Participe do PARANÁTIC 2014, maior evento estadual de tecnologia

O PARANÁTIC 2014 conecta você ao futuro da tecnologia. Saiba mais em www.paranatic.com.br

Inovação, marketing digital e o futuro da economia brasileira estão entre os principais assuntos a serem abordados no Paraná TIC 2014. Nos dias 30 e 31 de outubro, no Teatro da Universidade Positivo, em Curitiba, o maior evento paranaense de tecnologia da informação também vai tratar de startups, desenvolvimento de games e o ambiente de tecnologia de grandes corporações como a Itaipu Binacional. Dois palestrantes de renome nacional abrem a programação de cada dia. Uma das principais palestras vai ser do jornalista William Waack, âncora do Jornal da Globo. A outra palestra magna é do executivo de comunicação Walter Longo, com passagem em grandes corporações e autor dos livros “Tudo que você queria saber sobre propaganda e ninguém teve paciência de explicar” – Ed. Atlas” e “O Marketing na Era do NEXO – Ed. BestSeller”.

Nas demais apresentações, haverá espaço para discussão sobre gestão de vendas e serviços, comércio eletrônico, varejo e TI, internacionalização de empresas, cidades digitais, Nota Fiscal Eletrônica, mobilidade elétrica, tecnologia educacional e ações governamentais voltadas para o desenvolvimento do setor. O Paraná TIC reúne empresários de tecnologia da informação de todo o estado e também conquista a atenção de compradores de tecnologia, entidades empresariais, setor acadêmico e poder público. As inscrições podem ser feitas em www.paranatic.com.br com os seguintes valores:

Inscrição livre: R$ 300,00;
Associados ASSESPRO e APL: R$ 200,00;
Estudantes e participantes do Startup Curitiba: R$ 100,00.
Cada 4 convites pagos  (do mesmo CNPJ) ganha o 5º convite.


Reservas também podem ser feitas pelo e-mail
assespro@assespropr.org.br.

Compartilhar

Parque Tecnológico Itaipu dá início a processo inédito de incubação

O Parque Tecnológico Itaipu (PTI) deu início a um processo de incubação inédito no Brasil: a “incubaceleração”, realizada por meio de uma parceria entre a Incubadora Santos Dumont e a aceleradora Start You Up, do Espírito Santo. No total, 10 projetos de negócios, selecionados por meio do edital 066/2014, participam desse processo.

Lançado em maio deste ano, o edital tinha como objetivo identificar projetos de empreendimentos que receberão o apoio do PTI para o desenvolvimento de produtos, serviços ou processos inovadores. Além de todo o suporte oferecido pela Incubadora, a parceria com Aceleradora Start You Up permitirá que todas as empresas participem da incubação com o complemento de serem aceleradas.

“Não existe outra incubadora que tenha, em seu processo de incubação, uma aceleradora. A Start You Up é uma das principais aceleradoras do país e faz parte do programa Start Up Brasil. Para chegarmos até eles, fizemos uma filtragem, levando em consideração as características das aceleradoras e as dos nossos projetos”, afirmou o gerente de Desenvolvimento de Negócios da Fundação PTI, Hedryk Daijó, durante a cerimônia de assinatura do contrato de pré-incubação com os empreendedores.

Dos 10 projetos selecionados, oito são na área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), um na área de recursos hídricos e um na área de turismo. Ao todo, são 22 empreendedores envolvidos. A atuação das empresas envolve temas como ambiente virtual, produção de insetos para controle de pragas, fabricação de hardware e de aplicativos, estabilizador para rotação de motores e automatizações.

“Nos alegra a diversidade de temáticas que foram apresentadas, ampliando esse olhar do PTI sobre negócios inovadores que podem trazer desenvolvimento”, destacou o diretor superintendente da Fundação PTI, Juan Carlos Sotuyo, que também é professor da Unioeste. Ele falou sobre a participação de ex-alunos no processo. “Vejo, com satisfação, ex-alunos sentados nessa mesa. Esse era o meu grande sonho: criar esse ciclo virtuoso de formação. Ao invés de preferir sair daqui, nossos alunos encararam o desafio de permanecer nesse território. Isso me enche de emoção e de orgulho”.

Para os novos empreendedores, Sotuyo citou o exemplo da criação do PTI, como estímulo. “A construção do PTI foi de fincar, muitas vezes, o joelho no chão e achar que não iríamos levantar, porque tinha época que se imaginava que isso aqui não aconteceria. Não desistimos, porque essa é a vida do empreendedor, de alguém que quer enfrentar um desafio diferente. Sempre devemos nos levantar e lembrar dos nossos objetivos. Vocês devem ter sucesso nesses empreendimentos e nós somos parte do processo de apoio para vocês conquistarem isso”, disse.

Daijó também destacou a trajetória de empresas que estão instaladas no Parque, como a Prognus-Eits, que começaram com três pessoas cada e que hoje, após a fusão, geram cerca de 60 empregos diretos. “No ano passado, selecionamos cinco empresas, das 17 que começaram o processo. Elas assinaram o contrato de incubação em março desse ano e todas já têm faturamento. Com seis meses de funcionamento, temos empresas com um faturamento de R$ 25 mil e outras de R$ 90 mil. Todos que passam por aqui dão feedback positivo e têm abraçado essa causa conosco”, contou.

Pelos próximos quatro meses, todos os projetos selecionados participarão de consultorias para a definição do modelo e da viabilidade do negócios, para a captação do primeiro cliente, entre outros suportes para o seu desenvolvimento. Ao final desse processo, previsto para março de 2015, até 10 empresas serão selecionadas para a incubação. “Colocamos à disposição nossa estrutura, recursos, conhecimento e parcerias fortes. Em contrapartida, buscamos o comprometimento dos empreendedores”, finalizou o gerente.

Projetos inscritos

O edital para seleção de propostas de negócios para a Incubadora contou com 47 projetos inscritos, de diversos estados brasileiros. Do Paraná, foram 33 projetos, dos quais oito foram selecionados: seis de Foz do Iguaçu e dois de Marechal Cândido Rondon. Do Estado de São Paulo, foram quatro projetos inscritos, com dois selecionados: um da cidade de São Paulo e um de Cotia. Também foram submetidas duas propostas do Espírito Santo,do Rio de Janeiro, Goiás e Minas Gerais.

Fonte: Parque Tecnológico Itaipu

Compartilhar

Participe do Paraná TIC 2014, o maior evento estadual do setor de tecnologia

Inovação, marketing digital e o futuro da economia brasileira estão entre os principais assuntos a serem abordados no Paraná TIC 2014. Nos dias 30 e 31 de outubro, no Teatro da Universidade Positivo, em Curitiba, o maior evento paranaense de tecnologia da informação também vai tratar de startups, desenvolvimento de games e o ambiente de tecnologia de grandes corporações como a Itaipu Binacional. Dois palestrantes de renome nacional abrem a programação de cada dia. Uma das principais palestras vai ser do jornalista William Waack, âncora do Jornal da Globo. A outra palestra magna é do executivo de comunicação Walter Longo, com passagem em grandes corporações e autor dos livros “Tudo que você queria saber sobre propaganda e ninguém teve paciência de explicar” – Ed. Atlas” e “O Marketing na Era do NEXO – Ed. BestSeller”.

Nas demais apresentações, haverá espaço para discussão sobre gestão de vendas e serviços, comércio eletrônico, varejo e TI, internacionalização de empresas, cidades digitais, Nota Fiscal Eletrônica, mobilidade elétrica, tecnologia educacional e ações governamentais voltadas para o desenvolvimento do setor. O Paraná TIC reúne empresários de tecnologia da informação de todo o estado e também conquista a atenção de compradores de tecnologia, entidades empresariais, setor acadêmico e poder público. As inscrições podem ser feitas em www.paranatic.com.br com os seguintes valores:

Inscrição livre: R$ 300,00;

Associados ASSESPRO e APL: R$ 200,00;

Estudantes e participantes do Startup Curitiba: R$ 100,00.

Cada 4 convites pagos  (do mesmo CNPJ) ganha o 5 convite.

Reservas também podem ser feitas pelo e-mail assespro@assespropr.org.br.

Compartilhar

Exportação ainda é um desafio para as empresas brasileiras de TI

Por Roberto Carlos Mayer, vice-presidente de Relações Públicas da Federação das Associações de Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro Nacional)

Os dados revelados pelo Censo 2013 do Setor de Tecnologia da Informação, desenvolvido no Brasil pela Assespro Nacional, em cooperação com a ALETI (Federação das Entidades de TI da América Latina, Caribe, Portugal e Espanha) confirmam uma verdade que incomoda: o Brasil é o país que menos exporta em toda América Latina e Península Ibérica.

Os números são preocupantes: 83% das empresas brasileiras de TI não realizam qualquer tipo de exportação e dentre as que vendem para o mercado externo, apenas 2% alcançaram 30% ou mais da receita com esse tipo de negociação. Até mesmo países pouco representativos da América Latina conseguem resultados mais expressivos do que os obtidos pelas companhias brasileiras.

Vender para o mercado interno possui vantagens, mas em um setor tão competitivo como o de tecnologia de informação é necessário que mais empresas brasileiras possam exportar suas soluções para que o país possa estar presente no cenário global. Além de ampliar o leque de receitas, a prática acelera o desenvolvimento tecnológico, e a capacidade de atendimento das empresas. Ainda, o país se beneficiaria com a chegada de investimentos e profissionais estrangeiros dos mais qualificados.

Algumas barreiras ainda precisam ser quebradas para que o Brasil possa exportar soluções de tecnologia de informação. A primeira é a questão cultural: por parte dos compradores, as grandes empresas muitas vezes preferem soluções de classe mundial, importadas. O software nacional fica em segundo plano, no total do mercado interno, e não possui o estímulo necessário para receber investimento e concorrer com empresas de fora.

Como consequência, o nível de pesquisa e inovação praticado e muito baixo, e tudo o que é produzido acaba ficando no país, concorrendo com produtos estrangeiros (que recebem esse tipo de apoio em seus países de origem). A ineficiência ou inexistência de políticas públicas do governo para a exportação também contribui para esse fato.

Surge então o terceiro obstáculo para as exportações das empresas brasileiras de TI: a inovação brasileira é do tipo mercadológica, isto é, se vende o que é inovação para o cliente, mas não para o produtor da tecnologia. O Brasil precisa ousar, e partir para a inovação agressiva em maior escala, desenvolvendo soluções realmente inovadoras. É preciso criar algo que se transforme em um desejo de consumo, pois é isso que gera receita e garante vendas para outros mercados.

Em um mundo onde a inovação tecnológica é cada vez mais competitiva, as empresas brasileiras precisam passar essas barreiras e entrar em outros países. Só assim elas garantirão a sua sobrevivência no futuro e conseguirão as receitas necessárias para não ficarem para trás nessa intensa guerra global que envolve a área de TI.

Compartilhar

Empresas esperam um aumento de mais de 50% nos gastos de TI com tecnologias móveis nos próximos dois anos, aponta pesquisa patrocinada pela Oracle

Atualmente nenhuma outra tecnologia teve ascensão tão rápida quanto a dos dispositivos móveis conectados aos sistemas empresariais. Quando se trata de mobilidade, as empresas enfrentam pressões vindas de dois lados: elas devem atender aos stakeholders internos para aumentar a produtividade enquanto precisam suprir as necessidades dos clientes externos. Como resultado, as organizações se desdobram para acompanhar o acelerado ritmo do desenvolvimento dos aplicativos móveis – tanto no lado do servidor quanto no lado do cliente. Mas mesmo com o desenvolvimento móvel, as metas e desafios continuam evoluindo rapidamente. Uma nova pesquisa global – realizada pela CIO Strategic Marketing Services e pela Triangle Publishing Services e patrocinada pela Oracle – revela que não somente as organizações assumiram um compromisso com a mobilidade, como também o índice de desenvolvimento, implementação e despesas para comportar aplicativos e dispositivos móveis deverá aumentar drasticamente nos próximos anos. Além disso, o estudo mostrou que os executivos de TI estão cada vez mais preocupados com a segurança e a integração dos dispositivos móveis com seus sistemas back-end.

Notícias

• Para entender melhor os desafios do desenvolvimento e implementação de aplicativos móveis nas empresas hoje e no futuro, a CIO Strategic Marketing Services e a Triangle Publishing Services publicaram os resultados de uma pesquisa global, patrocinada pela Oracle, intitulada “The Connected Enterprise: Keeping Pace with Mobile Development”.

• A pesquisa entrevistou 414 executivos de TI de todo o mundo, incluindo CIOs, CTOs, vice-presidentes de nível sênior e pleno, diretores ou gerentes de TI e outros profissionais graduados da área.

• Os resultados destacam os fatores tecnológicos mais críticos para o sucesso e como as iniciativas de mobilidade podem proporcionar os melhores benefícios tanto hoje quanto no futuro.

• Embora mostrem um elevado compromisso com a mobilidade, os resultados também indicam uma falta de consenso quanto aos métodos de desenvolvimento e implementação de aplicativos móveis nos diferentes setores da economia e locais geográficos.

• A pesquisa também revelou que as empresas preferem desenvolver aplicativos móveis internamente.

Principais descobertas

• A segurança continua sendo a principal preocupação na hora de adotar esse tipo de programa e o modelo “traga seu próprio dispositivo” (BYOD, na sigla em inglês) dificulta ainda mais o desafio. Entre os entrevistados, 93% citaram a perda de dados e outras brechas de segurança relacionadas a dispositivos móveis, sendo o BYOD um elemento-chave dessa preocupação. As organizações estão recorrendo mais à gestão centralizada em vez de deixar a segurança por conta dos usuários. Segundo a pesquisa, nos próximos dois anos, as empresas estarão mais focadas na criptografia de dados de dispositivos (10% a mais do que hoje), na centralização das atualizações e solução de falhas (11% mais), na limpeza remota dos dados (11% mais) e no bloqueio de recursos (18% mais).

• A pesquisa revelou que embora 29% do tempo de desenvolvimento de TI seja dedicado aos aplicativos móveis de front-end, mais de 70% do tempo é gasto na integração, segurança, testes de garantia de qualidade e trabalho de design.

• Os aplicativos móveis mudam continuamente. De acordo com a pesquisa, 35% das empresas de médio e grande porte atualizam seu portfólio de aplicativos mensalmente, enquanto outros 34% os atualizam a cada trimestre. Mais de quatro quintos (82%) dos entrevistados esperam que esses índices aumentem nos próximos dois anos.

• Hoje, as áreas de TI registram um gasto médio de US$ 157 por dispositivo, por funcionário. A expectativa é que esse custo atinja US$ 242 nos próximos dois anos – um aumento de 54%.

• Uma expressiva margem dos entrevistados está mais dedicada aos clientes externos do que nos demais – 34% – enquanto 27% estão voltados aos funcionários; 24%, aos executivos e 15%, aos fornecedores. Esse foco nos clientes externos deve crescer no futuro.

• Os entrevistados indicaram que uma parcela correspondente a 44% do seu portfólio de aplicativos é desenvolvida internamente.

• Para 75% dos participantes da pesquisa, a nuvem/nuvem híbrida é “relativamente importante” ou “muito importante” para a implementação de aplicativos móveis. As tecnologias de Cloud Computing incluem PaaS (Plataforma como Serviço) e uma plataforma de aplicativos empresariais móveis com base na nuvem.

• Segundo 84% dos entrevistados, vendas e marketing, bem como os clientes, são os stakeholders de maior influência nos aplicativos móveis hoje em dia, seguidos pela área de TI, como apontam 82% dos participantes.

Compartilhar

12 diferenças entre um bom engenheiro de TI e um ótimo engenheiro de TI

Por Don Thomas Jacob

Nas operações diárias de qualquer organização, normalmente os usuários finais são aqueles responsáveis por uma ampla gama de ações que comprometem a segurança e/ou o desempenho da rede.

No entanto, até mesmo os profissionais de TI têm seus maus hábitos: ignorar usuários, não fazer backups, não ter procedimentos definidos e outros pecados de TI. Para lembrá-los de que mesmo os gurus da rede são humanos, veja a seguir a 12 diferenças da SolarWinds entre um BOM engenheiro de TI e um ÓTIMO engenheiro de TI:

1. Aquisição de recursos
Quando quer recursos adicionais, o profissional da rede precisa se justificar para consegui-los. Um bom engenheiro envia e-mails para o chefe solicitando mais orçamento. Um ótimo engenheiro utiliza seus sistemas de monitoramento para criar uma lista completa da utilização de cada dispositivo e mostrar como investimento adicional em hardware ou em largura de banda melhorará a utilização dos recursos e aumentará a eficiência do negócio.

2. Identifique os alertas críticos
Um número excessivo de alertas significa que os administradores de rede não conseguirão ver os alarmes mais críticos. Um ótimo engenheiro cria cronogramas de alertas que avisam apenas dos problemas mais graves e garantem que a pessoa certa, com as habilidades certas, receba um alerta.

3. Além do monitoramento
Um bom engenheiro monitora a rede. Um ótimo engenheiro desenvolve painéis capazes de apresentar todos os dados necessários para encontrar dificuldades antes que elas causem problemas reais aos usuários, como problemas relacionados com armazenamento ou com sobrecarga nos pontos de acesso sem fio.

4. Estações de pânico
Nunca espere o telefone tocar com a notícia de uma pane na rede – um ótimo engenheiro deve se certificar de que será o primeiro a ficar sabendo de um problema.

5. Compartilhe conhecimentos
Como a TI é uma parte essencial de qualquer negócio, um ótimo engenheiro deve utilizar sua compreensão da rede para manter a gerência e os usuários chave informados sobre o desempenho de seus recursos e o que ele pode fazer para ajudar a melhorar uma situação difícil.

6. “Vou documentar mais tarde”
Um bom engenheiro pode adicionar, remover ou distribuir ativos, ou atribuir ou alterar endereços IP, mas, quando chega a hora do almoço, pode deixar para documentar tudo isso mais tarde… e muitas vezes se esquece! Um ótimo engenheiro registra as alterações imediatamente. Mesmo um sistema básico de gerenciamento de alterações que facilite o registro de mudanças é melhor que nenhum. Uma documentação incompleta ou desatualizada é fonte de problemas.

7. “Vou resolver”
A TI é uma peça tão essencial ao negócio que, se houver uma pane ou falha de hardware – em um computador individual ou em um dos sistemas principais – um ótimo engenheiro definirá prazos de respostas e notificações à equipe. O help desk deve confirmar o recebimento de um tíquete no momento em que ele chega, com feedback claro sobre prazos de resposta e opções de encaminhamento caso eles não sejam satisfatórios.

8. Não deixe as novidades para amanhã
Quando surgem novas tecnologias – como virtualização, nuvem ou BYOD – um ótimo engenheiro não as deixa para o dia seguinte nem espera que outra pessoa procure se informar sobre elas. Novas tecnologias são inevitáveis e sempre vale a pena aprender algo novo.

9. Fórmula para o desastre
Não deixe que uma enorme falha seja o gatilho para se criar um plano de recuperação de desastres: desenvolva e teste o plano com antecedência. Um ótimo engenheiro garante a implantação de um plano de contingência, o backup dos dados e a prova de êxito das restaurações. Reveja o plano e agende simulações regulares de desastres, mesmo que seja apenas uma vez por ano ou quando novos administradores assumirem funções relacionadas à recuperação.

10. Senha – aprovar ou rejeitar
Muitos administradores de rede tendem a usar a mesma senha em vários servidores, aplicativos e dispositivos de rede. Se um usuário não aprovado obtiver acesso a um só sistema menos crítico, será extremamente fácil comprometer o núcleo dos sistemas críticos usando a senha mestre.

11. Policie os administradores
Você tem políticas de acesso e auditoria implantadas para usuários, mas você também policia seus administradores? Muitas vezes pensamos que adicionar procedimentos à carga de trabalho dos administradores os sobrecarregará, impedindo que resolvam uma situação de emergência. No entanto, a desculpa de “fazer as coisas mais rápido” não deve significar a não supervisão dos administradores, mesmo os mais antigos. Um ótimo engenheiro implementa um mecanismo simples de auditoria e revisão ocasional de acesso. Para equipes maiores com níveis diferentes, implemente controles baseados em funções, correspondentes às responsabilidades de cada um.

12. Ignore o planejamento de capacidade
Muitos administradores de TI esperam a escassez dos ativos (equipamentos de rede, PCs, servidores, dispositivos móveis, rede sem fio, armazenamento etc.) para solicitar equipamentos adicionais. Um ótimo engenheiro está pronto para situações como um alto volume inesperado ou falhas simultâneas, especialmente quando o fornecedor leva algum tempo para disponibilizar o equipamento.

*Don Thomas Jacob é um “geek” chefe da SolarWinds, fornecedora de softwares de gerenciamento de TI com sede em Austin, no Texas.

Compartilhar

Estudo revela nichos de mercado para empresas de TI no Paraná

As empresas de Tecnologia da Informação (TI) do Paraná devem apostar, nos próximos anos, em soluções de varejo, educação, saúde, agronegócio e gestão remota, incluindo logística, gestão de frota e rastreabilidade. A orientação faz parte de um planejamento estratégico para a consolidação do setor, uma iniciativa do Sebrae/PR, Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Assespro-Paraná), Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).

O Plano Estratégico Estadual para o Setor de TI foi divulgado durante um encontro no Sebrae/PR, em Curitiba, que reuniu empresários e lideranças do setor. O estudo, indicando os novos nichos de mercado a serem explorados pelas empresas de TI, foi realizado pela Competitiviness, empresa internacional especializada em levantamentos e análises de tendências sobre o setor de TI. O estudo, que levou seis meses para ser concluído, envolveu lideranças dos seis Arranjos Produtivos Locais (APL) – Maringá, Londrina, Curitiba e Região Metropolitana, Campos Gerais, Oeste e Sudoeste – e incluiu entrevistas com 70 empresários de TI, além da análise de perfil de mais de 400 empresas paranaenses.

Para o diretor de Operações do Sebrae/PR, Julio Cezar Agostini, os empresários paranaenses devem investir energia nesses nichos, para garantir a sustentabilidade de seus negócios. “A iniciativa de realizar o estudo surgiu da necessidade de garantirmos a sustentabilidade das empresas que atuam com TI. Ficamos bastante satisfeitos com o interesse demonstrado pelos empresários na apresentação do Plano Estratégico Estadual, pois é um caminho que aponta os novos rumos do setor e a sobrevivência de seus negócios”, afirma.

O Plano Estratégico Estadual inclui ainda um ‘mapa’ das empresas paranaenses, responsáveis pela geração de 16 mil empregos, e das instituições que trabalham no apoio ao setor de TI no Estado, como incubadoras e universidades, conforme explica o presidente da Assespro-Paraná, Sandro Molés. “Os indicadores científicos, obtidos com esse estudo, mostram áreas saturadas e novas oportunidades para o mercado de TI no Paraná e apontam as características de cada localidade por meio de um mapeamento regionalizado”, explica Molés.

A ideia de construir um planejamento estratégico para o setor de TI, fruto da mobilização dos próprios empresários e das entidades e instituições de apoio, surgiu há aproximadamente dois anos, durante o Paraná TIC, considerado o maior evento do setor no Estado. O presidente do Tecpar, Julio Félix, destaca que o Paraná é o primeiro estado brasileiro a fazer um plano estratégico desta envergadura. “Não existe capacidade de competir sem planejar. Esperamos que a iniciativa traga resultados e que sirva de exemplo para o País.”

Governança

A criação de uma governança, composta por lideranças do setor, é outra orientação que consta no Plano Estratégico Estadual, divulgado pelo Sebrae/PR, Assespro-Paraná, Seti e Tecpar. O tema foi discutido pelos empresários e lideranças, durante o encontro em Curitiba. A expectativa é que o grupo gestor seja formado ainda neste ano. “Com uma governança representativa e participativa, será possível formular e garantir ações em benefício do setor”, observa o coordenador estadual do Setor de TI do Sebrae/PR, Emerson Cechin.

“Existem muitas oportunidades para o desenvolvimento de novas tecnologias no Paraná, as quais constam no estudo, principalmente através da inter-relação dos setores e investimento no potencial do Estado. É preciso incentivar a integração dos arranjos produtivos locais existentes com as empresas e universidades, para que seja realizada uma construção coletiva. É nesse sentido que o grupo irá agir, para articular medidas que melhorem o ambiente de atuação das organizações de TI no Paraná”, reforça Emerson Cechin.

O coordenador estadual do Sebrae/PR defende investimentos no setor de TI. No seu entendimento, não são apenas as empresas do setor as beneficiadas. “As soluções desenvolvidas pelas empresas de TI são pensadas para facilitar a vida das pessoas e, invariavelmente, causam impactos positivos em toda a cadeia produtiva na qual estão inseridas, o que beneficia a economia do Estado, como um todo, e os serviços oferecidos para a sociedade”, complementa Emerson Cechin.

Fonte: Sebrae Paraná

Compartilhar

APL de Software comemora inclusão de TI em comissão da Câmara de Vereadores

Empresários que participam do Arranjo Produtivo Local de Software de Curitiba já trabalham no sentido de reivindicar e dar subsídios à Comissão de Urbanismo e Obras, que agora também abrange TI, na Câmara de Vereadores. Essa inclusão foi aprovada, recentemente. A partir de agosto, assuntos referentes ao setor de tecnologia da capital do Paraná já começam a ser discutidos nessa comissão.

Para Marcelo Wociechovski, representante do APL e da Assespro Paraná, a iniciativa vai contribuir muito para o desenvolvimento das empresas e da economia da capital paranaense.

Acompanhe a entrevista para o programa de tv Valor Agregado.

Compartilhar

Secretário de TI de Curitiba fala sobre projeto de avançar com base tecnológica do município e confirma manutenção de contrato com ICI

Neste domingo, o secretário de Informação e Tecnologia de Curitiba Paulo Miranda falou sobre a importância da nova pasta criada pelo prefeito Gustavo Fruet. Em uma entrevista ao jornal Gazeta do Povo, destacou a missão de definir uma política de uso de TI para melhorar cada vez mais a gestão do município e encerrou a polêmica sobre a relação com o ICI ao confirmar que vai manter o trabalho com o instituto.

Veja a entrevista com Paulo MIranda.

Compartilhar

Os benefícios do BPM para as organizações

Por Juliana Ferreira

Definir, controlar e manter atualizados os processos das grandes corporações é um desafio que tem sido amplamente facilitado pelo uso de BPM (do inglês, Business Process Management), conceito que une gestão de negócios e tecnologia da informação com foco na otimização dos processos de negócio. Trata-se de identificar, desenhar, executar, documentar, monitorar e permitir controle dos processos de negócios das corporações. O objetivo é auxiliar na otimização de resultados alinhados com as diretrizes da empresa, formando um ciclo de melhoria contínua. Consiste na criação de um ambiente que integra processos e sistemas para permitir uma visão mais clara sobre todas as áreas.

O conceito BPM permite automatização e o aumento da perfomance e da visibilidade de todo o processo de negócios. Inicialmente é feita uma análise do processo e a modelagem do mesmo no ambiente tecnológico, que permite a simulação de mudanças e análise de possíveis melhorias. Uma vez feito isso, é possível implementar essas otimizações identificadas e, posteriormente, controlar – a partir de métricas definidas – a performance do processo, avaliar (até mesmo em tempo real) o impacto das alterações e se são necessárias mais mudanças para obtenção de melhores resultados.

Existem diversas plataformas tecnológicas que proveem o desenvolvimento ou construção de processos utilizando esse conceito. Essa tecnologia é geralmente baseada em ferramentas pertencentes à arquitetura SOA (do inglês, Service Oriented Architecture), orientada a serviços, que possibilitam a construção de sistemas de forma coesa e organizada, agregando controle e otimizando a taxa de reuso dos artefatos desenvolvidos, com governança de ativos e consequentemente, aumentando o ROI (Retorno Sobre Investimento). Outros importantes benefícios são flexibilidade e principalmente, portabilidade.

O BPM cria um ciclo de evolução contínua e é muito voltado à interação humana. A especificação proporciona uma visão clara sobre possíveis “gargalos” em processos de negócios, facilitando a tomada de decisões e permitindo que a interface realize as devidas mudanças no processo com agilidade.

*Juliana Ferreira é sócia-diretora executiva da A2F, empresa especializada em soluções críticas na área de Tecnologia da Informação.

Compartilhar

IDC: 2014 será um ano de crescimento, inovação e transformação no uso de tecnologias

De acordo com a IDC, empresa líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências para os mercados de Tecnologia da Informação e Telecomunicações. o investimento em TI na região será de US$ 139 bilhões, com um crescimento de 8,4% em comparação com o fechamento de 2013. Já os gastos com serviços de telecomunicações alcançarão US$ 219 bilhões, um crescimento de 8%. Os tablets, smartphones, serviços de TI, armazenamento e software embutido serão as categorias de crescimento mais rápido de TI, com 34%, 18%, 11%, 11% e 10% respectivamente. As previsões para 2014 foram apresentadas pela IDC América Latina. As previsões específicas para o Brasil serão apresentadas na primeira semana de fevereiro, pela IDC Brasil.

“A inovação e o valor são dois fatores chave para gerar competitividade sustentável na América Latina durante 2014; onde as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) desempenharão um papel cada vez mais importante. A migração para a terceira plataforma (uma mudança arquitetônica baseada em quatro pilares: Cloud, Big Data, Mobilidade e tecnologias sociais) será o centro da transição entre o valor e a inovação, impulsionada pela transformação dos processos nas organizações, onde a mobilidade será a prioridade desta nova geração de consumidores”, disse Ricardo Villate, Vice-presidente do Grupo na IDC LA.

Com base nas percepções dos principais analistas da IDC América Latina, 2014 será um ano de crescimento mais moderado em comparação com os anteriores, em que as empresas e as indústrias começarão a transformação completa das soluções de outras plataformas que tiveram início em 2013. Além dos dois motores da região (Brasil e México), os fornecedores estarão realizando apostas de longo prazo nos países que vêm mostrando uma clara preferência pelas políticas de livre comércio que incentivam o aumento dos investimentos em TI, tais como Colômbia, Chile e Peru.

Principais previsões para América Latina para 2014:

1. Mudando o poder de compra: Os executivos seniores (C-Suite) continuarão ganhando importância nas decisões de TI
A terceira plataforma tecnológica mostrou que a nova dinâmica do mercado está sendo de ruptura, uma vez que foram minimizadas as conversações técnicas e os processos de negócios estão se tornando o centro das atenções. É importante destacar que, longe de diminuir a relevância da tecnologia, este cenário a transforma até o ponto em que ela mesma já não seja uma ferramenta de negócios, senão, no próprio negócio.

A relevância dinâmica da terceira plataforma é tal que implica em uma transformação integral das linhas de negócios, gerando uma nova forma de pensar sobre como relacionar este novo processo de pensamento de TI. Áreas como marketing, vendas e recursos humanos aumentarão seu envolvimento na aquisição de tecnologia em até 60% em 2014, e cerca de 20% de todo o investimento em hardware, software e serviços das empresas serão ancorados pelos orçamentos das linhas de negócios, resultando em quase US$ 10 bilhões de investimentos.

2. A terceira Plataforma Tecnológica aumentará a pressão sobre a capacidade da rede
Em 2013, a IDC previu o aumento das tecnologias da terceira plataforma e seus quatro pilares: mobilidade, cloud, Big Data e Social; no entanto, a rede não esteve à margem das pressões adicionais de conectividade colocadas pelas novas tecnologias de ponta.
As novas tecnologias que consideram cada vez mais a integração de conceitos tais como globalização, produtividade, colaboração, inovação e orientação para os negócios, conduziram as tendências que demandam melhorias na rede para gerenciar o crescimento de voz e vídeo sobre IP, bem como a proliferação de dispositivos wireless conectados à rede, virtualização e crescimento de cloud computing.
De acordo com uma pesquisa recente da IDC, realizada com líderes de tecnologia na região, mais de 53% das empresas disseram que requerem uma rede mais robusta na América Latina e 61% deles afirmaram que a disponibilidade de banda larga é uma das principais preocupações.
A estratégia da tecnologia será um híbrido e implicará uma série de estratégias combinadas, onde a tecnologia fixa (fibra – FTTx) e a tecnologia móvel (3G – 4G) irão complementar-se. De um ponto de vista técnico, o Wi-Fi aparecerá como uma solução chave para a saturação da rede e do espectro, o que se mostrará como uma opção atrativa, com custos baixos de instalação e de taxas regulamentares.
Em 2014, os mercados da América Latina começarão a ver os planos de multimídias integradas com a Mbps como a unidade de consumo dos preços, bem como mais e mais modelos de serviços transacionais. A IDC visualiza que mais de 70% das empresas da América Latina levará em conta a melhoria da segurança em WAN como seu principal objetivo dentro de seus planos de otimização da rede.

3. O gerenciamento das cargas de trabalho definirá a infraestrutura, facilitando o caminho da Infraestrutura Convergente (IC) e o Software Define Everything – SDx (Tudo definido por software).
A adoção dos sistemas integrados foi pouco acelerada; no entanto, o mercado continua a evoluir, a complexidade do sistema cresce, e as implantações de data centers se expandem. Da mesma forma, as empresas da América Latina começaram a acelerar a opção deste tipo de arquiteturas em 2013. O crescimento dos investimentos em infraestrutura convergente aumentou mais de 60% durante o primeiro semestre de 2013. A crescente adoção da Infraestrutura Convergente foi especialmente rápida nos mercados verticais como finanças, telecomunicações, varejo e manufatura.

A IDC estima um crescimento de dois dígitos da IC para 2014, derivada de uma proposta de valor direcionada pela indústria, bem como a maior capacidade de integração através da camada de middleware. Em muitos casos, as arquiteturas da IC estão posicionadas como um passo seguinte no caminho para a virtualização, em um contexto de fornecimento dinâmico, em que a carga de trabalho e, portanto, o software, é o que irá definir a demanda de infraestrutura.
Em 2014, a expressão “fornecimento dinâmico” será comum e estará fortemente relacionada com qualquer iniciativa de entrega como serviço (as a Service) de uma carga de trabalho; ultimamente, o caminho é do fornecimento dinâmico que também levará ao que se denomina tudo definido por Software (SDx).

O SDx permite que as infraestruturas de computação sejam visualizadas e entregues como um serviço onde a computação, redes, armazenamento ou inclusive o serviço completo de data center são automatizados por software programável, o que resulta em soluções mais dinâmicas e rentáveis. O SDx é apresentado como um conceito de gestão de rede mais simples, ressaltando atributos como a otimização da capacidade da rede, integração além do core da rede, melhores padrões de interoperabilidade, soma de novas camadas de inteligência da rede, e, portanto, novas métricas de desempenho desta.

O SDx facilitará a otimização da capacidade da rede, integração além do core da rede, melhores padrões de interoperabilidade, soma de novas camadas de inteligência da rede, e, portanto, novas métricas de desempenho desta.
A captação dos sistemas de infraestruturas convergentes é resultado da demanda de pressão para a otimização da gestão da carga de trabalho, independentemente de que se trate de riscos de processamento de dados na indústria financeira, gestão de dados de clientes nos setores de telecomunicações ou das indústrias de varejo, ou da análise de negócios em organizações de manufatura ou de serviços.

4. Big Data/Analytics evoluirá da doutrina à realidade
Em 2013, a América Latina entrou em uma fase de educação, em que se refere às tecnologias de Big Data, onde os players do mercado dedicaram grandes esforços para criar uma consciência em torno dos benefícios da implantação de uma inteligência superior ao longo das redes e sistemas. Tais ações de mercado deram seus frutos até o ponto em que os investimentos relacionados com o Big Data (em hardware, software e serviços) foram elevados para US$ 450 milhões na América Latina, somente em 2013. Este nível de investimento pode ser comparado às tecnologias relacionadas com a nuvem durante 2011.
Em 2014, o Big Data se tornará um mercado com massa crítica na América Latina, uma vez que as forças subjacentes que promovem a adoção do Big Data são mais fortes na América Latina que nas regiões desenvolvidas no mundo. Além disso, os dados não estruturados como aqueles gerados nas redes sociais encontram um terreno fértil em uma região como a América Latina, que tem a maior penetração do Facebook em comparação com outras regiões do mundo. As pesquisas da IDC com usuários finais mostram que a maior parte das organizações já captura dados de áudio e vídeo na América Latina, em comparação com os Estados Unidos, e, para 2014, mais de 20% das empresas de médio e grande porte da região estarão analisando o bate-papo social, vídeo e dados de geração por sensor.
Em 2014, as organizações empresariais latino-americanas irão acelerar sua curva de aprendizado para derivar, em última instância, as estratégias de marketing baseadas em métricas e análises sociais. A IDC espera que mais de 60% das empresas na região começarão a utilizar em 2014 as redes sociais públicas para a comercialização / atendimento a clientes / vendas.
A IDC prevê o crescimento sustentável do Big Data na América Latina, onde a soma de hardware, software e serviços em torno do Big Data atingirá US$ 819 milhões durante 2014.

5. A modernização dos aplicativos continuará liderando o caminho para a adoção da nuvem pública.
Em 2013, mais de 60% das principais empresas na América Latina estavam construindo, transformando e ampliando sua rede e infraestrutura para dar suporte às soluções da terceira plataforma e estavam implementando o uso da nuvem pública. A partir do primeiro semestre de 2013, mais de 34% das empresas na região estavam divulgando e/ou tinham planos concretos para mover algumas cargas de trabalho para a nuvem até 2014, tendo um impacto sobre a infraestrutura do data center, uma vez que implica em requisitos adicionais de capacidade. Isto foi validado pelos líderes tecnológicos latino-americanos entrevistados pela IDC, os quais expressaram que, nos próximos cinco anos, a demanda dos data centers aumentará em mais de 80%, o que acrescenta uma pressão extra sobre as redes para oferecer uma capacidade segura, disponível e superior.
Em 2014, os data centers na região continuarão centralizando suas capacidades na prestação de serviços de nuvem pública para as organizações latino-americanas. Os players mais importantes da região no setor de telecomunicações manterão fortes investimentos em infraestrutura moderna, bem como na preparação de recursos humanos, especialmente em relação às certificações de segurança e gestão.
A IDC considera que o crescimento do mercado de serviços de nuvem pública na região será um dos mais elevados em todos os setores de tecnologia, crescendo cerca de 67% até 2014, atingindo mais de US$ 1 bilhão. As empresas mais beneficiadas pela utilização destas soluções serão aquelas que já se inseriram no caminho da nuvem através das opções privadas e estarão prontas para assumir novas mudanças em ambientes de nuvem pública.

6. Do BYOD ao “Mobile First”: as ferramentas de gerenciamento móvel irão empurrar a estratégia de negócios para o próximo nível.
No final de 2012, as empresas na América Latina deram um passo para trás no Bring your Own Device (traga seu próprio dispositivo – BYOD) devido ao crescimento dos dispositivos móveis levados pelos funcionários, então a taxa de empresas que permitiu o uso de dispositivos móveis pessoais na organização foi de 33%; contudo, para o fechamento de 2013 houve uma recuperação, chegando a 43% de crescimento.
Atualmente, as organizações alcançaram melhor compreensão da importância de desenvolver uma estratégia de mobilidade integrada que inclua não apenas os dispositivos, mas todo o ecossistema móvel. Isto se reflete no fato de que a metade das empresas que permitem o uso dos dispositivos pessoais com responsabilidade está incorporada dentro de uma plataforma de movile device management (MDM).
O grande crescimento da base instalada de dispositivos trouxe um forte impacto em correlação com o tráfego de consumidores. De acordo com uma pesquisa recente da IDC, os tomadores de decisão em TI esperam que o tráfego derivado da utilização de tablets cresça 55% em 2014, enquanto o tráfego de smartphones e laptops aumente 34% e 26%, respectivamente.
Esta tendência de mercado está mostrando uma crescente maturidade em termos de usos de dispositivos móveis e ferramentas que conduzirão os conceitos BYOD/consumo da América Latina para se tornarem “Mobile First”. Este conceito requer uma abordagem diferente para a estratégia móvel, para que a gestão móvel se torne a base fundamental para garantir a gestão dos diferentes componentes: dispositivo, conectividade, aplicativos, segurança, acesso, identidade, conteúdo, controle de informação, análise e apresentação de relatórios.

7. A próxima onda de Mobilidade Empresarial: Do E-mail para os aplicativos corporativos
A adoção de aplicativos móveis na América Latina é bastante convencional, sendo o e-mail a principal (e na maioria dos casos a única) ferramenta que está sendo mobilizada em mais de 90% das empresas da região. A mobilização dos aplicativos relacionados ao negócio, tais como o ERP, gestão de relações com clientes (CRM), automação de força de vendas, automação de trabalhos de campo, ainda representa não mais que 20% da adoção em 2013.
No entanto, há inúmeros fatores que permitem prever um padrão diferente para 2014. Em primeiro lugar, os gigantes da indústria de TI estão focando fortemente oferta de mobilidade. Em segundo lugar, a força de trabalho móvel está experimentando um grande crescimento ano após ano no mundo, e a América Latina não é a exceção. No final de 2014, mais de 40% dos funcionários na região será móvel, o que significa que trabalharão longe de suas mesas e o uso de dispositivos móveis será essencial para as rotinas diárias. Além disso, a crescente base de dispositivos com responsabilidade pessoal aponta para um crescente poder de computação nas mãos dos funcionários, que ao mesmo tempo ajudarão as empresas a serem mais produtivas e competitivas, tendo em vista a crescente pressão dos clientes, sócios e funcionários para a inovação.
A IDC espera que mais de 30% das organizações empresariais latino-americanas mobilizem aplicativos relacionados com a empresa, como a automação de serviços de campo, automação do fluxo de trabalho, CRM e ERP durante 2014.

8. A Internet das coisas (Internet of Things – IoT) irá acelerar através do B2B
Muito se falou em 2013 sobre a Internet das coisas (IoT), ampliando a capacidade dos dispositivos conectados praticamente até o infinito. A IoT engloba as soluções tecnológicas que permitem uma comunicação contínua e autônoma entre as máquinas. Neste contexto, é fácil prever que o maior volume de negócios relacionados com a IoT será de empresa ao consumidor (Business to Consumer – B2C) com conceitos como “lar conectado”, “carro conectado”, “carteira móvel”, “roupa inteligente”, entre outros; onde milhões de conexões inteligentes entre os dispositivos irão impulsionar a dinâmica do mercado. No entanto, segundo a IDC, “na América Latina estamos em etapas muito incipientes, de fato que é no campo das empresas (Business to Business – B2B) onde vemos mais oportunidades de negócios criados através da Iot. Em 2014, veremos as organizações evoluindo neste conceito de conectividade através de quatro modelos diferentes de conexão: dados através de redes, pessoas através de dispositivos, processos através de aplicativos e coisas através de máquinas”.
Para 2014, somente na América Latina, a IDC espera que 17,5 milhões de dispositivos novos estejam conectados entre si de forma autônoma. Em termos de receitas, a IDC projeta que no mercado da América Latina, a IoT se tornará um negócio de cerca de US$ 4 bilhões em 2014 (englobando não somente a conectividade, mas também hardware, software, plataformas, integrações e ferramentas de análise), com um crescimento anual de 30% até 2017.

9. As razões para a adoção de dispositivo se distanciarão dos dispositivos, centralizando-se no uso e criação de conteúdo.
O comportamento bipolar do mercado de dispositivos de consumo no último ano não é nenhum segredo. Enquanto o mercado tradicional de PC desktop / portátil tem estado em crise a nível global, na América Latina não foi diferente, já que teve uma redução de 7%, o que representou 34 milhões de unidades vendidas em 2013. Por outro lado, as tecnologias de alta mobilidade (tablets e smatphones) continuaram vendo um forte crescimento de 80%, representando 111 milhões de dispositivos. Cifras que não devem mudar muito em 2014. Quanto à categoria de PCs, está previsto que em 2014 continuem diminuindo (8%); ao contrário dos smartphones/tablets que crescerão 28%, para 142 milhões de unidades.
Este movimento do PC para outros tipos de dispositivos continuará mudando o paradigma do que o ecossistema considera dispositivos essenciais de computação, onde a criação e uso do conteúdo não necessariamente se centralizarão no dispositivo; mas que isso se incluirá além do sistema operacional do dispositivo e tomará forma no contexto do aplicativo e do conteúdo.
2014 será um ano de maior expansão dos diferentes provedores de conteúdo na América Latina, o que os impulsionará a modificar seus modelos de negócios para determinar o conteúdo ideal para fornecer preço e custo, bem como para forjar alianças, como os tradicionais modelos de hardware nestes diversos e rentáveis ecossistemas novos.

10. Os projetos relacionados à educação e à geração “Y” irão impulsionar o crescimento dos dispositivos computacionais na América Latina
Durante a última década, a sociedade da informação na América Latina se beneficiou de inúmeras iniciativas, tanto do setor público como privado, destinadas a ampliar a base instalada de PC e contribuir para fechar a brecha digital. Neste sentido, houve maior diversificação destes meganegócios, onde os PCs de negócios deram lugar aos tablets, notebooks e netbooks nos projetos governamentais e educacionais em geral.
A diversificação destes dispositivos, não só está atraindo os usuários finais na região por causa dos aplicativos versáteis, mas também para os investidores (governos) devido a um custo mais baixo para implantar megaprojetos. Isto nos leva a pensar que se os pontos de preço da tabela continuarem diminuindo em comparação com os preços médios atuais dos netbooks, sua absorção irá acelerar significativamente. A IDC espera que em 2014 tenhamos 1,3 tablets vendidos para cada notebook na América Latina. Mais de 52% dos tablets vendidos em 2014 estarão abaixo de US$ 249, preço que será similar para um laptop de baixo custo.
A América Latina tem sido o lar de muitos megaprojetos para a educação nos últimos anos, sendo a Argentina e Venezuela os campeões claros neste caso, com a entrega de milhões de netbooks aos alunos em um período relativamente curto. Enquanto isso, o governo federal mexicano anunciou que 4,1 milhões de PCs serão implantados em cinco anos.

SOBRE O ESTUDO DE PREVISÕES 2014
Este estudo é parte de uma série de publicações no mundo todo que a IDC realiza todos os anos, em que seus principais analistas compartilham sua opinião sobre as perspectivas para o ano novo sobre os mercados de TI e Telecomunicações. Com a colaboração de mais de 100 analistas da América Latina, este documento analisa os eventos que se espera que transformem o mercado durante 2014 sob a forma de uma lista com “As 10 previsões”. Para obter mais informações, acesse: www.idclatin.com/predictions

Compartilhar