Varejo paranaense tem leve melhora em maio, mas acumula perdas de 3,42%

A Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) mostra que o varejo paranaense teve queda de -3,42% nas vendas no acumulado de janeiro a maio. Na comparação de maio com abril, houve pequena melhora, com alta de 3,17%. No entanto, em relação ao mesmo mês de 2014, verifica-se redução de -8,17%.

A pesquisa também revela que os empresários têm diminuído a formação de estoques. No acumulado do ano, as compras foram -3,52% inferiores às do mesmo período do ano passado e, são ainda menores (-11,69%) ante maio de 2014.

Com a queda nas vendas, o nível de emprego já começou a cair. No período de janeiro a maio, o comércio paranaense teve cortes de -1,88% no quadro funcional e na comparação com maio do ano passado, houve diminuição de -3,67%.

De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, a crise política e econômica tem afetado a percepção tanto dos empresários quanto dos consumidores. “De um lado, temos o declínio na intenção de compras das famílias, que retêm o consumo por causa da inflação e pelo receio de eventuais demissões. Por outro lado, os empresários veem o movimento de suas lojas cair e por isso acabam freando investimentos e reduzindo estoques”, analisa. Segundo o dirigente, endividamento das famílias e a inadimplência completam o cenário pouco favorável para o comércio.

Os piores indicadores no período são observados pelas concessionárias de veículos (-24,29%), autopeças (-14,03%), calçados (-11,43%) e vestuário e tecidos (-6,21%). Por outro lado, vêm mantendo crescimento as livrarias e papelarias (11,56%), supermercados (8,04%), combustíveis (5,84%), farmácias (5,79%) e lojas departamentos (4,81%). Na variação interanual, os números de maio deste ano são piores do que no mesmo mês de 2014. Tiveram crescimento apenas as livrarias e papelarias (10,06%), supermercados (9,27%) e combustíveis (4,42%).

Dados regionais
Os dados regionais são negativos em todas as regiões pesquisadas no acumulado do ano. A maior redução no faturamento foi apresentada por Ponta Grossa (-8,06%), seguida pelo Sudoeste (-5,81%), Londrina (-3,68%), Curitiba e Região Metropolitana (-3,28%), Oeste (-3,23%) e Maringá (-2,76%).

Frente ao mesmo mês de 2014, maio apresentou retração considerável em todas as regiões, sobretudo para Ponta Grossa (-12,83%), Sudoeste (-12,33%), Londrina (-10,8%), Oeste (-9,36%), Curitiba e Região Metropolitana (-7,11%) e Maringá (-4,65%).

Acesse os dados completos:

· Paraná

· Curitiba e Região Metropolitana

· Maringá

· Londrina

· Oeste

· Ponta Grossa

· Sudoeste

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Intenção de consumo é a mais baixa dos últimos cinco anos no Paraná

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), foi a menor dos últimos cinco anos no Paraná. Em abril, o indicador teve a quinta queda consecutiva, e ficou em 109,7 pontos. A retração no consumo dos paranaenses iniciou em dezembro de 2014, mas só chegou a patamar tão baixo nos meses de julho e agosto de 2010, primeiro ano da pesquisa.

A queda mais acentuada ocorreu entre as famílias com renda mensal até dez salários mínimos, entre as quais o indicador ficou em 108,4 pontos neste mês. Em abril de 2014, o indicador era de 139,9 pontos, o que representa um recuo de 22,3% em um ano. Já entre as famílias com rendimento superior, que vinham colocando o pé no freio desde julho do ano passado, a ICF marcou 115,9 pontos em abril, uma redução de 19,4% ao longo de 12 meses.

Dos sete quesitos pesquisados, três estão na zona negativa, abaixo dos 100 pontos: Perspectiva profissional (96,6 pontos), Nível de consumo atual (87,2) e Perspectiva de consumo para os próximos meses (59,3). Este último foi o que apresentou as maiores quedas, tanto no comparativo mensal, de 21,2%, quanto no anual, de 56,2%.

Emprego

O nível de segurança no emprego também caiu na comparação com o mês anterior, passando de 47,1% dos entrevistados em março para 43,3% em abril. Em abril de 2014 esse índice era de 56%.

Situação de Renda

A situação da renda é considerada melhor em relação ao mesmo período do ano passado para 74,3% dos consumidores. Para as famílias com rendimentos mensais de até dez salários mínimos o percentual é de 73,8% e, nas classes mais altas, de 76,5%.

Acesso a crédito

As restrições ao crédito já são percebidas pelas famílias. Para 30,9% dos paranaenses está mais difícil conseguir um empréstimo, percepção parecida com março (30,7%). Há um ano essa limitação era sentida por 19% dos consumidores.

Momento para consumo de bens duráveis

Para 53,2% das famílias, este ainda é um bom momento para a aquisição de bens duráveis, como eletrodomésticos, TV, som, etc. Em março esse percentual era 62,4% e em abril do ano passado era 76,3%.

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29% dos lojistas do Paraná pretendem contratar temporários no fim do ano

Sondagem realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) mostra que 29% das empresas do varejo do Paraná pretendem contratar funcionários temporários para o Natal, a melhor época para o comércio. Entre os entrevistados, 11% ainda não sabem se vão ampliar o quadro funcional temporariamente e 60% não intencionam contratar mão de obra adicional no fim do ano. Dentre os que irão contratar, 26% demonstram interesse em efetivar o colaborador temporário.

De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, a sondagem revelou uma expectativa otimista dos empresários em relação ao fim do ano, apesar de todas as dificuldades da atual conjuntura econômica do país. “No Paraná, a expectativa é que, para o Natal, haja expansão na oferta de postos de trabalho no comércio, porém, em menor nível do que nos últimos três anos”, avalia.

Outro ponto positivo sinalizado na pesquisa é a extensão da contratação para os meses subsequentes. “Muitas empresas utilizam os temporários também no mês de janeiro e fevereiro, período em que ocorrem não só as trocas ou substituições de produtos, mas também as liquidações de início de ano para liberar os estoques ou produtos não vendidos no Natal”, explica Piana. Segundo o dirigente, o comércio de rua tem realizado as liquidações preferencialmente em janeiro, enquanto os shoppings têm optado por um calendário diferente de promoções.

As vagas temporárias também podem representar uma opção de trabalho para idosos e aposentados e são uma oportunidade para pessoas que desejam ingressar na área do comércio. No entanto, Piana chama atenção para a necessidade de qualificação. “O treinamento é ofertado por muitas empresas, que procuram repassar ao colaborador temporário diversos aspectos da cultura da empresa ou valores importantes a serem praticados quando em atividade. Mas os conhecimentos técnicos ou experiência anterior são exigidos, muitas vezes, durante a seleção dos candidatos. Muitas empresas podem dar preferência aos trabalhadores que possuem curso de capacitação em vendas, gestão de estoques, atendimento e caixa”, reitera Piana.
Além da demanda por profissionais no comércio varejista, supermercados, shoppings e redes comerciais, nesta época do ano também aumentam as contratações em serviços de alimentação, hotéis, e atividades típicas de verão, como em academias de ginástica, empresas de turismo, escolas de natação e em colônias de férias.

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Sondagem da Fecomércio PR aponta que 82% dos consumidores paranaenses vão presentear no Dia das Crianças

Pesquisa de intenção de compras no Paraná, realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), revela que 82% dos paranaenses vão presentear no Dia das Crianças. O restante, 18%, por falta de dinheiro ou de crianças próximas, optaram por não comprar presentes no dia 12 de outubro. No ano passado, a intenção de comprar presentes nessa mesma data era de 65%.

A intenção de presentear no Dia das Crianças é maior nas regiões Oeste e Sudoeste, com 85%. Em Curitiba, Ponta Grossa e litoral 82% dos entrevistados afirmaram que vão comprar presentes para crianças, enquanto na região Norte, que abrange as cidades de Londrina e Maringá, 64% vão comemorar a data com uma lembrança.

A sondagem aponta que 47% dos entrevistados estão dispostos a gastar entre R$51 a R$150 no presente. Já 31% pretendem gastar R$50 reais ou menos, 12% vão desembolsar entre R$151 e R$200 e 10% relataram que o presente poderá custar mais de R$200.

Os brinquedos são a preferência para 57% dos paranaenses. Na sequência estão sapatos e roupas (21%) e eletrônicos como tablets, celulares e videogames (12%). Há também quem dará o valor do presente em dinheiro (6%), para que a criança possa comprar o que preferir. Os indecisos ou que não optaram por outras alternativas correspondem a 4%.

Em comparação à sondagem realizada no ano passado, verifica-se uma possível redução na compra de brinquedos, que eram a opção de 75% dos entrevistados em 2013. No entanto, os itens de vestuário tiveram aumento, passando de 11% em 2013 para 21%, enquanto os eletrônicos tiveram pouca variação, sendo citados por 10% dos paranaenses em 2013.

Um dos itens da pesquisa realizada pela Fecomércio PR foi sobre a forma de pagamento. O pagamento à vista é a opção da maioria dos consumidores (40%), que aparentemente não quer se endividar. Outros 26% intencionam pagar as compras no cartão de crédito parcelado, 14% disseram que utilizarão o cartão de crédito para o vencimento e apenas 1% vai utilizar o carnê.

De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, o Dia das Crianças é a quarta data mais importante do calendário do varejo. “Além dos pais, é comum que avós, tios e padrinhos também presentearem a criança, o que justifica o alto índice de consumidores que intencionam presentear neste dia”, avalia.

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Setor de TI alinha ações com Fecomércio PR

Fonte: Cenetic

Representantes da Cenetic, da Assespro-PR, do APL de Software de Curitiba e do Curitiba Offshore Center participaram de um encontro com Dieter Lengning, diretor de Planejamento e Gestão da Fecomércio-PR na sede da entidade. O presidente do conselho da Cenetic Oscar Monteiro apresentou a Central de Negócios de Tecnologia da Informação de Curitiba e falou sobre o trabalho das entidades ligadas `as empresas de TI do Paraná. A Federação do Comércio demonstra interesse em identificar as necessidades das empresas de tecnologia para buscar soluções que atendam o setor e vai trabalhar no sentido de aproximar o segmento de TI dos sindicatos filiados `a Fecomércio PR. Também deve utilizar meios de comunicação próprios, como a Revista Fecomércio, para divulgar produtos e serviços de TI que podem melhorar a gestão de empresas do comércio, de serviços e de turismo. Dieter Lengning destacou a importância da automação comercial e da utilização de ferramentas de tecnologia para alavancar o crescimento das empresas paranaenses.

Maurício Sebastiany (Cenetic), Izoulet Cortes (Curitiba Offshore Center), Oscar Monteiro (Cenetic), Dieter Lengning (Fecomércio PR) e Fernando Mazon (APL de Software de Curitiba)
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