Com ‘nuvem contínua’, empresas crescem sem comprometer estabilidade do sistema

Por Adriano Filadoro

O big data e a quantidade incalculável de dados gerados e processados em empresas do mundo todo levavam a maioria das pessoas a acreditar, até pouco tempo atrás, que seria praticamente impossível que as organizações pudessem alcançar um nível satisfatório de estabilidade – podendo crescer sem comprometer a qualidade dos serviços oferecidos, do acesso ao data center e aos relatórios de inteligência estratégica. Mas essas mesmas empresas estão atingindo novos patamares em termos de tecnologia da informação. Afinal, cada vez mais os negócios demandam agilidade e acesso seguro a redes, servidores, bancos de dados, aplicações etc. Com a ‘nuvem contínua’ (continuous cloud), isso tudo pode se transformar em realidade.

A principal meta da nuvem contínua, ou nuvem real, como alguns preferem denominar, é viabilizar acesso rápido, ininterrupto e livre de complexidades ao data center. Com essa nova configuração tecnológica, as empresas podem redefinir suas metas e programar com mais propriedade o crescimento dos negócios. No mundo todo, a preocupação vem sendo contar com uma infraestrutura de TI que permita definir estratégias mais claras e coerentes em termos de continuidade, escalabilidade e adaptabilidade. Como nos negócios você não pode parar, sob risco de perder competitividade e mercado, essa solução vem ao encontro de uma necessidade premente.

Todos esses avanços relacionados à cloud computing estão intimamente relacionados às mudanças pelas quais as empresas estão passando nos últimos tempos. Não só muitas organizações estão aumentando sua representatividade em território nacional e presença global, como também estão aumentando as possibilidades com que seus executivos acessam dados da base central, seja através de um home office, de um notebook acessado em trânsito, ou ainda de um smartphone. Esse processo precisa ser rápido e seguro. Outro exemplo são as empresas com possibilidade de vendas via internet. É preciso que todos os dados e aplicativos estejam totalmente integrados, a fim de não cometer erros e perder clientes para a concorrência.

Vale ressaltar que ainda há muito estresse entre pessoas, processos, tecnologias, liderança, estruturas organizacionais e estratégias nessas empresas. Isto porque, apesar de os negócios estarem prosperando e as empresas aumentando de tamanho, ainda se conformam com uma infraestrutura de TI frágil e ineficiente. Nos mercados dinâmicos de hoje, esses fluxos não têm sido redesenhados e reimplantados tão rapidamente como deveriam. A resposta da maioria das empresas ainda se baseia em métodos tradicionais de reengenharia – gerando mais descontentamento do que resultados positivos.

Quem decide dar um passo à frente em termos de recuperação de desastres, ou ainda de acesso seguro a redes, servidores, data centers, aplicações etc., tem de estar ao menos minimamente interessado em conhecer melhor as vantagens da ‘nuvem contínua’, explorando a nuvem computacional em toda sua grandeza. Hoje há avanços que possibilitam que as aplicações da empresa estejam ativas em múltiplos sites, prontas para serem liberadas automaticamente sempre que forem solicitadas. Trata-se de um ganho imenso em termos de competitividade, permitindo que uma empresa faça em poucos minutos o que suas concorrentes provavelmente vão levar semanas para finalizar.

*Adriano Filadoro é diretor de tecnologia da Online Data Cloud, empresa de serviços com mais de 20 anos de atuação na indústria de Tecnologia da Informação

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Abertas inscrições para o II Congresso Paranaense de Cidades Digitais

Estão abertas a partir desta quinta-feira (17) as inscrições para o II Congresso Paranaense de Cidades Digitais, cujas atividades começarão dia 21 de agosto, em Curitiba. Será a primeira rodada do evento, encampando, principalmente, municípios que integram as regiões Metropolitana de Curitiba, Litoral, Campos Gerais e Centro, totalizando mais de 100 diferentes localidades. Esta rodada abre a série de 2014 das atividades do Congresso, que terá como sede, nos meses seguintes, as cidades de Cascavel e de Londrina. A etapa final será em Foz do Iguaçu, dias 27 e 28 de novembro. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site http://congresso.redecidadedigital.com.br

O II Congresso é uma iniciativa da Rede Cidade Digital (RCD), que atua na articulação e comunicação entre os municípios que são ou pretendem se transformar em cidades digitais. É direcionado para prefeitos, vereadores, gestores públicos, empresários, pesquisadores e todos os interessados no uso da tecnologia como ferramenta indutora ao desenvolvimento e ao crescimento dos municípios. Conta, por isso, com parcerias e apoios de instituições como prefeituras, associações regionais de municípios, associações de câmaras municipais, institutos de pesquisas e de ensinos, representações empresariais e setor de tecnologia.

O tema central das atividades desta segunda edição do congresso é “Transformando municípios em Cidades Inteligentes”. Segundo o diretor da RCD, José Marinho, a escolha se deve ao desdobramento do I Congresso, realizado em 2013. “No ano passado percorremos o Estado e reunimos representantes de 200 diferentes municípios, que manifestaram grande interesse pelo tema e indicaram o desejo em implantar projetos de cidades digitais”, conta Marinho, entendendo que tornou-se processo natural, para este II Congresso, abordar o uso inteligente das TIC. “O gestor que optar pela implantação de uma base tecnológica em sua cidade, precisa fazer com uso de inteligência, para não criar um sistema ocioso e que ao invés de solução poderá virar problema”, diz o diretor da RCD.

AS RODADAS – Na primeira rodada, dia 21 de agosto, em Curitiba, haverá oportunidade para se conhecer o cenário atual das cidades digitais e inteligentes, as novidades de políticas públicas, as novas linhas de financiamento e, entre outros tópicos, será possível o compartilhamento de experiências entre os gestores públicos. “Será um espaço que oferecerá condições de o prefeito retornar para sua localidade com uma visão mais clara sobre as melhores opções que existem para implantar projetos com uso de tecnologia em sua cidade”, comenta Marinho.

A segunda rodada regional será em Cascavel, dia 11 de setembro, reunindo municípios do Oeste e Sudoeste. Na sequência, dia 9 de outubro, a sede será Londrina, abrangendo Norte e Noroeste do Estado.
Todos os municípios paranaenses serão convidados para participar em uma das rodadas. Após este circuito, a etapa final do II Congresso será em Foz do Iguaçu. “Sempre traremos novidades, possibilidades e o entendimento de que o uso da tecnologia é imprescindível para o desenvolvimento das cidades e do Paraná. Afinal, trata-se de uma espinha dorsal, da transversalidade da máquina administrativa, com impactos diretos nos serviços públicos básicos, como saúde, educação e segurança pública”, pondera o diretor da RCD, acrescentando que tudo isso estará presente nos eventos que compõem o II Congresso Paranaense de Cidades Digitais.

Fonte: Rede CidadeDigital

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Anatel aprova edital de licitação da faixa de 700 MHz

O Conselho Diretor da Anatel aprovou hoje o edital de licitação da faixa de 700 MHz, que tem como objetivo ampliar a infraestrutura de telecomunicações do País. Os valores dos lotes em licitação, porém, serão divulgados tão somente após manifestação do Tribunal de Contas da União.

Com a utilização da faixa de 700 MHz, será possível levar telefonia móvel e internet em banda larga de alta capacidade inclusive às áreas rurais a um custo operacional mais baixo, uma vez que essa faixa é ideal para a cobertura de grandes distâncias. Atualmente, o 4G no Brasil é prestado na faixa de 2,5 GHz.

A Anatel propõe a licitação de blocos de 10 MHz cada, em primeira rodada, cabendo aos vencedores arcar com os custos de medidas necessárias para a superação de eventuais interferências prejudiciais em relação à TV Digital, bem como com aqueles decorrentes da redistribuição dos canais de TV e RTV (retransmissoras).

A matéria foi relatada pelo conselheiro Rodrigo Zerbone. Veja a apresentação do conselheiro Rodrigo Zerbone sobre o edital da faixa de 700 MHz (PDF, 248Mb).

As análises e votos da reunião do Conselho Diretor de hoje estarão disponíveis em http://migre.me/kvwxq.

Fonte: Anatel

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Internet das coisas mudará forma de controlar consumo de energia e água

Ser sustentável passou a ser aplicada com seriedade no cotidiano dos negócios mundo afora. Agora ganha uma aliada na Internet das Coisas ou Internet of Things (IoT) já que será possível monitorar fluxos de saída de energia elétrica de uma usina geradora, de água de uma empresa de saneamento básico ou a de gás de uma planta.

Assim se poderão checar os volumes desses insumos saindo das concessionárias públicas e a quantidade que está sendo de fato consumida, evitando desperdício dos já escassos recursos: água e energia.

Também com a ajuda da Internet das Coisas poderá ser aprimorado o Smart Grid na área de energia tanto em residências como na indústria e comércio. Esta tecnologia que vai conectar tudo em rede e em nuvem tem potencial de auxiliar na construção de uma rede elétrica inteligente trazendo melhoria de desempenho, economia e confiabilidade.

Nessa linha, parque eólicos se beneficiarão de equipamentos conectados diretamente à Internet, pois ajudarão no controle, produção e manutenção, algo muito custoso e complexo atualmente.

Dessa forma, a quarta edição da feira ESC Brazil 2014, em agosto, vem mostrar a seus visitantes que o IoT é irreversível. Em 2000 havia 6 bilhões de pessoas e 500 milhões de equipamentos conectados à Internet. Oito anos depois, a quantidade de equipamentos online ultrapassou a de pessoas. Já em 2011 a população global chegou a 7 bilhões e, os equipamentos plugados, a 13 bilhões.

A projeção para 2015 é que haja três vezes mais equipamentos plugados do que pessoas, podendo chegar a 50 bilhões para uma população de 7,6 bilhões.

Aplicações em IoT estão sendo desenvolvidas para dar suporte ao planejamento urbano, principalmente na área de atendimento às emergências, planejamento doméstico, monitoramento e gerenciamento de plantações, coleta de lixo e iluminação pública em grandes cidades.

Sobre a ESC Brazil: Presente no país desde 2011, a ESC Brazil é a maior feira de design eletrônico da América Latina. Reunindo em dois dias mais de 4 mil profissionais, especialistas e líderes de mercado da indústria de design eletrônico, a ESC Brazil também se destaca pelo qualificado programa de conferências, workshops e treinamentos, realizado por especialistas nacionais e internacionais, trazendo as últimas tecnologias e tendências do setor.

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Embratel lança Data Center Virtual

A Embratel anuncia o lançamento do serviço de Data Center Virtual, suportado por uma nova plataforma que se destaca por ser capaz de unir recursos computacionais como processamento e memória de servidores e elementos como storage e redes. O serviço é ideal para empresas de diversos segmentos por oferecer atributos como alta conectividade, segurança, maior velocidade na entrega, escalabilidade, redução de custos, facilidades operacionais e infraestrutura sofisticada.

O Data Center Virtual é um recurso pioneiro desenvolvido pela Embratel, composto por servidores virtuais de última geração e isolamento de rede cliente-a-cliente, um recurso antes disponível apenas em ambiente de hosting tradicional. Trata-se de uma solução completa em um ambiente híbrido. Com ela, os clientes terão um ganho de economia devido à estrutura compartilhada com total segurança para suas aplicações empresariais.

O Data Center Virtual é administrado e gerenciado pelo próprio cliente via Portal de Cliente Embratel, por meio do qual o usuário tem inúmeras facilidades de fornecimento de recursos, contratação de novos produtos e upgrades. O cliente também pode optar por contratar o gerenciamento do seu sistema operacional e banco de dados pela Embratel.

O processo de migração para o serviço permite que dados importantes sejam preservados, garantindo o funcionamento completo inclusive de aplicações antigas, em ambiente virtual. Oferece ainda proteção de firewall virtual dedicado, entre outros recursos de segurança. O Data Center Virtual também pode ser conectado à Internet via backbone de Embratel altíssima ve¬locidade, de maneira pública ou privada, por meio de rede privada virtual ou cir¬cuitos privados.

A Embratel também inova ao trazer uma solução unificada que amplia a finalidade do IaaS (Infraestrutura como Serviço) e combina tecnologias de Cloud Computing, com a abrangência e a baixa latência de sua rede, além de estruturas que garan¬tem proteção e isolamento de storage e de rede, garantidas por técnicas e abordagens inovadoras de SDS – Software Defined Storage – e SDN – Software Defined Network.

Como se tornar cliente Data Center Virtual

A comercialização da oferta Data Center Virtual é realizada pela equipe de vendas da Embratel, formada por profissionais especializados em TI. Os interessados podem entrar em contato com os gerentes de contas Embratel. Para mais informações, acesse o site www.embratel.com.br/cloud

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Estudo revela nichos de mercado para empresas de TI no Paraná

As empresas de Tecnologia da Informação (TI) do Paraná devem apostar, nos próximos anos, em soluções de varejo, educação, saúde, agronegócio e gestão remota, incluindo logística, gestão de frota e rastreabilidade. A orientação faz parte de um planejamento estratégico para a consolidação do setor, uma iniciativa do Sebrae/PR, Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Assespro-Paraná), Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).

O Plano Estratégico Estadual para o Setor de TI foi divulgado durante um encontro no Sebrae/PR, em Curitiba, que reuniu empresários e lideranças do setor. O estudo, indicando os novos nichos de mercado a serem explorados pelas empresas de TI, foi realizado pela Competitiviness, empresa internacional especializada em levantamentos e análises de tendências sobre o setor de TI. O estudo, que levou seis meses para ser concluído, envolveu lideranças dos seis Arranjos Produtivos Locais (APL) – Maringá, Londrina, Curitiba e Região Metropolitana, Campos Gerais, Oeste e Sudoeste – e incluiu entrevistas com 70 empresários de TI, além da análise de perfil de mais de 400 empresas paranaenses.

Para o diretor de Operações do Sebrae/PR, Julio Cezar Agostini, os empresários paranaenses devem investir energia nesses nichos, para garantir a sustentabilidade de seus negócios. “A iniciativa de realizar o estudo surgiu da necessidade de garantirmos a sustentabilidade das empresas que atuam com TI. Ficamos bastante satisfeitos com o interesse demonstrado pelos empresários na apresentação do Plano Estratégico Estadual, pois é um caminho que aponta os novos rumos do setor e a sobrevivência de seus negócios”, afirma.

O Plano Estratégico Estadual inclui ainda um ‘mapa’ das empresas paranaenses, responsáveis pela geração de 16 mil empregos, e das instituições que trabalham no apoio ao setor de TI no Estado, como incubadoras e universidades, conforme explica o presidente da Assespro-Paraná, Sandro Molés. “Os indicadores científicos, obtidos com esse estudo, mostram áreas saturadas e novas oportunidades para o mercado de TI no Paraná e apontam as características de cada localidade por meio de um mapeamento regionalizado”, explica Molés.

A ideia de construir um planejamento estratégico para o setor de TI, fruto da mobilização dos próprios empresários e das entidades e instituições de apoio, surgiu há aproximadamente dois anos, durante o Paraná TIC, considerado o maior evento do setor no Estado. O presidente do Tecpar, Julio Félix, destaca que o Paraná é o primeiro estado brasileiro a fazer um plano estratégico desta envergadura. “Não existe capacidade de competir sem planejar. Esperamos que a iniciativa traga resultados e que sirva de exemplo para o País.”

Governança

A criação de uma governança, composta por lideranças do setor, é outra orientação que consta no Plano Estratégico Estadual, divulgado pelo Sebrae/PR, Assespro-Paraná, Seti e Tecpar. O tema foi discutido pelos empresários e lideranças, durante o encontro em Curitiba. A expectativa é que o grupo gestor seja formado ainda neste ano. “Com uma governança representativa e participativa, será possível formular e garantir ações em benefício do setor”, observa o coordenador estadual do Setor de TI do Sebrae/PR, Emerson Cechin.

“Existem muitas oportunidades para o desenvolvimento de novas tecnologias no Paraná, as quais constam no estudo, principalmente através da inter-relação dos setores e investimento no potencial do Estado. É preciso incentivar a integração dos arranjos produtivos locais existentes com as empresas e universidades, para que seja realizada uma construção coletiva. É nesse sentido que o grupo irá agir, para articular medidas que melhorem o ambiente de atuação das organizações de TI no Paraná”, reforça Emerson Cechin.

O coordenador estadual do Sebrae/PR defende investimentos no setor de TI. No seu entendimento, não são apenas as empresas do setor as beneficiadas. “As soluções desenvolvidas pelas empresas de TI são pensadas para facilitar a vida das pessoas e, invariavelmente, causam impactos positivos em toda a cadeia produtiva na qual estão inseridas, o que beneficia a economia do Estado, como um todo, e os serviços oferecidos para a sociedade”, complementa Emerson Cechin.

Fonte: Sebrae Paraná

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Engemovi desenvolve robô com tecnologia inovadora de nível mundial

Uma tecnologia inovadora desenvolvida em Curitiba está de partida para a última etapa de desenvolvimento antes de ser formatado o seu primeiro protótipo. O Hexaflex, robô que viabiliza técnicas de soldagem por atrito, foi criado e patenteado pela EngeMOVI, empresa incubada na Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec). Após sete anos de desenvolvimento e aportes financeiros e econômicos de R$ 2,5 milhões, o projeto está na sua reta final e vai em breve para Uberlândia (MG), onde passa por uma etapa de aprimoramento até se tornar um protótipo pronto para ir ao mercado.

O Hexaflex é resultado da soma de empreendedorismo, ambiente tecnológico e apoio acadêmico. Os sócios Gustavo Emmendoerfer, Walter Antonio Kapp e Ricardo Artigas Langer sempre estiveram ligados à área de automação industrial e viram na tecnologia de soldagem por atrito um filão a ser explorado. Inscreveram-se na incubadora do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), foram aprovados e então patentearam o projeto do Hexaflex, mecanismo inovador a nível mundial. Hoje com dez funcionários, a EngeMOVI já desenvolveu 40 projetos na área de automação e robótica, vários deles com inovação a nível mundial. Quatro patentes de invenção já foram registrados pela empresa.

Para ver a ideia sair da tela do computador e ganhar forma, os empreendedores inscreveram seu projeto em uma linha de desenvolvimento da Petrobras e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que investiram R$ 1 milhão cada. O projeto contou ainda com o apoio tecnológico de três universidades brasileiras: Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Universidade Federal de Uberlândia (UFU), cada uma testando e ajudando no desenvolvimento em alguma parte do equipamento. “Como o produto é muito inovador, precisávamos de um protótipo para validar o conceito. O diferencial dele está na capacidade de gerar força e na sua versatilidade. Com tecnologia nacional, ele pode ser usado em um trilho longo e recuperar o casco de uma plataforma de petróleo ou ainda na construção de aeronaves, por exemplo. Por contar com um scanner laser 3D, ele consegue mapear a superfície de trabalho e auxiliar o operador no processo sendo executado”, conta Artigas.

A última etapa do desenvolvimento do protótipo vai acontecer em Uberlândia, para onde o robô será enviado em agosto. Lá, vai passar por uma integração de processos, momento em que será instalado o cabeçote que realiza a soldagem por atrito. Depois de seis meses de testes, o protótipo estará pronto para ser apresentado ao mercado, em especial à indústria naval, de óleo e gás, e para a fabricação de material composto, como na indústria aeronáutica e eólica.

Os empreendedores explicam que o suporte da incubadora foi fundamental para ajudá-los a dar o pontapé inicial na empresa, bem como no desenvolvimento de seus projetos. “Tivemos custos reduzidos no início do empreendimento e ainda contamos com apoio de infraestrutura, como o laboratório de prototipagem rápida em 3D, que nos permitiu a fabricação de alguns componentes do produto”, explica Artigas.

Para o gerente da Intec, Gilberto Passos Lima, a integração entre incubadora, centro de pesquisas, empreendedores e academia deu resultado. “A Intec ajudou no desenvolvimento do negócio da empresa, para que ela se consolide agora como uma desenvolvedora de robôs no país. Uma empresa como a EngeMOVI contribui para a inovação regional e nacional. Eles desenvolvem projetos grandiosos”, ressalta Lima.

Fonte: Tecpar

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Novas regras das operadoras de telecomunicações: o que mudará?

Por Adriano Fachini

Publicado dia primeiro de julho, o novo Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações, embora traga de um modo geral avanços na relação entre operadoras e consumidores em alguns quesitos, em outros continua igual ao que era antes. Muitas práticas das operadoras que ainda prejudicam os clientes prosseguirão inalteradas. Créditos dos pré-pagos, por exemplo. Penso que o prazo de qualquer crédito deveria ser de seis meses, regra seguida pela maioria das operadoras da Europa. Essa é uma reclamação antiga que as operadoras se esquivam de implementar.

Outras regras, embora apresentadas como novas, são antigas, não funcionaram no passado e foram somente reeditadas. Me refiro a questão de cobranças indevidas principalmente. As operadoras mandam contas erradas há anos, e essa tem sido a principal queixa em todos os Procons do Brasil. Aqui o consumidor padece não somente por causa da Anatel, mas em razão da falta de efetividade da justiça no Brasil. Ameaçar as operadoras com multas não assusta mais. Se de cada dez consumidores, três reclamarem e desses três um ou nenhum conseguir êxito na maratona de reclamações e peregrinação da justiça brasileira, nada mudará.

Embora a Anatel não deva ser ingerente quanto às práticas comercias das operadoras, notamos que existem pacotes de serviços tão complexos que em verdade visam confundir e dificultar o processo de escolha do consumidor. Lembram a máxima do Chacrinha? “Não vim pra explicar, vim pra confundir”. Se de um lado a esperteza sobra, de outro ela passa longe, levando-se em conta que o consumidor brasileiro, por imaturidade, acaba escolhendo a operadora pela celebridade do comercial da TV.

Em sendo o mercado de telefonia móvel, como qualquer outro, regido pela lei da oferta e procura, nada de novo efetivamente ocorrerá sem que haja um amadurecimento da postura do consumidor, que ainda não entendeu que no momento da compra ou contratação, é quem dá as cartas. Para que isso ocorra é necessária mais assertividade e também maior resiliência a modismos e apelos da indústria, que conseguiu transformar um simples aparelho celular em um objeto de desejo, chegando os modelos mais caros a custar quatro mil reais no Brasil.

Ao passo que o consumidor, gradativamente for assumindo uma postura mais ponderada em relação ao serviço, as operadoras necessariamente se adequarão a essa nova realidade e terão de mudar a atual estratégia de competição.

Quanto aos aspectos positivos do novo regulamento, merecem destaque as regras de cancelamento de serviços, que agora podem ser efetuadas de modo automático. O acesso a faturas online no site da operadora e a obrigatoriedade do serviço, passar a ser cobrado somente depois de prestado e a paridade de tratamento com clientes antigos e novos que passam a ter os mesmos diretos em relação a vantagens e promoções. Aliás, algo que irritava muito os consumidores era a disparidade de tratamento de clientes antigos e novos. Clientes antigos, ou seja fidelizados, além de não ter vantagem alguma, eram, em verdade, sistematicamente desrespeitados quando pacotes a clientes novos eram oferecidos com valores mais baixos.

Penso que essas e outras medidas trarão um novo ambiente ao mercado, inaugurando uma nova etapa na relação com o consumidor, que passa a ser tratado com mais respeito. Note-se que muitas regras aqui comentadas passarão de fato a vigorar de quatro a 18 meses contados a partir da publicação do regulamento, prazo concedido para as operadoras se adequarem. Ouso avaliar que o viés é de mudança positiva, embora ainda estejamos muito longe de uma relação de consumo mais justa.

Caberá as operadoras investir em treinamento aos colaboradores e sistemas de informação com maior interatividade e confiabilidade. De um modo geral as operadoras sairão ganhando, pois precisarão de menos funcionários nas áreas de telemarketing, porém terão que investir na melhoria do sistema de gestão de relacionamento com os clientes com vistas a adequar as ferramentas de acesso aos serviços aos consumidores.

* Adriano Fachini é empresário de telecomunicações e presidente da Aerbras – Associação das Empresas de Radiocomunicação do Brasil.

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Parque de Software busca fomento e atração de novas empresas

O Parque de Software de Curitiba prepara uma série de ações em busca de fomento e atração de novas empresas. Para isso, já alterou estatuto e planeja aumentar a visibilidade em todo o estado do Paraná. Veja os planos dos empresários da associação que administra o Parque em um reportagem do programa de tv Valor Agregado.

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ICI avalia sugestões de colaboradores coletadas no Programa de Inovação da casa

Colaboradores que participaram do piloto do programa

O Programa de Inovação do Instituto Curitiba de Informática concluiu uma das etapas de seu projeto piloto com a análise das sugestões enviadas pelos colaboradores para o Banco de Ideias. Das 23 sugestões, que abrangiam os temas Acessibilidade e Solução Mobile para Cidades Inteligentes, oito se destacaram de acordo com critérios de viabilidade estabelecidos pelo comitê de Inovação.

De acordo com a coordenadora do projeto piloto, Francielle Regeane Vieira da Silva, as sugestões, em sua maioria, foram direcionadas às áreas de transporte público e mobilidade. “A partir de agora iremos analisar estas ideias para escolher as duas que mais atendem os requisitos de geração de valor e contribuição para a imagem do ICI”, explica.

Os colaboradores que integraram o piloto do Programa de Inovação – 47 profissionais – haviam participado de workshops de Criação de Ambientes de Soluções Criativas e Inovadoras. “Teremos uma nova turma no final deste mês e em seguida iniciaremos uma segunda fase do piloto, alcançando um total de mais de 70 pessoas inseridas na ação”, comenta.

Para o gerente de Sistemas, Wagner Correia, o objetivo do programa foi atingido, pois o processo de estímulo à inovação já teve início. “Ainda que as ideias não sejam implantadas de imediato, continuam a ser avaliadas e podem trazer ganhos para a sociedade e para o próprio ICI a qualquer momento”, destaca.

Fonte: Instituto Curitiba de Informática

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DINFO: aposta em startups e negócios para a internet

Com mais de 15 anos de mercado em desenvolvimento de software, a empresa DINFO cresce na área de aceleração de startups, principalmente com ferramentas voltadas para melhorar vendas pela internet e publicidade em mídias sociais.

Acompanhe a entrevista do empresário Diego Carmona para o programa de tv Valor Agregado.

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Verdades e mitos sobre o Big Data

Por Vladimir Motta

Grandes volumes de dados, gerados em alta velocidade e com uma enorme variedade de formatos. Essa é a definição mais difundida do Big Data. Há muito tempo não vejo um movimento tão grande em torno de um segmento de soluções tecnológicas como o que estamos testemunhando agora. Inegavelmente as empresas e governos estão aprendendo a extrair um valor extraordinário dos seus gigantescos repositórios de dados. Estão também colhendo informações de origens variadas por meio de sensores, GPS, Internet, mídias sociais, entre outras fontes, para aprimorar os negócios e oferecer melhores produtos e serviços aos clientes. Os provedores de soluções de Big Data ingressam no mercado com tecnologias atraentes e com preços competitivos. No entanto, é preciso ter critério na adoção e nas expectativas do uso da tecnologia e saber o que é mito ou verdade sobre o Big Data.

É fato que soluções de Big Data possibilitam o processamento de grandes bases de dados em escala amplamente superior aos bancos de dados e ferramentas tradicionais, fornecendo respostas mais rápidas e viabilizando novas perguntas, antes inimagináveis. Essas tecnologias também permitem que os dados gerados estejam disponíveis para serem analisados num tempo muito menor, aproximando as decisões dos acontecimentos do mundo real.

Com toda essa capacidade de processamento e um pouco de imaginação, já é possível definir e aplicar preços, produtos e ofertas para cada cliente de forma personalizada. Ainda que o público da empresa seja de milhões de pessoas.
Já há também diversos casos em operação no mundo dos negócios em que “robôs” – algoritmos automatizados por meio de softwares – analisam transações, consideram dados internos e externos das companhias, aplicam regras pré-definidas e tomam as decisões em frações de segundos. O ganho em agilidade, segurança e economia é inquestionável. Além de todas essas vantagens, é possível também acompanhar em tempo real o desempenho dessas operações, sejam vendas, compras ou atendimentos.

A definição que mais se aproxima da realidade sobre o BIG DATA é a de fronteira. Sempre haverá uma barreira de complexidade, volume e velocidade a partir da qual as tecnologias existentes não serão capazes de produzir respostas em tempo e custo adequados. Por esse ângulo, o Big Data sempre existiu. A novidade consiste em uma nova geração de soluções, que temos hoje, que amplia fortemente essas fronteiras, mas sempre haverá limites.

No filme “O guia do mochileiro das galáxias”, havia uma máquina, um supercomputador, que quando perguntado sobre qual seria a resposta para “A questão da vida, do universo e de todas as coisas” levou 7,5 milhões de anos para produzir e checar a resposta: “42”. É difícil imaginar que uma máquina seja capaz de analisar todo do contexto sobre determinada questão, ter consciência de risco e retorno ou ética. Obviamente, o poder que os computadores e softwares têm de processar dados e fazer cálculos é incomparável com a capacidade humana, mas uma máquina ainda não tem como superar as habilidades de ponderação e sentimento do homem. A combinação de boas ferramentas com proficiência nos negócios vai superar por muito tempo a pura inteligência computacional.
Muitas empresas hoje lidam com Big Data, não somente as grandes, mas também pequenas e médias corporações. No entanto, antes de adquirir soluções é importante saber onde e para que essas informações serão utilizadas. Guardar dados sem saber como vai utilizá-los para, talvez, no futuro extrair valor deles, pode não ser a melhor opção. É preciso ter em mente que os dados envelhecem e perdem, em muitos casos, a correspondência com o ambiente de negócios atual. Além disso, geram custos e riscos, especialmente, de segurança de informações ao serem armazenados sem os cuidados necessários.

Vladimir Motta é gerente de Planejamento Estratégico da Stone Age e responsável pela gestão de marketing da empresa e pré-vendas. Na Stone Age desde 2006, já ocupou a posição de coordenador de Projetos. Trabalhou também como arquiteto de soluções na Embratel. É formado em Informática com pós-graduação em Engenharia da Informação e MBA em Gestão Empreendedora.

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