Fusões e aquisições sobem 3,57 % no Sul, diz KPMG

A região Sul do Brasil registrou 58 fusões e aquisições no terceiro trimestre de 2023, uma alta de 3,57% na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram registradas 56 transações. Os dados constam na tradicional pesquisa da KPMG sobre o assunto, realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira. Segundo o conteúdo, no terceiro trimestre deste ano, foram realizadas as quantidades a seguir de operações nas seguintes Unidades Federativas: Paraná (10), Rio Grande do Sul (23) e Santa Catarina (25).

“A pesquisa evidenciou que o Sul teve um aumento no total de fusões e aquisições no terceiro trimestre deste ano, sendo a maior parte no estado de Santa Catarina, que representa 43% das transações da região. Os demais estados da região também continuam sendo relevantes nesse aspecto”, afirma João Panceri, sócio de Mercados Regionais da KPMG no Brasil.

Região Sul 3T22 3T23
Paraná1310
Rio Grande do Sul2823
Santa Catarina1525
Total Sul 5658
Total Brasil 370405

Segundo a pesquisa da KPMG, o Brasil registrou 405 fusões e aquisições de empresas no terceiro trimestre de 2023, uma alta de 9,46% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram realizadas 370 operações desse tipo. Em todo o ano de 2023, já são 1.142 operações realizadas. “Os dados evidenciam um terceiro trimestre mais aquecido que o segundo. As fusões e aquisições estão sendo gradualmente retomadas. É uma alta discreta, porém importante, a qual sinaliza que as empresas estão mais ativas nessas operações e, possivelmente, mais otimistas com a economia”, afirma Paulo Guilherme Coimbra, sócio da área de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil.

A comparação de alguns números setoriais em todo o Brasil é a seguinte: Tecnologia da Informação (alta de 132%, de 44 para 102); Empresas de Internet (queda de 14%, de 121 para 104); Serviços para Empresas (queda de 30%, de 33 para 23); Instituições Financeiras (alta de 16%, de 25 para 29); Telecomunicações e Mídia (estáveis em 15). Outros setores que se destacaram foram os seguintes: Companhias Energéticas (queda de 6%, de 17 para 16); Publicidade e Editoras (alta de 150%, de 4 para 10); Produtos de Engenharia (alta de 350%, de 2 para 9).

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