Gartner divulga dicas para convencer os líderes empresariais a investirem em Data & Analytics

As ações de Data & Analytics (D&A) estão no topo da agenda dos Chief Information Officers (CIOs) há vários anos. No entanto, para atingir níveis de maturidade em D&A com potencial para gerarem mais vantagens, cada área de uma organização deve desenvolver alguma estratégia própria, capaz de convencer os líderes corporativos a realmente investirem em análise de dados. Os líderes de D&A, portanto, devem estar prontos para mostrar as vantagens das aplicações de análise à diretoria. Por isso, o Gartner Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, recomenda que as equipes de Data & Analytics demonstrem a importância “vital” ou “crítico” das ações de análise em um ambiente cada vez mais desafiador. Apresentar os planos ao conselho, porém, nem sempre é tão simples.

Pensando nisso, os analistas do Gartner, Lydia Clougherty Jones e Frank Buytendijk, prepararam as seguintes dicas para otimizar as práticas de apresentação das iniciativas de Data & Analytics aos Conselhos de negócios:

1 – Use a linguagem de negócios enquanto está preparado para fornecer informações técnicas: é comum tentar explicar tudo sobre o que você é apaixonado, mas nas reuniões do Conselho de Administração, com a presença dos líderes executivos da empresa, é recomendável ir direto ao ponto e apresentar os benefícios da área de D&A para os negócios. É crucial vincular as ações de Data & Analytics à estratégia organizacional de alto nível. Por exemplo, um líder de D&A poderia dizer o seguinte sobre uma meta de crescimento estratégico: “Temos uma meta de crescimento agressiva de 20%. Pelo menos 60% dessa oportunidade de crescimento está concentrada nas ações de upselling ou cross-selling dentro da nossa base de clientes existente. Isso significa que precisamos entender melhor quem são nossos clientes e o que eles precisam. Este é o núcleo do programa de dados e análise de clientes de 360°”. No entanto, ao mesmo tempo, mostre que você fez sua lição de casa incluindo detalhes adicionais como parte de um apêndice. Nem todo executivo vai passar por isso, mas fornecer as informações mostra prontidão e respeito pelo público.

2 – Faça a apresentação baseado em fatos, seja breve e conte uma história: certifique-se de que ao reduzir sua apresentação para torná-la sucinta, seu discurso não perca a parte envolvente e importante. Contar histórias é uma parte essencial para captar o interesse do conselho. Uma maneira de fazer isso é dividir a história em quatro passos. Veja um exemplo que explica a necessidade do gerenciamento de dados mestres (MDM):

Passo 1 – Descreva o cenário: “17% das nossas faturas contêm erros, o que leva a atrasos médios de uma semana a pagar estas faturas”.

Passo 2 – Diagnostique o problema: “A causa desse problema é não ter uma maneira única de identificar os clientes. Temos padrões diferentes em 12 sistemas de faturamento específicos”.

Passo 3 – Faça a análise preditiva: “A cada trimestre, continuamos a fazer isso; e esses erros custam US$ 100.000 em capital de giro e crédito de curto prazo”.

Passo 4 – Prescreva uma solução: “Para resolver a questão, devemos implementar uma tecnologia chamada MDM, que nos ajude a corrigir isso e a gerenciar no futuro”.

3 – Seja claro sobre o que sua organização pode alcançar e forneça vários cenários de como as operações da companhia poderão atingir esses resultados: problemas que atingem o nível do conselho são geralmente complexos e não têm respostas simples, do tipo “sim ou não”. Fornecer vários cenários de como uma iniciativa de D&A pode funcionar fornecerá uma plataforma para discussão e ajudará a garantir a adesão dos executivos. É crucial ser muito claro sobre o que a companhia espera alcançar com a aplicação das iniciativas de Data & Analytics e, se possível, discutir esse objetivo antecipadamente com os membros do conselho que estão patrocinando a reunião. Em seguida, apresente diferentes cenários sobre como alcançar esse objetivo. Explique qual caminho deve ser escolhido inicialmente, mas deixe espaço para que os membros do conselho administrativo possam escolher ou sugerir outras opções, por motivos que a equipe técnica não conhece.

4 – Seja específico sobre o que as ações de D&A significam para a sua empresa e, ao mesmo tempo, apresente uma perspectiva externa, com exemplos de uso: é ótimo usar tendências de mercado e mostrar exemplos de como outras organizações estão fazendo. Pode proporcionar clareza, inspiração e até mesmo um senso de urgência dentro do conselho. No entanto, é importante garantir que os exemplos externos sejam sempre traduzidos para serem relevantes para sua organização. Isso deve ir além da tradução de exemplos externos para o contexto da estratégia organizacional oficial. Identifique as ambições pessoais e paixões de membros específicos do conselho e mostre como as iniciativas de D&A podem ajudar a realizá-las.

Conferência Gartner Data & Analytics 2019

Os analistas do Gartner fornecerão análises adicionais sobre as tendências de dados durante a Conferência Gartner Data & Analytics 2019, que ocorrerá de 29 a 30 de maio em São Paulo. Interessados em participar do evento devem contatar o Gartner pelo e-mail conferencias.brasil@gartner.com, pelos telefones (11) 5632-3109 e 0800 774 1440, ou pelo site https://www.gartner.com/pt-br/conferences/la/data-analytics-brazil.

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Gartner: mais de 87% das organizações ainda têm baixa maturidade em BI e Analytics

O Gartner Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, anuncia que mais de 87% das organizações são classificadas como tendo baixa maturidade em Business Intelligence (BI) e Analytics. Isso cria um grande obstáculo para as companhias que desejam aumentar o valor de seus ativos de dados e explorar novas tecnologias de análise, como o aprendizado de máquina.

Organizações com baixa maturidade caem em níveis “básicos” ou “oportunistas” na pontuação de TI do Gartner para Data & Analytics (DA). As organizações no nível básico têm recursos de BI que são, em grande parte, análises baseadas em planilhas ou em extrações de dados pessoais. Empresas com nível oportunista descobrem que as unidades de negócios individuais buscam suas próprias iniciativas de dados e análises como projetos independentes, sem liderança e orientação central.

“A baixa maturidade de BI limita severamente os líderes que estão tentando modernizar a inteligência de dados”, diz Melody Chien, Analista Sênior do Gartner. “Isso também afeta negativamente todas as partes do fluxo de trabalho de análise. Como resultado, os líderes de D&A podem lutar para acelerar e expandir o uso de recursos modernos de BI e novas tecnologias”.

De acordo com a analista, empresas com baixa maturidade exibem características específicas que retardam a disseminação das capacidades de Business Intelligence. Estes incluem infraestrutura de TI primitiva ou antiga; colaboração limitada entre usuários de TI e de negócios; dados raramente ligados a um resultado comercial claramente divulgado; funcionalidade de BI baseada principalmente em relatórios; e gargalos gerados ​​pela equipe de TI, que é responsável pela criação de conteúdo e preparação de modelo de dados.

“Empresas com baixo nível de maturidade podem aprender com o sucesso de organizações mais maduras”, afirma Melody, destacando que pesquisas e tendências sobre o tema serão apresentados durante a Conferência Gartner Data & Analytics 2019, que ocorrerá de 29 a 30 de maio em São Paulo. “Sem reinventar a roda e cometer os mesmos erros, os líderes de organizações em processo de desenvolvimento das estratégias de BI podem aproveitar ao máximo seus recursos atuais para acelerar a implantação de ferramentas de inteligência analítica moderna e iniciar a jornada rumo a uma maior maturidade”, diz.

O Gartner anuncia que há quatro etapas que os líderes de Data & Analytics poderiam seguir nas áreas de estratégia, pessoas, governança e tecnologia para desenvolver as capacidades de suas organizações para um maior impacto nos negócios. São elas:

1. Desenvolva dados holísticos e estratégias de análise com uma visão clara – Organizações com baixa maturidade de BI frequentemente exibem falta de dados e de estratégias de análise com visão clara. As unidades de negócios realizam projetos de Data & Analytics individuais, o que resulta em silos de dados e processos inconsistentes. Os líderes de Data & Analytics devem coordenar-se com os líderes de TI e de negócios para desenvolver uma estratégia holística de BI. Eles também devem ver a estratégia como um processo contínuo e dinâmico, de modo que qualquer negócio futuro ou mudanças ambientais possam ser levados em conta.

2. Crie uma estrutura organizacional flexível, explore recursos de análise e implemente o treinamento de análise contínua – As empresas deveriam ter pessoas, habilidades e estruturas-chave para promover e garantir habilidades. Eles poderiam antecipar necessidades futuras e garantir que as habilidades e funções das organizações sejam desenvolvidas a partir de um trabalho de identificação e análise de informações. Com recursos internos limitados para a análise de dados, os líderes de Data & Analytics deveriam se esforçar para obter um modelo de trabalho flexível, criando “equipes virtuais de BI” que incluam líderes e usuários de todas as unidades de negócios.

3. Implemente um programa de governança de dados – A maioria das organizações com baixa maturidade em BI não possui um programa formal de controle de dados. Essas empresas podem ter pensado sobre a importância desses projetos, mas não sabem por onde começar as implementações. Os líderes de Data & Analytics podem considerar a governança como as “regras do jogo” para apoiar os objetivos de negócios e também permitir que a organização equilibre as oportunidades e os riscos no ambiente digital. A governança também é uma estrutura que descreve os direitos de decisão e os modelos de autoridade que devem ser impostos aos dados e à análise.

4. Crie plataformas analíticas integradas que possam suportar uma ampla gama de usos – Organizações de baixa maturidade geralmente têm infraestruturas de TI primitivas. Suas plataformas de Business Intelligence são mais tradicionais e centradas em relatórios, embutidas em sistemas ERP, ou simples ferramentas de relatórios que suportam diferentes usos. Para melhorar sua maturidade de análise, os líderes de Data & Analytics devem considerar plataformas de análise integradas que ampliem sua infraestrutura atual para incluir tecnologias de análise modernas.

Conferência Gartner Data & Analytics 2019

Os analistas do Gartner fornecerão análises adicionais sobre as tendências de dados durante a Conferência Gartner Data & Analytics 2019, que ocorrerá de 29 a 30 de maio em São Paulo. Interessados em participar do evento devem contatar o Gartner pelo e-mail brasil.inscricoes@gartner.com, pelos telefones (11) 5632-3109 e 0800 774 1440, ou pelo site https://www.gartner.com/pt-br/conferences/la/data-analytics-brazil.

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Allan Pires: como a análise geográfica pode encurtar o caminho até o cliente

Avaliação de potencial de mercado, Market share relevante, positivação de produtos, logística e busca constante por eficácia e eficiência em vendas são desafios usuais das áreas de trade marketing e supply chain das empresas de manufatura, principalmente àquelas focadas cartier love bracelet em alimentos, bebidas, higiene, limpeza e similares.

A forte dependência de informações externas (mercado e canais de vendas) faz com que o executivo busque uma estratégia baseada van cleef arpels jewelry replica nos históricos ou em algum feeling de mercado. Claro que se investe muito em estudos de setor, avaliação dos canais e novos desenhos de rotas que demandam tempo e envelhecem rápido. As decisões tomadas com estes dados demoram a serem implantadas, lembrando que o grau de acerto mediante aos fatos acima também varia bastante.

Como esta situação ocorre há bastante tempo, para muitos executivos este é o único meio de buscar o aprimoramento, considerando que as outras opções são proibitivas devido ao custo. Não vou mencionar fato novo de que a evolução das tecnologias relacionadas ao uso de informação tem revolucionado o processo de tomada de decisão em vários segmentos.

Como o assunto aqui é trade marketing e logística, o uso de análises geográficas, o enriquecimento de dados com informações de terceiros (públicas ou privadas), o processamento em nuvem e mobilidade favorecem os executivos a explorarem mais profundamente os temas como:

1. Visualização de cliente ativo/potencial: Meu canal faz cobertura de todos os pontos de vendas? Para validar qual o nível de cobertura que temos em uma região basta tirar vantagem deste recurso que se utiliza da base de clientes do distribuidor ou da Indústria e se compara com as empresas existentes na região que, atualmente, não realizaram cartier love bracelet replica nenhuma compra através deste distribuidor. Hoje, conseguimos oferecer isto ao mercado, combinando diversos tipos de clientes inseridos em uma carteira e cabe a um distribuidor identificar quais estão ativos ou não. A tecnologia, além de ajudar na identificação de clientes inativos, fornece também uma base com os clientes desconhecidos e potenciais, ou seja, aqueles que o vendedor não conhece e que pode ser uma ótima oportunidade de lucro. Adicionalmente, quando existir uma urgência de atendimento de três clientes simultâneos, a ferramenta consegue identificar qual possui maior potencial de venda dentro daquela carteira;

2. Otimização das rotas de vendas, entregas e serviços: Baseando-se no mapa que combina clientes atuais e potenciais por região, as equipes comerciais e de logística conseguem otimizar o processo de visitas e entregas diárias, o que gera uma economia de até 10% na quilometragem da rota , maior número de visitas e maior cobertura de mercado. Lembre-se ainda que é possível conectar seu plano de visitas as ferramentas disponíveis de monitoramento de trânsito e replanejar a em tempo real, como garantir que o planejado foi realizado. É importante ressaltar que tudo que é economia, neste caso estamos falando de tempo e recursos, é valido para o crescimento da indústria, pois como diz o ditado americano: “time is money”;

3. Equilíbrio das áreas: Combinando as informações de potencial de mercado, cobertura atual e rotas otimizadas. Podemos simular redistribuição de territórios de maneira que cada vendedor ou canal de vendas tenha mercado suficiente para realizar sua meta e que a positivação de clientes seja maior. Com uma cobertura melhor das áreas teremos uma taxa de eficácia de vendas maior, além de ganhos de eficiência na logística.

Há vários outros benefícios gerados por análises geográficas dos dados, o que chamamos de inteligência geográfica, que podem beneficiar outras áreas das empresas como finanças, marketing, Compras, entre outros. Mas estes serão alvo de outro artigo.

Allan Pires, CEO para a América Latina & Texas da PA Glocal, holding de negócios de TI

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Gestão Rápida da Informação ajuda Madero a aproveitar oportunidades para expansão

Redes alimentícias, franquias gastronômicas e food trucks despontam no ranking de setores imunes à baixa da economia, obviamente, alguns ajustes e adequações aos padrões de consumo dos brasileiros foram realizados, mas no geral, o segmento alimentação enfrenta a maior crise registrada na história da economia brasileira, sem muitos tropeços e contornando muito bem. É o que aponta dados coletados da ABF Franchising.

A rede Madero de restaurantes é um bom exemplo disso. Fundada no Paraná em 2005, a rede dobrou de tamanho nos últimos dois anos, passando de 40 operações, em 2014, para mais de 80 unidades neste ano, espalhadas em diversas cidades do país, nos Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Goiás, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Rio de Janeiro, Minas Gerais, além do Distrito Federal e de um restaurante em Miami (EUA).

Segundo o diretor de Tecnologia do Madero, Murillo Proença, o uso de ferramentas que aceleram a coleta, tabulação e leitura de dados operacionais e de resultados é o segredo para uma gestão segura das informações da empresa, que auxilia o board a tomar decisões estratégicas, especialmente quando o assunto é expansão e investimentos.

Uma das ferramentas usadas pelo Madero para isso é o Business Intelligence (BI), da Qlik, produto distribuído no Brasil pela Toccato, única com o título Elite Master Reseller. O sistema foi implementado em março passado pela Target Soluções Integradas, que atua no Sul do Brasil. “Com essa ferramenta, não atiramos no escuro, pois ela nos oferece visão total do desempenho da empresa, que nos assegura 100% de certeza em qualquer ação comercial”, destaca Proença.

Ainda segundo o diretor de TI, o que mais chama a atenção é a velocidade das análises versus o grande volume de dados. Eles fazem uso de um software de gestão empresarial (ERP) e o BI da Qlik atua em conjunto com a solução, que também age como um grande repositório de dados. “Antes do BI da Qlik, usávamos planilhas em Excel. Hoje, contamos com uma solução para cruzar informações em tempo real, nos apoiando em qualquer decisão. Nosso board está muito bem impressionado com a solução”, afirma.

“Especialmente o segmento de alimentação e redes de franquias demandam por decisões diárias pela velocidade de mudança ou novas possibilidades dentre hábitos de consumo de seus clientes. Por outro lado, este segmento também conta com uma base de informações incrementada diariamente com novos dados, permitindo um rico trabalho de análise para aumento dos resultados”, conclui o CEO da Toccato, Leonardo Farah.

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Era digital traz novo fôlego à economia

Por Allan Pires

Na semana passada tivemos mais cenas de choro em cadeia nacional e em horário nobre, principalmente discursos sobre injustiças cometidas contra importantes personagens políticos. Entretanto, não tivemos nenhuma consolação para quem depende da estabilidade do governo para poder trabalhar e converter esforço em renda.

A verdade é que o nosso atual cenário político se assemelha a uma novela mexicana que parece não ter fim e, infelizmente, está atraindo milhões de espectadores internacionais com a espetacularização política. E o que já é difícil para nós brasileiros compreendermos, fica ainda mais difícil para quem não está acostumado com os nossos mandos e desmandos e “voos de galinha”.

A cada contato que tenho com estrangeiros a mesma pergunta surge: “Eu não entendo o que se passa no Brasil, você poderia explicar?”. Eu já estava acostumado a esta pergunta quando tinha que apresentar nosso sistema tributário para um estrangeiro, o que não é tarefa nada fácil de fazer. E sempre ouvia a expressão “Mas isto não faz sentido”. Até já me acostumei com o termo.

Quem vive fora do Brasil acredita que o nosso país oferece oportunidades de crescimento e investimentos. Falo dos empreendedores, investidores, empresas com operações globais, parceiros estratégicos, fornecedores, etc. Pelo potencial de mercado interno, força de trabalho e recursos naturais, nós estaremos sempre no mapa das grandes operações globais.

Agora, as dúvidas estão em relação ao que iremos fazer para aumentar a competitividade, elemento importante para quem quer retomar o crescimento. Os olhos ainda estão voltados para o nosso mercado e o setor de Tecnologia da Informação continua crescendo a passos largos, impulsionado pela economia digital.

Um exemplo claro desse movimento está ligado ao futuro dos negócios digitais no Brasil, que gera em torno de 1,3 milhões de empregos, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação. Como os negócios estão cada vez mais se transformando em digitais, dois dos elementos-chave que propiciam a viabilidade, o aumento da produtividade e, logo, a competitividade das empresas brasileiras se referem à disponibilidade e custo no setor de telecomunicações, principalmente Internet, Data Center e Nuvem.

Os serviços de Data Center e Nuvem são considerados, junto com a ferramenta Analytics, as três prioridades de investimentos em tecnologia mundiais, de acordo com o Instituto Gartner. Pesquisa recente sugere uma forte reorientação das prioridades em relação aos negócios digitais e à necessidade de recuperar o atraso. Além disso, o relatório traz uma informação surpreendente: os CEOs estão mais direcionados aos negócios digitais que os próprios CIOs de empresas.

Com o mercado tomando um rumo digital, temos desafios para estimular novos investimentos locais e internacionais ou, ainda, a utilização destes serviços por provedores externos principalmente porque não definimos como ponto de partida que o acesso à internet deveria ser cada vez mais universal – há propostas para a limitação da capacidade ou velocidade da Internet – ou um modelo tributário claro que acelere o uso de Data Centers, gerando eficiência para as organizações. Vale ressaltar que há planos de novas ofertas e de novas bandas de frequência de transmissão em Países de primeiro mundo, forçando a redução do custo de internet fortemente.

Acredito que a digitalização da economia é a chave para recuperarmos o fôlego no Brasil. Entretanto, a capa da revista The Economist com o Cristo Redentor ilustra muito bem o looping que estamos vivendo. Não só pela economia, mas também pela instabilidade gerada pelas (não) decisões que deveriam ser tomadas e lideradas pelo governo. Vários empreendimentos digitais estão postergando seus investimentos em nosso país, adiando, assim, oportunidades para toda a cadeia produtiva, o que levaria também novas oportunidades de emprego para uma massa significativa de pessoas.

Pessoas estas que estão chorando sozinhas em seus lares porque seus choros e lamentos não são ouvidos por quem deveria pensar no futuro do nosso país. E não há muito nas comunicações oficiais dos Governos que mostrem que temos um caminho claro. Planos de recuperação econômica, que são comuns em países em recessão, parecem uma coisa muito distante por aqui.

Allan Pires é CEO da multinacional dinamarquesa Targit para a América Latina e Texas

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Gartner recomenda seis práticas para análise em tempo real

O Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento imparcial em tecnologia, reforça que a análise de dados em tempo real permite decisões mais rápidas, precisas e eficazes em comparação com decisões convencionais feitas com dados obsoletos ou sem dados. Análises em tempo real exigem um processo de decisão estruturado com uma lógica pré-definida, e os dados devem estar disponíveis imediatamente. A obtenção de dados é muitas vezes o fator limitante na velocidade de tomada de decisão.

Esse será um dos temas que serão apresentados durante a Conferência Business Intelligence, Analytics & Information Management 2016, que acontecerá nos dias 10 e 11 de maio (Terça e Quarta-feira), no Sheraton São Paulo WTC Hotel, em São Paulo. Para o Vice-Presidente e Analista Emérito do Gartner, W. Roy Schulte, o conceito de análise em tempo real historicamente foi aplicado principalmente às decisões operacionais. No entanto, na atualidade, com novas ferramentas analíticas e técnicas de baixo tempo de reação, a qualidade das decisões táticas e estratégicas também pode ser melhorada.

“Análises em tempo real podem permitir que as equipes de ciência de dados executem modelagens, simulações e otimizações com base em um conjunto completo de dados da transação e não apenas amostras”, afirma o analista do Gartner. “Os usuários finais podem aproveitar recursos analíticos cada vez mais sofisticados por meio de análises em tempo real incorporadas em ferramentas de descoberta de dados e em aplicações, sem que tenha tempo de espera proibitivo para processamento ou necessidade de intervenção de desenvolvedores.”

O analista do Gartner compartilha as seis melhores práticas para a tomada de decisões rápidas e em tempo real, sem abrir mão da qualidade das decisões:

Torne decisões operacionais lentas em decisões em tempo real – As decisões operacionais são, em sua maioria, estruturadas e repetidas com frequência. Decisões operacionais que mudam do modo lento para o tempo quase real podem exigir novas ferramentas de software, novos tipos de dados, novas opções de design de processos de negócios e, também, outras mudanças. O ponto de análise em tempo real é para responder às condições como estão no momento, não para processar dados antigos ou do mês anterior.

Acompanhe os resultados das decisões em tempo real e modifique regras e análises frequentemente – A maioria das decisões operacionais em tempo real são repetíveis. Por exemplo, um modelo de pontuação usado para aprovar transações de cartão de crédito pode ser desenvolvido uma vez em dados de históricos, e então ser usado para avaliar transações de cartão de crédito em tempo real por dias ou semanas. É importante monitorar os resultados para garantir que os modelos funcionem corretamente e, se necessário, modificar as regras e análises com frequência para obter os resultados corretos para a tomada de decisão rápida.

Use um sistema de “grades de proteção“ e supervisão humana para evitar erros em tempo real – “Os computadores não têm senso comum, então eles vão cometer erros – às vezes importantes e graves. A lógica do sistema deve ser utilizada para verificar outros sistemas, e as pessoas devem monitorá-los periodicamente”, afirma Schulte. Um botão “pare” deve ser incorporado, para que as pessoas possam fazer algo rapidamente quando for detectado um problema. Um sistema de proteção deve ser posto em prática, às vezes sob a forma de “disjuntores” que interrompam o processamento quando surge um problema.

Use a inteligência contínua para alertar sobre a situação – Sistemas contínuos de inteligência (monitoramento) operam todos os dias, acompanhando os eventos à medida que ocorrem, até que detectem uma ameaça ou uma oportunidade que requer uma resposta por uma pessoa ou sistema. O sistema de forma proativa envia um alerta ou outra notificação a uma pessoa via e-mail, pop-up ou outro mecanismo; ou ele dispara uma resposta automática.

Forneça vários modos de exibição personalizados, porém um quadro operacional comum – Use essa inteligência contínua para fornecer um quadro operacional comum em toda a empresa. Cada pessoa envolvida em uma situação pode ter uma visão específica para seu papel dentro da organização, porém, fornecer análises em tempo real para toda a organização garante que todos os envolvidos tenham o mesmo entendimento de uma situação.

Trabalhe a gestão de decisões como uma disciplina comparável à gestão de dados e à gestão dos processos de negócios – A “Gestão de Decisões” é o desenvolvimento da concepção e construção dos sistemas que tomem decisões, em que “decisão” significa determinar um curso de ação. Sistemas de tomada de decisão são implementados utilizando mecanismos de regras, ferramentas analíticas de software, programas 3GL ou mesmo tomadores de decisão humanos – pessoas são “sistemas de tomada de decisões” quando decidem seguindo conjuntos de regras totalmente definidos e estruturados.

Veja aqui pesquisa sobre dados e Analytics e o relatório sobre como levar sua estratégia de Analytics da visão para a realidade. Acompanhe as notícias, fotos e vídeos da Conferência Gartner Business Intelligence, Analytics & Information Management, nas mídias sociais usando #GartnerBI.

Conferência Business Intelligence, Analytics & Information Management

Data: 10 e 11 de maio de 2016 (Terça e Quarta-feira)
Local: Sheraton São Paulo WTC Hotel – Av. das Nações Unidas, nº 12.559
Site do evento: www.gartner.com/br/bi

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Gartner afirma que as organizações estão mudando prioridades de Customer Experience

O Gartner Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, anuncia que as organizações mudaram suas prioridades de Customer Experience (CX) em 2015. Essas e outras informações serão apresentadas durante a Conferência Gartner Business Intelligence, Analytics & Information Management, que acontecerá nos dias 23 e 24 de junho (terça e quarta-feira), no Sheraton São Paulo WTC Hotel.
A pesquisa foi realizada em janeiro de 2015 com membros do Gartner Research Circle, composto por 289 líderes de TI e negócios, responsáveis por projetos de CX, familiarizados com o tema ou impactados por tais projetos.

“O estudo avalia quais projetos de CX foram realizados em 2014 e quais estão sendo trabalhados em 2015. Isso fornece uma excelente visão panorâmica de como as coisas estão mudando em CX. As descobertas ainda destacam o fato de que melhorias em Customer Experience são empreendimentos complexos. Não há fórmula mágica que, por si mesma, melhore a experiência como um todo. Mas a combinação de projetos, se bem implementada, pode contribuir de forma cumulativa para a melhoria das experiências dos clientes da organização”, afirma Nick Ingelbrecht, Diretor de Pesquisas do Gartner.

A pesquisa revelou que as organizações implantaram uma média de 5,7 projetos de CX durante 2014, com maior foco em programas de melhoria de coleta e análise de feedback dos clientes e “abertura” da organização. Quando apresentados com uma lista de 16 projetos de melhoria de CX conduzidos em 2014, os mais citados foram aqueles associados com a coleta e análise de feedback de clientes e ações de comunicação aos colaboradores e clientes (capturando a voz do cliente). Na sequência, foram citados os projetos de reestruturação do processo do cliente e, em terceiro lugar, estavam os de ativação de autosserviço e ferramentas para escolher, solicitar, rastrear e interromper aquisições de produtos.

Mais de um terço dos participantes da pesquisa disseram que seus projetos de melhoria de Customer Experience durante 2014 envolveram mudanças significativas em seus modelos de negócio. A maioria dessas transformações envolveram alterações em processos que giravam em torno da produção de produtos e dos serviços. Em um terço dos casos, as mudanças de modelo de negócio estavam relacionadas a modificações na forma de interação do cliente com a organização.

“Nem todas as mudanças de modelo de negócio têm o mesmo peso, mas parece haver um reconhecimento entre as organizações mais maduras de que os projetos de CX ampliam as fronteiras organizacionais e afetam principalmente a forma como a organização opera. Como resultado, o Gartner prevê que em 2018 mais de 50% das organizações implementarão mudanças significativas no modelo de negócio visando melhorar a experiência do cliente”, afirma Nick Ingelbrecht, Diretor de Pesquisas do Gartner.

Os participantes da pesquisa ainda forneceram uma perspectiva sobre seus planos para 2015 de projetos de melhoria de CX. As prioridades para este ano são projetos voltados para o aperfeiçoamento consistente através dos canais e atuação como “uma” organização unificada. Elevar a satisfação do cliente ainda é importante em 2015. “Há aqui, talvez, sinais de uma compreensão de que o CX é mais do que simplesmente a satisfação do cliente. É realmente necessário passar pelas recomendações boca-a-boca e proporcionar aos seus clientes existentes mais razões para continuarem recorrendo a você”, afirma Nick Ingelbrecht.

Os três melhores projetos planejados de CX para 2015 são de autosserviço, atividades de condução multicanal e, como em 2014, coleta e análise do feedback do cliente. A consistência de multicanais é o foco número 1 para 2015, em comparação com sua sétima posição na lista de projetos de 2014. Os projetos de voz do cliente, que estavam no topo do ranking em 2014, caíram para a terceira posição em 2015, enquanto o indicador de cliente permaneceu no mesmo lugar.

A Conferência Gartner Business Intelligence, Analytics & Information Management oferece para as empresas um direcionamento estratégico associado com a implementação, a estruturação e o aperfeiçoamento de programas de BI – Business Intelligence e de Business Analytics, analisando tendências e práticas de mercado. Mais informações estão disponíveis no site: gartner.com/br/bi. Para se inscrever, contate o Gartner pelo e-mail brasil.inscricoes@gartner.com, pelos telefones (11) 5632-3109 e 0800-744-1440, ou pelo site: http://www.gartner.com/br/bi.

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Gartner diz que organização bimodal requer Sourcing Adaptativo

Tema será tratado na Conferência Business Intelligence, Analytics & Information Management
O Gartner Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, informa que os procedimentos tradicionais de fornecimento utilizados pelas empresas não estão adequados ao nível de agilidade, velocidade e inovação que as organização bimodais precisam. Essas e outras informações serão apresentadas durante a Conferência Gartner Business Intelligence, Analytics & Information Management, que acontecerá nos dias 23 e 24 de junho (terça e quarta-feira), no Sheraton São Paulo WTC Hotel.

De acordo com o Gartner, a organização bimodal precisa adotar uma abordagem adaptativa de fornecimento em que as distintas necessidades de ambos os modos de TI sejam privilegiadas. Esse tipo de organização é aquele que possui dois modos de TI. O Modo 1 é o tradicional, enfatizando a segurança e a precisão. O Modo 2 é o não sequencial, priorizando agilidade e velocidade. Ambos são necessários e devem trabalhar em conjunto.

“Uma abordagem verdadeiramente bimodal para a gestão de TI exige que o sourcing reflita as diferentes necessidades dos dois modos”, afirma Ruby Jivan, Vice-presidente de Pesquisa do Gartner. “Em um processo controlado e coerente, esse sourcing deve entregar as soluções industrializadas de baixo custo que suportam o Modo 1, ao passo que permitem as necessidades mais dinâmicas, ágeis e exploratórias do Modo 2”, afirma o Vice-presidente.

As novas oportunidades e ameaças geradas pela economia digital estão forçando as organizações a se concentrarem em uma inovação rápida, flexível e de colaboração. Os CIOs precisam melhorar sua estratégia de sourcing para dar um impulso sustentável em direção à agilidade de TI da sua organização. Enquanto o sourcing tradicional pode restringir melhorias e inovações, o Sourcing Adaptativo pode trazer mais benefícios de agilidade.

Por meio da aplicação de uma abordagem adaptativa, os CIOs podem aplicar racionalmente diferentes regras de governança para os serviços de TI em cada área, independentemente de que a solicitação do serviço seja feita pelo centro de compras (por exemplo, TI, o diretor de marketing e o diretor digital).

Sourcing Bimodal e Adaptativo

O Sourcing Adaptativo usa um modelo de três etapas para garantir agilidade:

• Inovar.

Os serviços são adquiridos numa base ad hoc para atender aos requisitos de negócios ou oportunidades emergentes. Eles normalmente implicam um ciclo de vida curto e usam tecnologias departamentais, externas e voltadas ao consumidor.

• Diferenciar.

Serviços que permitem a melhoria contínua dos processos exclusivos da empresa e capacidades específicas do setor. Eles têm um ciclo de vida médio (um a três anos) e precisam de reconfiguração frequente para acomodar mudanças nas práticas de negócio e requisitos do cliente. Nesta camada, a reconfiguração e a melhoria contínua dos processos são os principais objetivos.

• Executar.

Serviços estabelecidos que suportam a entrega ininterrupta das demandas de TI, como o principal processamento de transações e master data management fundamental para processos corporativos e de todo o negócio. Normalmente, eles constituem de 50% a 70% do orçamento de TI e, sendo fundamental para a viabilidade do negócio, eles estão sujeitos aos controles mais altos em termos de segurança, conformidade e compatibilidade financeira e técnica, por exemplo. A eficiência do processo é o foco principal nesta camada. Porque a camada de Execução inclui o funcionamento e suporte dos sistemas de registro, inovação e diferenciação (assim que os dois últimos entrarem em produção), os requisitos de conformidade são muito específicos. Há, no entanto, uma necessidade de modernização do ambiente de produção para se preparar para as novas tecnologias digitais que formarão a base das camadas inovadoras e diferenciais.

“O Sourcing Adaptativo afeta as práticas operacionais em vários níveis, de modo que os CIOs que antecipam os efeitos são mais propensos a ter êxito. O sucesso do Sourcing Adaptativo está na agilidade do sourcing e na organização de gestão de fornecedores a adotarem práticas de gerenciamento robustas”, afirma Ruby Jivan, Vice-presidente de Pesquisa do Gartner.

A Conferência Gartner Business Intelligence, Analytics & Information Management oferece para as empresas um direcionamento estratégico associado com a implementação, a estruturação e o aperfeiçoamento de programas de BI – Business Intelligence e de Business Analytics, analisando tendências e práticas de mercado.

Mais informações estão disponíveis no site: gartner.com/br/bi. Para se inscrever, contate o Gartner pelo e-mail brasil.inscricoes@gartner.com, pelos telefones (11) 5632-3109 e 0800-744-1440, ou pelo site: http://www.gartner.com/br/bi.

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eWave discute Analytics e Big Data em evento em Las Vegas

De 26 a 30 de outubro, o diretor técnico da eWave Gov – unidade de negócios da eWave do Brasil especializada no atendimento de instituições governamentais –, Ruy Nishimura, participa do Insight 2014, em Las Vegas (EUA). O evento é realizado pela IBM para discutir as últimas tendências no gerenciamento de dados, conteúdo e informações corporativas como ferramenta de gestão estratégica de negócios nas empresas. Entre os temas abordados estão: Business Analytics, Enterprise Content Management e Information Management.

“Ao participar desse evento, nosso objetivo é compreender as principais tendências do mercado de TI mundial para podermos oferecer para nossos clientes no Brasil o que há de mais atual em termos de soluções de Tecnologia da Informação”, comenta Ruy Nishimura.

Para Nimrod Riftin, CEO da eWave do Brasil, “a eWave é um dos principais parceiros da IBM no Brasil e estar presente nesse evento é mais uma forma de investir em nossa capacidade técnica e reafirmar nosso compromisso com nosso parceiro e com nossos clientes”.

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Gartner apresenta principais debates do Symposium ITxpo 2014

Com o tema “Impulsionando os negócios digitais”, evento terá presença de analistas de todo o mundo, que conduzirão palestras sobre tecnologia, inovação e gestão empresarial

O Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, anuncia os temas que serão abordados no Gartner Symposium/ITxpo 2014, evento que acontece de 27 a 30 de outubro, no Sheraton WTC Hotel, em São Paulo (SP), e deve reunir mais de 350 CIOs e 1500 executivos seniores de TI. Com o tema “Impulsionando os negócios digitais”, o evento terá a presença de analistas nacionais e internacionais, que conduzirão palestras sobre tecnologia e gestão empresarial, além de sessões one-on-one, workshops, mesas redondas, estudos de casos reais, exposição de fornecedores e oportunidades únicas de networking com profissionais de diferentes setores.

“Os negócios digitais estão redefinindo o papel da TI e é importante que as lideranças da área aprendam a construir, concretizar e otimizar oportunidades na rede”, afirma Cassio Dreyfuss, diretor da conferência, vice-presidente e líder de pesquisa do Gartner para o Brasil.

Neste ano, o Gartner terá sessões especiais focadas nas mais importantes tendências tecnológicas. Denominados “Signature Series”, os encontros contarão com insights que ajudarão os líderes de TI a prever mudanças importantes e a fortalecer suas estratégias. As palestras especiais serão: “A agenda dos CIOs para 2015”, com Alvaro Mello; “O Cenário de Negócios Digitais”, com Cassio Dreyfuss; “As 10 principais tendências tecnológicas estratégicas para 2015”, com Donald Feinberg; e “Informações em 2020: a incerteza gera oportunidade”, com Douglas Laney. “Além de trazer os cenários que orientam os executivos de TI para o futuro, temos ainda muito conteúdo que aborda as diversas ferramentas que esses líderes devem usar nos seus negócios digitais”, diz Dreyfuss

Confira abaixo os principais temas que farão parte do Gartner Symposium/ITxpo 2014:

CIO

• Transformação dos negócios digitais crescentes e o papel do CIO;
• Relações, forças de mercado e as consequências nos negócios;
• Construção de uma estratégia de negócios digitais;
• Sincronização entre liderança e desenvolvimento pessoal para CIOs;
• Gestão de TI bimodal;
• Indo de “Shadow IT” para “todo orçamento é orçamento de TI”;
• Equilibrando simplicidade e complexidade em um negócio digital.

Aplicações

• Estratégias de desenvolvimento e fornecimento de aplicações emergentes;
• Estratégias de integração para os negócios digitais;
• Como reinventar as aplicações;
• Como renovar o portfólio de aplicações.

Arquitetura empresarial

• Lições para engajar a arquitetura empresarial, de maneira a contribuir para a nova era de TI;
• Como engajar os líderes de negócios em questões de arquitetura de larga escala;
• Como explorar o uso da arquitetura empresarial nos governos e seus negócios de hoje e do amanhã.

Gestão da informação e inteligência nos negócios

• Como aprimorar os resultados dos negócios com informações;
• Tendências de BI e “analytics” para os próximos anos;
• Como renovar a infraestrutura de informações;
• A área de gestão de informação: funções e competências para alcançar o sucesso.

Gestão de portfólio e programas

• Como lidar com as incertezas, a complexidade e as alterações nos projetos e programas;
• Como possibilitar as mudanças por meio dos escritórios de gestão de programas;
• Liderança, gestão de mudanças e engajamento em programas e projetos estratégicos;
• Como ajustar a gestão de programas e portfólios às necessidades dos negócios digitais.

Gestão de riscos e segurança

• Passando da gestão dos riscos e da conformidade para a gestão do desempenho;
• Tecnologia de segurança nas novas tecnologias;
• Estratégia de segurança de informações e governança para os negócios digitais;
• Confiança nas identidades no mundo digital.

Infraestrutura e operações (DataCenter)

• Agilidade de I&O para os negócios digitais;
• Infraestrutura de I&O para os negócios digitais;
• Gestão de serviços de TI para os negócios digitais;
• Fornecimento de serviços para os negócios digitais.

Infraestrutura e operações (Mobilidade e Comunicações)

• Implantação e operações do novo ambiente do usuário;
• Estratégias empresariais para ter sucesso com os endpoints e comunicações;
• Nova arquitetura para um novo mundo de endpoints;
• Tendências tecnológicas para um novo mundo de endpoints.

Melhoria dos processos de negócios

• Como ter sucesso como agente da mudança dos negócios em uma economia digital;
• Como apoiar decisões de modo dinâmico;
• Impulsionando uma mudança eficaz nas operações empresariais;
• Novo processo para contribuir para crescimento e transformação.

Sourcing e relacionamento com provedores

• Impacto dos negócios digitais na estratégia de sourcing de TI;
• Sourcing de sucesso em busca de inovação;
• Proposição de valor do sourcing de TI;
• Diminuição de riscos dos fornecedores no cenário digital.

As inscrições para o Gartner Symposium/ITxpo 2014 já estão abertas e podem ser feitas pelo site www.gartner.com/br/symposium, pelo e-mail brasil.inscricoes@gartner.com ou pelos telefones (11) 5632-3109 | 0800 774 1440. Até o dia 24 de outubro, o desconto é de R$ 130,00. Saiba mais em www.gartner.com/br/symposium.

ANOTE EM SUA AGENDA – Gartner Symposium/ITxpo 2014
Site: www.gartner.com/br/symposium
Datas: 27 a 30 de outubro
Local: Sheraton São Paulo WTC Hotel – Avenida das Nações Unidas, nº 12.551

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IDC: 2014 será um ano de crescimento, inovação e transformação no uso de tecnologias

De acordo com a IDC, empresa líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências para os mercados de Tecnologia da Informação e Telecomunicações. o investimento em TI na região será de US$ 139 bilhões, com um crescimento de 8,4% em comparação com o fechamento de 2013. Já os gastos com serviços de telecomunicações alcançarão US$ 219 bilhões, um crescimento de 8%. Os tablets, smartphones, serviços de TI, armazenamento e software embutido serão as categorias de crescimento mais rápido de TI, com 34%, 18%, 11%, 11% e 10% respectivamente. As previsões para 2014 foram apresentadas pela IDC América Latina. As previsões específicas para o Brasil serão apresentadas na primeira semana de fevereiro, pela IDC Brasil.

“A inovação e o valor são dois fatores chave para gerar competitividade sustentável na América Latina durante 2014; onde as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) desempenharão um papel cada vez mais importante. A migração para a terceira plataforma (uma mudança arquitetônica baseada em quatro pilares: Cloud, Big Data, Mobilidade e tecnologias sociais) será o centro da transição entre o valor e a inovação, impulsionada pela transformação dos processos nas organizações, onde a mobilidade será a prioridade desta nova geração de consumidores”, disse Ricardo Villate, Vice-presidente do Grupo na IDC LA.

Com base nas percepções dos principais analistas da IDC América Latina, 2014 será um ano de crescimento mais moderado em comparação com os anteriores, em que as empresas e as indústrias começarão a transformação completa das soluções de outras plataformas que tiveram início em 2013. Além dos dois motores da região (Brasil e México), os fornecedores estarão realizando apostas de longo prazo nos países que vêm mostrando uma clara preferência pelas políticas de livre comércio que incentivam o aumento dos investimentos em TI, tais como Colômbia, Chile e Peru.

Principais previsões para América Latina para 2014:

1. Mudando o poder de compra: Os executivos seniores (C-Suite) continuarão ganhando importância nas decisões de TI
A terceira plataforma tecnológica mostrou que a nova dinâmica do mercado está sendo de ruptura, uma vez que foram minimizadas as conversações técnicas e os processos de negócios estão se tornando o centro das atenções. É importante destacar que, longe de diminuir a relevância da tecnologia, este cenário a transforma até o ponto em que ela mesma já não seja uma ferramenta de negócios, senão, no próprio negócio.

A relevância dinâmica da terceira plataforma é tal que implica em uma transformação integral das linhas de negócios, gerando uma nova forma de pensar sobre como relacionar este novo processo de pensamento de TI. Áreas como marketing, vendas e recursos humanos aumentarão seu envolvimento na aquisição de tecnologia em até 60% em 2014, e cerca de 20% de todo o investimento em hardware, software e serviços das empresas serão ancorados pelos orçamentos das linhas de negócios, resultando em quase US$ 10 bilhões de investimentos.

2. A terceira Plataforma Tecnológica aumentará a pressão sobre a capacidade da rede
Em 2013, a IDC previu o aumento das tecnologias da terceira plataforma e seus quatro pilares: mobilidade, cloud, Big Data e Social; no entanto, a rede não esteve à margem das pressões adicionais de conectividade colocadas pelas novas tecnologias de ponta.
As novas tecnologias que consideram cada vez mais a integração de conceitos tais como globalização, produtividade, colaboração, inovação e orientação para os negócios, conduziram as tendências que demandam melhorias na rede para gerenciar o crescimento de voz e vídeo sobre IP, bem como a proliferação de dispositivos wireless conectados à rede, virtualização e crescimento de cloud computing.
De acordo com uma pesquisa recente da IDC, realizada com líderes de tecnologia na região, mais de 53% das empresas disseram que requerem uma rede mais robusta na América Latina e 61% deles afirmaram que a disponibilidade de banda larga é uma das principais preocupações.
A estratégia da tecnologia será um híbrido e implicará uma série de estratégias combinadas, onde a tecnologia fixa (fibra – FTTx) e a tecnologia móvel (3G – 4G) irão complementar-se. De um ponto de vista técnico, o Wi-Fi aparecerá como uma solução chave para a saturação da rede e do espectro, o que se mostrará como uma opção atrativa, com custos baixos de instalação e de taxas regulamentares.
Em 2014, os mercados da América Latina começarão a ver os planos de multimídias integradas com a Mbps como a unidade de consumo dos preços, bem como mais e mais modelos de serviços transacionais. A IDC visualiza que mais de 70% das empresas da América Latina levará em conta a melhoria da segurança em WAN como seu principal objetivo dentro de seus planos de otimização da rede.

3. O gerenciamento das cargas de trabalho definirá a infraestrutura, facilitando o caminho da Infraestrutura Convergente (IC) e o Software Define Everything – SDx (Tudo definido por software).
A adoção dos sistemas integrados foi pouco acelerada; no entanto, o mercado continua a evoluir, a complexidade do sistema cresce, e as implantações de data centers se expandem. Da mesma forma, as empresas da América Latina começaram a acelerar a opção deste tipo de arquiteturas em 2013. O crescimento dos investimentos em infraestrutura convergente aumentou mais de 60% durante o primeiro semestre de 2013. A crescente adoção da Infraestrutura Convergente foi especialmente rápida nos mercados verticais como finanças, telecomunicações, varejo e manufatura.

A IDC estima um crescimento de dois dígitos da IC para 2014, derivada de uma proposta de valor direcionada pela indústria, bem como a maior capacidade de integração através da camada de middleware. Em muitos casos, as arquiteturas da IC estão posicionadas como um passo seguinte no caminho para a virtualização, em um contexto de fornecimento dinâmico, em que a carga de trabalho e, portanto, o software, é o que irá definir a demanda de infraestrutura.
Em 2014, a expressão “fornecimento dinâmico” será comum e estará fortemente relacionada com qualquer iniciativa de entrega como serviço (as a Service) de uma carga de trabalho; ultimamente, o caminho é do fornecimento dinâmico que também levará ao que se denomina tudo definido por Software (SDx).

O SDx permite que as infraestruturas de computação sejam visualizadas e entregues como um serviço onde a computação, redes, armazenamento ou inclusive o serviço completo de data center são automatizados por software programável, o que resulta em soluções mais dinâmicas e rentáveis. O SDx é apresentado como um conceito de gestão de rede mais simples, ressaltando atributos como a otimização da capacidade da rede, integração além do core da rede, melhores padrões de interoperabilidade, soma de novas camadas de inteligência da rede, e, portanto, novas métricas de desempenho desta.

O SDx facilitará a otimização da capacidade da rede, integração além do core da rede, melhores padrões de interoperabilidade, soma de novas camadas de inteligência da rede, e, portanto, novas métricas de desempenho desta.
A captação dos sistemas de infraestruturas convergentes é resultado da demanda de pressão para a otimização da gestão da carga de trabalho, independentemente de que se trate de riscos de processamento de dados na indústria financeira, gestão de dados de clientes nos setores de telecomunicações ou das indústrias de varejo, ou da análise de negócios em organizações de manufatura ou de serviços.

4. Big Data/Analytics evoluirá da doutrina à realidade
Em 2013, a América Latina entrou em uma fase de educação, em que se refere às tecnologias de Big Data, onde os players do mercado dedicaram grandes esforços para criar uma consciência em torno dos benefícios da implantação de uma inteligência superior ao longo das redes e sistemas. Tais ações de mercado deram seus frutos até o ponto em que os investimentos relacionados com o Big Data (em hardware, software e serviços) foram elevados para US$ 450 milhões na América Latina, somente em 2013. Este nível de investimento pode ser comparado às tecnologias relacionadas com a nuvem durante 2011.
Em 2014, o Big Data se tornará um mercado com massa crítica na América Latina, uma vez que as forças subjacentes que promovem a adoção do Big Data são mais fortes na América Latina que nas regiões desenvolvidas no mundo. Além disso, os dados não estruturados como aqueles gerados nas redes sociais encontram um terreno fértil em uma região como a América Latina, que tem a maior penetração do Facebook em comparação com outras regiões do mundo. As pesquisas da IDC com usuários finais mostram que a maior parte das organizações já captura dados de áudio e vídeo na América Latina, em comparação com os Estados Unidos, e, para 2014, mais de 20% das empresas de médio e grande porte da região estarão analisando o bate-papo social, vídeo e dados de geração por sensor.
Em 2014, as organizações empresariais latino-americanas irão acelerar sua curva de aprendizado para derivar, em última instância, as estratégias de marketing baseadas em métricas e análises sociais. A IDC espera que mais de 60% das empresas na região começarão a utilizar em 2014 as redes sociais públicas para a comercialização / atendimento a clientes / vendas.
A IDC prevê o crescimento sustentável do Big Data na América Latina, onde a soma de hardware, software e serviços em torno do Big Data atingirá US$ 819 milhões durante 2014.

5. A modernização dos aplicativos continuará liderando o caminho para a adoção da nuvem pública.
Em 2013, mais de 60% das principais empresas na América Latina estavam construindo, transformando e ampliando sua rede e infraestrutura para dar suporte às soluções da terceira plataforma e estavam implementando o uso da nuvem pública. A partir do primeiro semestre de 2013, mais de 34% das empresas na região estavam divulgando e/ou tinham planos concretos para mover algumas cargas de trabalho para a nuvem até 2014, tendo um impacto sobre a infraestrutura do data center, uma vez que implica em requisitos adicionais de capacidade. Isto foi validado pelos líderes tecnológicos latino-americanos entrevistados pela IDC, os quais expressaram que, nos próximos cinco anos, a demanda dos data centers aumentará em mais de 80%, o que acrescenta uma pressão extra sobre as redes para oferecer uma capacidade segura, disponível e superior.
Em 2014, os data centers na região continuarão centralizando suas capacidades na prestação de serviços de nuvem pública para as organizações latino-americanas. Os players mais importantes da região no setor de telecomunicações manterão fortes investimentos em infraestrutura moderna, bem como na preparação de recursos humanos, especialmente em relação às certificações de segurança e gestão.
A IDC considera que o crescimento do mercado de serviços de nuvem pública na região será um dos mais elevados em todos os setores de tecnologia, crescendo cerca de 67% até 2014, atingindo mais de US$ 1 bilhão. As empresas mais beneficiadas pela utilização destas soluções serão aquelas que já se inseriram no caminho da nuvem através das opções privadas e estarão prontas para assumir novas mudanças em ambientes de nuvem pública.

6. Do BYOD ao “Mobile First”: as ferramentas de gerenciamento móvel irão empurrar a estratégia de negócios para o próximo nível.
No final de 2012, as empresas na América Latina deram um passo para trás no Bring your Own Device (traga seu próprio dispositivo – BYOD) devido ao crescimento dos dispositivos móveis levados pelos funcionários, então a taxa de empresas que permitiu o uso de dispositivos móveis pessoais na organização foi de 33%; contudo, para o fechamento de 2013 houve uma recuperação, chegando a 43% de crescimento.
Atualmente, as organizações alcançaram melhor compreensão da importância de desenvolver uma estratégia de mobilidade integrada que inclua não apenas os dispositivos, mas todo o ecossistema móvel. Isto se reflete no fato de que a metade das empresas que permitem o uso dos dispositivos pessoais com responsabilidade está incorporada dentro de uma plataforma de movile device management (MDM).
O grande crescimento da base instalada de dispositivos trouxe um forte impacto em correlação com o tráfego de consumidores. De acordo com uma pesquisa recente da IDC, os tomadores de decisão em TI esperam que o tráfego derivado da utilização de tablets cresça 55% em 2014, enquanto o tráfego de smartphones e laptops aumente 34% e 26%, respectivamente.
Esta tendência de mercado está mostrando uma crescente maturidade em termos de usos de dispositivos móveis e ferramentas que conduzirão os conceitos BYOD/consumo da América Latina para se tornarem “Mobile First”. Este conceito requer uma abordagem diferente para a estratégia móvel, para que a gestão móvel se torne a base fundamental para garantir a gestão dos diferentes componentes: dispositivo, conectividade, aplicativos, segurança, acesso, identidade, conteúdo, controle de informação, análise e apresentação de relatórios.

7. A próxima onda de Mobilidade Empresarial: Do E-mail para os aplicativos corporativos
A adoção de aplicativos móveis na América Latina é bastante convencional, sendo o e-mail a principal (e na maioria dos casos a única) ferramenta que está sendo mobilizada em mais de 90% das empresas da região. A mobilização dos aplicativos relacionados ao negócio, tais como o ERP, gestão de relações com clientes (CRM), automação de força de vendas, automação de trabalhos de campo, ainda representa não mais que 20% da adoção em 2013.
No entanto, há inúmeros fatores que permitem prever um padrão diferente para 2014. Em primeiro lugar, os gigantes da indústria de TI estão focando fortemente oferta de mobilidade. Em segundo lugar, a força de trabalho móvel está experimentando um grande crescimento ano após ano no mundo, e a América Latina não é a exceção. No final de 2014, mais de 40% dos funcionários na região será móvel, o que significa que trabalharão longe de suas mesas e o uso de dispositivos móveis será essencial para as rotinas diárias. Além disso, a crescente base de dispositivos com responsabilidade pessoal aponta para um crescente poder de computação nas mãos dos funcionários, que ao mesmo tempo ajudarão as empresas a serem mais produtivas e competitivas, tendo em vista a crescente pressão dos clientes, sócios e funcionários para a inovação.
A IDC espera que mais de 30% das organizações empresariais latino-americanas mobilizem aplicativos relacionados com a empresa, como a automação de serviços de campo, automação do fluxo de trabalho, CRM e ERP durante 2014.

8. A Internet das coisas (Internet of Things – IoT) irá acelerar através do B2B
Muito se falou em 2013 sobre a Internet das coisas (IoT), ampliando a capacidade dos dispositivos conectados praticamente até o infinito. A IoT engloba as soluções tecnológicas que permitem uma comunicação contínua e autônoma entre as máquinas. Neste contexto, é fácil prever que o maior volume de negócios relacionados com a IoT será de empresa ao consumidor (Business to Consumer – B2C) com conceitos como “lar conectado”, “carro conectado”, “carteira móvel”, “roupa inteligente”, entre outros; onde milhões de conexões inteligentes entre os dispositivos irão impulsionar a dinâmica do mercado. No entanto, segundo a IDC, “na América Latina estamos em etapas muito incipientes, de fato que é no campo das empresas (Business to Business – B2B) onde vemos mais oportunidades de negócios criados através da Iot. Em 2014, veremos as organizações evoluindo neste conceito de conectividade através de quatro modelos diferentes de conexão: dados através de redes, pessoas através de dispositivos, processos através de aplicativos e coisas através de máquinas”.
Para 2014, somente na América Latina, a IDC espera que 17,5 milhões de dispositivos novos estejam conectados entre si de forma autônoma. Em termos de receitas, a IDC projeta que no mercado da América Latina, a IoT se tornará um negócio de cerca de US$ 4 bilhões em 2014 (englobando não somente a conectividade, mas também hardware, software, plataformas, integrações e ferramentas de análise), com um crescimento anual de 30% até 2017.

9. As razões para a adoção de dispositivo se distanciarão dos dispositivos, centralizando-se no uso e criação de conteúdo.
O comportamento bipolar do mercado de dispositivos de consumo no último ano não é nenhum segredo. Enquanto o mercado tradicional de PC desktop / portátil tem estado em crise a nível global, na América Latina não foi diferente, já que teve uma redução de 7%, o que representou 34 milhões de unidades vendidas em 2013. Por outro lado, as tecnologias de alta mobilidade (tablets e smatphones) continuaram vendo um forte crescimento de 80%, representando 111 milhões de dispositivos. Cifras que não devem mudar muito em 2014. Quanto à categoria de PCs, está previsto que em 2014 continuem diminuindo (8%); ao contrário dos smartphones/tablets que crescerão 28%, para 142 milhões de unidades.
Este movimento do PC para outros tipos de dispositivos continuará mudando o paradigma do que o ecossistema considera dispositivos essenciais de computação, onde a criação e uso do conteúdo não necessariamente se centralizarão no dispositivo; mas que isso se incluirá além do sistema operacional do dispositivo e tomará forma no contexto do aplicativo e do conteúdo.
2014 será um ano de maior expansão dos diferentes provedores de conteúdo na América Latina, o que os impulsionará a modificar seus modelos de negócios para determinar o conteúdo ideal para fornecer preço e custo, bem como para forjar alianças, como os tradicionais modelos de hardware nestes diversos e rentáveis ecossistemas novos.

10. Os projetos relacionados à educação e à geração “Y” irão impulsionar o crescimento dos dispositivos computacionais na América Latina
Durante a última década, a sociedade da informação na América Latina se beneficiou de inúmeras iniciativas, tanto do setor público como privado, destinadas a ampliar a base instalada de PC e contribuir para fechar a brecha digital. Neste sentido, houve maior diversificação destes meganegócios, onde os PCs de negócios deram lugar aos tablets, notebooks e netbooks nos projetos governamentais e educacionais em geral.
A diversificação destes dispositivos, não só está atraindo os usuários finais na região por causa dos aplicativos versáteis, mas também para os investidores (governos) devido a um custo mais baixo para implantar megaprojetos. Isto nos leva a pensar que se os pontos de preço da tabela continuarem diminuindo em comparação com os preços médios atuais dos netbooks, sua absorção irá acelerar significativamente. A IDC espera que em 2014 tenhamos 1,3 tablets vendidos para cada notebook na América Latina. Mais de 52% dos tablets vendidos em 2014 estarão abaixo de US$ 249, preço que será similar para um laptop de baixo custo.
A América Latina tem sido o lar de muitos megaprojetos para a educação nos últimos anos, sendo a Argentina e Venezuela os campeões claros neste caso, com a entrega de milhões de netbooks aos alunos em um período relativamente curto. Enquanto isso, o governo federal mexicano anunciou que 4,1 milhões de PCs serão implantados em cinco anos.

SOBRE O ESTUDO DE PREVISÕES 2014
Este estudo é parte de uma série de publicações no mundo todo que a IDC realiza todos os anos, em que seus principais analistas compartilham sua opinião sobre as perspectivas para o ano novo sobre os mercados de TI e Telecomunicações. Com a colaboração de mais de 100 analistas da América Latina, este documento analisa os eventos que se espera que transformem o mercado durante 2014 sob a forma de uma lista com “As 10 previsões”. Para obter mais informações, acesse: www.idclatin.com/predictions

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A importância da análise de números e comportamentos nos negócios

O programa de tv Valor Agregado entrevistou Marco Lúcio M Leitenski, executivo de vendas da IBM Brasil no Paraná e em Santa Catarina. Ele falou sobre a importância de uma empresa de tecnologia estar preparada para as constantes tranformações do setor. Também falou sobre computação em nuvem, financiamento de projetos tecnológicos e do trabalho que a companhia fez para acompanhar o sentimento da torcida brasileira durante a Copa das Confederações. Acompanhe o vídeo:

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