Plataforma de startup paranaense para o setor contábil ganha usuários pelo Brasil

Em Recife (PE), a contadora Natália Pereira já tinha o sofrimento como rotina. Afinal, sempre que precisava entregar documentos dos clientes para órgãos do Governo, sofria com os aplicativos diversos, atualizações sem fim e incompatibilidades no sistema. Para driblar as dificuldades, era tudo individualizado: no escritório, havia, praticamente, um computador dedicado para cada sistema governamental. Situação parecida ocorria com Luciane Oliveira, também contadora, mas de São Paulo, capital. Por lá, na hora de enviar os arquivos para os mais diversos sistemas, a surpresa era constante: ora dava tudo certo, ora nada funcionava. Por conta disso, a estratégia de ter um computador quase “sagrado” dentro do escritório, que só era utilizado para esses envios, também era realidade.

Tanto Natália quanto Luciane, no entanto, viram suas rotinas mudar por completo nos últimos meses. Em diferentes regiões do País, conheceram um sistema inovador que prometia agilidade, praticidade e, para o alívio de milhares de contadores brasileiros, constância nas atualizações. O sistema, desenvolvido no oeste do Paraná, foi batizado de GovBox, nome que, não por acaso, faz menção a uma caixa que reuniria todos os sistemas necessários para a rotina dos contadores.

“Enquanto contadores, temos a obrigação acessória de informar o Governo e seus órgãos sobre movimentações e detalhes financeiros dos clientes. O problema é que para que isso aconteça, é preciso baixar um sistema diferente para cada declaração e muitos deles são lentos, exigem computadores exclusivos e plataformas específicas como o Java, por exemplo. Isso atrasa o nosso trabalho e torna os processos morosos e complicados”, explica o contador e desenvolvedor da GovBox, Gerson Jair Froehner.

Há trinta anos no segmento, Gerson percebeu a carência do setor e decidiu inovar: deixou de se dedicar apenas a contabilidade propriamente dita e se debruçou na tarefa de criar uma plataforma que unisse os principais sistemas e aplicativos do Governo, facilitando a vida dos contadores e deixando clientes mais satisfeitos. Como resultado, ele e a equipe se debruçaram no novo projeto e criaram o GovBox.

“É um trabalho de inovação feito em parceria com o Sebrae. Com os consultores, fizemos todo o processo de ideação e desenvolvimento nos moldes de uma startup. A partir disso, percebemos que o GovBox tinha potencial para ser escalável e de grande alcance”, relembra o empresário.

A expectativa, com o tempo, foi atingida. Hoje, o GovBox se tornou um programa que, após a assinatura do cliente, é instalado de forma rápida nos computadores dos contadores e reúne todos os portais governamentais em um só lugar. Mas não é só isso: ele também faz as atualizações de forma automática e o usuário não precisa se preocupar com as novas versões lançadas no mercado: é tudo feito de forma automatizada.

“O GovBox traz conectividade social, navegadores internos desenvolvidos e configurados por nós e é tudo feito sem contato humano. Não é preciso chamar técnico ou assistente para toda e qualquer atualização: a plataforma faz tudo automaticamente e caso haja alguma dificuldade, oferecemos o suporte necessário”, ressalta Gerson. 

O GovBox tem mais de mil assinantes e já é utilizado em 350 municípios brasileiros. “Baixei o GovBox por trinta dias e já amei. Vi que a plataforma facilita muito a nossa vida. Agora, temos a assinatura para dez usuários e todos no escritório usam e adoram porque não precisam ficar atualizando tudo de forma individual. Antes, era uma confusão só”, relembra Natália.

Em São Paulo, Luciane relembra que em alguns momentos, antes do GovBox ser uma realidade no escritório, quando alguma etapa dos processos travava, as equipes já tinham até medo de concluir porque sabiam que algo daria errado. Agora, a realidade é outra.

“Sem sobra de dúvida, o maior ganho é o de tempo. Sempre digo que a mercadoria de quem presta serviço é o tempo e por isso não podemos perdê-lo com dificuldades e erros”, pontua a contadora.

Os resultados, segundo o consultor do Sebrae/PR, Gabriel Caus, são expressivos e realmente fazem a diferença na vida dos usuários porque Gerson tem um grande diferencial: ele soube ouvir as necessidades do público.

“No mercado de startups, principalmente, falamos muito sobre as dores do cliente. Gerson, por ser contador e ter mais de três décadas de experiência na área, sabia exatamente quais eram essas dores. Ele foi audacioso em criar e conduzir um projeto que, hoje, serve como remédio para tudo isso”, destaca o consultor.

Além disso, Gabriel detalha também que outro fator determinante para o sucesso nesses três primeiros anos foi a capacidade de adaptação e a consciência de que mais conhecimento precisaria ser adquirido.

“Por ser contador, o Gerson poderia ter focado apenas na área da contabilidade, mas ao pensar no GovBox, ele soube que esse era um negócio diferente daquele que ele já conduzia há mais de trinta anos. Uma das estratégias mais acertadas, portanto, foi ele reconhecer esse desconhecimento e procurar ajuda adequada para começar com bases sólidas que, hoje, fazem toda a diferença para o negócio”, conclui Gabriel.

Até o fim de 2021, a meta de Gerson é dobrar o número de assinantes do GovBox e atingir ainda mais municípios, enraizando a plataforma em diversos escritórios e sendo, acima de tudo, resolutivo na rotina contábil.

Fonte: Sebrae/PR

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Contratos inteligentes com Blockchain são o futuro das transações virtuais

Se antes eram vistas como motivo de preocupação, as transações financeiras digitais estão cada vez mais seguras. Tecnologias avançadas de criptografia mantém sigilo e bloqueio de informações, diminuindo o risco de fraude. De acordo com a empresa especializada em análise de dados envolvendo a rede Blockchain, CipherTrace, apenas 0,34% das transações com criptoativos foram resultado de ação criminosa, no ano passado. É menos de 1% de movimentações suspeitas registradas em grandes bancos mundiais, de acordo com o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos.

A tecnologia usada na elaboração do Blockchain vem sendo analisada para uso em outras atividades virtuais que necessitem grande segurança de dados. Utilizada pela primeira vez em 2008, o Blockchain visava a proteção de transações na rede de Bitcoin. A tradução do nome, “cadeia de blocos”, dá uma ideia de sua funcionalidade: blocos de informações são criptografadas e inseridas no bloco anterior, formando uma cadeia de ligações que não podem ser alteradas depois de processadas.

Assim, a segurança é aumentada, uma vez que não se pode modificar dados publicados na rede. “O primeiro bloco, chamado Gênesis, é preenchido com as informações (os tokens), e depois é distribuído com cópia para outros blocos. Cada novo dado é agregado a um novo bloco e ligado, primeiramente ao Gênesis, e seguindo uma sequência de blocos. Os dados ficam, então, descentralizados e interligados”, explica o empreendedor e especialista em criptoativos Francisley Valdevino da Silva, CEO da empresa Intergalaxy SA, uma das grandes referências do mercado nacional. 

Uso em outras áreas

Alguns comparam o blockchain a um “livro-razão”, que não pode ser modificado, tornando-se muito confiável. Em 2015, o jornal inglês The Economist lançou um artigo no qual discorre sobre a confiabilidade do sistema em blockchain para contratos inteligentes. “É a falta de brechas de segurança que atrai a atenção de outros ramos para o formato. Diversas fintechs já utilizam blockchain, e a plataforma também vem sendo analisada para uso em validações de usuários, registros acadêmicos e execução de pagamentos em empresas, entre outros”, detalha Silva.

Com uma função ampla, o sistema pode ser aplicado em controle transparente e seguro de armazenagem de dados, seja para transferências, acessos, contratos, logins, seguradoras e startups, atendendo uma infinidade de diferentes necessidades. “Ao permitir acompanhar e visualizar dados sem conseguir modificá-los, o blockchain alinha atributos fundamentais como credibilidade, transparência, rapidez e segurança para transações digitais”, completa o especialista.

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Sistema Fiep e Unidos Pela Vacina firmam parceria para angariar insumos para paranaenses e acelerar a vacinação no estado

Campanha tem duração de dois meses e vai arrecadar desde equipamentos para vacinação a alimentos e cobertores

O movimento Unidos Pela Vacina (UPV), que está trabalhando ativamente para acelerar a vacinação em todo o Brasil, inclusive no Paraná, agora soma forças com o Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). Os esforços conjuntos acontecem dentro da campanha ‘Essencial É Viver’, idealizada pelo Sistema Fiep com o propósito de mobilizar a sociedade no socorro urgente aos paranaenses mais impactados pela Covid-19.

Em um prazo de 60 dias, que vai até 10 de julho, a campanha pretende angariar equipamentos para vacinação (caixa térmica, geladeira e freezer); para a prevenção e apoio ao tratamento da covid-19 (EPIs, oxímetros, álcool gel, máscaras e jalecos); para aulas online (computadores, tablets, celulares e chips de internet); além de alimentos, agasalhos, cobertores e livros. Os itens serão doados aos municípios paranaenses, sendo direcionados preferencialmente aos 141 com maiores demandas, identificados graças à pesquisa promovida pelo Unidos Pela Vacina, que investigou as necessidades com relação à vacinação das 399 cidades do estado.

Artur Grynbaum, empresário que representa o UPV no Paraná, é vice-presidente do Conselho do Grupo Boticário e atua há bastante tempo em parceria com o Sistema Fiep, comenta a importância da união de forças com a entidade. “O Sistema Fiep é uma instituição de alcance gigantesco e que sempre promove ações que beneficiam todos os paranaenses. Nós, do Unidos Pela Vacina, que estamos num imenso esforço para acelerar a vacinação, ficamos muito felizes por participarmos do Essencial É Viver e assim melhorar as condições da população em diversas áreas. Acreditamos muito na união de forças e na capacidade da sociedade em atuar juntamente ao poder público e privado para progredir. Vale salientar a importância da vacinação e as informações verdadeiras e necessárias que devem ser repassadas para que não haja dúvida com relação à essencial imunização”, ressalta Grynbaum.

Regina Arns é uma das líderes do UPV no Paraná e representante do Grupo Mulheres do Brasil-PR, e acrescenta a força da regionalização que a união das entidades pode trazer. “O Sistema Fiep tem uma capilaridade incrível, ou seja, sua atuação é muito expressiva em todo o Paraná. Criar esse vínculo com a instituição é muito válido ao UPV porque o propósito do movimento é, sobretudo, vacinar toda a população o quanto antes e aumentar a conscientização sobre a importância da imunização contra a covid-19. Com essa intenção de abranger toda a população paranaense em várias esferas é que construiremos um estado ainda mais forte”, completa Regina.  

Para o presidente do Sitema Fiep, Carlos Valter Martins Pedro, ao mobilizar empresas e a sociedade no socorro às necessidades de municípios e pessoas neste momento de emergência, a entidade cumpre com seu papel social. “E quanto mais esforços conjuntos conseguirmos promover, mais rapidamente superaremos esta crise. Um movimento como o Unidos pela Vacina certamente dará ainda mais força à campanha Essencial é Viver, ajudando a identificar as demandas e encontrando caminhos para que possamos contribuir com o suprimento dos itens para municípios e pessoas necessitadas”, afirma.

Para participar do Essencial É Viver

O objetivo da campanha é conectar pessoas físicas e jurídicas para arrecadar itens necessários neste momento de restrições e desafios. Pessoas físicas podem contribuir com a doação de alimentos não-perecíveis, agasalhos, calçados e cobertores.

Para empresas, estão sendo solicitadas doações de materiais para a prevenção, apoio ao tratamento e vacinação contra a Covid-19, como álcool gel, máscaras, EPIs, jalecos, oxímetros, caixas térmicas e geladeiras (consulte aqui a especificação técnica para esses equipamentos). Além disso, a intenção é arrecadar também itens para acesso de alunos às aulas on-line, como smartphones e chips, tablets, notebooks, computadores e livros.

As doações de pessoas físicas podem ser entregues em qualquer unidade do Sistema Fiep em todo o Estado, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. As pessoas jurídicas que desejarem fazer doações ou tirar dúvidas devem encaminhar um email para essencialeviver@sistemafiep.org.br. Mais informações sobre a campanha estão disponíveis também em www.sistemafiep.com.br/essencialeviver.

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Projetos de modernização de rodovias brasileiras devem ampliar segurança e fluidez das vias

Por Sylvio Calixto

Trafegar em rodovias equipadas com soluções e sensores que conectam as concessionárias e seus usuários instantaneamente. Ter acesso a informações em tempo real para possibilitar a tomada de decisões das entidades de fiscalização e, além disso, propiciar maior fluidez no tráfego de veículos e segurança para motoristas e passageiros. Toda essa modernização atrelada à tecnologia é um sonho para a infraestrutura viária de qualquer país.

No Brasil, esse cenário está cada vez mais possível. Uma das iniciativas mais recentes é o Programa de Modernização de Rodovias Federais, o Inov@BR, recentemente anunciado pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. Os pilares do Programa estão baseados em Segurança, por meio da preservação da vida e repressão de crimes; fluidez, para proporcionar um deslocamento eficiente e o investimento em tecnologia, facilitando a comunicação entre entidades e usuários por meio de acesso 4G, 5G e Wifi, além do pedágio com cobrança proporcional ao trecho percorrido, também chamado de Free Flow.

Esse sistema tem chamado a atenção dos usuários por permitir cobranças proporcionais ao quilômetro rodado por meio de portais instalados pela via, ao invés das tradicionais praças de cobrança. Ele já é realidade há alguns anos em países da Europa e da América do Norte, além do Chile, na América Latina.

Essa tecnologia vem ao encontro dos avanços necessários também no Brasil. Percorrer as estradas sem precisar parar nas praças de pedágio é um desejo de muitos motoristas que já estiveram em outros países e puderam utilizar o sistema de passagem ou fluxo livre.

A solução vai além da agilidade e da inovação tecnológica. O pagamento proporcional ao trecho percorrido reflete em uma coleta da arrecadação de uma forma mais justa, proporcional ao uso da via. Atualmente, em várias rodovias, como a Via Dutra, por exemplo, estima-se que menos da metade dos veículos efetivamente paga pelo pedágio, por trafegar em trechos não alcançados pelas praças de cobrança.

Um outro ponto benéfico aos usuários é a prevenção de acidentes que ocorrem nas praças de pedágio. Casos como o ocorrido em abril deste ano, quando houve um acidente fatal na Rodovia BR 050, com um caminhão que trafegava desgovernado e acabou colidindo com os veículos parados na praça. O sistema Free Flow também é uma medida que privilegia a segurança dos usuários.

Com a implementação do sistema de fluxo livre, sistemas com base em inteligência artificial poderão ser aplicados para a fiscalização de veículos infratores. Esses sistemas podem auxiliar no controle de evasões de cobrança nesses trechos. O Compare, sistema que identifica veículos mesmo que a placa esteja adulterada, é uma das soluções capazes de prevenir essa conduta.

Atualmente no Brasil muitas empresas possuem estrutura tecnológica para suportar a modernização anunciada. Muitas delas genuinamente nacionais, com desenvolvimento e fabricação local. Espera-se benefícios práticos refletidos na sociedade nos aspectos de modernização, conforto e segurança viária. Mas também outros benefícios, de cunho econômico, refletidos no fortalecimento das empresas nacionais e na geração de novos empregos com forte base tecnológica.

Sylvio Calixto, CEO da Pumatronix.

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O uso de dados sensíveis em investigações corporativas é assegurado pela LGPD?

Por Lílian Fonseca e Larissa Roedel


A busca por uma cultura bem fundamentada nas boas práticas de compliance é cada vez mais perceptível entre as empresas, não somente para a manutenção do negócio, como também para garantir uma visibilidade positiva no atual mercado que, agora, mais do que nunca, está atento aos valores, à cultura e à performance dos resultados das organizações.

Entretanto, a abordagem para atingir tal objetivo nem sempre é do tipo preventiva. Em certos casos, os princípios de conformidade de uma empresa podem ser reforçados e fortalecidos por meio do combate às fraudes e quebras dos códigos de conduta. Neste cenário, contrata-se serviços de investigações corporativas que, de formas independente e imparcial, trazem esclarecimentos sobre as irregularidades ocorridas para que as devidas providências possam ser tomadas pela organização da forma mais assertiva possível.

É natural que as frentes de investigação empresarial atuem com diversas informações sobre funcionários, fornecedores ou quaisquer potenciais envolvidos no caso para cruzamentos e conexões que confirmem ou descartem as hipóteses iniciais, inclusive dados pessoais variados que, eventualmente, podem ainda ser classificados como sensíveis. Assim, considerando o início da vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) em 2020, é preciso atenção.

De acordo com a definição da LGPD, dado pessoal é todo aquele que permite identificar uma pessoa natural, não havendo descrição explícita de quais informações são essas. Já os dados sensíveis estão definidos como aqueles que podem gerar algum tipo de preconceito, discriminação ou tratamento diferenciado ao titular. Então, como garantir a conformidade com esta nova Lei ao conduzir as investigações corporativas que englobam dados sensíveis?

A Lei apresenta as hipóteses que autorizam esses tratamentos, como a utilização de dados sensíveis em investigações corporativas, sendo eles: quando o titular ou responsável legal der seu consentimento; quando indispensável para o cumprimento de alguma obrigação legal ou regulatória pelo controlador; na execução de políticas públicas; na realização de estudos por órgãos de pesquisa; no exercício regular de direitos; na proteção da vida; na tutela da saúde e na garantia de prevenção à fraude e à segurança do titular.

Assim, uma das hipóteses para o tratamento de dados sensíveis de colaboradores, fornecedores e clientes, pelo controlador, em procedimentos de combate à fraude e às irregularidades dentro das empresas é a de exercício regular de direitos para a utilização de evidências num processo judicial, administrativo e arbitral, nos casos em que o produto dessa investigação servirá de evidência de suporte para um processo judicial, por exemplo, quando se deseja a restituição de valores.

Outra hipótese que pode ser contemplada é a de prevenção à fraude e à segurança do titular, situações as quais se identificou a possibilidade de vazamento de dados, por exemplo, que possa afetar demais titulares. Além disso, podemos considerar os casos em que há imposições legais para a condução de investigações, que serão considerados partes de uma obrigação legal.

Nas situações que não se enquadrarem nenhuma das hipóteses anteriores, é possível coletar o consentimento do titular para a utilização dos dados sensíveis com finalidades investigativas, por exemplo, fornecendo um termo específico para ciência e concordância dos colaboradores. É válido destacar que este não seria o artifício ideal, pois o titular pode suspender a autorização a qualquer momento, interferindo na execução das apurações.

Em suma, os dados sensíveis podem integrar o combate à fraude e às irregularidades nas empresas, desde que estejam assegurados pela LGPD e embasados e validados por especialistas do segmento jurídico.

Lílian Fonseca é consultora de Investigação e Larissa Roedel é consultora de Data Privacy. Ambas atuam na ICTS Protiviti.

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Governo sanciona Marco Legal das Startups

Regulamentação dá mais segurança e contribui para o crescimento do ecossistema de empreendedorismo no Brasil 

O presidente Jair Bolsonaro sancionou ontem (1° de junho) o novo Marco Legal das Startups e do Empreendedorismo Inovador. O texto aborda seis importantes alicerces do ecossistema – investidores, recursos de fundos, programas e editais, incentivos fiscais, ambientes regulatórios e investidores-anjo – e a regulamentação proposta está dividida em quatro pilares principais: 

  • desburocratização do ambiente de negócios 
  • participação em processos de licitação 
  • facilitação de acesso a investimentos 
  • regulamentação das relações de trabalho como um todo 

“Essas medidas de estímulo à criação de novas empresas inovadoras, associadas a um ambiente de negócios juridicamente mais seguro tanto aos investidores como também aos empreendedores, aliadas à redução da burocracia, com certeza impulsionarão a alocação de capital para investimentos em novos negócios, gerando assim uma maior participação das startups na economia brasileira”, analisa Ruben Delgado, presidente da Softex.

Estima-se que o Brasil possua atualmente cerca de 13 mil startups em diferentes estágios de desenvolvimento, presentes em diversos segmentos, tais como educação, saúde, agronegócio, comunicação, finanças e saúde.  Só a Softex, entidade que atua, há quase 25 anos, em prol do fomento da transformação digital brasileira, possui 5 mil em seu portfólio. 

Entre outros pontos importantes, o texto define exatamente o que é uma startup e estabelece os princípios e as diretrizes para a sua participação em licitações públicas, regulamentando ainda a contratação de soluções inovadoras pela administração pública. 

O novo Marco Legal engloba também quatro diretrizes para fomentar o desenvolvimento das startups: promoção do empreendedorismo digital; garantia de acesso aos programas, instituições de ensino e instrumentos que acabam por viabilizar a efetiva redução de custos; aumento da produtividade e da melhor gestão de projetos; e promoção de programas de inovação aberta, pré-aceleração e aceleração, com o objetivo de estimular a cultura empreendedora.

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ANYMARKET abre vagas para atuação no segmento de e-commerce com salários de até R$ 25 mil

O ANYMARKET, plataforma de vendas em marketplaces líder na América Latina, criada e desenvolvida pelo DB1 Group para atender ao universo e-commerce, está com 31 vagas abertas para atuação nos modelos presencial, híbrido e 100% home office.

Com o e-commerce no centro das atenções e as operações em marketplaces cada vez mais consolidadas e em uma evolução sem precedentes, a busca por profissionais com experiência na área segue em ritmo acelerado.  A plataforma do ANYMARKET atendeu mais de 1 milhão de pedidos por mês e transacionou R$ 4,6 bilhões só em 2020.

E para suprir essa demanda por profissionais, o ANYMARKET oferece remuneração compatível com o mercado, pacote atraente de benefícios, um ambiente com metas desafiadoras, possibilita que o colaborador atue em projetos de grande porte e ainda pode contar com a ajuda da empresa para colocar em prática projetos inovadores.

O ANYMARKET também está em busca de um novo Chief Technology Officer (CTO), o mais alto cargo no segmento de tecnologia, cujo desafio será montar e executar o planejamento estratégico da área de engenharia e produto, alinhado a visão de futuro da empresa. O escolhido também será o porta-voz oficial sobre tecnologia, entre outras responsabilidades.  

Todas as vagas aceitam inscrições de pessoas com deficiência (PCD), bem como candidatos de todo o Brasil. No momento a empresa busca profissionais para os seguintes cargos:

Desenvolvedor(a) Java Senior
Desenvolvedor(a) Java Pleno
Desenvolvedor(a) Java Junior
Analista de Testes Junior
Analista de Parcerias Junior
Team Leader Senior
Team Leader Pleno
Product Owner Pleno
Analista de CS Pleno
Analista de Implantação
Chief Technology Officer

Quem se interessar em participar do processo seletivo terá a oportunidade de trabalhar em uma empresa que faz parte do Grupo DB1, presente pelo 2º ano consecutivo na lista das empresas que mais crescem nas Américas do Financial Times, um dos mais conceituados diários de negócios e economia do mundo. O Grupo DB1 é formado por empresas brasileiras de tecnologia com escritórios no Brasil, Argentina e Estados Unidos, se preocupa com o crescimento de seus colaboradores e desenvolve em conjunto com o profissional um plano de carreira, focado no acompanhamento contínuo e checkpoints constantes.

Para ver todas as vagas disponíveis no ANYMARJET, acesse http://bit.ly/vagas-anymarket.

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Lanchonete paranaense Quincho Food Travel reduz tempo de entrega em 35% e aumenta produtividade com solução Eleve Vendas, da TOTVS

O ano de 2020 trouxe muitos desafios para empresas do ramo de food service, que tiveram que se adaptar às mudanças de mercado e de logística impostas pela pandemia de COVID-19. Descobrindo novas formas de atuação, os estabelecimentos se reinventaram para permanecer – e, até mesmo, crescer – neste cenário. Foi o caso do Quincho Food Travel (QFT), hamburgueria curitibana que, com o apoio do sistema Eleve Vendas, conseguiu adaptar seu modelo de negócios, vencer os desafios do momento e crescer no último ano.

A hamburgueria nasceu como uma lanchonete móvel (food truck), que circulava por todo o país, tendo passado por mais de 1.000 cidades brasileiras. Desde essa época, o Quincho Food Travel já usava o sistema Eleve Vendas e observava diversos ganhos, como por exemplo a agilidade da cobrança de pedidos no PDV. Com a chegada da pandemia, os sócios-fundadores Antonio Andreatti e Juliano Zattar entenderam que o modelo seria prejudicado devido às medidas de restrição de circulação de pessoas. E foi então que decidiram explorar ainda mais as funcionalidades do sistema Eleve.

Desta forma, a empresa conseguiu mudar seu modelo de negócio, passando de uma lanchonete móvel para se estabelecer em um local fixo, priorizando o atendimento no sistema de delivery. Para isso, o QFT usou o cardápio digital do Eleve Vendas, uma versão web do cardápio integrada ao sistema da hamburgueria, que otimiza o atendimento. “Uma das vantagens do cardápio digital é a praticidade para os nossos clientes, tanto na hora de fazer os pedidos, como nas formas de efetuar pagamentos. Muitos preferem realizar o pagamento online, por PIX, PicPay ou AME, ainda mais agora com a pandemia, o que é muito mais seguro”, explica Andreatti.

Outro ganho considerável com a utilização da funcionalidade foi o aumento da produtividade. “Antes era necessário direcionar uma grande quantidade de funcionários somente para tirar o pedido dos clientes via telefone ou WhatsApp, um processo que tomava bastante tempo de atendentes e clientes, já que era necessário explicar os nossos produtos, tirar dúvidas sobre ingredientes, anotar os pedidos e só então repassá-los à cozinha”. Com o Eleve Vendas, os pedidos passaram a ser recebidos e enviados para a cozinha de forma automática, otimizando o tempo tanto do cliente, quanto da hamburgueria.. Agora a equipe pode dar atenção a outras questões, como a logística de entrega dos pedidos. E está dando certo: Antonio conta que o tempo de entrega diminuiu em 35% graças à solução Eleve.

Tendo se estabelecido na capital paranaense, Curitiba, os sócios também decidiram explorar cidades do interior do estado, que já conheciam a hamburgueria da época que circulavam com o food truck. Então, abriram uma filial em Laranjeiras do Sul (PR), cidade em que os grandes apps de delivery ainda não são uma realidade tão usual. Assim, 90% dos pedidos realizados na unidade são feitos diretamente pelo cardápio digital do Eleve Vendas, o que aumenta o lucro da empresa, já que os pedidos não têm nenhuma porcentagem destinada aos apps de delivery.

“Um dos principais objetivos da TOTVS sempre foi ser parceira de negócios dos nossos clientes para poder desenvolver tecnologias que auxiliem no desenvolvimento de suas rotinas. E, com a crise gerada pela pandemia, intensificamos ainda mais os nossos esforços para suportá-los a serem mais produtivos e minimizar ao máximo os impactos nos negócios. Para nós, é muito satisfatório ver empresas como o Quincho Food Travel conseguindo enfrentar os desafios, ampliar suas vendas e reduzir o tempo de entrega de forma considerável por meio das nossas soluções”, afirma Ramon Martins, diretor de Food Service e Micro e Pequenos negócios da TOTVS.

Cliente Eleve há mais de cinco anos, Antonio acredita que o Quincho Food Travel cresceu junto com as soluções da divisão da TOTVS para micro e pequenos negócios: “É nítido como a ferramenta avançou nos últimos tempos. O que antes era apenas uma frente de caixa com relatórios simples, hoje já é uma solução muito mais completa, com funcionalidades de atendimento à mesa, delivery, balcão, retirada na loja”.

O QFT acaba de inaugurar uma loja na cidade de Imbituva e planeja abrir outras filiais no interior do Paraná ainda este ano. “Certamente levaremos conosco as soluções Eleve em todas unidades e frentes em que formos atuar”, finaliza.

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Índice da indústria reflete volta da confiança do empresário na economia

Pesquisa da Associação Brasileira de Automação demonstra que a indústria
de transformação busca reação e aumenta a intenção em lançar produtos

O Índice GS1 Brasil de Atividade Industrial para o mês de maio mostra crescimento de 8,0% na comparação com o mês anterior no dado livre de efeitos sazonais. Comparado ao mesmo mês do ano anterior, o índice apresenta aumento de 33,5%. No acumulado de 12 meses o índice apresenta crescimento de 8,9%.

“O crescimento observado no Índice GS1 de Atividade Industrial nos cinco primeiros meses do ano confirma a recuperação com relação ao ano passado”, analisa Virginia Vaamonde, CEO da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil. “A intenção de lançamento de produtos neste ritmo mostra a confiança da indústria brasileira em uma retomada da economia para 2021.”

Índice por regiões do País:

Índice por setores:

Entenda o Índice GS1
Índice antecedente de produção industrial que mede a intenção de lançamento de produtos no Brasil, por meio dos pedidos de códigos barras pelas empresas.

• ORIGINAL – dado bruto reflete as solicitações de GTIN mês a mês.

• DESSAZONALIZADO – série livre de efeito sazonal, exclui efeitos típicos de meses específicos e permite uma avaliação mais intuitiva de tendência do crescimento da série entre os meses (ex. comportamento histórico de aumento de pedidos por conta de datas comemorativas).

O Índice GS1 Brasil de Atividade Industrial será divulgado:
• Todo 1º dia útil do mês
• Primeiro indicador antecedente de Indústria a ser divulgado
• Poder explicativo adicional – não direto – com significância estatística
• Relacionado com Inovação – portfólio de produtos das empresas
• Setores relacionados com CNAE – Divisão 10 a 33
• Número Índice (Base: média de 2012 = 100)

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Novo software identifica possíveis focos de incêndios florestais por meio de inteligência artificial

Oferecido por meio da parceria entre Grupo Index e Quiron Agrodigital, índice de assertividade do Flareless chega a 90%, superior aos principais sistemas disponíveis no mercado florestal brasileiro

O Grupo Index traz ao setor florestal brasileiro o Flareless, software desenvolvido pela Quiron Agrodigital, empresa de monitoramento via satélite de ameaças florestais, que identifica pontos de riscos de incêndios florestais com 90% de assertividade na predição. O índice supera os principais sistemas disponíveis para este segmento à disposição no mercado. A tecnologia chega ao setor pelo grupo no ano em que completa meio século de atividade.

Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 2020 os focos de incêndio chegaram a 22.798 no país, 12,73% acima do registrado em 2019 e o mais alto nos últimos dez anos. Já segundo o relatório da organização Global Forest Watch, o Brasil é líder na destruição de florestas, somente no ano passado o país destruiu 1,7 milhão de hectares, três vezes mais do que o aferido no Congo, sendo o segundo colocado nessa relação.

Além de comprometer a biodiversidade das florestas nativas, os incêndios são uma grande ameaça às empresas de base florestal: segundo o Grupo Index a perda financeira devido a incêndios em florestas de eucalipto apenas em Mato Grosso do Sul, no ano passado, foi superior a R﹩ 1 bilhão.

Diagnóstico preciso

Com índice de assertividade acima do que outras ferramentas apresentam, o Flareless chega ao mercado nacional com tecnologia capaz de oferecer:

• Uso de imagens de satélites;

• previsões semanais de áreas de risco elevado de princípio de incêndio;

• 12 variáveis no modelo de previsão;

• Indicação georreferenciada dos pontos críticos para atuação preventiva;

• Previsão meteorológica via rede de nano-satélites em baixa órbita;

• Imagens com dez metros de resolução;

• Relatórios semanais do risco de incêndio para sete dias.

A taxa de acerto da plataforma reside no uso de inteligência artificial e no processamento dos dados, somada à adoção de parâmetros como análise da vegetação, variáveis geográficas, climáticas e locais. O volume de dados permite a criação de um mapa de risco de incêndio de alta resolução especial e de sensibilidade às características de cada lugar analisado.

Como exemplo prático da precisão da plataforma, o sistema calculou pontos de alerta (ou blackdots) em locais mais críticos ao risco de incêndio em uma região de Belmonte, em Portugal. Do identificado, 90% coincidiram com regiões onde de fato ocorreram incêndios florestais. A confirmação dessas áreas foi feita a partir de trabalho em campo e o uso de índices de área queimada, informa Marcos Benedito Schimalski, doutor em Ciências Geodésicas e CRO da Quiron.

“O Flareless é o que há de mais moderno em monitoramento e identificação de áreas com potencial risco de incêndio”, informa Marcelo Schmid, sócio diretor do Grupo Index. “A intenção é permitir que seja possível trabalhar com o nível mais alto e preciso de segurança e prevenção que a tecnologia atual nos permite. E isso a plataforma pode oferecer”, complementa.

Com meio século de experiência no setor florestal e ambiental, o Grupo Index soma hoje 1,250 milhão de hectares de inventários florestais, 1,750 milhão de áreas monitoradas (SIG), 45 mil hectares de gestão florestal, US﹩ 3 bilhões de apoio a transações florestais e US﹩ 6 bilhões de ativos florestais avaliados.

Com a oferta do Flareless, o grupo junta sua experiência à da Quiron, que reúne 10 milhões de hectares mapeados, 23 anos de estudos em ciências geodésicas, 30 projetos florestais desenvolvidos, 65 estudos científicos publicados, 80 mil hectares em monitoramento e 90% em assertividade nos modelos propostos.

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Documentos que comprovam crimes virtuais crescem mais de 50% no Paraná após Lei do Stalking

Documentos feitos em Cartórios de Notas, as Atas Notariais são consideradas provas pré-constituídas para a comprovação de crimes virtuais no Brasil. Lei Federal entrou em vigor em 31 de março deste ano.

Passado pouco mais de um mês da entrada em vigor da Lei Federal que tornou crime a perseguição reiterada de pessoas em meio físico ou digital, conhecida como stalking, os Cartórios de Notas paranaenses registraram em abril deste ano um aumento de 54% no número de Atas Notariais, documentos feitos em Tabelionatos que comprovam crimes na rede, em relação ao mesmo período de 2020 – 822 x 1.269, sendo o segundo estado com o maior aumento a nível nacional.

Publicada no dia 31 de março deste ano, a Lei Federal nº 14.132 define como crime a ação de perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade, sob pena de até três anos de prisão, em regime fechado.

Já utilizada para a comprovação de crimes virtuais, como o vazamento de fotos e vídeos íntimos, perfis falsos em redes sociais, injúrias, difamações e cyberbullying, a Ata Notarial tem se tornado uma ferramenta segura e cada vez mais procurada para garante às vítimas respaldo jurídico e proteção diante das ameaças, sendo utilizada como prova pré-constituída em ações levadas ao Poder Judiciário, aceita por juízes em processos que visem reparações por dano moral, exclusão de conteúdos inverídicos, tendo presunção absoluta de veracidade.

Até a sanção da lei federal, aprovada por unanimidade pelo Senado Federal, casos relacionados a stalking – cuja origem vem do verbo inglês to stalk, que significa perseguição obsessiva – acabavam sendo enquadrados como crime de perturbação da tranquilidade alheia, uma vez que não havia tipificação penal. O crime praticado contra crianças, adolescentes, idosos e contra a mulher, por razões de gênero, poderá ainda ter sua pena aumentada.

“Com o aumento do uso das redes, a procura da ata notarial tem crescido nos Cartórios de Notas do estado, visto que é uma ferramenta segura para garantir respaldo jurídico e proteção para a população por ser constituída como prova de fatos”, explica o presidente do Colégio Notaria do Brasil – Seção Paraná (CNB/PR), Renato Lana. “Com a entrada em vigor da Lei Federal nº 14.132, a pessoa que é vítima de perseguição na internet ganha mais uma forma de garantir a própria proteção”, completa.

A ata notarial pode ter como conteúdo páginas da internet, imagens, sons, mensagens de texto, ligações telefônicas, reuniões ou quaisquer outros fatos presenciados pelo tabelião, e pode ser realizada de forma presencial, bastando o cidadão se dirigir ao Cartório de Notas com os documentos, aplicativos ou indicação de URL e redes sociais que deseja que sejam constatadas, ou de forma online, por videoconferência pela plataforma e-Notariado, entrando em contato com o Tabelionato de Notas de preferência e agendando o atendimento remoto.

No Brasil, o aumento pela procura do documento foi ainda mais significativo. Os Cartórios de Notas brasileiros registraram em abril deste ano um aumento de 105% no número de Atas Notariais, em relação ao mesmo período de 2020 – 7.426 x 3.628. Entre os Estados brasileiros, aqueles que registraram o maior número de atas em abril deste ano foram São Paulo (1.717), Paraná, 1269, Minas Gerais 1.053, Santa Catarina (998), Rio Grande do Sul (835), Goiás (441), Espírito Santo (186), Bahia (162), Rio de Janeiro (140), Mato Grosso (140), Pernambuco (126) e Distrito Federal (111).

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Nanotecnologia hidrocoloide chega ao mercado para aumentar produtividade dos grãos

Effik-One, desenvolvido pela DVA Agro, possui uma solução que melhora a eficácia de translocação de insumos nas plantações

A DVA Agro traz para o Brasil o lançamento EffiK-One, dotado da exclusiva nanotecnologia hidrocoloide orgânica, à base de lipídios, nano-estruturada (Organic Hydro Colloid), e que pode encapsular minerais ativos, nutrientes ou outros compostos em um ambiente aquoso, melhorando a eficiência de translocação e penetração nas plantas.  A novidade, além de fornecer três microelementos importantes para a lavoura: zinco, cobre e manganês, fundamentais para o desenvolvimento das culturas, ainda pode causar outro efeito benéfico, ajudando a planta a se defender ao ataque de pragas e doenças.

A tecnologia do produto possui um efeito de translocação do cobre dentro da via vascular. “Essa ação do cobre que é inerte originalmente, com nossa tecnologia entra em contato com fungos e bactérias, ajuda a planta a se preparar para as adversidades e também auxilia em sua recuperação”, aponta o líder global de nutrição de plantas da marca, Andres de La Cruz Perez.

A maioria das doenças que atacam as lavouras são de difícil controle, e uma boa parte dos organismos que as causam são anaeróbico, ou seja, não necessitam de oxigênio para o crescimento. “Quando colocamos oxigênio nessa planta você mata-os de forma natural. E aí o problema é como você transporta esse O2 dentro do tronco? A nanotecnologia do Effik-One faz isso. O produtor está comprando é a capacidade de resolver o problema”, explica o profissional.

Com a melhora da performance de penetração e translocação dos micronutrientes na lavoura o produtor tem muitos benefícios. “Isto permite que elas permaneçam saudáveis, desenvolvam seu sistema imunológico e continuem a ser produtivas durante todo o seu ciclo. Em outras palavras, a lavoura pode se tornar resistente às atividades de patógenos que anteriormente causavam danos ao seu desenvolvimento”, completa o líder.

O produto também é orgânico, auditado pela instituição europeia EcoCert, além de ser o primeiro da multinacional alemã dotado da tecnologia que ingressa no mercado comercial. Ele já foi testado em solo brasileiro nas culturas de soja, milho, alho e banana.

Maior produtividade, mais dinheiro no bolso

Para comprovar os benefícios do Effik-One, a DVA Agro testou no município de Santa Rosa, no Paraná na safra 2019/20, o seu desempenho no campo. O estudo apontou que na área aplicada houve um aumento na produção de 3,7 sacas/ha. Segundo o engenheiro agrônomo e coordenador de marketing da empresa no Brasil, Bruno Francischelli, a diferença está possivelmente ligada ao efeito de maior fornecimento de nutrientes que a lavoura recebeu devido à alta tecnologia da formulação, o que acabou gerando maior fortalecimento da mesma e assim mais proteção.

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