AXS Energia investe mais de R$ 300 milhões em início de operação no Paraná

As usinas de geração de energia solar, instaladas em 15 municípios, atenderão cerca de 7.700 residências e estabelecimentos comerciais

O Paraná ocupa, hoje, o quarto lugar no ranking de potência instalada na modalidade de geração distribuída, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com sistemas presentes nos 399 municípios do estado, a potência instalada chega a 2 GW. Visto o potencial de crescimento do setor fotovoltaico, a AXS Energia aposta no Paraná para lançamento de nova operação com investimento superior a R$ 300 milhões, destinado à construção de 18 usinas até o final de 2024.

Com duas usinas prontas para serem conectadas à rede, uma em Guaraci e uma em Miraselva, a empresa segue plano de expansão com modelo de fornecimento de energia solar via assinatura. Sem taxas de adesão e sem necessidade de instalação de placas solares próprias, o modelo democratiza o acesso a uma fonte energética renovável, que causa menores impactos ao meio ambiente.

A energia gerada pelas usinas solares é transformada em créditos junto à concessionária responsável pela região, o que resulta em uma diminuição de até 10% no preço pago pelo cliente. No Paraná, a distribuição é feita pela Companhia Paranaense de Energia (Copel).

A chegada estratégica ao Paraná

Alinhada às iniciativas voltadas ao desenvolvimento sustentável no estado, a chegada da AXS Energia oferece um acesso simplificado à energia solar. O plano de investimento conta com 18 usinas próprias que poderão atender, até o fim de 2024, mais de 7.700 residências e estabelecimentos comerciais.

Os equipamentos serão posicionados em terrenos selecionados estrategicamente por meio de análises de consumo, de incidência solar e de formas de distribuição. No entanto, por mais que as usinas sejam afastadas dos grandes centros, a entrega da marca abrangerá todo o território paranaense. As próximas conexões previstas acontecerão nas cidades de Alto Paraná, Astorga, Cidade Gaúcha, Iporã, Jardim Alegre, Jataizinho e Palotina.

“Escolhemos o Paraná como foco de investimento devido ao alto consumo de energia e à receptividade da população em relação às iniciativas sustentáveis. Esses fatores, juntos, abrem espaço para o crescimento do mercado fotovoltaico, que oferece benefícios tanto para o meio ambiente, quanto para o cliente final”, observa Eduardo Coutinho, diretor comercial e de marketing da AXS.

O município de Alto Paraná, localizado na região noroeste do estado, em especial, receberá a construção de duas unidades. “O nível de incidência solar da cidade foi um fator decisivo para o investimento. Teremos duas usinas, com 9.920 módulos solares e capacidade de geração de cerca de 11 GWh por ano”, acrescenta o diretor.

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Transição energética, descarbonização da indústria e infraestruturas inteligentes serão tema de evento gratuito em Curitiba

CEO Conference, da AHK Paraná, terá participação de profissionais renomados na América Latina em 14 de setembro

Para os empresários interessados em pensar e se preparar para o futuro da transição energética, a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Paraná (AHK-PR) promove um evento gratuito sobre o assunto no próximo dia 14 de setembro, em Curitiba.

A primeira edição do CEO Conference vai contar com profissionais renomados para discutir também hidrogênio verde, descarbonização da indústria automotiva e inovação. As inscrições estão disponíveis na internet: https://bit.ly/3KqNQ0d.

Entre os palestrantes está Ramiro Wahrhaftig, presidente da Fundação Araucária, agência paranaense de fomento à ciência, tecnologia e inovação. “A transição energética vai acontecer, então esse seminário de alto nível é uma oportunidade para lideranças poderem participar das discussões trazendo as suas ideias e expondo aquilo que pensam. O público, que é de lideranças empresariais e governamentais, poderá ouvir dos representantes do setor produtivo e acadêmico sobre as tendências dessa área”, frisa Wahrhaftig.

Para ele, além de uma oportunidade, o encontro é um espaço importante para entender possíveis cenários futuros. “O empresário, as lideranças empresariais e públicas, elas se orientam por políticas e por tendências, seja do mercado nacional ou internacional. Isso vai poder ser discutido no evento”.

As palestras também serão ministradas por Gastón Perez, Presidente e CEO da Robert Bosch América Latina; Helton José Alves, professor do curso de Engenharia de Energia da UFPR e diretor técnico-científico da Associação Brasileira do Hidrogênio (ABH2); e William Pereira, vice-presidente da Operating Company Smart Infrastructure da Siemens Brasil.

Oevento também contará com uma mesa redonda entre os palestrantes, oportunidade na qual se debaterá sobre o cenário brasileiro e de que maneira organizações públicas e privadas, nacionais e internacionais, serão propulsoras das transformações. Esta é a primeira edição do CEO Conference, que deve ser realizado anualmente pela Câmara.

Paraná como vetor da transição

De acordo com Ramiro, o Paraná é parte fundamental no processo de transição energética no Brasil. “Somos reconhecidamente um dos estados que mais investe em ciência e tecnologia no país. Proporcionalmente, investimos até um pouco mais que São Paulo, mesmo considerando a economia paulista, e temos um sistema de tecnologia e inovação muito bem distribuído, com sete universidades estaduais e cinco instituições federais, além dos institutos de tecnologia, como o Tecpar”, explica.

Para o estado, a rota do hidrogênio deve ser a da bioeconomia. Isto significa que a produção deve passar pelo uso de dejetos de porcos, que podem ser transformados em biogás. Por sua vez, o biogás permite a extração de metano, que contém quatro moléculas de hidrogênio.

“Isso nos possibilita uma produção sustentável. E é dessa forma que vamos investir muito nos próximos anos, na criação, pesquisa e desenvolvimento”.

Conheça os palestrantes

Gastón Perez, atual presidente e CEO da Robert Bosch América Latina, conta com MBA em Business. Ele foi CFO da Bosch Argentina e Controlling Manager da Bosch Espanha.

Ramiro Wahrhaftig, presidente da Fundação Araucária. Mestre em Planejamento Energético, ele já foi secretário de Estado da Indústria, Comércio e Turismo; da Educação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, além de Diretor Superintendente do Parque Tecnológico de Itaipu, da Itaipu Binacional.

Professor Helton José Alves Possui é graduado em Química, com doutorado em Engenharia de Materiais pela Universidade Federal de São Carlos. Atualmente, tem atuado como relator da Câmara de Capacitação de Recursos Humanos que faz parte do Plano Nacional do Hidrogênio (PNH2) e coordena o Laboratório de Materiais e Energias Renováveis (LABMATER).

William de Almeida Pereira, graduado em Engenharia Mecatrônica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Possui MBA em Gestão de Empresas pela FGV – Fundação Getúlio Vargas. Exerce suas atividades na Siemens desde 2001 e atualmente é Vice-presidente da Operating Company Smart Infrastructure da Siemens no Brasil.

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Empresa alemã oferece soluções em válvulas na EXPOSIBRAM 2023

O maior evento de mineração do Brasil acontece nos dias 29 a 31 de agosto no Pará

O Brasil é considerado um dos países que mais possui zonas territoriais para a mineração, com cerca de 70 substâncias minerais passíveis de exploração, de acordo com o Departamento Nacional de Produção Mineral. 

Uma das grandes preocupações desse setor, que movimentou 1 bilhão de toneladas em 2022 e faturou R$250 bilhões, é a adoção de normas ESG. Em sintonia com o tema, a Gemü do Brasil apresentará nos dias 29 a 31 agosto, durante o maior evento de mineração do Brasil, a Expo & Congresso Brasileiro de Mineração (EXPOSIBRAM 2023) em Belém (PÁ), soluções inovadoras em válvulas com tecnologia alemã de ponta. 

“Apresentaremos a versatilidade de aplicação das válvulas diafragmas e do nosso portfólio completo, para empresas que buscam segurança e alta qualidade para sistemas de medição e controle no setor mineral”, afirma o Gerente Geral da Divisão Industrial da Gemü do Brasil, Mateus Souza, um dos expositores do evento. Para a multinacional alemã, a mineração é o setor mais importante no Brasil e na América Latina para sua divisão industrial.

ESG e Setor de mineração 

Cuidar do meio ambiente e adotar boas práticas que promovam desenvolvimento sustentável, vem sendo a demanda global adotada pelas empresas. Neste contexto, ter uma boa relação com as comunidades torna ainda mais preponderante a preparação das empresas e especialistas para o engajamento dos esforços em prol do ESG. 

Para a Gemū do Brasil, exploram o debate sobre como contribuir para o desenvolvimento do ESG e construir interações sustentáveis com a natureza de forma significativa. “Preservar o meio ambiente é a principal missão da Gemū. Sabemos que o setor industrial com a mineração precisa estar comprometido com a preservação da sociedade. O ESG tem sido uma tendência de grande destaque nas empresas, e como companhia, queremos contribuir cada vez mais para uma sociedade mais sustentável”, explica Souza. 

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Grupo Pátria arremata Lote 1 e tarifa por quilômetro rodado fica 65% menor no Paraná

Foto: Jonathan Campos/AEN

O grupo Pátria (Infraestrutura Brasil Holding XXI SA) arrematou o Lote 1 do novo pacote de concessões das rodovias do Paraná com desconto de 18,25% na tarifa por quilômetro rodado do leilão, de R$ 0,10673, chegando a R$ 0,08725 na pista simples. Isso representa um valor 65% menor do que a tarifa por quilômetro rodado que seria cobrada se o Anel de Integração ainda existisse (R$ 0,2543) ou 54% menor do que a última tarifa por quilômetro rodado cobrada (R$ 0,1919).

O leilão foi realizado nesta sexta-feira (25) na Bolsa de Valores, em São Paulo, e contou com a participação do governador Carlos Massa Ratinho Junior e do ministro dos Transportes, Renan Filho. Foram duas propostas. O Consórcio Infraestrutura Paraná apresentou desconto de 8,3%. Não houve disputa no viva-voz.

“É o começo de uma nova história no Paraná, com um contrato muito mais modernos, preços justos e um grande pacote de obras, o que vai posicionar o Estado como um grande hub logístico da América do Sul”, disse Ratinho Junior. “Nós encerramos um capítulo triste com as antigas concessões e agora estamos começando uma modelagem muito mais segura e inovadora”.

A nova empresa arrematou 473 quilômetros de rodovias federais e estaduais entre Curitiba, Região Metropolitana, Centro-Sul e Campos Gerais do Paraná e deverá investir pelo menos R$ 7,9 bilhões em obras de melhorias e manutenção em trechos das rodovias BR-277, BR-373, BR-376, BR-476, PR-418, PR-423 e PR-427. 

Segundo o edital, 344 quilômetros serão duplicados e 210 quilômetros receberão faixas adicionais (terceiras faixas). Também estão previstos 44 quilômetros de novos acostamentos, 31 quilômetros de novas vias marginais, 27 quilômetros de ciclovias e 86 viadutos, trincheiras e passarelas. 

A concessionária contratada também deverá arcar com aproximadamente R$ 5,2 bilhões em custos operacionais durante o período, o que inclui serviços médico e mecânico, pontos de parada de descanso para caminhoneiros e sistema de balanças de pesagem, somando R$ 13 bilhões de investimento no total. O contrato será de 30 anos. Segundo estimativas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), esse edital deve gerar 81,7 mil empregos.

Esse novo lote atravessa diretamente 18 cidades (Prudentópolis, Porto Amazonas, Guamiranga, Teixeira Soares, Fernandes Pinheiro, Imbituva, Ipiranga, Ponta Grossa, Curitiba, Lapa, Irati, Palmeira, Campo Largo, Balsa Nova, Araucária, Contenda, Almirante Tamandaré e Colombo) que reúnem 3,06 milhões de habitantes, segundo o último Censo.

OBRAS – Haverá um grande pacote de obras estruturantes nesse contrato. A BR-373, ligação entre Ponta Grossa (Trevo do Caetano) e Prudentópolis (Trevo do Relógio), será inteiramente duplicada. O trecho de 99,3 quilômetros, que passa também pelos territórios de Ipiranga, Imbituva e Guamiranga, receberá ainda 21 novas Obras de Arte Especiais (OAE), que incluem viadutos, passarelas e uma passagem em desnível.

Contorno Norte de Curitiba, a PR-418, tem uma extensão de 21,86 quilômetros, desde o trevo de acesso a Campo Largo, até a rotatória de acesso para Colombo (PR-417). Ele também será duplicado inteiramente, desde o entroncamento com Colombo até a pista dupla já existente próximo ao trevo para Campo Largo, em uma extensão de 20,53 km. O Contorno Sul de Curitiba receberá duas faixas adicionais em ambos os sentidos da via, deixando a rodovia com quatro faixas de rolamento em cada sentido.

Três rodovias de ligação entre municípios da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) integram o Lote 1. São elas a PR-427 entre a Lapa e Porto Amazonas, a PR-423 entre Araucária e Campo Largo, e a BR-476 entre a Lapa e Araucária. As melhorias nesses trechos envolvem duplicações, viadutos, trincheiras, faixas adicionais e melhorias ambientais.

Por fim, haverá a duplicação de 156,3 km da BR-277, com início no Trevo Sprea, em Balsa Nova, até o Trevo do Relógio, em Prudentópolis, passando por Palmeira e Irati. As obras devem iniciar já no terceiro ano do contrato, com duas frentes de trabalho, no km 164+700, trevo de acesso para Porto Amazonas, e no km 249, entroncamento com a Rua Ladslau Cgriczinski, acesso para Irati.

Serão executados também 151,26 quilômetros de faixas adicionais na BR-277, com destaque para a ligação entre Campo Largo e o Contorno Leste de Curitiba, com novas faixas em ambos os sentidos da via, sendo uma de 14,20 km e a outra de 13,30 km.

INOVAÇÕES – Os novos contratos também possibilitam a implantação gradativa do sistema free flow, o que permitirá que em alguns anos o valor a ser pago por quem trafega pelas rodovias seja proporcional ao trecho percorrido, o que exige justamente esse parâmetro por km rodado. A nova tecnologia, que envolverá a cobrança automática por meio de pórticos instalados nas rodovias, já é amplamente adotada em países da Europa, nos Estados Unidos e na China, garantido que os usuários paguem apenas pelo trecho percorrido, e não por toda a extensão da rodovia pedagiada.

Outras inovações previstas são câmeras com tecnologia OCR, que permitem reconhecimento de placas de veículos, em pontos estratégicos; Painéis de Mensagem Variável (PMV); iluminação em LED em pontos críticos, como trechos urbanos, viadutos e entroncamentos; sistema de pesagem automático em movimento (WIM) de caminhões; e sistema de monitoramento meteorológico próprio. 

Outra novidade é a disponibilização de internet nos pontos de atendimento ao usuário e áreas de descanso para caminhoneiros, e sistema de comunicação WiFi em 100% da rodovia, para acesso ao canal de atendimento ao usuário.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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Proposta eleva faturamento do MEI para R$ 144,9 mil ao ano

Mudanças tributárias e operacionais para a figura do Microempreendedor Individual foram construídas com o apoio do Sebrae e dependem de aprovação do Parlamento


As discussões em torno de alterações na figura do Microempreendedor Individual (MEI) avançaram, nessa quinta-feira (24), durante reunião do Comitê Técnico do MEI no Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (FPMPE), do qual o Sebrae é membro. Sob comando do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), foi aprovada a proposta de ampliação do limite anual de faturamento da categoria de R$ 81 mil para R$ 144,9 mil.


De acordo com o MDIC, a proposta de aumento no teto do MEI terá de vir acompanhada de uma nova faixa de alíquota do Simples Nacional, que funcionaria da seguinte forma: os microempreendedores cujo faturamento não ultrapasse R$ 81 mil por ano, continuariam pagando um valor fixo estipulado em 5% do salário-mínimo; já os que faturam de R$ 81 mil a R$ 144.912 mil, desembolsariam R$ 181,14, quantia que representa 1,5% de R$ 12.076, o correspondente ao teto mensal de faturamento proposto para o MEI.


Somada a essa novidade, o Comitê do MEI aprovou a criação da chamada “rampa de transição”, medida que daria tempo para que o microempreendedor se adaptasse às mudanças tributárias e operacionais quando passa de MEI para empresa de maior porte.


De acordo com a proposta, o MEI que exceder o teto do faturamento em até 20% terá um prazo de 180 dias para fazer os ajustes necessários e avaliar se o aumento representa, de fato, uma mudança no perfil da empresa ou se é apenas um pico de vendas. Nesse período, não precisaria emitir nota fiscal para todas as vendas, contratar contador e realizar ajustes na Junta Comercial. Em caso de faturamento acima de 20% do limite, continuará a regra que determina o desenquadramento do MEI. A proposta da “rampa de transição” eliminaria a retroatividade na transição do regime tributário. Atualmente, o empreendedor tem que pagar todos os impostos retroativos a janeiro do ano que ocorreu a ultrapassagem.


“Trabalhamos junto com o governo na construção dessa proposta de mudanças. Apoiamos o aumento do teto do MEI e defendemos que um marco legal que deixe esse processo de transição mais claro e simples para o empreendedor, evitando, por exemplo, que ao fim do ano ele seja desenquadrado porque ultrapassou o limite durante um mês”, explica o presidente do Sebrae, Décio Lima.


O MDIC informou que avalia, a partir de agora, qual será o formato a ser adotado para envio da proposta ao Congresso Nacional para discussão e aprovação. Em paralelo, o Sebrae acompanha a tramitação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 108/21, que também trata do aumento do faturamento anual do MEI e da possibilidade de contratação de um funcionário pelo empreendedor. No momento, o texto já foi aprovado na Comissão de Constituição de Justiça da Câmara dos Deputados e aguarda apreciação do Plenário da Casa. Caso as alterações feitas na Câmara se confirmem, a matéria precisará retornar ao Senado, onde nasceu o projeto original de autoria do senador Jayme Campos (União-MT), para que seja decidido qual texto será mantido.

“Vamos nos reunir com o MDIC nos próximos dias para avaliar qual é o melhor caminho para a aprovação dessas mudanças, se via iniciativa do governo ou da Frente Parlamentar Mista das Micro e Pequenas Empresas, pois existe a possibilidade de emendas no PLP 108/21”, complementa o presidente.


O MDIC estima que o aumento do teto do faturamento permita o enquadramento de 470 mil empresas como MEI. Atualmente, há 15,4 milhões de microempreendedores individuais no país. Uma avaliação de impacto realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) revelou que a formalização do MEI injeta quase R$ 70 bilhões extras na economia por ano. Confira mais informações aqui.


Política Nacional de Desenvolvimento das MPE
 

Ao longo desta semana, o Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (FPMPE) se reuniu, em Brasília, a fim de debater pautas prioritárias para os pequenos negócios. Entre os temas, está a construção de um painel de indicadores para acompanhar a Política Nacional de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, a ser instituída nos próximos meses, com contribuição do Sebrae.
 

“Esse monitoramento pelo painel ajudará a entender como o ecossistema de políticas públicas está estruturado no país, com iniciativas de diversos atores, bem como será fundamental para direcionar melhor as políticas públicas existentes e, mais do que isso, pensar em novas ações que atendam à realidade dos pequenos negócios”, afirma Décio Lima.

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CCR vai investir R$ 185 milhões em obras no Aeroporto de Londrina

 A CCR Aeroportos informa que as obras do projeto de modernização do Aeroporto de Londrina (LDB) já começaram. Como administradora do aeroporto desde março de 2022, a empresa está empenhada em aprimorar as instalações, criar uma melhor infraestrutura para o desenvolvimento econômico do norte do Paraná e oferecer uma melhor experiência de viagem aos passageiros.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (24), no Aeroporto de Londrina, em solenidade que contou com a presença do governador do Paraná, Ratinho Júnior, do prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, e do CEO da CCR Aeroportos, Fabio Russo.

As intervenções estruturais previstas para a obra incluem:

– A adequação de RESA (áreas de escape na pista) à legislação vigente;
– Reforma e ampliação do terminal de passageiros;
– Implantação de duas pontes de embarque;
– Construção de novo pátio de aeronaves para 6 posições C;
– Nova estrutura de Seção Contra-Incêndio (SCI).

Além destas intervenções, haverá a implantação de ALS e viabilização de infraestrutura para o Sistema de Pouso por Instrumentos (ILS CAT I.). Porém, cabe à concessionária apenas a preparação da estrutura necessária para implantação do ILS. O sistema, em si, é de responsabilidade do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

O investimento total para essas obras está estimado em R$ 185 milhões. Além disso, este projeto contribuirá significativamente para a economia local, gerando mais de 230 empregos diretos durante a fase de construção.

A expectativa é concluir as obras até o final de 2024. Durante todo o período de obras, a CCR Aeroportos se empenhará para minimizar os transtornos aos passageiros e manterá uma comunicação transparente sobre o andamento dos trabalhos.

“Através dessas obras que estamos executando no Aeroporto de Londrina, estamos comprometidos em criar uma infraestrutura aeroportuária mais avançada e eficiente, preparada para atender tanto o transporte de passageiros quanto de cargas. Acreditamos que essa transformação terá um impacto significativo no desenvolvimento econômico não apenas de Londrina, mas de toda a região norte do Paraná”, declara Fabio Russo, CEO da CCR Aeroportos.

Melhorias em 15 aeroportos

Além do Aeroporto de Londrina, a CCR Aeroportos vai iniciar, de forma simultânea, obras de melhorias na infraestrutura em outros 14 aeroportos que estão sob sua administração no Brasil: Goiânia (GYN), Palmas (PMW), São Luís (SLZ), Imperatriz (IMP), Teresina (THE), Petrolina (PNZ), Curitiba (CWB), Londrina (LDB), Foz do Iguaçu (IGU), Bacacheri (BFH), Navegantes (NVT), Joinville (JOI), Bagé (BGX), Pelotas (PET) e Uruguaiana (URG). A empresa contratada para executar os serviços é a HTB Engenharia e Construção. A previsão é que as obras em todos estes aeroportos sejam concluídas até o final de 2024. O investimento total é de R$ 1,8 bilhão. Cerca de 2,3 mil empregos diretos serão gerados.

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Mills inaugurou filial em Paranaguá com foco em serviços para maior porto graneleiro da América Latina

A Mills inaugurou nesta terça-feira (22) uma nova filial, na cidade de Paranaguá (PR), com foco estratégico para serviços em portos navais e indústrias da região. Um dos principais focos da unidade será atender o maior porto exportador de produtos agrícolas do Brasil, o Dom Pedro II.

Esta é a filial de número 57 da empresa e está localizada na Rodovia Engenheiro Argus Tha Heyn, nº 3755, no bairro Jardim Ouro Fino. A estrutura conta ao todo com 2,1 mil metros quadrados, com capacidade para armazenamento de 150 plataformas elevatórias. A filial garantirá o atendimento aos clientes de Paranaguá, Morretes, Antonina, Pontal do Paraná, Matinhos e Guaratuba.

Paranaguá tem o maior porto graneleiro da América Latina. É também o 3º maior porto de contêineres do Brasil, perdendo somente para Itajaí (SC) e Santos (SP). Exporta e importa grãos, fertilizantes, contêineres, líquidos, automóveis, madeira, papel, sal, açúcar, entre outros.

“Chegamos a Paranaguá para oferecer soluções seguras, com equipe especializada pronta para atender o dia a dia de trabalho do Porto de Paranaguá e todo seu entorno. Este é um porto muito importante, com influência nos Estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e parte de São Paulo, além do Paraguai”, avalia Sergio Kariya, CEO da Mills.

De acordo com Daniel Brugioni, diretor de Operações e Marketing da Mills, a presença da empresa na região permitirá mais agilidade nos atendimentos técnicos e comerciais e outros ganhos para os clientes.

“Estar mais perto dos nossos clientes permite mais rapidez na entrega dos equipamentos, redução no preço do frete, e mais agilidade nos casos que necessitem de manutenção, o que nos deixa ainda mais competitivos”, afirma.

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Startup curitibana Easy 360 oferece curso que forma profissionais para nova profissão no Brasil

Planner industrial chega para integrar processos e fazer a conexão entre diferentes departamentos, podendo atuar também no setor de serviços

O mercado de trabalho está sempre em constante processo de transformação com o avanço das tecnologias. Algumas profissões são extintas, enquanto outras vão surgindo para se adaptar às novas exigências e conhecimentos da atualidade. É o caso do planner industrial, profissão recente no exterior e que está chegando ao Brasil através de um curso organizado pelo CT360, o Centro de Treinamento da startup curitibana Easy 360, em parceria com a PUCPR.

A formação teve início no final de julho, mas ainda é possível se inscrever e começar o curso até o dia 28 de agosto – o acompanhamento das aulas é de forma híbrida (presencial e on-line) e os primeiros módulos ainda podem ser acessados até esta data. O curso já recebeu a inscrição de profissionais de várias áreas da indústria – PCP (Planejamento e Controle de Produção), Qualidade, Logística, Análise de Sistemas, Engenharia e Desenvolvimento de Produtos, Engenharia de Produção, Projetos, Gestão –, que trabalham em empresas de todas as regiões do Brasil e que estão buscando novos conhecimentos e o aprimoramento para exercer melhor seus trabalhos. “O papel do planner é apoiar as empresas para otimizar os recursos e potencializar os resultados, sendo referência na tomada de decisões estratégicas dentro da corporação”, revela Christian Silva, um dos sócios fundadores do CT360.

Em muitos casos, os departamentos de uma empresa acabam atuando de forma independente, sem uma percepção real da capacidade produtiva e do potencial do mercado que pode ser alcançado pela corporação. O novo profissional da indústria chega para integrar os processos e fazer a conexão entre os diferentes departamentos, tornando a comunicação entre eles mais eficiente.

No curso de planner industrial, os profissionais recebem uma formação para ter diferentes habilidades – os módulos abrangem temas como inteligência de mercado, administração de vendas, análise estratégica, planejamento de demanda, gestão de estoques, liderança, entre outros –, desenvolvendo a capacidade de enxergar o todo na operação e compreender melhor o negócio. Dessa forma, vão poder melhorar a organização e evitar prejuízos, realizando ações para equilibrar a relação entre o fluxo de produção e o de vendas, diminuir as tensões entre os setores e estimular os colaboradores a trabalhar em harmonia. “O planner será alguém qualificado para ter essa visão estratégica, que impacta em resultados efetivos para a organização detectar gargalos e restrições, além de ajudar a desenvolver novas oportunidades de negócios. Ele poderá atuar tanto na indústria como no setor de serviços”, aponta Silva.

As aulas presenciais acontecem na PUCPR no Campus Curitiba, no Prado Velho, em parceria com a academia Lean, que conta com uma abordagem que combina as técnicas da filosofia Lean e a metodologia Six Sigma, que têm como objetivos otimizar os processos das empresas. O corpo docente é formado por especialistas de diversas áreas e que estão em atuação no mercado. As inscrições para o curso Formação Planner: Conectando Vendas e Operações na Era 4.0 podem ser feitas pelo site https://cursos.hk360.com.br/formacao-planner.

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Nova ferramenta de testes garante a proteção de dados e segue as normas da LGPD

A solução TDM (Test Data Management) é utilizada por testadores e desenvolvedores para gerar dados descaracterizados e testar sistemas de forma eficiente.

A qualidade dos dados de teste é fundamental para garantir a integridade e a cobertura necessárias nos testes de software, porém a geração desses dados é uma atividade desafiadora e, muitas vezes, os testadores não possuem tempo suficiente para gerá-los de forma eficiente. Neste contexto, uma solução encontrada pela Prime Control, empresa brasileira especialista em desenvolvimento e testagem de software, foi o Test Data Management (TDM).

O TDM gera dados sintéticos considerando as características de uma massa real, permitindo também aplicar técnicas de mascaramento e criptografia. Essa massa de dados de testes é utilizada para testar os softwares e sistemas de forma consistente, com ampla cobertura e de forma segura. O especialista em Teste de Performance e BI na Prime Control, Rafael Boaventura Bomfim, esclarece que esses dados sintéticos simulam dados reais de produção e, para isso, eles devem estar completos e devidamente formatados.

“Não se trata de um robô único que serve para todo mundo. Direcionamos a solução para o cliente, personalizamos a solução para cada necessidade, entramos no negócio e entendemos o problema. A partir disso, transformamos isso em uma solução nossa. A automação gera a massa de dados que o cliente precisa”, explica Rafael.

Segundo o especialista, essa automação aumenta a velocidade com que os softwares são entregues e garante uma melhor qualidade do produto. Testes mais precisos e abrangentes podem identificar potenciais problemas antes da implantação do sistema, reduzindo o tempo e os custos associados a correções de erros após o lançamento.

A solução pode ser usada, por exemplo, por bancos e instituições financeiras para testar sistemas de forma eficiente. O TDM disponibiliza dados realistas que refletem as características do ambiente de produção e permite que os usuários customizem cenários de testes específicos. Isso permite que as equipes de teste simulem diversas situações, como transações de clientes, de forma controlada.

Além disso, a solução protege dados sensíveis, garantindo a proteção das informações durante os testes de software e evitando violações de privacidade. A gestão dos dados obedece a uma série de regulamentações, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). “Uma vez que a gente faz o entendimento do processo, é muito importante seguir o compliance da empresa. Por isso, a gente trabalha em parceria com o cliente para seguir com rigidez essas normas”, destaca o especialista da Prime.

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Mais de 570 vagas de emprego abertas em Curitiba e região

Portal de Vagas da Sólides, empresa de tecnologia líder no Brasil em gestão de pessoas para pequenas e médias empresas (PMEs), está com mais de 570 vagas abertas atualmente para a cidade de Curitiba e região metropolitana. As vagas são de diversas empresas parceiras da Sólides.

Várias áreas de atuação estão contempladas nas oportunidades de emprego, que possuem modalidades de trabalho presencial, híbrido e remoto. Há vagas para todas as senioridades, de estagiário a especialista. Os interessados encontram as vagas disponíveis aqui.

“Em um país onde as PMEs respondem por mais de 70% dos novos empregos formais criados, o nosso Portal de Vagas usa a força da marca Sólides para melhorar a eficiência do processo de seleção e facilitar a aquisição de talentos pelas PMEs brasileiras”, afirma Mônica Hauck, cofundadora e CEO da Sólides.

Curso gratuito de empregabilidade
O Portal de Vagas da Sólides oferece ainda um curso gratuito com o objetivo de tornar as pessoas mais empregáveis. O público-alvo são pessoas que estão ingressando no mercado de trabalho ou encontram-se desempregadas, além dos que também buscam novas oportunidades. A ideia é auxiliar os profissionais a desenvolverem questões comportamentais para se destacarem nos processos de seleção.

O curso gratuito de empregabilidade tem quatro módulos focados na preparação do candidato e mais um módulo que aborda a gestão comportamental.

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Relatório IBM: custos de violação de dados no Brasil reduzem para R$ 6,40 milhões

IBM (NYSE: IBM) Security liberou seu relatório anual do Custo das Violações de Dados, mostrando que o custo médio de uma violação de dados no Brasil diminuiu ligeiramente para R$ 6,20 milhões em 2023, uma redução de 4% em comparação com 2022. No entanto, a situação é diferente na América Latina. A região atingiu recorde histórico no relatório, com um aumento de 18% no custo médio de uma violação de dados em relação ao ano passado. Dado o crescente impacto financeiro das violações de dados, a IBM Consulting anunciou hoje a abertura oficial de um novo Centro de Operações de Segurança (SOC, na sigla em inglês), no Brasil, desta vez na cidade de São Paulo, que entregará serviços de segurança para toda a América Latina.


De acordo com o relatório 2023 da IBM, no Brasil, os custos de detecção e escalada saltaram 24% em comparação com 2022, representando a maior parte dos custos de violação, e indicando uma mudança em direção a investigações de violação mais complexas. De uma perspectiva da indústria, os setores com o maior custo de violação de dados no Brasil foram Saúde (R$ 10,58 milhões), Serviços (R$ 8,07 milhões) e Tecnologia (R$ 7,86 milhões).

Fernando Carbone, no novo SOC da IBM

“À medida que os ciberataques continuam a aumentar em frequência e complexidade, o tempo se tornou a nova moeda em cibersegurança e que pode ser muito impactada com a implantação da IA e da automação”, disse Fernando Carbone, IBM Security Services Partner. “O foco das empresas deve estar onde os adversários são mais bem-sucedidos. Os investimentos em detecção de ameaças e abordagens de resposta que aceleram a velocidade e a eficiência dos defensores são cruciais para deter os atacantes antes de atingirem seus objetivos”.


O relatório do custo das violações de dados 2023, analisado pela IBM Security e conduzido pelo Ponemon Institute, é baseado no aprofundamento de violações de dados do mundo real sofridas por organizações globalmente, entre março de 2022 e março de 2023. Outras descobertas no Brasil incluem:
 

  • IA e automação impulsionam a velocidade. A IA e a automação tiveram o maior impacto na velocidade de identificação e contenção de violações nas organizações estudadas. No Brasil, as organizações com uso extensivo de IA e automação experimentaram um ciclo de violação de dados que foi 68 dias mais curto em comparação com aqueles que não implantaram essas tecnologias e viram, em média, quase R$ 3,41 milhões de custos de violação de dados mais baixos. No entanto, apenas 23% das empresas estudadas no Brasil estão usando extensivamente segurança impulsionada por IA e automação – 17% menos do que a média global.
     
  • Atacantes estão violando dados através dos ambientes. No País, 42% das violações de dados estudadas resultaram na perda de dados abrangendo diversos tipos de ambientes (ou seja, nuvem pública, nuvem privada, infraestrutura local), indicando que os atacantes foram capazes de comprometer vários ambientes enquanto evitaram detecção. Os dados violados que foram armazenados em diversos ambientes, também tiveram os maiores custos associados (R$ 6,84 milhões) e levaram mais tempo para identificar e conter (353 dias).
     
  • Violações estendidas são mais caras. O tempo necessário para identificar e conter uma violação impacta o custo geral da violação de dados. De acordo com o relatório, no Brasil, se uma empresa gasta menos de 200 dias contendo o incidente, o custo médio é de aproximadamente R$ 5,11 milhões, mas se passar de 200 dias, o custo pode subir para R$ 7,31 milhões.
     
  • Phishing foi o ponto de entrada mais comum. Os vetores de ataque inicial mais comuns no País foram phishing e credenciais roubadas ou comprometidas, representando 18% e 14% das brechas estudadas. Além disso, os ataques de insiders maliciosos foram o vetor inicial de ataque mais caro no Brasil em R$ 7,10 milhões, seguido por credenciais roubadas e comprometidas em R$ 7,01 milhões e perda acidental/perda/roubo de dados, que equivalem a aproximadamente R$ 6,84 milhões.


IBM lança um novo Centro de Operações de Segurança regional na América Latina

Com custos de violação de dados continuando a subir em toda a América Latina, hoje a IBM Consulting anunciou a abertura oficial de um novo Centro de Operações de Segurança (SOC) no Brasil. Este novo SOC irá alavancar as capacidades globais de gerenciamento de ameaças da IBM para fornecer serviços proativos de detecção de ameaças 24×7. O modelo SOC da IBM aproveita IA, aprendizado de máquina e automação para ajudar os clientes a identificar e conter brechas de forma mais rápida e eficiente.


“O SOC mostra nosso compromisso de continuar investindo no Brasil e nos permite trazer localmente nossas capacidades globais de Serviços de Segurança para apoiar nossos clientes no Brasil e na América Latina”, afirmou Rinaldo Ribeiro, Líder de Serviços da IBM Security no Brasil. “Há uma necessidade urgente de detectar proativamente e responder a incidentes de segurança cibernética para lidar com o cenário de ameaças em evolução. Com um aumento de 24% no custo de detecção e escalada no Brasil, devido à complexidade das investigações das violações, nossas ofertas de serviços de segurança impulsionadas por IA e altamente automatizadas proporcionam vantagem crítica para nossos clientes”.


O novo SOC faz parte da vasta rede global da IBM, que atende a mais de 3.000 clientes em todo o mundo, gerenciando mais de 2 milhões de terminais e 180 bilhões de potenciais eventos de segurança por dia. A rede global da IBM agora inclui SOCs através de 16 locais, como Atlanta (U.S.), Austrália, Costa Rica, Japão, Polônia, Arábia Saudita e mais. Oferece especialistas em investigação de Managed Security Service (MSS) para auxiliar com resposta no local, especialistas em segurança dedicados com forte expertise vertical, serviços de consultoria personalizados combinados com uma abordagem holística para proteger ambientes de nuvem híbrida.

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Agronegócio é responsável pela colocação de 28,1 milhões de brasileiros no mercado de trabalho

O agronegócio é responsável pela colocação de 28,1 milhões de brasileiros no mercado de trabalho. De acordo com o estudo “Mercado de Trabalho do Agronegócio Brasileiro”, feito pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a porcentagem de população ocupada (PO) corresponde a 27% do estoque de empregos do Brasil, sendo esta a maior porcentagem alcançada em um primeiro trimestre anual desde o início da pesquisa, em 2012.

O boletim, que aborda a soma dos quatros segmentos do setor (insumos, produção primária, agroindústria e agrosserviços), apontou que o crescimento da população ocupada foi de 0,9% (cerca de 237 mil pessoas) quando comparado ao primeiro trimestre de 2022.  Esse aumento se deve a conjuntura atual vivida pelo agronegócio brasileiro que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cresceu 21,6% no primeiro trimestre de 2023, a maior alta desde o quarto trimestre de 1996.

De acordo com Leonardo Sodré, CEO da GIROAgro, uma das maiores indústrias de fertilizantes do país, “a área de produção brasileira vem crescendo ao longo dos anos. Internamente, os Estados vêm protagonizando suas especialidades e técnicas, gerando resultados que impactam de forma positiva na economia brasileira.

Esse crescimento se deve também ao excelente desempenho da produção agrícola na safra 2022/2023, principalmente para os produtores de grãos que devem colher cerca de 315,8 milhões de toneladas. Se mantivermos o ritmo de investimentos, aprimoramento de técnicas agrícolas e desenvolvimento tecnológico, novos recordes serão batidos e mais oportunidades dentro do setor surgirão”, explica Sodré.

Com o aumento da população ocupada, o salário médio no agronegócio também registrou um aumento de 5,9%, porcentagem pouco acima da média nacional (5,4%). Tais valores indicam nova mudança dentro mercado brasileiro, com pessoas procurando mais empregos dentro do setor.

Um forte indicador dessa mudança foi a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que revelou que regiões produtoras tiveram aumento populacional maior do que a média nacional. A região Centro-Oeste é exemplo dessa ascensão ao ter, entre dezembro de 2019 e março de 2023, 6,8% de taxa de crescimento populacional – quase três vezes maior do que os 2,4% da média nacional.

O fato de o Centro-Oeste possuir 16 das 20 cidades mais ricas do país – estando elas divididas entre os estados de Mato Grosso (10), Mato Grosso do Sul (3) e Goiás (3) –  torna ainda mais compreensível a expansão do processo migratório na região. De acordo com um levantamento realizado pela LCA Consultoria, feito através dos dados disponibilizados pela Pnad, cerca de 8,4 milhões de pessoas habitavam a região no fim do primeiro trimestre de 2023. A Pnad ainda revelou que a taxa de desemprego da região Centro-Oeste foi de 7%, enquanto a média nacional de desemprego foi de 8,8% no primeiro trimestre de 2023.

“Somos um dos maiores produtores de alimentos do mundo e isso se deve ao grande trabalho desenvolvido por todos esses profissionais que, além de ajudarem a alimentar a população brasileira, impulsionam a riqueza do país ”, diz Sodré.

Esse aquecimento da economia local faz com que a oferta pela mão de obra também aumente, sendo o setor de serviços o mais beneficiado. Diante da expansão do agronegócio, a procura por serviços de transporte (armazenagem, comércio, financeiros, contábeis, jurídicos, de comunicação, entre outros) também cresce.

Essas mudanças podem ser vistas no perfil da mão de obra do agronegócio quando comparada com outros trimestres. Segundo o boletim “Mercado de Trabalho do Agronegócio Brasileiro”, houve um aumento de formalização no setor: a maior geração de empregos com carteiras assinadas em todos os segmentos do setor.

Na mesma análise se verifica também o aumento do nível de escolaridade da população ocupada, principalmente no setor de agrosserviços, um crescimento até então nunca alcançado. Entre os trabalhadores com ensino médio, aumento de 450 mil pessoas (4,4%); com ensino superior, 157 mil pessoas (3,9%). Por fim, a presença feminina no setor também cresceu. Entre os primeiros trimestres de 2022 e 2023, a população ocupada aumentou  1,3%, com cerca de 140 mil mulheres atuando no agronegócio. Já a população ocupada masculina aumentou 0,6%, o equivalente a 97 mil trabalhadores.

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