Crowdfunding: entendendo a operação e os modelos de financiamento coletivo

O financiamento coletivo, ou crowdfunding, é uma nova forma de financiamento de projetos disponível pelo avanço das tecnologias de comunicação, sobretudo a internet. Basicamente, este formato consiste em um investimento, em que o investidor deixa de ser um único elemento e se torna um grupo de pessoas.

Em comparação com os modelos tradicionais, o crowdfunding é mais rápido e flexível, de custos reduzidos e de fácil divulgação. A fim de fomentar esta modalidade, a INCO Investimentos, plataforma de investimentos coletivos, chegou ao mercado com o objetivo de democratizar o acesso de investidores ao mercado imobiliário e desburocratizar processos de captação de recursos para as empresas do setor.

“A marca abre espaço para ‘investidores comuns’, ou seja, qualquer pessoa com alto ou baixo conhecimento sobre investimentos. Além disso, a plataforma permite que a investida seja feita em menos de cinco minutos com muita clareza sobre o investimento: os usuários podem ver exatamente as expectativas de retorno e o prazo final”, diz Daniel Miari, cofundador da INCO Investimentos.

No Brasil, contamos, atualmente, com dois tipos de crowdfunding: o social e o de investimento. “O crowdfunding social corresponde ao apelo público destinado à obtenção de recursos sob a forma de doação ou em troca de alguma forma de recompensa de caráter não financeiro”, explica Bruno Belisário, cofundador da plataforma.

Ainda de acordo com Belisário, por sua vez, o crowdfunding de investimento corresponde ao apelo público destinado à obtenção de qualquer tipo de recursos em troca de juros, lucros, dividendos e/ou participações sociais, isto é, recompensas que direta ou indiretamente assumem caráter financeiro.

Cenário do financiamento coletivo de investimentos no Brasil

Há uma gigantesca janela de oportunidades nos países emergentes para o desenvolvimento de plataformas de investimento coletivo, uma vez que esses países possuem muitos projetos a ainda serem feitos e uma grande dificuldade de financiar recursos. Assim, se o ambiente do mercado desses países atingir um patamar de desenvolvimento tecnológico compatível com as plataformas, além de se ter um ambiente jurídico e de confiança mercadológica apropriados, o desenvolvimento de comunidades de investimento pode ser produtivo para o avanço desses países.

No Brasil, tais condições já podem ser encontradas. O país é tecnologicamente preparado para a expansão desse tipo de plataforma e, além disso, a instrução nº 588 da CVM foi aprovada no ano de 2017, regulando a atuação de plataformas de investimento coletivo. Com isso, a segurança jurídica para empresas e para os usuários foi desenvolvida, amadurecendo o mercado e abrindo possibilidades de investimentos incalculáveis.

Compartilhar