Confira as 10 profissões mais buscadas por empregadores no 1º semestre de 2021

Segundo o Banco Nacional de Empregos, estagiário e vendedor foram as ocupações com maior volume de vagas abertas neste ano

O Banco Nacional de Empregos – BNE listou as 10 ocupações com maior número de vagas abertas no 1º semestre de 2021: estagiário; vendedor; auxiliar administrativo; auxiliar de serviços gerais; atendente; auxiliar de produção; recepcionista; motorista; assistente administrativo e promotor de vendas.

As buscas por estagiário, vendedor, auxiliar administrativo e auxiliar de serviços gerais cresceram respectivamente 19%, 44%, 26%, 69%. No ano passado, por exemplo, foram 5.456 vagas disponíveis para vendedor, contra 7.872 oportunidades neste ano, com o comércio mais aquecido.

Para o CEO do Banco Nacional de Empregos – BNE, Marcelo de Abreu, a economia já está sentindo os efeitos do retorno do varejo. “Após o ano difícil de 2020, estamos vendo o mercado de trabalho voltar a se estabilizar, principalmente nos setores que foram mais impactados pela pandemia, como é o caso do comércio”, explica.

As vagas de estágio, que também foram impactadas em 2020, voltaram a subir em 2021. Até o primeiro semestre do ano passado, foram 6.716 vagas contra 8.057 neste ano. De acordo com o BNE, de fevereiro a outubro de 2020, as vagas de estágio caíram 56% quando comparadas com o ano anterior. “O fechamento de oportunidades de estágio foi consequência da mitigação de gastos de muitas companhias”, comenta Marcelo.

Dicas para conquistar uma vaga

O candidato interessado em obter as vagas deve se atentar às tendências do setor e buscar qualificação para preencher essas posições. “É importante que os candidatos prestem atenção nos setores que mais estão contratando e comecem a candidatar seus currículos nas plataformas de emprego, como o BNE”, conta Marcelo.

O currículo deve ter informações atualizadas, objetividade e atenção aos erros. “É muito comum encontrar currículos desatualizados e com erros de ortografia. Os documentos devem ter informações objetivas e precisas, visto que os recrutadores não gastam muito tempo lendo currículos”, finaliza Abreu.

Compartilhar

Posicionamento Oficial Abstartups sobre as mudanças no IR

A Associação Brasileira de Startups (Abstartups), em seu papel institucional de fomentar o cenário ideal para o desenvolvimento de startups em todo país, destaca suas ressalvas ao texto do Projeto de lei n.º 2.337, de 2021 , encaminhado pelo governo federal ao Congresso Nacional, atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados:

” Art. 1° Esta Lei altera a legislação do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza das Pessoas Físicas e das Pessoas Jurídicas e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, e dá outras providências.”

A nova proposta traz profundas modificações na tributação do imposto de renda das pessoas físicas e jurídicas no Brasil, e afeta negativamente pontos que consideramos cruciais para o nosso setor, especialmente no que diz respeito ao acesso a investimentos e a captação de recursos das startups.

Caso seja aprovado como está redigido, entendemos que o projeto trará embates judiciais e um desincentivo à atração de investimentos estrangeiros e à internacionalização de startups, aumentando o custo fiscal de se empreender no Brasil. Tal mudança é um deserviço no trabalho de tornar nosso país uma referência em inovação para o mundo, visto que já enfrentamos outros desafios internos, como:complexidade tributária, insegurança jurídica e a alta carga de impostos.

Entre os principais problemas no texto, destacamos:

Diferenciar e penalizar acionistas não brasileiros e minoritários em reestruturações de capital necessárias ao acesso a investimento internacional – O texto prevê um mecanismo que dificulta ou impossibilita a reestruturação de startups por meio de resgate de capital, dificultando a captação de recursos de investidores estrangeiros e o crescimento dos negócios das startups. Nesse cenário, sócios minoritários e investidores de startups teriam que pagar imposto sobre o valor de mercado de suas ações, antes mesmo que pudessem vendê-las, o que não faz sentido;

Tornar indedutíveis despesas com planos de ação (stock option) e participação em resultado para administradores e diretores;

Tornar não dedutíveis despesas com stock option e planos de participação nos resultados de empresas cria barreiras e restrições para atrair talentos e incentivar as pessoas que possuem poder de decisão para alocar recursos em inovação e desenvolvimento de negócios;

Impor prazo de 10 anos para amortização de ativos intangíveis;

Vários ativos intangíveis não possuem vida útil de 10 anos, de modo que sua amortização deveria ocorrer em período menor, acompanhando o prazo do ativo;

Dificultar o processo de abertura de capital (IPO) no exterior;

Assim como dificulta a reestruturação societária na exterior, o texto proposto irá dificultar o processo de abertura de capital de startups e empresas brasileiras no exterior, alternativa fundamental para gerar saúde a investidores e permitir a captação de recursos para expansão nas fases de maior maturidade das empresas;

Não estamos questionando aqui a necessidade de uma reforma tributária no Brasil. De fato, a complexidade tributária do país merece ser simplificada, para que deixemos de ter um dos sistemas mais burocráticos do mundo. Também é preciso buscar tributar mais a renda e menos o consumo, que atinja proporcionalmente menos a parcela de menor renda da população.

Entretanto, o que vem sendo apresentado até o momento no projeto de lei, é uma reforma que vai na contramão de tudo isso, desenhada e articulada para beneficiar apenas a arrecadação federal. Sob a perspectiva do empreendedor, qualquer medida que dificulte a captação de recursos para sua startup é extremamente prejudicial, pois impede não só o crescimento do setor, como também pode significar a morte de muitas startups, que poderiam estar gerando empregos, renda, inovação e aumento de competitividade.

Lembramos aqui que estamos falando de um mercado em pleno desenvolvimento, com mais de 13.500 startups mapeadas pelo Brasil em diferentes níveis de maturidade, atualmente com 20 startups com o título de unicórnios (startups avaliadas em mais de US﹩1 bilhão em valuation) e o setor vem recebendo recordes de investimentos: só no primeiro semestre de 2021 o valor de aportes recebidos por startups do país já ultrapassa em 40% o total investido em todo o ano de 2020, com 5,2 bilhões de dólares recebidos, segundo o relatório Inside venture Capital Report, lançado em julho pelo Distrito.

Como instituição, a Abstartups se coloca juntamente com outros órgãos e instituições representativas do ecossistema de empreendedorismo inovador, à disposição para colaborar e construir um cenário de oportunidades para o crescimento do nosso país e em prol de todas as pessoas empreendedoras do Brasil .

Compartilhar

KPMG: líderes de tecnologia colocam os talentos em primeiro lugar ao pensar em centros de inovação

A pandemia da covid-19 acelerou rapidamente as novas maneiras de se trabalhar, mas os centros de tecnologia mundiais permanecerão, de acordo com uma nova pesquisa da KPMG, embora possam não estar no Vale do Silício. Segundo o relatório, quando muitos escritórios e áreas centrais foram fechadas no ano passado, toda a força de trabalho passou a trabalhar remotamente, com alguns funcionários deixando as grandes cidades para encontrar mais espaço a um custo menor, entre outros fatores. No entanto, os líderes de tecnologia acreditam que o sucesso futuro do setor dependerá de um equilíbrio entre o espaço de trabalho físico e a maior flexibilidade.


Mais de 800 líderes do setor foram entrevistados na edição mais recente da pesquisa do setor de tecnologia da KPMG. Cerca de 40% deles acreditam que cidades como Londres, Singapura e Tel Aviv continuarão desempenhando um papel fundamental, permitindo que talentos se unam e colaborem em comunidades com uma infraestrutura digital sólida. Apenas 22% acreditam que os centros não são mais importantes.


“O sucesso do setor de tecnologia ultrapassou a maioria das outras indústrias durante a covid-19, com muitas empresas crescendo significativamente desde o início da pandemia. Isso aumentou a percepção de que a criatividade e a inovação agora podem ocorrer literalmente em qualquer lugar, já que a colaboração se tornou mais virtual e global. Porém, uma empresa ainda precisa ser capaz de inovar, e este relatório revela que os locais de trabalho físicos e os centros de inovação continuam sendo um componente fundamental das estratégias das empresas de tecnologia, embora possam não estar localizados no Vale do Silício”, afirma o sócio líder da área de tecnologia da KPMG, Marcos Fugita.


Os membros do setor também foram solicitados a classificar as cidades ao redor do mundo, fora do Vale do Silício, que eles acreditam que florescerão como centros de inovação tecnológica nos próximos quatro anos. Todas as cidades que figuram entre as dez primeiras tinham ecossistemas sólidos antes da pandemia. São elas: 1: Cingapura, 2 (empatados): Cidade de Nova Iorque/Tel Aviv, 4: Pequim, 5: Londres, 6: Xangai, 7: Tóquio, 8: Bangalore, 9: Hong Kong, e 10 (empatados): Austin/Seattle.


“Os talentos de engenharia e a propriedade intelectual são a força vital do setor de tecnologia, e reter os melhores talentos é um imperativo estratégico. Os empregadores sabem disso e estão se empenhando para conquistar acordos de trabalho flexíveis, incluindo modelos de força de trabalho híbridos permanentes. Conforme a força de trabalho se dispersa geograficamente, novos focos de trabalhadores tecnicamente qualificados surgirão, trazendo opções de clusters de recursos Globais inclusive”, complementa o sócio líder de tecnologia, mídia e telecomunicações da KPMG no Brasil, Márcio Kanamaru.


Embora o Vale do Silício seja conhecido como a região dominante em tecnologia global, cerca de 30% dos líderes acreditam que manterão a posição de liderança em inovação de longo prazo, com um número equivalente acreditando que não.

Compartilhar

TCP bate dois recordes consecutivos em operações de navios

Em menos de uma semana, a TCP – empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, registrou dois recordes em operações de navios. O primeiro diz respeito ao porta-contêineres Tip Top, do armador taiwanês Yang Ming, o maior em termos de capacidade de embarque já recebido pelo terminal com 12.726 TEUs (medida equivalente a um contêiner de 20 pés). O segundo é o recorde de movimentação em um único navio com 3.549 movimentos no MSC Ajaccio, operando um total de 5.970 TEUs.

De acordo com Thomas Lima, diretor Comercial e Institucional da TCP, os recordes consolidam o protagonismo que o Terminal detém no comércio exterior brasileiro. “O desempenho exigido pelo mercado para a operação destes grandes navios requer estruturas modernas e profissionais de altíssimo nível. Com investimentos constantes, mantemos a disponibilidade de berços elevada com 1.099 metros de cais e calado operacional de 12,10 metros”, diz.

Yang Ming Tip Top


O navio Yang Ming Tip Top possui 332,2 metros de comprimento, 48,2 metros de largura (boca), 1 mil tomadas para contêineres refrigerados, e veio a Paranaguá em sua primeira viagem ao Brasil. Com capacidade para até 12.726 TEUs, esse foi o maior navio nessa categoria a atracar na TCP, no dia 30 de julho. Anterior a ele, o Seaspan Harrier do armador ONE detinha a marca no Terminal, com capacidade para até 11.923 TEUs.

“Isso permite que navios como o Yang Ming Tip Top, em rota de exportação, saiam de Paranaguá carregados com volume suficiente para assegurar a competitividade do armador – em especial, com produtos como carnes, madeira e celulose, que são as principais commodities movimentadas em nosso terminal”, explica o diretor.

Outros grandes navios que já passaram pela TCP são o Hyundai Loyalty que mede 339,62 metros de comprimento e 45,6 metros de largura, e o MOL Beacon, com 339,9 metros de comprimento e 48,3 metros de largura. A título de comparação, o estádio do Maracanã possui, de ponta a ponta, 317 metros de comprimento em seu maior eixo. Isso significa que o cais do Terminal tem espaço suficiente para 3,4 estádios do Maracanã lado a lado.

MSC Ajaccio


O navio MSC Ajaccio, que tem como destino os portos do Mar Mediterrâneo, chegou ao Paraná no dia cinco de agosto com produtos de importação como peças automotivas e químicos, e deixou o porto carregado de cargas refrigeradas como carnes e commodities (feijão, milho, entre outros). Durante a operação, foram realizados 3.549 movimentos, o maior número já feito em um único navio pela TCP. Para a marca, o Terminal utilizou cinco guindastes STS (Ship to Shore) simultaneamente.

De acordo com Thomas Lima, operações volumosas como essa serão frequentes nos próximos anos. “A demanda está aumentando e os armadores seguem com a tendência de investir em navios cada vez maiores. Nesse contexto, a TCP se apresenta como uma opção digna de hub port e referência para os demais portos brasileiros. Com capacidade para receber embarcações de até 366 metros de comprimento, a nossa atratividade se torna cada vez mais natural” finaliza.

Anterior ao MSC Ajaccio, o navio com maior número de movimentos em uma única operação no Terminal de Contêineres de Paranaguá foi o CMA CGM Rio Grande, com 3.094 movimentos, operado em março deste ano.

Compartilhar

Hidrogênio verde: o combustível do futuro

Por Andreas F. H. Hoffrichter, diretor da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná)

Imagine se fosse possível obter energia usando água como matéria-prima em substituição ao petróleo e ao gás natural, reduzindo a zero a emissão de gás carbônico (CO2) nesse processo.  

A solução, cada vez mais viável economicamente, é a produção de hidrogênio por meio da separação da água em hidrogênio e oxigênio pela utilização da energia elétrica, processo conhecido como hidrólise. Se essa energia gerada vier de fontes limpas e sustentáveis como a eólica, hídrica e solar, resulta o hidrogênio verde, o combustível do futuro!

O Brasil produz 83% de sua energia por meio dessas fontes, que são abundantes. O potencial é enorme e constitui uma vantagem competitiva sem igual, e, também, um meio para reduzir drasticamente as emissões de carbono de modo a atingir as metas firmadas no Acordo de Paris, do qual o Brasil é signatário.

O hidrogênio é três vezes mais potente que a gasolina. A sua combustão libera água na forma de vapor, e, portanto, trata-se de uma energia limpa, um gás de fácil armazenamento e transporte, muito flexível na sua utilização.

O uso da energia elétrica na indústria da mobilidade é irreversível. A indústria automotiva já anunciou o fim do motor a combustão até o final desta década. O hidrogênio pode ser aplicado como alternativa nos casos em que não faz sentido usar uma bateria, e sim um gás ou líquido que pode ser armazenado em tanques, por exemplo, nos ônibus, trens, caminhões pesados e empilhadeiras. Ele também pode ser utilizado na siderurgia, na indústria química, na produção de cimento, do vidro e da cerâmica, entre outros.

Para o Brasil, o hidrogênio pode ser a chave para impulsionar ainda mais um setor que contribui muito para a geração do nosso PIB, o agronegócio. O nosso país é um dos principais produtores mundiais de alimentos – não à toa, é chamado de celeiro do mundo. Ele é o quarto maior consumidor de fertilizantes e importa aproximadamente 80% do total de que necessita.

O hidrogênio é utilizado para sintetizar a amônia, base para produzir a ureia e o nitrato de amônia, que são fertilizantes amplamente utilizados na nossa agricultura. Se produzirmos hidrogênio verde sem emissão de gás carbônico, teremos uma matéria-prima de origem nacional para a produção desses fertilizantes, reduzindo a nossa dependência estratégica das importações e fortalecendo a nossa produção agrícola de modo sustentável.

A produção do hidrogênio verde ainda é cara, mas o seu custo tende a cair, à medida que aumentarmos a produção de energia elétrica renovável e avançarmos no desenvolvimento de processos inovativos de hidrólise com maior eficiência.

Atualmente, são necessários 50.000 KWh para produzir 1.000 KG de hidrogênio verde, quantidade suficiente para abastecer 11 domicílios, com três moradores cada, por um período de um ano.

A Alemanha lançou, recentemente, por meio do seu Ministério Federal da Economia e Energia, o Plano Nacional de Hidrogênio Verde, que constitui e regula a produção, o transporte e a utilização do hidrogênio verde, bem como as inovações e investimentos necessários.

Já foram investidos mais de 8 bilhões de euros para a ampliação da produção de hidrogênio verde, o que representa uma economia de milhões de toneladas de gás carbônico.

Na Europa, estima-se um mercado que crie um faturamento de 800 milhões de euros por ano e que gere 5,4 milhões de empregos até 2050.

A AHK Paraná trabalha intensamente para estimular e intensificar a cooperação entre o Brasil e a Alemanha, e fomentar a produção de hidrogênio verde a fim de promover o progresso econômico sustentável.

Compartilhar

Pipefy cumpre LGPD para gerar segurança de dados na gestão de processos corporativos

Pipefy , software de gerenciamento de processos de negócios que capacita times a automatizar seus próprios fluxos de trabalho, anuncia hoje que cumpre integralmente as regras exigidas pela GDPR, a nova estrutura regulatória da União Europeia para privacidade e proteção de dados. A empresa também está em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a lei de privacidade de dados do Brasil que foi modelada de acordo com a da UE. A empresa cumprirá a GDPR e a LGPD com todos os seus clientes em todo o mundo, para preservar e proteger todos os dados pessoais.

“A privacidade e a segurança de nossos clientes estão no centro de tudo o que fazemos na Pipefy”, afirma Alessio Alionço, fundador e CEO da empresa. “Estamos totalmente de acordo com os padrões de privacidade e proteção de dados mais rigorosos do GDPR e do LGPD. Como um parceiro de tecnologia confiável para mais de 3 mil organizações em todo o mundo, estamos comprometidos em apoiar os direitos individuais de nossos clientes e garantir as melhores práticas, ao mesmo tempo em que lidam com dados pessoais de forma segura”, diz.

O anúncio representa o resultado de mais de um ano de trabalho das equipes de segurança e dados da Pipefy para completar uma série de protocolos de conformidade de segurança e privacidade de dados. Em junho, a empresa anunciou que havia obtido a certificação da Organização Internacional de Padronização (ISO) 27001:2013 para seu Sistema de Gerenciamento de Segurança da Informação (ISMS), para oferecer suporte a clientes globais usando sua Plataforma de Gerenciamento de Processos de Negócios.

A empresa tem se concentrado em fornecer segurança em escala para seus clientes desde sua fundação, em 2015. A Pipefy, com um forte pilar “people-first”, acredita na segurança de dados e no monitoramento de segurança para todos, desde usuários individuais até empresas.

Os recursos de segurança da plataforma Pipefy incluem:

Permissões e autenticações: o acesso aos dados do cliente é limitado apenas a funcionários autorizados. O ambiente da Pipefy é protegido por Single Sign-On (SSO), Autenticação Multifatorial (MFA) e políticas de senha forte em seu repositório de código, provedor de e-mail e plataforma de armazenamento. A plataforma da Pipefy, o site de desenvolvedores e o site help são entregues 100% em HTTPS.

Recuperação de desastres e failover: toda a infraestrutura e os dados são armazenados por três zonas de disponibilidade e continuarão funcionando sem problemas se algum de seus data centers falhar.

Back-Ups e monitoramento: registros de auditoria para todas as atividades na plataforma, usando uma plataforma segura para fins de análise e arquivamento. Monitoramento ativo e backups para recuperar informações caso algo aconteça no ambiente corporativo.

Criptografia: Todos os dados na Pipefy são criptografados em trânsito e em repouso usando criptografia de 256 bits, que fornece um serviço ainda mais seguro.

Varredura de Pentest e Vulnerabilidade: Ferramentas de segurança para varredura contínua de vulnerabilidades. A equipe de segurança dedicada da empresa responde às questões levantadas nessas varreduras, quando aplicável, e realiza testes de penetração regulares no aplicativo e na infraestrutura.

Resposta a incidentes: protocolo estrito para lidar com eventos de segurança, que inclui procedimentos de escalonamento, mitigação rápida e pós-morte.

GDPR / LGPD: protocolo de segurança e conformidade para proteção de dados.

SOC 2: é um relatório atualizado regularmente que se concentra nos controles de relatórios não financeiros relacionados à segurança, disponibilidade e confidencialidade de um serviço em nuvem. SOC 2 é esperado para o terceiro trimestre de 2021.

“No primeiro semestre de 2021, 118,6 milhões de pessoas foram afetadas por violações de dados, exposições e vazamentos de dados”, explica Ananth Avva, presidente e COO da Pipefy. “Três das 10 maiores violações ocorreram em empresas de tecnologia. Empresas de SaaS, como a Pipefy, têm a responsabilidade de manter os dados de seus clientes protegidos. Como organização, estamos em constante busca de aliviar quaisquer temores crescentes decorrentes de preocupações com a política de privacidade.”

De acordo com o site da GDPR, o Regulamento Geral de Proteção de Dados é a lei de privacidade e segurança mais rígida do mundo. Suas políticas, que entraram em vigor em maio de 2018, impõem obrigações às organizações que visam ou coletam dados relacionados a pessoas na União Europeia. A GDPR aplica multas severas contra aqueles que violarem seus padrões de privacidade e segurança, com penalidades que chegam a dezenas de milhões de euros.

Compartilhar

“É através da ciência e da inovação que alcançamos a posição de vanguarda que temos hoje no mundo”, diz Ministra da Agricultura

ereza Cristina e outras autoridades do setor participaram do primeiro dia do Congresso Andav 2021, o encontro nacional da distribuição no agronegócio, que ocorre até sexta-feira (13/08)

O primeiro dia do Congresso Andav 2021, promovido pela Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav) e pela Zest Eventos, teve como destaque palestras e painéis que promoveram o debate e a reflexão de temas estratégicos ao setor. Alguns deles foram trazidos pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que participou da abertura da Plenária do evento, nesta quarta-feira (11/08).

“Nosso modelo de agricultura tropical, baseado em muitos dos produtos e técnicas disseminadas por vocês (distribuidores), é um exemplo para o mundo: que é possível produzir, mas também conservar. É através da ciência e da inovação que alcançamos a posição de vanguarda que temos hoje no mundo”, declarou Tereza Cristina.

Segundo a ministra, o trabalho do setor na garantia do abastecimento é dependente do equilíbrio socioambiental dos processos. “A mensagem que eu quero deixar, neste Congresso da Andav, é a expressão: ‘o alimento do campo à mesa’ – trata-se de uma mensagem extremamente importante, porque reflete o quanto são indissociáveis as questões ligadas à natureza, à saúde e à nossa alimentação”. E completa, “Será necessário aumentar a produção agropecuária de forma sustentável, reduzir as perdas e desperdícios e ampliar o acesso a alimentos cada vez mais seguros e saudáveis. Aqui, no Ministério da Agricultura, nós vamos continuar a trabalhar pela intensificação de uma agricultura e pecuária de base sustentável, aumentando a produtividade e reduzindo a pressão pela conversão de novas áreas, por meio da integração de políticas de inclusão social e produtiva. Vamos fortalecer a agricultura familiar, que é um setor estratégico para promover o crescimento econômico e as boas práticas ambientais” .

A ministra Tereza Cristina também destacou os debates internacionais, em especial a participação da pasta nas discussões em torno do Food Systems Summit 2021, que pretende direcionar o desenvolvimento dos sistemas alimentares do futuro, e destacou o papel da produção nacional na garantia da segurança alimentar mundial. “Gostaria de encerrar com uma menção, a importância dos Distribuidores de Insumos Agropecuários em todo esse processo. A agropecuária brasileira conta com vocês como catalisadores das mudanças positivas no campo, através do seu trabalho ao lado do produtor rural, como extensionistas e facilitadores. Esperamos que continuem oferecendo aos nossos produtores aquilo que há de melhor em termos de conhecimento, tecnologia, insumos modernos e de equipamentos, para que o Brasil siga firme e forte na sua missão, que não é pequena: é alimentar não apenas os brasileiros, mas milhões de cidadãos em todo o mundo” .

A cerimônia de abertura do evento também adiantou o anúncio da edição 2022 do Congresso, feito pelo presidente do conselho diretor da Andav, Alberto Yoshida. No próximo ano, o evento retornará ao formato presencial e será realizado de 17 a 19 de agosto.

A importância do agro para a população – O representante no Brasil da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO no Brasil), Rafael Zavalla, evidenciou a importância do agro para garantir o alimento na mesa da população. “Temos que mudar a maneira como produzimos, geramos, distribuímos e consumimos os alimentos mundo afora. Os processos de armazenamento e distribuição, de embalagens, de transporte, tudo isso precisa ser reavaliado para garantir mais segurança alimentar. É urgente mudarmos e aqui estão alguns dados que mostram isso: mais de 690 milhões de pessoas sofrem de fome crônica no mundo”, reforçou.

Diretrizes Internacionais – Na sequência, o presidente da CropLife Brasil, Christian Lohbauer, abordou as diretrizes internacionais para o sistema alimentar, que norteiam o setor em diferentes aspectos e promovem transformações importantes. “Uma delas foi a mudança na forma de consumo de alimentos, em especial nos países mais desenvolvidos. A preocupação das pessoas passou a ser bem maior que o habitual, considerando questões como: de onde o alimento veio e quem produziu, os consumidores mais exigentes pedem um sistema regulatório mais amplo. No âmbito internacional, as regras se dão com base em diretrizes da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da Organização das Nações Unidas (ONU)”.

O executivo alertou da importância de acompanhar essas questões regulatórias e atuar em consenso com elas. “Temos que ter a preocupação em proporcionar mais capacitação ao produtor rural, para que ele também contribua com a eficiência energética, por exemplo. É de extrema importância também que as indústrias abracem essa estratégia e sigam na mesma direção”, acrescentou.

Produção mundial de alimentos – Outro destaque da programação foi o painel “Produção mundial de alimentos: cenário atual e desafios futuros do setor no Brasil para atender uma demanda mundial em crescimento”, que evidenciou que o país está preparado para suprir essa crescente demanda que se vislumbra para os próximos anos. Isso porque é um território com muita capacidade de produção e áreas agrícolas para crescer, além de ser um dos maiores exportadores de grãos do planeta. “Temos boas expectativas de novos recordes históricos de safra para os próximos anos”, adiantou o consultor de mercado agrícola Vlamir Brandalizze, que sinalizou ainda que o Brasil continuará a ter papel estratégico no abastecimento da população mundial, que tem previsão de atingir 8 bilhões de habitantes em 2024 e 10 bilhões em 2050.

Na pecuária brasileira, os números também são promissores. De acordo com o pesquisador de gado de corte da Embrapa, Guilherme Malafaia, a representatividade da pecuária no PIB nacional passou para 10% em 2020. “A previsão é de que a produção bovina registre crescimento de 5,2% até 2025”, pontuou.

Outro ponto abordado foi o desempenho do setor agropecuário durante a pandemia. “O Brasil continuou a trabalhar muito bem neste período, o que irá favorecer a velocidade do retorno de investimentos e da competitividade frente à concorrência internacional”, enfatizou o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin. A mediação do painel ficou por conta do supervisor do Grupo de Gestão Estratégica da Embrapa Territorial, Gustavo Spadotti.

Infraestrutura e escoamento da produção agrícola brasileira – Quem também participou do primeiro dia do 10º Congresso Andav foi o secretário nacional de transportes terrestres, Marcello Costa, que ressaltou a importância do transporte e da logística para o agronegócio nacional. “Vivemos em um país de dimensões continentais, por isso, estamos empenhados em melhorar as condições das rodovias, ferrovias, portos e aeroportos em todo o território brasileiro, além de buscar um melhor equilíbrio da matriz de transportes nacional”, disse.

“O governo federal tem realizado concessões por meio de leilões a fim de viabilizar investimentos e melhorar as condições e serviços de todos os tipos de vias de transporte, além de contribuir para uma maior integração dos modais e colaborar para uma atividade mais sustentável”, completou.

Tecnologia – O debate sobre as últimas tendências tecnológicas do setor também marcou o primeiro dia de evento, com dois painéis dedicados ao assunto. Em um deles, o foco estava nas inovações em genética agropecuária. “O uso da tecnologia cresce consistentemente no setor e o nosso desafio é fazer com que cada produto lançado proporcione mais eficiência e produtividade ao cultivo de sementes. Aliás, esta é uma tendência: concentrar e otimizar a aplicação de novas tecnologias neste sentido”, salientou o coordenador de vendas tecnológicas da Incotec, especialista em inovações para aprimoramento e tratamento de sementes, Helder Barassa.

Visão semelhante tem o diretor executivo da Gênica, empresa especializada em bioinsumos, Marcos Petean. “O Brasil é, de fato, uma grande referência em tecnologia no agro e não temos dúvidas que os bioinsumos são ótimas oportunidades para o setor. Atualmente, há 20 milhões de hectares tratados com bioinsumos no país e acreditamos que há potencial para ir muito além disso. Digo isso porque, além dos micro-organismos, há uma variedade de outras tecnologias que podem beneficiar o segmento, como moléculas orgânicas. Enfim, este é um mercado que amadureceu muito nos últimos anos e que ainda tem muito a crescer”.

O diretor-presidente do Grupo CRV, especializado em genética bovina, Rudi Den Hartog, também acredita que o agronegócio é um mercado que se abriu bastante para o âmbito tecnológico e que ainda tem muito espaço para se desenvolver neste aspecto. “Geralmente, o pecuarista está procurando novas soluções para os negócios e este é o nosso objetivo, levar inovações a eles. Consequentemente, temos o propósito de ajudar a dobrar a produção de carne e de leite no Brasil e, para isso, precisaremos de ainda mais parceiros”, pontuou.

No segundo painel sobre tecnologia, as novidades em inteligência artificial e conectividade foram destaques. Para a chefe geral da Embrapa Informática, Silvia Massruhá, o protagonismo do Brasil na agricultura mundial se deve muito aos aportes em produção e em pesquisa de campo nos últimos anos, mas a tecnologia tem papel determinante na evolução do setor. “Temos cada vez mais estações agrometeorológicas, conexões com satélites, drones que fazem monitoramento da lavoura, uso de blockchain e o emprego da inteligência artificial nos campos”.

Já o diretor de inovação da IBM Garage, Fabrício Lira, destaca a importância da inteligência artificial e disse que, apesar de parecer algo abstrato, a tecnologia tem muitas capacidades que, quando combinadas, geram soluções únicas ao agro, como seleção genética de sementes para determinado clima e terra. “Inteligência artificial leva a pensar em automatização dos processos, em otimizar algo que existe, ancorada em transparência e confiança”.

Porém, os custos e os serviços de conectividade em áreas rurais são alguns dos entraves para que os benefícios da tecnologia sejam aproveitados por todos os produtores brasileiros. Ciente disso, o diretor de investimentos e inovação do Ministério das Comunicações (MCom), Pedro Lucas, afirmou que a cobertura das conexões deve ser ampliada através dos serviços do 4G no edital do 5G, a quinta geração da telefonia móvel, que ainda será lançada.”Com o edital, todas as redes vão chegar ao campo e permitir a conectividade mais próxima do produtor”. Lucas acrescentou que a tecnologia vai ser difundida pelas rodovias federais pavimentadas. “Os grandes corredores logísticos vão ter cobertura 4G, possibilitando o controle da frota, da logística e da rastreabilidade de produtos e insumos”.

Ciente dos desafios para a democratização da tecnologia em todo o país, sobretudo pelo perfil heterogêneo do agronegócio brasileiro, o presidente do conselho diretor da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav), Alberto Yoshida, mostrou-se otimista com a ampliação da conectividade para os locais mais remotos do país. “O Brasil evoluiu muito no agronegócio, passando de importador para exportador de alimentos no mundo. Tenho certeza de que a tecnologia teve papel fundamental nessa evolução e que pode contribuir muito mais”, completou.

Abastecimento – Para encerrar o primeiro dia de programação, o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), João Galassi, tratou sobre a relação dos eixos da Cadeia Produtiva no fornecimento de alimentos e destacou o trabalho do Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento, que reúne 14 entidades do setor, para discutir temas relacionados às práticas ambientais, sociais e de governança (no inglês, ESG) no segmento.

“Este é um fórum com 40 autoridades (entre associações relevantes, especialistas e pessoas ligadas ao tema), no qual elencamos ali os desafios do setor e suas soluções. Entre eles, está o desafio da comunicação com a sociedade e com toda a cadeia de abastecimento. Se não tivermos o envolvimento de todos, não conseguiremos atender às diversas necessidades do país. Temos que entender que é necessário trabalhar em conjunto para irmos cada vez mais longe”, finalizou.

Compartilhar

55 novas lojas online foram criadas por dia no Paraná nos últimos 12 meses

Dado faz parte da pesquisa “Perfil do E-commerce Brasileiro 2021”, parceria do PayPal Brasil e da BigDataCorp.

No decorrer dos últimos 12 meses, foram criadas, em média, 55 novas lojas online por dia no Paraná. É o que revela a 7ª edição da pesquisa “Perfil do E-Commerce Brasileiro”, realizada pela BigDataCorp em parceria com o PayPal Brasil. O comércio eletrônico do Paraná participa com 7,1% das cerca 1,6 milhão de lojas online do País (em torno de 113,5 mil e-commerce), alcançando o terceiro lugar no ranking nacional, atrás de São Paulo e Minas Gerais. O número é maior do que o registrado no estudo do ano passado, quando o estado abrigava 5,8% dos e-commerce nacionais e era o quarto colocado. A pesquisa “Perfil do E-Commerce Brasileiro” pode ser conferida neste link.

Após um ano e meio de pandemia, a expansão do e-commerce no Brasil teve números expressivos em 2021, totalizando quase 1,59 milhão de lojas online, 22,05% a mais do que em 2020, quando o comércio digital saltou 40%. A variação indica que, na média, no último ano, 789 novas lojas online foram criadas por dia no Brasil. O ritmo de crescimento do e-commerce no País desde 2015 chega a uma taxa anualizada de 23,69%.

A expansão é um indicador do grande esforço que os lojistas têm feito para alcançar os consumidores, especialmente quando se fala de pequenos e médios empreendedores, como revela a 7ª edição da pesquisa “Perfil do E-Commerce Brasileiro”, parceria do PayPal Brasil e da BigDataCorp. Mesmo com um volume relevante de lojas, ainda há espaço para o crescimento do segmento no País, uma vez que apenas 6,19% do varejo brasileiro faz vendas online.

Reflexo direto dos efeitos da pandemia sobre a economia e da necessidade de digitalização das empresas, o comércio eletrônico por negócios com volume financeiro menor segue em alta. Em 2020, os e-commerce com faturamento de até R$ 250 mil ao ano correspondiam a 48,06%. Hoje, representam 52,73% do total.

Pode-se dizer ainda que a presença online do consumidor fez algumas lojas deixarem de ser consideradas pequenas quando olhamos o número de acessos. O volume de lojas consideradas de médio porte, que recebe entre 10 mil e 500 mil visitantes por mês, teve um crescimento importante de participação, de 2,5% em 2020 para 9,92% do total em 2021.

Além da expansão acelerada, o e-commerce no Brasil segue amadurecendo: 60,37% já adotam meios eletrônicos de pagamento (carteiras virtuais), o que representa um aumento de 4,6 pontos percentuais em relação aos achados de 2020. Vale dizer que, em sete anos de pesquisa, houve uma inversão da proporção dos métodos de pagamento: em 2015, 60% não aceitavam carteiras virtuais.

Além disso, a pesquisa mostrou que mais de 80% do e-commerce usa algum tipo de plataforma para vender, em detrimento de sites desenvolvidos sob encomenda.

Outro dado relevante é a desconcentração geográfica no comércio eletrônico no último ano. O estado de São Paulo, que historicamente representava cerca 60% das lojas online, hoje abriga 51,8%, o que nos mostra que parte do crescimento do comércio veio de outros estados do Brasil. Destaque para Minas Gerais, que passou de 6,20% do volume total de lojas em 2020 para 7,24% em 2021; e para o Paraná, que foi de 5,84% para 7,01% no mesmo período.

A série “Perfil do E-Commerce Brasileiro” é uma parceria entre BigDataCorp. e PayPal Brasil e, desde 2015, monitora os movimentos e tendências do setor. Confira, a seguir, os principais destaques do estudo deste ano.

No universo dos 20 principais marketplaces do Brasil, 372 mil empresas únicas estão vendendo em algum dos sites. Desses, 44,80% têm presença no marketplace e em site próprio.
Aplicativos de everyday spending (aplicativos de gastos diários, como supermercados, restaurantes, farmácias, mobilidade urbana, entre outros) contam com 611.800 empresas únicas nas plataformas. Desse volume, 70% são restaurantes/alimentação; 12,68%, mercado/supermercado; 4,67%, farmácias; e 12,41%, outros tipos de comércio.
De todos os estabelecimentos do Brasil mapeados, 12% dos restaurantes, 8% dos mercados/supermercados e 11% das farmácias estão em algum aplicativo de delivery.
83,43% dos pequenos sites de e-commerce no Brasil recebem até 10 mil visitas mensais; no extremo oposto, 6,62% são grandes sites, com mais de meio milhão de visitas mensais. Os 9,92% restantes estão na faixa intermediária: recebem entre 10 mil e meio milhão de visitas por mês e representam o maior crescimento de share em 2021.
79,44% oferecem até dez produtos em seus sites; 9,94% oferecem de 11 a 100 produtos; enquanto 10,72% apresentam mais de uma centena de produtos.
São Paulo segue sendo o estado que concentra a maioria dos e-commerce no Brasil: 51,8% deles. Contudo, houve queda de 7 pontos percentuais nesse número em relação a 2020 (de 58,95% para 51,80%). Em segundo lugar está Minas Gerais, com 7,24%, seguido pelo Paraná, com 7,1%.
Mais de 65% das ofertas de produtos nos e-commerce brasileiros custam menos de R$ 100; 15,91% delas situam-se entre R$ 100,01 e R$ 500; em seguida vem a faixa dos produtos acima de R$ 1 mil, com participação de 12,15%. Vale notar que a faixa de preços com a menor participação, 6,36%, é a das ofertas entre R$ 500,01 e R$ 1 mil.
As mídias sociais já são adotadas por cerca de 69% das lojas online.
O YouTube cresceu em importância na estratégia de divulgação do e-commerce brasileiro: 45,82% das lojas online utilizam a mídia social, que aumentou sua participação em cinco pontos percentuais em relação a 2020. A plataforma fica atrás apenas do Facebook, usado por 53,96% dos comércios eletrônicos do País. Na sequência vêm Twitter, com 31,10% de participação; Instagram, com 27,84%; e Pinterest, com 5,43%.
Entre as soluções adotadas pelas lojas online, a mais popular é a das plataformas fechadas (68,1%), que têm conquistado participação gradual e constante desde o início da série histórica. Em seguida, as lojas sem plataforma são o formato preferido por quase 18,27% dos e-commerce. Plataformas abertas respondem por apenas 12,92% do total de e-commerce.
A adesão ao SSL (Secure Sockets Layer), uma camada de segurança que criptografa os dados transacionados entre consumidor e loja online, voltou a crescer e hoje se encontra em 92,39% dos e-commerce, um recorde desde o início da pesquisa.  Em 2020, o número era de 88,43%.
83,51% dos e-commerce no País já são responsivos, ou seja, estão preparados para serem acessados em qualquer tela, inclusive a do celular. Este é mais um recorde desta edição da pesquisa. Em 2016, apenas 16% dos sites eram responsivos, número que chegou a 82% em 2020.

Compartilhar

Área administrativa concentra a maioria das oportunidades de estágio

Muitos estudantes estão em busca de estágio para iniciar no mercado de trabalho e colocar em prática o que estão aprendendo. Um levantamento realizado pela Catho, marketplace de tecnologia que conecta empresas e candidatos, revela que a maior concentração  de vagas disponíveis para estágio são para atuar na área administrativa (27%). Engenharia, Comunicação/Marketing e Informática ficam logo atrás com 11,4%, 11,1% e 10,8%, respectivamente.

Os estudantes da área de administração são os que mais encontram oportunidades de estágio. Do total de vagas ofertadas, o setor contabiliza 27%. O segundo lugar do ranking fica para os estudantes de engenharia que encontram 11,4% das oportunidades. Completando o pódio, vagas para estagiar no setor de comunicação e marketing representam 11,1%.

Confira o ranking das áreas com oportunidades para estudantes:

Administração: 27%

Engenharia: 11,4%

Comunicação/Marketing: 11,15%

Informática: 10.82%

Financeira: 8,71%

Saúde: 5,34%

Comercial e Vendas: 4,96%

Artes, Arquitetura e Design: 4,16%

Jurídica: 4,15%

Educação: 2,84%

Suprimentos: 2,75%

Telemarketing: 2,12%

Técnica:  1,45%

Comércio Exterior: 1,25%

Industrial: 1,15%

Os dados do levantamento são da base de dados da Catho que trabalha no recrutamento de  vagas para atuar em todo o País.

Compartilhar

Agronegócio registrou superávit de US$ 10,1 bilhões em julho

Preços médios das principais commodities seguem com tendência de alta

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) publicou, nesta quinta-feira (12/8), o fechamento dos dados de julho do comércio exterior do agronegócio brasileiro. A balança comercial do setor encerrou o mês com saldo positivo de US$ 10,1 bilhões, sendo registradas exportações de US$ 11,29 bilhões e importações de R$ 1,23 bilhões. Na comparação com julho de 2020, houve alta de 38,6% nos preços médios das exportações, já no acumulado do ano, houve alta de 20,8%. De acordo com o Grupo de Conjuntura do Ipea, o preço médio dos produtos embarcados no Brasil seguem com tendência de alta.

Em julho, apesar da acomodação nas exportações, alguns produtos do agronegócio brasileiro alcançaram volumes recorde de exportação ao longo do primeiro semestre de 2021: café, açúcar, algodão e carne suína. No acumulado do ano, de janeiro a julho de 2021, os produtos com maior variação positiva nos preços médios foram a soja (28,6%), a carne bovina (12,2%), o açúcar (14,7%), a madeira (15%) e o milho (22,2%).

“A produção de café e açúcar pode ser prejudicada por problemas climáticos, pois também foi em decorrência da falta de chuva que houve o atraso do plantio da soja, e a geada comprometeu parte da segunda safra de milho. O Brasil tem uma participação significativa na comercialização dessas commodities e uma queda no volume de exportações tem impacto nos preços futuros desses produtos”, avaliou o diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac/Ipea), José Ronaldo Souza Júnior.

Problemas sanitários em alguns países contribuíram para aumentar as exportações brasileiras de carnes suínas e de frango (neste caso, houve diversificação dos países importadores). “A China continua liderando a lista dos principais países importadores de carne suína brasileira. Mas, o destaque dessa vez foi para o aumento das exportações para a Argentina e o Uruguai, que aumentaram suas exportações de carne bovina, e compensaram a demanda doméstica por proteína animal com carne suína do Brasil”, observou Ana Cecília Kreter, pesquisadora associada do Ipea e uma das autoras do estudo.

A análise dos pesquisadores tomou como base dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Secex/ME), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

O complexo soja – que inclui soja em grão, farelo e óleo de soja – segue liderando as exportações. Em julho, a queda de 8,8% no volume exportado foi compensado pelo aumento de 21,6% no valor, na comparação com julho de 2020. Os preços médios do grão tiveram alta de 28,6%.

O Brasil é o segundo maior produtor mundial de carne bovina e o maior exportador mundial. Por conta disso, a queda na oferta doméstica vem se refletindo nos preços internacionais desde o ano passado. O preço médio da proteína teve aumento de 31,9%. O exportador brasileiro tem enfrentado dificuldade para obter contêineres para escoar o produto, além da baixa oferta de boi acabado (nome dado ao boi pronto para o abate, quando atinge um peso ideal para a comercialização).

O preço médio do milho teve alta de 27,6% em julho, apesar da queda de 36,4% em valor e 50,2% em quantidade, frente ao mesmo mês de 2020. A recuperação nos preços do grão vem acontecendo desde janeiro deste ano, com crescimento de 22,2% no acumulado do ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior. A queda na produção doméstica devido aos problemas climáticos tem limitado a capacidade exportadora do Brasil.

O açúcar foi o segundo produto (depois do milho) que apresentou maior queda na quantidade exportada (25%) em julho deste ano frente a 2020. Apesar da queda de 10,9% no valor, fechou o mês com alta de 18,9% nos preços médios. No acumulado do ano, houve alta de 21,6% no valor, 6% na quantidade e 14,7% no preço médio. As estimativas das safras brasileiras e europeia estão sendo impactadas pela redução da área plantada e por conta de incertezas em relação ao clima (stress hídrico).

As mudanças climáticas também são responsáveis pela queda nas estimativas para a produção do café. A Conab e o IBGE revisaram para baixo suas estimativas de safra 2021/2022 no país. Devido à bienalidade negativa, as estimativas já eram mais baixas que as da safra passada. Apesar da queda de 15,9% na quantidade e 1,2% no valor do grão em relação à julho do ano passado, houve aumento de 17,5% no preço médio. No acumulado do ano, houve alta de 12,8% no volume embarcado e 15,2% no preço, na comparação com mesmo período do ano passado.

O frango foi o segundo produto da pauta de exportação com maior variação em valor (47,3%) em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Também houve crescimento em quantidade (15,4%) e no preço médio (27,6%). No acumulado do ano, a alta se manteve no valor (15,1%), na quantidade (7,4%) e no preço médio (7,2%). Os novos destinos contribuíram para o bom desempenho: México, Filipinas e África do Sul aumentaram suas importações em virtude dos problemas sanitários domésticos ligados a doenças no rebanho.

O aquecimento da demanda internacional e a valorização da carne suína, desde o início da peste suína africada (PSA) em 2012, fizeram com que essa proteína tivesse aumento de 19% no preço médio em julho e 8,8% no acumulado do ano frente ao mesmo período de 2020. Em volume, houve alta de 1,7% em julho e 14,6% no acumulado do ano frente ao ano anterior.

Compartilhar

ABES apoia manifesto do setor empresarial pela segurança jurídica e regulação responsiva da LGPD

A ABES – Associação Brasileiras das Empresas de Software – declara apoio ao manifesto divulgado pelo Fórum Empresarial da LGPD. O documento reúne mais de 20 entidades empresariais com diversos pleitos para a efetiva segurança jurídica em torno da LGPD.

De acordo com o documento, a completa independência das Autoridades de Proteção de Dados, que representa as melhores práticas internacionais, é um fator relevante para facilitar o fluxo transfronteiriço de dados pessoais com países e indispensável para uma potencial decisão de Adequação da Comissão Europeia, o que tornaria livre o fluxo de dados pessoais com os Estados-Membros de lá. Dessa forma, o objetivo principal do manifesto é solicitar ao Poder Executivo a promoção, ainda em 2021, de um amplo debate acerca da completa autonomia da ANPD, sendo necessária a inclusão de dotação orçamentária para sua autonomia administrativa e funcional no Projeto de Lei Orçamentária Anual e a sua aprovação no Congresso Nacional.

Outro pleito de destaque do Manifesto é a votação da Proposta de Emenda Constitucional n. 17 de 2019, que eleva Proteção de Dados Pessoais a uma atividade exclusiva da União. O grupo de entidades empresariais pede para que a Câmara dos Deputados volte a pautar a PEC17. “Nós estamos aqui para endossar esse trabalho da ANPD que é sério, transparente, aberto, e está em constante busca pelo diálogo e para ouvir a sociedade como um todo. Por isso, estamos querendo agora elevar essa discussão sobre a regulação de privacidade de dados pessoais a uma atividade exclusiva da União. Essa continua sendo uma preocupação do setor privado aqui no Brasil, que vê um risco de insegurança jurídica muito grande por termos mais de 10 projetos estaduais e municipais para ter as suas leis e as suas autoridades regulatórias”, afirma Andriei Gutierrez, coordenador do Comitê Regulatório da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) e um dos líderes do Fórum Empresarial da LGPD.

Recentemente, a ABES e mais de 50 entidades do setor criaram o Fórum Empresarial da LGPD, que visa discutir e aprofundar as possibilidades de regulação da LGPD de modo que se busque um ponto de equilíbrio entre a proteção de direitos fundamentais e o desenvolvimento econômico e a inovação. O Fórum nasce com um forte propósito de promoção da segurança jurídica e da cultura da proteção de dados no Brasil. O evento de abertura foi realizado no dia 2 de agosto e pode ser assistido pelo canal do Youtube .

A iniciativa faz parte do plano de ações da ABES para discutir temas de relevância nacional com os seus associados e tem como objetivo estabelecer um importante espaço para discussões internas e acompanhamento de regulamentações específicas, engajamento com stakeholders, além de fomentar a troca e difusão de informações entre associados e os mais diversos segmentos da sociedade.

Compartilhar

Novo modelo de pedágio marca “grande esforço coletivo” em favor do Paraná, diz ministro

Foto: Ricardo Botelho/Aescom – Ministério da Infraestrutura

Chegar a um modelo de concessão rodoviária que represente a necessidade do Paraná e, ao mesmo tempo, seja atraente e duradouro para os investidores foi possível após um “grande esforço coletivo” de todos os entes envolvidos, analisou nesta quarta-feira (11) o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

Junto com o governador do Paraná, Ratinho Junior, o ministro da Infraestrutura apresentou, em Curitiba (PR), os detalhes do projeto de concessão do Governo Federal que garantirá mais de R$ 43 bilhões em investimentos privados para o incremento logístico em mais de 3 mil quilômetros de rodovias no estado.

“Hoje é um dia histórico, que marca a concretização de um grande esforço coletivo que vai nos conduzir a um leilão bem-sucedido. Mas, mais do que um leilão, precisamos de um contrato bem-sucedido. E eu tenho certeza de que será um sucesso absoluto, porque sempre achei que o setor produtivo tinha que ser protagonista, tomar as rédeas e agir como força viva”, destacou o ministro.

TARIFA – A pasta informou que a concessão paranaense seguirá um critério de menor tarifa de pedágio, como sugerido pelo governo local, com um aporte adicional crescente de acordo com cada ponto percentual ofertado como desconto: até 10%, R$ 15 milhões a cada ponto de deságio; de 11% a 17%, R$ 60 milhões; e acima de 17%, R$ 150 milhões. A previsão de redução é de 45 a 50% do valor das tarifas atuais.

Tarcísio explicou ainda que a concessão veio como a cura de feridas enfrentadas há anos pelo Paraná no quesito de infraestrutura e cobrança de pedágios. “O que o estado queria? Tarifa justa, garantia de execução de obras a transparência. Essas feridas no Paraná doíam muito e vinham doendo há muito tempo”, disse.

SERRAS – Outras medidas serão adotadas, tais como implantações de faixas adicionais, vias marginais, construções de 10 contornos municipais, mais de 400 obras estruturais, outras 600 intersecções e retornos, e 190 passarelas. Além disso, todas as serras serão iluminadas, com curvas com traçados corrigidos e áreas de escape para caminhões.

O projeto ainda abrange o monitoramento por câmeras inteligentes para acionamento imediato da operação de socorro, acesso a Wi-Fi para comunicação com a concessionária, e a instalação de pontos de parada e descanso aos profissionais do transporte rodoviário.

Estavam presentes na cerimônia o governador do Paraná, Ratinho Junior, o presidente da Assembleia Legislativa do estado, Ademar Traiano, a secretária de Fomento, Planejamento e Parcerias do MInfra, Natalia Marcassa, e outras autoridades.

Foto: Ricardo Botelho/Aescom – Ministério da Infraestrutura

Compartilhar