Como abrir, formalmente, sua empresa pela internet

Abrir a própria empresa é o sonho de muitos brasileiros, mas tornar-se um empreendedor requer algumas especificidades. Não dá para, simplesmente, começar a vender mercadorias ou prestar determinado serviço, sem formalizar seu negócio.

Dentre diversos passos necessários para isso, é preciso ter uma ferramenta tão útil quanto indispensável: o Certificado Digital ICP-Brasil, nas suas versões e-CPF e e-CNPJ. É relativamente comum as pessoas associarem esta tecnologia apenas ao envio de informações à Receita Federal do Brasil (RFB), mas por meio dela é possível muito mais. Veja como o Certificado Digital é fundamental para iniciar e operar o seu negócio:

1) Abertura de empresas

Para que o negócio seja, realmente, formalizado como empresa, é necessário realizar um registro na Junta Comercial do estado, o qual já pode ser feito digitalmente em várias localidades do país (PI, SP, RS, MS, MG, PR, BA, CE, PB, GO e MT), por quem tem Certificado Digital. O principal benefício é a comodidade e a agilidade da tramitação dos processos realizados no meio eletrônico e a possibilidade de fazer a solicitação 24 horas por dia e sete dias por semana.

“Para abrir uma empresa pode ser usado qualquer tipo de Certificado e-CPF, seja armazenado no token – uma espécie de pen drive-, computador, cartão inteligente ou nuvem, conhecido como remoteID”, explica Leonardo Gonçalves, diretor comercial da Certisign. Segundo o executivo, o Certificado é o que garante a autenticidade das informações e, por isso, ele é exigido pelas Juntas nos processos on-line.

2) Envio de informações à Receita Federal

Abriu o seu negócio? Pronto. Agora você tem um CNPJ e precisará de um outro tipo de Certificado para operar a sua empresa, o e-CNPJ. É por meio dele que serão enviadas as entregas fiscais relativas a sua companhia.

3) Emissão de Notas Fiscais Eletrônicas

Com o mesmo Certificado e-CNPJ, que você enviará as entregas fiscais, é possível emitir a Nota Fiscal Eletrônica –NF-e e a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e de forma automatizada para você ter o controle do seu caixa e se manter em dia com o Fisco.

4) Assinar documentos digitalmente

Com o e-CPF e o e-CNPJ em mãos você pode agilizar sua rotina pessoal e profissional com poucos cliques. Isso porque com ambos os Certificados você pode assinar documentos pela internet, sem papel e sem caneta. “Por exemplo, você pode firmar parcerias com empresas ou contratar fornecedores de outros estados sem se preocupar com a logística para a formalização do contrato. Toda tramitação é feita de forma eletrônica com validade jurídica – assegurada pela legislação-, por meio do uso do Certificado Digital e um portal de assinaturas”.

Funciona assim: com o Certificado Digital e-CNPJ, você pode assinar contratos concernentes à empresa propriamente dita, enquanto que o e-CPF permite a formalização de documentos relacionados ao seu dia a dia de pessoa física.

Investimento

Na Certisign é possível adquirir ambos os Certificados pelo preço de um, a partir de R$ 195, em até 10 vezes sem juros. A campanha é sazonal e de tempo limitado.

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Paraná está entre os estados com a gasolina mais barata do país

Com preços médios de R$ 4,185 e R$ 4,259, respectivamente, Santa Catarina e São Paulo têm o litro da gasolina comum mais barato do país, conforme levantamento da ValeCard, empresa especializada em meios de pagamentos, benefícios e gestão de frotas.

Obtidos por meio do registro das transações realizadas em junho em cerca de 20 mil postos credenciados, os dados mostram que Acre e Rio de Janeiro são os estados com o combustível mais caro – R$ 5,115 e R$ 5,015, respectivamente.

ESTADOPREÇO (R$)
Acre5,115
Rio de Janeiro5,015
Minas Gerais4,87
Pará4,868
Rondônia4,772
Sergipe4,763
Tocantins4,755
Alagoas4,729
Mato Grosso4,706
Piauí4,677
Espírito Santo4,676
Bahia4,674
Mato Grosso do Sul4,674
Maranhão4,661
Rio Grande do Norte4,648
Goiás4,644
Amazonas4,628
Ceará4,619
Paraíba4,597
Pernambuco4,585
Amapá4,577
Rio Grande do Sul4,563
Roraima4,521
Paraná4,409
Distrito Federal4,393
São Paulo4,259
Santa Catarina4,185

Fonte: ValeCard

Entre as regiões do país, a Norte é a que tem a gasolina mais cara (R$ 4,748, em média), e o Sul, a mais barata (R$ 4,385).

REGIÃOPREÇO MÉDIO (R$)
Norte4,748
Sudeste4,705
Nordeste4,661
Centro-Oeste4,604
Sul4,385

FFonte: ValeCard

Segundo estado com a gasolina comum mais barata no país, São Paulo tem o combustível com o menor valor no Sudeste (R$ 4,259). Já o Rio de Janeiro tem o maior valor médio da região e um dos maiores do país (R$ 5,015).

SUDESTEJUNHOMAIOJANEIRO
Espírito Santo4,6764,7614,77
Minas Gerais4,874,9724,788
Rio de Janeiro5,0155,0964,914
São Paulo4,2594,3514,409
Preço médio4,7054,7954,72025

Fonte: ValeCard

No Sul, a gasolina comum mais cara é encontrada no Rio Grande do Sul (R$ 4,563, em média). Santa Catarina é o Estado da região – e do país – com o combustível mais barato (R$ 4,185).

 

SULJUNHOMAIOJANEIRO
Paraná4,4094,5054,415
Rio Grande do Sul4,5634,7764,609
Santa Catarina4,1854,3094,262
Preço médio4,3856674,534,428667

Fonte: ValeCard

No Centro-Oeste, o Distrito Federal tem a gasolina com o preço médio mais baixo (R$ 4,393). Já Mato Grosso tem a gasolina mais cara (R$ 4,706).

CENTRO-OESTEJUNHOMAIOJANEIRO
Distrito Federal4,3934,5634,373
Goiás4,6444,7324,566
Mato Grosso4,7064,7764,657
Mato Grosso do Sul4,6744,784,569
Preço médio4,604254,712754,54125

Fonte: ValeCard

No Nordeste, Pernambuco apresenta o preço médio mais baixo (R$ 4,585). Já Sergipe tem o valor mais alto (R$ 4,763).

NORDESTEJUNHOMAIOJANEIRO
Alagoas4,7294,8484,712
Bahia4,6744,7244,606
Ceará4,6194,7854,623
Maranhão4,6614,7234,465
Paraíba4,5974,5484,532
Pernambuco4,5854,6324,527
Piauí4,6774,9124,621
Rio Grande do Norte4,6484,8174,63
Sergipe4,7634,8574,775
Preço médio4,6614444,7606674,610111

Fonte: ValeCard

No Norte, o Acre tem o preço mais alto não só da região, como também do Brasil (R$ 5,115). O valor médio mais baixo foi verificado em Roraima (R$ 4,521).

NORTEJUNHOMAIOJANEIRO
Acre5,1155,1235,127
Amazonas4,6284,3384,56
Amapá4,5774,6784,57
Pará4,8684,9064,798
Rondônia4,7724,8344,648
Roraima4,5214,6884,405
Tocantins4,7554,7734,797
Preço médio4,7484,7628574,700714

Fonte: ValeCard

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GetTI Services amplia capacidade computacional de seu data center em parceria com Westcon e Lenovo

A GetTI Services, empresa do grupo GetCard, adquiriu da Westcon equipamentos Lenovo capazes de ampliar recursos de seu data center, além de possibilitar a maior capacidade de automatização de sua rede ao propiciar a integração com diferentes ferramentas de gerenciamento e de automação de funções.

Com um parque de mais de 200 servidores físicos e cerca de 700 servidores virtuais quase que exclusivamente Lenovo, a GetTI Services optou por soluções de storage também da Lenovo ao buscar melhor desempenho das funções de armazenamento de dados e backup, aumentando a velocidade de gravação e de acesso aos dados em 900%. Os switches NE2572 da Lenovo que adquiriu, ainda, da Westcon, oferecem conectividade de 100 gigabits, e irão tornar mais ágeis as aplicações em nuvem, cada vez mais presentes entre os sistemas dos cerca de mil clientes que utilizam o data center da GetTI Services.

O Grupo GetCard, com sede em Maringá, no Paraná, tem sua origem no segmento de meios de pagamento, transacionando hoje R$ 12 bilhões ao ano. Expandiu seus negócios para oferecer aos clientes, por meio da GetTI Services, serviços de conectividade e soluções completas de hardware e software, on premise ou em seu data center, enquanto a Sonic Host oferece serviços de hospedagem. Funcionando ininterruptamente, 24×7, a GetTI Services suporta hoje as operações críticas de redes de clientes dos mais diversos setores, sejam instituições públicas, varejistas (de farmácias a postos de gasolina, entre outros segmentos) operadoras de telecomunicações e mídia ou estejam no ramo dos transportes, como empresas aéreas ou graneleiras.

Parceria GetCard – Westcon – Lenovo

Os novos equipamentos Lenovo foram, mais uma vez adquiridos à Westcon, um dos principais distribuidores da marca tanto globalmente como no Brasil. Frank Aguilieri, diretor de tecnologia do Grupo GetCard, aponta uma série de vantagens nessa parceria tríplice, destacando fatores como as soluções financeiras e apoio a projetos propiciados pela Westcon. E a qualidade dos produtos Lenovo, que para Frank oferecem a maior disponibilidade do mercado, assim como o suporte prestado localmente pelo fabricante em Maringá, superior a de seus concorrentes.

O data center onde serão instalados os novos equipamentos serve tanto aos negócios da GetCard quanto aos clientes das demais empresas do grupo. Foi criado em 2010, e hoje utiliza primordialmente equipamentos Lenovo. A marca conquistou a confiança do grupo GetCard, que planeja continuar com a Lenovo nas ampliações do data center.

“Nossa parceria com a Westcon e com a Lenovo nos permite oferecer um alto padrão de serviços a nossos clientes contando com uma equipe profissional enxuta. Isso resulta em um custo/benefício muito favorável, com preços atrativos para o nosso cliente. Temos todo o interesse em fortalecer nossas relações com a Westcon e com a Lenovo, com benefícios para os três parceiros”, diz Frank Aguilieri.

Marcelo Murad, diretor de produtos e engenharia da Westcon Brasil, vê a GetCard como um parceiro estratégico para a Westcon na região sul, e menciona os eventos conjuntos realizados pelas duas empresas para o mercado da região como uma expressão dessa aliança na busca de soluções sob medida para empresas locais, atendendo a seus interesses independentemente do segmento de negócios a que se dediquem.

“Vemos de maneira muita positiva a forma como tanto a GetTI como a Westcon valorizam atributos que, para a Lenovo, são grandes diferenciais. Nossa tecnologia endereça pontos importantes, em relação direta com um desempenho superior dos negócios. Confiabilidade e facilidade de gestão do ambiente, além de outros tantos predicados, têm nos ajudado a ampliar nossa presença no mercado brasileiro. E a escolha da GetTI é um excelente exemplo disso”, diz Rodrigo Guercio, Country Manager da Lenovo no Brasil.

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CINQ Technologies participa de Encontro sobre a Nova Economia

Aconteceu no Distrito Spark CWB o encontro mensal de inovação organizado pela Rumo, cujo tema foi a Nova Economia. O meetup contou com speakers da CINQ, EBANX, SEBRAE, Startse, Bosch, dentre outros. Estivemos representados no painel de Transformação Digital por meio do nosso CGO, Carlos Alberto Jayme.

A abertura do evento foi feita pelo CTO da Rumo, Rubio Potzmann, o qual falou sobre o foco das organizações nas pessoas e da importância destas em fazer as coisas acontecerem. Atualmente, as contratações prezam muito pelo alinhamento cultural entre as partes, de forma que os colaboradores tenham um propósito afim com a companhia e acreditem na empresa ou startup. Ele também comentou que o paradigma da mais valia está sendo quebrado, pois hoje em dia os profissionais que ajudam a construir grandes coisas nas empresas enriquecem junto com as mesmas.

O primeiro painel foi sobre a temática Glocal, ou seja, sobre a necessidade de se pensar globalmente e agir localmente. Dentre os tópicos discutidos, falou-se sobre a China, uma vez que é um ecossistema de inovação que vem ganhando cada vez mais relevância. Verifica-se características fortes nacionalistas neste país, por privilegiarem bastante os próprios produtos e serviços. Por exemplo, a fila da Xiaomi é maior do que a da Apple no lançamento de produtos.

Também se falou sobre a importância da boa execução nas organizações, já que o que conta é a prática e as relações duradouras com os clientes. Outro tópico abordado foi o design da informação, ou seja, o quão importante é a imersão no universo cultural e do produto/serviço com o qual se trabalha, principalmente no contexto em que há pessoas de vários países atuando em conjunto.

O segundo painel tratou da temática Transformação Digital. O debate abordou o fato de que a transformação é dolorosa, mas que a mudança impõe um novo mundo que se abre. A forma de pensar e de se posicionar perante os problemas de uma forma diferente é a chave para transformar os negócios digitalmente. Quando há mudanças disruptivas de modelos de negócio, há confusão, como greves que aconteceram no lançamento de aplicativos como uber, 99 e inconformismo dos taxistas.

Tem-se responsabilidade compartilhada neste movimento de digital transformation, sendo que é importante criar canais de confiança e ambiente propício para a inovação acontecer. Por fim, falou-se sobre a importância intrínseca das pessoas no sentido de construir relações de parceria e que a era atual não é das máquinas e sim do ser humano como protagonista do futuro.

De acordo com Frederico Westphalen, que participou como ouvinte do encontro: “É muito enriquecedor participar de eventos como este, pois absorvemos outras visões do mercado global, além de coletar dicas valiosas devido à dinâmica do meetup. O ecossistema curitibano foi comparado a outros mundiais, e concluí que estamos ganhando destaque rapidamente, tanto em âmbito nacional quanto global. A união e a troca de experiências, de modo horizontal, fará de fato a sociedade mais eficiente com soluções de valor.”

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Plataforma de telemedicina chega ao Paraná

A partir desta semana, a Teldoctor, startup de telemedicina, inicia operações no estado do Paraná. Atualmente, a plataforma possui capacidade para realizar até 150 mil triagens médicas à distância por mês, com foco no chamado “primeiro atendimento”, que pode ser uma simples renovação de prescrição médica ou até mesmo um pedido de encaminhamento ao especialista.

A startup pretende intensificar novas parcerias com profissionais de diversas áreas da saúde na região. Segundo informações da empresa, na plataforma, os pacientes podem buscar atendimento médico para especialidades como Cardiologia, Fisioterapia, Psicologia, entre outros.

“O objetivo da Telemedicina é promover o acesso à saúde no país, tanto para quem quer agilizar a ida ao médico, quanto para moradores de regiões mais afastadas, onde não há corpo clínico suficiente para receber pacientes”, explica médico Dr. Luís Henrique Pereira, fundador e Diretor Técnico da Teldoctor.

O empreendimento utiliza um modelo de plataforma tecnológica, no ar há oito anos no Brasil, e que já atendeu mais de 375 mil pacientes nas áreas de cardiologia, medicina preventiva e saúde sexual. Recentemente, a plataforma foi aprimorada com uma Inteligência Artificial vinda dos EUA, o que permite a ampliação do corpo clínico e o atendimento a diversas especialidades médicas.

Para alçar este patamar, em 2018, a Teldoctor firmou parceria com a empresa americana M.A.I.A.S. Partners, responsável por investimentos em plataformas de tecnologia de diferentes países.

Marcelo Callegari, investidor da M.A.I.A.S. e CEO da Teldoctor, acredita que o setor tem muito a crescer e colaborar com o país. “A Telemedicina proporciona dinamismo ao atendimento médico, resolve os problemas de filas em hospitais, clínicas e principalmente no SUS, ou seja, além de um mercado em expansão é, também, um apoio indireto ao sistema público de saúde”, conclui Callegari.

Setor da Saúde

Segundo dados da Agência Nacional de Saúde (ANS), os planos de saúde perderam mais de 212 mil clientes somente nos primeiros quatro meses de 2019. Ao todo, estima-se que cerca de 138 milhões de brasileiros estejam carentes de planos de saúde e assistência médica no país.

Outros estudos, como a Demografia Médica no Brasil, elaborado pela Universidade de São Paulo (USP) com apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM), apontam que nas localidades com até 20 mil moradores, ou seja, cerca de 68,3% das cidades brasileiras, há menos de 0,40 médico por mil habitantes.

“A disseminação de dispositivos móveis e o acesso à internet permitem que muitas pessoas sejam atendidas em suas próprias casas e evitem o tratamento tardio de doenças que podem ser mais perigosas. Esse primeiro atendimento pode fazer toda a diferença em um diagnóstico mais rápido, além de favorecer o acesso das pessoas a um serviço de saúde”, conta Dr. Luís Henrique.

O profissional afirma que muitos pacientes deixam de ir ao médico devido à distância ou até mesmo à correria do dia a dia nas grandes cidades. Outro problema relatado pelo médico é o fato de existirem casos em que o paciente precisa apenas de uma prescrição ou uma renovação de receita, mas perde horas em filas de atendimento para obter o laudo. “Nestes casos, pacientes que realmente necessitam do atendimento presencial acabam sendo prejudicados, em decorrência do contingente atendido pelo médico”, sinaliza.

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Buysoft e UniCesumar firmam parceria em prol da Educação

Com mais de 20 anos de carreira, o empresário Clemilson Correia teve, ao longo de sua vida profissional, um longo histórico na área educação. Já no início de sua carreira, atuou como professor e monitor em cursos de informática e sempre se interessou por várias áreas do conhecimento.

O convênio com a instituição de ensino foi motivado pela proximidade de Clemilson com o meio acadêmico e pelos próprios valores do CEO, que acredita fortemente no desenvolvimento por meio da Educação.

A UniCesumar é um dos maiores centros universitários do país e, a partir de agora, possibilitará aos estudantes de Psicologia a prática profissional supervisionada na Buysoft, que é uma das maiores empresas de licenciamento de software e soluções em TI do Brasil.

Por meio da parceria, estudantes do quinto ano terão a oportunidade de estagiar na Buysoft de duas a três vezes por semana, para vivenciar a área de negócios na prática e conhecer o dia a dia corporativo. O foco acadêmico é a disciplina de Psicologia Organizacional. Os estudantes ficarão sob supervisão de Cristiane Fraga, consultora de Recursos Humanos da empresa.

De acordo com Elessandra Bassoli, Professora do Curso de Psicologia e Pós-Graduação na Unicesumar, o acadêmico pode optar por três das áreas de estágio: clínica, organizacional, jurídica, hospitalar, escolar e saúde mental. “Os alunos devem começar o estágio na Buysoft depois das férias e estamos confiantes que eles conseguirão desenvolver muitas práticas da área da psicologia em uma empresa do porte e da importância da Buysoft, que tem investido muito na área de gestão de pessoas”, explica.

Para Clemilson Correia, “acreditamos ser nosso dever devolver à sociedade o crescimento que nos tem sido confiado, além de apoiar continuamente a comunidade acadêmica. Por meio do convênio, tenho certeza que estaremos aqui para ensinar, mas também para aprender muito. Tenho convicção de que a educação é transformadora e, aliada ao nosso foco em gestão de pessoas, a parceria com a UniCesumar será benéfica para todas as partes. Aos estudantes, por terem a oportunidade apreender no dia a dia com uma empresa em franco crescimento, e para nós, cuja aproximação com os universitários, trará muitas ideias e práticas que poderemos aplicar no dia a dia”, explica.

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Gartner revela 10 principais prioridades para novos projetos de segurança

Pesquisas recentes do Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, têm mostrado que o crescimento acelerado das organizações, com a adoção de novas plataformas de vendas on-line, aplicações em Nuvem e descentralização das infraestruturas de TI, tem colocado os líderes de segurança e gestão de riscos diante de novas necessidades de segurança cibernética. Nesse contexto, os Chief Information and Security Officers (CISOs) estão diante de uma realidade cada vez mais complexa, que precisa adequar a gestão das ameaças e a demanda contínua de evolução dos negócios.

“Líderes de segurança e gestão de risco são constantemente bombardeados com a manutenção de ações de segurança já existentes e com a apresentação de novas demandas e projetos”, diz Brian Reed, Analista Sênior do Gartner. “Como prioridade para novos projetos de segurança, concentre-se nas iniciativas que possam gerar alto grau de impacto nos negócios e que tenham a capacidade de reduzir uma grande quantidade de riscos”.

Para apoiar essa jornada, o Gartner identificou as 10 principais prioridades para novos projetos de segurança para organizações que já adotaram todas as medidas básicas de segurança.

Projeto 1: Gerenciamento de Acesso Privilegiado (PAM – Privileged Access Management, em inglês) – Contas privilegiadas (ou contas administrativas com alto poder de controle) são alvos atraentes para os invasores. Um projeto de Gerenciamento de Acesso Privilegiado destacará os controles necessários a serem aplicados para proteger essas contas, que devem ser priorizadas por meio de uma abordagem baseada em risco. Os projetos de PAM devem abranger contas de sistemas humanos e não-humanos e apoiar uma combinação de ambientes locais, em ambientes baseados em Nuvem e híbridos, bem como APIs para automação.

Projeto 2: Gerenciamento de Vulnerabilidades inspirado na análise de riscos (CARTA –Continuous Adaptive Risk and Trust Management, em inglês)  As equipes de segurança não podem lidar com a enorme quantidade de vulnerabilidades e não podem corrigir tudo. Portanto, as lideranças devem se concentrar em uma abordagem de “segurança adaptativa e contínua”(CARTA), adaptável, em todos lugares, o tempo todo. Isso exige que os Chief Information and Secutity Officers (CISOs) estabeleçam o valor de negócios dos ativos de TI, conforme acordado entre os participantes do negócio, e os riscos associados a eles para enfatizar a importância de se concentrar nesses ativos. Além disso, as organizações devem entender a topologia de rede e quaisquer alterações na infraestrutura de TI.

Projeto 3: Detecção e resposta – Opções perfeitas de proteção não existem, mas os CISOs devem considerar projetos de detecção e resposta. Faça algumas perguntas: Como os dados são coletados e armazenados para suportar os recursos de detecção e resposta? A tecnologia tem uma ampla variedade de recursos de detecção e resposta, ou capacidade de utilizar indicadores de comprometimento? Se a organização já tiver uma plataforma de proteção de Endpoints, considere essa plataforma como uma opção para fornecer detecção e resposta. Para uma abordagem de serviços de segurança gerenciados, pense em um projeto que forneça informações a um provedor gerenciado. Certifique-se de testar completamente qualquer fornecedor que alega ter Inteligência Artificial (IA) ou capacidade de Aprendizado de Máquina.

Projeto 4: Determinar um Agente de Segurança de Acesso à Nuvem (CASB – Cloud Access Security Broker, em inglês) – Os Agentes de Segurança de Acesso à Nuvem fornecem um ponto de controle para a visibilidade e o gerenciamento para organizações que adotaram vários aplicativos de Software como Serviço (SaaS). O Gartner indica que as companhias devem justificar esse tipo de projeto começando com a descoberta de aplicações em Nuvem para monitorar a infraestrutura de TI. É preciso avaliar se a organização tem controle e visibilidade de dados confidenciais usados ​​e compartilhados pelos aplicativos SaaS. Outro ponto é determinar qual é o nível de visibilidade e controle necessário para cada serviço baseado em Nuvem. Participe de contratos de curto prazo com foco na descoberta e proteção de dados confidenciais.

Projeto 5: Gerenciamento de postura de segurança na nuvem (CSPM – Cloud Security Posture Management, em inglês) – Embora os serviços Cloud ofereçam altos níveis de automação e autoatendimento para os usuários, quase todos os ataques em Nuvem são resultados de erros de configuração, erros de gerenciamento e erros dos clientes. É importante considerar, portanto, os processos e ferramentas de Gerenciamento de Postura de Segurança para mitigar os riscos das aplicações alocadas nos ambientes em Nuvem. Se a empresa usar apenas uma plataforma de infraestrutura como serviço, é necessário verificar se esse provedor possui opções de CSPMs. Caso contrário, verifique se o provedor suporta as várias aplicações em Nuvem que a empresa está usando. As opções de CSPM baseadas em Cloud poderão fazer alterações automatizadas com base em descobertas de avaliação, mas se a empresa já estiver usando um CASB, os líderes de mercado já terão opções CSPM bem desenvolvidas.

Projeto 6: Comprometimento com os e-mails comerciais – Um projeto de comprometimento com os e-mails comerciais pode ajudar os líderes de segurança e gestão de risco a lidar com ataques dephishing e processos de negócios mal definidos. Esses projetos se concentram em controles técnicos, além de falhas de processos específicos da organização. Opções personalizáveis ​​de Aprendizado de Máquina podem ser integradas aos sistemas de segurança de e-mail atuais, e os líderes de segurança e gestão de risco podem procurar fornecedores de segurança de e-mail específicos que ofereçam controles e integrem o projeto com treinamento de segurança e outras proteções de Endpoint.

Projeto 7: Descoberta de dados obscuros – Antes de empreender a consolidação do data center ou a migração para ambientes em Nuvem, os líderes devem iniciar a descoberta de dados obscuros. Estes são os dados que oferecem baixo valor e risco desconhecido. A redução da área de cobertura de dados desconhecida pela organização não apenas reduz o risco de segurança, mas também reduz a exposição ao risco de sanções impostas pelas regulamentações de proteção de dados. O Gartner aconselha que os líderes avaliem os dados que residem em silos específicos (por exemplo, compartilhamentos de arquivos, bancos de dados, Big Data e repositórios em Nuvem). É indicado, ainda, que as companhias se concentrem em fornecedores com amplo suporte a repositório de dados para todos os sistemas em que dados confidenciais são armazenados.

Projeto 8: Relatório de Incidente de Segurança – Incidentes de segurança exigem planejamento, preparação e resposta adequada. Este projeto pode se concentrar em atualizar os planos existentes ou reformular completamente as respostas a cada acontecimento. As organizações devem avaliar seu nível atual de resposta e em quais pontos o plano de ações poderia ser melhorado. Considere um retentor de resposta a incidentes de um provedor que ofereça a flexibilidade necessária para tratar de tarefas proativas e reativas.

Projeto 9: Implementar melhorias na Segurança de Contêineres  Os desenvolvedores estão usando cada vez mais os contêineres do Linux para impulsionar recursos de negócios digitais por meio do desenvolvimento mais rápido de aplicações. Cada um desses contêineres, no entanto, deve ser examinado em busca de vulnerabilidades e problemas, antes de ser colocado em produção. A segurança dos contêineres deve se integrar às ferramentas comuns de desenvolvimento e ao pipeline de operação e ser usada com APIs abrangentes para suportar uma variedade de ferramentas de segurança. O Gartner avalia que um caminho é começar analisando vulnerabilidades conhecidas e problemas de configuração e, em seguida, estender essa estratégia para a produção e execução. As soluções mais avançadas podem criar uma “lista de materiais” detalhada para cada contêiner e compará-las ao que realmente está sendo usado em tempo de execução para recomendar onde as bibliotecas e o código podem ser removidos.

Projeto 10: Serviços de classificação de segurança (SRS – Security Rating Services, em inglês) – À medida que os ecossistemas digitais aumentam em complexidade, os riscos de segurança também aumentam. Além de segurança interna e riscos, os líderes devem considerar fornecedores, reguladores, clientes, parceiros de negócios e plataformas. Aproveite os serviços de classificação de segurança para fornecer pontuações contínuas e independentes em tempo real e de baixo custo para seu ecossistema digital geral. Isso só deve ser usado como um complemento – não é uma visão completa, mas esses serviços são inovações importantes. Avalie vários fornecedores em relação a seus requisitos e assegure-se de que os serviços de classificação de segurança sejam usados como parte dos critérios de seleção.

Pesquisas completas sobre estes e outros temas serão apresentadas durante a Conferência Gartner Segurança e Gestão de Risco 2019, que acontece nos dias 13 e 14 de agosto, em São Paulo. Considerado um dos principais encontros corporativos da América Latina, o evento reunirá analistas e especialistas do mercado para apresentar o cenário de segurança digital e como os líderes podem avançar em suas estratégias de proteção e gerenciamento de riscos.

Até o dia 12 de julho, o Gartner oferece desconto de R$ 550,00. Interessados em participar do evento devem contatar o Gartner pelo e-mail conferencias.brasil@gartner.com, pelos telefones (11) 5632-3109 e 0800 774 1440, ou pelo sitehttp://www.gartner.com/pt-br/conferences/la/security-risk-management-brazil.

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PTI prepara segunda versão de aplicativo que faz leitura dos instrumentos da usina de Itaipu

As muitas planilhas de papel utilizadas pela equipe de leituristas que faz a coleta dos dados da instrumentação da barragem da Itaipu Binacional aos poucos vêm sendo substituídas. O processo foi modernizado graças a um aplicativo desenvolvido pelo Centro de Estudos Avançados em Segurança de Barragens (Ceasb) e pela área de TI do Parque Tecnológico Itaipu (PTI).

Desde outubro de 2017 o aplicativo Coletores é usado na usina. Uma segunda versão do sistema está sendo desenvolvida pelo Ceasb a partir de sugestões de melhorias feitas pelos integrantes da equipe de leituristas, a fim de deixá-lo mais adequados às necessidades do trabalho diário.

A ampla instrumentação – são mais de 2500 instrumentos – é um dos fatores que atestam a barragem de Itaipu como uma das mais seguras do mundo. Nessa medição, eles coletam dados de variados tipos de grandeza, como temperatura, vazão, pressão e deslocamentos. Esses dados servem para comprovar que o comportamento da estrutura é conforme previsto em projeto.

Todo o processo de leitura dos instrumentos era feito de forma manual – os técnicos vão a campo com planilhas de papel, anotam os dados e, quando voltam para o escritório, lançam os dados no sistema de análise dos dados. Agora, com o uso dos tablets, os leituristas inserem as informações no aplicativo e quando voltam para suas salas apenas sincronizam os dados com o sistema.

De acordo com o analista do Ceasb Rodrigo de Lima Rodrigues, o Coletores traz ainda o valor da última leitura do instrumento e utiliza os dados registrados nos últimos seis meses para verificar se as informações estão condizentes com o período. “Aumenta a eficiência, informatiza o processo de leitura, reduz o trabalho manual dos leituristas e elimina a utilização de papéis em campo”, comenta, sobre os objetivos do uso do aplicativo.

Como muitos instrumentos ficam em áreas onde não há conexão de internet, o aplicativo funciona no modo offline. O coordenador da equipe de coleta de dados da Itaipu, Diego Liska, explica que outro ganho para a hidrelétrica com o uso do sistema é a redução da possibilidade de equívocos. “Eu vou a campo, digito o dado direto no aplicativo e quando chego aqui ele conversa com o meu sistema e insere esses dados para mim. Basta que eu confira. Eu tenho um passo a menor no processo e isso diminui também a possibilidade de erro”.

Assim que o aplicativo do Ceasb ficou pronto, Diego conta que foi feito um processo de testes em que foram sugeridas algumas melhorias, mas foi a partir do uso da equipe de 15 leituristas que foram identificadas mais alterações para que o sistema esteja bem adequado às necessidades do trabalho. Uma entrega parcial da segunda versão deve ser feita ainda neste mês e a finalização está prevista para outubro deste ano.

Em novembro de 2017 o Centro de Estudos Avançados em Segurança de Barragens do PTI entregou à Sanepar um software semelhante ao da Itaipu, para a coleta de dados da instrumentação das barragens da companhia.

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Edital apoia projetos ambientais e de inovação no Paraná

Pesquisadores com trabalhos voltados à conservação da natureza em território paranaense podem receber apoio financeiro para as suas iniciativas a partir do 8º Edital Biodiversidade do Paraná, uma iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza em parceria com a Fundação Araucária. As inscrições estão abertas nos sites das fundações até o dia 31 de agosto. Os projetos selecionados terão, somados, o apoio de cerca de R$ 600 mil.

As iniciativas devem estar contemplar ao menos uma das áreas abaixo:

Unidades de conservação de proteção integral e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs): propostas que contemplem a criação ou a ampliação de unidades de conservação em áreas continentais ou marinhas. Serão priorizados projetos que se tornem referência em gestão, uso público, pesquisa e que tragam benefícios para as comunidades do entorno.

Espécies ameaçadas: iniciativas que promovam a conservação de espécies nativas ameaçadas e que tenham impacto positivo em seu status de ameaça.

Ambientes marinhos: projetos que façam conexões entre diferentes atores-chave envolvidos em áreas marinhas protegidas, proteção de espécies ameaçadas e fortalecimento de instrumentos de proteção da biodiversidade marinha diante de pressões como sobrepesca, turismo predatório e exploração inadequada de recursos naturais.

Inovações e novas tecnologias para a conservação da natureza: serão selecionadas iniciativas que proponham novas formas de monitoramento da biodiversidade e o desenvolvimento de dispositivos que contribuam para a conservação de espécies e ecossistemas.

Segundo o coordenador de Ciência e Conservação da Fundação Grupo Boticário, Robson Capretz, um dos desafios do edital é encontrar projetos que aliem a conservação ao desenvolvimento econômico do estado. “Os principais remanescentes de Floresta com Araucária estão localizados no Paraná. Precisamos identificar esses trechos e preservá-los, assim como vem sendo feito com a Mata Atlântica, na Serra do Mar e no Litoral do estado. O ponto mais desafiador do nosso edital é conciliarmos o desenvolvimento econômico da região e a manutenção do patrimônio natural paranaense, o que é plenamente possível”, destaca.

Dúvidas sobre o edital podem ser encaminhadas por e-mail para edital@fundacaogrupoboticario.org.br.

Projetos já apoiados

Em 8 anos, o edital das fundações Grupo Boticário e Araucária, 52 projetos foram apoiados. Um deles, executado pela Mater Natura e pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), identificou ao menos 15 novas espécies de anfíbios na Mata Atlântica, além de fazer a caracterização detalhada da variabilidade genética dos animais.

Outro projeto, desenvolvido pela SPVS, avaliou o padrão de ocupação territorial de três grandes mamíferos ameaçados de extinção (anta, queixada e onça-pintada), considerados espécies-chave para avaliar e orientar ações estratégias de conservação da biodiversidade no corredor da Serra do Mar no Paraná.

Na mesma área, foi apoiado o projeto do Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento, que executou atividades propostas pelos Planos de Ação Nacional e Estadual para a conservação de espécies ameaçadas, com foco no muriqui-do-sul.

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Empresa de tecnologia no interior do Paraná movimenta o mercado de logística e transporte no Brasil

Localizado na região dos Campos Gerais do Paraná, o município de Imbituva conta com uma população de aproximadamente 32 mil pessoas, segundo estimativa 2018 do IBGE. A cidade vem ganhando destaque nos últimos anos por abrigar empresas dos mais diversos segmentos com alcance nacional. Um exemplo disso é a Bsoft, empresa de softwares criada em 2006 com o objetivo de facilitar a vida de pequenos e médios transportadores e empresários.

De forma independente e praticamente sozinho, Bruno de Antoni, fundador e CEO da Bsoft, iniciou seu negócio, que gradativamente conquistou todo o território nacional. Com unidades em Imbituva e Ponta Grossa, a Bsoft atende milhares de empresas, que utilizam seus softwares e serviços para as mais variadas funções, em sua grande maioria, com foco principal na logística.

A ideia para criar o software surgiu da necessidade de auxiliar o trabalho na gestão de frotas, e no controle de pagamentos e acertos realizados com motoristas. Inicialmente, a ferramenta criada por Bruno de Antoni era usada apenas em benefício próprio, mas vendo o potencial da solução que desenvolveu, a mesma passou a ser comercializado para outras empresas que também precisavam de uma gestão mais organizada.

Posteriormente, o governo tornou obrigatória a emissão do conhecimento de transporte eletrônico (CT-e) e o manifesto eletrônico de documentos fiscais (MDF-e), documentos responsáveis por registrar a prestação do serviço de transporte de cargas, seja no modo rodoviário, aéreo, ferroviário, entre outros. Desde então, o software começou a receber atualizações e modernizações de forma mais constante.

Principalmente após essa mudança no cenário fiscal, muitas empresas da área de transporte, de vários estados brasileiros começaram a procurar o serviço oferecido pela Bsoft. O software ganhou mais complementos e passou a atender grandes clientes nacionais, como Expresso Nacional LTDA, MSC Mediterranean Logística LTDA, Claro Transportes e Logística LTDA, entre outros. Hoje, a Bsoft atende mais de 15 mil empresas em todo o país, consagrando-se como TMS e WMS mais utilizado no Brasil, segundo pesquisa realizada pela Ipsos, em parceria com a TruckPad e Estradão (Grupo Estado)

O principal produto da marca é o software Controle de Transportadoras, destinado a atender o setor comercial, operacional, financeiro e fiscal da área de transporte. Tudo isso com excelente custo-benefício e fácil usabilidade para o usuário. A Bsoft oferece também outras ferramentas como o rastreador Btrac, gerenciador de documentos fiscais, tracking de cargas, aplicativos para interação entre as transportadoras e os seus motoristas, cobrança por meio de boletos com taxa única, entre outros.

“Nosso foco é facilitar a vida do transportador, seja o caminhoneiro autônomo ou o gerente logístico de uma transportadora de grande porte. Queremos mostrar como a tecnologia pode ajudar, e que para isso não é necessário grandes investimentos.”, comenta Bruno.

Com o atendimento feito por chat online ou telefone, a Bsoft oferece um suporte técnico completo, onde é possível auxiliar o cliente a resolver problemas ou dúvidas, via acesso remoto. A empresa conta também com os serviços de consultoria, análise e desenvolvimento de ferramentas, para auxiliar nas soluções dependendo do setor de cada empresa.

Bruno atribui o sucesso da empresa à cultura humanizada que a Bsoft proporciona: “Apesar de estarmos em um meio corporativo, por trás da Bsoft existem pessoas. Seres humanos que têm problemas, preocupações, obrigações, família. Por isso, é necessário primeiramente tratar bem as pessoas, procurar ajudar a lidar com suas adversidades, para que elas se sintam felizes e confiantes. Somente assim elas podem desempenhar com excelência as suas funções, o seu trabalho”.

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5 ações que vão deixar você mais resiliente

Por Tatiana Pimenta, CEO e fundadora da Vittude

Resiliente, na física, é o tipo de material que sofre pressões e consegue voltar ao seu estado original, sem apresentar danos.

A borracha, por exemplo, é extremamente resiliente. Você pode golpeá-la o quanto quiser — ela retorna ao seu aspecto inicial, sem aparentar nenhuma avaria.

A psicologia tomou o termo emprestado da física, utilizando o conceito de resiliência para definir a capacidade do ser humano de suportar os “golpes da vida”, recuperando-se dos momentos de crise, com certa agilidade, sem sucumbir às emoções negativas.

Diferente dos critérios físicos, a psicologia não espera que pessoas, expostas a grandes pressões, tornem ao seu estado original. Afinal, tudo o que vivemos nos afeta e altera nossa percepção.

Nesse contexto, mais resiliente é quem supera o sofrimento, evoluindo a partir dele. Assimila a frustração e descobre, através dela, potenciais inexplorados.

Uma vez que, cotidianamente, estamos sujeitos a adversidades de múltiplas naturezas, a resiliência se assemelha a uma blindagem, uma espécie de “sistema imunológico” que nos protege do impacto das decepções. Sem essa habilidade, a vida pode se tornar insustentável.

Nossa saúde mental evidencia a necessidade de contarmos com tal defesa — de preferência, bastante aguçada.

Pensando nisso, elaboramos uma lista com 5 ações que vão deixar você mais resiliente — ou seja, capaz de se desvencilhar de pensamentos e emoções negativas, depreciativas, que lhe impedem de seguir em frente, de cabeça erguida.

Não podemos evitar que problemas ocorram. Mas podemos aprender com nossas vivências e estar preparados para enfrentá-los.

Como ser resiliente e superar dificuldades

Enquanto lê nossas sugestões, pense nas crises que você enfrenta — ou enfrentou — e considere seu problema à luz dessas ações.

Projete resultados, considere o impacto de cada atitude sobre a forma como você administra abalos em suas expectativas.

Abaixo indicamos 5 atitudes para desenvolver resiliência, redigidas a partir de aconselhamentos de psicólogos e outros profissionais atentos à discussão do assunto.

1. Escolha outro caminho

Nem sempre notamos o quanto estamos “viciados” em certas ações. Repetimos padrões, sem perceber, porque nos acostumamos a eles. A questão é que os resultados não mudam, só porque insistimos (nos erros) com mais obstinação.

Fez de tal forma uma vez e não gostou das consequências? Quantas vezes mais precisará reprisar o padrão, até acordar para a necessidade de mudança?

Indague-se sobre a reincidência de suas respostas e atitudes. No trabalho, no relacionamento, no seu planejamento financeiro.

Ser resiliente não é, simplesmente, suportar o fracasso. Ser resiliente é aprender com o desgosto e encontrar modos de evitá-lo, no futuro. É, de fato, trilhar um novo caminho, buscando uma alternativa que conduza a um destino diferente.

Não se acomode num costume. É tentador repetir o que conhecemos, porque não exige adaptações e crescimento. Mas o custo da teimosia é o eterno retorno da queda.

2. Pare de culpar os outros

O oposto da resiliência é a vitimização. Quando algo dá errado, podemos ter o instinto de nos isentarmos, elegendo culpados pela circunstância desfavorável. Se esta for a reação instantânea, tudo bem, pode ser apenas um reflexo de autopreservação. O problema é fazermos desse reflexo primitivo uma resposta sobre a qual repousamos.

Também não se trata de nos culparmos, assumindo uma responsabilidade maior do que nos cabe. Assumir a culpa — ou encontrar quem errou — é positivo, desde que isso seja factual e sirva para objetivar o próximo passo, impedindo novo engano.

Entenda que atribuir culpas não resolve coisa alguma. Diante dos erros, a pessoa resiliente se esquiva desse artifício — que serve apenas para alimentar a desmotivação e conflitos — e foca sua atenção nas soluções.

Inevitavelmente, imprevistos surgirão. Contudo, eles não serão freados por discussões e desculpas. Imprevistos precisam ser contornados, com pensamento ágil e disposto a “apagar o incêndio”.

Se for plausível, depois que solucionar o problema, localize sua origem. Mas não distraia sua mente com essa meta enquanto a ação urgente for minimizar o dano.

3. Fuja da procrastinação

Procrastinar é viver em estado de adiamento. Como se o depois fosse mais oportuno para uma decisão ou atitude, que já sabemos necessária.

A procrastinação pode inibir progressos em diversas áreas de nossa vida. Na saúde, por exemplo. Quantas vezes protelamos o abandono de um vício, a adoção de uma rotina de sono mais adequada, uma revisão em nossos hábitos alimentares, o fim do sedentarismo?

No trabalho, a procrastinação nos deixa com a constante sensação de atraso, gera acúmulos inadministráveis, prejudica nossa produtividade e dificulta a possibilidade de ascensão profissional.

E nos relacionamentos? Procrastinar a conversa, a mudança ou mesmo o fim de uma relação, não facilitará em nada as coisas. Ao contrário, apenas deixará tudo cada vez mais pesado e distante de uma solução.

Ser resiliente é perceber que a procrastinação não é um refúgio seguro. É um “canto de sereia” que nos conduz ao fundo, nos afogando nos problemas dos quais fugimos.

Ser resiliente é não fechar os olhos para as pendências. É reconhecer as armadilhas que nos atrasam e desviar-se delas. É agir, no presente, na hora da oportunidade, no momento que pede ação — e não inércia!

Só seremos melhores amanhã se, hoje, fizermos por onde.

4. Cuide bem de sua autoestima

É muito complicado ser resiliente quando não nos enxergamos de modo positivo. Resiliência exige autoconfiança, segurança, potência, força de vontade.

Como gozar de todos esses atributos, se nos olhamos de forma depreciativa? É preciso fortalecer o ego, de forma saudável, aprendendo a ouvir — e retrucar! — as “vozes interiores” que nos aprisionam em dúvidas e não valorizam nossos méritos.

Cuidado também com as vozes exteriores — companhias negativas, que lhe puxam para baixo. Gente que reclama demais, que julga que o sucesso dos outros é sorte, que aponta defeitos em tudo, tem o poder de transformar nosso otimismo em ingenuidade — se não soubermos filtrar o que ouvimos.

Para ser próspero em qualquer projeto de vida, sendo resiliente diante dos desafios, faça de si mesmo o projeto prioritário.

Empodere-se, notando cada particularidade sua como um diferencial interessante, instigante, cativante! Reconheça e faça valer sua individualidade. Celebre suas conquistas, sinta orgulho de seus talentos.

Também não deixe de lado sua autoestima exterior! Afinal, existimos através do corpo. Ele é o mediador de nossas experiências. Invista em sua beleza real, elaborando-a como veículo de sua identidade e expressão de suas ideias.

Cuidar de nossa “superfície” só é um exercício frívolo quando está desconectado de nossa “profundidade”. Seja profundo, em sua aparência!

Não se compare, prefira ser inédito e exclusivo. A resiliência habita aqueles com coragem de não ser eco, mas, sim, voz autêntica.

5. Aprenda a ser resiliente com Rocky Balboa

O personagem, interpretado por Sylvester Stallone, se tornou um ícone da resiliência! Se você já assistiu aos filmes da série, sabe que Rocky é um lutador obstinado, com uma trajetória marcada por altos e baixos ininterruptos.

O que o torna um exemplo tão forte, quando falamos de comportamento resiliente, é a forma como ele encara os desafios e as frustrações. Ele apanha, cai, experimenta a derrota. Sofre. Mas abraça as oportunidades de se reerguer, se reinventar, de continuar lutando.

Existe um diálogo, que ele trava com o filho, no sexto filme da série, denominado “Rocky Balboa” (lançado em 2006), que é um perfeito resumo de sua filosofia de vida e, também, do conceito de resiliência. Transcrevemos o trecho, quando ele se dirige ao filho e diz:

“Eu segurava você e dizia para sua mãe ‘esse menino vai ser o melhor menino do mundo, esse menino vai ser melhor do que qualquer um que conhecemos!’ E você cresceu bom, maravilhoso! Foi muito legal ver você crescer, foi um privilégio.

Ninguém vai bater tão duro como a vida

Aí chegou a hora de você ser adulto e conquistar o mundo. E conquistou! Mas em algum ponto desse percurso, você mudou. Você deixou de ser você e agora deixa as pessoas botarem o dedo na sua cara, dizendo que você não é bom. E quando fica difícil, você procura alguma coisa para culpar, como uma sombra.

É… eu vou dizer uma coisa que você já sabe: o mundo não é um grande arco-íris. É um lugar sujo, é um lugar cruel, que não quer saber o quanto você é durão. Vai botar você de joelhos e você vai ficar de joelhos, para sempre, se você deixar.

Você, eu, ninguém, vai bater tão duro como a vida. Mas não se trata de bater duro. Se trata de quanto você aguenta apanhar e seguir em frente. O quanto você é capaz de aguentar e continuar tentando. É assim que se consegue vencer.

Agora, se você sabe o seu valor, então vá atrás do que você merece! Mas tem que ter disposição para apanhar. E nada de apontar dedos, dizer que você não consegue por causa dele ou dela ou de quem seja. Só covardes fazem isso. E você não é covarde. Você é melhor do que isso!”

Rocky poderia ter dito ao filho “seja resiliente”. Tudo o que ele fala, é uma lição desse princípio. Porém, se tivesse sido tão conciso, nos privaria dessa bela sacudida nos ânimos!

As palavras são fortes porque se aplicam, facilmente, a qualquer circunstância que nos atordoe ao ponto de nos subjugar.

Todos os filmes de Rocky Balboa deixam claro que “apanhar” é inevitável. Ser resiliente é o que distingue o lutador, que reúne forças para perseguir a vitória no próximo round, daquele que se acostuma com os nocautes. Qual a sua escolha?

*Tatiana Pimenta é CEO e fundadora da Vittude, plataforma que conecta psicólogos e pacientes. Faz psicoterapia pessoal há quase 7 anos, sendo apaixonada por psicologia e comportamento humano. Idealizadora do Consultório Virtual da Vittude, desenvolvido especialmente para atendimentos de saúde, de forma segura e sigilosa.

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Seis problemas que impedem o Brasil de crescer

Os seis maiores problemas econômicos do Brasil, as causas e as soluções foram temas centrais do almoço-debate da última quinta-feira (13), em Curitiba, com o economista e reitor da Universidade Positivo, José Pio Martins. Promovido pelo LIDE Paraná, o encontro reuniu líderes empresariais paranaenses no Hotel Bourbon. Pio Martins é autor dos livros Educação Financeira ao Alcance de Todos (2004), Seu Futuro (2011) e coautor do livro Pinceladas de Inovação (2018).

Para ele, o primeiro grande problema é o tamanho do produto brasileiro: “o que o Brasil produz é muito pouco”, afirmou, comparando o PIB per capita do nosso país (US$ 9.918) com o dos Estados Unidos (US$ 59.533). Ainda comparando com os americanos, nosso segundo gargalo é, de acordo com Pio Martins, a baixa produtividade. Ele citou uma reportagem da revista The Economist, de abril de 2014, para justificar. A matéria compara o número de horas trabalhadas por pessoa e por ano: 277 bilhões nos EUA contra 150 bilhões no Brasil. E não para por aí: a produtividade do americano por hora de trabalho é de US$ 70 – enquanto a do brasileiro é quase cinco vezes menor, US$ 13,73.

O terceiro fator citado pelo reitor é a pobreza – e então ele voltou para o segundo problema: “não há como eliminar a pobreza com a produtividade medíocre que temos”. Para melhorar a produtividade de um país, o economista apontou quatro fatores: o capital físico (infraestrutura); recursos naturais (que não nos faltam); capital humano (grau de escolaridade média, grau de qualificação profissional e cultura da população); e conhecimento tecnológico (o fator que mais nos afasta dos EUA). Como se não bastasse, o Brasil tem um gigantesco desperdício de força de trabalho – o que o reitor destacou como o quarto grande problema. “São 12,7 milhões de desempregados, 4,8 milhões de subempregados e 5 milhões de desistentes entre a população economicamente ativa empregável brasileira, que hoje está em 104 milhões”, argumentou.

Resumindo, Pio Martins garantiu que, para consertar o Brasil, o nosso PIB tem que crescer mais que o crescimento populacional. Para finalizar, o economista citou os dois últimos problemas que emperram o país: “a taxa de investimento no Brasil é medíocre”, diz ele, acrescentando que o setor público retira 34% da renda nacional e investe apenas 2%. E, por último, os déficits fiscais crônicos e uma imensa dívida pública, que chega a quase 80% do PIB, atualmente. “A estrutura do gasto público é desastrosa, já que não tenho palavra pior para descrevê-la. Todos os partidos que passaram pelo poder – incluindo os militares -, sempre gastaram mais do que arrecadaram. E qualquer gestor sabe que isso é catastrófico”, concluiu.

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