Supermercados investem em transformação digital e precisam garantir maior segurança física e cibernética

O ano de 2020 significou um marco para o varejo, com crescimento de mais de 50% nos volumes de e-commerce, motivado pelo fato dos consumidores, por conta da pandemia do novo coronavírus, preferirem comprar on-line. Esta mudança de hábito contribuiu de forma definitiva para acelerar ainda mais as tendências tecnológicas para o setor. A digitalização maior e a expansão de modelos de negócios, cada vez mais focados no bom relacionamento com os clientes, vem exigindo que os supermercadistas invistam mais em soluções de Internet das Coisas, Inteligência Artificial e Machine Learning, entre outras tecnologias.

As vendas on-line também ganharam força nos negócios dos varejistas, devido a intensificação de uso de serviços de delivery e ‘take away’, quando o cliente faz o pedido on-line e retira na loja. Em 2021, esta tendência tem se consolidado, com novos aplicativos próprios desenvolvidos pelas empresas e pela maior busca por plataformas omnichannel para conectarem-se aos consumidores por todos os canais possíveis (telefone, e-mail, lojas físicas e digitais, WhatsApp e redes sociais etc.). Seguindo a mudanças nos hábitos dos consumidores, novos meios de pagamento surgiram e foram evoluindo. Um exemplo disto é que, os pagamentos por aproximação dos celulares saltaram 622,5% no terceiro trimestre do ano passado e continuam crescendo.

“Esta postura evidencia que os varejistas do setor estão preocupados em deixar que o cliente escolha a melhor forma de comprar, condições de pagamento e parcelamento, tudo o que é necessário para oferecer uma melhor jornada ao cliente”, explica Michel Ricardo, afirma Michel Ricardo, gerente de contas de Varejo da Genetec. Segundo ele, todos estes investimentos em transformação digital dos negócios exigem que os gestores pensem e invistam em tecnologias de segurança, capazes de garantir a segurança dos espaços físicos, e de outro capital valioso – os dados das empresas, colaboradores e clientes com cybersecurity.

O aprimoramento da experiência de consumo

A mudança de hábito do consumidor fez surgir novos modelos de negócios novos, como o e-commerce por assinatura, o varejo D2C (Direct-To-Consumer) e o desenvolvimento de programas de fidelidade premium, onde é preciso pagar uma taxa para participar, que trazem benefícios como diminuição de custos e promoções personalizadas. Estes novos modelos colocaram no radar das empresas tecnologias que propiciem experiências mais interessantes e abrangentes, como Realidade Aumentada, Realidade Virtual e Realidade Mista. Com a chegada da tecnologia 5G, que ampliará a conectividade ainda mais, a tendência é que IoT entre definitivamente nos planos dos supermercadistas para tornar o negócio mais inteligente, assertivo e seguro.

Mas a tendência das lojas conectadas já é uma realidade, que exige do varejo melhor gestão dos centros de distribuição e dos estoques nos diversos pontos de venda. Por esta razão, o monitoramento constante da infraestrutura logística é uma ferramenta eficaz para a redução de perdas, especialmente se vinculado à uma plataforma de segurança completa, unificada e que se integre facilmente aos sistemas legados e à novas soluções que surgem no mercado.

Hoje, os supermercadistas contam com muitos equipamentos em suas lojas, sejam diretamente utilizados nos negócios ou de segurança, que precisam ser monitorados no dia a dia para garantir uma melhor operação, com maior segurança e menores custos. “O ideal é que isto possa ser feito por meio de uma plataforma moderna, que traga todas as informações de monitoramento e vigilância de uma forma prática e facilmente visualizada, de preferência em uma única só tela, o que facilita o trabalho da equipe de segurança e sua integração com as áreas de negócios”, ressalta Ricardo.

De acordo com o executivo da Genetec, a temperatura dos freezers e a coleta de dados sensoriais dos equipamentos, como umidade, temperatura e mais; lâmpadas deixadas acesas; ventilações e aparelhos de ar-condicionado deixados ligados, bem como o acesso às áreas restritas. nas lojas podem ser monitorados à distância e gerar alertas para as equipes responsáveis para que sejam resolvidas quaisquer ocorrências. “O uso racional de energia elétrica e a melhor programação das manutenções dos equipamentos também contribuem para a proteção dos estoques, redução de custos e perdas, tendo reflexos positivos nas operações das empresas como um todo”, explica Ricardo.

Por esta razão, os supermercados estão percebendo que é imprescindível investir em sistemas unificados de segurança inteligente, pois com o uso de câmeras, painéis de intrusão, sensores de movimento, soluções IoT e de IA e sistemas de iluminação integrados, é possível obter uma diminuição de até US﹩ 1 milhão mensais em gastos com energia, por exemplo, pelas grandes cadeias varejistas. “Um monitoramento adequado também deve incluir sensores de portas e janelas para monitorar ambientes de estoque e refrigeração; prateleiras inteligentes, com dados sobre tipo e quantidade de produtos; detectores de lixeira, para medir os níveis de materiais recicláveis e orgânicos são outros fatores que podem ampliar a economia”, ressalta o executivo da Genetec.

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