Lactec e EPRI assinam acordo para atuar na área de energia

Luiz Fernando Vianna, presidente do Lactec

O Lactec – um dos maiores centros de tecnologia e inovação do país – e o Electric Power Research Institute (EPRI) – organização norte-americana de atuação internacional – assinaram uma carta de intenções para cooperação técnica, sinalizando o interesse em desenvolver projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em parceria. As duas instituições reúnem vasto histórico de atuação junto às empresas do setor elétrico para suprir as carências tecnológicas em toda a cadeia de valor – da geração à distribuição de energia.

De acordo com o presidente do Lactec, Luiz Fernando Vianna, essa aproximação com o EPRI reflete a estratégia da empresa de buscar parcerias, que tragam competências técnicas complementares. “O EPRI é um parceiro que, certamente, virá a fortalecer nosso potencial e contribuir para dar mais agilidade na busca pelas melhores soluções tecnológicas para os nossos clientes do setor elétrico e que se revertam em benefícios à sociedade”, declarou o executivo.

O diretor de Operações Tecnológicas do Lactec, Lauro Elias Neto, adiantou que já estão sendo realizadas algumas rodadas de conversa com executivos da EPRI para identificar projetos de interesse comum, aderentes às atuais demandas do mercado de energia. Segundo ele, as possíveis frentes de projetos são nas áreas de energias renováveis, termossolar, eólica offshore, recursos energéticos distribuídos, smart grids e hidrogênio energético, entre outras. “O que estamos buscando com o EPRI é essa sinergia para inovar mais, buscar soluções e modo de fazer diferentes”, acrescentou.

A assinatura da carta de intenções entre Lactec e EPRI, que esteve representado por seu diretor internacional, Tom TerBush, aconteceu durante o U.S. – Brazil Green Grid Summit, evento realizado, nesta terça-feira (26/10), pelo Departamento de Comércio, ligado à Embaixada dos Estados Unidos no Brasil. O encontro on-line, promovido no âmbito da Cooperação Estados Unidos – Brasil, reuniu tomadores de decisão, representantes de altos cargos no governo, de empresas de tecnologia e inovação e do setor financeiro dos dois países para discutir o papel e a importância do setor de energia em atingir as metas do Acordo de Paris para o enfrentamento das mudanças climáticas.

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