Com investimento de mais de R$ 15 milhões, Agronutri inaugura parque industrial em Quatro Barras, no Paraná

Indústria paranaense de nutrição animal tem como objetivo atingir 20% de participação de mercado nos próximos três anos

Com 58.650 metros quadrados de área, 7.200 metros quadrados construídos, a Agronutri, indústria paranaense do setor de nutrição animal, inaugura ainda em outubro seu parque industrial, com um investimento de R$15 milhões.A unidade conta com tecnologia de ponta, automação e rastreabilidade no segmento de nutrição animal, com foco em alta produtividade. Localizada em Quatro Barras, Paraná, a indústria produzirá e comercializará produtos formulados pelo grupo espanhol Farm Faes, além de produção própria e para terceiros. Ainda conta com outros serviços como Make to Stock (MTS), fabricação para estoque; Assemble to Order (ATO), montagem sob encomenda; Make to Order (MTO), fabricação sob encomenda; e Engineer to Order (ETO), engenharia sob encomenda, criando uma gama de soluções para seus clientes, tudo devidamente registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A produção está estimada em 35 mil toneladas/ano de premix, núcleo vitamínico e concentrados.

A indústria está acompanhada de investimentos em tecnologia, pesquisa e desenvolvimento, com soluções inovadoras. A inauguração do parque fabril é mais um passo do projeto que iniciado a dois anos no Brasil, “De lá pra cá, realizamos testes de campo e desenvolvimento de mercado, com isso registramos mais de 20 produtos, entre aditivos e nutracêuticos, dos quais vão fazer mais de 100 fórmulas, que serão reproduzidas em nossa indústria.” afirma o diretor da Agronutri, Fábio Ebrahim.

A parceria com a empresa espanhola Farm Faes foca no mercado de suínos, pois esse segmento demanda o maior número de pesquisas e desenvolvimento em escala mundial, trazendo toda a tecnologia do grupo para o Brasil. “Produzimos mais de 100 fórmulas diferentes, abrangendo várias fases de desenvolvimento dos leitões. Essas soluções nutricionais visam enfrentar quaisquer desafios nos próximos anos, principalmente contribuindo para o manejo nas granjas sem o uso de antibióticos ou fármacos tradicionalmente empregados”. Ebrahim reforça que as fórmulas atendem às exigências do mercado europeu e os padrões globais. Dessa forma, os suinocultores brasileiros poderão competir de igual para igual com produtores de todo o mundo.

Nutrição de Precisão

A busca por maneiras de otimizar a nutrição dos animais, a fim de garantir o melhor desempenho produtivo e reduzir os custos com alimentação, é uma constante no mercado de nutrição animal. O desenvolvimento de rações balanceadas e o uso de tecnologias que melhorem a conversão alimentar e a digestibilidade dos nutrientes são algumas das estratégias utilizadas para maximizar a eficiência alimentar e, consequentemente, reduzir os custos “A indústria de nutrição animal tem alcançado avanços significativos nos últimos anos, fruto de contínuos investimentos em pesquisas e avanços tecnológicos. Adaptar-se às demandas em constante mudança é essencial para oferecer soluções adequadas a cada necessidade”, explica o diretor.

Com avanços em vários segmentos, a tecnologia também alcança o agronegócio, promovendo mudanças importantes na produção animal. Um exemplo disso é a Nutrição de Precisão na suinocultura, que torna a alimentação de suínos mais eficaz. Esse conceito utiliza o poder da tecnologia para prescrever dietas, fornecendo nutrientes na qualidade e quantidade exatas que o organismo precisa para manter o animal saudável e produtivo.

Segundo um estudo desenvolvido pela Automated Intelligent Precision Feeder System, estima-se que o crescimento na nutrição de precisão pode resultar em uma redução de até 8% dos custos ligados à alimentação de suínos, além de uma diminuição de 40% na excreção de nitrogênio e fósforo, bem como uma redução de 6% nas emissões de gases de efeito estufa. 

A empresa espanhola Farm Faes já trabalha com esta tecnologia há anos, e a parceria com a paranaense Agronutri, traz essa inovação para o mercado brasileiro. A fabricante trouxe núcleos vitamínicos e fórmulas especialmente elaboradas para leitões em suas fases iniciais de desenvolvimento. Com isso, os criadores de suínos brasileiros passam a contar com produtos inovadores, elaborados com ingredientes naturais, bioativos e livres de fármacos, que atendem às exigências do mercado europeu há alguns anos.  

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Talento e habilidades em IA Generativa: o que os executivos precisam saber e fazer hoje

Por Joaquim Campos, vice-presidente de IBM Data e IA, AI Apps e Automatização na América Latina

A IA generativa é diferente de qualquer tecnologia já existente. Rapidamente está gerando disrupção nos negócios e na sociedade, forçando os líderes a repensar os seus pressupostos, planos e estratégias em tempo real. Para se ter uma ideia do impacto nos negócios, um estudo recente do IBM Institute for Business Value (IBV) afirma que 75% dos CEOs no mundo acreditam que a vantagem competitiva em suas indústrias, a partir de agora, dependerá de quem tiver a implantação e domínio mais avançados da IA generativa.

No entanto, os executivos entrevistados estimam que implementar IA e automação exigirá que 40% de sua força de trabalho seja requalificada nos próximos três anos, reforçando ainda mais que a IA generativa está criando uma demanda por novas funções e habilidades. Por isso, é fundamental que as empresas não apenas busquem talentos no mercado, mas aprimorem o conhecimento da equipe já existente para aproveitar tecnologias que emergem exponencialmente e criam empregos do futuro. Futuro este, que acontece agora.

Com a IA generativa redefinindo cada trabalho e cada tarefa, desde o nível básico até o nível executivo, os líderes de negócio precisam saber e fazer três coisas chaves:


A IA generativa envolve pessoas e habilidades, não apenas tecnologia

A vantagem competitiva vem do aumento da experiência dos funcionários e a transformação da forma como o trabalho é realizado. Com isso na mente, é fundamental que o talento humano seja central na estratégia de IA generativa. Criar oportunidades para que a área de Recursos Humanos lidere e comunique como as funções evoluirão e onde podem aplicar a IA generativa para obter maior impacto ajuda a impulsionar a transformação do talento.


À medida que a IA se torna mais inteligente, podem ser feitos trabalhos de maior valor
Globalmente,77% dos trabalhadores de nível inicial verão seus empregos mudarem até 2025 – e o mesmo acontecerá com mais de um quarto dos executivos. Priorizar os casos de uso de alto impacto é o primeiro passo para definir o que significa trabalho de maior valor: colaborar, trabalhar com “exceções”, capacitar e requalificar a força de trabalho.


Criatividade é a habilidade “obrigatória” para a IA generativa
Os funcionários precisarão desenvolver novas habilidades e formas criativas de interagir com a IA e entre si. Os líderes de negócio podem repensar seu modelo de operações para desbloquear a criatividade. Também podem usar uma guia de ação para avaliar seu estado atual, planejar uma possível escassez de habilidades e equipar os funcionários com as habilidades necessárias de IA.


E as habilidades?
A IA generativa é uma revolução, não evolução. Por isso, a formação é uma oportunidade de avanço para todos. As organizações podem alavancar seus times técnicos que nivelem por cima o nível de preparação de suas equipes, podem aproveitar também parcerias com instituições de ensino ou acelerar o treinamento com o ecossistema fomentando ao mesmo tempo que toda a indústria prospere igualmente.


Do nosso lado, a IBM anunciou recentemente o compromisso de treinar dois milhões de pessoas em IA até o final de 2026 para ajudar a preencher a lacuna de habilidades. Para atingir esse objetivo em escala global, estamos expandindo colaborações com universidades em todo o mundo, trabalhando com parceiros para oferecer treinamento de IA a alunos adultos, e lançando novos cursos gratuitos de IA generativa por meio do IBM SkillsBuild.


As principais organizações estão agora repensando estratégias e ações em torno de talentos e competências. As empresas bem-sucedidas serão aquelas que construírem uma abordagem flexível e ponderada que incentive o aprendizado, a criatividade, experimentação e inovação, superando a ansiedade, recompensando o entusiasmo, a inclusão e o otimismo.

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Inscrições gratuitas para jornada empreendedora do Sesc PR podem ser feitas até (21/10)

Projeto Sesc START começa no dia 23 de outubro e é um estímulo ao desenvolvimento de empreendedores sociais e criativos

O Sesc PR está com inscrições gratuitas para uma jornada de conhecimento que visa o desenvolvimento de negócios de empreendedores sociais e criativos em Curitiba e Paranaguá. O programa intitulado Sesc START, tem início em 23 de outubro, e pela primeira vez será ofertado em formato híbrido, com aulas presenciais e on-line.

O Sesc START é uma verdadeira incubadora de ideias, contando com a participação de especialistas sobre o assunto. Composto por 13 módulos, que incluem palestras, workshops e mentorias, o programa aborda temas essenciais, como gestão de projetos criativos, finanças para negócios, impacto social e propósito, comportamento do consumidor, introdução ao design thinking, conceitos de foto e vídeo, prática de pitch e articulação em rede, entre outros.

A jornada do Sesc START é destinada a criativos e proprietários de pequenos negócios, com encontros a partir das 19h. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas até sábado, 21 de outubro de 2023, diretamente na Central de Relacionamento com o Cliente do Sesc da Esquina, em Curitiba (Rua Visconde do Rio Branco, 969),  e do Sesc Paranaguá (Rua Domingos Peneda, 947).

“O Sesc START é uma jornada empreendedora criativa gratuita para os participantes. Nosso objetivo com esse projeto é incubar e desenvolver ideias junto com os participantes. Ele foi lançado em 2022 e, neste ano, passou por atualizações importantes: uma delas foi a migração para o formato híbrido, com aulas presenciais e on-line, e a outra foi a ampliação do projeto para a cidade de Paranaguá”, enfatiza a gerente de Ação Social do Sesc PR, Nabile Barbosa de Nardi.

O programa oferece 30 horas de ações formativas, e ao término dos encontros, os inscritos receberão certificados de participação. Além disso, os participantes terão a oportunidade de mostrar seus produtos e iniciativas criativas em uma feira, como encerramento do programa. A feira em Curitiba está agendada para o dia 1º de dezembro, e em Paranaguá, para o dia 8 de dezembro.

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Empresa de software abre mais de 30 vagas

A Elotech, empresa referência em tecnologia para gestão pública, está com mais de 30 vagas abertas. São diversas oportunidades para as áreas de programação, vendas e suporte, entre outras. As vagas são para atuação presencial na cidade de Maringá, PR.

São desejados profissionais que trabalham com metodologias ágeis, equipes multidisciplinares em ambientes de estímulo ao crescimento e autonomia, são considerados diferenciais a proatividade, trabalho em equipe, comunicação clara e conhecimento de linguagens específicas para cada função.

Dentre os benefícios ofertados pela empresa estão:  vale alimentação/refeição; plano de saúde e odontológico, seguro de vida, aplicativo para prática de atividades físicas (GYMPASS) e convênios com instituições de ensino, entre outros. 

Localizada em Maringá, cidade considerada polo de software do Paraná e a melhor cidade para se morar no país, a empresa oferece sistemas completos e integrados para todas as áreas da administração pública.

Confira as vagas abertas:

  • Agente de vendas
  • Programador(a) Java
  • Analista de Suporte Pleno – Módulo Recursos Humanos
  • Programador (a) Delphi
  • Banco de talentos

Jussara Costa, Analista de Recursos Humanos na Elotech, explica que o perfil desejado para as vagas de analista inclui “disponibilidade para viagem, pessoas que possuam CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e experiência na área de implantação de sistemas. É considerado um diferencial a experiência na nossa regra de negócio em gestão pública. Além disso, essas são vagas presenciais para moradores de Maringá e Região”.

“Já as vagas para DEV (Desenvolvedores) oferecem modelo tanto presencial, quanto home office e exigem experiência com a linguagem JAVA full Stack, que engloba tanto front, quanto back end”, conclui Jussara.

Para conferir todas as vagas disponíveis e os requisitos necessários, acesse https://elotech.vagas.solides.com.br/.

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CEO da Ademicon é indicada a prêmio na categoria Empresária do Ano

Tatiana Schuchovsky Reichmann, CEO da Ademicon

O Prêmio Líderes do Paraná 2023, promovido pelo LIDE Paraná – Grupo de Líderes Empresariais, anunciou os indicados em suas 15 categorias. A CEO daAdemicon, Tatiana Schuchovsky Reichmann, está concorrendo na categoria Empresária do Ano.

Com mais de 27 anos de experiência no mercado de consórcio, Tatiana assumiu o cargo de CEO da Ademicon em 2020. Formada em Administração e com MBA Executivo em Administração, a executiva comanda uma equipe de diretores e profissionais focados no crescimento, na inovação e expansão estratégica da companhia, que atualmente é maior administradora independente de consórcio do Brasil em créditos ativos.

“É uma grande honra estar entre as profissionais indicadas a Empresária do Ano. Este prêmio não é apenas o reconhecimento do meu esforço pessoal, mas do trabalho árduo e do comprometimento de toda a equipe da Ademicon, que sempre busca reforçar o compromisso em criar impacto positivo aos clientes, em todo o setor e na sociedade como um todo”, afirma Tatiana.

O prêmio

A 3ª edição do Prêmio Líderes do Paraná reconhece empresas, empresários e personalidades que se destacaram regionalmente em 2023 e está na etapa da votação popular, que acontece de forma online pelo link até o dia 29 de outubro. Os ganhadores serão conhecidos na Festa do Prêmio Líderes na segunda quinzena de novembro em Curitiba (PR).

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ApexBrasil e Global Corporate Venturing realizam, neste mês, mais uma edição do maior evento de Corporate Venture Capital da América Latina

A 7ª edição do Corporate Venture in Brasil será nos dias 24 e 25 de outubro, em São Paulo. Evento terá recorde de investidores internacionais participantes. Inscrições estão abertas até 20 de outubro 

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), e o Global Corporate Venturing (GCV), realizarão, nos dias 24 e 25 de outubro, no Holiday Inn Anhembi Parque Hotel, em São Paulo, a 7ª edição do maior evento de Corporate Venture Capital (CVC) da América Latina, o Corporate Venture in Brasil (CV in Brasil). A inciativa visa o desenvolvimento da indústria e do ecossistema de venture capital brasileiro por meio da expansão de fundos de CVC no país, promovendo encontros, workshops, reuniões de negócio, mesas redondas, painéis, networking, e trocas de experiências entre corporações brasileiras e estrangeiras trabalhando com inovação aberta e venture capital.  Os ingressos serão vendidos até o dia 20 de outubro, respeitando a lotação máxima do espaço. Inscrições aqui.  

Corporate Venture Capital (CVC) é a modalidade de investimento por meio da qual grandes corporações investem diretamente em startups e empresas inovadoras ou em fundos que realizam a gestão dessas operações. O CVC é visto também como uma ferramenta para acelerar a atualização de grandes empresas antecipando mudanças tecnológicas. Trata-se, principalmente, de uma prática para viabilizar objetivos estratégicos das empresas relacionados à inovação em novos negócios, produtos e serviços, seguindo tendências globais de eficiência operacional, digitalização, padrões de consumo e tecnologias emergentes. 

O Brasil segue na liderança do ecossistema de CVC na América Latina, tornando-se exemplo para os países vizinhos. “Isso tem chamado atenção das grandes corporações e fundos de investimento nacionais e estrangeiros”, afirma o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana. “O Brasil virou referência de país inovador, com soluções tecnológicas escaláveis em diversos segmentos de mercado que despertam interesse internacional, além de fomentar a indústria nacional”, afirma.  

Para o diretor de Gestão Corporativa, Floriano Pesaro, que irá representar a Diretoria Executiva da Agência no evento, “com essa 7ª edição do CV in Brasil, que tem a sustentabilidade, a diversidade e práticas ESG como foco, mais uma vez, a ApexBrasil proporcionará um ambiente favorável aos negócios, e principalmente, aos investimentos que garantam maior competitividade à economia brasileira”.    

Pela primeira vez, considerando os dados da pesquisa World of Corporate Venturing 2023 do GCV, um país latino-americano ingressou no Top 10 do ranqueamento de países com maior quantidade de transações (deals) de CVC. Esse país foi o Brasil, consolidando a posição de destaque na região que já vinha apresentando desde 2011 como maior mercado de venture capital. Ademais, de acordo com o a edição de 2023 do “Global Innovation Index” , publicada no final de setembro, o Brasil agora está posicionado como a economia mais inovadora da América Latina. Segundo a publicação, o país obteve um significativo avanço no cenário global de inovação, subindo cinco posições no ranking e ultrapassando o Chile, tradicional líder regional.  

Segundo o CEO do GCV, James Mawson, o CV in Brasil já atraiu mais de US$ 550 milhões em novos investimentos de CVCs internacionais para startups e fundos brasileiros. Mawson destaca a importância da parceria com a ApexBrasil para a realização desse evento e o potencial do mesmo. “As corporações detêm um grande poder para escalar novos negócios e empresas inovadoras, sejam como clientes, fornecedoras ou investidoras. Sabemos que esta aliança entre ApexBrasil e GCV apoia o desenvolvimento do ecossistema de empreendedorismo no país, que cresce a passos largos ano a ano”.   

Programação do CV in Brasil 2023 

Desde 2015, a ApexBrasil realiza o CV in Brasil em parceria com a GCV, a maior plataforma de negócios, dados e relacionamento de Corporate Venture Capital do mundo. Segundo o analista da Coordenação de Investimentos da ApexBrasil, Jayme Queiroz, o objetivo é fomentar atividades de inovação e capital de risco de grandes corporações internacionais no Brasil, bem como estimular o desenvolvimento de atividades empresariais corporativas, de inovação aberta e de investimentos por parte de empresas brasileiras. “A proposta é que as corporações brasileiras tenham contato com as melhores práticas e que isso aumente sua competitividade e capacidade de inovar adotando o modelo de CVC como um catalisador dessa estratégia”, afirma Jayme.  

O contexto envolvendo esse modelo de negócio, destacando as melhores práticas, cases, oportunidades e desafios, será o assunto tratado durante os dois dias da 7ª edição do Corporate Venture in Brasil e em todas as suas atividades paralelas (Women in Venture, rodada de negócios e quatro workshops). A Conferência contará com a presença de corporações dos Estados Unidos, Japão, Alemanha, Canadá, Guatemala, México, Argentina, Chile e Uruguai, além do Brasil, que participarão da agenda e compartilharão suas experiências no universo de CVC.  

Serão, ao todo, 27 grandes corporações internacionais e dezenas de brasileiras  participantes, número superior a todas as edições anteriores do CV in Brasil. Dentre elas, estão: EMBRAER, Thomson Reuters Ventures, NOVA Saint-Global, Porsche Ventures MACH49, Galicia Ventures, , SoftBank Latin America Fund, CSN Inova Ventures, Vale Ventures, Oxygea Ventures,  EDP Ventures Brasil, Irani Papel e Embalagem S.A,  ArcelorMittal AçoLab Ventures, Sancor Seguros Venture, Kamay Ventures & Overboost, Vivo Ventures & Wayra BrasilValetec Capital e outras corporações.  

Na agenda dos dois dias de evento haverá painéis, debates e apresentações sobre diferentes temas como: perspectivas dos investidores internacionais, contabilidade de ativos aplicada a CVCs, recrutamento e retenção de talentos, integração de novos modelos de negócios com a corporação e seus clientes, implementação da abordagem de CVC, realização de novos investimentos no Brasil e exterior, entre muitos outros assuntos. No segundo dia haverá ainda o momento “Corporate Venture in Brasil Awards 2023”, quando corporações brasileiras atuando com Corporate Venture Capital serão premiadas nas seguintes categorias: Largest Investment; Most active CVC (Number of Deals); Largest Exit; e Largest Fundraising Announcement.  

Confira a programação completa aqui 

Os interessados em participar podem adquirir os ingressos que estão sendo vendidos no link do CV in Brasil.  Seguindo a necessidade de descarbonização global, o GCV plantará uma árvore para cada ingresso vendido. 

Mulheres nos negócios  

Esta será a segunda edição do CV in Brasil com um evento dedicado para mulheres investidoras.  O “2nd Women in Venture” será apenas para convidadas e ocorrerá no dia 23 de outubro, durante as atividades de pré-conferência. Este ano, a ação contará com nomes de peso da indústria de investimentos, sessão de pitch de startups lideradas por mulheres, além de um almoço exclusivo para relacionamento entre as participantes. 

Segundo pesquisa realizada em 2022 pela Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP) e GCV, em parceria com a Elo Group, Fundação Dom Cabral e ApexBrasil, na média, as mulheres compõem até 50% das equipes em 78,8% dos CVCs no país, com fatia representativa (21,2%) sem participação nenhuma nas equipes, o que torna esse tipo de iniciativa ainda mais importante. 

A participação feminina no ecossistema de CVC teve destaque no CV in Brasil 2022. Na ocasião, três painéis foram compostos exclusivamente por mulheres, entre eles o painel Corporate Venture Capital Growth in Latin America que foi composto integralmente por mulheres executivas do Chile e da Argentina, além da participação de mulheres em diversos outros painéis e dinâmicas do evento, incluindo o próprio  Women in Venture. No ano passado, a atividade exclusivamente dedicada para as mulheres reuniu mais de 80 investidoras e este ano são esperadas cerca de 150 participantes.  

A pauta sobre presença feminina no mercado internacional tem sido prioritária para a ApexBrasil desde a assinatura do compromisso de equidade de gênero e do lançamento do programa Mulheres e Negócios Internacionais (MNI), realizados no primeiro semestre. “Em todas as áreas de atuação da Agência, como promoção de exportações, internacionalização de empresas e atração de investimentos, estamos colocando uma “lente” de gênero”, explica a diretora de Negócios da Agência, Ana Paula Repezza. “No Corporate Venture in Brasil não seria diferente. Trata-se do maior evento da América Latina nessa área, portanto uma oportunidade de colocarmos em destaque o que as mulheres estão fazendo e o que podem fazer neste campo”, reforça Repezza.  

Quatro workshops exclusivos 

  • Planejando e Implantando um CVC de Sucesso – Melhores Práticas 
  • 2ND Roundtable: HealthTech – Pharma Corporate Innovators and CVCs Discussion 
  • Mineração do Futuro: Construindo uma Cultura de Inovação e Venture Capital 
  • Workshop: Construindo uma Estratégia de CVC para Investimento de Impacto 

CVC no Brasil e no mundo  

Ainda segundo dados da pesquisa brasileira realizada pela ABVCAP e GCV, em 2022, o mercado de Venture Capital passou por um ajuste, com diminuição no ritmo de investimentos, aumento de ciclo de avaliação de startups e readequação dos valores e das rodadas de investimento. No entanto, o crescimento de mercado de CVC não foi abalado, pelo contrário, demonstrou aumento de interesse, com 13 empresas listadas lançando seus fundos e anunciando R$ 3,04 bilhões de reais em capital comprometido para o mercado. 

Como mostram os números, a modalidade está em franco crescimento no país e no mundo. Segundo levantamento realizado pela ApexBrasil, entre 2016 e 2021, houve um salto de 800% no número de corporações investindo dessa forma no Brasil, passando de 13 para 104, com novos entrantes a cada ano. No mundo todo, de acordo com dados do GCV World of Corporate Venturing, em 2011, eram 356 fundos de CVC ativos e, em 2022, esse número havia saltado para 2.604, totalizando 7.019 Corporações investindo no mundo. 

Outra evidência do avanço do CVC no país foi o recorde de participantes na última edição do CV in Brasil, realizado em outubro de 2022. O evento reuniu 25 investidores estrangeiros, 11 startups brasileiras e 17 estrangeiras, promoveu mais de 300 reuniões de negócios e acolheu um público de 600 pessoas interessadas no assunto. Ao longo das edições anteriores, foram mais de 90 corporações internacionais presentes, mais de 600 reuniões de negócios facilitadas e aproximadamente U$ 550 milhões em novos investimentos gerados. Cada edição contou com dezenas de palestrantes e uma seleção especial de empresas e fundos de capital de risco brasileiros em fase de captação de recursos.  

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Empresas e indústrias precisam entender seu papel nas mudanças climáticas

Para William Padilha, engenheiro civil e Diretor Técnico da WEHRLE do Brasil, mudanças não são reversíveis, mas empresas podem reduzir efeitos

Inverno mais quente em 60 anos no Brasil, registros de ciclones e tornados no Sul e a 5ª maior seca da história no Amazonas. Eventos meteorológicos extremos que acontecem diante das mudanças climáticas, que representam transformações significativas nos padrões de clima e temperatura do planeta ao longo do tempo. Como principal causa delas, a atividade humana.

Para William Padilha, engenheiro civil e Diretor Técnico da WEHRLE do Brasil, associada da AHK Paraná, não há como reverter de maneira imediata tais mudanças, mas ainda há possibilidade de um compromisso mundial para que sejam diminuídos esses efeitos, e permanece um desafio para os pesquisadores.

“Em alguns pontos, as mudanças que estamos vendo são piores do que se previa, pois não considera todas as interações com outros eventos climáticos, como o El Niño. Não há uma maneira simples de reverter isso em um primeiro momento, mas ainda há possibilidade de um compromisso mundial para que sejam minorados esses efeitos,” afirma.

Neste cenário, as indústrias têm papel fundamental no controle das mudanças climáticas, não só com o compromisso de gestão mais eficiente de recursos e processos, mas também com a responsabilidade de mitigar os efeitos de suas operações à sociedade, pautadas por uma governança forte, alinhada com os valores do negócio. E sim, há um risco direto para a indústria.

Um exemplo concreto que podemos dar é o Water Risk Index, que é a mensuração feita para entender quais são os riscos ligados à água associados à operação de um negócio/empresa ou investimentos. Essa gestão envolve não apenas a falta do recurso, mas também sua disponibilidade em excesso.

“O que as mudanças climáticas trazem é mais adversidade climática e mais riscos. Eu acredito que, com o tempo, a gente vai se acostumando a esses novos riscos, mas mapeá-los em uma empresa é muito importante, porque, sabendo que eles existem, a gente até começa a entender melhor os impactos do aquecimento global na nossa operação,” explica William.

O engenheiro ressalta a importância das empresas adotarem uma política de gestão ambiental, social, e de governança (ESG) que seja coerente com a responsabilidade que a empresa entende como sua diante da sociedade. Cada empresa tem um papel passivo, que é melhorar realmente suas operações, torná-las mais eficientes, emitir menos carbono, manejar os recursos hídricos, os resíduos de produção, entre outros.

“Estas políticas são parte do ESG , que é como a sustentabilidade é aplicada ao meio corporativo, e são variadas: cada empresa atua de modo específico, de acordo com as particularidades de cada setor. De qualquer maneira, elas saem do mesmo ponto em comum, que é o entendimento sobre suas responsabilidades sobre seus produtos e serviços, e, dentro dessa compreensão, tentam fazer um projeto que tenha impacto positivo nas mudanças climáticas. Isso é feito por meio de metodologia coerente com a organização”, conta o Diretor Técnico da WEHRLE.

A atenção às mudanças climáticas  tem sido cada vez mais exigida das empresas. Na avaliação de William Padilha, a empresa pode usar a base dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis, da ONU, ou pode trabalhar de uma maneira mais corporativa, através do Global Report Initiative, que é o GRI. O mercado demanda ações alinhadas à mitigação das mudanças climáticas, e a maneira mais direta de fazer isso é o comprometimento ESG.

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Gartner estima que 55% das empresas estão em fase de testes ou de produção com Inteligência Artificial Generativa

O Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, anuncia os resultados de pesquisa feita com mais de 1.400 líderes executivos, dos quais 45% relatam que estão em fases de teste da Inteligência Artificial Generativa, e outros 10% já implementaram a tecnologia em seus processos de produção. Isso representa um aumento significativo em relação a um levantamento do Gartner realizado em março e abril de 2023, no qual apenas 15% dos entrevistados estavam testando a Inteligência Artificial Generativa e 4% indicaram o uso efetivo em suas empresas. 

“As companhias não estão apenas falando sobre Inteligência Artificial Generativa – elas estão investindo tempo, dinheiro e recursos para avançar nessa área e obter resultados de negócios”, afirma Frances Karamouzis, Analista e Vice-Presidente do Gartner. De fato, 55% das empresas relatam aumento nos investimentos em Inteligência Artificial Generativa desde que essa tecnologia ganhou destaque no domínio público há dez meses. “A Inteligência Artificial Generativa agora está na pauta de CEOs e conselhos de administração, enquanto buscam aproveitar o potencial transformador dessa tecnologia”, diz o analista. 

A pesquisa foi realizada de forma online com participantes de um webinar do Gartner sobre custos e riscos empresariais da Inteligência Artificial Generativa, computando 1.419 respostas em setembro de 2023. Portanto, os resultados desta pesquisa não representam conclusões globais ou do mercado como um todo. 

Executivos Acreditam que os Investimentos em Inteligência Artificial Generativa Superam os Riscos – O Gartner anuncia que cerca de 78% dos entrevistados acreditam que os benefícios da Inteligência Artificial Generativa superam os riscos. Isso é mais alto do que os 68% que relataram esse sentimento na pesquisa anterior. “Os executivos estão adotando uma posição mais ousada em relação à Inteligência Artificial Generativa, à medida que veem como essa tecnologia pode impulsionar a inovação, a otimização e a disrupção. “Líderes de negócios e de TI entendem que a abordagem de ‘esperar para ver’ é mais arriscada do que investir”, diz Karamouzis.  

Investimentos em Inteligência Artificial Generativa se Ampliam por Múltiplas Funções Empresariais: A pesquisa do Gartner constatou que 45% das empresas estão ampliando os investimentos em Inteligência Artificial Generativa por várias funções empresariais, sendo que 22% estão escalando para mais de três funções diferentes. O desenvolvimento de software é a função com a maior taxa de adoção ou investimento na tecnologia, seguido de perto pelas áreas de marketing e de atendimento a clientes. 

Investimento em Inteligência Artificial Generativa por área 

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Fonte: Gartner (outubro 2023) 

As iniciativas de crescimento foram citadas como o foco empresarial principal dos investimentos em Inteligência Artificial Generativa por 30% dos entrevistados, seguidas pela otimização de custos (26%) e experiência/retenção de clientes (24%). 

“Muitas companhias iniciaram sua jornada com a Inteligência Artificial com ênfase excessiva na otimização de custos e eficiência”, diz Karamouzis. “Empresas inteligentes foram além disso para concentrar suas iniciativas na eficácia, valor mensurável e agilidade nos produtos e serviços. Isso garante visibilidade, confiança e sinergia entre as partes interessadas, e, mais importante, alinhamento com os resultados de negócios.” 

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NHS completa 35 anos de inovação e tradição no mercado de nobreaks e energias renováveis

A NHS teve sua origem em uma situação inesperada, quando a Autoescola Silva teve problemas para agendar aulas devido à falta de energia. O caso foi visto como uma oportunidade, então, em 1986, surgia a ideia de desenvolver nobreaks de qualidade e com custo mais acessível.

Inicialmente, a produção dos nobreaks era feita em uma pequena sala onde eram fabricadas poucas unidades. Porém, a ambição era maior. Em 1988, a NHS foi oficialmente fundada pelo engenheiro elétrico Naldir Cardoso e outros dois sócios. Um deles faleceu em 1991 e o outro vendeu sua parte em 1993. Cardoso já possuía uma vasta experiência na área de telecomunicações e eletrônica.

Os primeiros anos foram marcados por desafios, como a procura por clientes e a ampliação da linha de produtos e fornecedores.

Naquela época, o mercado de nobreaks era relativamente novo no Brasil, o que demandava um esforço adicional para se consolidar. Além disso, o acesso a capital era escasso e, por isso, o lucro era reinvestido no crescimento da empresa. O diferencial da NHS estava no atendimento ao cliente, que era feito de forma experiente e personalizada.

A qualidade dos nobreaks chamou a atenção de outros mercados, como o Paraguai, onde a rede elétrica era frágil e a demanda por esses equipamentos era alta. Assim, a NHS expandiu suas vendas, alcançando Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

As primeiras expansões da empresa foram impulsionadas por indicações de clientes satisfeitos com a qualidade dos produtos. Iniciando com uma pequena sala de 30m² e apenas quatro funcionários, a NHS cresceu continuamente. A necessidade de espaço se tornou evidente, levando a empresa a se mudar para uma sala de 100m², onde permaneceu por 2 anos.

Com o crescimento do negócio, a NHS mudou novamente, agora para um espaço de 200m², localizado em um sobrado. Em pouco tempo, foi necessário ocupar o segundo andar do empreendimento, com mais 200m². Com cerca de 30 colaboradores, a empresa continuou a expandir suas operações até 2000. Essa década foi crucial para a indústria da informática no Brasil e, consequentemente, para a NHS, que se beneficiou desse avanço.

A partir de 1995, a empresa começou a realizar suas próprias importações diretas, o que permitiu um acesso mais fácil aos componentes eletrônicos. Anteriormente, todas as transações eram feitas à vista, devido à falta de crédito no mercado internacional. Porém, com a abertura gradual do Brasil para o comércio global, obteve-se acesso a componentes atualizados com tecnologia de padrão mundial.

Um fato marcante é que muitas das pessoas que iniciaram suas carreiras na NHS permanecem na empresa até hoje, tendo contribuído significativamente para sua construção. Um exemplo é Clairton Joacir Cardoso, que entrou na empresa em 1989 aos 17 anos de idade e, hoje, é sócio e CEO.

Durante os primeiros 10 anos, a NHS enfrentou dificuldades devido à falta de capital, o que limitava algumas possibilidades de investimento. No entanto, a empresa sempre manteve uma postura ética e correta, honrando suas dívidas mesmo em momentos desafiadores, como o Plano Collor, quando o dinheiro em circulação foi confiscado. Essas atitudes, aliadas à busca constante por qualidade e compromisso com o cliente, permitiram o crescimento da NHS.

Atualmente, a empresa conta com 270 colaboradores, uma área construída de 9 mil m² e cerca de 5.000 clientes ativos. “Nosso foco está em atender os clientes com excelência, entregando produtos de qualidade e cuidando dos nossos colaboradores”, conta Cardoso.

Para o futuro, a NHS tem como objetivo caminhar junto com o mercado e investir em energia renovável. A empresa desenvolveu uma nova linha de inversores, com função de nobreak, e tem no Quad uma de suas principais apostas. No entanto, enfrenta o desafio de quebrar o paradigma de que a energia solar é autônoma, conscientizando as pessoas sobre a importância de um sistema de energia confiável e com armazenamento de energia solar.

A NHS sempre se mantém atualizada em relação às tendências do mercado interno e externo, buscando desenvolver seus negócios com base nas mudanças e cenários futuros. Além disso, a empresa mantém um compromisso com a sustentabilidade e permanece fiel aos seus princípios desde o início.

Em 2017, a NHS deu mais um passo ao ingressar no segmento de energia solar, ampliando ainda mais o seu campo de atuação. Com sua história de sucesso e compromisso com a qualidade, a NHS continua a se destacar como uma referência no mercado de nobreaks e energias renováveis.

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Endividamento reduz mais uma vez no Paraná segundo CNC e Fecomércio PR

Segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), 94,2% das famílias paranaenses possuíam algum tipo de dívida no mês de setembro, índice inferior aos 94,6% de agosto.

A média nacional manteve-se estável, com 77,4%, porém com avanço da inadimplência, que chegou a 13% no mês de setembro.

Por mais um mês consecutivo, o endividamento baixou no Paraná, mantendo o estado em segundo lugar no ranking brasileiro de consumidores endividados. A primeira posição ficou com o Rio Grande do Sul, onde 96,3% da população encontra-se endividada.

Essa redução foi puxada pelas famílias que recebem mais de dez salários mínimos, entre as quais o indicador passou de 95,8% em agosto para 94,6% em setembro. Entre as famílias de menor renda o endividamento também caiu, ainda que de forma mais amena, passando de 94,3% para 94,1%.

A parcela de endividados com contas em atraso mantém-se estável desde julho, com 18,1%.

Por outro lado, o número de famílias que não terão condições de quitar seus débitos vem subindo desde julho e corresponde a 6,6%, com maior incidência entre aquelas que ganham até dez salários mínimos, em que 7,1% reconhecem que não conseguirão pagar o que devem. Já entre as famílias com renda acima de dez salários mínimos essa situação ocorre em 4,2% dos lares.

Tipo de dívida

O cartão de crédito é a principal fonte de endividamento ao concentrar 84,5% das dívidas dos paranaenses em setembro, mas a parcela de consumidores que estiver com dificuldades financeiras poderá ser beneficiada pelo programa Desenrola Brasil, sancionado pelo Governo Federal no início de outubro.

O programa, voltado à renegociação de dívidas pessoais, limita os juros cobrados no crédito rotativo do cartão. A taxa média cobrada por esse tipo de crédito chegou a 445,7% em agosto. O texto aprovado estabelece um limite de 100% para o crédito rotativo caso o setor não apresente uma sugestão que reduza a taxa. A ideia é que seja elaborada uma proposta de regulamentação sobre o assunto em 90 dias.

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Huawei e Prefeitura de Londrina: parceria vai levar para município inteligência artificial (IA), nuvem e soluções inovadoras

A Huawei, multinacional líder em infraestrutura para Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) e dispositivos inteligentes, formalizou esta semana uma nova parceria com a Prefeitura de Londrina para levar soluções tecnológicas como nuvem, 5G e inteligência artificial ao município e beneficiar a educação, a capacitação e o ecossistema de inovação da região. O evento ocorreu na Prefeitura de Londrina.

“Queremos abrir novas turmas para os estudantes se formarem em Cloud, 5G e inteligência artificial (IA). O plano é oferecer a plataforma de Cloud da Huawei em Londrina para que as empresas sintam como é atuar em um sistema de IA embarcada, que é a tendência no mundo”, explicou Bruno Zitnick, diretor de Relações Públicas e Governamentais da Huawei Brasil. O executivo enfatizou que o objetivo da empresa, que completou 25 anos de atuação no país em 2023, é ir além do treinamento em tecnologia e ajudar jovens a ingressarem no mercado de trabalho.

O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, parabenizou a empresa pelo aniversário e reforçou que a formalização de mais uma etapa da parceria vai promover o crescimento da cidade, que tem em seu histórico a inovação. “Implantar a tecnologia da Huawei vai elevar ainda mais a qualidade do nosso trabalho – no atendimento para população, comprovando mais uma vez o posicionamento de Londrina como uma cidade inovadora, de atração de empreendedores e na formação de mão de obra em TI”, disse.
 

O presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina – CODEL, Alex Canziani, explicou que a instituição busca firmar parcerias com instituições e empresas para gerar mais oportunidades de capacitação, emprego e fortalecimento do ecossistema tecnológico. “A vinda do Bruno Zitnick foi muito importante para ele conhecer e ver de perto o nosso ecossistema de inovação. E a gente espera que a cidade possa interagir mais com a Huawei. Isso com certeza vai significar mais oportunidades, mais parcerias e o fortalecimento da inovação em Londrina”, comentou.
 

Em seu discurso, Bruno Zitnick lembrou que o Instituto Federal do Paraná (IFPR), uma das instituições que a Huawei possui parceria, ficou em terceiro lugar no mundial do ICT Competition – programa global organizado pela Huawei para fomentar o desenvolvimento de talentos na área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Agora a expectativa é que a instituição consiga alcançar o primeiro lugar e que se torne uma academia associada da empresa. “Atualmente a Huawei possui 10 academias que a representam no mundo, quatro estão no Brasil. O que queremos é que o IFPR seja uma delas”, finalizou.
 

O evento também teve a presença de Cristianne Cordeiro, Assessora de Relações Institucionais e Inovação Fundação Araucária, além de integrantes do governo, do legislativo municipal e de instituições de educação e do ecossistema de tecnologia e inovação de Londrina.
 

Histórico de inovação na cidade

A Huawei firmou o primeiro acordo de cooperação técnica com o Estado do Paraná em 2020, por meio do IFPR, para investir no ambiente de inovação com cursos do projeto Huawei ICT Academy. Mais de 900 alunos foram treinados e mais de 80 receberam certificações internacionais em tecnologias da Huawei em cursos como 5G, inteligência artificial (IA) e computação em nuvem. Além do desenvolvimento de novos talentos, houve também benefícios com o fornecimento de equipamentos e na infraestrutura.
 

As três carretas itinerantes da Huawei, ICT Roadshow, 5G Truck e Roadshow Huawei ABGD Solar também vão fazer paradas em Londrina, entre dezembro e janeiro. Os caminhões têm visitação gratuita e visam conscientizar a população sobre a importância das novas tecnologias para o desenvolvimento do país e como elas podem impactar positivamente em suas vidas.

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Setor de Tecnologia da Informação defende tratamento igualitário na Reforma Tributária

Representantes do setor de TI promovem café da manhã com parlamentares, no Senado Federal, em Brasília

Abranet e demais associações representativas promovem café da manhã com parlamentares para discutir a inserção do setor na alíquota reduzida no texto final da Reforma Tributária


Uma coalizão de associações representativas do setor de tecnologia da informação realizou nesta terça-feira (10), no Senado Federal, em Brasília, um café da manhã com parlamentares para ampliar o debate sobre o tratamento adequado da atividade na Reforma Tributária. Os líderes das associações defendem a inserção do setor de serviços digitais, de Internet, de inovação, de tecnologia da informação e de informática e congêneres na alíquota reduzida em 60% da alíquota padrão (art. 9, § 1º) prevista no texto.

O encontro foi organizado pela Associação Brasileira de Internet (Abranet), Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro), Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), Federação Nacional das Empresas de Informática (Fenainfo), Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) e o Sindicato de Empresas de Internet do Estado de São Paulo (Seinesp). Além dos representantes dos setores, marcaram presença no evento os senadores Izalci Lucas e Eduardo Gomes, o deputado federal, Ricardo Ayres, e assessores de parlamentares do Congresso Nacional.


O senador Izalci Lucas ouviu os pleitos do segmento e garantiu empenho para a incorporação da emenda no texto final da Reforma Tributária, que tem como relator o senador Eduardo Braga. “Esperamos aprovar a emenda apresentada pelo setor. Essa área de serviços tem impacto significativo. É importante colocar a inovação e a tecnologia em um patamar de incentivo para gerar mais emprego. Esse foco na empregabilidade será preponderante”, disse.


A Abranet (Associação Brasileira de Internet), que representa organizações prestadoras de serviços na cadeia de valor da Internet, fintechs, empresas de meios de pagamento e provedores de internet, entende a necessidade de aprovação da Reforma Tributária e tem participado das discussões em defesa das empresas do segmento e dos interesses dos cidadãos brasileiros que consomem produtos e serviços ligados ao setor de internet e tecnologia da informação. Segundo a associação, o texto atual da reforma da carga tributária vai gerar gargalos e entraves que podem ser repassados aos consumidores.


O vice-presidente da Abranet, Jesaias Arruda, lembra que, atualmente, grande parte da população não tem condições básicas e nem condições de custear o uso da conectividade com a internet, por exemplo. “O texto atual da reforma prevê um aumento de 20% no valor que esses consumidores pagam. Precisamos atuar juntos para, pelo menos, manter os números atuais para que as mudanças propostas na reforma tributária não recaiam sobre os consumidores, o elo mais fraco da cadeia”, explica

O diretor da Abranet, Eduardo Parajo, destaca que a aprovação das emendas que enquadram o setor na alíquota diferenciada é fundamental para garantir a competitividade do mercado, a geração de empregos e a redução de custos. “A empresas do segmento não poderão absorver esse alto custo tributário proposto no texto atual. É fundamental a inclusão do setor de internet e tecnologia na alíquota diferenciada para a manutenção da empregabilidade da atividade e para que mercado possa oferecer preços justos aos consumidores”, completa.


O senador Eduardo Gomes ressaltou o compromisso de atuar em prol das associações e empresas de Tecnologia da Informação na questão da Reforma Tributária e outras pautas, entre elas a Inteligência Artificial, no qual Gomes é relator do projeto de lei que tramita na Casa. “Temos compromisso de ajudar esse setor que gera empregos e precisa de regulação e apoio”, garante.

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