Como parceria entre CIOs e CHROs pode atrair e reter talentos

O desejo dos funcionários por opções de trabalho mais flexíveis torna este momento de alta rotatividade um desafio para as organizações em todo o mundo. Uma dinâmica entre Líderes de Tecnologia (CIOs) com visão de futuro e Líderes de Recursos Humanos (CHROs) — que, tradicionalmente, não trabalham em iniciativas conjuntas — oferece um método promissor para encarar este desafio.
 

Em uma recente pesquisa, realizada em maio de 2022, pela Robert Half Talent Solution, 57% dos recrutadores afirmaram que suas organizações devem adotar o modelo híbrido de trabalho daqui em diante, com 10% dos profissionais permanecendo 100% em home office.
 

Em uma mudança histórica, profissionais estão abandonando empresas que não priorizam a Experiência de Usuário Final (EUX) do funcionário. Candidatos a vagas de emprego que se acostumaram ao trabalho remoto durante a pandemia agora esperam essa opção dos futuros empregadores. Sendo todos os outros benefícios iguais, a empresa com um local de trabalho digital flexível ou um apoio financeiro para equipamentos de escritório remoto vencerá essa batalha. Para manter uma vantagem competitiva, é importante entender quais tecnologias são mais importantes para os funcionários existentes e potenciais.
 

“A TI e o RH possuem dados vitais de experiência dos funcionários. No local de trabalho híbrido de hoje, o Monitoramento da Experiência Digital (MED) tornou-se primordial para os resultados de uma empresa”, diz Weston Morris, Diretor responsável pela estratégia global de soluções de Digital Workplace na Unisys. “O RH coleta dados de experiência dos funcionários que podem ajudar a formar as metas e a estratégia de TI, e a TI tem insights sobre a experiência digital do usuário (EUX) que o RH pode usar para recrutar e reter profissionais”.
 

A Unisys, líder global em soluções para o ambiente de trabalho digital, ajuda os clientes com esse desafio ao implementar as ferramentas, processos e políticas para que a experiência dos funcionários e clientes seja aprimorada. “Os CIOs precisam pensar em sua estratégia e no que desejam realizar em termos de considerar a voz dos funcionários e torná-la parte de suas decisões de negócios”, diz Weston.
 

Juntas, as pesquisas de TI e as ferramentas de MED podem oferecer insights sobre a satisfação dos funcionários. Coletar e analisar o feedback dos profissionais semanalmente pode ajudar a empresa a identificar e sinalizar tendências no sentimento geral dos funcionários, à medida que ocorrem em tempo quase real, em contraste com as pesquisas anuais ou trimestrais tradicionais do RH. Os dados de experiência dos funcionários captados pela equipe de TI podem atuar como um “sistema de alerta precoce”, sinalizando grupos dentro da organização que podem estar insatisfeitos.
 

As organizações também estão criando novas funções, como Diretor de Experiência ou Equipes de Experiência Digital que são totalmente focadas em entender e melhorar a experiência de funcionários relacionada à tecnologia. Os CIOs estão realmente começando a entender que, se a experiência com a tecnologia não for boa, não é apenas um inconveniente para os funcionários, mas pode prejudicar os KPIs essenciais da organização, como produtividade, retenção e engajamento dos talentos de hoje e do futuro.

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