4 bi. Porém, para 2025, a expectativa é que esse valor supere os US$ 60 bi, fazendo desse um dos principais setores para a transformação dos negócios no mundo digital.

Se hoje as companhias inovadoras já criam soluções com o uso da computação cognitiva, como carros autônomos, softwares que auxiliam médicos na identificação de células cancerígenas, robôs que auxiliam na organização de empresas e até auxiliam nos cuidados de pacientes em estados terminais, a tendência é que, no futuro, a automatização de processos transforme as atividades rotineiras de diversas empresas, que historicamente encontram barreiras para a realização de tarefas que deveriam ser simples.

Ao contrário do que se imagina, não é mais futuro é uma realidade. Hoje, esse tipo de tecnologia já está tão presente no cotidiano das pessoas, que elas já não conseguem mais notar a inovação, mas sim seus benefícios. Ao realizar uma pesquisa na internet, por exemplo, caso ocorra algum erro ortográfico, o próprio buscador questiona se a intenção do usuário não era outra.

O próximo passo dessa jornada evolutiva é a popularização dessas tecnologias e a garantia de uma disponibilidade cada vez maior. Como já dizia o escritor américo-canadense William Ford Gibson, “como eu tenho dito muitas vezes, o futuro já chegou. Só não está uniformemente distribuído.”

Leonardo Santos é CEO da Semantix, empresa especializada em Big Data, Inteligência Artificial, Internet das Coisas e Análise de dados.

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7 dicas para se destacar em uma entrevista de TI

Por Eduardo Souza, Desenvolvedor Java Web na Contabilizei

Os processos seletivos para vagas de Tecnologia da Informação costumam ser entediantes, com entrevistadores que raramente sabem o que estão falando e que me perguntavam o salário pretendido antes de me dizerem qual seria o meu trabalho de verdade. Depois de alguns anos, do outro lado da mesa – no papel do contratante – enxerguei a oportunidade de fazer as entrevistas da forma que eu acreditava ser a correta.

Nada de perguntas sem sentido, eu iria entender o racional do candidato ao tentar resolver um problema. Queria saber se ele realmente conhecia a sopa de letrinhas que ele havia escrito no CV. E , principalmente se ele era o cara com quem eu gostaria de trabalhar. Este último ponto é muito importante, pois a confiança em quem está do seu lado vai determinar o desempenho de toda a equipe.

Assim, fazendo entrevistas há mais de 2 anos, cheguei a alguns pontos nos quais acredito que muitos candidatos pecam. Vamos a eles:

1. Conheça bem seus pontos fortes

Queremos que os melhores trabalhem conosco, por isso acabamos sendo bem exigentes. É importante que o candidato conheça aquilo no que é forte e reforce isso no bate-papo. Uma coisa que me decepciona muito numa entrevista é quando pergunto “No que você se destaca?” e a pessoa não sabe responder objetivamente. Queremos saber porque você é único. Não vale dizer que tem bom relacionamento pessoal, é dedicado, perfeccionista, etc…

2. Conheça também seus pontos fracos

Mais importante que conhecer os pontos fortes, é conhecer os seus pontos fracos. Mas você pode dizer: “Ah, mas vou dizer no que sou fraco para o entrevistador me malhar?” Claro que não é isso. Conhecer os pontos fracos é conhecer onde você deve melhorar e onde a empresa (e eu também) pode colaborar.

3. Não seja prepotente

Perguntamos aos candidatos: “qual é o seu maior fracasso?”. E muitos deles dizem: “Não tenho fracassos na minha vida”. Gente, vamos falar a verdade, ninguém acredita nisso. Outro problema é neste ponto: quando perguntamos sobre um projeto, alguns candidatos tentam trazer para si todo o sucesso pelo projeto. Não precisamos de heróis, precisamos de gente que trabalhe em equipe.

4. Tenha uma rotina de aperfeiçoamento

É impressionante o número de pessoas que só estudam o que a empresa utiliza ou o que a empresa investe. Não sabem nem dizer que sites leem para se atualizar. Nada contra quem não gosta de estudar por si, mas ser autodidata abrirá muitas portas.

5. Não precisa saber de tudo, mas é importante querer aprender de tudo

Muitas técnicas, tecnologias, software e frameworks são novos e o conhecimento deles ainda não está completamente disseminado. Logo, é aceitável que você não conheça alguns, mas é importante querer aprender sobre eles. E sobre muito mais.

6. Mas também é importante saber deixar coisas para trás

Mais do que conhecer novas tecnologias, a pessoa tem que saber se desapegar do que já sabe. Pode ser que você tenha 15 anos de experiência, desenvolvendo numa linguagem de programação e precise largar isso para aprender uma nova linguagem nos próximos 6 meses.

7. Conheça a empresa à qual você está se candidatando

Cansei de contar quantas vezes um candidato chegou para conversar com a gente e perguntou: “Mas vocês também fazem contabilidade?”. Isso demonstra não só o desinteresse pela empresa, como me faz pensar que, se para fazer uma entrevista, o candidato sequer se deu o trabalho de investigar mais sobre a empresa, o que me fará pensar que ele investigará melhor os problemas que temos para resolver?

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Primeiras startups de Maringá e região serão aceleradas pela Evoa

Com menos de um ano de atividade, a Evoa é a primeira aceleradora de startups sem fins lucrativos do país, cujo propósito é preparar, apoiar e desenvolver empresas com potencial de crescimento exponencial para que possam receber os primeiros investimentos e assim, decolar globalmente. A aceleradora é fruto de uma parceria entre Armazém Digital, Sicoob e Software by Maringá.

Em seu primeiro ciclo de aceleração de startups, a Evoa organizou um processo de seleção que envolveu a verificação de alinhamento com a cultura da aceleradora, se a proposta cumpre requisitos como MVP para Minimum Viable Product (ou Produto Mínimo Viável, na tradução ao português), B2B e disponibilidade dos empreendedores de estarem em Maringá durante o período de aceleração.

“Os resultados que esperamos com a EVOA e o programa de aceleração é auxiliar os empreendedores na aproximação com mercados potenciais, investidores e clientes para que essas startups estejam preparadas para decolar”, explica Matheus Lisboa Cesco, Gerente Executivo da EVOA.

Na fase de seleção, uma banca avaliadora, composta por 12 convidados, avaliaram as empresas em quesitos técnicos e de negócios e cinco (05) startups foram selecionadas para participar do programa, sendo elas:

W3lcome: proporciona uma experiência mais ágil no check in em eventos e para visitantes de empresas por meio de um self check in.

Tinbot: robô programável que permite reconhecimento de fala, facial e de imagens, além de outras funcionalidades focadas em tornar as rotinas das empresas mais ágeis.

Doletas: plataforma de fidelização de clientes, divulgação de promoções, impulsionamento de vendas e ainda metrifica o comportamento dos consumidores de bares e restaurantes.

Cria Studio: solução em realidade aumentada para pessoas que querem reformar ambientes e terem uma experiência “real time” de como o seu ambiente ficará após a reforma, sem necessariamente projetos arquitetônicos complexos.

Cocamar: busca disseminar e tornar mais eficiente a assistência técnica especializada a pequenos e médios agricultores.

Além disso, as startups Smartshelter, Fastpass e Petwash foram convidadas para participar do ciclo de capacitações da aceleração com a possibilidade de angariar uma vaga no programa completo de 10 semanas.

A Software by Maringá, entidade que reúne empresas do setor de TI de Maringá e região, que participou da criação da Evoa, aplaude a iniciativa do primeiro ciclo de apoio às startups da aceleradora. Para Rafaela, Campos, presidente da associação, os números da Evoa mostram o resultado positivo de um trabalho conjunto de todo o ecossistema de TI para fomento das startups. “A Software by Maringá também cumpre um papel importante na realização de encontros periódicos de empresários, capacitação das empresas, startups e dos profissionais de TI, além de trabalhar na articulação dos demais atores do ecossistema de TI”, explica Rafaela.

Como funciona o programa de aceleração

Nas duas primeiras semanas é realizado o treinamento denominado “Brevê EVOA”, um termo advindo da aviação que possibilita que os pilotos possam pilotar as aeronaves. Nas oito semanas seguintes, o time da EVOA cobra os resultados da startup, oferece mentorias específicas e faz com que a startup valide todas as métricas que foram definidas no brevê. No final das 10 semanas, são avaliados os indicadores da startup como faturamento, número de clientes e o sucesso da startup e sua capacidade de atração interesse de investidores.

O programa de 10 semanas descrito acima é denominado “Heavy Check”, outro termo da aviação que significa verificar todas as peças do avião para garantir que o voo chegará ao seu destino sem dar nenhum problema, em que são avaliadas todas as variáveis da startup para que ela possa “EVOAR” sem ter o perigo do “avião” começar a dar problema em pleno voo.

Tudo OK, chega a hora do “Takeoff”, a hora da decolagem, por meio de um programa de seis meses cujo objetivo é tracionar e fazer as startups crescerem. É nesta fase que entra um parceiro estratégico do programa: o Maringá Capital, um fundo de investimento que aposta em startups alinhadas com seu propósito, promovendo não só o setor de TI de Maringá, mas também o desenvolvimento econômico regional, fomentando a criação e a retenção destas soluções exponenciais.

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Banco da Família começa a operar no Paraná

Prestes a completar 20 anos de atuação, o Banco da Família, instituição de microcrédito com sede em Lages (SC), dá continuidade ao seu projeto de expansão no sul do País inaugurando na segunda-feira (25) a primeira filial no Paraná, em União da Vitória. Com 19 agências nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o Banco da Família quer alcançar cerca de 4 mil pessoas em 10 cidades paranaenses, segundo a gerente da unidade, Maristela Schuler, que também é responsável pela agência de Videira.

“Nossa chegada ao Paraná nos deixa mais próximos da meta, que é estar presente em todas as operações de microfinanças do Sul do Brasil”, diz Isabel Baggio, presidente da instituição. “União da Vitória é bastante estratégica, pois faz divisa com Santa Catarina e fica bastante próxima das nossas agências de Videira e Caçador, além de ser uma região que tem perfil para ser atendida pelo Banco da Família”.

Certificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), O Banco da Família trabalha com linhas de crédito voltadas para a população de baixa renda, promovendo a transformação social por meio do empreendedorismo, saneamento básico e aquisição da casa própria. A linha para saneamento básico é uma parceria com Water.Org, uma ONG internacional criada pelo ator Matt Damon, que financia construção de banheiros, compra de caixas d’água e materiais para construir ou reformar instalações hidráulicas e sanitárias.

Na habitação, o Banco da Família já financiou mil moradias, para famílias que têm renda média mensal de três salários mínimos. Chamada de BF Casa, a linha voltada para habitação tem baixíssima taxa de inadimplência.

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O que pode acontecer com quem recebe na conta jurídica, mas não emite nota fiscal?

Não é raro que empresários, principalmente quando estão iniciando seus negócios, comentam erros fatais na gestão. E quando estes erros envolvem a contabilidade, podem ficar sérios e comprometer de forma irreversível um negócio. E no começo, uma das falhas mais graves que o empreendedor pode cometer é receber valores da empresa na conta jurídica – e sem emitir nota fiscal.

“Os documentos fiscais são parte da ferramenta que o governo possui para realizar o controle e monitoramento dos tributos observando a legalidade das instituições”, explica Heber Dionizio, contador responsável da Contabilizei, escritório de contabilidade com mais de 5.000 clientes no Brasil. “Quando o empreendedor emite a nota de forma contrária ao recebimento dos valores ou não emite de forma alguma, ele pode ser acusado de sonegação fiscal”, alerta Heber.

Empresas que deixam de registrar entradas ou saídas do fluxo de caixa estão criando o chamado Caixa 2, que é como se caracteriza o dinheiro não declarado aos órgãos de fiscalização. “É recomendável que o empreendedor se mantenha em dia com suas obrigações e sempre emita todas as notas fiscais, caso contrário poderá ser julgado por um crime com graves consequências”, complementa Heber.

Para Heber é fundamental que o empreendedor abra uma conta-corrente em nome da empresa e passe a usá-la para as movimentações financeiras. “Caso contrário, o patrimônio pessoal do empresário pode ser colocado à disposição para saudar possíveis dividendos da da empresa na justiça”, adverte.

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Conhecimento, planejamento, estratégia e disciplina: quatro pilares essenciais para resultados positivos

Por Rodrigo Ribeiro

O que queremos de nosso País? Ao fazer esta pergunta, pensamos numa nação que tenha resultados positivos, seja economicamente forte, tenha menos desemprego e que a educação seja a base da reestruturação, ou seja, um Brasil bem diferente deste que estamos vivendo.

Mas, para termos resultados positivos, precisamos trabalhar quatro pilares essenciais em nossas vidas pessoais e profissionais para a realização de todos os nossos projetos. São eles: conhecimento, planejamento, estratégia e disciplina.

1 – Conhecimento

Infelizmente, vejo como um dos maiores problemas do nosso País a falta de conhecimento pedagógico. O desinteresse é tanto que na maioria das palestras que ministro não consigo tirar dos meus ouvintes o nome de um livro que tenha lido nos últimos seis meses, ou um curso, de qualquer área para seu próprio aperfeiçoamento e crescimento nos últimos doze meses. E você? Entraria nesta estatística?

A maioria do povo brasileiro perdeu o interesse pela atualização e, por consequência, não consegue atingir seus resultados pela falta de capacitação que tem sido constantemente exigida pelo mundo corporativo moderno.

E não falo apenas do conhecimento cotidiano, falo do conhecimento de especialista, afinal de contas vivemos na era da especialização e sempre que precisamos de algo vamos buscar o profissionalismo que exigimos do perito no assunto.

2 – Planejamento

Particularmente, gosto muito de falar deste tema. Você decolaria em um voo sem planejamento para a viagem? Quando alçamos nosso voo sem planejamento, sem uma rota bem definida, a catástrofe será certa. Novamente, estou vendo uma fragilidade enorme em grande parte da população brasileira, que começa sua rota de vida sem saber para aonde está indo. O resultado desta falta de planejamento é um País endividado, sem recursos para novos investimentos e, automaticamente, uma economia fragilizada.

Mas, com a instabilidade do País, devo alertar que não podemos ter um planejamento engessado, andar como um trem no trilho. Temos que andar como se fosse em uma trilha, desviando de todas as surpresas que recebemos durante o trajeto.

3 – Estratégia

As novas experiências têm sido as responsáveis pelos grandes resultados positivos que vivenciamos a cada momento. Portanto, chega de querer aumentar seus resultados fazendo as mesmas coisas. Na verdade, esta fórmula vai inverter o objetivo inicial, ou seja, ao invés de resultados positivos, os gráficos de resultados começarão a declinar.

Segundo a revista Forbes, 18% das empresas americanas contratam seus funcionários com base em criatividade, sendo assim, para estratégias inovadoras, é essencial criar.

Cabe aos líderes instigarem suas equipes a criarem novas estratégias com uma necessidade de inovação para executar o planejamento proposto e fazer a empresa decolar cada vez mais para os resultados satisfatórios.

4 – Disciplina

Por fim, chego ao ponto mais importante deste artigo e, talvez, você pergunte: por que? Não adianta ser um especialista com alto nível de conhecimento, ter um planejamento muito bem estruturado com um propósito forte para mantê-lo em qualquer circunstância, estratégias criativas e inovadoras, se não houver disciplina para aplicar tudo isso.

Não falo de disciplina de vez em quando, mas sim como comportamento. Aproveitando o período da Copa do Mundo, um grande exemplo vem à minha mente. Nosso último capitão a erguer uma taça mundial, o Cafú. um atleta de disciplina exemplar, que superou todas as limitações técnicas e venceu na a aplicação tática devido ao seu alto nível de disciplina.

Como ele conseguiu alcançar tal feito? Com disciplina, que é a base para a aplicação do conhecimento, planejamento e estratégia. Quer resultados positivos em sua vida profissional e pessoal? Aplique estes quatro pilares, mas não se esqueça desta última dica: metas são alcançadas com disciplina!

Rodrigo Ribeiro, especialista em vendas no setor calçadista e parceiro da SetaDigital.

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