Governo do Paraná mantém decisão sobre inclusão de universidades no sistema de gestão da folha

Secretários da Fazenda, Mauro Ricardo e Chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, apresentam projeto de lei que moderniza a gestão de Administração e Tributação do Estado.
Curitiba, 15-08-16.
Foto: Arnaldo Alves / ANPr.

O chefe da Casa Civil Valdir Rossoni confirmou nesta quarta-feira (14), em Curitiba, que o Governo do Paraná mantém a determinação de que todos os órgãos estaduais – incluindo as universidades – devem ser integrados ao sistema de gestão da folha de pagamentos do Estado (RH Paraná – Meta4). A plataforma permite a análise da composição dos vencimentos dos servidores públicos. “Está na Lei da Transparência, é uma recomendação do Tribunal de Contas e uma exigência do governo. Não abriremos mão disso”, afirmou.

O secretário disse também que não consegue entender a resistência das universidades em se integrar ao sistema, que já foi implantado em todos os outros setores do governo. “Difícil compreender como entidades tão respeitadas pela sociedade, como as universidades de Londrina e Maringá, resistem tanto a se enquadrar cartier bracelet
num sistema que visa unicamente à boa gestão da folha de pagamento dos servidores, à transparência absoluta e ao controle de como são gastos os impostos pagos pelos contribuintes”, disse.

JUSTIÇA – O secretário explicou que será mantido o bloqueio das diárias de viagens e material permanente das universidades que não aderirem ao Meta fake cartier bracelets
4. “E se decidirem mesmo não aderir, vamos nos socorrer com a Justiça”, avisou.

Rossoni lembrou que em nenhum momento o executivo estadual cogitou cartier bracelets interferir na autonomia das universidades ou fazer cortes de receitas. “Não há nenhum interesse do governo em interferir nas decisões das universidades ou diminuir repasses. Apenas queremos transparência na folha de pagamento dos servidores”, afirmou.

GREVE E FALTAS – O chefe da Casa Civil adiantou que as faltas dos servidores públicos que aderirem à greve nacional, marcada para o próximo dia 30 de junho, serão lançadas na folha de pagamento.

O secretário ressaltou que, em outubro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que servidores públicos em greve deverão ter descontados em suas folhas de pagamento os dias decorrentes da paralisação, e que o Estado já havia abonado as faltas ocorridas durante a greve geral do magistério no dia 15 de março passado.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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Governo do Paraná se compromete a não onerar setor produtivo com pacote fiscal

Em reunião com representantes de entidades empresariais nesta segunda-feira (29), governador Beto Richa garantiu que serão apresentadas emendas para alterar pontos polêmicos de projetos em tramitação na Assembleia Legislativa

As entidades do setor produtivo paranaense receberam do governo do Estado, na tarde desta segunda-feira (29), o compromisso de que as medidas previstas no novo pacote fiscal não vão onerar empresas ou consumidores. A garantia foi dada pelo governador Beto Richa e pelos secretários da Fazenda e da Casa Civil, Mauro Ricardo Costa e Valdir Rossoni, em reunião com os presidentes das entidades no Palácio Iguaçu. O Executivo se comprometeu a alterar, por meio de emendas aos projetos que já tramitam na Assembleia Legislativa, pontos polêmicos que, na opinião dos empresários, criariam novas despesas especialmente para as indústrias.

“O governador fez um mea-culpa, afirmando que talvez tenha faltado diálogo quando o projeto foi enviado à Assembleia, e nos garantiu que as propostas não têm nenhum intuito de aumentar a carga tributária sobre a economia paranaense”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, ao deixar a reunião no Palácio Iguaçu. “O que existem são algumas questões de normatização e de cobranças de alguns tipos de serviços que são destinados a outros estados”, completou.

Uma das maiores preocupações das entidades do setor produtivo diz respeito à criação de taxas que incidiriam sobre empresas que fazem uso de recursos hídricos e minerais no Paraná. No caso da água, o texto original abria possibilidade de que a cobrança atingisse todas as empresas que utilizam esse insumo em grande volume em seus processos produtivos. O governo, no entanto, compromete-se agora a deixar claro no texto que a intenção é que a taxa seja aplicada apenas sobre a geração de energia elétrica destinada a consumo em outros estados. Já no caso dos minérios, a isenção deve ser expandida a uma série de produtos que são amplamente utilizados na construção civil e na agricultura.

Em outro tema polêmico trazido pelo projeto original, o presidente da Fiep sugeriu que os recursos que eventualmente sejam levantados pelo governo com a venda de ações excedentes de empresas públicas ou de economia mista, como Copel e Sanepar, sejam utilizadas em obras de infraestrutura previstas no Plano Estadual de Logística e Transportes (PELT). Elaborado em conjunto por diversas entidades e com uma nova edição prestes a ser lançada, o documento apresenta os principais projetos que precisam ser executados no Estado para melhorar o escoamento da produção nos próximos anos.

Segundo Campagnolo, as entidades do setor produtivo sentiram confiança nos compromissos assumidos pelo governo, mas seguirão monitorando a tramitação do pacote fiscal no Legislativo. “O importante é que foi aberto um canal de comunicação com as entidades, que seguirão acompanhando a tramitação das propostas e darão sua contribuição para que o Paraná possa se desenvolver, mas sem que haja aumento de carga tributária para as empresas e a população”, disse. Ele declarou ainda que as entidades estão dispostas a apoiar outras medidas que possam melhorar a condição fiscal e o desempenho do Estado. “Precisamos rediscutir, de forma madura e com a participação de toda a sociedade, o tamanho da máquina pública, para que tenhamos um Estado que aplique com mais eficiência e racionalidade os recursos que arrecada”, disse.

Além de Campagnolo, entre outros representantes das entidades também participaram da reunião os presidentes da Fecomercio, Darci Piana; da Faep, Ágide Meneguette; da Fecoopar, José Roberto Ricken; da Fetranspar, Sérgio Malucelli; da Faciap, Guido Bresolin Junior; e da ACP, Antonio Miguel Espolador Neto.

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