Da fazenda ao prato: IBM ajuda a transformar a agricultura e a indústria de alimentos na América Latina

A IBM apresentou hoje uma série de iniciativas que estão transformando a forma como os alimentos são produzidos, transportados e vendidos em toda a América Latina.

Segundo a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o setor agrícola na América Latina deverá crescer 17% na próxima década. Embora mais da metade deste crescimento deva vir do aumento da produção agrícola, a quantidade de comida que é perdida somente no processo de venda daria para alimentar 30 milhões de pessoas. Hoje 39 milhões de pessoas sofrem de desnutrição na região.

Contra esse cenário, a tecnologia da IBM está sendo usada de várias maneiras para reduzir o desperdício e a fraude, diminuir a disseminação de doenças transmitidas por alimentos, aumentar a produtividade e levar comida para mais mesas na América Latina.

“A tecnologia tem o potencial de acelerar significativamente o avanço da indústria agroalimentar na América Latina, aplicando Inteligência Artificial para prever condições climáticas, IoT para medir a qualidade do solo no qual as sementes são plantadas ou usando Blockchain para rastreabilidade de alimentos em cada ponto da cadeia de distribuição”, afirmou Martin Hagelstrom, executivo de Blockchain, IBM América Latina. “Melhor rastreamento de produtos; inclusão de pequenos produtores na cadeia de distribuição mais rapidamente, e o uso de tecnologias disruptivas ajudarão a minimizar as perdas e melhorar o bem-estar geral da região.”

Unindo desenvolvedores para reduzir o desperdício de alimentos

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Secretaria de Agroindústria da Argentina e a Global Food Bank Network, em colaboração com a IBM, anunciaram hoje o Desafio SinDesperdicioHortalizas na Argentina.

O Desafio se concentrará em incentivar desenvolvedores, startups e ONGs a desenvolver projetos que ajudem a otimizar a cadeia de fornecimento de alimentos. A IBM, como a única empresa de tecnologia que participa da iniciativa, fornecerá aos desenvolvedores acesso às tecnologias Watson, segurança, IoT e blockchain, disponiveis na IBM Cloud. Os participantes poderão usar tecnologias para criar soluções que ofereçam valor compartilhado e permitam que as organizações melhorem a visibilidade da cadeia de suprimentos, reduzam o desperdício e melhorem a segurança alimentar em toda a cadeia de distribuição na Argentina.

O Desafio segue os passos da iniciativa SinDespercicio, lançada na América Latina em 2018, que representa uma colaboração pública/privada inigualável para abordar uma situação em que 34% dos alimentos produzidos na região atualmente são desperdiçados.

“O concurso busca identificar soluções tecnológicas, financeiras ou de processos que reduzam as perdas e desperdícios de alimentos que afetam a cadeia hortícola argentina”, afirma Germán Sturzenegger, coordenador do SinDesperdicio do BID. “Todos os anos, 16 milhões de toneladas de comida são perdidas e desperdiçadas na Argentina. Com este concurso, procuramos encorajar o desenvolvimento ou dimensionamento de soluções que melhorem o acesso ao mercado por produtores hortícolas e melhorem o uso de agroquímicos e outros insumos produtivos. As inscrições estão abertas até 7 de abril de 2019”, conclui Sturzenegger.

Previsão de tempo mais precisa é uma das apostas do setor de produção de açúcar

A IBM também anunciou hoje que a Raízen – líder na produção de açúcar, etanol e bioenergia, e uma das empresas de energia mais competitivas do mundo – é a primeira empresa da Agroindústria na América Latina a utilizar as soluções da The Weather Company, da IBM. O produto em desenvolvimento na parceria entre a The Weather Company e a Raízen visa melhorar a precisão no planejamento da cadeia produtiva da cana de açúcar.

Os dados de previsão climática de longo prazo da The Weather Company fornecerão à Raízen relatórios personalizados com previsões de temperatura e precipitação das próximas três a cinco semanas no Brasil, que são utilizados para subsidiar o planejamento agroindustrial da empresa.

Para a Raízen é essencial ter dados e análises meteorológicas precisas para monitorar o clima, possibilitando a antecipação de tendências, suportando assim sua área de planejamento agroindustrial em uma tomada de decisão mais ágil e segura. Nesse sentido, o produto que vem sendo desenvolvido na parceria entre as duas empresas tem grande potencial inovador.

Esses novos anúncios contribuem para a crescente lista de projetos que a IBM está realizando com as principais organizações da América Latina para ajudar a transformar a rastreabilidade, transparência e segurança da cadeia de suprimento de alimentos:

Clima

A Agres é pioneira em soluções para a agricultura de precisão no Brasil, com mais de 15.000 equipamentos em campo e clientes de todos os portes. A empresa utiliza soluções de Watson IoT para gerenciamento das informações de posicionamento e aplicação em máquinas agrícolas e dados de meteorologia da The Weather Company para previsões assertivas das condições climáticas para os agricultores.

Agricultura

Laurus é uma startup de agricultura urbana que implementa estufas hidropônicas e usa a nuvem da IBM para seu sistema agrícola vertical automatizado, que permite que vegetais sejam cultivados em menos espaço físico e usando 80% menos água. IBM Cloud permite que a Laurus gerencie operações em várias estufas com um único clique e monitore variáveis em tempo real, como análise de nutrientes, nível de crescimento e temperatura. Além disso, eles usam o Watson Data Platform para analisar a grande quantidade de dados gerados por cada cultura em cada estufa.

AgroPad é um dispositivo criado pela IBM para ajudar os agricultores a cuidar da qualidade da água e do solo. Com apenas uma gota de água ou uma amostra de solo, o chip microfluídico – que se parece com o de um cartão de crédito – dentro do AgroPad, pode analisar a amostra e fornecer resultados em 10 segundos. O fazendeiro envia os dados por meio de um smartphone usando um aplicativo móvel e receberá os resultados em tempo real.

Cadeia de suprimentos

AgreeMarket, a primeira startup AgTech (agro + tecnologia) na Argentina, desenvolveu uma plataforma online para melhorar a eficiência na comercialização de commodities agrícolas como grãos, oleaginosas, subprodutos e especialidades nos mercados global e doméstico. AgreeMarket está usando a tecnologia blockchain da IBM para desenvolver uma rede que cria imutabilidade em tempo real de negociações e contratos compartilhados na rede. Atualmente a empresa possui mais de 130 clientes.

Distribuição e Varejo

AOS é uma empresa colombiana especializada no fornecimento de soluções de negócios que está digitalizando sua rede de distribuição usando a IBM Blockchain Platform e IoT. Quando o caminhão deixa um ponto de distribuição, uma mensagem automática é enviada ao cliente, o informando sobre a carga, o peso e a hora estimada de chegada. Por meio dos sensores localizados nos caminhões, é gerado um repositório de informações que rastreia todas as trocas, paradas e transações realizadas por cada caminhão e sua respectiva carga. A rede blockchain também captura o peso de entrada e saída para identificar a capacidade disponível. Informações externas, como clima, umidade, temperatura e dados do motorista, também são registradas para ajudar a estimar as programações de entrega.

IBM Food Trust fornece um ecossistema baseado em blockchain conectando produtores, processadores, distribuidores e varejistas por meio de um registro permanente e compartilhado de dados do sistema alimentar. Melhora a visibilidade e a rastreabilidade dos alimentos em toda a cadeia de suprimentos, reduzindo o tempo necessário para rastrear alimentos na rede até 2,2 segundos. A rede IBM Food Trust está disponível na América Latina e hoje inclui uma ampla gama de produtores, processadores, distribuidores e participantes varejistas globais, incluindo Walmart, Dole, Carrefour e Nestlé.

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Startup focada no mercado fitness será acelerada pela Evoa

Desenvolvido pela Empari Global Innovation, grupo de negócios digitais focados no desenvolvimento de softwares para pequenos e médios empresários, a Startup DumbbellPro, que potencializa a fidelização de alunos em academias participará do programa de aceleração da Evoa Aceleradora.

O primeiro ciclo de aceleração de 2019 da Evoa Aceleradora contou com um processo de seleção que envolveu a verificação de alinhamento com a cultura da aceleradora, se a proposta cumpre requisitos como MVP para Minimum Viable Product (ou Produto Mínimo Viável, na tradução ao português), B2B e disponibilidade dos empreendedores de estarem em Maringá durante o período de aceleração.

“O DumbbellPro é uma solução web/mobile voltada em resolver um problema muito sério das academias: a fidelização de alunos. O aluno começa a treinar na academia e com certeza ele tem um objetivo, seja emagrecer, seja ganhar massa muscular. Porém, muitas vezes pela falta de comunicação e acesso fácil às informações, ele acaba se desmotivando.

O DumbbellPro entrega na mão do aluno todas as suas informações de desempenho, frequência na academia, pagamentos, entre outras informações para auxilia-lo”, explica Weslen Campos, CEO da Startup.

O DumbellPro traz ferramentas para incentivar o engajamento do aluno com as academias. Uma proposta de gameficação vai permitir a criação de disputas entre amigos, conceder prêmios virtuais, bônus, rankings e outros atrativos como cashback (dinheiro de volta) para incentivar e motivar os frequentadores da academia.

Como funciona o programa de aceleração da Evoa:

Nas duas primeiras semanas é realizado o treinamento denominado “Brevê EVOA”, um termo advindo da aviação que possibilita que os pilotos possam pilotar as aeronaves. Nas oito semanas seguintes, o time da EVOA cobra os resultados da startup, oferece mentorias específicas e faz com que a startup valide todas as métricas que foram definidas no brevê.

No final das 10 semanas, são avaliados os indicadores da startup como faturamento, número de clientes e o sucesso da startup e sua capacidade de atração interesse de investidores.

O programa de 10 semanas descrito acima é denominado “Heavy Check”, outro termo da aviação que significa verificar todas as peças do avião para garantir que o voo chegará ao seu destino sem dar nenhum problema, em que são avaliadas todas as variáveis da startup para que ela possa “EVOAR” sem ter o perigo do “avião” começar a dar problema em pleno voo.

Tudo OK, chega a hora do “Takeoff”, a hora da decolagem, por meio de um programa de seis meses cujo objetivo é tracionar e fazer as startups crescerem. É nesta fase que entra um parceiro estratégico do programa: o Maringá Capital, um fundo de investimento que aposta em startups alinhadas com seu propósito, promovendo não só o setor de TI de Maringá, mas também o desenvolvimento econômico regional, fomentando a criação e a retenção destas soluções exponenciais.

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Paraná aposta na internacionalização das empresas de TIC e mira mercado externo

Representantes do setor de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) do Paraná se encontraram em Londrina para lançamento do programa de internacionalização das empresas do segmento, uma iniciativa liderada pela Softex (Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro), SEBRAE e SENAI.

O objetivo do programa de aceleração é gerar novas oportunidades de negócios no mercado internacional para empresas de software brasileiras e fortalecer a imagem de competência da indústria nacional de software e serviços de TIC. O programa já foi articulado em Maringá pela Softex (Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro) em parceria com a Software by Maringá, entidade que reúne mais de 100 empresas de TI, startups e profissionais autônomos e que atua como agente da Softex na região. Na ocasião o programa preparou 10 empresas de Maringá para a internacionalização e receberam consultoria especializada para acelerar a mudança de cultura empresarial e o desenvolvimento de estratégias com foco na comercialização de suas soluções no exterior.

De acordo com Regina Acutu, diretora de Comunicação e Marketing da Software da Software by Maringá, que esteve presente ao evento, “apesar das diferentes necessidades de cada polo de TIC do Paraná, como Maringá e Londrina, por exemplo, nosso estado começa a ser reconhecido como um polo de inovação em nível nacional. Com crescimento avançado, as empresas do Paraná estão se preparando para o processo de aceleração e de conquista de mercados internacionais de forma competitiva. Entendemos que há oportunidades em diversos mercados: desde países vizinhos do Mercosul, até mercados mais tradicionais, como América do Norte e Europa. As soluções das empresas paranaenses atendem a diversos setores e o programa da Softex vem atuar como catalisador desse sistema”.

Desde 2005 a Softex desenvolve, em parceria com a Apex-Brasil e com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, o programa de internacionalização competitiva de software e serviços de TI. Seu objetivo é fomentar novas oportunidades de negócios no mercado internacional e fortalecer a imagem de competência da indústria nacional de software e serviços de TI.

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A internacionalização como tendência: e-commerce cross border

O cross border é uma tendência do e-commerce mundial. Por aqui, a relevância desse tipo de atuação é clara: o brasileiro está acostumado a pesquisar e comprar em sites internacionais. Segundo o relatório Webshoppers, apenas em 2017, 48% dos consumidores online brasileiros – o equivalente a 22,4 bilhões de pessoas – fizeram compras em sites estrangeiros, movimentando US$ 2,4 bilhões. No entanto, segundo a VTEX, líder em digital commerce no Brasil, é preciso olhar para o “movimento inverso”, ou seja, de empresas brasileiras que vendem para fora do País.

“A China está ganhando mercado no Brasil. Para fazermos um paralelo, basta olharmos para a Black Friday 2018, na qual vimos marketplaces brasileiros de grande porte plugarem sites chineses e desenvolveram hotsites com ofertas de itens que costumam ser comprados da China, como eletrônicos e gadgets em geral. Ao mesmo tempo em que o cross border representa uma ameaça para empresas online nacionais, ele traz a oportunidade de vender para todo o mundo e essa é uma grande oportunidade”, aponta Felipe Dellacqua, vice-presidente de vendas da VTEX.

Segundo o executivo, depois de décadas lidando com uma cultura inflacionária e um ambiente de grande volatilidade e complexidade tributária, o varejo brasileiro não desenvolveu a prática de internacionalização de negócios. No entanto, as empresas nacionais têm um grande um potencial a explorar. “É possível obter margens de contribuição maiores ao aproveitar a boa imagem que os produtos brasileiros têm no mercado internacional e a vantagem competitiva com a nossa moeda desvalorizada perante ao dólar. Há ainda questões tributárias: enquanto um produto vendido no País sofre com a cobrança de ICMS, IPI, PIS, Cofins e outros impostos, quando você faz uma exportação B2C, você fique isento de ICMS e IPI, que em alguns casos, pode chegar a uma economia em encargos de 20% do valor do produto, além de itens abaixo de US$ 800 não serem tributados pela alfandega nos Estados Unidos, por exemplo”, exemplifica Dellacqua.

A parte logística também não representa um empecilho para vender para o exterior: em média, uma entrega de frete internacional Brasil/EUA custa US$ 14,50, com entrega em três dias úteis. Do ponto de vista de um americano, trata-se de um prazo semelhante ao da entrega da Amazon, principal marketplace nos EUA, em uma compra normal, para a aquisição de um produto dificilmente encontrado em seu país, sem a cobrança de imposto de importação.

A plataforma VTEX, que está presente em 25 países e possui quase 2,5 mil clientes, dá suporte a transações multi-moeda e multi-idioma, o que facilita a expansão internacional e desenvolvimento de negócios em todo o planeta.

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Da gestão à transação: empresas de tecnologia se transformam em ‘fintechs’ para diversificar negócios

Principal exemplo, Linx expandiu sua atuação com o lançamento de uma marca de meios de pagamento, um serviço de adquirência e um aplicativo para PMEs em menos de um ano

O mundo das fintechs atrai cada vez mais clientes, e esse sucesso tem despertado a atenção até mesmo de empresas que não tinham meios de pagamento como principal negócio de sua operação. De acordo com um levantamento do Citibank, de 2010 a 2015 houve um crescimento de mais de 70% de investimento global destinado às fintechs. No Brasil, essas empresas devem gerar US$ 24 bilhões na próxima década, segundo o Goldman Sachs.

Para surfar nessa onda, empresas como a provedora de tecnologia para o varejo Linx decidiram aproveitar os conhecimentos e dados já existentes para oferecer também soluções financeiras. Assim, em julho, a empresa deu seu primeiro passo nesse sentido com o lançamento de uma nova unidade de negócios chamada ‘Linx Pay Hub’.

A plataforma de serviços financeiros promete conectar transações desde o pagamento, conciliação e gestão até a antecipação de recebíveis e parcelamentos. A Linx Pay Hub anunciou sua primeira solução em outubro de 2018, batizada de ‘Linx Pay’. O movimento foi tão significativo que resultou em uma valorização instantânea de 40% nas ações da empresa, o que mostra a confiança dos investidores no sucesso das novas tecnologias.

Essa espécie de ‘adquirência’ surgiu com o objetivo de garantir mais flexibilidade e precisão aos varejistas, que além de cobrar pelos seus serviços e produtos em todas as bandeiras de cartões também poderão acompanhar o valor das vendas em tempo real, antecipar recebíveis e dividir automaticamente o pagamento entre fornecedores, colaboradores, instituições bancárias etc.

“Com a Linx Pay, o varejista passa a ter um ecossistema completo de soluções na palma da mão, além do acesso e atendimento de diferentes produtos em um único contato, sem abrir mão da segurança”, explica Denis Piovezan, diretor executivo da Linx Pay Hub.

Primeiro passo em direção às PMEs

A entrada da Linx no segmento de meios de pagamento levou a gigante de tecnologia para o varejo a explorar um mercado que antes não fazia parte de seu dia a dia: microempreendedores, pequenas e médias empresas. Também no ano passado, a companhia anunciou o Shopbit, um aplicativo para dispositivos Android desenvolvido para profissionalizar a gestão de vendas e estoques em empreendimentos menores. Com ele, o lojista pode controlar o caixa, realizar vendas direto do celular, cadastrar produtos por código, cor, tamanho e outras características, além de ser leve e possuir um design moderno e intuitivo.

Futuro

Atualmente, a empresa é responsável por atender a uma fatia de 41,3% do varejo, segundo a consultoria IDC. Entre os quase 50 mil clientes no Brasil, estão marcas dos segmentos de moda, food service, postos de combustíveis, automotivo, big retail. Para Piovezan, “toda essa movimentação é um grande sinal de que a Linx está se transformando em alta velocidade. Temos muito mais novidades por vir”.

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Helm do Brasil lança SkyFLD no Show Rural

A Helm do Brasil lança SkyFLD, nova ferramenta de agricultura de precisão voltada especialmente para os médios e pequenos produtores rurais, empresas familiares e consultores de todo o País. A apresentação do produto ocorrerá durante os dias da feira Show Rural, evento que acontcerá até o dia 8 de fevereiro em Cascavel, no Paraná (PR).

“Muitos produtores ainda estão receosos sobre a agricultura de precisão, principalmente os pequenos e médios”, explica Sebastian Lueth, Diretor Comercial da Helm do Brasil. “Muitos acham que esse tipo de tecnologia só é acessível para os grandes, o que não é verdade. Com o SkyFLD, vamos democratizar esse serviço”, completa.

O SkyFLD é capaz de gerar um mapa de variabilidade do solo para auxiliar o agricultor no processo de tomada de decisão. Desse modo, ele terá informações precisas de sua lavoura, podendo aprimorar o uso de insumos e sementes, monitorando a evolução da cultura.

Por meio da plataforma, o produtor poderá exportar relatórios e mapas que podem ser lidos por máquinas agrícolas compatíveis, e que calculam automaticamente a quantidade de fertilizantes e sementes devem ser utilizados, gerando assim, otimização de recursos para o produtor.

Além disso, SkyFLD é uma plataforma simples e intuitiva, podendo ser utilizada por qualquer pessoa, independentemente do nível de digitalização a que tem acesso.

A entrada da Helm do Brasil na agricultura de precisão faz parte dos planos da empresa de se aproximar cada vez mais dos produtores rurais, oferecendo alternativas e produtos que contribuam para o desenvolvimento da agricultura no Brasil.

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Governador propõe um Paraná inovador, inteligente e tecnológico

O governador Carlos Massa Ratinho Júnior afirmou nesta terça-feira (5) que o objetivo da nova gestão é transformar o Paraná em um Estado inovador, inteligente e tecnológico. A declaração foi dada para cerca de 100 investidores reunidos no Paraná Day, um e

O governador Carlos Massa Ratinho Júnior afirmou nesta terça-feira (5) que o objetivo da nova gestão é transformar o Paraná em um Estado inovador, inteligente e tecnológico. A declaração foi dada para cerca de 100 investidores reunidos no Paraná Day, evento inédito no País realizado em Curitiba pela XP Investimentos.

No encontro, o Governo do Estado apresentou o Programa de Parcerias do Paraná (PAR) e planos de trabalho da Sanepar, Copel, Agepar e Celepar para os próximos quatro anos. “Tivemos a oportunidade de apresentar o Paraná para o País e o mundo. Os empresários estão em busca de projetos nos estados e demonstramos que o Paraná estrategicamente é a melhor opção”, afirmou.

Ratinho Júnior ressaltou que a escolha do Paraná para estrear essa aproximação entre empresários e o Poder Público mostra que o Estado criou um ambiente inédito de bom relacionamento em todas as áreas. “O empresário tem que ter retorno e deixar a sua riqueza aqui no Paraná para gerar emprego e renda. Essa experiência acontece em todo o mundo e precisa ser ampliada no Estado”, completou.

O governador citou referenciais do Estado com a mão de obra qualificada, bons índices de investimentos nas grandes cidades, a localização geográfica e o potencial inovador do agronegócio. Ele também destacou que o Paraná experimenta sintonia inédita com o governo federal, os três senadores e a bancada da Câmara dos Deputados. “Há uma aliança em torno de projetos inovadores”, disse.

PLANEJAMENTO – O programa de parcerias alinha o planejamento de médio e longo prazo do Estado e abrange a Copel, Sanepar, Celepar e Agepar, explicou Ratinho Junior no seu discurso. “Culturalmente nunca nos preocupamos com planejamento de médio e longo prazo para o País e os estados. O que estamos fazendo é tentar mudar isso”, disse.

“Temos um exemplo muito concreto. O Paraná é o maior produtor de alimento por metro quadrado do planeta. É a nossa matriz econômica. Nós estamos criando ambiente para as cooperativas pensarem na qualificação dessa produção. Existe um ambiente muito forte de industrialização, que vai gerar renda para a nossa população”, afirmou Ratinho Junior.

O governador também voltou a falar que tem como desafio transformar o Paraná em um hub logístico da América do Sul a partir da ligação entre o Porto de Paranaguá e o Porto de Antofagasta, no Chile. A proposta já foi apresentado ao presidente Jair Bolsonaro.

TECNOLOGIA – O Paraná vai se tornar um Estado simples, rápido e descomplicado. O mote da apresentação de Allan Costa, presidente da Celepar, foi mostrar que o planejamento de tecnologia é voltado para a inteligência como serviço público. “A Celepar propõe um governo inteligente, que se antecipa ao que vai acontecer. Temos que ser um celeiro de desenvolvimento de smart cities, do governo tecnológico e do agronegócio tecnológico. Serão as nossas prioridades para os próximos anos”, afirmou.

Uma das ideias é a criação de uma plataforma de tecnologia aberta para empresários e os setores industrial e do agronegócio. “O Paraná tem um caminhão de ativos tecnológicos e uma rede de universidades estaduais que está produzindo conhecimento e tecnologia. O intuito é que toda essa produção seja acessível e encorajada para ampliar a oferta de soluções empresariais”, destacou.

ENERGIA E SANEAMENTO – O Governo do Paraná é o principal acionista da Copel, maior empresa do Estado e 35a. do país. Daniel Pimentel Slaviero, presidente da estatal, afirmou que a companhia mostrou para os investidores que o foco para os próximos anos é na disciplina financeira e no aprimoramento no DNA da empresa, que é gerar, transmitir, distribuir e comercializar energia. “Essa é a primeira vez que um Estado recebe um evento como esse. Mostra como o mercado olha o Paraná como um todo com grande entusiasmo”, afirmou.

O presidente da Sanepar, Claudio Stábile, destacou os índices da empresa na sua apresentação. A companhia atende 345 municípios com 100% de atendimento com água potável e 72,5% de atendimento com rede coletora de esgoto. Stábile afirmou que a Sanepar projeta R$ 7,12 bilhões de investimentos entre 2019 e 2023.

PARANÁ DAY – O evento, organizado pela consultoria XP Investimentos, reuniu cerca de 100 investidores no Hotel Sheraton Four Points, em Curitiba. Leandro Salles Santos, coordenador institucional da XP Investimentos, afirmou que o Paraná foi escolhido porque se tornou muito receptivo ao encontro.

“A XP tem um histórico desde a sua fundação de juntar economia real, o meio político, empresarial e investidores. O intuito é aproximar a iniciativa privada das oportunidades e gerar uma relação de confiança no mercado”, afirmou.

Segundo ele, a empresa entende que não faltam projetos de investimento no País, e sim confiança de quem empreende. “O investidor olha com prazo mais longo. Para que consigam realizar investimentos, os empresários precisam conhecer as pessoas que estão dando respaldo a esse ambiente. O governo, as empresas estaduais, as agências, são extremamente relevantes para gerar esse elo de investimentos”, completou.

PARTICIPAÇÕES – Participaram o chefe da Casa Civil, Guto Silva; o secretário de Planejamento, Valdemar Jorge; o secretário de Comunicação e Cultura, Hudson José; o secretário de Segurança Pública, Luiz Felipe Carbonell; o deputado federal Ricardo Barros; o ex-governador de Goiás, Marconi Perillo; o presidente da Agepar, Omar Akel, e da Agência Paraná de Desenvolvimento, Eduardo Bekin.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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Show Rural Coopavel: números da usina de energia solar superam expectativa

A maior usina de geração de energia solar fovoltaica para o agronegócio do Paraná, instalada no recinto do Show Rural Coopavel completa seu primeiro ano de funcionamento com números que superam as expectativas iniciais. Inaugurado na edição anterior do evento, o sistema operou durante os meses seguintes, gerando energia para consumo da Cooperativa e destinando a excedente à rede da Copel.

Ao todo, 468 placas fotovoltaicas dispostas no telhado de pavilhões, compõem a usina solar instalada no recinto do Show Rural pela BioWatts, empresa líder do setor no Estado. De acordo com os registros eletrônicos dos oito inversores, no período foram gerados 224.204,36 kW/h, equivalentes à média de 18.683,7 kWh/mês. “É um volume levemente superior à geração prevista no projeto, que era de 18.674,94 kWh/mês. Esta produção equivale ao consumo de 50 residências de padrão médio e representa em média, 85% da energia consumida mensalmente pelo Parque Tecnológico”, explica o engenheiro Vitor Hugo Cordeiro Teixeira, diretor de engenharia da BioWatts Energia Solar, empresa a quem a Coopavel confiou o planejamento e instalação da usina.

Reconhecida pela excelência de seus projetos, equipamentos e atenção pós-vendas, a BioWatts já instalou centenas de pequenos, médios e grandes sistemas de geração. Sua maior obra está em fase final de construção e, quando em operação, será, de longe, a maior de todas as solares do Paraná. A usina, de propriedade de Baterias Real (Realeza/PR), é composta por com 1.896 placas fotovoltaicas de dois metros quadrados cada, e terá capacidade para geração de 644.64 kWp, suficiente para atender à necessidade de consumo de 300 residências de padrão médio.

Comprovação na prática

Segundo o diretor-executivo desta 31a. edição do Show Rural, Acir Inácio Palaoro, o desempenho da usina superou o volume de kWs previsto no projeto da empresa fornecedora. “É um testemunho de idoneidade e eficiência dos equipamentos utilizados”, diz.

Anderson Oliveira, da Salto de Lontra reforça a lista de centenas de agropecuaristas-empreendedores do setor de geração de energia. Ele encomendou à BioWatts um sistema que, com 64 placas, entrega 3.000 kW/h, suficientes para atender praticamente toda a demanda de sua casa e do aviário de 30.000 aves. “Está funcionando há três meses, mas já deu para conferir e aprovar. Gastava R$ 1.200,00 por mês. Agora, num mês, paguei R$ 22,00 e no outro, R$ 9,99. Serviço perfeito”, diz.

Dirceu Paulino Leão, diretor da Retífica de Motores União, de Cascavel é outro usuário que já contabiliza sensível economia. O sistema instalado pela BioWatts conta com 132 placas fotovoltaicas, que reduziram drasticamente o custo de seu encontro mensal com a Copel. Sua última fatura caiu da média mensal de 5.500,00 para exatos 397 reais. O próximo passo agora é aproveitar a água da chuva”, diz.

Detalhes e financiamento

No estande montado pela BioWatts neste Show Rural, engenheiros civis, eletricistas e de segurança estarão à disposição dos visitantes para prestar todas as informações técnicas, financeiras e de engenharia. Também estarão disponíveis para encaminhar e formalizar o financiamento junto ao Banco do Brasil e agentes financeiros selecionados, que operam com juros e condições subsidiadas. O histórico de geração pode ser visualizado em oito inversores no interior dos pavilhões.

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Kepler Weber apresenta seu novo centro de distribuição durante o Show Rural, em Cascavel

A Kepler Weber, líder de mercado em armazenagem de grãos na América Latina, apresenta seu portfólio exclusivo durante o 31º Show Rural Coopavel. Entre os destaques da participação deste ano estão as soluções inteligentes e inovadoras de armazenagem desenvolvidas pela companhia e as facilidades que o produtor rural encontra no Centro de Distribuição de peças originais que a Kepler Weber inaugurou em Cascavel (PR) em novembro de 2018.

O CD atende todo o estado do Paraná e conta com um estoque de R$10 milhões em peças originais a pronta entrega com a garantia de qualidade KW. Parte das peças é universal, principalmente para canalização, ou seja, servem em equipamentos de outros fabricantes, o que garante rapidez e agilidade na manutenção.
“Com a garantia de volume a pronta entrega, o cliente reduz a quantidade de peças no estoque próprio, uma vez que tem todo o suporte da companhia para a entrega dos produtos com rapidez e qualidade”, ressalta Márcio Geraldo Schafer, responsável pelo CD da Kepler Weber de Cascavel.
Além de Cascavel, a Kepler Weber contas com outros três Centros de Distribuição localizados em Panambi (RS), Campo Grande (MT) e Rio Verde (GO).

O 31º Show Rural Coopavel acontecerá entre os dias 4 e 8 de fevereiro, das 8h?às 18h. Em 2019, a feira terá a estrutura de mais de 720 mil m², com mais de 530 expositores. O evento é gratuito.

Show Rural Coopavel

Data: 4 a 8 de fevereiro
Local: BR – 277 KM 577, Cascavel PR
Entrada e estacionamento: gratuito
Site: www.showrural.com.br

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Aceleradora Sistema Fiep, localizada em Pato Branco, divulga as startups selecionadas para programa de aceleração

O investimento em inovação é fundamental para a geração de mais empregos, renda e oportunidades. Visando atuar no desenvolvimento de empreendimentos inovadores de alto impacto, que tenham perspectiva de mercado e crescimento em escala, a Aceleradora Sistema Fiep de Pato Branco, divulgou as startups selecionadas para participar do programa de aceleração. “Selecionamos empresas que estão com produtos validados e em fase de tração, precisando focar agora na abertura de novos mercados”, explica Juliano Lima, coordenador local do processo.

Versa Tecnologia e Marketing, EdukaMaker, Leadfinder Tecnologia e Terris Tecnologia foram as startups escolhidas na primeira banca de seleção realizada pela Aceleradora Sistema Fiep, em Pato Branco. As quatro startups receberão apoio para aprimorar seus negócios e participarão de um programa de crescimento com duração de 12 meses, dividido nas seguintes fases: diagnóstico, mentoria, validação de mercado e investimentos. Durante o processo de aceleração, o Sistema Fiep ajudará a estruturar planos de ação e de negócios, desenvolvimento de portfólio de produtos e serviços, além de levantar potenciais investidores e clientes.

Localizada em Pato Branco, a Versa é uma empresa de tecnologia com soluções completas de hardware, software e conteúdos integrados para o mercado de Sinalização Digital. “Nossa expectativa é que, estando na aceleradora, tenhamos melhoria dos nossos processos, uma melhor leitura do mercado, conexão com indústrias e visibilidade”, afirma o diretor Ângelo Alfredo Garcia.

A segunda selecionada é a EdukaMaker, empresa de robótica educacional. A staurtup de Francisco Beltrão leva, para escolas públicas e particulares, cursos e oficinas de robótica, impressão 3D, prototipagem e programação. “Estamos felizes em termos sidos selecionados. O Sistema Fiep poderá nos dar suporte e apoio, além de ser um grande parceiro na conquista de novos clientes, capital e visibilidade”, comenta Henrique Alves Camargo, cofundador da empresa.

Com uma plataforma para captação e qualificação de leads, a Leadfinder Tecnologia, localizada no município de Dois Vizinhos, é a terceira startup selecionada. Com oito meses de existência, a empresa já tem 34 clientes. Para Fernando Osmarini, CEO da Leadfinder, a Aceleradora ajudará em diversos aspectos, principalmente na conexão com a indústria. “Teremos a possibilidade de expor nosso trabalho para potenciais investidores, de ter uma rede de mentores que nos auxiliarão e, claro, uma excelente infraestrutura para escalar nossa operação”, ressalta.

Há três anos no mercado, a Terris Tecnologia, situada em Pato Branco, é voltada para a agricultura de precisão, desenvolvendo tecnologias para o homem do campo. A empresa é integrante da incubadora tecnológica do município e, por isso, não será residente na Aceleradora, participando, porém, das atividades e programa de mentorias ofertados pelo Sistema Fiep.

Primeira Aceleradora do Sistema Fiep no interior do Paraná

Com a inauguração da Aceleradora do Sistema Fiep em Pato Branco, em agosto de 2018, os empreendedores da região Sudoeste estão tendo a oportunidade de receber apoio para estabelecer uma boa relação com a indústria e colocar o seu produto no mercado de forma assertiva. “Os municípios da região estão se destacando como polos tecnológicos e por isso receberam a primeira aceleradora do Sistema Fiep implantada fora da capital”, comenta Juliano.

Instalada nas dependências da Casa da Indústria, a Aceleradora Sistema Fiep tem como objetivo desenvolver empresas que possuam um negócio com perspectiva de mercado e crescimento em escala, com produto, serviço ou processo inovador que gere impacto social ou ambiental.

Em Curitiba, a Aceleradora Sistema Fiep existe há sete anos, já graduou 14 startups e atualmente acelera 12. Para participar do programa da Aceleradora, as empresas precisam ter um Mínimo Produto Viável (MVP), ou seja, um produto que tenha sua funcionalidade mínima implementada. Também é necessário que tenham as documentações completas e atualizadas. Saiba mais em sistemafiep.org.br/aceleradora.

Para o primeiro semestre deste ano está previsto o lançamento de outras cinco aceleradoras pelo Paraná, em Maringá, Toledo, Ponta Grossa, Francisco Beltrão e uma segunda unidade na Capital Paranaense, no bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC).

Fonte: Sistema Fiep

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Varejo calçadista recua 8,11% em 2018, aponta estudo da SetaDigital

Os dados de uma amostragem com cerca de 700 lojas de calçados que utilizam o SetaIMC (Indicadores do Mercado Calçadista) registraram juntas um faturamento de R$ 1.723 bilhão em 2018, queda de 8,11% em relação ao ano anterior, que fechou em R$ 1.875 bilhão. O SetaIMC é uma ferramenta de inteligência da SetaDigital que visa apoiar a evolução do varejo calçadista brasileiro, coletando e fornecendo informações consolidadas sobre o mercado.

O ticket médio do ano apresentou ligeira retração de 0,27%, fechando em R$ 160,33 contra os R$ 160,76 do ano anterior. Como consequência, o mark-up do período também sofreu uma variação negativa, chegando a 115,79%, enquanto no ano anterior o índice alcançou 116,42%, ou seja, queda de 0,63%.

Diferente do cenário anual, o mês que antecedeu o Natal resultou numa melhora na curva de desempenho das vendas. O período registrou alta de 3,35% no faturamento, atingindo a marca de R$ 98 milhões, enquanto em 2017 o índice atingiu R$ 94,847 milhões. “Mesmo havendo um aquecimento natural das vendas por conta do Natal, há o reflexo das novas perspectivas econômicas em função do anúncio do novo governo”, explica Vanderlei Kichel, CEO da SetaDigital, companhia de Tecnologia da Informação especializada no setor calçadista.

Ainda segundo Kichel, a retração do setor em 2018 foi reflexo das instabilidades socioeconômicas, dos escândalos de corrupção e do aumento no índice de desemprego que marcaram o ano. “Somado a esses fatores, ainda houve o tardamento das baixas temperaturas e a greve dos caminhoneiros, cujas consequências impactaram no mercado como um todo. Todos esses acontecimentos culminaram numa diminuição no consumo”, reflete o executivo.

Apresentando números gerais do setor calçadista em 2018, foram realizadas 10.745.867 vendas e 20.161.388 pares de calçados foram vendidos, considerando a amostragem de lojistas que utilizam a ferramenta. O preço médio das vendas obteve alta de 0,55%, fechando em R$ 85,45, enquanto em 2017 a marca foi de R$ 84,99 milhões.

“Para 2019, consideramos que as mudanças promovidas pelo governo somadas à demanda reprimida e às novas perspectivas do mercado serão fatores que endossarão a retomada dos negócios e, consequentemente, do consumo, que é um dos principais termômetros econômicos”, finaliza Kichel.

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Compras por smartphones devem crescer 35% em 2019 no Brasil

Entre 2017 e 2018, mais de 60% dos gastos on-line em sites brasileiros foi realizado via aplicativos ou websites. É o que revela a 4ª edição da pesquisa O Perfil do Consumidor On-line, realizado pela Paypal em parceria com o Instituto Ipsos, com mais de 34 mil entrevistados em 31 países. A tendência é que os consumidores brasileiros aumentem sua frequência de compras no ambiente digital ao longo de 2019. Segundo a pesquisa, cerca de 45% dos entrevistados demonstram intenção de consumir mais por meio do varejo digital.

Para o coordenador do curso de Negócios Digitais do Centro Universitário Internacional Uninter, Cláudio Hernandes, esse movimento se explica pela conveniência que o consumidor encontra no ambiente digital, além de outros atrativos como frete grátis e maior variedade de produtos. “Empresários que não unirem forças ou deixarem de ingressar nesse mundo vão perder a onda de vendas que se aproxima com a recuperação da economia”, avalia.

De acordo com a pesquisa, as cinco categorias de produtos com maior força de venda na internet são roupas e calçados, equipamentos eletrônicos – como computadores, smartphones e tablets, eletrodomésticos e utensílios domésticos, produtos de beleza e cosméticos e, por fim, ingressos para cinema, teatro, shows e outros eventos.

No entanto, explica Hernandes, é importante não esquecer de um dos setores que estão despontando no comércio digital: a gastronomia. “Temos visto um rápido surgimento de restaurantes, que oferecem alimentação de alta qualidade, o chamado nicho gourmet. Inclusive, investindo firme na experiência de venda on-line por meio de aplicativos”, cita.

“Se sua empresa não estiver on-line, ela vai morrer para o consumidor”

Segundo o coordenador do curso de Negócios Digitais do Centro Universitário Uninter, os empresários que não posicionarem sua marca fora do comércio físico tendem a ficar para trás: quase 80% dos internautas brasileiros compraram on-line no período de 12 meses. Desses, 52% fizeram suas compras em sites brasileiros. “Um pequeno empresário até consegue, ainda, se manter apenas no mundo físico. Porém, já observa que os clientes questionam quando da não existência do site da empresa”, aponta.

Para conseguir atender às expectativas dos consumidores, o ideal é que os empresários trabalhem para integrar os canais de venda físico e digital. “Um complementa o outro. A jornada de compra do consumidor começa hoje no online por meio da pesquisa. Ainda que ele não finalize a compra no ambiente digital, é ele a porta de entrada para a sua empresa”, aconselha. A ideia é usar a conectividade para melhorar a experiência de compra dentro das lojas. “Se sua empresa não estiver online, ela vai morrer para o consumidor”.

Negócios Digitais

Até 2020, revela a pesquisa, a estimativa é que as vendas no varejo digital brasileiro atinjam a marca de R$ 272 bilhões. Pensando nessa nova realidade de expansão mercadológica, a Uninter lança em 2019 o curso de Negócios Digitais, na modalidade de Ensino a Distância (EAD) para todo o Brasil. Com grade flexível e duração de dois anos, o estudante pode criar seu currículo profissional de acordo com as demandas de empregabilidade da sua região, com 12 disciplinas fixas e 12 disciplinas personalizáveis. As inscrições para o curso vão até 18 de fevereiro pelo site uninter.com ou pelo telefone 0800 702 0500.

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