Maringá tem 30 vagas para curso gratuito de capacitação em desenvolvimento de software

De acordo com recente pesquisa divulgada pela Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), 69% dos universitários nas áreas de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) não se formam.

O dado preocupa, já que a expectativa é de que o setor de Software e Serviços dobre em seis anos no Brasil. Com isso, demandará 70 mil novos profissionais por ano até 2024, conforme o levantamento. Hoje, no entanto, são formados apenas 46 mil pessoas com perfil tecnológico anualmente. Sem mudanças, haverá déficit de 260 mil profissionais no período.

É preciso investir em educação e em capacitação para suprir a demanda por profissionais. Por este motivo, o DB1 Group, hub de empresas de tecnologia sediadas em Maringá – PRpromove pela terceira vez este ano o DB1 Startprograma de capacitação gratuita em desenvolvimento de software voltado para estudantes de computação ou engenharia que pretendem ingressar ou se desenvolver na área de TI.

Desde o início do projeto, o DB1 Groupque está há nove anos consecutivos entre as melhores no ranking do “Great Place To Work” e que é considerada pela Revista Você/SA uma das 45 melhores empresas para se começar a carreira no país, já contratou mais de 35 estudantes em edições anteriores.

A capacitação tem um panorama do processo de desenvolvimento de software e todo o projeto é formulado de acordo com as necessidades do DB1 Group, isto é, maiores as chances de os melhores alunos serem contratados pela empresa ao final do curso.

Uma delas foi Fernanda Kimie Kishimoto, que não só conseguiu participar do curso, como foi contratada e agora é desenvolvedora do DB1 Group. “O curso foi muito importante para o meu crescimento profissional, pois aprendi muita coisa que não vi na faculdade. Sou muito grata à empresa por dar essa oportunidade para todos que não têm experiência na área e ainda fornecer esses cursos gratuitamente! Eu adorei o curso e estou adorando fazer parte dessa empresa que me enche de orgulho! Gratidão DB1 e todas as pessoas envolvidas no projeto”.

Para esta edição, foram disponibilizadas 30 vagas, sendo três para pessoas com deficiência, inteiramente gratuitas. O único pré-requisito básico é a aprovação no processo seletivo, que consiste na realização de duas provas e uma dinâmica. Desta vez, o DB1 Start acontecerá no Centro Universitário Metropolitano de Maringá UNIFAMMA.

As aulas serão apresentadas por Maiko Cunha, desenvolvedor sênior e Tech Lead da DB1 Global Software, uma empresa do DB1 Group especializada em software sob demanda, e vão acontecer de segunda a sexta-feira, das 13h30 às 17h, entre os dias 04 de novembro e 06 de dezembro, somando um total de cinco semanas. Abaixo, o cronograma com as matérias:

  • Semana 1 – Fundamentos
  • Semana 2 – Banco de Dados
  • Semana 3 – Desenvolvimento Back-End
  • Semana 4 – Desenvolvimento Front-End
  • Semana 5 – Processo de Engenharia de Software

Confira também o calendário do DB1 Start:

  • Abertura de Inscrições: 01/10/19
  • Fechamento das Inscrições: 21/10/19 (às 12h)
  • Envio da Prova de Fundamentos: 21/10/19 (até as 19h)
  • Fechamento da Prova de Fundamentos: 22/10/19 (até às 23h50)
  • Envio da Prova Técnica: 23/06/19 (até às 12h – para aprovados na Prova de Fundamentos)
  • Recebimento da Prova Técnica: 25/10/19 (até às 12h)
  • Envio de Mensagem para os aprovados: 28/10/19 (até às 19h)
  • Envio de mensagem para os não aprovados: 28/10/19 (até às 19h)
  • Dinâmica de classificação: 1/11/19
  • Início das aulas: 04/11/19
  • Término das aulas: 06/12/19

As inscrições vão do dia 01 a 21 de outubro e poderão ser realizadas em https://bit.ly/2o23KGP.

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Paraná movimenta R$ 1,3 bilhões com cigarros ilegais

Pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência aponta que o contrabando continua respondendo pela maior parte dos cigarros consumidos no Paraná: 77% de todos os cigarros que circulam no Estado são contrabandeados do Paraguai. O montante irá movimentar cerca de R$ 1,3 bilhões apenas neste ano.

Esses números representam um recorde histórico da participação do cigarro ilegal no mercado paranaense e pode ser atribuído a três fatores: a diminuição no volume de apreensões, a diferença de até 164% entre os valores do produto ilegal e do ilegal e o baixíssimo preço do cigarro contrabandeado. Segundo o Ibope, o cigarro ilegal passou de R$ 2,73 para R$ 2,96 enquanto o preço mínimo estabelecido pelo governo para o cigarro legal no Brasil é de R$ 5,00.

Para o presidente do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), Edson Vismona, os dados do Ibope devem ser vistos com bastante atenção, e mostram como o fator financeiro impacta no crescimento do contrabando. “É fundamental reduzir a principal vantagem dos contrabandistas nessa guerra contra o contrabando: a diferença de preços entre os cigarros legais e aqueles trazidos ilegalmente do Paraguai. O atual sistema tributário penaliza principalmente os consumidores das classes C, D e E pois o imposto que incide sobre os produtos premium é exatamente o mesmo dos produtos populares” afirma Vismona.

A importância das ações de repressão e apreensão no enfrentamento do contrabando pode ser vista pelos dados recentes da Receita Federal. Entre janeiro e junho deste ano foram apreendidos 566 milhões de cigarros – 26% menos do que no mesmo período em 2018. O cigarro ainda é o principal produto apreendido no Estado (84%) e isqueiro (1,0%) e eletroeletrônicos (0,8%) seguem na segunda e terceira posição.

Perda do Estado com arrecadação em 2019 é de R$ 624 milhões

O levantamento mostrou que das 10 marcas mais vendidas no Estado, sete são contrabandeadas e juntas respondem por 71% do mercado. A campeã de vendas é a ilegal CLASSIC que lidera com 28% de participação. Para se ter uma ideia, se todos os pontos de participação de mercado ilegal fossem convertidos em produto legal seriam gerados apenas em ICMS a arrecadação total de R$ 624 milhões para os cofres estaduais para serem revertidos em saúde, segurança e educação, por exemplo.

Entre os municípios mais afetados pelo contrabando no Estado estão a capital paranaense, Maringá, Londrina, São José dos Pinhais Colombo e Paranaguá.

“Esta é uma luta muito dura e que deve envolver a coordenação de esforços de autoridades governamentais, forças policiais e de repressão, consumidores, indústria e, claro, das entidades que lutam para a redução do tabagismo no país. Somente desta forma vamos conseguir combater a concorrência desleal e promover uma melhoria do ambiente de negócios no País com melhoria de renda, emprego, saúde pública e segurança para todos os brasileiros” acredita Edson Vismona.

O contrabando no Brasil

O Ibope apontou crescimento no mercado ilegal de cigarros pelo sexto ano consecutivo: 57% de todos os cigarros consumidos no país em 2019 foram ilegais, sendo que 49% foram contrabandeados (principalmente do Paraguai) e 8% foram produzidos por fabricantes nacionais que operam de forma irregular. Com isso, 63,4 bilhões de cigarros ilegais inundaram as cidades brasileiras. O número deste ano representa um crescimento de 3 pontos percentuais em relação à pesquisa de 2018. Com isso, a arrecadação de impostos do setor será inferior à sonegação causada pela ilegalidade: R$ 11,8 bilhões contra R$ 12,2 bilhões. Esse valor, se revertido em benefícios para a população, poderia ser usado para a construção de 5,9 mil Unidades de Pronto Atendimento, 21 mil Unidades Básicas de Saúde ou 8,6 mil creches.

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Paraná ganha sua maior usina de energia solar em indústria

Realeza, município com 17 mil habitantes, a 500 quilômetros de Curitiba, acaba de inaugurar o maior complexo gerador de energia solar já instalado em indústrias do Estado do Paraná. Segundo Pedro Tochetto, diretor da BioWatts Energia Solar, empresa responsável pelo projeto e instalação, a estrutura implantada na empresa Baterias Real conta com 1.896 placas fotovoltaicas, que produzem mais de 850.000 kWh/ano, energia suficiente para atender ao consumo de 300 residências de médio porte.

A usina de Realeza soma-se ao portfólio de centenas de outras grandes, pequenas e médias projetadas e instaladas pelos profissionais da BioWatts em indústrias, propriedades rurais, agroindústrias e residências, da região Sul do País. Entre elas, destacam-se o projeto de geração instalado nas dependências do Parque Tecnológico onde acontece o Show Rural em Cascavel, a usina em fase adiantada de instalação na Cooperativa Central Cotriguaçu e o próprio laboratório didático de geração de energia implantado pela BioWatts junto ao campus da Universidade Estadual do Oeste, em Cascavel.

Sustentabilidade e economia

Com 166 colaboradores que produzem em média, mil baterias automotivas por dia, comercializadas em onze estados brasileiros, a Real é forte consumidora de energia elétrica, especialmente nas etapas de transformação do chumbo e na carga inicial. O gasto médio mensal com este insumo supera os R$ 210.000,00.

Seu proprietário, Paulo Casaril, conta que antes de se decidir pela fonte solar, avaliou as diferentes alternativas, inclusive aquisição de energia no mercado aberto. Todas as suas contas indicaram as placas fotovoltaicas, como a opção mais racional e econômica, além da contribuição adicional à preservação dos recursos naturais. Em suas contas, a energia solar gerada pela usina equivale à preservação de 2.655 árvores e supressão de 394 mil quilos de CO2 que seriam lançados na atmosfera, anualmente.

Paulo diz que investiu R$ 3 milhões nesta primeira etapa em que está produzindo pouco mais de 50%, da energia consumida mensalmente. Satisfeito com a parceria e com os resultados, ele já programa novos investimentos, em busca da plena autossuficiência energética.

Maior indústria geradora de mão de obra local, a Baterias Real desenvolve amplo programa de formação e especialização do quadro funcional e dedica atenção especial à questão ambiental. “Seguimos à risca as normas ambientais e de segurança à saúde de nossos colaboradores”, explica Paulo Casaril, que atua no ramo há 39 anos.

Segundo ele, o processo de vendas casadas à devolução das baterias usadas e sua reciclagem formam um exemplo bem-sucedido de reciclagem industrial. “Conseguimos reaproveitar 97% de uma bateria utilizada, devolvendo-a ao processo produtivo e reduzindo assim, os riscos de poluição ambiental”, diz.

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O ótimo vendedor nasce pronto? Saiba como potencializar suas vendas!

O trabalho como vendedor nunca foi algo extremamente fácil. É claro que faz parte da vida das pessoas comprar coisas, das mais simples aos artigos de luxo, e são esses profissionais os grandes responsáveis por ajudar o consumidor a encontrar os produtos que mais atendem ao estilo de vida de cada um. Certamente, uma profissão que merece muito mais crédito do que recebe e poucos sabem que há muito estudo, preparo e paixão nos bastidores das vendas.

Por todos esses motivos, o especialista em atendimento ao cliente, gestão de pessoas e palestrante Alexandre Slivnik explica que para ser vendedor, não é necessário apenas o famoso talento “nato”. “Com certeza muitas pessoas têm uma aptidão extra com vendas, mas assim como qualquer outro trabalho, é possível adquirir os conhecimentos necessários através de estudos para ser um ótimo vendedor. Minha recomendação é que os interessados em seguir essa carreira busquem bons conteúdos em livros, vídeos e treinamentos. Dessa forma é muito mais fácil alcançar sucesso”, conta.

Estudo é um dos principais meios para alcançar o objetivo de quem atua neste segmento. É essencial conhecer profundamente as características do que se pretende oferecer, entender quem são os clientes e suas necessidades. Essa é uma regra de ouro. “Só assim, será possível fazer a diferença no dia a dia das pessoas que consomem”, afirma Slivnik.

Ser persistente pode fazer parte do jogo e sempre foi um recurso muito utilizado, porém é preciso ter cautela. “Ao insistir demais, o vendedor pode ser visto como chato. Caso o cliente dê alguma abertura, essa ferramenta pode ser útil. Do contrário, depois da segunda ou terceira tentativa sem sucesso, talvez o melhor seja observar e ter um comportamento mais receptivo”, recomenda o especialista.

Alexandre defende que a satisfação do cliente é algo extremamente importante para a empresa, já que é a fidelização que gera perenidade, mas isso só é possível se os colaboradores forem engajados e comprometidos, afinal, são eles os principais responsáveis pelo atendimento. “Os vendedores só conseguirão entender a necessidade do seu público ao entender a importância do seu trabalho”, o palestrante afirma.

Uma das dicas para os responsáveis por acompanhar métricas de colaboradores é pensar em metas ambiciosas, mas que possam realmente ser atingidas pela equipe. Além de promover o crescimento contínuo, esse é um dos fatores que ajudam a manter o time motivado.

A grande fórmula para obter sucesso em vendas é: Meta + Motivação + Reconhecimento = RESULTADO. E você? Está preparado para vender mais e transformar os seus resultados?

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Sua empresa está preparada para iniciar uma negociação internacional?

Como os alemães pensam em determinada situação? Como eles percebem o estilo de comunicação e a negociação em si? Como adaptar a forma de se comunicar e negociar, a fim de obter mais confiança das empresas alemãs? Essas e outras questões serão abordadas no curso Negociação Internacional com Foco Brasil – Alemanha, que ocorre nos dias 1º e 2 de outubro, a partir das 18h50, na sede da AHK Paraná.

O evento, promovido pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, será conduzido pelo palestrante e sócio da Berliner Programm, Mathias Michael Oefelein, e também tem como objetivo fazer com que os participantes entendam as diferenças culturais e como elas interferem nas negociações internacionais.

Durante o curso, serão feitas simulações de situações reais junto aos participantes, que serão filmados e receberão um feedback imediato do instrutor da AHK Paraná. “Assim podemos apontar as diferenças culturais e de percepção, para então trabalhar individualmente o estilo de cada participante para um melhor desempenho com negociadores alemães”, explica Oefelein.

Além disso, serão apresentadas dicas para as empresas brasileiras que buscam iniciar possíveis negociações com a Alemanha. Se você tem interesse, atenção a essas valiosas dicas:

· Cuidado com a primeira impressão: essa primeira impressão conta muito, cuide para não passar uma imagem errada. O comportamento no início de uma negociação é bem diferente entre brasileiros e alemães. Executivos da Alemanha tendem a ir diretamente ao assunto. No Brasil, começamos com uma abordagem mais social.

· Comunicação direta: o estilo de comunicação dos alemães é bem direto. Adapte sua forma de se comunicar e seja objetivo. Faça as suas perguntas e respostas da forma mais direta possível. Se a resposta é não, diga não. Normalmente, os alemães não entendem sinais e linguagem indireta.

· Estruture as suas propostas verbais: os alemães gostam de propostas bem estruturadas. Muitas vezes, os brasileiros misturam propostas com argumentos. Ou seja, começam uma proposta, explicam um detalhe ou outro, e terminam argumentando sobre determinada vantagem ou problema. Não faça isso! Apresente a sua proposta de forma mais clara e estruturada possível.

· Prepare-se bem, os alemães são detalhistas: antecipe qualquer pergunta, memorize fatos, dados e detalhes. Assim, os alemães terão mais confiança em você.

· Os alemães enxergam uma conversa ou negociação de forma diferente dos brasileiros: eles têm uma outra perspectiva. Portanto, cuidado para eles não te julgarem de forma errada. Um treinamento como este sobre “Negociação Internacional “, da AHK Paraná, poderá ajudá-lo a criar consciência em relação às diferenças culturais.

Negociação Internacional com Foco Brasil-Alemanha (Curso AHK Paraná)

Data: 1º e 2 de outubro (terça e quarta-feira)

Horário: 18h50 às 22h50

Local: Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha |Rua Duque de Caxias, 150 – São Francisco – Curitiba (PR)

Inscrições e informações: (41) 3323-5958 ou ahkparana@ahkbrasil.com

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Conferência ANPEI de Inovação começa amanhã e reúne mais de 110 palestrantes nacionais e internacionais

Nessa quinta terá início a Conferência ANPEI de Inovação 2019, maior evento de inovação multissetorial do país ancorado em geração de negócios e que espera reunir 1,5 mil profissionais, entre representantes de empresas, agências do governo e instituições de ciência, tecnologia e inovação.

O evento contará com 110 palestrantes nacionais e internacionais e esse ano traz o tema Inovação X.0 – As (re)evoluções que transformam a sociedade e mercados. O evento contará com a participação de grandes nomes como Ben Reid, Ezequiel Zylberberg, Patrick Van Der Pijl, Dr. Raj Thampuran, John Banovetz, Eduardo Castanheira, além de outros que estarão presentes em dois dias de conteúdo em Foz do Iguaçu.

Neste ano a proposta da Conferência debaterá a necessidade de compreender a estratégia de inovação com um novo olhar, muito além do conceito de Indústria 4.0 e discutirá como as empresas de todos os setores podem inovar nesse novo cenário. As apresentações serão centralizadas em quatro assuntos principais: Inovação em Modelo de Negócio, Inovação Tecnológica, Inovação de Impacto Social e Ambiental e Ecossistemas de inovação.

Durante a evento serão realizadas mais de 35 palestras com especialistas nacionais e internacionais, além de apresentação de cases de inovação de empresas e instituições, debates, networking, rodadas de negócios além das visitas técnicas em algumas empresas e instituições do ecossistema local de inovação.

A programação já está disponível no site: www.conferenciaanpei.org.br/programacao_interna.html

Conferência ANPEI de Inovação

Data: 26 e 27 de Setembro

Local: Rafain Palace Hotel & Convention – Av. Olímpio Rafagnin, 2357 – Parque Imperatriz – Foz de Iguaçu – PR

Valor: 3º lote – até final de Setembro: R$ 575 – Associados e residentes PR/R$ 825 para não associados

Mais informações: www.conferenciaanpei.org.br/

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Atlas Schindler amplia fábrica em Londrina

A Atlas Schindler ampliou as instalações de sua fábrica na cidade de Londrina, Paraná. A expansão faz parte de um investimento de R$100 milhões realizado pelo Grupo Schindler nos últimos anos em suas operações locais, e contempla o aumento de 7.200 m2 de área construída em sua unidade fabril, que agora possui 57.000 m2 e ocupa um terreno de 172.000 m2.

Foram construídos um novo restaurante para atender aos funcionários e prestadores de serviço, e um moderno showroom, onde os visitantes poderão conferir os principais produtos da empresa. Além disso, a ampliação agrega ainda mais agilidade a processos diários, como os de recebimento, armazenagem e movimentação de materiais; a segregação do almoxarifado; o controle de qualidade e a capacidade de atendimento do mercado latino-americano.

Com 21 anos de existência, a fábrica de Londrina é a única unidade de produção do Grupo Schindler na América Latina, responsável pelo fornecimento de elevadores, escadas e esteiras rolantes para todo o território nacional e países latino-americanos. Atualmente, 25% de sua produção está destinada ao abastecimento de mercados internacionais, com destaque para Chile, Colômbia e México.

“O Brasil é estratégico para o Grupo Schindler. Não somos somente um dos maiores mercados para a companhia, mas nosso time local também desenvolve tecnologia de ponta e exporta para outros países.”, pontua Flavio Silva, Presidente da Atlas Schindler. “Por conta disso, não temos receio de investir no aprimoramento de nossas operações aqui, pois acreditamos no potencial do País.”, finaliza.

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A jornada disruptiva na Indústria de Energia e Recursos Naturais

Por Manuel Fernandes

Num processo irreversível, o uso da tecnologia na indústria de Energia e Recursos Naturais cresce exponencialmente. Soluções transformacionais baseadas em inteligência artificial, robótica e big data têm sido utilizadas de forma ampla globalmente e no Brasil, contando com o papel fundamental das startups. As empresas de tecnologia e de soluções têm aumentado o investimento em análise de dados, internet de tudo, blockchain, computação cognitiva e automação buscando a integração digital dos processos implementados pelas grandes petroleiras, mineradoras e companhias elétricas, que já fazem parte da rotina operacional.

Seguindo as Indústrias Financeira e de Educação, pioneiras no uso de tecnologias inovadoras, o setor de Energia e Recursos Naturais se movimenta rumo à Indústria 4.0. As mudanças nunca aconteceram em ritmo tão acelerado e a tendência é o aumento da velocidade e complexidade em busca de maior eficiência operacional, com a implementação de modelos ágeis de gestão, foco no aumento da produtividade e do lucro no menor tempo possível, além da busca pela agilidade e flexibilidade nas linhas de produção.

A indústria de Energia e Recursos Naturais já utiliza tecnologias como simulação numérica, geolocalização, sensores, internet de tudo, segurança cibernética, impressão 3D, visão computacional, aplicações de big data, análises de dados, machine learning e inteligência artificial, biotecnologia, nano materiais, robôs, veículos autônomos, drones e blockchain, que estão sendo implementados pelas grandes companhias do setor.

Especificamente para indústria de petróleo e gás, o crescimento do uso de tecnologia ocorre também em função da busca pelo aumento da rentabilidade em relação ao preço de equilíbrio do barril. Nesse caso, o uso de sensores baseados em inteligência artificial, combinado ao uso de big data a análise de dados dos poços apoia, por exemplo, o monitoramento de performance de produção e dos reservatórios de um determinado campo. A melhoria de segurança de fatores de risco à vida humana e ao meio ambiente também é foco. Com a extração do óleo acontecendo a sete mil metros de profundidade, robôs têm a função de evitar acidentes envolvendo profissionais. Em mineração, é possível ver o uso de sensores e ferramentas precisas de geolocalização para detectar, por exemplo, sinais de um provável rompimento de uma barragem. Em energia elétrica, uma opção que está cada vez mais utilizada é a smart grid, medidor eletrônico inteligente integrado às redes de telecomunicação e de internet, que monitora o consumo de cada cliente em tempo real.

Apesar dos efeitos positivos da implementação da tecnologia no setor de Energia e Recursos Naturais, a indústria ainda enfrenta uma série de gargalos para que a digitalização seja efetiva. Um deles está na dificuldade dos reguladores em lidar com a rápida mudança tecnológica nos mercados em geral. O outro diz respeito a necessidade de encontrar as melhores ferramentas para utilização de informações sem que ataques cibernéticos afetem a produção e o funcionamento de uma plataforma de petróleo, por exemplo.

Não se trata apenas da introdução de tecnologia no setor de Energia e Recursos Naturais em busca de ganho em eficiência e produtividade, mas de um processo mais complexo que exigirá mudanças no modelo de negócios, integrado com digitalização, descentralização, descarbonização e democratização.

Não se questiona se, mas sim, quando todo o setor estará inserido em um novo patamar tecnológico transformacional. Não é ameaça, mas oportunidade. É a forma de a indústria mostrar como está disposta a embarcar nessa jornada disruptiva.

Manuel Fernandes, líder do setor de Energia e Recursos Naturais da KPMG na América Latina.

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Conheça as principais características da mentalidade empreendedora

A vida de um empreendedor costuma ser cheia de percalços. No caminho para construir uma empresa e alcançar o sucesso almejado, há inúmeros desafios que precisam ser sanados e, durante essa trajetória, é necessário ter paciência com problemas que podem ocorrer.

Para Renata Tolotti, que além de palestrante é empreendedora há muitos anos, essa atividade requer um pensamento focado e algumas habilidades especais, que podem ser conquistadas ao longo do tempo. “Eu acredito que a principal característica que um empreendedor precisa ter é resiliência. Quem decide empreender, deve ter consciência de que é algo realmente difícil porque terá que lidar com diversos desafios e, mesmo assim, vai ter que desenvolver a capacidade de continuar a fazer”, comenta.

A mentalidade empreendedora segue uma série de conceitos que empresários de diversas áreas devem estar atentos. Além da resiliência citada por Renata, algo que também pode determinar o processo é o aprendizado. “No geral, pessoas precisam ser cada vez melhores para se destacar, isso é algo comum na vida. No empreendedorismo é algo ainda maior devido a grande demanda por inovação”, explica a empreendedora.

Outro ponto importante é gostar de desafios, enfrentá-los com entusiasmo e não ver o esforço como algo ruim, afinal pode ser comum perder alguns finais de semana com trabalho, mas de certo há recompensas ao ver os resultados.

No entanto, também existem maus hábitos que devem ser evitados, sendo que a falta de flexibilidade é um deles. “A certeza absoluta de que está fazendo as coisas da maneira correta também pode ser prejudicial, ouvir a opinião de pessoas que estão no ambiente de trabalho é uma ótima maneira de encontrar os pontos fracos de um projeto e assim melhorá-lo”, aponta Renata.

A especialista reforma que o primeiro passo para ter uma mentalidade empreendedora é investir no desenvolvimento pessoal. Estudar e buscar ajuda com coaches e mentores pode ser uma maneira de saber quais são os pontos em que está errando e começar acertar. “Mas é importante lembrar que não é algo fixo, se o empreendedor para de evoluir, a mentalidade vai ficar velha. É essencial executar, errar e acertar e com isso aprender e passar por todo o processo com consistência”, finaliza Renata.

Para consulta, a mentora recomenda o conteúdo de grandes nomes do empreendedorismo como Tallis Gomes, Ícaro de Carvalho, Nathalia Alcuri, Flávio Augusto e Luiza Trajano.

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MadeiraMadeira levanta R$450 milhões na rodada da Série D liderada pelo SoftBank

Fundada em 2009 por Daniel Scandian, Marcelo Scandian e Robson Privado, a MadeiraMadeira concentra sua operação de vendas exclusivamente online desde o início e recebeu seus primeiros investimentos da Monashees, Kaszek e Flybridge. Niraj Shah, CEO e fundador da Wayfair e Christian Friedland, fundador da Build.com também fazem parte do conselho da companhia como advisors.

Sediada em Curitiba, a MadeiraMadeira tem mais de 600 funcionários, dos quais 200 destes atuam nas áreas de tecnologia e desenvolvimento de produto. A empresa iniciou recentemente uma série contratações importantes, como Dan Davis, ex CTO da Build.com, Santiago Antoranz, ex Diretor Administrativo da IKEA LATAM e Adeildo Nascimento, ex Diretor de RH da GVT.

A MadeiraMadeira foi pioneira no Brasil no modelo de drop shipping, entregando diretamente da indústria, sem risco com estoque. Sua plataforma de tecnologia proprietária está diretamente conectada ao ERP de cada fabricante, ajudando toda a cadeia de suprimentos a operar com eficiência.

“Sempre focamos em melhorar a utilização dos ativos de nossos terceiros com nossa plataforma tecnológica em logística eficiente. Nesse contexto, a BulkyLog, nossa subsidiária de logística dedicada, começou a operar no primeiro semestre de 2019 e desempenhará um papel fundamental na missão da empresa de redefinir o comércio de produtos para a casa no Brasil” conta Daniel Scandian, co-fundador e CEO da MadeiraMadeira.

“Sempre tivemos muita sorte de ter investidores de alto calibre contribuindo com seu capital e expertise nos últimos anos. O SoftBank e a Light Street Capital são adições estelares para o time. Afinal, eles investiram em algumas das empresas mais incríveis do mundo”, acrescentou Marcelo Scandian, co-fundador e CFO da MadeiraMadeira.

A nova infusão de fundos prevê acelerar ainda mais os investimentos em tecnologia, logística de ponta a ponta e experiência do cliente, apoiando a visão da empresa de se tornar o destino único de bens e serviços para casa na América Latina.

“A MadeiraMadeira está em uma posição única para liderar a transformação digital de uma indústria em crescimento em um mercado considerável – isso é fundamental para nós”, diz Paulo Passoni, Managing Investment Partner do SoftBank Group International na América Latina. “Apoiaremos totalmente esse grupo de indivíduos talentosos com a mentalidade certa, focada nos desafios estruturais do setor, que são tecnologia, logística e experiência do cliente.”

“A MadeiraMadeira executou perfeitamente durante seus primeiros anos, a estratégia de oferecer aos clientes o que eles mais querem: a maior seleção possível de produtos com os preços mais baixos do mercado. Empresas como Walmart, Amazon e Wayfair tornaram-se marcas globais com essa estratégia e a MadeiraMadeira está no caminho para ter a mesma força na região”, disse Jeffrey J. Bussgang, General Partner da Flybridge Capital

“Nós estamos muito empolgados por investir na MadeiraMadeira nesse momento que a companhia se encontra. Com todos os anos que investimos na Wayfair, tomamos ciência da natureza disruptiva desse modelo de negócios. Percebemos que a penetração do e-commerce no Brasil está nos seus primeiros passos, e estamos ansiosos para alavancar nossa base de conhecimentos, experiência e rede para ajudar a construir a próxima empresa de comércio eletrônico de bilhões de dólares no Brasil “, acrescentou Jay Kahn, sócio da Light Street Capital.

Lazard atuou como único consultor financeiro da MadeiraMadeira.

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Empresas familiares e seus legados

Por Alvaro Oliveira

No Brasil, a história do empreendedorismo se confunde com a história das empresas familiares, que se originaram com os pais transmitindo o seu ofício aos filhos e ganharam, definitivamente, escala no início do século passado.

Atualmente, a maioria das empresas – no Brasil e no mundo – é familiar. Ou seja, em sua estrutura há pelo menos um membro da família ocupando posição de comando. Muitos desses empreendimentos cresceram por meio do espírito visionário e empreendedor do seu fundador e desenvolveram características importantes, tais como: rapidez na tomada de decisão, estruturas horizontais e ausência de burocracia. Além de conquistar a lealdade de seus funcionários e desenvolver uma relação próxima com seus fornecedores, clientes e, sobretudo, com as comunidades nas quais estão inseridas.

O espírito e a união familiar foram igualmente determinantes no sucesso dessas instituições, mas com isso vieram também os desafios que outros tipos de empresa não têm. Muitas vezes, as relações acabam se misturando ao ambiente empresarial, a emoção substituiu a razão e as intersecções entre a família, empresa e propriedade passam a ser fonte de baixa produtividade, ineficiência operacional e sérios conflitos familiares.

Muitas dessas corporações cresceram à sombra e dependência de seus fundadores, confundindo a história da criatura com a do criador e estabelecendo laços difíceis de desatar. Isso explica por que apenas 30% das empresas familiares sobrevivem à primeira sucessão e somente 5% chegam à terceira geração. A taxa de mortalidade é muito alta.

Uma importante pesquisa realizada pela PwC (2016) aponta que somente 45% das empresas familiares no Brasil têm um plano de sucessão para, no mínimo, alguns de seus executivos. A realidade é que a maioria das companhias não se prepara ou ainda não se deu conta da importância de começar a planejar a transição de sua liderança.

A passagem do bastão deve ser feita de maneira profissional. O candidato a assumir o comando deve ter a formação, experiência e perfil alinhados com os valores, cultura e desafios da função independente de ter o sobrenome da família ou não. Além disso, a perpetuação da empresa vai depender da profissionalização da gestão, da implementação de processos transparentes, meritocráticos e de princípios de governança que passem a governar as relações entre a família e empresa.

Entretanto, tenho visto um número crescente de pequenos e médios empreendimentos preocupados com esse assunto e que buscam ajuda para capacitar seus herdeiros e, assim, iniciar o processo de sucessão. A profissionalização do futuro administrador e o processo de sucessão são peças-chave para assegurar o futuro da empresa.

Independentemente do tamanho da companhia ou do ramo de atuação, a sucessão em negócios familiares demanda tempo, planejamento e, muitas vezes, decisões difíceis. Em alguns casos, a venda total ou parcial da empresa pode ser a única opção. Em outros, o processo sucessório é a decisão mais adequada. Para qualquer cenário, herdeiros e fundador devem colocar os interesses da empresa acima daqueles familiares e pessoais, pois, muitas vezes, os herdeiros não têm o perfil ideal para comandar, mesmo depois de anos de experiência, exposição e formação dentro do negócio. Ou, eles não se veem trabalhando na empresa por uma questão de aptidão e vocação, e isso precisa ser respeitado.

E você? Quando não puder mais estar à frente da sua empresa o que quer deixar para a sua família, qual será o seu legado? Ninguém é eterno, e a transição na sua empresa ocorrerá independentemente da sua vontade. Então, por que não planejá-la? Lembre-se que está em suas mãos a tarefa de decidir se a sua família herdará um problema ou um legado que continue honrando a sua história, suas realizações e a perpetuação daquilo que foi criado.

Álvaro Oliveira, empresário, investidor-anjo em startups e Coach de Negócios

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