Conhecimento, planejamento, estratégia e disciplina: quatro pilares essenciais para resultados positivos

Por Rodrigo Ribeiro

O que queremos de nosso País? Ao fazer esta pergunta, pensamos numa nação que tenha resultados positivos, seja economicamente forte, tenha menos desemprego e que a educação seja a base da reestruturação, ou seja, um Brasil bem diferente deste que estamos vivendo.

Mas, para termos resultados positivos, precisamos trabalhar quatro pilares essenciais em nossas vidas pessoais e profissionais para a realização de todos os nossos projetos. São eles: conhecimento, planejamento, estratégia e disciplina.

1 – Conhecimento

Infelizmente, vejo como um dos maiores problemas do nosso País a falta de conhecimento pedagógico. O desinteresse é tanto que na maioria das palestras que ministro não consigo tirar dos meus ouvintes o nome de um livro que tenha lido nos últimos seis meses, ou um curso, de qualquer área para seu próprio aperfeiçoamento e crescimento nos últimos doze meses. E você? Entraria nesta estatística?

A maioria do povo brasileiro perdeu o interesse pela atualização e, por consequência, não consegue atingir seus resultados pela falta de capacitação que tem sido constantemente exigida pelo mundo corporativo moderno.

E não falo apenas do conhecimento cotidiano, falo do conhecimento de especialista, afinal de contas vivemos na era da especialização e sempre que precisamos de algo vamos buscar o profissionalismo que exigimos do perito no assunto.

2 – Planejamento

Particularmente, gosto muito de falar deste tema. Você decolaria em um voo sem planejamento para a viagem? Quando alçamos nosso voo sem planejamento, sem uma rota bem definida, a catástrofe será certa. Novamente, estou vendo uma fragilidade enorme em grande parte da população brasileira, que começa sua rota de vida sem saber para aonde está indo. O resultado desta falta de planejamento é um País endividado, sem recursos para novos investimentos e, automaticamente, uma economia fragilizada.

Mas, com a instabilidade do País, devo alertar que não podemos ter um planejamento engessado, andar como um trem no trilho. Temos que andar como se fosse em uma trilha, desviando de todas as surpresas que recebemos durante o trajeto.

3 – Estratégia

As novas experiências têm sido as responsáveis pelos grandes resultados positivos que vivenciamos a cada momento. Portanto, chega de querer aumentar seus resultados fazendo as mesmas coisas. Na verdade, esta fórmula vai inverter o objetivo inicial, ou seja, ao invés de resultados positivos, os gráficos de resultados começarão a declinar.

Segundo a revista Forbes, 18% das empresas americanas contratam seus funcionários com base em criatividade, sendo assim, para estratégias inovadoras, é essencial criar.

Cabe aos líderes instigarem suas equipes a criarem novas estratégias com uma necessidade de inovação para executar o planejamento proposto e fazer a empresa decolar cada vez mais para os resultados satisfatórios.

4 – Disciplina

Por fim, chego ao ponto mais importante deste artigo e, talvez, você pergunte: por que? Não adianta ser um especialista com alto nível de conhecimento, ter um planejamento muito bem estruturado com um propósito forte para mantê-lo em qualquer circunstância, estratégias criativas e inovadoras, se não houver disciplina para aplicar tudo isso.

Não falo de disciplina de vez em quando, mas sim como comportamento. Aproveitando o período da Copa do Mundo, um grande exemplo vem à minha mente. Nosso último capitão a erguer uma taça mundial, o Cafú. um atleta de disciplina exemplar, que superou todas as limitações técnicas e venceu na a aplicação tática devido ao seu alto nível de disciplina.

Como ele conseguiu alcançar tal feito? Com disciplina, que é a base para a aplicação do conhecimento, planejamento e estratégia. Quer resultados positivos em sua vida profissional e pessoal? Aplique estes quatro pilares, mas não se esqueça desta última dica: metas são alcançadas com disciplina!

Rodrigo Ribeiro, especialista em vendas no setor calçadista e parceiro da SetaDigital.

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Profissões de TI que vão dar o que falar até 2020

Por Rafael Cichini

Não há como negar. As empresas têm buscado automatizar a maioria das atividades do dia a dia. O que acontece depois? Não, não seremos todos substituídos por robôs ou algo do tipo. Acredito que alcançamos uma economia dinâmica e em rotatividade que contribui para um avanço ainda maior da tecnologia. E é aí que surgem novas profissões e atividades jamais pensadas antes. Algo que vem acontecendo desde o tempo das cavernas.

Com o advento do Digital, as funções ligadas à TI, experiência do cliente, design, arquitetura da informação e cultura organizacional têm tudo para bombar. Quem, até 2020, estiver de olho nas seguintes profissões, podem dar um grande salto na carreira:

Analytics growth hacking: É o cara que manja da análise profunda de dados, que saca como ninguém o uso da inteligência artificial, machine learning e big data para chegar em uma tomada de decisão mais eficiente nos negócios. É um novo perfil, que vai entrar no ‘rol da fama de TI’ daqui pra frente.

Chief Culture Officer: Vai colocar na cabeça tanto da chefia quanto dos cargos operacionais como é importante ter uma cultura que defina o DNA da empresa, custe o que custar. Terá o feeling de tornar os negócios mais inteligentes e capazes de responder de forma direta às demandas do mercado. É a pessoa que não espera passivamente. Pelo contrário, vai lá, age e faz a diferença.

Designer especializado em customer experience: É a mente capaz de tornar a experiência do cliente incrível de ponta a ponta. É como se fosse um mix de especialistas em design, arquitetura da informação, tecnologias e negócios, ou seja, que cria uma navegação fácil do consumidor quando ele busca qualquer atendimento.

Especialista de arquitetura em TI e API´s: Conhece API´s e microsserviços como ninguém. O grande desafio das empresas é sair das grandes plataformas e partir para uma arquitetura disruptiva, que possa criar novos aplicativos, capazes de serem integrados com sistemas inteligentes.

Rafael Cichini é Chief Digital Officer do Verity Group, ecossistema de empresas que prestam consultoria para transformação digital e gestão de ponta a ponta.

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Por que capacitar os profissionais de vendas?

Por Rodrigo Ribeiro

Tornar-se vendedor em nosso País, na maioria das vezes, acontece por conta de uma necessidade financeira ou por alguma oportunidade inesperada. A verdade é que quando menos você espera, já está vendendo alguma coisa.

Diferente de outros profissionais, que estudam e se formam para depois começarem a exercerem suas atividades por formação, como por exemplo os médicos, advogados, engenheiros etc, os vendedores não se formam, eles se tornam.

Infelizmente, vendedor é uma obra do acaso, do destino ou, como alguns acreditam, é uma vocação. Não são profissionais por capacitação, mas sim por necessidade momentânea. Porém, muitos se apaixonam por vendas e desenvolvem suas carreiras na nobre arte de vender.

Poucos empresários se dão conta que o setor de vendas funciona como o coração da empresa. São elas que impulsionam todo o sangue que percorre pelo corpo organizacional. Sem vendas, a empresa deixa de existir. Parece um clichê, mas é a pura verdade. Vamos imaginar que a partir de amanhã sua empresa pare totalmente de vender. O que acontece? Falência múltipla de órgãos ou, de maneira bem simples, morre.

Algumas empresas percebem isso tarde demais e, quando se dão conta, enchem seus setores comerciais com pessoas sem capacitação, sem propósito e, principalmente, sem compromisso com a principal meta que toda organização possui: o faturamento.

Investir na capacitação dos profissionais de vendas assegura uma equipe treinada e capaz de cumprir seu verdadeiro papel, que é superar todos os dias as metas de faturamento de sua empresa. Caso contrário, prepare-se para conhecer os trâmites jurídicos de uma empresa que caminha para a falência.

Um profissional de vendas não pode mais usar antigas técnicas do passado, ou simplesmente, falar muito e ouvir pouco. O consumidor moderno possui uma gama de informações em seu favor. Sendo assim, um vendedor precisa sempre estar um passo à frente do cliente, com atualizações constantes e uma prestação de serviço exclusiva para cada atendimento que realiza. Desta maneira, ele vai fazer o cliente vivenciar uma das palavras mais citadas no cotidiano do mundo corporativo, uma experiência única.

Mas, o mesmo vendedor que causa experiências positivas, também pode gerar experiências negativas, por isso sua equipe de vendas, faça da sua equipe de vendas verdadeiros profissionais na arte de vender para que possam realmente entender as características, vantagens e benefícios dos produtos ou serviços que oferecem. O resultado é uma empresa forte, bem-sucedida e, principalmente, com metas superadas mensalmente.

Rodrigo Ribeiro é especialista em vendas no setor calçadista e parceiro da SetaDigital, software house especializada no varejo calçadista.

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Ampliar e agregar parceiros são desafios de toda startup

Por Marco Zolet

O nosso ecossistema não para de crescer. De acordo com o banco de dados da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), existem atualmente cerca de 5 mil startups cadastradas no país. Isso significa que são 5 mil empresas que, todos os dias, lutam para crescer e conseguir compreender as dores dos mercados que estão inseridas.

Os grandes players são parte importante para que essa cultura se fortaleça. Sempre atentos ao que acontece em seus meios, eles são investidores e contratantes das startups. Muitos até mesmo possuem seus próprios centros de inovação aonde são desenvolvidas novas plataformas. Isso faz com que o mercado seja aquecido e retroalimentado com soluções oriundas do trabalho de profissionais que compreendem os problemas em sua totalidade.

Assim como na vida real, crescer no universo do empreendedorismo não é fácil. Os desafios, são muitos. Inicia-se pela burocracia de criação de uma empresa e vai até a captação de investimentos e implementação da tecnologia. Segundo dados divulgados pela Fundação Dom Cabral, uma em cada quatro startups fecha com menos de um ano de funcionamento. Depois de quatro anos, calcula-se que outras 50% parem de funcionar.

No final de 2017, recebemos um aporte de cerca de R$3,2 milhões vindo de investidores que já haviam apostado em nós anteriormente. Isso significou que estamos no caminho certo e ainda temos muito espaço para conquistas e crescer. Um dos sintomas deste crescimento foi o aumento no número de redes de supermercado que se tornaram nossas parceiras ao longo destes quatro anos.

São empresas tradicionais, empreendimentos familiares que enxergaram no nosso negócio uma forma de se modernizarem sem perderem sua essência. Levamos a inovação para suas lojas e a humanização dos serviços de entrega para a casa dos consumidores. Conseguimos fazer com que a entrega de produtos frescos tal qual frutas, legumes e verduras (FLV) deixasse de ser um problema para estes parceiros. Isso é inovação, pautada em problemas reais.

Para os empreendedores que desejam, além de captarem recursos, conquistarem parceiros, o conselho mais importante é a compreensão do negócio em questão. Do ponto de vista do varejo – setor que falo com mais propriedade – entender o que acontece desde o abastecimento, logística, funcionalidades do chão de loja e dos processos de venda, é primordial. Desta forma, a startup naturalmente chamará a atenção dos grandes nomes da área de forma positiva. Com o entendimento da área é mais viável oferecer aos maiores players do setor uma solução que se encaixe perfeitamente às suas necessidades.

O importante é manter o objetivo de que sua solução se torne parte integrada do processo e, o mais importante, indispensável.

Marco Zolet é CEO e fundador da Supermercado Now, plataforma de supermercado online referência no setor que surgiu para facilitar a compra de bens básicos e recorrentes, com comodidade, rapidez e com melhor custo benefício.

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Os diferenciais das empresas do Vale do Silício – Por Alexandre Slivnik

No Vale do Silício, apresentar somente uma ideia brilhante não vale nada. O que conta, é demonstrar a ideia já em execução, qual será o seu impacto e como se dará a sua viabilização. Qualquer negócio que você queira criar, deve começar a resolver um problema para alguém. Quanto maior o problema, maior sua empresa poderá ser. O dinheiro é o último item deste processo. Primeiro tenha o projeto, execute, capilarize e só então busque investimentos para globalizar.

Um dos segredos desse lugar brilhante é compartilhar. A medida que fazem isso, recebem como moeda de troca o conhecimento, inclusive com os concorrentes. E, por esse motivo, escutam todo mundo, mas sempre levando em consideração a intuição, que nada mais é do que a junção de momentos e aprendizados que se adquirem ao longo da vida, algo fundamental para a tomada de qualquer decisão.

Em um ambiente colaborativo, quanto mais compartilhamentos e ajuda ao próximo, as chances de crescimento aumentam de forma significativa. Basta olharmos para as chamadas empresas disruptivas. Esse “rompimento com o mercado tradicional” acontece quando são oferecidos melhores serviços por menores preços, assim como já ocorre com o Netflix, Uber, Airbnb eWhatsApp. Por isso que a “rebeldia” (querer fazer diferente), conhecimento e capital são os três pilares fundamentais que possibilitarão novas alternativas de consumo.

O mundo está mudando em uma velocidade nunca antes experimentada. Pesquisas indicam que cerca de 65% das crianças da educação básica hoje trabalharão em profissões que ainda não existem. Pense como isto pode impactar diretamente todas as referências de empregos bem-sucedidos que a população em geral leva consigo.

A empresas tradicionais que se cuidem. Essas, devem se preparar cada vez mais para ofertar e criar uma fantástica experiência. Sem um envelope sedutor, o consumidor não o considerará “prime” e com apenas alguns “cliques”, vai para o concorrente.

A perenidade tão sonhada e desejada só virá se o gestor souber os caminhos da fidelização, item fundamental para sobreviver em um mundo em que cada vez mais a diferença no relacionamento com o seu cliente se torna fator de decisão para a aquisição produto ou serviço.

E quem faz a mágica acontecer? A orquestra tocar em harmonia? As companhias prosperarem? O colaborador. Mantenha a equipe engajada, dê voz e ouvidos afinal as pessoas gostam e precisam ser ouvidas. Assim como os grandes nomes do Vale do Silício, invista em capital humano, não apenas com técnicas de atendimento e sim, no comportamento fazendo com que eles estejam prontos para exceder as expectativas dos seus clientes.

Soma-se a isto uma cultura forte, construída através de um DNA muito bem definido e, principalmente, disseminado entre todos. Encontrar e manter novos talentos tem se tornado um desafio para os gestores. Para superá-lo, algumas empresas estão apostando no intraempreendedorismo, que permite que o colaborador tenha projetos pessoais paralelos para se inspirar. Acredito e recomento fortemente. Particularmente, não acredito em separação de vida pessoal e profissional. Hoje, nossas “vidas” estão conectadas, e essa mescla é uma tendência e, melhor, propicia resultados extraordinários!

Se essa totalização de fatores não acontecer, não adianta investir milhões em marketing e ter muitos clientes no curto prazo. Essa empresa, possivelmente, morrerá em breve. É preciso tirar verba de marketing e investir em fidelização, pois somente assim, a empresa terá resultados sustentáveis e crescimento no médio e longo prazos!

Alexandre Slivnik é autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude.

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Os desafios e tendências do setor de TI para 2018 – Por Tushar Parikh

Desde 2016, o Brasil vive um dos piores momentos econômicos. A crise assolou o país, o desemprego aumentou, algumas empresas fecharam, outras reduziram bastante o lucro, produções e vendas. O setor de tecnologia da informação (TI), entretanto, foi pouco impactado pela crise e continuou crescendo, contratando e recebendo demandas. Exemplo disso é que ainda em 2016, de acordo com relatório da Brasscom, o Brasil passou a ocupar a nona posição no ranking dos maiores produtores de TIC.

Para 2017, as expectativas para o mercado de TI e telecomunicações foram otimistas, com o IDC prevendo 2,5% de crescimento e o Gartner estimando um aumento de 2,9% no setor e gastos de R$ 236,1 bilhões. Segundo a 28ª Pesquisa Anual do Uso de TI da FGV (2017), o ano deve fechar com crescimento de 8,1% da relação investimento/receita. As apostas para 2018 são ainda mais expressivas e de acordo com o Gartner, os investimentos globais devem atingir os US$ 3,7 trilhões.

Isso porque, hoje, é impossível imaginar o mundo sem tecnologia. ‘Ser digital’ deixou de ser um diferencial e passou a ser uma necessidade de toda empresa que deseja ter sucesso, com todas as gerações, principalmente os Millennials que são os mais exigentes. Além disso, em períodos como esse as companhias de TI ajudam outras empresas a melhorar seus resultados, reduzir custos, economizar e investir mais.

A crise ainda está presente no Brasil, porém os analistas econômicos estão mais otimistas com o retorno de crescimento do país. Até julho deste ano foi possível observar uma recuperação de 0,4% nos empregos do setor e, de acordo com o IDC, a transformação digital deverá dar o tom do mercado, o que representa uma ótima oportunidade para as empresas de outsourcing e TI crescerem.
O próximo ano será marcado por iniciativas inteligentes, inovadoras e avançadas. Diante disso, cada vez mais as empresas estão em busca de valor agregado por menos custos e as companhias de TI estão seguindo e adotando novos modelos de negócios que serão tendência em 2018 e daqui para frente. São eles:

• Inteligência Artifical – A TCS realizou um estudo que identificou que 84% das empresas consideram o uso da IA “essencial” para a competitividade, com mais 50% vendo a tecnologia como “transformadora”. A pesquisa entrevistou 835 executivos, de 13 setores da indústria, em quatro regiões do mundo. É fato que a IA está se espalhando por quase todas as áreas das empresas. Os que mais adotam a IA hoje são, como já se esperava, os departamentos de TI. No entanto, a expectativa é que o maior impacto da IA até 2020 será em vendas, marketing ou atendimento ao cliente.

• Big Data – Na indústria e no varejo crescem o uso de relatórios analíticos que auxiliam as empresas no desenvolvimento e, oferta de produtos e, serviços especializados e que o consumidor realmente precisa e quer. Por exemplo, antigamente as pessoas iam a alfaiates/costureiras para ter uma camisa ou vestido de acordo com suas medidas.
Com o crescimento da indústria, aconteceu a generalização e surgiram os grandes varejistas, que passaram a ofertar roupas em tamanho P, M, G, entre outros. Os novos consumidores são mais exigentes e voltaram a procurar por produtos personalizados. Por outro lado, eles não têm tempo ou vontade de visitar um alfaiate/costureira. E é neste tipo de cenário que entra o Big Data. As lojas já possuem as informações dos seus clientes e produzem roupas e outros produtos a partir dos dados armazenados. Para se ter uma ideia de quanto as empresas estão olhando para este ponto, a previsão é de que o mercado de Business Analytics Software cresça 4,8% em 2017, chegando a US$ 848M, segundo estudo do IDC.
Coinovação – Toda grande empresa de TI precisa entender que coinovação é essencial para o surgimento de novas ideias para criar um ecossistema. Os modelos fechados de criação de novas soluções estão mudando. Cada vez mais é preciso reunir instituições acadêmicas, startups, organizações multilaterais e clientes para originar verdadeiras sinergias e desenvolver tecnologias holísticas e processos flexíveis.

• Agile – As organizações estão adotando o método Agile para acelerar o desenvolvimento, aumentar a colaboração entre os envolvidos nos projetos e garantir resultados. Quando a velocidade é essencial e a qualidade precisa ser de primeira, a metodologia Agile se mostra como uma das melhores opções. No entanto, a implementação não é simples, são necessárias mudanças na estrutura organizacional, mindset colaborativo, novas métricas, novas habilidades e novas ferramentas. De acordo com pesquisa da TCS, essa metodologia representa 33% dos projetos e a expectativa é que, em breve, ultrapasse os 50%.

Para finalizar, o setor de TI está caminhando para ser o mais compartilhado e colaborativo possível e as empresas têm uma infinidade de possibilidades e modelos. Porém, aqueles que quiserem obter sucesso devem em especial investir em cinco importantes áreas: Mobilidade, Big Data, Mídias Sociais, Nuvem e Inteligência Artificial. São essas áreas que estão forçando os clientes a mudar suas visões de negócios e inovar cada dia mais e mais rápido.

Tushar Parikh é Country Head do Brasil da Tata Consultancy Services (TCS), empresa líder em serviços de TI, consultoria e soluções de negócios e Segment Head Latam para as áreas de Banking, Financial Services e Insurance.

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Dez passos para fazer um inventário de estoque

Por Vanderlei Kichel

O inventário de estoque é uma tarefa trabalhosa e driblar os entraves deste processo só é possível por meio de planejamento. As boas práticas irão ajudar a fazer um plano de ação para facilitar a contagem dos produtos e melhorar a gestão do seu estoque a curto, médio e longo prazo.

Primeiramente, a adoção da leitura do código de barras e a organização das atividades que norteiam a contagem irão reduzir consideravelmente o tempo que você utiliza para fazer o balanço de estoque. Além disso, existem atividades que antecedem o dia da contagem que farão toda a diferença no final. Não deixe para decidir tudo em cima da hora porque a probabilidade de algo não sair como esperado é bem grande.

Listamos a seguir as dez principais etapas de um processo de contagem de estoque.

1. Decida quando o inventário de estoque será realizado: defina o dia e a hora em que a contagem será iniciada. Estas duas informações serão o ponto de partida para o resto do planejamento. Leve em consideração a quantidade aproximada de produtos que existe no seu estoque e o tempo médio gasto para contagem dos últimos anos.

2. Defina quem irá participar da contagem: leve em consideração optar por colaboradores comprometidos e preocupados em cuidar dos mínimos detalhes.

3. Crie equipes e nomeie líderes para execução de todo processo: quanto mais cabeças pensarem, melhor será o resultado. Indiferente da quantidade de pessoas que irão participar, é muito importante criar equipes e nomear líderes para o processo da contagem. Os líderes terão o papel de coordenar os times e agir como facilitadores caso alguém tenha dúvidas ou precise de ajuda.

4. Determine como e quais ferramentas irá utilizar: utilize a tecnologia para facilitar o processo, entre elas aplicativo móvel, coletor de dados (sem fio), computador com leitor de código de barras e etc.

5. Hora de organizar os produtos e o local da contagem: o estoque precisa estar impecável para a hora da contagem. Então siga esse checklist: organize o ambiente e deixe os códigos de barras visíveis de forma que favoreça a contagem; para evitar erro no inventário, certifique-se e defina como será realizada a contagem das caixas e, ou, produtos que estão espalhados pelas outras dependências da loja e verifique se os produtos com defeito devem ser contabilizados.

6. Defina por onde começar e terminar: defina uma rota para a loja e outra para o depósito; divida as equipes e qual será a rota de cada uma no balanço de estoque.

7. Demonstre e teste o processo que foi definido: teoria e prática são coisas diferentes. Então ficam as dicas: enquanto estiverem realizando a contagem, se for preciso parar, tenha como regra que seu colaborador deve colocar a mão em cima da caixa que contou por último. Outra prática válida é puxar a caixa para não correr o risco de se perder. E, não se esqueça, é importante identificar de alguma forma os lugares onde a contagem já foi realizada. Sugerimos que faça um treinamento simples e prático. Todos precisam entender o que fazer e como fazer para que o objetivo final seja atingido.

8. Está tudo planejado, agora é só executar: acompanhe durante alguns minutos cada equipe para se certificar de que tudo está indo como esperado. Se algo não está dando certo, pare, reúna algumas pessoas e encontrem uma solução.

9. Auditoria da contagem: ao finalizar a contagem do inventário de estoque, confira se todos os locais da loja e depósito estão identificados como contabilizados. Se algo passou batido, veja a equipe responsável e peça que verifiquem. Se tudo foi contado, hora de fazer a contabilização final.

10. Momento de fazer o acerto do inventário: após finalizar a contagem e auditar o ambiente, é hora de fazer os ajustes necessários no estoque. No fechamento, se ocorrerem divergências é importante fazer uma nova contagem para confirmar se a quantidade contada na primeira vez está correta. Depois disso, faça os acertos de acordo com a política interna da sua loja.

Vanderlei Kichel é CEO da SetaDigital, software house especializada no varejo calçadista.

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