Prêmio Fundação Bunge anuncia temas de 2020

Neste ano, a 65ª edição do tradicional Prêmio Fundação Bunge homenageará as áreas de Ciências Biológicas, Ecológicas e da Saúde – Prevenção de doenças infecciosas e Ciências Agrárias – Impactos das mudanças climáticas na produção de alimentos. Os nomes serão indicados pelas principais universidades e entidades científicas do Brasil até julho. Os contemplados serão anunciados em setembro e a cerimônia de entrega do prêmio será realizada no mês de novembro, em São Paulo (SP).

As indicações serão avaliadas por comissões técnicas formadas por especialistas em cada área de premiação. Serão contemplados dois profissionais de cada área, nas categorias Vida e Obra, na qual o contemplado recebe medalha de ouro e a quantia de R﹩ 150 mil, e Juventude, destinado a pesquisadores com até 35 anos de idade, com medalha de prata e o valor de R﹩ 60 mil.

“Há décadas, o Prêmio Fundação Bunge incentiva e homenageia o poder transformador dos indivíduos na sociedade e estimula novos talentos. Além de contribuir para a promoção da discussão de assuntos de interesse da sociedade, a premiação traz para conhecimento público o que há de mais relevante em trabalhos realizados em torno dos temas”, comenta Claudia Buzzette Calais, diretora-executiva da Fundação Bunge. “Em tempos de epidemia de novas doenças e mudanças climáticas interferindo em diversos assuntos, a escolha dos temas para 2020 visa estimular o debate e propagar o discurso sobre temas tão importantes”, complementa a executiva.

Sobre o Prêmio Fundação Bunge

O Prêmio Fundação Bunge foi criado em 1955 como forma de incentivo a inovação e disseminação de conhecimento e para reconhecer profissionais que contribuem para o desenvolvimento da cultura e das ciências no Brasil, além de estimular novos talentos. Desde então, 198 personalidades foram homenageadas e entre os nomes estão os escritores Jorge Amado e Ruth Rocha, o arquiteto Oscar Niemeyer, o médico e pesquisador Carlos Chagas Filho, o cientista político Fernando Abrucio, o engenheiro agrônomo Eurípedes Malavolta, entre outros.

Na última edição, na área de Ciências Agrárias – Agricultura Familiar, a Fundação Bunge homenageou o engenheiro agrônomo Luciano Cordoval de Barros, criador do Projeto Barraginhas, na categoria Vida e Obra. Já em Juventude, a premiada foi Márcia Alves Esteves, profissional da Emater-MG, reconhecida por feitos voltados ao bem-estar e à segurança alimentar e nutricional.

Ainda em 2019, na área de Artes – Arte Visual de Rua, Paulo Ito ficou com o prêmio Vida e Obra pela sua contribuição com pinturas de rua ligadas à crítica social e de comportamento. Em Juventude, o contemplado foi Rai Campos Lucena, o Raiz, que tem seu trabalho baseado na cultura indígena.

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