Estudantes de TIC já podem se inscrever no 6º Huawei ICT Competition

A Huawei, líder mundial em Tecnologia de Comunicação e Informação (TIC), lança mais uma iniciativa para fomentar a formação de talentos no Brasil. Estão abertas até o dia 15 de setembro de 2021 as inscrições para a sexta edição do Huawei ICT Competition, o evento competitivo de intercâmbio de talentos de TIC desenvolvido pela Huawei para alunos em todo o mundo. No Brasil, podem participar estudantes das mais de 84 instituições de ensino do país, espalhadas por todos os estados, que estão credenciadas como ICT Academy.

O objetivo do Huawei ICT Competition é fornecer aos alunos uma plataforma para estudar e trocar ideias, aprimorando conhecimentos em TICs por habilidades práticas e estimulando o pensamento criativo dos participantes em novas tecnologias e plataformas. Quem participar dessa sexta edição terá três etapas competitivas pela frente: nacional, regional (América Latina) e global.

No ato da inscrição, serão oferecidos dois tipos de competição diferentes: Rede e Nuvem. Quem for participar pode escolher apenas uma e a competição nacional consiste em dois testes, sendo o primeiro aplicado virtualmente. Os times que apresentarem melhores notas passam para a fase final da etapa nacional: provas escrita e prática, a serem aplicadas em São Paulo (a empresa vai arcar com os custos de viagem de quem passar para a segunda fase).

O Huawei ICT Competition irá premiar todos os participantes dos três melhores times de cada trilha da competição. Quem ganhar também irá competir em 2022 com vencedores da América Latina na etapa regional da competição.

Para saber quais instituições de ensino do Brasil fazem parte da ICT Academy, é só buscar no mapa disponível neste site. Para inscrições e mais detalhes do Huawei ICT Competition, é só acessar o o site da competição.

Serviço
Evento: 6º Huawei ICT Competition
Inscrições: Até 15 de setembro
Site:https://e.huawei.com/en/talent/#/news/details?consultationId=1431

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Quais os principais passos para se tornar desenvolvedor?

Os desenvolvedores estão presentes na nossa vida mais do que podemos imaginar. É graças a eles que conseguimos usar os aplicativos de celular, os sites na internet e tantas outras ferramentas disponíveis que facilitam o dia a dia cada vez mais corrido. Mas se engana quem pensa que é algo fácil de fazer. É necessário muito estudo e aprofundamento em algoritmos, códigos, programação e, principalmente, tecnologia.

De acordo com a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais (Brasscom), o mercado de TI chegou a apontar um déficit potencial, anual, de 24 mil profissionais. Segundo o estudo, o número de formados chegava a 46 mil alunos por ano, enquanto a demanda estimada, entre 2019 e 2024, alcançaria aproximadamente 70 mil. A maior parte dos devs é formada por homens e essa discrepância é vista principalmente na América Latina. Na média, as mulheres somam apenas 42% do setor e é importante sempre incentivar a inclusão.

Rodrigo Terron, COO da Rocketseat, edtech que visa formar desenvolvedores, afirma que qualquer um pode ser um profissional da área. “Não importa se a pessoa tem conhecimento ou não de internet, ela só precisa querer aprender e estar disposta a encontrar e superar desafios mais complexos, com uma linguagem nova, diferente daquilo que ela está acostumada, ou seja, é necessário deixar a zona de conforto”, completa.

Existem alguns pontos, porém, que devem ser levados em consideração na hora de escolher a carreira de desenvolvedor. Conheça seis deles abaixo:

Estudar sempre: este é um dos passos mais importantes. O cenário digital vem mudando constantemente e é sempre bom se manter atualizado sobre as novas tendências de mercado.

Gostar de lógica e programação: complementar ao tópico anterior, é indispensável ter raciocínio lógico na hora da resolução de problemas e querer sempre saber mais sobre programação para ser um dev. Assim como o mercado, surgem programas diariamente e é necessário entender como eles funcionam.

Investir em soft skills: hoje em dia, os profissionais que mais se destacam são os que têm habilidade de oratória, relacionamento interpessoal, habilidades de liderança e gestão de pessoas.

Aprimorar o inglês: a língua considerada universal, para o desenvolvedor é mais que importante, uma vez que a maioria das funções da programação são em inglês.

Relacionamento com a comunidade: além de gerar um grande network pessoal e profissional, fazer parte da comunidade de devs dá acesso a novas oportunidades e a atualização constante dos trending topics da área.

Praticar muito: como em toda área, a de programação também exige prática. Sempre que puder, invista em testes e se coloque em desafios para treinar sobre como sair deles. Segurança e autonomia vêm com a prática e quanto mais seguro o profissional é, mais credibilidade ele passa para seus clientes.

O mercado dos devs vem passando por um boost constante desde que a digitalização ganhou mais espaço e, com a pandemia, isso só tende a crescer. O Android ajudou a expandir o mercado de aplicativos, inclusive com oportunidades para programadores e empresas. Segundo pesquisa da Bain & Company, R$ 136 bilhões foram as receitas geradas por empresas envolvidas com o sistema.

Com isso, as equipes de tecnologia têm ganhado mais força dentro de empresas nacionais e internacionais. Graças a elas, os programas têm auxiliado diariamente tanto as pessoas, no papel de consumidor e cliente, como as empresas no desenvolvimento de soluções cada vez mais competitivas. Para a Rocketseat, a hora de investir na carreira profissional é agora.

“São várias opções de curso que o nosso site disponibiliza, desde o básico para aprender a como programar gratuitamente, até os níveis de especialização, focados em apenas um sistema, além da produção de projetos, participação em imersões e a ajuda constante da comunidade de desenvolvedores”, finaliza Terron.

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ESG e os riscos sociais: abordagem estratégica, necessária e desafiadora

Por Rayhanna Oliveira, consultora master em ESG e Sustentabilidade pela ICTS Protiviti

A agenda ESG (Ambiental, Social e Governança, em português) tem provocado e exigido do mercado uma abordagem mais robusta sobre a sustentabilidade. O pilar Social, especialmente, convoca as organizações para respostas rápidas, eficazes e contínuas, tanto do ponto de vista estratégico, quanto do próprio entendimento sobre o que está sob o guarda-chuva “S”. Seja por uma via ou por outra, o fato é que essa movimentação tem a capacidade de coordenar diálogos e interesses e, assim, trazer agentes substanciais para uma nova “mesa de negociação”.

Tais agentes são públicos múltiplos cada vez mais específicos, exigentes, informados e interconectados. Integram desde colaboradores diretos, terceiros, clientes e consumidores, até comunidades locais e organizações não governamentais, por exemplo. E sua profundidade é tamanha – e necessária – apontando que as empresas precisam levar em consideração contextos próprios para uma análise assertiva, como características regionais, diferentes necessidades, expectativas e valores, modelo de organização social e fatores de clima e de infraestrutura pública ou privada, entre outros.

Portanto, entender que as relações sociais se processam de formas particulares é fundamental para que também tenham respostas específicas às demandas apresentadas. Assim, o pilar S assume uma roupagem complexa, que precisa ser gerenciada antes, durante e após qualquer atividade ou empreendimento.

Um dos pontos fortes dessa condução é o próprio gerenciamento de riscos sociais e a possibilidade de identificar, avaliar, prevenir e mitigar impactos reais ou potenciais sob os mais diversos stakeholders. O risco social parte do princípio de que algumas ameaças ou incertezas, sejam elas econômicas, mercadológicas ou produtivas, podem contribuir para intensificar situações de vulnerabilidades pré-existentes ou gerar outras, seja por meio de atividades, operações e serviços.

Trazendo para a prática, podemos citar como exemplo a possibilidade de investigar a afetação dos recursos hídricos naturais e disponíveis às populações ribeirinhas; analisar perturbações às terras indígenas ou quilombolas e, até mesmo, observar o deslocamento massivo de mão de obra externa para localidades pequenas, que impactam na disponibilidade de serviços públicos para a população de origem e no aumento da exposição de mulheres, crianças e adolescente ao assédio e à exploração sexual. Em todos eles, o gerenciamento e a mitigação dos fatores de risco social são cada vez mais importantes para as partes interessadas e para a longevidade dos negócios.

Há, portanto, uma necessidade latente de integrar os aspectos sociais à agenda estratégica da empresa com a mesma força com que se encaram os pilares ambientais e de governança corporativa. Não é uma mera questão de responsabilidade social que presume ações voluntárias, perenes ou não. Aqui, o passo é maior: exige olhar 360 graus, compromisso contínuo, análises interdisciplinares e um gerenciamento de riscos sociais que seja condizente com a agenda sustentável.

Portanto, conheçam seus stakeholders, mergulhem em seus contextos geográficos próprios, alinhem expectativas e integrem suas equipes. Subestimar os fatores de risco social pode levar a consequências negativas significativas para a reputação e as operações de uma organização, como percepções negativas ou imprecisas sobre o negócio, boicotes e a perda de licença social.

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Recuperação de solos de lavouras afetados por queimadas exige atenção

Brasil enfrenta um dos períodos mais críticos dos últimos anos com diversos incêndios em áreas urbanas, de proteção ambiental e também rurais, por isso é preciso que os produtores tenham cuidados especiais no manejo dessas áreas devastadas

Os biomas Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga já enfrentam, no acumulado parcial de 2021, o maior número de focos de incêndio registrados, quando comparamos ao mesmo período do ano passado, segundo números do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A situação é mais crítica na Caatinga, onde o aumento já passa de 100%. Somente em agosto, no estado de São Paulo, por exemplo, foram contabilizados o maior número de focos de incêndio no mês, em 10 anos. Infelizmente essa é uma realidade enfrentada por diversos outros Estados pelo País.

No campo a situação é mais preocupante ainda e as propriedades rurais também têm sido castigadas com este cenário todo. Na cidade de Porto Murtinho-MS, mais de 100 mil hectares de vegetação pantaneira foram queimadas nas últimas semanas, incluindo diversas propriedades com cultivos e gado. A corporação dos bombeiros chegou a atuar em quatro frentes, cada uma em uma ou mais fazendas diferentes, tentando minimizar os estragos.

Além das perdas materiais diretas que podem comprometer uma lavoura inteira ou um rebanho, há ainda aquelas consequências indiretas do fogo, como conta, Marco Antônio Gobesso, Engenheiro Agrônomo e Head de Marketing da Piccin Tecnologia Agrícola. Segundo ele, independente da cobertura vegetal existente na área atingida por um incêndio, seja ela natural ou uma lavoura já implantada, os danos são muito significativos quando se analisa os impactos de forma mais detalhada. 

“São várias mudanças que ocorrem nas características físicas e químicas no solo durante um incêndio. Elas vão desde as alterações da sua estrutura (diminui a umidade e pode provocar compactação), nas características químicas (pode elevar acidez) e na redução da disponibilidade de nutrientes (minerais e principalmente orgânicos com redução da camada de biomassa que cobre o solo)”, explica o profissional.

Estima-se que em solos de região agrícola pode se levar até 10 anos para uma plena recuperação da área. É importante destacar que existe outro possível prejuízo financeiro ao bolso dos produtores, que muitas vezes manejam por safras essas terras, preparando-as e repondo nutrientes, além de outras operações para terem as melhores produções.

O que fazer?

Após um incêndio na lavoura, o primeiro passo recomendado é realizar análises para avaliar se a área atingida sofreu alterações em suas características físicas e químicas.  “São praticamente as mesmas já realizadas tradicionalmente para o preparo da lavoura, e que consideramos importantes para qualquer renovação ou implantação de novas culturas (análise de solo, mapa de compactação, entre outros), mas que são fundamentais neste momento”, complementa Gobesso.

Com o resultado das análises em mãos, os profissionais da área podem fazer as recomendações mais adequadas a cada produtor, já que elas serão pautadas conforme cada área atingida pelas chamas. “As orientações podem ser de descompactação,  correção de acidez com ou sem incorporação,  indicação de adubação verde com foco na recuperação de biomassa (matéria orgânica) e ainda de aplicação de nutrientes nas quantidades corretas”, aponta o Engenheiro Agrônomo.

Equipamentos necessários

Com as recomendações é hora de manejar as áreas. Os equipamentos que serão utilizados são os mesmos das operações de preparo e cultivo independentemente de ser uma área incendiada ou não. “Estamos falando de grades aradoras, grades niveladoras, descompactadores e distribuidores (químicos e orgânicos), ressaltando a importância de sempre operar nas condições recomendadas após análises. O incêndio na área por si só não é indicação de preparo diferenciado em profundidade, por exemplo”, pontua Gobesso.

Por opção do produtor e seguindo sempre as instruções dos especialistas, podem haver operações diferenciadas como, por exemplo, a aplicação de adubo orgânico através de distribuidoras de insumos. “Isso é realizado para que haja a recuperação da matéria orgânica perdida de forma mais rápida e também a adubação verde (já citada anteriormente) como outra alternativa de recuperação das características do solo para as próximas safras”, destaca o profissional.

Ainda assim, ele lembra que o mais importante é tentar evitar as queimadas, com conscientização, para que não haja tantos prejuízos para o bolso do produtor rural e principalmente para o meio ambiente e a população.

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PTI-BR participa do Connected Smart Cities, evento nacional de Cidades Inteligentes, Humanas e Sustentáveis

O mês inicia com propósito e novidades. Entre os dias 01 e 02 de setembro, a equipe do Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR), especializada em Cidades Inteligentes, participa de uma das maiores feiras do País voltada à temática de Cidades Inteligentes, o Connected Smart Cities & Mobility.

O principal objetivo do PTI-BR ao participar do evento é apresentar suas expertises na área, como o primeiro e maior bairro Sandbox do Brasil, o Programa Vila A Inteligente, que é um ambiente real de experimentação e validação tecnológica para soluções em Cidades Inteligentes, como uma possibilidade de negócios para empresas e gestores públicos.

O Connected Smart Cities & Mobility, principal evento do setor no Brasil, é realizado pela Necta e Urban Systems e envolve empresas, entidades e governos em uma plataforma que tem por missão encontrar o DNA de inovação e melhorias para cidades mais inteligentes e conectadas umas com as outras, sejam elas pequenas ou megacidades.

Assim, o PTI-BR leva suas diversas frentes para demonstração no evento: o desenvolvimento de um laboratório vivo de experimentação, o Living Lab; um ambiente real de testes e validações, o Vila A Inteligente; a oportunidade de empresas ingressarem neste ambiente, gerando renda e mercado à comunidade, o Smart Vitrine; além de suas soluções tecnológicas para cidades inteligentes, como segurança pública inteligente, mobilidade e tráfegos também inteligentes, e conectividade pública. “O PTI está apto com capacidade técnica, mercadológica e estrutura de ponta, para conectar municípios e empresas”. A afirmação é do diretor de negócios e inovação do Parque, Rodrigo Régis.

Para um ecossistema de inovação, segundo o diretor superintendente do Parque Tecnológico Itaipu, general Eduardo Garrido, estreitar a rede de relacionamento da instituição com empresas, gestores públicos e com atores estratégicos direcionados ao tema de Cidades Inteligentes, é necessário. “Queremos evidenciar o valor de nossas expertises e conexões sendo referência no Brasil por ser o primeiro e maior bairro Sandbox. Estaremos lançando, em parceria com a ABDI, o Guia Sandbox para Cidades Inteligentes.”, comenta Garrido.

Programação do PTI no CSC 2021

Durante o evento o PTI será protagonista de algumas palestras, acompanhe a programação:

01 de setembro, quarta-feira, às 14h, o diretor de negócios e inovação conversa com autoridades e especialistas sobre “Mecanismos de desenvolvimento para cidades inteligentes”.

02 de setembro, quinta-feira, às 09h, o gerente do Centro de Tecnologias Abertas e IoT, Willbur Souza, fala sobre “Sandbox Vila A: promoção de novos modelos de negócios para Cidades Inteligentes”.

Ainda na quinta-feira, às 11h, o diretor superintendente do PTI, general Eduardo Garrido, junto com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Prefeitura de Petrolina, Prefeitura de Francisco Morato, Sudene e Ministério do Desenvolvimento Regional, lançarão oficialmente o “Guia Sandbox”. Para baixar o guia, a partir de 02 de setembro, acesse: pti.org.br/cidadesinteligentes.

Com técnica e experiência de mercado

O Parque Tecnológico Itaipu atua em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P&D+I) buscando soluções tecnológicas, oferecendo assessoramento à implementação de projetos na temática de Cidades Inteligentes, além da geração e atração de novos negócios e desenvolvimento de startups vinculadas às temáticas: Mobilidade, Acessibilidade, Meio Ambiente, Saúde, Segurança, Educação, Economia, Energia, Governança, Empreendedorismo e Novos Negócios, entre outros.

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Novos caminhos para a inovação no Brasil

Por Paulo Alvim, Secretário Nacional de Empreendedorismo e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações – MCTI

No dia 23 de julho foi publicada a Estratégia Nacional de Inovação, culminando um processo que começou ainda em 2019, quando se iniciou a elaboração da Política Nacional, oficializada por meio do Decreto nº 10.534, de 28 de outubro de 2020. Estes instrumentos, que seguem os manuais de boa governança do Estado Brasileiro, buscam trazer um novo paradigma para a construção, implementação e avaliação de políticas públicas de Inovação.

O tema da inovação é relativamente novo no Estado Brasileiro e somente em 2015 foi incorporado ao nome do Ministério. No entanto, apesar do MCTI ter inovação no nome, o tema é transversal por natureza: basta ver o exemplo da agricultura brasileira, que é líder mundial em grande parte por conta do desenvolvimento tecnológico que trouxe grandes ganhos de produtividade ao campo.

Exatamente para responder a este desafio da transversalidade, a Política Nacional de Inovação foi instituída com uma estrutura de governança própria – a Câmara de Inovação, presidida pela Casa Civil e com a participação de 10 ministérios. Além disso, a Política inova ao observar rankings internacionais de inovação, notadamente o Índice Global de Inovação, para comparar o Brasil com países com melhor desempenho e classificar os gargalos em eixos que facilitam a estruturação e a coordenação dos trabalhos.

A Estratégia Nacional de Inovação e seus Planos de Ação associados, por sua vez, oferecem uma transparência inédita das ações relacionadas ao tema, empreendidas nos diferentes órgãos do Estado brasileiro. Hoje, pela primeira vez na história do país, é possível que um cidadão encontre reunidas em um mesmo documento, bem como de forma amigável na web, todas as principais ações empreendidas pelo Governo Federal, com informações como orçamento, público-alvo, objetivo, entre outras. O mapeamento é um primeiro passo essencial para, a partir das informações coletadas e com o apoio da Câmara, ampliar a sinergia entre as ações, identificar lacunas a serem enfrentadas e estabelecer prioridades a partir dos diagnósticos já realizados.

Cabe ainda ressaltar o elevado nível de participação cidadã no processo – para a construção da Política e da Estratégia foram organizadas oficinas que contaram com a participação de 856 pessoas, representantes de diferentes ministérios, grupos da sociedade civil, empresas, acadêmicos e gestores públicos dos diferentes entes da federação. Também, e de maneira inédita na organização de uma política pública deste ministério, as oficinas contaram com representantes de todos os Estados da Federação, proporcionando espaço de manifestação dos problemas de desenvolvimento regional e local.

Se é verdade que houve avanços, cabe reforçar que este processo está apenas começando. A arrumação da casa foi feita – a partir daí, é necessário avançar na política, solidificar a governança, melhorar a posição internacional do país na inovação e, com isso, trazer impactos concretos no setor produtivo e na sociedade. No Brasil, país de descontinuidades, a Política e a Estratégia se propõem como instrumentos de Estado, que permitam aos diferentes atores envolvidos na temática acumularem conhecimentos coletivos para avançar de maneira qualificada e homogênea no debate e na produção de políticas públicas. A boa governança é fundamental para superar a histórica ineficiência do Estado brasileiro e, com isso, catapultar o país para o futuro de desenvolvimento que todos nós queremos.

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iCities organiza comitiva para Barcelona

Estão abertas as inscrições para os profissionais interessados em participar da comitiva organizada pelo iCities – hub de negócios e soluções em cidades inteligentes, que realiza o Smart City Expo Curitiba – para uma semana de imersão em Barcelona, na Espanha. Pela quarta vez, a comitiva brasileira irá participar do Smart City Expo World Congress, que acontece entre os dias 15 e 19 de novembro de 2021.

“Conhecida como a capital mundial em smart cities, Barcelona oferece aos visitantes e congressistas uma verdadeira imersão em soluções práticas que podem ser replicadas em cidades de todo o mundo, a partir da realidade local e das peculiaridades regionais. A comitiva busca reunir profissionais de diferentes setores, cidades e estados para uma semana de networking especializado, visitas técnicas às principais instituições de apoio e promoção de tecnologia, inovação e empreendedorismo, além de participar do maior evento de cidades inteligentes do mundo”, convida Beto Marcelino, sócio-fundador e diretor de relações governamentais do iCities.

A programação é intensa e conta com atividades durante uma semana na cidade, com chegada prevista para 13 de novembro e retorno ao Brasil no dia 21 de novembro. Além disso, a comitiva receberá certificação do parque de inovação La Salle Technova Barcelona, que organiza a visita ao lado do iCities e da Global Business. 

A comitiva deste ano conta com uma programação nova: além das conhecidas visitas ao Media-TIC e ao Barcelona Activa, no famoso bairro planejado 22@, pela primeira vez o grupo fará visitas à Prefeitura de Barcelona. Lá serão demonstrados o Plano de Mobilidade Urbana 2024 do município e o programa Barcelona Green Deal 2030, que tem como objetivo gerar atividades econômicas diversificadas para o futuro com base em setores estratégicos como o da indústria 4.0 e da economia circular verde.

“Vale ressaltar que brasileiros vacinados serão aceitos como viajantes na Espanha. Todas as vacinas são aceitas e não é necessário fazer quarentena”, destaca Marcelino. A programação completa pode ser acessada neste link. Mais informações pelo WhatsApp (41) 99164-2383.

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Evento de inovação vai debater como empresas tradicionais podem investir em startups

O webinar abordará cases de grandes players do mercado como Bosch, Banco Carrefour e o papel dos hubs de inovação na aceleração dos projetos

Na próxima quinta-feira, dia 02 de setembro, o IBEF-PR realizará um evento online exclusivo para debater como a inovação tem sido ferramenta essencial de transformação dos negócios. Sabendo da dificuldade das empresas em inovar, principalmente das mais tradicionais, o evento vai abordar cases de grandes organizações que estão se reinventando com o apoio de startups e hubs de inovação.

Para falar sobre o mercado de startups e o crescimento do capital disponível para investimento nessas jovens empresas, o Chief Innovation Officer no Distrito, Bruno Pina, compartilhará as experiências do ecossistema de inovação brasileiro. O Head de Inovação do Banco Carrefour, Charles Schweitzer, será um dos palestrantes e contará como funciona o processo de cocriação das soluções com as startups, para o mercado financeiro e varejista.

A Head of R&D, Business Digital Organization na Bosch, Fernanda Ferrazza, também compartilhará sua experiência na condução dos diversos projetos de inovação adotados pela empresa. A moderação do evento será realizada por Aldo Macri, coordenador do Comitê de Inovação do IBEF-PR e sócio-diretor da KPMG Brasil.

A iniciativa tem como objetivo incentivar os executivos da área financeira a se conectarem com startups e hubs de inovação em busca de soluções disruptivas e projetos inovadores que contribuam para a competitividade e performance dos negócios. Durante o webinar, o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Paraná irá lançar um programa de inovação inédito para acelerar parcerias de setores tradicionais com startups.

Chamado de IBEF-PR Conecta, o programa tem como objetivo introduzir o gestor financeiro no universo de inovação e mostrar as possibilidades de investimento de capital neste negócio que vem crescendo consideravelmente nos últimos meses.

O evento online será transmitido ao vivo pela plataforma Zoom, das 18h30 às 20h, e para participar basta se inscrever gratuitamente no link abaixo. A iniciativa recebe o copatrocínio da KPMG e da ServiceNow e patrocínio de gestão da PwC Brasil, do escritório Gaia Silva Gaede Advogados, da Valore Elbrus e do Banco Safra.

IBEF-PR Conecta – A inovação corporativa como instrumento de transformação dos negócios

Vagas Limitadas

Dia: Quinta-feira, 02/09

Horário: Das 18h30 às 20h

Evento online e gratuito, transmitido pela plataforma Zoom.

Inscrições: https://bit.ly/Evento02-09-IBEFPR

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Número de jovens no mercado de trabalho cresce 206% no primeiro semestre de 2021

Entre os candidatos de 19 a 24 anos, o aumento foi de 41% no período pesquisado

O número de jovens cadastrando os currículos no Brasil cresceu nos primeiros seis meses de 2021, segundo o Banco Nacional de Empregos – BNE houve aumento significativo de jovens em busca de emprego. A pesquisa aponta que o cadastro de currículos para os menores de 18 anos cresceu 206% no 1º semestre; 41% para os candidatos de 19 a 24 anos; e, para os jovens de 25 a 29 anos, o aumento foi de 29% no período pesquisado.

O CEO do Banco Nacional de Empregos – BNE, Marcelo de Abreu, afirma que ainda estamos sob os reflexos da pandemia. “O aumento significativo de jovens buscando sua primeira oportunidade de trabalho ou tentando se recolocar no mercado é um efeito da pandemia. Com a crise, a procura de emprego tende a aumentar e é exatamente por isso que estamos vendo inúmeros jovens, inclusive menores de 18 anos, se cadastrando no site”, explica.

Para Marcelo, o momento é propício para encontrar emprego. “Está havendo aquecimento de vagas em algumas áreas, como é o caso de tecnologia, construção, logística e saúde. É importante que os jovens acompanhem as tendências para se recolocar profissionalmente ou encontrar o seu primeiro emprego”, ressalta.

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Sicredi vence prêmio de inovação no agronegócio

Case de gestão rural, que leva tecnologia a mais de 500 produtores associados por meio de parceria com a startup Elysios, é reconhecido na primeira edição do AgTech Garage Awards  

O Sicredi é vencedor do AgTech Garage Awards, premiação realizada por um dos maiores hubs de inovação da América Latina para o agrobusiness, o AgTech Garage. O case premiado envolve o desenvolvimento de uma ferramenta para gestão rural, construída em parcerias com a startup Elysios, na primeira edição do programa de potencialização de startups, o Intensive Connection.

A escolha se deu por meio do voto popular durante o AgTech Meeting, e o anúncio da conquista foi recebido com entusiasmo pelo Sicredi, como comenta Gustavo de Castro Freitas, Diretor Executivo de Crédito. “Trata-se de um reconhecimento à nossa estratégia de incentivar ações que levam tecnologias para o produtor rural, em especial aos médios e pequenos, por meio de ações potencializadas pelas nossas cooperativas e centrais. Entendemos que esse é o caminho para ajudarmos a tornar o setor mais forte, produtivo e próspero. Também é importante agradecer à Elysios, com quem desenvolvemos essas soluções que favorecem a agricultura familiar e com a qual dividimos essa conquista”, celebrou Gustavo.

Fazer uma ponte entre a inovação e o campo é um compromisso do Sicredi. E a história desse case começou em 2019, quando a instituição financeira cooperativa selecionou duas startups com base no desafio “Empoderamento do produtor rural com acesso a novas tecnologias”, para que apoiassem no desenvolvimento de soluções tecnológicas aplicáveis no campo. A Elysios foi a startup escolhida e apoiou na construção de ferramentas como aplicativos e softwares que ajudam agricultores a modernizar seus processos.

A ação já beneficiou mais de 500 produtores rurais, associados do Sicredi, em mais de 2.500 hectares de terra, por meio da implementação de um caderno de campo digital com a finalidade de armazenar dados de manejo que antes ficavam em blocos de papel e planilhas. Os pioneiros na utilização do sistema foram os agricultores da Cooperativa Sicredi Serrana, que adotaram a solução no cultivo de frutas, verduras e legumes.

Atualmente, cerca de 10 cooperativas ligadas ao Sicredi estabeleceram parceria com a Elysios, buscando a implementação da ferramenta na otimização dos processos e que tem se mostrado eficaz na prática, com o aumento do acesso a mercados com a valorização dos produtos e a redução de custos graças à organização das planilhas.

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Big Data e Organização Centralizada em Dados são tema de evento gratuito da AHK Paraná

Encontro do GIE IND. 4.0/TD traz especialistas de mercado para discutir sobre a transformação digital nas organizações

Quer aprofundar o conhecimento sobre Big Data e Organização Centralizada em Dados? A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, por meio do Grupo de Intercâmbio de Experiências da Indústria 4.0 e Transformação Digital (GIE Indústria 4.0/TD) promove no dia 31 de agosto, das 10 às 11h30, mais um webinar via plataforma Zoom acerca das tecnologias que alavancam a transformação digital.

O evento on-line faz parte da série de palestras e debates que o GIE tem feito desde o início do ano, e terá a participação do cientista de dados Paulo Repa, do professor e pesquisador na área de Prototipagem Rápida e Inteligência Artificial Ricardo Matheus e do doutor em Tecnologia e Inovação Kleber Canuto.

Com mais de 20 anos de experiência nacional e internacional como engenheiro e atuação nas áreas de manutenção, construção de máquinas, afiação e manufatura de produtos Diesel da Robert Bosch, Fernando Borer, que é um dos coordenadores do GIE Indústria 4.0/TD, comenta que será uma discussão imperdível e gratuita com especialistas de mercado. Como nos outros eventos, o tema será abordado de forma prática, com exemplos de aplicações concretas.  

“A ideia é mostrar para as organizações como gerenciar o alto volume de dados e tratá-los, afinal, cada vez mais, os dados precisam estar no centro da estratégia dos negócios. Também apresentaremos uma ferramenta para prototipagem rápida, que contribui para ganho de tempo no desenvolvimento”, complementa Borer.

Serviço:

Data: 31 de agosto (terça-feira)

Horário: 10h às 11h30

Local: Webinar Gratuito (Via Zoom)

Inscrições: https://bit.ly/3fWkAiO

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Startup curitibana cresce 2500%, anuncia captação e novo modelo de negócio

Após um ano e meio de operação, Voit aposta numa virada de chave

“Foi preciso dar um passo para trás para poder alavancar nosso crescimento”, diz o CEO e co-founder da Voit, startup curitibana que criou um marketplace de artigos esportivos usados, Gustavo Bakai. Criada em fevereiro de 2020, logo no início da pandemia da COVID-19, a empresa teve como mote principal o consumo consciente e a busca incessante por qualidade de vida e hábitos saudáveis. Em meio a lockdowns e às incertezas em que o mundo estava vivendo, a empresa teve um crescimento exponencial: 2500% de aumento no número de usuários, acompanhado de um aumento expressivo de faturamento. “A Voit quer democratizar o acesso ao esporte, mas também permitir que qualquer pessoa possa criar a sua própria loja, fazer uma renda extra e começar a faturar com produtos esportivos que não usa mais.”

O crescimento chamou atenção de investidores e nas últimas semanas a startup fechou sua primeira rodada de captação. O aporte veio do fundo Canaliza e foi acompanhado pelos investidores Allan Schimitt (MadeiraMadeira, Logcomex) Eric Dhaese (Rappi, MadeiraMadeira, Kraft Heinz) e André Leal (PSQA, O Boticário, BRF). Estes investidores também farão parte do conselho da startup, que também conta com Sandra Hayashida (Kyvo, Amaro, Torcedores) e Fernando Kanarski (FK Training).

Ainda que o crescimento seja expressivo, Bakai e seus sócios, Thiago Paz e Marco Cazarim, resolveram turbinar o modelo de negócio e alçar novos voos. Após a rodada de investimentos, a Voit passa a se tornar um marketplace de artigos esportivos tanto novos, quanto usados. “A digitalização impulsionada pela pandemia chegou para todos os segmentos e no esportivo não foi diferente. Temos demandas diárias deste tipo de negócio e estamos desenvolvendo uma tecnologia de ponta para começar a colocar estes parceiros na plataforma”, diz o CEO.

Além disso, eles inovam com uma curadoria e consultoria de vendas gratuita aos clientes. “A maior dificuldade da compra online é a falta de atendimento ao cliente. Então resolvemos sanar essa dor. Digamos que você precise comprar um tênis de corrida no tamanho 36, de uma determinada pisada. Nossa equipe estará pronta para buscar, dentre as opções disponíveis dentro do marketplace, a melhor opção, tanto segunda mão, quanto novo. Tudo isso de forma gratuita”, explica.

Com esse novo serviço, a Voit começou a recrutar talentos para prestar consultoria de venda, com experiência no mercado esportivo, e estima aumentar seu quadro de colaboradores em 300% até o final do ano. “Nossa expectativa com essa virada de chave é, até o início de 2022, crescer cinco vezes mais”, finaliza Bakai.

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