Gartner orienta sobre a criação de organizações dinâmicas

CIOs devem focar em criar uma equipe ideal de negócios digitais

O Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento imparcial em tecnologia, afirma que os CIOs (Chief Information Officers) precisam ficar atentos para a criação de equipes de negócios digitais com a combinação de habilidades, uma vez que a convergência entre negócios, tecnologia e informação continua a gerar ótimas oportunidades. O tema será debatido durante o Gartner Symposium/ITxpo 2016, que acontece entre 24 e 27 de outubro, no Sheraton São Paulo WTC Hotel (SP).

Uma “equipe ideal” auxilia os CIOs na identificação das pessoas adequadas para tornar as ambições digitais reais. “Uma equipe ideal é um grupo de pessoas com a combinação perfeita de talentos para um propósito determinado. Nesse caso, os negócios digitais são o objetivo, com a criação de novos projetos que unam os mundos físico e digital para gerar novos rendimentos e serviços, e a equipe ideal é como o CIO chegará o mais próximo possível da combinação correta de talentos para atender a essa meta”, explica Diane Morello, Vice-Presidente, Analista Emérita do Gartner.

Versatilidade é primordial

Focados nas capacidades e modelos de negócios disruptivos, os negócios digitais vão além da melhoria de processos e inovação. Eles permitem que as empresas evoluam do uso de tecnologia para automação para a exploração da tecnologia e da informação como geradores de rendimento, criadores de mercado e descobridores de clientes. Ter a equipe certa é fundamental para o sucesso.

Segundo o Gartner, os CIOs e líderes de negócios digitais devem seguir cinco etapas para construir e aprimorar suas equipes ideais nesse segmento. São elas: estruturar os objetivos da equipe ideal de negócios digitais, escolher a combinação certa de pessoas, alinhar os membros do time para as quatro fases de atividades de negócios digitais (descobrir, projetar, conduzir e ampliar), desenvolver um portfólio de capacidades para cada fase da atividade e reunir os comportamentos certos para motivar a equipe ideal.

“A versatilidade é primordial. As pessoas que adotam essa postura tendem a ser desbravadoras de fronteiras e intérpretes, conectando diversas especialidades e comunidades de interesse, além de frequentemente transmitirem, reconciliarem e solucionarem diferentes pontos de vista”, diz a analista. Segundo o Gartner, esse perfil de profissional se coloca no lugar 外汇交易平台 dos outros e tem habilidades, e até mesmo fluência, para entender de negócios, informação, tecnologia e outros temas. “CIOs e líderes de negócios digitais devem recrutá-los para suas equipes ideais sem medo”, afirma Morello, destacando que profissionais versáteis são até três vezes mais necessários para os negócios digitais do que para os convencionais.

Até 16 de setembro, as inscrições para o Gartner Symposium/ITxpo 2016 estão com desconto de R$ 675,00. Há preços diferenciados para profissionais do setor público e descontos para grupos. Interessados devem contatar o Gartner pelo e-mail brasil.inscricoes@gartner.com, pelos telefones (11) 5632-3109 e 0800-744-1440 ou pelo site: gartner.com/br/symposium.

Gartner Symposium/ITxpo 2016

Data: de 24 a 27 de outubro de 2016 (Segunda a Quinta-feira)
Local: Sheraton São Paulo WTC Hotel – Av. das Nações Unidas, nº 12.559, São Paulo/SP
Site:

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Paulo Irgang reforça o time da Solo no Rio Grande do Sul

A Solo Network, empresa paranaense especializada no projeto, comercialização e implementação de soluções de TI, acaba de contratar o executivo Paulo Irgang, para assumir a liderança das atividades comerciais da empresa no Rio Grande do Sul. Com experiência de mais de 30 anos de atuação no mercado de TI, Paulo é bluehost ex-diretor da filial gaúcha da multinacional americana de segurança e redes Blue Coat Systems, tendo atuado ainda em outras grandes empresas, como IBM e Symantec. A contratação de Irgang faz parte da estratégia de expansão da empresa no estado do Rio Grande do Sul, iniciada com a abertura da filial de Porto Alegre, no início deste ano.

Fundada há mais de uma década, a Solo Network é uma das maiores revendas de valor agregado do Brasil, possuindo grande experiência em consultoria, fornecimento, implementação e gerenciamento de produtos de fabricantes como Adobe, Autodesk, HP, Kaspersky e Microsoft. Atuando como provedor de soluções de TI integradas, tem como objetivo prestar serviços de qualidade superior, através das melhores soluções e práticas de TI.

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TICNOVA, em Maringá, reúne APLs de TI e fortalece cidade como polo de tecnologia

O setor de tecnologia da informação e comunicação (TIC) de Maringá e região conseguiu mais uma vez, com a organização do TICNOVA, superar as expectativas dos próprios empresários, academia e profissionais. Com envolvimento de mais de mil pessoas, foram realizadas grandes palestras, debates, rodadas de negócios, pitchs e mostra de trabalhos científicos.

Foi a quarta edição do TICNOVA, uma realização da Software By Maringá (SbM), SindTI e APL de Software, com correalização do Sebrae e Senai e apoio da Prefeitura de Maringá. O evento mostrou que há um grande otimismo com o presente e o futuro da tecnologia da informação, já que a cada dia, as pessoas estão mais envolvidas com o ambiente virtual, seja no trabalho, no lazer, no lar, nos esportes ou hobbies.

“Contamos com a participação de sete instituições de ensino superior, governo do estado, empresas do setor, profissionais e alunos de graduação e pós-graduação. Expandimos nossas fronteiras com o envolvimento da Unimed e da Cocamar, o que nos abre novas oportunidades de inovação e negócios. Foi mais um grande passo para consolidar nossa região como pólo de TI do Brasil”, resume o presidente da SbM, Edney Mossambani.

Foram três dias de debates sobre atualização tecnológica, difusão de tendências, aplicação de conceitos e geração de inovação, sejam novas tecnologias, empreendedorismo e carreira, negócios e oportunidades. Para Mossambani, as empresas se prepararam e estão trabalhando para não serem apenas usuárias de tecnologia, mas, principalmente, pioneiras no desenvolvimento de soluções inovadoras.
Abertura

A abertura TICNOVA foi dia 17 de agosto às 19 horas no Teatro Calil Haddad com a palestra magna “Empreendedorismo e Resiliência”, ministrada pelo empresário João Ricardo Mendes – fundador do Hotel Urbano, empreendimento que, em julho de 2015, foi avaliado em R$ 2 bilhões. O evento contou com a presença de autoridades municipais e do governo do estado.

Os eventos seguintes foram realizados no CTM/Senai, que abrigou minicursos abordando temas como Startups, computação gestual, games, drones, cloud computing, Realidade Virtual em Dispositivos Móveis, mercado de Internet das Coisas, desenvolvimento de produtos, metodologias ativas, Programação em Cordova e Ionic, e Business Model – Canvas Modelando seu Projeto.

O empresário Luciano Alberti Trevisan participou de vários eventos do TICNOVA e destaca que o evento é fruto de uma grande união que existe no ecossistema regional. “Unimos o olhar empresarial com a visão acadêmica através da participação de diversas instituições de ensino superior. Este ano, agregamos o agronegócio e a saúde aos debates. É fundamental essa visão geral do que cada um está fazendo. Damos as mãos para avançar na questão tecnológica de forma disciplinar e colaborativa”, ressaltou Trevisan.

O próprio secretário de Ciência e Tecnologia do Governo do Paraná, Evando Razzoto, participou de vários momentos do TICNOVA. Ele destacou o ecossistema de Maringá, principalmente ao comentar o entrosamento entre a tecnologia e a área da saúde. “Percebemos que todos aqui querem conversar. Maringá sai na frente mais uma vez. Esse evento vai revolucionar a área”, disse.

Trilhas Especiais

O TICNOVA contou este ano com duas trilhas novas, além das tradicionais Negócio, Startup, Tecnologia, Segurança, Games e Academia. A Unimed apoiou a Trilha da Saúde e a Cocamar a Trilha do Agronegócio. Na sexta-feira, dia 19, Vinicius Bagnarolli, gerente Global Business Unit de Saúde da Oracle na América Latina, falou sobre “Soluções Inovadoras em Análise de Dados de Saúde”. Evandro Razzoto abordou o tema Inovação e saúde, que foi seguido de um debate.

Participaram do debate o próprio Razzoto; o empresário Severino Benner; a pró-reitora de extensão e Cultura da Universidade Estadual de Maringá, Itana de Souza Gimenes, professora de Engenharia de Software; e Mirian Ueda Yamaguchi, professora no curso de Farmácia da Unicesumar. Os objetivos foram destacar a importância da união entre os diversos atores, levantar iniciativas atuais ligadas à inovação e identificar se as pequenas empresas do setor também inovam.

Severino Benner elogiou a iniciativa e pontuou que “hoje, no Brasil, não existe colaboração no setor da saúde e não há centralização das informações. Ele alertou que a população está envelhecendo e que os problemas no setor vão de agravar com a falta de hospitais e médicos. “Estes desafios só serão enfrentados com a tecnologia. A saúde tem que passar por uma “uberizacao”. Temos que monitorar os idosos com a internet das coisas, vídeo consultas e outras inovações. É fundamental unir medicina e TI”.
Itana Gimenes lembrou que a UEM é uma geradora de ideias inovadoras e tem formado profissionais que contribuem para o desenvolvimento da cidade. Ela lembrou que um estudo recente da universidade detectou, por exemplo, que ainda existem casos de tuberculose em Maringá.

Mirian Yamaguchi contou que a Unicesumar trabalha há cinco anos com projetos interdisciplinares. “O início foi difícil pela diversidade de visões. Mas, hoje trabalhamos afinados, conquistamos ótimos resultados e a experiência é muito enriquecedora”. A professora aprovou a iniciativa de unir os diversos atores em Maringá para uma discussão conjunta e contou que não sabia da existência de um ecossistema de TI tão organizado na cidade.

Edney Mossambani contribuiu com os debates lembrando experiências que existem no exterior provando o quanto a tecnologia da informação pode contribuir com a área da saúde. E destacou: “precisamos definir se queremos ser consumidores ou protagonistas. Posso garantir que estamos preparados para criarmos soluções inovadoras e consolidar nossa região como pólo nacional de TI”.

Em continuidade à parceria com o setor da saúde, será realizada nos dias 27 e 28 deste mês na Unicesumar, a Maratona de Programação Hackathon Unimed. O evento vai reunir grupos de designers, programadores e profissionais da área de TI, com o objetivo de desenvolver soluções inovadoras em uma maratona de 24 horas. O objetivo é estimular iniciativas que promovam soluções digitais e beneficiem a saúde suplementar no Brasil.

Agronegócio

A Cocamar foi responsável pela palestra “Ecossistema Inovação no Agronegócio”. O setor também contou com um painel formado pelo Emerson da Silva Nunes, Coordenador Técnico da Cocamar; pelo empresário Ricardo Matiello, representando o setor de TI; pelo professor Dauri Tessmann, do Departamento de Agronomia da UEM; pelo secretário Evandro Razzoto; e por Paulo Victor Fleming, diretor de Exatas da Unicesumar. A condução do painel foi do diretor do Centro de Inovação de Maringá, Leonardo Quintino.

Estudos apontam que, até 2030, a população mundial chegará a 8 bilhões de pessoas, o que implicará em um aumento considerável na produção de alimentos, com acréscimo de 50% da necessidade de energia e 30% de água. E o Brasil tem papel importante neste contexto, necessitando cada dia mais da tecnologia da informação para aumentar os índices de produtividade.

Por isso, a Cocamar tem investido em sua área de TI, buscando a inovação e mirando em projetos que são o core da empresa. Em 2015, a cooperativa ganhou o prêmio “As 100 + inovadoras no uso de TI”, realizado pela IT Mídia. A Cocamar integrou o software de geoprocessamento ao ERP, aumentando a interação entre as equipes de TI e Produção Agrícola. Um exemplo prático de como a área de TI pode auxiliar no agronegócio é o uso de drones para melhorar a produtividade das lavouras.

Estudos mostram que 80% das tecnologias com drones serão aplicadas no campo. Hoje existem soluções que analisam as imagens aéreas feitas por drones e apontam, por exemplo, o melhor momento para irrigação, necessidade de adubação, e monitoramento de pragas e doenças, entre outras.
Rodadas de Negócios

O TICNOVA reservou momentos para que os participantes apresentassem suas empresas, durante os Pithcs que foram seguidos de rodadas de negócios. A iniciativa contou com empresários de outros ecossistemas, já que foi realizado, nos dias 18 e 19 de agosto, o Encontro dos líderes dos seis Arranjos Produtivos Locais na área de TI – Maringá, Curitiba, Londrina, Campos Gerais, Sudoeste e Oeste. O encontro contou com a presença do Coordenador estadual do Programa de TI Software do Sebrae/PR, Emerson Cechin. Um dos temas tratados foi a recém-criada Governança de TIC do Paraná, que é considerada como uma consolidação do esforço conjunto de quase uma década dos Arranjos Produtivos Locais (APL). “É o primeiro trabalho sinérgico em que direcionamos esforços. Antes disso, por bluehost优惠码 meio de estudos, já sabíamos aonde estávamos indo, mas a Governança traça esse caminho para chegar lá, juntos, com um objetivo comum”, explica o consultor. O primeiro trabalho da Governança foi o início de um planejamento estratégico do setor. O objetivo é traçar caminhos para fortalecer o polo de negócios em TIC no Paraná. O presidente da Assespro-Paraná participou do TICNOVA e do encontro de APLs e salientou que “os primeiros resultados da criação da Governança Estadual de TIC são frutos da união dos empresários do setor”. “Já conseguimos estabelecer uma meta ousada de liderar os negócios de TI na América Latina até 2035 e isso é uma grande conquista do trabalho em equipe dos APLs com o poder público e a academia, completa Sandro Molés da Silva.

Entre os objetivos do TICNOVA estão a união de vários atores para fortalecimento do ecossistema na busca pela inovação. Desafios que estão afinados com os próprios objetivos da Governança. Para Cechin, é preciso integrar “os setores em nível estadual, para desenvolver o Paraná, e estar alinhado a tendências globais. Por sua transversalidade, a TIC tem impacto direto em todos os segmentos da economia”, reforça o consultor.

Também durante o TICNOVA foi realizada a Mostra de Trabalhos Científicos e Tecnológicos O objetivo foi incentivar alunos de graduação e pós-graduação em Computação e áreas afins a escreverem textos científicos ou tecnológicos sobre trabalhos realizados por eles. Os três melhores foram premiados.
A mostra contou com um comitê coordenado pela professora Luciana Martimiano (UEM) e com participação dos professores Daniel Kikuti (UEM) e Ludovico Omar Bernardi (Unicesumar). Foram submetidos 12 trabalhos, sendo oito da UEM, três da Uicesumar e um da Faculdade Eficaz. Um dos trabalhos era de uma aluna de especialização, os demais de alunos de graduação. Os alunos da UEM são alunos dos cursos de Bacharelado em Informática e em Ciência da Computação.

Foram aceitos 10 trabalhos para apresentação via pôster. Os trabalhos premiados foram: 1º. Inclusão de acessibilidade no repositório online Netanimations, dos alunos Lailla Milainny Siqueira Bine e Luciana Andréia Fondazzi Martimiano (UEM); 2º. Estilos/Padrões arquiteturais e variabilidade em Systems of Systems, de Fernando Todão e Edson Alves de Oliveira Junior (UEM) e 3º. Planejamento e programação de atividades de manutenção de software utilizando uma heurística de transporte, de Hugo Henrique Fumero de Souza (Unicesumar).

Um dos momentos de maior empolgação no TICNOVA foi durante o Campeonato de Robô – Lego, também realizado no CTM-Senai. O evento teve participação de seis equipes de alunos do Colégio Branca da Mota, Senai e Unicesumar. A equipe do Senai, do curso técnico de Jogos Digitais, foi a vencedora. O prêmio foi um vale-compras da Coopercred.

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Repercussões no Paraná das primeiras mudanças na economia brasileira – Por Darci Piana

Verifica-se atualmente a ocorrência de fatores conjunturais no país que apontam para o início de inversão de tendência no cenário econômico. São indicadores de desempenho que permitem inferir alterações no ritmo da economia, com expectativas positivas importantes junto aos agentes econômicos.

É um ambiente no qual não se pode esquecer a necessidade de adoção de decisões posteriores que impliquem na formulação de outras políticas públicas – destinadas a compor um leque de alterações no “status quo” das políticas vigentes, visando mudanças em áreas estratégicas como previdência social, tributação, contas públicas e inovações em segmentos produtivos.

Nesse contexto, as mudanças podem ser entendidas como a demarragem de um processo da consolidação das políticas em âmbito nacional, mas que repercutem e se refletem em termos regionais, com impactos importantes na economia paranaense.

Algumas similaridades entre o desempenho brasileiro e o do Paraná podem ser identificados em áreas importantes. A balança comercial do Brasil no primeiro semestre de 2016 superou o desempenho de todo o ano de 2015. No Paraná a tendência foi semelhante: no primeiro semestre deste ano, a balança comercial superou o obtido no mesmo período de 2015 (US$ 23,7 milhões e US$ 19,7 milhões, respectivamente). A melhoria das relações comerciais com o MERCOSUL, em especial com a Argentina, permitiu a reativação das exportações do Paraná, que no ano de 2015 enfrentou dificuldades em relação à manutenção do fluxo de comércio.

O mercado de trabalho no Paraná apresentou em junho de 2016 números ainda negativos, mas melhores que os do mesmo mês de 2015. É uma mudança que, se permanecer, poderá elevar a massa de salários e o poder de compra da população. A criação de empregos tem potencial de crescimento com a melhoria das exportações.

A indústria dispõe de estoques não comercializados, o que influencia em adiamento da expansão da produção de alguns ramos, no início de uma recuperação. No entanto, é uma situação que pode contribuir para limitar a inflação. A comercialização de imóveis apresenta contenção do crescimento dos preços, também associado aos estoques.

Os indicadores de inflação poderão se beneficiar da taxa de câmbio atual, em que o dólar vem apresentando queda em relação ao real. Se a situação prevalecer por mais alguns meses, permitirá redução nos preços de insumos e bens finais importados. No primeiro semestre, a inflação acumulada no país atingiu 4,42%; em 2015, no mesmo período, a inflação atingia 6,17%. Desde que mantidas as condições atuais, as projeções apontam para continuidade da queda no segundo semestre de 2016. A cotação do dólar acima de R$ 3,10 ainda não constitui fator de contenção das exportações.

O Produto Interno Bruto do Paraná vem se destacando pelas taxas de crescimento que, na média do biênio 2014-2015, superaram o PIB do Brasil, sendo merecedor de destaque o espaço ocupado pela agropecuária e agronegócio.

A conscientização dos agentes econômicos quanto à superação da fase mais crítica da crise política no país, associada a elementos que convergem para alterações nas relações e forma de contratos e negócios entre setor público e empresas privadas, especialmente grandes empreiteiras, constitui embasamento importante da melhoria de phentermine expectativas para o novo cenário. Decorre daí um efeito psicológico positivo vinculado às alterações das expectativas da sociedade em relação aos novos padrões de comportamento desses agentes que passaria a prevalecer. Tanto que as autoridades monetárias já acenam com um PIB em crescimento na casa de 1,6%, bem acima do 1,1% estimados anteriormente.

Na economia mundial, há grande liquidez e disponibilização de dólares. Prevalece na sociedade brasileira a expectativa de que, na sequência do esgotamento da crise política atual, haja a convergência de parcela desses dólares para o país, na forma de capital produtivo, permitindo ampliar e agilizar novos investimentos, acompanhados dos efeitos multiplicadores positivos complementares.

Darci Piana, presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

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LIDE Paraná realiza seminário sobre a reagonização do mercado infraestrutura no Brasil

O jornalista e economista Carlos Alberto Sardenberg e o presidente do Lide Paraná, Fabrício de Macedo

O mercado de infraestrutura no Brasil e a sua reorganização foi o tema do Seminário realizado na última quarta-feira (24) pelo LIDE Paraná no Castelo do Batel, em Curitiba. O evento recebeu o jornalista e economista Carlos Alberto Sardenberg, que apresentou as perspectivas econômicas e políticas do Brasil – traçando um paralelo entre os últimos governos federais e as medidas que culminaram no período de instabilidade econômica atual.

Além de Sardenberg, o seminário do LIDE Paraná contou com a presença do governador, Beto Richa; do presidente do LIDE Infraestrutura, Roberto Giannetti da Fonseca; do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins; do sócio-fundador da VG&P Advogados, Fernando Vernalha Guimarães; do presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Antonio Espolador; e do diretor-presidente da Sanepar, Mounir Chaowiche.

Segundo o presidente do LIDE Infraestrutura, Roberto Giannetti da Fonseca, o transtorno vivido na economia brasileira no período de 2014 e 2015 gerou um clima de desconfiança entre consumidores e investidores. “Essa questão é subjetiva, mas é muito séria. Pois quando o consumidor não compra e o investidor não investe a economia desaba. Essa recessão tem uma característica muito perigosa, pois nós entramos em uma espiral recessiva: o consumidor para de comprar – por medo de desemprego; então a produção cai – pois não há demanda; quando a produção cai, é gerado o desemprego; o desemprego faz com que caia a renda; e quando cai a renda, volta-se ao início da queda do consumo e assim por diante”, explica Giannetti da Fonseca.

Para o economista, atualmente, há duas alternativas de retomar o crescimento econômico do Brasil. “Uma é a exportação, que por meio da demanda externa geraria renda. E a outra, maneira de fazer o País crescer, que é muito mais impactante na economia, é o investimento em infraestrutura”. Giannetti reforçou ainda que uma das oportunidades que justificam o investimento em infraestrutura é o déficit do País em infraestrutura, que se acumula durante anos com falta de regulação, de atração e de condições para que os investidores se sintam seguros em investir. “Portanto, o Brasil carece de poderosos investimentos nesse setor”, diz ele.

A importância do investimento em infraestrutura também foi ressaltado pelo presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins. “Para melhorar a eficiência da economia, obrigatoriamente passa pela infraestrutura. Para manter a infraestrutura existente, precisaríamos investir 3% do PIB anualmente – nós temos investido 1,8%. Se o Brasil quiser crescer na faixa dos 4% ao ano, teria que investir 5% do PIB. Se nós compararmos o 5% com o 1,8% que temos investido, isso dá 3,2% – que representa 2 milhões de empregos a mais que ajudariam e muito o Brasil a sair dessa crise atual, simplesmente investindo em infraestrutura”.

O advogado Fernando Vernalha Guimarães fez um mapeamento crítico de alguns problemas que estão impedindo o desenvolvimento de programas de infraestrutura, em relação à concessões e à Parcerias Público-Privadas (PPPs). “Eu vejo, atualmente, três problemas marcantes no segmento de concessões e PPPs: capacitação técnica das administrações públicas; segurança jurídica; e financiamento de projetos. Temos que superar esses problemas para poder desenvolver programas nesses segmentos”. E complementa: “não acho que as PPPs e as concessões resolverão todos os nossos problemas, mas sem dúvida serão uma ferramenta muito importante para a superação das falhas de logística e para o favorecimento do crescimento do País”.

O jornalista e economista Carlos Alberto Sardenberg traçou um panorama, durante o evento, das medidas e fatos que culminaram na atual crise econômica brasileira e apresentou as perspectivas do empresário industrial e do consumidor, em relação à economia, a partir desse momento. “Em ambos os índices – de confiança do empresário industrial e do consumidor – há a visão que o momento atual está ruim, mas com a expectativa positiva que isso vai passar e vai melhorar nos próximos seis meses”, avalia Sardenberg.

Segundo o jornalista, a saída para a atual crise é reestabelecer a lei de responsabilidade fiscal. “É fazer o que o governo já está fazendo, reforçando as rédeas que já existem, por isso que as expectativas melhoraram. E, ainda, o principal sinal a ser dado são as regras que vão determinar os ajustes duradouros das contas públicas. Se isso for feito o País volta a andar. Agora, se isso não for feito haverá uma quebra de confiança que ninguém vai querer investir aqui, será muito mais fácil investir em países como a Rússia, o Peru, a China ou o México, por exemplo”.

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Governo do Paraná se compromete a não onerar setor produtivo com pacote fiscal

Em reunião com representantes de entidades empresariais nesta segunda-feira (29), governador Beto Richa garantiu que serão apresentadas emendas para alterar pontos polêmicos de projetos em tramitação na Assembleia Legislativa

As entidades do setor produtivo paranaense receberam do governo do Estado, na tarde desta segunda-feira (29), o compromisso de que as medidas previstas no novo pacote fiscal não vão onerar empresas ou consumidores. A garantia foi dada pelo governador Beto Richa e pelos secretários da Fazenda e da Casa Civil, Mauro Ricardo Costa e Valdir Rossoni, em reunião com os presidentes das entidades no Palácio Iguaçu. O Executivo se comprometeu a alterar, por meio de emendas aos projetos que já tramitam na Assembleia Legislativa, pontos polêmicos que, na opinião dos empresários, criariam novas despesas especialmente para as indústrias.

“O governador fez um mea-culpa, afirmando que talvez tenha faltado diálogo quando o projeto foi enviado à Assembleia, e nos garantiu que as propostas não têm nenhum intuito de aumentar a carga tributária sobre a economia paranaense”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, ao deixar a reunião no Palácio Iguaçu. “O que existem são algumas questões de normatização e de cobranças de alguns tipos de serviços que são destinados a outros estados”, completou.

Uma das maiores preocupações das entidades do setor produtivo diz respeito à criação de taxas que incidiriam sobre empresas que fazem uso de recursos hídricos e minerais no Paraná. No caso da água, o texto original abria possibilidade de que a cobrança atingisse todas as empresas que utilizam esse insumo em grande volume em seus processos produtivos. O governo, no entanto, compromete-se agora a deixar claro no texto que a intenção é que a taxa seja aplicada apenas sobre a geração de energia elétrica destinada a consumo em outros estados. Já no caso dos minérios, a isenção deve ser expandida a uma série de produtos que são amplamente utilizados na construção civil e na agricultura.

Em outro tema polêmico trazido pelo projeto original, o presidente da Fiep sugeriu que os recursos que eventualmente sejam levantados pelo governo com a venda de ações excedentes de empresas públicas ou de economia mista, como Copel e Sanepar, sejam utilizadas em obras de infraestrutura previstas no Plano Estadual de Logística e Transportes (PELT). Elaborado em conjunto por diversas entidades e com uma nova edição prestes a ser lançada, o documento apresenta os principais projetos que precisam ser executados no Estado para melhorar o escoamento da produção nos próximos anos.

Segundo Campagnolo, as entidades do setor produtivo sentiram confiança nos compromissos assumidos pelo governo, mas seguirão monitorando a tramitação do pacote fiscal no Legislativo. “O importante é que foi aberto um canal de comunicação com as entidades, que seguirão acompanhando a tramitação das propostas e darão sua contribuição para que o Paraná possa se desenvolver, mas sem que haja aumento de carga tributária para as empresas e a população”, disse. Ele declarou ainda que as entidades estão dispostas a apoiar outras medidas que possam melhorar a condição fiscal e o desempenho do Estado. “Precisamos rediscutir, de forma madura e com a participação de toda a sociedade, o tamanho da máquina pública, para que tenhamos um Estado que aplique com mais eficiência e racionalidade os recursos que arrecada”, disse.

Além de Campagnolo, entre outros representantes das entidades também participaram da reunião os presidentes da Fecomercio, Darci Piana; da Faep, Ágide Meneguette; da Fecoopar, José Roberto Ricken; da Fetranspar, Sérgio Malucelli; da Faciap, Guido Bresolin Junior; e da ACP, Antonio Miguel Espolador Neto.

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Oi investe R$ 81 milhões no Paraná no primeiro semestre de 2016

A Oi anunciou hoje que investiu mais de R$ 81 milhões no Paraná no primeiro semestre de 2016. O investimento é 16% superior ao de 2015 no mesmo período. A operadora está priorizando investimentos em suas redes de telecomunicações como uma das estratégias do plano de transformação operacional da companhia para melhoria da qualidade do serviço aos clientes em todas as regiões. No período foram ampliados ou modernizados 74 sites de telefonia móvel e 26 novos sites foram implantados no estado. A companhia também instalou 5.446 novas portas para o serviço de banda larga fixa. Sites são locais onde ficam as antenas que realizam a transmissão do sinal do serviço móvel. A Oi oferece cobertura 4G nas cidades de Cascavel, Colombo, Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e São José dos Pinhais. No Paraná, a Oi conta com mais de 4 milhões de clientes na telefonia fixa, móvel, banda larga e TV por assinatura.

Com a estratégia de oferecer planos de telefonia móvel de acordo com as preferências dos clientes, a Oi registrou no segundo trimestre um crescimento de 20,3% na receita de dados frente ao mesmo período de 2015. Os resultados foram impulsionados pelo lançamento dos novos planos (Oi Livre e Oi Mais), aumento da penetração de aparelhos 3G/4G e por investimentos realizados na modernização e ampliação da capacidade da rede.

No segmento de TV por assinatura, a Oi TV teve o maior crescimento em adições líquidas de clientes no mercado no mês de junho, segundo dados da Anatel. É o quarto mês consecutivo que a companhia lidera o número de clientes conquistados. O serviço de TV por assinatura da Oi contabilizou 12.349 adições líquidas de clientes, o que representa um crescimento de 19% nas adições em relação ao alcançado pela operadora no mês anterior.

A Oi TV também foi o destaque em crescimento de base de clientes no período, registrando 1,208 milhão de assinantes, 1% maior do que em maio. O sucesso da Oi TV se deve principalmente ao lançamento do Oi Total, produto convergente que agrega móvel, banda larga, TV por assinatura e fixo que foi responsável por 70% das vendas da Oi TV nesse período, e ao Oi Play, serviço de TV everywhere que reforça os atributos de inovação da Oi TV e oferece a flexibilidade e a mobilidade compatíveis com as demandas dos clientes contemporâneos.

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Debate sobre tributação no comércio eletrônico é tema de palestra durante evento em Curitiba

A apresentação a respeito da polêmica do “ICMS no comércio eletrônico” com foco na alteração das competências e aplicação de alíquotas do imposto nas operações interestaduais, estabelecida pela Emenda Constitucional (EC) 87/2015, será ministrada por Marcelo Viana Salomão, sócio e presidente do escritório Brasil Salomão e Matthes Advocacia, durante a oitava edição do Congresso Internacional de Direito Tributário do Paraná, promovido pelo Instituto de Estudos Tributários e Relações Econômicas Internacionais (IETRE).

A nova regra, válida desde janeiro de 2016, tem por objetivo designar parte dos impostos ao estado destino da mercadoria e não apenas ao estado vendedor, o que gera uma mudança na tributação, cobrada por meio de uma alíquota interestadual e também pela diferença entre a alíquota interna do Estado de destino e a alíquota interestadual cobrada.

“Não duvido da boa intenção desta lei, mas as regras por ela impostas e seriamente agravadas pelos Convênios que lhe dizem respeito, trazem um série de questionamentos importantíssimos que precisam ser debatidos entre os próprios Estados e entre os Fiscos e Contribuintes. Aliás, o primeiro deles é que certamente a matéria em questão não pode ser regulada através de Convênio, pois a Constituição e a própria LC 24/75, não autorizam. Existem inconstitucionalidades que já estão sendo analisadas pelo STF, via ADINs, mas outras que ainda não e um debate como este que teremos no prestigioso VIII Congresso Internacional de Direito Tributário do Paraná, permitirá exatamente que se levante os pontos de conflitos com a Constituição para que juntos possamos pensar em soluções e quem sabe apresentá-las ao Congresso Nacional como sugestão para o texto de uma Lei Complementar”.

O Congresso reúne grandes juristas e representantes dos setores da iniciativa privada e pública para debater o tema central “Tributação, Financiamento do Estado e Garantias Constitucionais”. O evento ressalta a importância do bom gerenciamento tributário durante o atual período econômico.

Serviço: VIII Congresso Internacional de Direito Tributário do Paraná

Data: de 31 de agosto a 02 de setembro

Tema da palestra: “ICMS no comércio eletrônico: EC n. 87/2015 e a alteração da sistemática na base de cálculo do imposto sobre operações interestaduais. Inconstitucionalidades e perspectiva da ADI n. 5439/DF”

Data e Horário da palestra: dia 31/08, às 14h30

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Paranaense Prati-Donaduzzi é eleita uma das melhores empresas do país

A Prati-Donaduzzi foi eleita uma das melhores empresas do país e a melhor farmacêutica da região Sul do Brasil pelo Guia Época NEGÓCIOS 360°, publicado em agosto. No guia são listadas as 300 melhores entre as grandes empresas, depois da avaliação em seis dimensões da gestão: desempenho financeiro, governança corporativa, práticas de recursos humanos, capacidade de inovar, visão de futuro e responsabilidade socioambiental. A partir daí foram agrupadas em 27 setores da economia.

Líder na fabricação de genéricos no país, a Prati-Donaduzzi aparece no ranking como a 31ª melhor empresa do país e 4ª entre as farmacêuticas. A publicação também a destacou quando o assunto é “Melhores Práticas”, creditando a ela a 21ª posição na listagem de 50 empresas.

A empresa ainda obteve a 2ª colocação no desempenho em Capacidade de Inovar e Governança Corporativa. A Visão de Futuro da marca lhe garantiu a 3ª colocação no Guia.

Prati-Donaduzzi no Guia Época NEGÓCIOS 360ª

31ª melhor empresa do país – sendo a melhor da região Sul;
21ª posição em Melhores Práticas;
4ª melhor entre as farmacêuticas;
2ª Capacidade de inovar;
2ª Governança Corporativa;
3ª Visão de Futuro.

As 300 melhores

O resultado é fruto da parceria técnica com a Fundação Dom Cabral – que participou da formulação da metodologia, fez a pesquisa de campo e o processamento final das informações; da Boa Vista SCPC – responsável pela pesquisa de balanços e processamento dos dados financeiros; da Economatica – responsável pelos dados e rankings de companhias abertas; e da Aberje na comunicação com as empresas.

O ranking separa ainda a campeã em cada uma das seis dimensões: regiões do país, origem de capital (privado nacional, estrangeiro e estatal) e tipo de capital (companhias com e sem ações na bolsa).

Sobre a Prati-Donaduzzi

A Prati-Donaduzzi, indústria farmacêutica especializada no desenvolvimento e produção e líder na venda de medicamentos genéricos, é a primeira no país a comercializar os medicamentos fracionáveis. Com sede em Toledo, oeste do Paraná, tem mais de 4 mil colaboradores.

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Empresários paranaenses recuperam expectativa favorável

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A 30ª Pesquisa de Opinião do Empresário do Comércio, Serviços e Turismo, realizada semestralmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), revela que o otimismo voltou ao Paraná. Ao todo, 45% dos empresários têm expectativas favoráveis para o segundo semestre de 2016, índice superior ao verificado na pesquisa do primeiro semestre deste ano, para quando apenas 31% dos empresários estavam otimistas. Desde o primeiro semestre de 2014 esse indicador estava em queda.

Segundo o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana, o indicador pode ser analisado como a volta da esperança do empresário no mercado e na economia. “A pesquisa demonstra que a confiança do empresário melhorou. A mudança de governo trouxe novo ânimo ao setor produtivo em meio à crise política e econômica que tanto afeta nosso país”, acredita.

A segunda maior parte dos empresários (29,7%) ouvidos pela Fecomércio PR não sabe o que esperar para o segundo semestre. Essa opção de resposta demonstra a insegurança dos gestores com relação ao futuro. Esse foi mais um indicador de melhora nas perspectivas empresariais, mostrando que os empresários já começam a ter uma visão mais clara do futuro. Na pesquisa anterior o índice de indefinição foi 38%.

Os que consideram que o próximo semestre será desfavorável apontam 16,3%. Na Pesquisa de Opinião relacionada ao primeiro semestre deste ano, os empresários com visão mais pessimista apontavam 25%. Os que estão indiferentes, que pensam que tudo permanecerá igual, são 8,5%. Na edição anterior da pesquisa, eram 6%.

Comércio X Serviços X Turismo

Dos setores representados pela Fecomércio PR, o turismo é o que se mostra mais otimista, com 62,9% dos entrevistados que esperam um bom faturamento para o segundo semestre. Isso em parte devido à queda do dólar, que motiva o consumidor para viagens ao exterior. Na edição anterior, esse setor também foi o mais otimista dos três. No comércio e nos serviços, a expectativa é favorável para 44,4% e 43,6% respectivamente.

Expectativas por Regiões

Das seis principais regiões do Estado, observa-se que os empresários de Londrina e os da região Oeste são os que apresentam maiores índices de expectativa favorável, com 57,9% e 53,1% respectivamente. No Sudoeste, os otimistas são 44,8%, bem acima do último levantamento, que apresentava índice de 17%. Já em Curitiba e Região Metropolitana, 43,4% dos empresários acreditam que será um semestre com faturamento melhor, o que no levantamento anterior era 30%.

Em Maringá, que estava inserida na região Norte no semestre anterior, a expectativa é vista como favorável para 38,8% dos empresários. Já Ponta Grossa, que apesar de ser a menos otimista dentre as regiões pesquisadas, o índice de expectativa favorável (36,4%) teve aumento desde a última pesquisa (13%).

Veja a pesquisa completa no site www.fecomerciopr.com.br/servicos/pesquisas.

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Era digital traz novo fôlego à economia

Por Allan Pires

Na semana passada tivemos mais cenas de choro em cadeia nacional e em horário nobre, principalmente discursos sobre injustiças cometidas contra importantes personagens políticos. Entretanto, não tivemos nenhuma consolação para quem depende da estabilidade do governo para poder trabalhar e converter esforço em renda.

A verdade é que o nosso atual cenário político se assemelha a uma novela mexicana que parece não ter fim e, infelizmente, está atraindo milhões de espectadores internacionais com a espetacularização política. E o que já é difícil para nós brasileiros compreendermos, fica ainda mais difícil para quem não está acostumado com os nossos mandos e desmandos e “voos de galinha”.

A cada contato que tenho com estrangeiros a mesma pergunta surge: “Eu não entendo o que se passa no Brasil, você poderia explicar?”. Eu já estava acostumado a esta pergunta quando tinha que apresentar nosso sistema tributário para um estrangeiro, o que não é tarefa nada fácil de fazer. E sempre ouvia a expressão “Mas isto não faz sentido”. Até já me acostumei com o termo.

Quem vive fora do Brasil acredita que o nosso país oferece oportunidades de crescimento e investimentos. Falo dos empreendedores, investidores, empresas com operações globais, parceiros estratégicos, fornecedores, etc. Pelo potencial de mercado interno, força de trabalho e recursos naturais, nós estaremos sempre no mapa das grandes operações globais.

Agora, as dúvidas estão em relação ao que iremos fazer para aumentar a competitividade, elemento importante para quem quer retomar o crescimento. Os olhos ainda estão voltados para o nosso mercado e o setor de Tecnologia da Informação continua crescendo a passos largos, impulsionado pela economia digital.

Um exemplo claro desse movimento está ligado ao futuro dos negócios digitais no Brasil, que gera em torno de 1,3 milhões de empregos, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação. Como os negócios estão cada vez mais se transformando em digitais, dois dos elementos-chave que propiciam a viabilidade, o aumento da produtividade e, logo, a competitividade das empresas brasileiras se referem à disponibilidade e custo no setor de telecomunicações, principalmente Internet, Data Center e Nuvem.

Os serviços de Data Center e Nuvem são considerados, junto com a ferramenta Analytics, as três prioridades de investimentos em tecnologia mundiais, de acordo com o Instituto Gartner. Pesquisa recente sugere uma forte reorientação das prioridades em relação aos negócios digitais e à necessidade de recuperar o atraso. Além disso, o relatório traz uma informação surpreendente: os CEOs estão mais direcionados aos negócios digitais que os próprios CIOs de empresas.

Com o mercado tomando um rumo digital, temos desafios para estimular novos investimentos locais e internacionais ou, ainda, a utilização destes serviços por provedores externos principalmente porque não definimos como ponto de partida que o acesso à internet deveria ser cada vez mais universal – há propostas para a limitação da capacidade ou velocidade da Internet – ou um modelo tributário claro que acelere o uso de Data Centers, gerando eficiência para as organizações. Vale ressaltar que há planos de novas ofertas e de novas bandas de frequência de transmissão em Países de primeiro mundo, forçando a redução do custo de internet fortemente.

Acredito que a digitalização da economia é a chave para recuperarmos o fôlego no Brasil. Entretanto, a capa da revista The Economist com o Cristo Redentor ilustra muito bem o looping que estamos vivendo. Não só pela economia, mas também pela instabilidade gerada pelas (não) decisões que deveriam ser tomadas e lideradas pelo governo. Vários empreendimentos digitais estão postergando seus investimentos em nosso país, adiando, assim, oportunidades para toda a cadeia produtiva, o que levaria também novas oportunidades de emprego para uma massa significativa de pessoas.

Pessoas estas que estão chorando sozinhas em seus lares porque seus choros e lamentos não são ouvidos por quem deveria pensar no futuro do nosso país. E não há muito nas comunicações oficiais dos Governos que mostrem que temos um caminho claro. Planos de recuperação econômica, que são comuns em países em recessão, parecem uma coisa muito distante por aqui.

Allan Pires é CEO da multinacional dinamarquesa Targit para a América Latina e Texas

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4Results promove Café da Manhã Fiscal em Curitiba


Em Curitiba, será realizado o Evento – Café da Manhã Fiscal no dia 14 de julho, com o patrocínio da 4Results em parceria com o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – IBEF-PR.

O palestrante é Carlos A. Nascimento, administrador, com especialização em tributos, consultor e palestrante, executivo com mais de trinta anos de atuação na Gestão Fiscal dos impostos diretos e indiretos em empresas industriais, comerciais e de prestação de serviços. Desde 2005 atua pela Thomson Reuters, como Consultor e representante de empresas integrantes do Grupo piloto (GT-48), sob a Coordenação da Secretaria da Receita Federal em conjunto com as fazendas estaduais, no processo de implementação do Sistema Público de Escrituração Digital – SPED.

Saiba mais em www.4results.com.br

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